Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/11/2015
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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Já há mais de 250 mil pessoas inscritas na página do exercício "A Terra Treme", de escolas a empresas, passando por particulares - uma simulação que visa sensibilizar as diferentes comunidades para a preparação e autoproteção para o risco sísmico, explica a Autoridade Nacional da Proteção Civil.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Se a terra tremer amanhã às 11.06...
Sabe o que fazer?
Há mais de 250 mil pessoas inscritas na página do exercício, de escolas a empresas, passando por particulares
A
Proteção Civil desafia os portugueses a participarem na manhã de
sexta-feira num exercício que lhes pode salvar a vida em caso de sismo:
uma simulação para treinar o que fazer se a terra começar a tremer. Às
11.06 faça os três gestos recomendados: baixe-se, proteja a cabeça
procurando abrigar-se e aguarde até que a terra deixe de tremer.
.Já há mais de 250 mil pessoas inscritas na página do exercício "A Terra Treme", de escolas a empresas, passando por particulares - uma simulação que visa sensibilizar as diferentes comunidades para a preparação e autoproteção para o risco sísmico, explica a Autoridade Nacional da Proteção Civil.
Assim, esta sexta-feira, 6 de
novembro, às 11.06, todas as pessoas, "onde quer que estejam, estão
convidadas a participar no exercício nacional, e efetuar os três gestos
básicos de proteção em caso de sismo: Baixar - baixe-se sobre os
joelhos, esta posição evita que possa cair durante o sismo, mas permite
mover-se; Proteger - proteja a cabeça e o pescoço com os braços e as
mãos e procure abrigar-se, coloque-se se possível sob uma mesa
resistente, e segure-se a ela firmemente; e Aguardar - aguarde até a
terra parar de tremer".
Até à hora do exercício, ainda pode inscrever-se na página que a
Proteção Civil criou para explicar e promover esta ação de
sensibilização.
Um estudo de 2007 da Autoridade Nacional de Protecção Civil estima
que um sismo de 6,6 com origem na região de Lisboa causaria cerca de 10
mil mortos e 273 mil desalojados na Grande Lisboa.
Aliás, o
território português foi abalado por grandes sismos ao longo da história
do país: o de 1775 ficou registado para a história como um dos mais
destrutivos de sempre.
E há seis anos a terra do continente tremeu
durante oito longos segundos, no que foi sobretudo um susto: o sismo,
de magnitude 6,0 na escala de Richter, teve o seu epicentro ao largo do
Cabo de São Vicente e a uma profundidade de cerca de 30 quilómetros.
Abalos que servem como aviso, para recordar que o território nacional
está numa zona de risco sísmico moderado. E ninguém pode garantir que um
terramoto como o do século XVIII não se repita amanhã.
* Uma excelente iniciativa
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Melo Gouveia mantém 2.ª posição na
Grande Final do Challenge Tour
O português Ricardo Melo Gouveia conservou esta
quinta-feira a segunda posição na Grande Final, que reúne os 45 melhores
golfistas do circuito Challenge Tour, que decorre em Mascate e continua
a ser liderada pelo dinamarquês Joachim Hansen.
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Melo
Gouveia, que partiu para o torneio no sultanato de Omã na liderança do
Challange Tour, a segunda divisão do golfe profissional europeu, cumpriu
a segunda volta em 67 pancadas (cinco abaixo do Par), precisamente o
mesmo número que tinha realizado na quarta-feira.
Hansen,
que na primeira ronda tinha necessitado de 66 golpes, efetuou hoje
também 67 pancadas, o que lhe permitiu manter o comando isolado da
prova, dotada de 375.000 euros em prémios, com menos um 'shot' do que
Melo Gouveia (133 contra 134 do golfista português).
Já
com o cartão para o European Tour de 2016 assegurado, o golfista
português chegou a Omã com prémios totais de 157.592 euros, à frente do
francês Sebastien Gros (153.612) e do espanhol Borja Virto Astudillo
(135.612), segundo e terceiro do ranking, respetivamente.
