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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/12/2015
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A verdadeira história
Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, mais conhecidas pelo seu acrônimo ROTA, é uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque - "Tobias de Aguiar" - e uma tropa reserva do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
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2 - ROTA
A verdadeira história
Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, mais conhecidas pelo seu acrônimo ROTA, é uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque - "Tobias de Aguiar" - e uma tropa reserva do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
-Atualmente, é o maior batalhão de Polícia Militar do Brasil, possuindo cerca de 900 homens e 150 viaturas Hilux SW4.
-Em 1851 o batalhão, com antigo nome de "Batalhão de Caçadores", foi
batizado com o nome de Tobias de Aguiar, ficando então "Batalhão de
Caçadores Tobias de Aguiar".
-O presidente da província Rafael Tobias de Aguiar, antigo nome dado ao então governador, ficou conhecido como o Patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
-Constitui-se na Tropa de Elite da Polícia Militar do Estado de São
Paulo, que visa possibilitar flexibilidade e capacidade de reação com o
uso do policiamento motorizado. Utilizada na necessidade do controle de
distúrbios civis através do agrupamento de viaturas, conforme o caso, Grupo de combate, Pelotão, Companhia ou Batalhão de Choque.
-A história do Batalhão é defender as Instituições Republicanas. Após
diversas denominações, passou a ostentar seu nome atual em 15 de Outubro
de 1970.
-Desde sua criação, o Batalhão teve seu efetivo presente em conflitos
de roubo a banco, e diversos casos de grande perigo, e também participou
de momentos marcantes na história do Brasil, podendo ser citados:
-Campanha do Paraná, em 1894, conhecida como Revolta da Armada, quando defendeu a República dos Federalistas, avançando de Itararé – interior de São Paulo – até Curitiba – Paraná;
Questão dos Protocolos, em 1896, quando defendeu a capital do Cônsul da Itália, que revoltou-se pela morte de imigrantes alistados nas Forças Legais;
Campanha de Canudos, em 1897, sendo responsável pelo último combate que derrubou o Reduto de Canudos, comandado por Antônio Conselheiro. Suas ações foram positivamente citadas no livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que a ele se referia como “Batalhão Paulista”;
Levante do Forte de Copacabana, em 1922, defendendo as fronteiras do Estado contra as invasões vindas do Paraná;
Revolução Constitucionalista de 1932, quando o povo paulista levantou-se contra o governo Getúlio Vargas e lutou pelo retorno do Brasil à Constitucionalidade, aclamando Pedro de Toledo como governador;
Golpe Militar de 31 de março de 64, quando participou da derrubada do Presidente da República João Goulart, democraticamente eleito vice-presitente, dando início ao governo militar com o General Castelo Branco;
Campanha do Vale do Rio Ribeira do Iguape, em 1970, para sufocar a Guerrilha Rural instituída por Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada ao governo militar.
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ENEM-Exame Nacional do Ensino Médio
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QUEM NUNCA
ENEM
ENEM-Exame Nacional do Ensino Médio
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FACTORES DE RISCO DE DOENÇA PULMONAR
PATOGENIA
Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Rogério Rufino, professor adjunto de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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3-DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÓNICA
FACTORES DE RISCO DE DOENÇA PULMONAR
PATOGENIA
Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Rogério Rufino, professor adjunto de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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JOSÉ ANTUNES DE SOUSA
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As palavras que usamos no nosso dia-a-dia têm, todas elas, a sua história, mais ou menos longa: todas têm a sua linhagem – mais nobres umas do que outras, como acontece com as pessoas. Algumas têm desencontrados motivos – ora de orgulho, ora de alguma vergonha. As palavras são como a roupa, que vai evoluindo conforme o gosto de quem com ela se veste e dentro dela se vai reconhecendo.
Ora, quem é ou foi meu aluno (confesso que não gosto nada de dizer estas coisas, porque, afinal, ninguém ensina ninguém – apenas aprendemos) sabe do apreço que tenho por uma velha senhora, aliás, a paixão dos filólogos – pela etimologia. E quem, numa bíblica prova de paciência e de generosidade, me vai lendo, sabe que dela me socorro amiúde, sempre no engodo heurístico de surpreender imprevistos matizes no conceito que me proponho explorar. E a verdade é que, não raro, ela nos reserva surpresas.
