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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/06/2013
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HOJE NO
"SOL"
Feira de tecnologia portuguesa
no Rio de Janeiro supera
expectativas da organização
A feira de tecnologia "Escolha Portugal", inaugurada no início de junho,
no Rio de Janeiro, ultrapassou as expectativas da organização,
recebendo no sábado mais de mil visitantes e quatro mil partilhas
online.
Realizada pela Aicep (Agência para o Investimento e Comércio
Externo de Portugal), a feira tem como objectivo divulgar ao público
brasileiro as empresas e os produtos de tecnologia portuguesa, mostrando
o que se está a desenvolver de mais moderno hoje no país.
Um dos
responsáveis pela exposição, o português Miguel Caeiro, chama atenção
para o "verdadeiro" alcance da feira, que procura ter a maior
visibilidade possível através das redes sociais e da Internet.
"Através
da forma que montamos a feira de tecnologia é como se derrubássemos as
paredes do Palácio [de São Clemente, onde está montada a exposição] e
falássemos com muito mais brasileiros ao mesmo tempo", ressalta.
Logo à chegada, o visitante recebe uma pulseira com radiofrequência, uma ferramenta para interagir com os equipamentos expostos.
"Quando
o convidado chega, activamos uma 'tag' associada à conta daquela pessoa
no Facebook, num processo que dura menos de um minuto e, a cada
interacção, a máquina reconhece quem está a operar", explicou à Lusa um
dos responsáveis pela empresa autora deste projecto, o luso-brasileiro
Uirah Prado, de apenas 27 anos.
Os "totens", como são
carinhosamente chamados os equipamentos, permitem desde tirar fotos e
escolher fundo de paisagens típicas portuguesas, até fazer uma viagem em
três dimensões pelo Santuário Fátima e partilhar o vídeo nas redes
sociais.
Os convidados também são convidados a testar seus
conhecimentos a respeito da cultura, gastronomia e turismo de Portugal. A
interactividade continua com exibições de outras novidades tecnológicas
portuguesas como agasalhos a bateria, lousa digital e até uma
biblioteca virtual, na qual os visitantes podem descarregar livros,
utilizando um leitor de código de barras do próprio telemóvel.
Para
Caeiro, não se trata de fazer "publicidade pela publicidade", mas de
"comunicar" e "informar" o público brasileiro sobre o que se faz hoje em
Portugal.
"Um factor que nos incentivou muito, descoberto durante
uma pesquisa para esse trabalho, foi o facto de ser extremamente
difícil encontrar um brasileiro que vá visitar Portugal que não volte
com um choque positivo tremendo", salienta.
Ainda segundo o
organizador, pequenos detalhes servem para alertar o público brasileiro
para as qualificações portuguesas, dando os exemplos das tecnologias de
cobrança electrónica de portagens ou o pré-carregamento de telemóveis,
duas tecnologias com origem em Portugal.
A exposição "Escolha
Portugal" termina nesta segunda-feira, no dia 10 de Junho, quando
terminam as celebrações do Ano de Portugal no Brasil e de Brasil em
Portugal.
* Uma exposição de que pouco ouvimos falar...
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
O vinagre pode salvar milhares do cancro
Simples e barata, uma técnica aplicada por um médico indiano pode evitar 73 mil mortes por cancro do útero por ano. LEIA AS CRÓNICAS DA ENVIADA ESPECIAL DA VISÃO à maior reunião de oncologia do mundo, em Chicago
Da próxima vez que temperar a sua salada, lembre-se que o vinagre é
muito mais do que um condimento. Num estudo apresentado na ASCO, em
Chicago - a maior reunião de oncologia do mundo
- o médico indiano Surendra Shastri fez furor ao apresentar os
resultados de um estudo que avaliou a utilização do vinagre como método
de diagnóstico precoce do cancro do colo do útero.
Na Índia, bem como em muitos países em desenvolvimento, este tipo de
cancro é a principal causa de morte entre as mulheres, que não têm
acesso ao teste de Papa Nicolau - a norma para o rastreio nos países
ocidentais.