Os
mais diretos perseguidores de Melo Gouveia na corrida pela liderança do
ranking continuam longe do português: Astudillo é 22.º classificado,
depois de hoje ter realizado 71 pancadas, e Gros, que necessitou de mais
três (74), segue no 26.º lugar.
O golfista
algarvio, que em 2015 venceu um torneio e somou mais 10 classificações
no top 10, poderá tornar-se o primeiro português a vencer a ordem de
mérito de um circuito internacional de golfe.
* À custa de muito trabalho conseguem-se resultados.
* À custa de muito trabalho conseguem-se resultados.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ativista chinês morre na prisão,
família questiona causas
Um ativista chinês morreu quando estava a cumprir pena numa prisão, indicou a família do detido, denunciando que as autoridades chinesas não esclareceram as causas da morte.
De
acordo com organizações de defesa dos Direitos Humanos, como é o caso
da Chinese Human Rights, esta situação não é inédita e revela a
impunidade que abrange os funcionários que cometem "abusos" na China,
onde a tortura nas prisões é uma prática regular.
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POLÍCIA CHINÊS TENTANDO CONTROLAR A OTITE DUM MANIFESTANTE |
O
ativista Zhang Liumao foi detido em agosto passado sob a acusação de
"perturbação da ordem pública", uma acusação muito utilizada pelas
autoridades chinesas contra ativistas e dissidentes.
Na altura da detenção, o ativista trabalhava numa revista não oficial de Cantão, no sul da China.
A irmã de Zhang Liumao, Zhang Wuzhou referiu que o ativista morreu no início desta semana num centro de detenção em Cantão em "circunstâncias suspeitas".
Segundo a irmã do ativista, Zhang Liumao não teve acesso a um advogado durante vários meses, período durante o qual a família não teve conhecimento da sua localização.
As autoridades acabariam por contactar a família para informar da morte do ativista.
"Ninguém explicou como ele morreu", frisou a irmã, que quer ter acesso ao corpo do irmão para esclarecer se o ativista "sofreu algum tipo de tortura".
De acordo com a irmã, o corpo do ativista está sob a tutela das autoridades, que perguntaram entretanto à família se queria que o corpo fosse cremado. "Antes queremos ver o corpo", insistiu a familiar.
A irmã acrescentou que Zhang Liumao tinha sido diagnosticado com um cancro nas fossas nasais e que tinha sido submetido a um tratamento de quimioterapia antes de ser detido em agosto último.
* Notícias de fonte segura acabadas de chegar à redacção da "apeidaéumregalodonarizagentetrata" informam que o activista estava na sala de leitura da prisão tomando o seu chá, acompanhado de dois guardas quando foi acometido de síncope. É frequente a ocorrência deste tipo de incidente, atribuindo-se uma provável causa de morte ao chá.
Na altura da detenção, o ativista trabalhava numa revista não oficial de Cantão, no sul da China.
A irmã de Zhang Liumao, Zhang Wuzhou referiu que o ativista morreu no início desta semana num centro de detenção em Cantão em "circunstâncias suspeitas".
Segundo a irmã do ativista, Zhang Liumao não teve acesso a um advogado durante vários meses, período durante o qual a família não teve conhecimento da sua localização.
As autoridades acabariam por contactar a família para informar da morte do ativista.
"Ninguém explicou como ele morreu", frisou a irmã, que quer ter acesso ao corpo do irmão para esclarecer se o ativista "sofreu algum tipo de tortura".
De acordo com a irmã, o corpo do ativista está sob a tutela das autoridades, que perguntaram entretanto à família se queria que o corpo fosse cremado. "Antes queremos ver o corpo", insistiu a familiar.
A irmã acrescentou que Zhang Liumao tinha sido diagnosticado com um cancro nas fossas nasais e que tinha sido submetido a um tratamento de quimioterapia antes de ser detido em agosto último.
* Notícias de fonte segura acabadas de chegar à redacção da "apeidaéumregalodonarizagentetrata" informam que o activista estava na sala de leitura da prisão tomando o seu chá, acompanhado de dois guardas quando foi acometido de síncope. É frequente a ocorrência deste tipo de incidente, atribuindo-se uma provável causa de morte ao chá.