Na tropa, nas minhas conversas e exortações na parada aos meus militares, tinha o hábito de a eles me dirigir sempre da mesma maneira: “Meus rapazes!”, expressão que, para mim, envolve um sentimento de afecto, de cumplicidade e camaradagem e o reconhecimento de um particular vigor físico e mental. Era assim também que me dirigia aos atletas das diferentes modalidades do Benfica. Decididamente, gosto muito deste vocábulo e, pronto.
Só que esta é uma das tais palavras com problemas de ascendência: ela transporta o vírus de uma perturbadora duplicidade semântica. De facto, o étimo latino rapax, rapacis (de passo, convém notar que todas as palavras derivadas de termos latinos o são a partir do genitivo, neste caso, do adjectvo original), ao mesmo tempo que significa ávido e impetuoso (como o são obviamente os nossos rapazes em função da sua vitalidade juvenil), eis que significa também ladrão – isso mesmo: alguém que rapa tudo e não deixa nada, como na canção de denúncia de Zeca Afonso e José Mário Branco e tão glosada nos teatros de operações na guerra colonial, sobretudo no Niassa, em Moçambique: “Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada”.
Convenhamos, em todo o caso, que ressoa deste radical latino uma explícita, quase obscena conotação de usura e alarvidade: é tal a avidez, o apetite sem freio, que rapo tudo – daí a expressão, bem ilustrativa, de rapa-tachos. Alguém, lambuzado até ao pescoço, de olhos esbugalhados de animalesco fascínio – e eis a imagem de uma avidez devoradora, numa espécie de incontinência deglutitiva: nada escapa a esta rapacidade, que, como se vê qualifica muito mais a compulsividade e desenvoltura na arte de roubar do que a vitalidade expansiva da juventude – ambos, porém e ironicamente, são rapazes: os abutres que roubam o repasto às aves de menor porte e os jovens, que, na sua transbordante vitalidade, são capazes de rapar o prato ou até o tacho, é certo, mas são igualmente capazes de se empenharem entusiasticamente na ajuda ao mais desvalido – e, viva a rapaziada!
A placidez de um pasmo imemorial da savana é, a cada passo, perturbada pelas investidas das aves de rapina, outro modo de dizer aves rapa(c)zes , ou seja aves que roubam.
É assim na savana e na selva – nesta selva, sim, nesta selva em que este nosso mundo se converteu.
Por detrás de cada porta, no átrio inefável dos gabinetes suficientemente altos para não serem infectados do pestilento rasteirismo da plebe, espreita sempre uma qualquer imprevista e exótica ave que, de garras afiadas e em voo picado, se lança sobre a presa indefesa e impotente.
São assim uns certos rapazes que nos espreitam por todo o lado e nos asfixiam – eles são invisíveis, subliminares, às vezes, mas tragicamente presentes.
Não há apenas os nossos amados jovens, os nossos rapazes que nos ensurdecem com o seu barulho estridente, que atroam os ares com a música pimba do seu automóvel de janelas abertas – tudo isso, é verdade, mas são do clube do substantivo, têm a dignidade do nome e da expressão de uma vida que se lhes dá em excesso... só que, lamentavelmente, há os outros, tétricos e teratológicos, sempre prontos a sugar-nos, a esmifrar-nos, a chupar-nos o sangue – eles são do clube obscuro do adjectivo!
Eis o paradoxo semântico: temos, por um lado, os nossos rapazes, ávidos de vida e impetuosos de generosidade, como os futebolistas da equipa do nosso clube predilecto, mas temos os outros – igualmente rapazes, embora despromovidos à segunda liga dos adjectivos, mas incomensuravelmente outros, que nos rapam, a nós e a eles, certamente a maior parte, sem dó nem piedade.
Estes rapazes de segunda moram encima das nossas cabeças e fazem ninho na nossa própria cama: fazem-se íntimos e, ao contrário dos nossos rapazes que são barulhentos, ostensivos e joviais, aproximam-se silenciosos, quase como que querendo insinuar-se como nossos, para assim nos raparem doce e impunemente – até que gota de sangue não sobre já para lhes saciar a sede. Tudo como se alguma vez a rapacidade pudesse vestir-se das roupagens divinas da subtileza!