O método é tão simples que parece duvidoso. Mas uma pesquisa que
envolveu 150 mil mulheres, acompanhadas durante 15 anos, apresentada na
sessão plenária da ASCO, está acima de qualquer suspeita. Há já muito
tempo que se sabe que as células infetadas com HPV (Papiloma Vírus
Humano) - o vírus causador deste cancro - mudam de cor quando entram em
contacto com o vinagre, ou ácido acético.
O que Shastri fez foi formar um batalhão de mulheres - com o 10º ano
de escolaridade e uma boa capacidade de comunicação - para passar um
algodão embebido em vinagre na base do colo. O resultado surge num
minuto e o custo é residual. Um diagnóstico positivo implica o
seguimento para um hospital com capacidade de tratamento da doença.
Estima-se que esta estratégia possa salvar 22 mil mulheres por ano,
na Índia. Cerca de 73 mil em países de pobres recursos. Num tempo em que
o preço dos medicamentos já é um entrave ao acesso aos tratamentos mais
sofisticados, esta alternativa surge como um verdadeiro ovo de Colombo.
* Aprender até morrer!
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HOJE NO
" EXPRESSO"
Autarca de Elvas envergonhado
pela situação a que o país chegou
"Milhões de portugueses vivem um presente muito complicado", disse o
presidente da câmara de Elvas na abertura das comemorações do dia de
Portugal, que se assinala segunda-feira.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas,
Rondão de Almeida, lamentou hoje que "milhões de portugueses" estejam a
viver no "limiar da fome e da pobreza", considerando que essa situação
deve envergonhar o país.
"Milhões de portugueses vivem um presente muito complicado, no limiar da fome e da pobreza, ou abaixo desse nível, que nos deve envergonhar", disse o histórico autarca socialista.
"Milhões de portugueses vivem um presente muito complicado, no limiar da fome e da pobreza, ou abaixo desse nível, que nos deve envergonhar", disse o histórico autarca socialista.
Rondão Almeida falava na sessão solene de boas-vindas
da Câmara de Elvas ao Presidente da República, Cavaco Silva, que este
ano elegeu a cidade alentejana para as comemorações oficiais do 10 de
Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
No seu discurso, no cineteatro municipal de Elvas e
antes da intervenção do chefe de Estado, Rondão de Almeida destacou o
papel da população local ao longo da história e recordou todos os
momentos que marcaram a cidade do ponto de vista militar, sublinhando a
"determinação" do povo na altura de superar as dificuldades.
"A história desta cidade ensina-nos que, em muitos
momentos vitoriosos para Portugal, os elvenses estiveram bem presentes e
deram um contributo decisivo. É esse contributo que continuamos a dar
no momento atual, em que Portugal, infelizmente, vive anos de
dificuldades", disse.
A história de Elvas, segundo Rondão de Almeida, "dá-nos
uma grande lição", uma lição de "bravura, valentia e de coragem", um
exemplo de "nacionalismo, de força, de virtude" que se traduz numa
"lição de valores" que os portugueses devem "enfrentar" nos tempos
atuais.
Para exemplificar que Elvas não baixa os braços perante
essa realidade, o autarca salientou que o município desenvolve vários
investimentos de "grande volume" e que mantém uma "invejável saúde
financeira", fruto de uma gestão "rigorosa".
"Temos quase duas dezenas e meia de programas sociais,
desde quando o bebé ainda está em gestação, atravessando as diversas
fases do crescimento de crianças e jovens, indo à idade adulta e ativa,
chegando até aos mais idosos", acrescentou.
Durante o discurso, Rondão de Almeida, enalteceu também
a classificação como Património da Humanidade da "Cidade-Quartel
fronteiriça de Elvas e suas Fortificações", pela Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a 30 de junho de
2012.
* Sem papas na língua!