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LUCY P. MARCUS
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
29/10/15
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A revolução Volkswagen
Quando Michael Horn, presidente e CEO do
Volkswagen Group of America, testemunhou recentemente perante uma
comissão do Congresso dos Estados Unidos sobre o software que a
Volkswagen instalou nos seus carros a gasóleo para manipular os testes
de emissões, expressou a sua própria incredulidade sobre o facto de a
culpa ser de uns poucos engenheiros. "Não achava que isto fosse possível
no Grupo Volkswagen", disse Horn.
Horn e os membros do Congresso não são
os únicos a sentirem-se traídos pelo acto desleal da Volkswagen. Traídos
sentem-se também os consumidores que foram levados pelo marketing em
torno do "diesel limpo" da empresa, e compraram um dos 11 milhões de
veículos afectados da Volkswagen, Audi, Skoda e Seat. Os comerciantes,
fornecedores, trabalhadores, reguladores e legisladores de todos os
países que têm agora de lidar com as consequências também se sentem
traídos.
Quando uma grande empresa de consumo, construída numa base de
confiança e competência especializada, viola a confiança do público, o
prejuízo é enorme. As audiências nos Estados Unidos foram seguidas por
audições parlamentares no Reino Unido, e mais inquéritos oficiais estão a
ser lançados noutros lugares. Em Itália e na Alemanha, a polícia fez
buscas em escritórios e casas particulares para proteger documentos
relevantes. Fala-se de acções colectivas de consumidores em todo o
mundo, desde os Estados Unidos à Austrália. E o Banco Europeu de
Investimento pretende investigar se algum dos empréstimos concedidos à
empresa - que estavam ligados ao cumprimento de metas climáticas - foram
usados para para falsear os testes de emissões. Se assim for, o BEI pode exigir o dinheiro de volta.
Com a Volkswagen a anunciar a recolha de 8,5 milhões de carros
na Europa, a empresa pode não sobreviver - pelo menos na sua forma
actual. Estima-se que o prejuízo financeiro vá ser enorme: a Volkswagen
diz agora que vai constituir provisões de 6,5 mil milhões de euros para
cobrir os custos do escândalo. Esse valor pode não ser suficiente, e as
acções da empresa estão a reflectir as preocupações do mercado, assim
como o rating da Standard & Poor’s.
Toda a indústria automóvel está agora sob escrutínio, assim
como os reguladores, cujos procedimentos de teste se mostraram tão
fáceis de manipular, e cujas relações complexas com governos e
fabricantes de automóveis podem não servir o interesse público. E a
Volkswagen está tão estreitamente alinhada com a "marca" da engenharia
alemã que, por mais injusto que possa ser, o escândalo pode afectar a
imagem de outras fabricantes e indústrias alemãs.
Afinal, uma empresa muito conceituada, que fez bandeira das
suas credenciais ambientais, enganou de forma proactiva. Encobrir um
erro, como fez a General Motors no caso dos interruptores de ignição com
defeito, é mau o suficiente; criar e instalar um software desenhado com
o único objectivo de enganar o público é um sintoma de algo muito pior.
Um peixe apodrece pela cabeça. A Volkswagen é conhecida por ter
um conselho de administração particularmente mal estruturado e gerido:
insular, fechado e afectado por lutas internas e rivalidades familiares.
O assunto veio ao de cima em Abril do ano passado, quando o então
presidente Ferdinand Piëch se demitiu na sequência de uma luta de poder
com o agora ex-CEO da empresa, Martin Winterkorn. A esposa de Piëch,
Ursula, uma antiga professora primária que pertencia ao conselho de
supervisão, também se demitiu.
Se estas pessoas disserem, sinceramente, que não sabiam o que
estava a acontecer, ou não estão a ser completamente disponíveis, ou
falharam num dos deveres fundamentais da administração – fazer perguntas
difíceis, quando as coisas parecem boas de mais para serem verdade.
