Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/10/2016
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Depois de muitas promessas de luta e de
confronto com a polícia e de ataques aos dirigentes que apelavam à
desmobilização, os taxistas presentes aceitaram partir, até porque os
cerca de 200 polícias presentes começaram a tomar posição de ataque. .
Aqui fica o retrato das últimas três horas de manifestação que meteu
Reagan, Estaline e Guerra Colonial ao barulho. Horas antes, haviam
assistido num ecrã montado para o efeito ao Ilhas Faroé - Portugal e ao
programa Prós e Contras da RTP1.
Carlos Ramos, presidente da Federação de Táxis, avisou: "nós se ficarmos aqui ficamos sujeitos à força da polícia!". "Os dirigentes servem para assumir responsabilidades não é só para ouvir", esclareceu o dirigente que apelava a uma desmobilização: "É preciso sair", insistia. Os manifestantes respondiam com apupos e gritos. "Não saímos! Vergonha! A solução é a luta!".
Florêncio de Almeida, o líder da ANTRAL que partilhava o palanque em cima de uma pick-up, limitava-se a encolher os ombros depois de ter um discurso mais ambíguo. Como presidente da maior associação do sector, garantia que ficava "até ao último táxi". No entanto, Florêncio avisava: "Eles têm alguma razão na questão do contingente. Eles não querem mexer na lei do táxi, querem criar um novo setor para fazer concorrência ao táxi... Não podemos perder os trunfos que temos na mão, não podemos perder a moral... Estamos a prejudicar o público. Eu não vou tomar a posição para a desmobilizar, temos que repensar". Os taxistas reunidos na Rotunda do Relógio não gostaram e protestaram "fica tudo na mesma!". "Vim aqui para quê?", perguntavam. "A maioria vai aprovar a lei e o sr. Presidente da República vai promulgá-la; não tenham dúvidas", tornava Florêncio, como lhe chamam os 'colegas'.
Carlos Ramos retomava a palavra, garantindo que um partido político prometia que levaria a lei que o governo propõe a discussão na Assembleia. O i sabe que o dirigente se referia ao PCP. Mas Ramos também referiu "o próprio Passos Coelho" que no dia da manifestação criticou a posição do governo.
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Do aeroporto à saída da Rotunda do Relógio, o i contou 323 táxis.
Longe do centro da manifestação, preenchiam os acessos do aeroporto sem
qualquer espaço para outros automóveis. No túnel do aeroporto entre as
chegadas e a Rotunda do Relógio, uns dormiam no seu interior, com as
janelas abertas, outros juntavam-se para verem filmes em pequenos
portáteis, uns fumavam, outros até namoravam. Um grupo de quatro
mulheres distribuía fruta pelos carros. Um turista perdido, de mala de
rodinhas atrás, deambulava meio perdido no bairro instalado pela classe.
As bandeirinhas jaziam em baixo, sem vento, iluminadas por alguns
faróis ligados e pela iluminação de rua alaranjada.
Nas chegadas do aeroporto, a polícia vigiava taxistas que procuravam
fura-greves. Alguns turistas encostavam-se às paredes, sem perceber bem o
que se passava, outros dirigiam-se ao metro que ainda ainda estava
aberto. Dois belgas em viagem de negócios não se mostraram chocados
perante a ausência de táxis. "Em Bruxelas também aconteceu. É chato, mas
acontece". Um casal israelita também não se surpreendeu com o sucedido.
"É um processo normal que acontece em todo o lado. Somos a favor da
Uber, mas que faz muito lobbying, faz.". Um português regressado a casa
rematou. "Isto só dá clientes à Uber. Onde é que você acha que posso
apanhar um aqui?".
Um taxista tentou furar o bloqueio do aeroporto, recolhendo passageiros, e um colega prontamente correu atrás do fura-greves, pontapeando o pára-choques traseiro do táxi que decidira trabalhar. A polícia deteve o agressor. E os turistas observavam.
De volta à manifestação, os dirigentes, mais longe dos microfones, iam apelando à saída. "A melhor saída é saber sair. Não se perde força". Um taxista de 78 anos de idade queixava-se às televisões. "Onde que estão os 3 mil do contingente de Lisboa? Há mais gente de fora do que táxis de Lisboa aqui. A indústria está degradada". Ao longe, ouve-se um grito. Outro veterano do setor proclamava: "Por mim morria neste praça! Enfrentei situações destas quanto estive na guerra colonial mas lá tinha uma arma!". O senhor acabou por sentir uma indisposição e uma das três ambulâncias do INEM, sempre em alerta, socorreu-o. A dança de microfones prosseguia. Florêncio de Almeida começava a suar por baixo da maquilhagem que resistia depois do programa de televisão a que fora nessa noite. Outro taxista lembrava um discurso de Ronald Reagan. "O
caminho da paz nem sempre passa pela rendição! Se a polícia carregar em
nós vai provar que estamos a viver uma república soviética como Estaline
sobre a Ucrânia!" Não foi aplaudido.