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HELENA CRISTINA COELHO
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IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
07/06/13
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As comadres da ‘troika’
O estado de espírito da ‘troika' começa
perigosamente a ficar parecido com o da coligação do Governo: seguem
todos no mesmo barco mas, volta e meia, há um que decide remar num
sentido contrário e desorientar o rumo. É mais ou menos isso que parece
estar a acontecer com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão
Europeia. Primeiro, foi o FMI que, esta semana, assumiu ter avaliado
mal a situação da Grécia e que, à conta desses lapsos, acabou por
subestimar os danos que as suas exigências causariam à economia
helénica. Um ‘mea culpa' reforçado com acusações a Bruxelas, que acusa
de ferir o crescimento económico europeu com a sua preocupação cega em
cumprir programas de ajustamento, mais do que em avaliar e ajustar o
impacto dessas políticas severas. Aborrecida com os ataques do seu
parceiro de ‘troika', a Comissão Europeia respondeu com um "nem pensar",
tudo se fez a bem do crescimento económico e criação de emprego nos
países a quem deram a mão - e emprestaram o dinheiro a troco da sua
autonomia: Grécia, Portugal, Irlanda e Chipre.
É provável que os dois tenham razão. Enquanto o FMI acredita que, ao avaliar mal o problema, ajudou a destruir a economia grega, Bruxelas defende que todas as medidas e punições aplicadas tinham como objectivo salvar a zona euro, impedindo que a saída da Grécia resultasse num contágio fatal para toda a região. Só que, na verdade, se o FMI tivesse seguido os seus critérios e padrões habituais, é possível que a Grécia nunca tivesse recebido todo o dinheiro do resgate. E, se Bruxelas não tivesse imposto metas assim que passou o dinheiro para as mãos dos gregos, provavelmente eles continuaram a boicotar as reformas estruturais no país, a gastar acima do suportável, a maquilhar as contas públicas, a fazer de conta que bastaria um ou outro empréstimo dos amigos europeus para voltar ao sítio.
Por tudo isto, é provável que os dois tenham razão. Mas também parece certo que todos cometeram erros pelo caminho. O FMI já admitiu há uns meses que, ao fazer as contas ao impacto da austeridade em países intervencionados, descobriu que os danos no crescimento económico são bem maiores do que o inicialmente previsto. Agora reconhece um novo ‘mea culpa'. E a Bruxelas também não ficaria mal admitir que a cegueira burocrática no cumprimento das regras leva a asfixias e atropelos dos quais um país pode nunca mais recuperar.
Mais do que uma zanga de comadres, esta aparente contradição entre as instituições lideradas por Christine Lagarde e Durão Barroso revela o que a Europa se tornou: uma casa onde manda quem tem dinheiro, mas onde nem sempre se tomam as decisões certas. O preocupante - e grave - é que a história dos países se constrói a partir destas casas, a partir das benesses e das exigências que lhes apresentam. As grandes decisões políticas, como as que foram tomadas nos últimos dois ou três anos, foram motivadas e empurradas pelas orientações de FMI, Comissão Europeia, Banco Central Europeu. Basta uma estar errada e não ser corrigida a tempo, e é toda uma história, um futuro, uma série de gerações que ficam hipotecadas.
Claro que, depois do engano feito, é fácil chegar de dedo em riste e lançar um "eu bem avisei". Mas assumir os erros é uma atitude nobre e, se abrir as portas a uma revisão sensata e partilhada de políticas, deve ser encorajada. É a essa porta que o Governo português deve bater agora e batalhar por uma flexibilização das metas. E não aceitar que a ‘troika' continue a impor uma fórmula que se resume a um ‘fizemos asneira, pedimos desculpa pelo incómodo, a austeridade segue dentro de momentos'. Isso não pode continuar a ser opção.
É provável que os dois tenham razão. Enquanto o FMI acredita que, ao avaliar mal o problema, ajudou a destruir a economia grega, Bruxelas defende que todas as medidas e punições aplicadas tinham como objectivo salvar a zona euro, impedindo que a saída da Grécia resultasse num contágio fatal para toda a região. Só que, na verdade, se o FMI tivesse seguido os seus critérios e padrões habituais, é possível que a Grécia nunca tivesse recebido todo o dinheiro do resgate. E, se Bruxelas não tivesse imposto metas assim que passou o dinheiro para as mãos dos gregos, provavelmente eles continuaram a boicotar as reformas estruturais no país, a gastar acima do suportável, a maquilhar as contas públicas, a fazer de conta que bastaria um ou outro empréstimo dos amigos europeus para voltar ao sítio.