Infelizmente, na sequência das revelações, a Volkswagen
desperdiçou o que poderia ter sido um momento decisivo para a empresa -
uma oportunidade perfeita para reformar a sua governação corporativa e
eleger para posições de topo membros do conselho verdadeiramente
independentes e com pensamento novo. Em vez disso, Hans Dieter Pötsch,
director financeiro da Volkswagen desde 2003, um verdadeiro insider, foi
nomeado presidente do conselho de supervisão, enquanto o novo CEO é
outro insider, Matthias Müller, antigo líder da Porsche. Quem é que vai
confiar nas investigações internas e nas promessas de transparência de
uma tal liderança?
Tudo isto chega numa altura em que as fabricantes tradicionais
enfrentam fortes desafios vindos de fora da indústria. O comportamento
de empresas como a Volkswagen pode acabar por incentivar os consumidores
a mudarem de produtores estabelecidos da indústria para os
recém-chegados, como os futuros carros da e os modelos eléctricos da
Tesla, que desafiam a própria premissa de testes de emissões.
Mas há mais. O facto de ter sido utilizado um software – e não
um pedaço de plástico ou metal – para falsear os testes de emissões
destaca o poder e a promessa dos carros sofisticados de alta tecnologia
que podem fazer mais do que nunca. Mas também expõe as possibilidades
perniciosas de carros que se tornaram tão complexos ao ponto de quase
nenhum condutor saber o que está por baixo do capot, e o que isso
significa para o futuro.
O que a Volkswagen diz ter sido o trabalho de alguns
engenheiros desonestos poderá vir a ser um catalisador para novas
abordagens na indústria automóvel, sobretudo tendo em conta a
possibilidade de uma nova legislação para combater a mudança climática.
As pessoas seriam empurradas muito mais rapidamente para a adopção de
carros que não dependem de combustíveis fósseis. E o surgimento de novos
concorrentes aceleraria, com os consumidores a mostrarem às empresas
que a velha escola – má governação corporativa e promessas vazias - não
será mais tolerada.
Estamos apenas no início do que poderá ser um longo processo de
investigação e prestação de contas para a Volkswagen. Se esse processo
alimentar mais rupturas na indústria automóvel, poderá apressar o
surgimento de uma nova era para a mobilidade humana.
Lucy P. Marcus é CEO da Marcus Venture Consulting.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
29/10/15
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"Está mais do que comprovado que existe muita margem para subir o preço", explicou o empresário. "Tudo depende de como os players possam estar no mercado. Há menos alternativas para os europeus do norte, que iam para o norte de África e agora vêm para a Europa do sul", disse ainda o presidente da Douro Azul.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Douro Azul abre novo hotel
no Porto em 2017
A empresa está a investir 20 milhões de euros no
Monumental Palace Hotel, na Avenida dos Aliados, um projecto que estará
concluído dentro de dois anos e que irá empregar 80 pessoas.
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A Douro Azul, que integra o grupo
Mystic Invest, está a investir 20 milhões de euros no Monumental Palace
Hotel, na Avenida dos Aliados, no Porto, segundo anunciou esta
quinta-feira Mário Ferreira, presidente da Douro Azul, que apresentou o
projecto oficialmente.
O projecto, que abre em 2017, vai
empregar 80 pessoas. "Queremos posicioná-lo como o melhor hotel de cinco
estrelas da cidade do Porto", salientou Mário Ferreira à margem da
cerimónia.
O empresário garante ainda que o projecto, que inclui
a reabilitação do café Monumental, um antigo ex-libris da cidade, irá
criar empregos indirectos. Mário Ferreira ressalvou ainda que a empresa
tem "outros novos projectos que vamos apresentar brevemente".
"Está mais do que comprovado que existe muita margem para subir o preço", explicou o empresário. "Tudo depende de como os players possam estar no mercado. Há menos alternativas para os europeus do norte, que iam para o norte de África e agora vêm para a Europa do sul", disse ainda o presidente da Douro Azul.
A obra estará a cargo da Soares da Costa.
Joaquim Fitas, presidente da construtora, não quis comentar os
problemas que têm assolado a empresa, que teve mesmo em cima da mesa um
processo de despedimento colectivo, que depois travou. O contrato da
Soares da Costa na construção do hotel está avaliado em cerca de 8,3
milhões de euros, adiantou o responsável.