Os polícias que cercavam a manifestação começavam a ajeitar as luvas e
a estalar os dedos; um deles com uma caçadeira de canos cerrados ao
ombro. O intendente do comando policial reuniu com Florêncio de Almeida e
este voltou com a certeza que os carros na rotunda seriam rebocados e
os nas redondezas seriam bloqueados e os seus proprietários levados a
tribunal. Com a intenção de comunicar isso no palanque, os dirigentes
viram-se confrontados com o não funcionamento do gerador. Ao fim de
longos minutos e várias tentativas, tiveram sucesso. As primeiras cinco
desmobilizações vieram daqui. Motoristas queriam saber se as multas dos
bloqueamentos seriam pagas pelas associações. Foi-lhes assegurado que
não. "Então mas não estavam connosco?", questionavam de volta. Florêncio
respondia. "Eu não me escondo, estive sempre nas manifestações; querem
ficar, ficamos. Não podemos é esticar a corda até ela partir. Temos que
respeitar as pessoas que estão a ser pressionadas", referiu o líder
taxista acerca de uma eventual carga policial. Eram já duas horas e doze
minutos da madrugada. Segundo um dos coordenadores da Federação do
Táxi, "o Ministério da Administração Interna deu ordens para usar força
se for necessário". Carlos Ramos sustentou que "o Presidente da
República ainda tem uma palavra a dizer, a Assembleia e as autarquias
também". Florêncio de Almeida completou, marcando manifestações para a
próxima segunda-feira, "às oito da manhã". Uma no Palácio de Belém e
outras duas, em frente à Câmara Municipal do Porto e à Câmara Municipal
de Faro". E Ramos celebrou. "Boa viagem. Vamos em paz!".
O desfecho não parecia agradar à maioria, especialmente quem tinha feito a viagem desde o norte do país. Os dirigentes batiam palmas, os comandantes da polícia batiam continência e um dos ativistas abraçava um dos agentes. Florêncio de Almeida afirmou ao i que "a polícia foi responsável e o sector portou-se bem".
No fim, os 318 finais dispersaram. Um, lá desde a manhã do dia anterior, já ficara sem bateria e o veículo teve que ser empurrado por colegas. O comando da polícia lisboeta saudou os seus agentes. O "orgulho em comandar homens e mulheres com esta seriedade" foi enaltecido. Florêncio abandonou o local de táxi. Naturalmente.
* A manifestação de quem não foi a lado nenhum, desprestigiante.
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HOJE NO
"i"
A madrugada dos taxistas
323 taxistas resistiram até as 2h25 minutos de
hoje, acabando por abandonar a Rotunda do Relógio quando a polícia
prometeu que iria limpar a Rotunda e bloquear os restantes táxis que se
espalhavam até ao túnel do aeroporto.
A CORTESIA PROFISSIONAL DUM TAXISTA |
Carlos Ramos, presidente da Federação de Táxis, avisou: "nós se ficarmos aqui ficamos sujeitos à força da polícia!". "Os dirigentes servem para assumir responsabilidades não é só para ouvir", esclareceu o dirigente que apelava a uma desmobilização: "É preciso sair", insistia. Os manifestantes respondiam com apupos e gritos. "Não saímos! Vergonha! A solução é a luta!".
Florêncio de Almeida, o líder da ANTRAL que partilhava o palanque em cima de uma pick-up, limitava-se a encolher os ombros depois de ter um discurso mais ambíguo. Como presidente da maior associação do sector, garantia que ficava "até ao último táxi". No entanto, Florêncio avisava: "Eles têm alguma razão na questão do contingente. Eles não querem mexer na lei do táxi, querem criar um novo setor para fazer concorrência ao táxi... Não podemos perder os trunfos que temos na mão, não podemos perder a moral... Estamos a prejudicar o público. Eu não vou tomar a posição para a desmobilizar, temos que repensar". Os taxistas reunidos na Rotunda do Relógio não gostaram e protestaram "fica tudo na mesma!". "Vim aqui para quê?", perguntavam. "A maioria vai aprovar a lei e o sr. Presidente da República vai promulgá-la; não tenham dúvidas", tornava Florêncio, como lhe chamam os 'colegas'.
Carlos Ramos retomava a palavra, garantindo que um partido político prometia que levaria a lei que o governo propõe a discussão na Assembleia. O i sabe que o dirigente se referia ao PCP. Mas Ramos também referiu "o próprio Passos Coelho" que no dia da manifestação criticou a posição do governo.
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MAIS SINAIS DE CORTESIA TAXISTA |
Um taxista tentou furar o bloqueio do aeroporto, recolhendo passageiros, e um colega prontamente correu atrás do fura-greves, pontapeando o pára-choques traseiro do táxi que decidira trabalhar. A polícia deteve o agressor. E os turistas observavam.