Destes outros rapazes, destes profissionais do sangue e da rapina, há-os por todo o lado, a cada esquina do mundo, mas, na sua táctica da ubiquidade, quase se dissipam como ectoplasmas, fantasmas sem rosto. Apenas um seu efeito sensível: todos os sentimos mexendo em nosso bolso, rapando o nosso tacho, que o sentimos e vemos bem vazio e limpo – sim, eles limpam tudo! Mesmo que o seu ar lambuzado lhes denuncie a cleptómana propensão para a incontida alarvidade.
Enfim, eles andam por aí – nos governos, nos Bancos, nas empresas...no inefável mundo do futebol!
Alguns, que se julgavam a salvo da linha de tiro da censura social, parece terem sido traídos pela sua gula, pela sua rapacidade incontrolada.
Mas, muito cuidado com esses rapazes – ele anda por aí cada um!...
Por mim, declaro aberta a época de caça a certas aves de rapina – que não correm risco de extinção! Infelizmente.
Doutorado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa e Professor Visitante na Universidade de Brasília
IN "BOLA"
10/12/2015
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Uns certos rapazes
As palavras que usamos no nosso dia-a-dia têm, todas elas, a sua história, mais ou menos longa: todas têm a sua linhagem – mais nobres umas do que outras, como acontece com as pessoas. Algumas têm desencontrados motivos – ora de orgulho, ora de alguma vergonha. As palavras são como a roupa, que vai evoluindo conforme o gosto de quem com ela se veste e dentro dela se vai reconhecendo.
Ora, quem é ou foi meu aluno (confesso que não gosto nada de dizer estas coisas, porque, afinal, ninguém ensina ninguém – apenas aprendemos) sabe do apreço que tenho por uma velha senhora, aliás, a paixão dos filólogos – pela etimologia. E quem, numa bíblica prova de paciência e de generosidade, me vai lendo, sabe que dela me socorro amiúde, sempre no engodo heurístico de surpreender imprevistos matizes no conceito que me proponho explorar. E a verdade é que, não raro, ela nos reserva surpresas.
Na tropa, nas minhas conversas e exortações na parada aos meus militares, tinha o hábito de a eles me dirigir sempre da mesma maneira: “Meus rapazes!”, expressão que, para mim, envolve um sentimento de afecto, de cumplicidade e camaradagem e o reconhecimento de um particular vigor físico e mental. Era assim também que me dirigia aos atletas das diferentes modalidades do Benfica. Decididamente, gosto muito deste vocábulo e, pronto.
Só que esta é uma das tais palavras com problemas de ascendência: ela transporta o vírus de uma perturbadora duplicidade semântica. De facto, o étimo latino rapax, rapacis (de passo, convém notar que todas as palavras derivadas de termos latinos o são a partir do genitivo, neste caso, do adjectvo original), ao mesmo tempo que significa ávido e impetuoso (como o são obviamente os nossos rapazes em função da sua vitalidade juvenil), eis que significa também ladrão – isso mesmo: alguém que rapa tudo e não deixa nada, como na canção de denúncia de Zeca Afonso e José Mário Branco e tão glosada nos teatros de operações na guerra colonial, sobretudo no Niassa, em Moçambique: “Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada”.
Convenhamos, em todo o caso, que ressoa deste radical latino uma explícita, quase obscena conotação de usura e alarvidade: é tal a avidez, o apetite sem freio, que rapo tudo – daí a expressão, bem ilustrativa, de rapa-tachos. Alguém, lambuzado até ao pescoço, de olhos esbugalhados de animalesco fascínio – e eis a imagem de uma avidez devoradora, numa espécie de incontinência deglutitiva: nada escapa a esta rapacidade, que, como se vê qualifica muito mais a compulsividade e desenvoltura na arte de roubar do que a vitalidade expansiva da juventude – ambos, porém e ironicamente, são rapazes: os abutres que roubam o repasto às aves de menor porte e os jovens, que, na sua transbordante vitalidade, são capazes de rapar o prato ou até o tacho, é certo, mas são igualmente capazes de se empenharem entusiasticamente na ajuda ao mais desvalido – e, viva a rapaziada!
A placidez de um pasmo imemorial da savana é, a cada passo, perturbada pelas investidas das aves de rapina, outro modo de dizer aves rapa(c)zes , ou seja aves que roubam.