Joaquim Fitas estima atingir os 200 trabalhadores na obra, que estará concluída na Primavera de 2017.
* Já tivemos algumas experiências turísticas nos barcos da "DOURO AZUL" e fomos muito bem tratados.
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AS 16 ÁREAS MARINHAS
Série Mar Português do jornal Público em 2014
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AS 16 ÁREAS MARINHAS
PROTEGIDAS EM PORTUGAL
Em Portugal a maioria das áreas marinhas protegidas é costeira
Ainda só protegemos o mar que nos dá pelos tornozelos
A
esmagadora maioria das áreas marinhas protegidas é costeira.Mas dezenas
de cientistas estão a estudar o que existe lá longe, para que a
conservação da natureza não fique junto à praia.
O que é uma Área Marinha Protegida?
É
qualquer área classificada por lei que se situe na zona entre-marés ou
abaixo do nível do mar e que em conjunto com a flora, fauna, história e
características culturais, tendo em vista a sua conservação
Série Mar Português do jornal Público em 2014
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HOJE NO
"DESTAK"
Caução de Ricardo Salgado
no caso "Monte Branco"
desce de três milhões para 1,5ME
O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decidiu baixar, de três milhões para 1,5 milhões de euros, a caução de Ricardo Salgado, no âmbito do processo Monte Branco, informou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Em comunicado, a PGR refere que o Ministério Público foi notificado da decisão do TCIC que determinou ainda que o valor de 1,5 milhões de euros, resultante dessa redução, fosse afeto à caução fixada ao arguido, no âmbito das investigações relacionadas com o denominado "Universo Espírito Santo".
"Sendo a caução imposta ao arguido, nestes últimos autos, no valor de 3 milhões de euros, o juiz notificou o arguido para que proceda à entrega do remanescente valor de 1,5 milhões de euros, a fim de que a caução, uma vez prestada na totalidade, possa vir a ser julgada válida", conclui a nota.
* Conhecem alguém sério que disponibilize 4,5 milhões de euros do pé para a mão?
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ONTEM NO
"i"
Vatileaks 2.0.
Afinal havia mais corvos
a sobrevoar o Vaticano
Há um terramoto prestes a acontecer no Vaticano. Na sexta-feira já
corriam rumores, em Roma, de que alguém estaria prestes a ser preso. Mas
o que poucos sabiam é que o computador e o smartphone do monsenhor
espanhol Vallejo Balda tinham acabado de ser confiscados pela
Gendarmeria.
Os aparelhos foram-lhe retirados por suspeitas de
subtracção e divulgação de documentos reservados da Santa Sé e
permitiram aos investigadores da polícia do Vaticano completar um puzzle
que tentavam resolver desde Maio.
Na altura, a imprensa italiana
publicou dados sobre as finanças do Vaticano que não eram públicos.
Escreveu-se, por exemplo, que teria sido desviado dinheiro de obras de
caridade para a remodelação do apartamento do ex- -secretário de Estado
Tarcisio Bertone. As notícias fizeram soar os alarmes na Cúria e a
Gendarmeria iniciou uma investigação silenciosa para apurar a origem das
fugas de informação. E há menos de duas semanas, quando os jornalistas
italianos Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi começaram a promover os
livros que vão lançar amanhã, a investigação consolidou-se
REUNIÃO DOS CAPOS |
À medida que excertos das duas obras iam sendo divulgados, a
Gendarmeria fazia um trabalho de cruzamento de dados. E, na semana
passada, os investigadores concluíram que todas as informações tinham um
ponto em comum: passaram pela comissão de sete pessoas que o Papa criou
em 2013 para analisar as finanças do Vaticano.
O passo seguinte foi apreender o computador e o telemóvel a Vallejo
Balda – que integrava o grupo – e a análise aos aparelhos terá
confirmado as suspeitas. A Gendarmeria encontrou relatórios, documentos
confidenciais e até gravações de reuniões com o Papa. Sexta-feira à
noite, o monsenhor foi detido e encaminhado para a prisão do Vaticano.