De volta à manifestação, os dirigentes, mais longe dos microfones, iam apelando à saída. "A melhor saída é saber sair. Não se perde força". Um taxista de 78 anos de idade queixava-se às televisões. "Onde que estão os 3 mil do contingente de Lisboa? Há mais gente de fora do que táxis de Lisboa aqui. A indústria está degradada". Ao longe, ouve-se um grito. Outro veterano do setor proclamava: "Por mim morria neste praça! Enfrentei situações destas quanto estive na guerra colonial mas lá tinha uma arma!". O senhor acabou por sentir uma indisposição e uma das três ambulâncias do INEM, sempre em alerta, socorreu-o. A dança de microfones prosseguia. Florêncio de Almeida começava a suar por baixo da maquilhagem que resistia depois do programa de televisão a que fora nessa noite.
O desfecho não parecia agradar à maioria, especialmente quem tinha feito a viagem desde o norte do país. Os dirigentes batiam palmas, os comandantes da polícia batiam continência e um dos ativistas abraçava um dos agentes. Florêncio de Almeida afirmou ao i que "a polícia foi responsável e o sector portou-se bem".
No fim, os 318 finais dispersaram. Um, lá desde a manhã do dia anterior, já ficara sem bateria e o veículo teve que ser empurrado por colegas. O comando da polícia lisboeta saudou os seus agentes. O "orgulho em comandar homens e mulheres com esta seriedade" foi enaltecido. Florêncio abandonou o local de táxi. Naturalmente.
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HOJE NO
"A BOLA"
Rui Vinhas, André Silva e Danilo Pereira premiados com o Dragão de Ouro
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O ciclista Rui Vinhas, vencedor da edição de 2016
da Volta a Portugal, conquistou o Dragão de Ouro de Atleta do Ano
relativo à temporada desportiva de 2015/16.
O médio Danilo Pereira vai receber o prémio de futebolista do ano e o atleta revelação do ano foi o avançado André Silva.
A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para 24 de outubro, no Coliseu do Porto.
O médio Danilo Pereira vai receber o prémio de futebolista do ano e o atleta revelação do ano foi o avançado André Silva.
A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para 24 de outubro, no Coliseu do Porto.
Galardoados:
Atleta do Ano: Rui Vinhas (Ciclismo)
Futebolista do Ano: Danilo Pereira
Jovem Atleta do Ano: Sara Filipa Pinto (Boxe)
Treinador do Ano: Luís Castro
Atleta de Alta Competição do Ano: Brad Tinsley (Basquetebol)
Atleta Amador do Ano: Torbjörn Blomdhal (Bilhar)
Atleta Revelação do Ano: André Silva
Dirigente do Ano: Vítor Hugo
Funcionário do Ano: Isabel Aires
Projecto do Ano: W52-FC Porto-Porto Canal
Parceiro: MEO
Casa do FC Porto Nacional: Cantanhede
Casa do FC Porto Internacional: Long Island (Estados Unidos)
Carreira: Celestino Oliveira
Recordação: Luís César
Sócio do Ano: Dr. Renato Barroso
Atleta do Ano: Rui Vinhas (Ciclismo)
Futebolista do Ano: Danilo Pereira
Jovem Atleta do Ano: Sara Filipa Pinto (Boxe)
Treinador do Ano: Luís Castro
Atleta de Alta Competição do Ano: Brad Tinsley (Basquetebol)
Atleta Amador do Ano: Torbjörn Blomdhal (Bilhar)
Atleta Revelação do Ano: André Silva
Dirigente do Ano: Vítor Hugo
Funcionário do Ano: Isabel Aires
Projecto do Ano: W52-FC Porto-Porto Canal
Parceiro: MEO
Casa do FC Porto Nacional: Cantanhede
Casa do FC Porto Internacional: Long Island (Estados Unidos)
Carreira: Celestino Oliveira
Recordação: Luís César
Sócio do Ano: Dr. Renato Barroso
* Premiar é reconhecer valor, parabéns a todos.
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6-O ESTRUPO
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6-O ESTRUPO
DA EUROPA
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
BE diz haver descargas ilegais
de conserveira para o mar
A cabeça de lista do BE por São Miguel às eleições regionais
açorianas, Zuraida Soares, afirmou hoje que a conserveira Cofaco, em
Rabo de Peixe, mantém "descargas ilegais para o mar, aos olhos de
todos", originando "um cheiro nauseabundo".
"É um cheiro nauseabundo [...] 24 horas do dia e em determinados
momentos é supernauseabundo.
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Há anos que esta situação existe e é
conhecida do Governo Regional, das entidades ambientais, da fiscalização
do trabalho e da Câmara Municipal da Ribeira Grande e até hoje nada foi
feito", apontou a também coordenadora do BE/Açores, em declarações aos
jornalistas.
A Lusa contactou a empresa a propósito destas acusações, mas ainda não obteve uma resposta.
Numa ação de campanha à porta da indústria transformadora de conservas de peixe, na vila de Rabo de Peixe, em São Miguel, a candidata lamentou o alegado procedimento da empresa, apesar de estar de "boa saúde financeira" e "receber apoios de dinheiros públicos variadíssimas vezes e em quantidades significativas".
"Não tem o mínimo de respeito pelas pessoas que habitam e mais pelos trabalhadores e trabalhadoras que estão lá dentro e que durante todas as horas de trabalho têm este cheiro à volta. Se fosse um pobre que aqui estivesse, teria que cumprir todas as regras a que está obrigado", apontou Zuraida Soares.