É assim na savana e na selva – nesta selva, sim, nesta selva em que este nosso mundo se converteu.
Por detrás de cada porta, no átrio inefável dos gabinetes suficientemente altos para não serem infectados do pestilento rasteirismo da plebe, espreita sempre uma qualquer imprevista e exótica ave que, de garras afiadas e em voo picado, se lança sobre a presa indefesa e impotente.
São assim uns certos rapazes que nos espreitam por todo o lado e nos asfixiam – eles são invisíveis, subliminares, às vezes, mas tragicamente presentes.
Não há apenas os nossos amados jovens, os nossos rapazes que nos ensurdecem com o seu barulho estridente, que atroam os ares com a música pimba do seu automóvel de janelas abertas – tudo isso, é verdade, mas são do clube do substantivo, têm a dignidade do nome e da expressão de uma vida que se lhes dá em excesso... só que, lamentavelmente, há os outros, tétricos e teratológicos, sempre prontos a sugar-nos, a esmifrar-nos, a chupar-nos o sangue – eles são do clube obscuro do adjectivo!
Eis o paradoxo semântico: temos, por um lado, os nossos rapazes, ávidos de vida e impetuosos de generosidade, como os futebolistas da equipa do nosso clube predilecto, mas temos os outros – igualmente rapazes, embora despromovidos à segunda liga dos adjectivos, mas incomensuravelmente outros, que nos rapam, a nós e a eles, certamente a maior parte, sem dó nem piedade.
Estes rapazes de segunda moram encima das nossas cabeças e fazem ninho na nossa própria cama: fazem-se íntimos e, ao contrário dos nossos rapazes que são barulhentos, ostensivos e joviais, aproximam-se silenciosos, quase como que querendo insinuar-se como nossos, para assim nos raparem doce e impunemente – até que gota de sangue não sobre já para lhes saciar a sede. Tudo como se alguma vez a rapacidade pudesse vestir-se das roupagens divinas da subtileza!
Destes outros rapazes, destes profissionais do sangue e da rapina, há-os por todo o lado, a cada esquina do mundo, mas, na sua táctica da ubiquidade, quase se dissipam como ectoplasmas, fantasmas sem rosto. Apenas um seu efeito sensível: todos os sentimos mexendo em nosso bolso, rapando o nosso tacho, que o sentimos e vemos bem vazio e limpo – sim, eles limpam tudo! Mesmo que o seu ar lambuzado lhes denuncie a cleptómana propensão para a incontida alarvidade.
Enfim, eles andam por aí – nos governos, nos Bancos, nas empresas...no inefável mundo do futebol!
Alguns, que se julgavam a salvo da linha de tiro da censura social, parece terem sido traídos pela sua gula, pela sua rapacidade incontrolada.
Mas, muito cuidado com esses rapazes – ele anda por aí cada um!...
Por mim, declaro aberta a época de caça a certas aves de rapina – que não correm risco de extinção! Infelizmente.
Doutorado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa e Professor Visitante na Universidade de Brasília
IN "BOLA"
10/12/2015
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Compromissos de 185 países para reduzir
. emissões de gases são insuficientes
. emissões de gases são insuficientes
Cerca de 185 países apresentaram à Cimeira do Clima compromissos para reduzir emissões de gases em 2015-2030, mas são insuficientes para atingir a meta pretendida de menos de 2 graus.
Os planos de combate às alterações climáticas já submetidos a nível
nacional até 2030 não são suficientes para colocar o mundo na rota
necessária para limitar a dois graus a subida da temperatura, como hoje
ficou expresso na proposta final de acordo da Cimeira do Clima. Um dos
pontos incluídos no documento foi, por isso, o compromisso de revisão
dos contributos já apresentados para o horizonte de 2020.
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Para já,
os compromissos que 185 países apresentaram à Conferência das Nações
Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21) para reduzir as emissões de
gases em 2015-2030 são insuficientes para manter o aquecimento global
dentro dos limites estipulados. De acordo com a AFP, se todos esses
compromissos forem alcançados o planeta atingirá um aquecimento global
de mais três graus Celsius em relação ao nível pré-industrial, e nada
será feito contra uma subida de quatro a cinco graus Celsius.