Francesca Chaouqui, uma leiga italiana que também integrava a comissão,
foi igualmente presa e passou a noite trancada num quarto de umas
freiras salesianas até a advogada – uma das mais conhecidas e bem pagas
criminalistas de Itália – chegar para a libertar. Já Vallejo Balda
continua detido. Ambos são próximos da Opus Dei e juraram, em 2013,
guardar segredo sobre assuntos reservados que lhe passassem pelas mãos.
Agora aguardam a conclusão da acusação e deverão ser julgados,
arriscando até oito anos de cadeia.
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O que dizem os livros Os dois livros que prometem abalar o Vaticano só
são publicados amanhã, mas já se conhece muito do seu teor. Vários
jornais publicaram excertos nos últimos dias e os dois autores têm-se
desdobrado em entrevistas. A obra de Gianluigi Nuzzi – que, aquando do
escândalo Vatileaks, publicou outro livro com documentos secretos de
Bento XVI, vazados por uma fonte que se intitulava “o Corvo” – chama-se
“Via Crucis” e contém emails, actas de reuniões e gravações de conversas
do Papa, além de divulgar pormenores escabrosos sobre as finanças.
O Vaticano, conta o livro, é dono de cerca de cinco mil edifícios só em
Roma e o valor deste património imobiliário rondará os 2,7 mil milhões
de euros – quantia sete vezes maior que a incluída nos balanços
oficiais. Nuzzi conta também que as rendas praticadas pela administração
da Santa Sé são entre 30% e 100% inferiores aos valores de mercado. E
que a comissão criada pelo Papa descobriu apartamentos que foram doados a
cardeais como prémio ou inseridos em negociações de reformas.
Um outro relatório terá concluído, por outro lado, que se as casas
fossem rentabilizadas como deveriam gerariam uma receita de 19,4 milhões
de euros – muito mais que os 6,2 milhões que estão a render aos cofres
da Santa Sé. Gianluigi Nuzzi, que tem dito em entrevistas que o Papa é
“visto como um intruso” no Vaticano, revela, por outro lado, como
funciona o mundo das causas de canonização dos santos – que chegam a
custar mais de meio milhão de euros, suportados por mecenas.
Apesar dos elevados montantes, a Congregação para as Causas dos Santos,
que gere estes processos, terá admitido à comissão que não há registos
de contas bancárias. Por isso, revela Nuzzi, Francisco terá mandado
congelar o dinheiro de vários postuladores. Em “Via Crucis” há ainda uma
carta enviada ao Papa por cinco auditores internacionais, em Março de
2013, avisando que existe uma “total ausência de transparência” nas
contas e alertando para o facto de os custos estarem “fora de controlo”,
especialmente as despesas pessoais da Cúria.
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Já o livro de Emiliano Fittipaldi, “Avarice”, conta como terão sido
desviados 200 mil euros de uma fundação de um hospital pediátrico em
Roma para suportar as obras de renovação do apartamento do ex-secretário
de Estado Tarcisio Bertone, através de uma batotice: um acordo a
simular que o apartamento iria servir de apoio ao hospital. No último
ano, Bertone já tinha sido bastante criticado pela ostentação da sua
nova casa, descrita em alguns jornais como uma “mega-penthouse”.
Vaticano e opus dei reagem
O Vaticano já reagiu à chegada dos dois
livros: são “uma grave traição à confiança do Papa”. O porta-voz da
Santa Sé, Federico Lombardi, acusou Nuzzi e Fittipaldi de fazerem parte
de “uma operação para obter vantagens de um acto gravemente ilícito de
entrega de documentação reservada” e rejeitou a justificação que
Francesca Chaouqui e Vallejo Balda terão dado aos investigadores de que
só vazaram informações para ajudar o Papa. “Publicações deste tipo não
ajudam de modo algum a estabelecer luz e verdade, mas contribuem para
gerar confusão e interpretações parciais e tendenciosas”, disse
Lombardi, acrescentando: “Deve absolutamente evitar-se o equívoco de
pensar que isto seja um modo de ajudar o Papa.”