Por tudo isto, é provável que os dois tenham razão. Mas também parece certo que todos cometeram erros pelo caminho. O FMI já admitiu há uns meses que, ao fazer as contas ao impacto da austeridade em países intervencionados, descobriu que os danos no crescimento económico são bem maiores do que o inicialmente previsto. Agora reconhece um novo ‘mea culpa'. E a Bruxelas também não ficaria mal admitir que a cegueira burocrática no cumprimento das regras leva a asfixias e atropelos dos quais um país pode nunca mais recuperar.
Mais do que uma zanga de comadres, esta aparente contradição entre as instituições lideradas por Christine Lagarde e Durão Barroso revela o que a Europa se tornou: uma casa onde manda quem tem dinheiro, mas onde nem sempre se tomam as decisões certas. O preocupante - e grave - é que a história dos países se constrói a partir destas casas, a partir das benesses e das exigências que lhes apresentam. As grandes decisões políticas, como as que foram tomadas nos últimos dois ou três anos, foram motivadas e empurradas pelas orientações de FMI, Comissão Europeia, Banco Central Europeu. Basta uma estar errada e não ser corrigida a tempo, e é toda uma história, um futuro, uma série de gerações que ficam hipotecadas.
Claro que, depois do engano feito, é fácil chegar de dedo em riste e lançar um "eu bem avisei". Mas assumir os erros é uma atitude nobre e, se abrir as portas a uma revisão sensata e partilhada de políticas, deve ser encorajada. É a essa porta que o Governo português deve bater agora e batalhar por uma flexibilização das metas. E não aceitar que a ‘troika' continue a impor uma fórmula que se resume a um ‘fizemos asneira, pedimos desculpa pelo incómodo, a austeridade segue dentro de momentos'. Isso não pode continuar a ser opção.
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
07/06/13
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Voluntários há um ano a dar comida quente aos sem-abrigo
Equipas de voluntários dedicam muito do seu tempo a "aconchegar o
estômago" e a "distribuir alguma esperança" a sem-abrigo de Viseu que,
um ano depois do início do projeto "Colher de Esperança", aumentaram de
11 para 40.
"Em
junho de 2012 iniciámos uma atividade de apoio social aos sem-abrigo,
tendo servido 11 refeições logo na primeira saída. Atualmente, este
número está perto de 40 e só não é maior porque fazemos um levantamento
criterioso do que é um sem-abrigo", revelou Diana Costeira do grupo
"Colher de Esperança".
Ao todo, são nove as equipas,
constituídas por seis ou oito pessoas, que todos os sábados e domingos
do último ano têm saído às ruas de Viseu para distribuir um "kit" de
comida quente a quem nada, ou quase nada, tem.
A estes 63 voluntários juntam-se ainda elementos do Grupo Bora-Lá, que colaboram dois sábados por mês.
Em declarações à agência Lusa, Diana Costeira admitiu que a
tendência é para que o número de sem-abrigo aumente, como consequência
da crise que o país atravessa.
"Sem-abrigo não é só aquele que não
tem teto, é um pouco mais do que isso. E consideramos que existe muita
pobreza envergonhada da qual não se tem conhecimento", sustentou.
Ao
longo deste primeiro ano de atividade, os grupos de voluntários
acompanham de perto alguns casos de vida em pobreza extrema, como o caso
de dois homens que partilham uma casota de madeira de pouco mais de
três metros quadrados e "onde chove por todo o lado".
"Há também
um senhor que vive dentro de uma caixa de papelão ou um casal, que teve
recentemente um filho, a viver numa casa abandonada", descreve.
A
também diretora da Associação Social, Cultural e Espiritualista de Viseu
evidenciou ainda o caso de uma idosa de 90 anos, que apareceu pedindo
comida para duas pessoas de rua que acolheu na sua casa.
"A sua
reforma é pequena e não dá para os alimentar. Cito este caso, não tanto
pela extrema pobreza, mas pela lição de vida, pois quem menos tem é quem
mais quer ajudar", acrescentou.
Diana Costeira informou que para
além da distribuição de refeições quentes aos sem-abrigo, é ainda dado
apoio alimentar a 72 famílias carenciadas.
O trabalho dos
voluntários "vai muito para além do dar um saco de mercearia
mensalmente, já que também promove sessões com as famílias que apoia",
no âmbito da toxicodependência, higiene em geral, educação para a
sexualidade, gestão e economia doméstica, entre outros.