O que prometem os estados mais poluentes?
China
O
maior emissor mundial (cerca de um quarto das emissões) compromete-se,
pela primeira vez, a limitar as suas emissões, o mais tardar em 2030,
depois de durante muito tempo o ter recusado, em nome dos imperativos do
desenvolvimento.
A China é o maior consumidor mundial de carvão, a
energia mais prejudicial, e, ao mesmo tempo, o primeiro investidor nas
energias renováveis, Pequim quer reduzir entre 60 e 65 por cento a sua
“intensidade de carbono” (emissões de CO2 referenciados ao crescimento)
em 2030, relativamente a 2005.
Estados Unidos
O
segundo maior poluidor mundial promete reduzir entre 26 e 28% as suas
emissões até 2025 em relação a 2005. Esse objetivo fica abaixo dos
países europeus, mas acima das anteriores propostas de Washington. “Os
Estados Unidos agora, pelo menos, apresentam um plano credível”, disse
Jennifer Morgan, do Instituto de Recursos Mundiais, acrescentando que a
administração do Presidente Obama é “a primeira a enfrentar o problema.”
União Europeia
No
início de março, a União Europeia (emitindo cerca de 10% das emissões,
ocupava o 3.º lugar) foi a primeira potência a apresentar um plano:
reduzir em pelo menos 40% até 2030 as suas emissões em relação a 1990.
“Estes
compromissos visam incutir uma dinâmica positiva, mas estes países
poderão melhorar as suas contribuições”, a firmou a Fundação Hulot,
enquanto centro de investigação da Climate Action Tracker considera que
este nível de compromisso “médio”.
Índia
A
Índia promete reduzir a sua “intensidade de carbono” em 35% até 2030, em
relação aos níveis de 2005, mas sem fixar como objetivo a redução
global das emissões.
Nova Deli conta com as energias renováveis que produzirão 40%
da sua eletricidade até 2030, reconhecendo a sua dependência do carvão
(duplicando a prodição prevista até 2030)
Rússia
O quinto emissor mundial garante uma redução entre os 35 e os 30% entre 1990 e 2030.
Se
se retirar o impacto positivo gerado pelas suas vastas florestas, esta é
apenas uma redução das emissões de gases com efeito de estufa
industriais por seis a 11%, destacou a Climate Action Tracker, que
considera este esforço inadequado.
* Infelizmente uma grande hipocrisia, o dinheiro manda, o dinheiro polui.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Há um mês em Penela,
refugiados já falam em sonhos
As famílias sentem-se bem acolhidas em Penela
O
sudanês Belal já pensa em jogar futebol pelo Penelense, enquanto a
síria Tasneem, de 13 anos, espera vir a ser médica. Há um mês em Penela,
refugiados já falam em sonhos, numa vila feita de "pessoas simpáticas".
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"Um,
dois, três, quatro?", contava em português uma das crianças sírias na
sala de receção do Centro de Refugiados de Penela, que hoje pareceu
demasiado pequena para as quatro famílias de refugiados e jornalistas
que estavam presentes num encontro promovido pelo centro.
"É
fácil aprender português", conta Belal Ibrahim, de 22 anos. No Sudão,
perdeu o pai, militar que morreu durante a guerra. Com a avó e dois
irmãos gémeos foi para o Egipto, onde ficou oito anos.
Depois
da cidade de Cairo, com 7,7 milhões de habitantes, surge agora Penela,
vila de seis mil habitantes, que é para Belal sinónimo de conforto e
segurança. Nesta vila, o jovem sudanês, que tem como clube favorito o
Porto, já começou os treinos no clube de futebol Penalense e sonha poder
participar em jogos oficiais em janeiro.
Belal,
que só diz bem das pessoas de Penela, quer também continuar o curso de
Geografia, que começou na Universidade do Cairo, mas a necessidade de
trabalhar para sustentar a família - avó e dois irmãos gémeos de 13 anos
- pode impedir que tal aconteça, confessa.
"Encontrámos
famílias com alguma estabilidade emocional, agregados fortes e que se
protegem", sublinha o psicólogo do centro, Hugo Vaz, realçando que,
apesar da exposição dos refugiados "a cenários de guerra", estão
motivados para se integrarem "verdadeiramente no país".