À porta da fábrica, líder do BE/Açores distribuiu panfletos com as propostas do Bloco, enquanto as trabalhadoras prosseguiam em passo acelerado para a pausa de almoço.
Zuraida Soares referiu que as condições de higiene e segurança no trabalho na fábrica "deixam também muito a desejar".
"Desde logo, porque muitos trabalhadores não têm água para se lavar ao final de um dia de trabalho. E o BE pergunta onde é que está a fiscalização, mais uma vez, onde está o PS, onde está o Governo Regional?", referiu a candidata.
Os trabalhadores da Cofaco, acrescentou, "ganham durante cinco, 10, 15 e 20 anos o salário mínimo" e "não há nenhum tipo de retorno desta empresa ao nível social", como uma creche para os filhos das funcionárias. As mulheres estão em maioria entre os trabalhadores.
"Os transportes públicos também são coisa que não existe aqui à volta", acrescentou Zuraida Soares.
* Seria bom que os responsáveis pela qualidade do ambiente do Governo Regional fossem a Rabo de Peixe verificar os desmandos da Cofaco.
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TEM ANOS, A DESCARGA |
A Lusa contactou a empresa a propósito destas acusações, mas ainda não obteve uma resposta.
Numa ação de campanha à porta da indústria transformadora de conservas de peixe, na vila de Rabo de Peixe, em São Miguel, a candidata lamentou o alegado procedimento da empresa, apesar de estar de "boa saúde financeira" e "receber apoios de dinheiros públicos variadíssimas vezes e em quantidades significativas".
"Não tem o mínimo de respeito pelas pessoas que habitam e mais pelos trabalhadores e trabalhadoras que estão lá dentro e que durante todas as horas de trabalho têm este cheiro à volta. Se fosse um pobre que aqui estivesse, teria que cumprir todas as regras a que está obrigado", apontou Zuraida Soares.
À porta da fábrica, líder do BE/Açores distribuiu panfletos com as propostas do Bloco, enquanto as trabalhadoras prosseguiam em passo acelerado para a pausa de almoço.
Zuraida Soares referiu que as condições de higiene e segurança no trabalho na fábrica "deixam também muito a desejar".
"Desde logo, porque muitos trabalhadores não têm água para se lavar ao final de um dia de trabalho. E o BE pergunta onde é que está a fiscalização, mais uma vez, onde está o PS, onde está o Governo Regional?", referiu a candidata.
Os trabalhadores da Cofaco, acrescentou, "ganham durante cinco, 10, 15 e 20 anos o salário mínimo" e "não há nenhum tipo de retorno desta empresa ao nível social", como uma creche para os filhos das funcionárias. As mulheres estão em maioria entre os trabalhadores.
"Os transportes públicos também são coisa que não existe aqui à volta", acrescentou Zuraida Soares.
* Seria bom que os responsáveis pela qualidade do ambiente do Governo Regional fossem a Rabo de Peixe verificar os desmandos da Cofaco.
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PAULO FERREIRA
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Eu, por mim, fiquei esclarecido quando há um ano vi esta reportagem da Visão. A última coisa que gostaria era ser representado por alguém com o tipo de práticas e de discurso que são descritos neste artigo. E num país a sério talvez Florêncio de Almeida nem pudesse ser mais taxista.
IN "OBSERVADOR"
11/10/16
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Com representantes destes
os taxistas não precisam
de inimigos
Os líderes associativos dos taxistas são, claramente, uma parte
dos problemas do sector e nunca farão parte de uma solução digna, de uma
evolução concertada que equilibre todos os interesses em jogo.
Às primeiras horas desta terça-feira assisti, através dos directos
televisivos, à forma como acabou o protesto dos taxistas em Lisboa que
tinha levado ao bloqueio de acessos ao aeroporto da cidade. Já escrevi
várias vezes o que penso deste conflito e do essencial das
reivindicações dos taxistas: não fazem sentido e são tão eficazes como
tentar travar o vento com as mãos. Acresce a isso a violência e a
boçalidade a que muitos recorrem para tentar conseguir o que não
conseguem com a força dos argumentos, que afastam da sua causa mesmo os
que acreditam nela.
Mas ao ver como acabou aquela “jornada de luta” e o desalento de
muitos dos que fizeram centenas de quilómetros, em vão, para se juntar
ao protesto, não pude deixar de partilhar alguma daquela tristeza
pessoal e de sentir-me parcialmente solidário com eles. É que os
taxistas – vamos deixar de lado os arruaceiros, que são ou deviam ser um
caso de polícia – estão a passar por dois abalos ao mesmo tempo: o
primeiro são as mudanças tecnológicas que estão a criar, pela primeira
vez, concorrência ao seu negócio e a desafiar a forma como sempre se
habituaram a operar; e o segundo, talvez mais importante, é a desastrosa
incompetência de quem os representa nas associações do sector, em
especial a de Florêncio de Almeida e a ANTRAL.