A Opus Dei também reagiu, e demarcando-se do assunto: “A Opus Dei não
dispõe de nenhuma informação sobre o caso. Se a acusação se provar, será
particularmente doloroso pelo dano causado à Igreja”, diz um comunicado
da prelatura.
Os corvos
Vallejo Balda
Padre espanhol
Os jornalistas costumavam chamar-lhe “o contabilista de Deus”, pela
habilidade com que geria as contas da Igreja. Nasceu em 1961 na
região de Burgos, em Espanha. É licenciado em Teologia e em Direito
Económico. Foi secretário da Prefeitura dos Assuntos Económicos da Santa
Sé e é próximo do Opus Dei. Entrou para a Cúria em 2011, recomendado ao
então Papa pelo cardeal espanhol Rouco Varela. Em Fevereiro do ano
passado causou polémica por ter anunciado aos jornais que ia ser eleito
número dois da recém-criada Secretaria da Economia. O Papa Francisco não
gostou e trocou-lhe as voltas, nomeando outra pessoa para o lugar.
Francesca Chaouqui
Advogada
Tem 33 anos, é italiana e foi a única mulher a integrar a comissão
criada pelo Papa em 2013 para analisar as finanças do Vaticano. A
nomeação revelou-se logo incómoda e chegou a dizer-se que Francisco
teria sido mal aconselhado. É que Francesca já tinha causado embaraços,
de “tweets” polémicos na internet contra o ex-secretário de Estado do
Vaticano Tarcisio Bertone a posts elogiosos no Facebook ao jornalista
Gianluigi Nuzzi – de quem é amiga –, em pleno escândalo do Vatileaks. É
advogada e especialista em Relações Públicas e trabalhou para a
Ernst&Young. Entrou na Cúria pela mão de Vallejo Balda e também é
próxima do Opus Dei.
* Qual é a diferença entre esta organização e uma associação criminosa, nenhuma!
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HOJE NO
"A BOLA"
Miguel Oliveira quer a vitória em Valência
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O português Miguel Oliveira (KTM) admitiu que parte
para o Grande Prémio de Valência, 18ª e última etapa do Mundial de
motociclismo, com o foco na vitória, deixando para o fim as contas de um
eventual título de Moto3.
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"Valência será uma corrida de alguma
forma especial por o título estar em aberto, mas nada disso vai alterar o
meu trabalho no fim de semana. Vou trabalhar para ganhar a corrida
juntamente com a minha equipa, tentar tirar o máximo partido da KTM e as
contas fazem-se no final", afirmou Oliveira, em declarações à sua
assessoria de imprensa.
Para que o título seja possível, o português precisa obrigatoriamente de vencer a corrida e esperar que Kent, que lidera o mundial com 24 pontos de vantagem para o luso, que é segundo classificado, não consiga mais do que 15º posto, que vale um ponto.
Aí, em caso de empate, o maior número de vitórias em corrida de Oliveira dar-lhe-ão o título mundial de Moto3, que a concretizar-se será o primeiro de sempre de um português. Já é certo que, em 2016, o piloto natural de Almada estará inserido no circuito de Moto2.
O Circuito da Comunidade Valenciana recebe no domingo a última prova do mundial, com a ação na pista a começar na sexta-feira, com os primeiros treinos livres.
Para que o título seja possível, o português precisa obrigatoriamente de vencer a corrida e esperar que Kent, que lidera o mundial com 24 pontos de vantagem para o luso, que é segundo classificado, não consiga mais do que 15º posto, que vale um ponto.
Aí, em caso de empate, o maior número de vitórias em corrida de Oliveira dar-lhe-ão o título mundial de Moto3, que a concretizar-se será o primeiro de sempre de um português. Já é certo que, em 2016, o piloto natural de Almada estará inserido no circuito de Moto2.
O Circuito da Comunidade Valenciana recebe no domingo a última prova do mundial, com a ação na pista a começar na sexta-feira, com os primeiros treinos livres.
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* O piloto é bom e jovem, tem muitos títulos a conquistar pela frente, bora lá.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Três milhões de pessoas devem
chegar à Europa até 2017
Três milhões de refugiados deverão chegar à Europa até 2017,
altura em que haverá uma "normalização gradual dos fluxos", estimou a
Comissão Europeia nas previsões económicas de outono.