"Não damos
só o peixe, mas pretendemos dar a cana para ensinar a pescar. Outro
ponto positivo prende-se com o facto de muitos daqueles que vão buscar a
sua refeição acabam por ficar um pouco mais para conversar connosco e
desabafar", alegou.
Diana Costeira sublinhou que, para que todo
este auxílio chegue a quem mais precisa, conta com a ajuda de mais um
grupo de voluntários, a "Caravana Francisco de Assis", que sai à rua um
domingo por mês, batendo de porta em porta, com o intuito de recolher
alimentos, roupa e outros bens. Só não aceitam dinheiro.
Para o
próximo ano, o objetivo passa por "continuar a servir refeições, já que é
uma forma de detetar situações de extrema pobreza".
No entanto,
avança que pretendem "conseguir um espaço, que já está pedido à
autarquia de Viseu, para que a equipa de técnicos possa fazer um outro
tipo de trabalho com os sem-abrigo, em articulação com a Segurança
Social e outras instituições".
* Um belo exemplo no Dia de Camões.
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HOJE NO
" RECORD"
Ranking ATP:
Nadal desce ao 5.º posto
após vencer Roland Garros
Rafael Nadal desceu ao 5.º lugar do ranking ATP após a atualização
desta segunda-feira. O tenista espanhol venceu ontem o Grand Slam de
Roland Garros, mas acabou por ser ultrapassado pelo compatriota David
Ferrer, finalista vencido no torneio francês.
Esta descida de
Nadal acontece porque o maiorquino já havia vencido Roland Garros em
2012, defendendo assim os pontos conquistados no ano passado, enquanto
Ferrer, que no ano passado foi parado nas meias-finais também por Nadal,
melhorou o registo em relação ao ano anterior e regressou ao 4.º posto,
ficando muito próximo do 3.º do britânico suíço Roger Federer.
Na
liderança da hierarquia mundial continua o sérvio Novak Djokovic. A
outra troca no top 10 foi a subida do francês Jo-Wilfried Tsonga ao 7.º
posto e consequente descida do argentino Juan Martin Del Potro ao 8.º.
Destaque ainda para a subida de 3 posições do veterano alemão Tommy
Haas, que o deixa agora às portas do top 10 (11.º).
Já em
relação aos portugueses, depois da vitória no Challenger de Furth João
Sousa subiu 16 posições no ranking, ficando às portas do top 100 (103.º)
e regressando ao posto de número um nacional, por troca com Gastão
Elias, que desceu 13 posições até ao 121.º posto.
Pedro Sousa
(248.º depois de descer 21 lugares), Frederico Gil (396.º depois de
perder 21 lugares) e Rui Machado (436.º depois de cair 30 lugares)
continuam em queda livre na tabela.
Ranking ATP:
1. (1.) Novak Djokovic (Sérvia), 11.830 pontos
2. (2.) Andy Murray (Grã-Bretanha), 8.310
3. (3.) Roger Federer (Suíça), 7.640
4. (5.) David Ferrer (Espanha), 7.220
5. (4.) Rafael Nadal (Espanha), 6.895
6. (6.) Tomas Berdych (Rep. Checa), 4.515
7. (8.) Jo-Wilfried Tsonga (França), 4.155
8. (7.) Juan Martin Del Potro (Argentina), 3.960
9. (9.) Richard Gasquet (França), 3.090
10. (10.) Stanislas Wawrinka (Suíça), 2.810
(…)
103. (119.) João Sousa (Portugal), 537
121. (108.) Gastão Elias (Portugal), 461
248. (227.) Pedro Sousa (Portugal), 186
396. (373.) Frederico Gil (Portugal), 94
436. (406.) Rui Machado (Portugal), 80
640. (819.) João Domingues, (Portugal), 36
720. (732.) André Gaspar Murta (Portugal), 26
726. (740.) Frederico Silva (Portugal), 25
787. (887.) Leonardo Tavares (Portugal), 19
1.213. (1.192) Vasco Mensurado (Portugal), 5
1.219 (1.395) Gonçalo Falcão (Portugal), 5
1.230 (1.210) José-Ricardo Nunes (Portugal), 5
1.265 (1.250) Gonçalo Loureiro (Portugal), 4
1.278 (1.358) Henrique Sousa (Portugal), 4
1.459 (1.459) Ricardo Jorge (Portugal), 2
1.517 (1.483) Artur Completo (Portugal), 2
1.584 (1.998) Gonçalo Pereira (Portugal), 2
1.594 (1.594) Diogo Lourenço (Portugal), 1
1.698 (1.702) António Sabugueiro (Portugal), 1
1.923 (1.918) Gonçalo Oliveira (Portugal), 1
* NADAL, um portento!