Foi penoso ver como nesta madrugada, depois de sair do Prós e Contas
da RTP, os líderes associativos tentaram convencer os colegas que a
ocupação da Rotunda do Relógio tinha que acabar, porque a polícia ia
começar a bloquear ou a rebocar os táxis. E como alinharam ali as
“vitórias” que já tinham conseguido para justificar a desmobilização, as
mesmas que antes serviram para manter e prolongar o protesto.
Foi penoso confirmar que quem os levou para este beco reivindicativo,
prometendo-lhes uma luta sem precedentes até às últimas consequências
não tinha, afinal, pensado numa estratégia de saída digna, ponderada e
honesta em função do que se viesse a passar nas ruas e nas conversa de
gabinete com o Governo.
Foi penoso ver que o mesmo que dias antes incitava à violência
garantindo que “vai haver porrada” estava ali agora supostamente
preocupado com a violação à ordem pública que o bloqueio de acessos ao
aeroporto manifestamente era.
Os honestos e legitimamente preocupados com o seu futuro, que para
ali foram convencidos da justeza da sua indignação, viram assim ser-lhe
tirado o tapete dos pés pelos mesmos que antes lhes garantiram que isto
era caso para sitiar uma cidade.
Há muito que percebemos que os taxistas são os principais inimigos de
si próprios. Pela forma como muitos operam, com comprovadas aldrabices,
má educação e preocupação alguma com os clientes, mas também pelos que
elegem para os representar.
Não há ali uma visão, uma antecipação das tendências do mercado, uma
estratégia clara de concertação e negociação, uma separação entre o
essencial e o acessório. Tão depressa querem o encerramento das
plataformas electrónicas como a seguir reivindicam a possibilidade de
eles próprios passarem a operar com elas. Queixam-se da concorrência dos
preços mais baixos feitos pela Uber ou pela Cabify e a seguir o que
exigem é o aumento da bandeirada e da sua tabela de preços durante
alguns meses do ano.Defendem mais regulação hoje para amanhã
protestarem contra o excesso de regras a que estão sujeitos – sem nunca
perceberem que alguns benefícios que têm resultam tambem dessas
obrigações.
Com lideranças destas os taxistas não irão longe. Hoje são uma classe
profissional desacreditada, mal vista, sem qualquer base de apoio
social e popular. A eles próprios o devem, por terem permitido que os
maus profissionais e as más práticas com clientes sejam hoje vistas como
representativas de todo o sector, o que é injusto, acredito, para a
maioria deles. Foram décadas de complacência e de defesa dos trapaceiros
em nome do cego corporativismo que recusa qualquer exigência e a
expulsão da actividade dos que não cumprem um mínimo de regras.
Em anos nunca se viu uma acção ou ouviu uma palavra condenatória da
mafia que opera no aeroporto, dos que enganam e maltratam clientes, dos
que apedrejam carros concorrentes. Uma complacência que voltámos a
verificar ontem mesmo.
E isto serve tanto para os taxistas como para qualquer outra
actividade: o melhor começo para fazer vingar a razão que possam ter é
expulsar os que estão dentro pelas razões erradas e com práticas
erradas. Sei que a ética, a exigência e a honestidade são hoje vistos
como valores em saldo, mas o caso concreto dos taxistas talvez nos
alerte para a precipitação desse julgamento. No fim do dia, e quando
tudo é evidente, a generalidade das pessoas recusa ser cúmplice de
prevaricadores permanentes.
Os líderes associativos dos taxistas são, claramente, uma parte dos
problemas do sector e nunca farão parte de uma solução digna, de uma
evolução concertada que equilibre todos os interesses em jogo, a começar
pelos dos cidadãos que querem legitimamente serviços de qualidade ao
melhor preço possível.
É por isso que os sérios e honestos, que fazem desta profissão o seu
sustento, que cumprem as regras e não estão ali para dar o golpe ao
primeiro cliente que lhes entre pela porta do táxi, têm que começar por
pensar se se sentem dignamente representados.
E se quem os representa o está a fazer por um altruísta amor a uma
causa em que acredita ou se está, sobretudo, a tratar da sua causa
pessoal.
Eu, por mim, fiquei esclarecido quando há um ano vi esta reportagem da Visão. A última coisa que gostaria era ser representado por alguém com o tipo de práticas e de discurso que são descritos neste artigo. E num país a sério talvez Florêncio de Almeida nem pudesse ser mais taxista.
IN "OBSERVADOR"
11/10/16
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Já é conhecida a identidade do suspeito da morte de um GNR e um civil.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Conheça o suspeito do tiroteio na Guarda
Já é conhecida a identidade do suspeito da morte de um GNR e um civil.
Já é conhecida a identidade do suspeito da morte de um militar da GNR e de um civil em Aguiar da Beira, esta terça-feira.
Pedro Dias é de Arouca, está em fuga e é considerado perigoso. O veículo em que seguia já foi encontrado em Candal. O suspeito foi visto e terá havido até uma troca de tiros, mas o homem acabou por abandonar a viatura e fugido a pé.