"Estou
muito contente. Muito feliz", salienta Tasneem, de 13 anos, que
aproveitou a vinda dos jornalistas para ir registando tudo, tirando
fotografias e filmando para depois enviar para amigos e para a avó no
Egipto - "para mostrar o que estou a fazer em Portugal".
Neste
primeiro mês, Tasneem mostra-se entusiasmada com os primeiros passos na
aprendizagem do português e vê um futuro em Portugal, como "médica".
Depois
de três anos no Egipto, a liberdade de sair para rua para brincar é uma
coisa "que marca muito", refere Tasneem, que classifica o dia da
chegada a Penela, a 07 de novembro, como "um dia maravilhoso".
"Não
sentimos que estamos num país que não conhecemos. Não nos sentimos
estrangeiros. Pareceu que tínhamos chegado ao nosso país", disse
Tasneem.
"É começar de novo", resume o
pai de Tasneem, Fouad Nadeem, sírio de Alepo, que encontrou em Penela
"pessoas muito simpáticas, que estão sempre a dizer: 'bom dia, boa
tarde, boa noite'".
Há apenas um senão.
"Emprego". É esse o único receio de Fouad, que recorda que apenas nos
dez primeiros meses terão apoio direto do centro de refugiados.
Numa
vila pequena, poderá ser difícil encontrar emprego e pergunta-se a si
próprio como irá continuar terminando os dez meses de intervenção
direta. Os salários baixos não o preocupam: "não quero poupar. Quero
apenas viver, simplesmente, como qualquer outra pessoa".
Quanto
a um regresso à Síria, Fouad, com a voz embargada, abandona o seu
sorriso constante para dizer que "esse sonho não poderá ser realizado,
porque a Síria vai desaparecer do mapa do mundo. Temos que começar uma
vida de novo. Tenho filhos e não posso parar".
Em
Penela, os refugiados estão alojados em apartamentos de tipologia T3 e
T4, devidamente equipados, propriedade do Instituto da Habitação e
Reabilitação Urbana, mas atualmente geridos pela Câmara de Penela, num
complexo que já tem sete famílias portuguesas a viver.
Este
grupo de refugiados integra-se no Programa Nacional de Reinstalação, um
processo diferente daquele que a União Europeia lidera face à crise das
migrações em curso.
* Temos de fazer bem a todos os refugiados que nos procurarem.
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HOJE NO
"RECORD"
Diana Durães e Ana Leite com
recordes nacionais de piscina curta
As nadadoras Diana Durães e Ana Leite bateram este sábado os recordes de
Portugal de 400 metros livres e 100 costas de piscina curta,
respetivamente, na segunda jornada dos Nacionais que decorrem no Porto.
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DIANA |
Nas
piscinas do Fluvial Portuense, Diana Durães (FC Porto) concluiu os 400
livres em 4.10,22 minutos, um registo que supera o seu anterior recorde
(4.11,62). A sua grande adversária foi a júnior Tamila Holub (Sporting
de Braga), que colocou o novo recorde do escalão em 4.10,52.
Ana
Leite (Ginásio de Vila Real) venceu os 100 metros costas com 1.00,64
minutos, registo que passa a ser recorde de Portugal, superando o
anterior máximo (1.00,69) que pertencia a Marta Marinho desde dezembro
de 2009.
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ANA |
No setor masculino, destaque nas duas jornadas para os
títulos de Diogo Carvalho com triunfo nos 200 bruços, 200 mariposa, 400
estilos, 100 bruços e 200 estilos.
O nadador do Galitos de
Aveiro, recente medalha de bronze nos 200 estilos no Europeu de Netanya,
Israel, apenas perdeu os 100 mariposa (52,59) para o benfiquista Luís
Pereira (52,31).
Na primeira jornada, realizada na sexta-feira
foram batidos quatro recordes nacionais absolutos por Rafael Gil (800
livres), Alexis Santos (50 costas), Tamila Holub (1500 livres), e
Victoria Kaminskaya (400 estilos).
* Assim começam as campeãs.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Exames:
'Ranking' revela fosso entre
escolas privadas e públicas
Dados revelados este sábado.
O 'ranking' das escolas em Portugal, feito a partir das notas dos alunos no ano letivo 2014/2015, revela um crescente fosso entre as escolas privadas e as públicas e o exemplo disso é o ensino secundário.