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O executivo comunitário notou que este número significará um aumento
na população de 0,4%, tendo em conta que alguns requerentes de asilo não
terão direito à proteção internacional.
No documento hoje divulgado, Bruxelas prevê um milhão de chegadas durante 2015, 1,5 milhões no próximo ano e meio milhão em 2017.
O comissário para os assuntos económicos, Pierre Moscovici, comentou que o fluxo de migrantes poderá fazer crescer a economia europeia.
"Haverá um pequeno impacto, mas positivo no crescimento da União Europeia, como um todo, que fará subir o Produto Interno Bruto de 0,2 para 0,3% em 2017”, notou o responsável, em conferência de imprensa, acrescentando que estes dados podem “combater um certo número de ideias feitas” e defender a política da Comissão de apoio a migrantes.
* Não são os refugiados que dão cabo da economia europeia, é a promiscuidade entre políticos, banqueiros e multinacionais que arrasam qualquer hipótese de progresso social.
No documento hoje divulgado, Bruxelas prevê um milhão de chegadas durante 2015, 1,5 milhões no próximo ano e meio milhão em 2017.
O comissário para os assuntos económicos, Pierre Moscovici, comentou que o fluxo de migrantes poderá fazer crescer a economia europeia.
"Haverá um pequeno impacto, mas positivo no crescimento da União Europeia, como um todo, que fará subir o Produto Interno Bruto de 0,2 para 0,3% em 2017”, notou o responsável, em conferência de imprensa, acrescentando que estes dados podem “combater um certo número de ideias feitas” e defender a política da Comissão de apoio a migrantes.
* Não são os refugiados que dão cabo da economia europeia, é a promiscuidade entre políticos, banqueiros e multinacionais que arrasam qualquer hipótese de progresso social.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Vasco de Mello vai ser acusado em tribunal de abuso de informação privilegiada na OPA à Cimpor
Decisão proferida a 5 de Outubro pelo TIC de Lisboa. Acusação e sustentação na fase de instrução coube ao Ministério Público, na 9ª secção do DIAP.
Vasco de Mello, presidente da Brisa, vai ter de ir a tribunal
responder por um alegado crime de abuso de informação privilegiada
durante a OPA – Oferta Pública de Aquisição à Cimpor, em 2012.
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De acordo com o comunicado hoje divulgado no ‘site’ oficial da
Procuradoria-Geral da República Distrital de Lisboa (PGRDL), “os factos
reportam-se a uma ordem de aquisição, em bolsa, de 30.03.2012, de 50 mil
acções da Cimpor, e de venda, no dia 02.04.2012, desses títulos, por
valor superior ao da aquisição, no contexto da OPA a essa empresa, num
momento em que ainda não havia sido tornada pública a notícia do anúncio
preliminar da operação, mas em que o arguido já tinha conhecimento das
negociações relativas à mesma”.
“Esta operação permitiu mais-valias ao arguido”, conclui a PGRDL.
“Nos termos da pronúncia, o arguido tomou as referidas decisões de
investimento, com uso, em proveito próprio, de informação que não era
conhecida pelo público e que o colocou em desigualdade, por vantagem,
perante os demais investidores em mercado bolsista, o que quis e
conseguiu, atentando contra as regras da concorrência e confiança desse
mesma mercado”, acusa o comunicado da PGRDL em relação à conduta de
Vasco de Mello.
A pronúncia, que confirma os termos da acusação do Ministério
Público, obriga a que Vasco de Mello devolva a alegada vantagem ilícita
do crime de que é acusado, embora o comunicado da PGRDL não revele o
montante da mais-valia eventualmente averbada pelo presidente da Brisa e
do Grupo José de Mello.
A decisão foi proferida a 5 de Outubro pelo Tribunal de Instrução
Criminal de Lisboa, tendo a acusação e a sustentação da mesma na fase de
instrução cabido ao Ministério Público, na 9ª secção do DIAP –
Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.
* São estes empreendedores que fazem falta à economia nacional, os comunistas é que são perigosos, diria o sr. Paulo Portas.
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