Está montada uma caça ao homem que se estende de Aveiro até à fronteira de Espanha. O país vizinho já foi, de resto, avisado do crime e está em alerta.
O suspeito estará fortemente armado e as autoridades pedem a quem o localizar para avisar imediatamente via 112.
* Não hesite se suspeitar tê-lo visto ligue o 112.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Casal gay cede à pressão
e desiste de concurso do IKEA
Lee Polyakov e o namorado concorreram a um concurso para serem capa do catálogo do IKEA da Rússia. Estavam quase a ganhar, mas decidiram desistir. Fala-se em "pressão" por leis contra homossexuais.
O concurso
russo já vai na 7ª edição e a ideia é sempre a mesma: convidar casais,
famílias e grupos de amigos a aparecer na capa do próximo catálogo da
IKEA. Modo de participação: tirarem uma fotografia em casa “com uma
abordagem criativa e bom humor, para aumentarem as hipóteses de ganhar”.
Depois, as fotografias seriam votadas pelo público num concurso online
no site da empresa sueca de mobiliário.
Lee Polyakov e o namorado
decidiram concorrer e rapidamente subiram ao primeiro lugar das
votações, o que lhes valeria a capa do catálogo na Rússia. Tinham já
7525 votos, uma larga diferença em relação ao segundo lugar, que tinha
834 votos. Mas o casal de dois homens acabou por desistir do concurso. O
IKEA anunciou que a foto foi retirada do concurso “a pedido dos
participantes”.
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A fotografia faria história, devido à dura legislação russa contra os
homossexuais. Desde 2013 que é proibido por lei qualquer promoção de um
“conceito distorcido” entre casais. Os que não cumprirem podem pagar
multas que começam nos 100 euros ou serem mesmo sujeitos a penas de
prisão.
Polyakov tinha partilhado a fotografia no Facebook a
apelar ao voto, o que tira força ao facto de a desistência ter ocorrido
por vontade própria. A teoria mais forte é, sim, a de que o casal foi
pressionado para desistir.
A homossexualidade é considerada crime na
Rússia desde 1993.
* Rússia, um país de mentalidade medieval.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal é um dos melhores países
do mundo para se ser rapariga
Relatório de organização não-governamental compara situação e problemas que raparigas enfrentam em vários países do mundo
Portugal
é um dos 10 melhores países do mundo para se nascer mulher, segundo um
relatório da organização não-governamental Save The Children. O país
está em oitavo lugar num ranking que pesa dificuldades e problemas que meninas e jovens enfrentam em vários países de todos os continentes.
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Segundo o ranking da Save The Children,
publicado esta terça-feira para marcar o Dia Internacional da Rapariga,
a situação em geral e as oportunidades das raparigas portuguesas são
melhores do que as suíças, italianas, espanholas ou alemãs.
Este
relatório analisou uma série de indicadores em vários países e atribuiu
uma pontuação a cada um conforme a sua performance. Os indicadores eram o
casamento infantil, a gravidez na adolescência, a mortalidade materna -
para medir o acesso das mulheres a cuidados de saúde -, o número de
mulheres no parlamento e a conclusão do ensino secundário.
Juntos,
estes indicadores provaram que Portugal é um dos países em que as
raparigas enfrentam menos problemas, mas o que mais contribuiu para a
posição elevada no ranking foi o número de mulheres no
parlamento. Em Portugal, um terço dos deputados no parlamento é do sexo
feminino e este dado foi encarado como um sinal de representatividade na
tomada de decisões.
A baixa taxa de mortalidade materna em
Portugal - de 6 por 100 mil, ajudou o país a ficar melhor colocado do
que, por exemplo, os Estados Unidos, em que 14 em cada 100 mil mulheres
morrem no parto.
No topo do ranking surge a Suécia e logo depois a
Finlândia e a Noruega. Holanda, Bélgica, Dinamarca e Eslovénia são os
outros países que ficam à frente de Portugal. Logo atrás ficam Suíça,
Itália, Espanha e Alemanha.
Os países em que as meninas enfrentam
mais dificuldades, por outro lado, são o Níger, o Chade e a República
Centro-Africana. Nestes três estados, em que poucas raparigas têm o
ensino secundário completo, regista-se uma fraca representatividade
feminina no parlamento, para além de elevadas taxas de casamento
infantil, gravidez na adolescência e mortalidade materna.
Desenvolvimento nem sempre é sinónimo de igualdade
Este
relatório veio comprovar que um alto nível de desenvolvimento económico
não equivale diretamente a maior igualdade de género ou mais
oportunidades para as mulheres.
Os Estados Unidos que são, por
exemplo, um dos países mais desenvolvidos do mundo - estão em oitavo
lugar no Índice de Desenvolvimento Humano global - aparecem em 32º lugar
neste ranking. Isto porque, segundo as autoras do relatório, os Estados
Unidos ainda apresentam elevados índices de mortalidade materna e
gravidez na adolescência, para além de terem uma fraca representação
feminina no parlamento.