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As primeiras 26 escolas com melhores médias nos exames nacionais do 12.º ano são privadas e situam-se maioritariamente no Porto e em Lisboa, onde também se encontra a pública mais bem classificada: a Secundária do Restelo.
A presença de escolas particulares e cooperativas nos primeiros lugares das tabelas tem aumentado nos últimos anos, segundo os rankings da agência Lusa, que têm por base os resultados dos alunos internos nas provas nacionais que são anualmente disponibilizados pelo Ministério da Educação.
* A herança de Nuno Crato.
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HOJE NO
"i"
Crianças.
Cuidado com a medicação para a febre
Os pais de hoje assustam-se demasiado com a febre
dos bebés e crianças, alerta a American Academy of Pediatrics.
Resultado? Abusam dos medicamentos para baixar a temperatura -
paracetamol – e dos anti-inflamatórios – ibuprofeno. As consquências de
administrar estas medicações em situações em que não é estritamente
necessário pode resultar num prolongamento da doença ou em risco para a
saúde.
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O grupo de
pediatras, citado pelo The Telegraph, fala mesmo em ‘fobia da febre’ na
sociedade de hoje. Há pais que administram paracetamol apenas por
sentirem a criança ‘quente’ ou com temperaturas abaixo dos 38. A verdade
é que a febre é uma defesa do organismo que surge para combater
infecções e a não ser que seja elevada não deve ser contrariada por
medicação.
A Academia alerta mesmo os médicos de família para deixarem de
aconselhar o uso de antipirético ao mínimo sinal de febre, sendo que em
muitos casos o intercalam ainda com ibuprofeno, pensando que os efeitos
secundários são mínimos. A administração do paracetamol só deve ser
feita se a febre estiver a provocar evidente mal-estar à criança.
Nas novas indicações da American Academy of Pediatrics, são relatados
efeitos secundários principalmente quando são administrados o
paracetamol e o ibuprofeno em concomitância. Diz o comunicado que os
“médicos devem ajudar os pais a perceberem que a febre, por si só, não
coloca em causa o estado de saúde da criança. Deve sublinhar-se que a
febre não é doença, é antes um mecanismo fisiológico com efeitos
benéficos no combate da infecção”.
* À atenção dos pais!
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HOJE NO
"A BOLA"
FIFA
Comité de Ética diz que Platini
vai ser suspenso «por vários anos»
O porta-voz do Comité de Ética da FIFA, Andreas
Bantel, revelou que Michel Platini irá ser severamente castigado, o
mesmo sucedendo como Joseph Blatter.
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«Platini vai certamente ser
suspenso por vários anos. Quanto a Blatter, não há diferença entre uma
suspensão de alguns anos ou irradiação», disse, em declarações ao L’Equipe.
Declarações que foram prontamente criticadas pelos advogados do dirigente francês: «Recebemos com raiva e consternação os comentários de Andreas Bantel. Foi violado o princípio da presunção de inocência, o que demonstra a política e objetivos do comité de ética da FIFA.»
Tanto Blatter como Platini, estão suspensos durante 90 dias, enquanto decorre a investigação sobre os 1,8 milhões de euros pagos pela FIFA ao dirigente francês.
Já esta sexta-feira, o Tribunal Arbitral do Desporto rejeitou as pretensões de Platini, no que diz respeito ao levantamento da suspensão para se poder candidatar à presidência da FIFA.
Declarações que foram prontamente criticadas pelos advogados do dirigente francês: «Recebemos com raiva e consternação os comentários de Andreas Bantel. Foi violado o princípio da presunção de inocência, o que demonstra a política e objetivos do comité de ética da FIFA.»
Tanto Blatter como Platini, estão suspensos durante 90 dias, enquanto decorre a investigação sobre os 1,8 milhões de euros pagos pela FIFA ao dirigente francês.
Já esta sexta-feira, o Tribunal Arbitral do Desporto rejeitou as pretensões de Platini, no que diz respeito ao levantamento da suspensão para se poder candidatar à presidência da FIFA.
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* Gostamos de não nos enganar e esta notícia confirma a nossa suspeição de grandes desonestidades praticadas por os dois dirigentes. O futebol não precisa destas pessoas.
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