Para Lisa Wise, diretora de
desenvolvimento inclusivo da Save the Children e uma das autoras do
relatório, esta é uma das provas de que "raparigas, ao contrário dos
rapazes, veem ser-lhes negadas as oportunidades também em países de alta
renda". Em declarações ao The Guardian, Wise afirmou que os Estados Unidos deveriam estar melhor colocados.
Na
mesma medida, o Brasil surge abaixo do esperado devido ao elevado
números de casamentos infantis e gravidezes na adolescência que, segundo
as autoras, colocaram este país ao nível do Haiti.
Mais acima no ranking,
a Austrália também foi criticada pelas autoras com uma nota que diz
"nem todos os países ricos estão a agir tão bem quanto deviam". A
Austrália surge apenas em 21º lugar, segundo as investigadoras, devido à
pouca representação feminina no parlamento e ao elevado registo de
gravidez na adolescência.
A destacar também é a performance do
Ruanda, um dos países menos desenvolvidos do mundo que apresenta, no
entanto, o maior número de mulheres no parlamento a nível global. No
Ruanda, que está na 49ª posição, 64% dos deputados no parlamento são
mulheres.
O país é ainda elogiado no relatório pelas ações que tem
tomado na prevenção do casamento infantil e gravidez na adolescência,
em comparação aos países vizinhos e outros países no mesmo nível
socioeconómico.
* Apesar dos pesares é uma excelente notícia.
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HOJE NO
"RECORD"
Nelson Oliveira:
«As condições atmosféricas
vão ditar quem ganha ou não»
Nelson Oliveira compete quarta-feira no contrarrelógio de elites, na
distância de 40 quilómetros e no mesmo percurso que realizou domingo no
'crono' por equipas com a Movistar. O bicampeão nacional, que parte às
13H03 horas portuguesas, mais duas no Qatar, não tem dúvidas que quem
vai ao pódio é quem se adaptar melhor às adversas condições
climatéricas, ainda que o perfil do percurso, totalmente plano, também
condicione o desfecho.
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"Hoje estavam 40 graus e os 40 graus daqui
não se sentem da mesma forma que em Portugal. As condições climatéricas
vão ditar quem ganha ou não", disse. Há ainda outro fator a ter em
conta. "Na longa reta que nos conduz à cidade, espero que o vento esteja
um pouco mais lateral do que encontrei no último treino. Hoje estava
completamente de costas. Cheguei a rolar a 60 km/h. Condições como as de
hoje favorecem os ciclistas mais pesados", o que não é o seu caso.
Perante
também "um percurso que não se adapta totalmente às minhas
características, porque é muito plano", Nelson Oliveira prefere "não
fazer grandes promessas".
O melhor resultado do ciclista da
Movistar em Mundiais de contrarrelógio é o sétimo lugar obtido há dois
anos em Ponferrada, Espanha, resultado que repetiu este ano nos Jogos do
Rio’2016. Já no Europeu, o mês passado, ficou às portas da medalha
(4º).
* Tem valor e determinação para fazer uma boa prova.
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De acordo com o relatório, nos países onde há conflitos, muitas famílias preferem casar as filhas menores para as protegerem da pobreza e da guerra. De resto, a pobreza, a guerra e as crises humanitárias são os principais fatores que promovem os casamentos com menores.
Helle Thorning-Schmidt, diretora da organização Save the Children, afirma que o casamento infantil é o início de um ciclo de consequências, no qual são negados os mais básicos direitos, como o de aprender e o de ser criança.
"As raparigas que casam muito cedo não podem ir à escola e apresentam mais riscos de sofrer de violência doméstica, abusos e violação. Engravidam antes de o corpo estar completamente desenvolvido, o que é prejudicial tanto para a saúde das meninas como dos bebés e estão expostas a doenças sexualmente transmissíveis, como a sida", explica Helle.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
A cada sete segundos casa
uma menina com menos de 15 anos
O
casamento infantil, normalmente com homens mais velhos, deixa as meninas
vulneráveis à violação e à violência doméstica, conclui a organização
não-governamental de defesa dos direitos da criança Save the Children,
num relatório publicado esta terça-feira.
A
cada sete segundos uma rapariga menor casa, normalmente, com um homem
mais velho. Segundo o relatório "Every last girl: free to live, free to
learn, free from harm", publicado propositadamente no Dia Internacional
das Meninas, o casamento de meninas de 10 anos com homens muito mais
velhos é resultante de conflitos e pobreza e predominante em países como
Afeganistão, Iémen, Índia e Somália.
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A ANGÚSTIA DESTA MENINA QUENIANA |
A
Save the Children destaca cinco fatores que contribuem para o
desenvolvimento das raparigas: casamento infantil, nível de
escolaridade, gravidez adolescente, mortalidade materna e número de
mulheres no Parlamento.
O índice de
oportunidades das raparigas foi avaliado em 144 países de acordo com os
parâmetros anteriormente referidos e classificados do melhor para o pior
país onde se pode ser rapariga. O primeiro lugar é ocupado pela Suécia.
Portugal encontra-se posicionado em 8.º lugar, à frente da Suíça, da
Itália, da Espanha e da Alemanha. Os países com a pior classificação e
que ocupam os últimos lugares do ranking são a Somália, o Mali, a
República Centro-Africana, o Chade e o Níger.
De acordo com o relatório, nos países onde há conflitos, muitas famílias preferem casar as filhas menores para as protegerem da pobreza e da guerra. De resto, a pobreza, a guerra e as crises humanitárias são os principais fatores que promovem os casamentos com menores.
Helle Thorning-Schmidt, diretora da organização Save the Children, afirma que o casamento infantil é o início de um ciclo de consequências, no qual são negados os mais básicos direitos, como o de aprender e o de ser criança.
"As raparigas que casam muito cedo não podem ir à escola e apresentam mais riscos de sofrer de violência doméstica, abusos e violação. Engravidam antes de o corpo estar completamente desenvolvido, o que é prejudicial tanto para a saúde das meninas como dos bebés e estão expostas a doenças sexualmente transmissíveis, como a sida", explica Helle.
Sahar, 14 anos, grávida de dois meses
Sahar
tem 14 anos e está grávida de dois meses. Casou há um ano: "Tinha-o
imaginado um dia de festa, mas foi miserável. Sentia-me mal, estava
muito triste". Sahar é oriunda da Síria, mas a guerra levou-a a fugir
para o Líbano e com o objetivo de a proteger o pai obrigou-a a casar.
Khadra fugiu do marido aos 16 anos
Khadra
queria ser médica, mas o pai obrigou-a a casar, aos 15 anos, com um
homem de 30. Teve de deixar de estudar e, ao fim de um ano a sofrer
violência doméstica, conseguiu fugir. Foi então que soube que estava
grávida e voltar à escola deixou de ser uma opção.
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Tamrea esteve seis dias em trabalho de parto
Tamrea
foi forçada pelo pai a casar aos 12 anos, engravidou e o marido
abandonou-a. A menina esteve em trabalho de parto durante seis dias e
deu à luz em casa. Hoje, Tamrea aconselha outras jovens, pois não quer
que elas passem o mesmo e acredita que se as raparigas forem para a
escola podem ter uma vida melhor.
Sahar, Khadra e Tamrea são nomes fictícios, criados pela organização Save the Children, para proteger a identidade das meninas.
Atualmente,
há cerca de 700 milhões de mulheres que foram obrigadas a casar com
menos de 18 anos, um número que, segundo a UNICEF, alcançará os 950
milhões em 2030, se nada for feito para contrariar esta tendência.
* Em muitas regiões do globo a vida é bárbara.
* Em muitas regiões do globo a vida é bárbara.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Todos os detidos na manifestação
dos taxistas vão ser julgados
em processo sumário
Um
dos três detidos pela PSP na segunda-feira durante o protesto dos
taxistas, na zona do aeroporto de Lisboa, foi hoje libertado e vai ser
julgado em processo sumário a 27 de outubro.
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A Procuraria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) adianta que o arguido está também indiciado pelo crime de dano qualificado.
Este
terceiro detido durante a manifestação dos taxistas foi hoje presente
ao Ministério Público (MP), tendo ficado em liberdade e notificado para
comparecer em tribunal para ser julgado em processo sumário a 27 de
outubro.
Na segunda-feira já tinham sido presentes ao MP os
outros dois detidos pela PSP, que também foram libertados e vão ser
julgados em processo sumário, respetivamente nos dias 20 e 27 de
outubro.
Segundo a PGDL, ambos os arguidos estão indiciados pelos
crimes de dano qualificado e um deles indiciado ainda pelos crimes de
detenção de arma proibida e ofensa à integridade física qualificada.
Durante o protesto dos taxistas, a PSP deteve dois homens junto à Rotunda do Relógio e outro junto ao aeroporto de Lisboa.
Em
relação aos detidos na Rotunda do Relógio, fonte oficial da PSP
adiantou que um foi detido por ter arremessado alguns objetos contra um
carro da polícia e o outro por ter lançado um artefacto pirotécnico
contra os agentes.
O outro homem, taxista, foi detido por vandalismo a um carro da Uber.
O
protesto dos taxistas, que começou segunda-feira no Parque das Nações
ao início da manhã, deveria ter seguido até à Assembleia da República,
mas não avançou além da Rotunda do Relógio, onde ocorreram confrontos
com a polícia, tendo os manifestantes bloqueado a zona do aeroporto de
Lisboa durante mais de 15 horas.
O protesto dos taxistas esteve relacionado com as novas regras para as plataformas eletrónicas como a Uber e a Cabify.
Os taxistas exigem que o número de veículos afetos àquelas plataformas seja limitado à semelhança do que acontece com os táxis.
Os taxistas marcaram um novo protesto para segunda-feira junto ao Palácio de Belém e às câmaras do Porto e de Faro.
* A "UBER" sem mexer uma palha foi a grande vitoriosa de segunda-feira. A neutralização da longa marcha deve-se ao facto de a classe não ter lideres de geito, o frentismo não é para um Estado de Direito, já deviam ter aprendido que à porrada nada se resolve.
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