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ONTEM NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Foi um jovem de 29 anos que denunciou vigilância de comunicações pelos EUA
Edward Snowden, um funcionário de 29
anos numa empresa subcontratada pela defesa americana, foi a fonte das
informações confidenciais divulgadas pelo jornal britânico "The
Guardian" e pelo americano Washington Post sobre os programas de
vigilância de comunicações levadas a cabo pelos EUA, envolvendo nove
gigantes da Internet como a Google, o Facebook e a Apple e permitindo o
acesso a transferências de ficheiros, mails e chats.
O jovem, ultimamente empregado da
Booz Allen Hamilton, depois de ter estado com a Dell, estava há quatro
anos na Agência Nacional de Segurança (NSA) americana. Refugiou-se num
hotel em Hong Kong, a 20 de Maio, para proceder às revelações, tornadas
públicas na semana passada.
Agora, decidiu deixar de esconder-se e deu uma entrevista ao The Guardian,
por entender que não fez "nada de mal". "O meu único objetivo é o de
informar as pessoas sobre aquilo que é feito em nome delas e aquilo que é
feito contra elas".
Perante o anúncio das autoridades americanas
quanto a um inquérito à origem da fuga de informação, Snowden acredita
não poder regressar aos EUA.
O jovem tinha uma vida confortável no
Havai, onde tinha uma carreira estável e uma namorada que deixou para
se refugiar em Hong Kong. Escolheu aquele país por acreditar ser um dos
poucos lugares no mundo que pode e efetivamente resiste às ordens do
governo dos EUA.
BIG BROTHER |
"Estou disposto a sacrificar tudo isto porque
não posso, em boa consciência, deixar o governo americano destruir a
vida privada, a liberdade da Internet e as liberdades essenciais para as
pessoas em todo o mundo com este enorme sistema de vigilância que está
secretamente a construir".
Na semana passada, soube-se da
existência de dois programas secretos da NSA. Um deles envolve a recolha
de dados de chamadas telefónicas do operador Verizon, nos EUA, desde
2006.
O outro é o PRISM, que interceta as comunicações de utilizadores da Internet fora dos EUA em nove grandes redes sociais.
* Obama, o verdadeiro "BIG BROTHER", vergonhoso!
Edward Snowden vai ter a cabeça a prémio!
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HOJE NO
"i"
OCDE antecipa recuperação
da actividade económica em Portugal
Quanto às economias avançadas da organização, os Estados Unidos registaram uma desaceleração, ao contrário do Japão, que registou uma melhoria. No Canadá o cenário é de estabilização
A
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) voltou
hoje a prever a recuperação da atividade económica em Portugal nos
próximos meses, com o país novamente acima da barreira da média de longo
prazo de 100 pontos.
Portugal chegou aos 100,92 pontos, acima da
média de longo prazo de 100 pontos, de acordo com os indicadores
compósitos da OCDE para abril, que apontam para a tendência de melhoria
ou abrandamento da atividade económica num período futuro entre seis a
nove meses.
Trata-se de uma subida nas perspetivas de melhoria da atividade económica em Portugal pelo 12.º mês consecutivo.
Os números da OCDE apontam também para uma melhoria das perspetivas relativas à economia da Grécia, Itália, Irlanda e Espanha.
Já
em França, verifica-se uma estabilização nos 99,5 pontos, à semelhança
do que se passa no Reino Unido, com uma estabilização nos 100,7 pontos. A
Alemanha, por seu turno, evidencia sinais de aceleração, tendo passado
dos 99,9 pontos em março para 100,03 pontos em abril.
Quanto às
economias avançadas da organização, os Estados Unidos registaram uma
desaceleração, ao contrário do Japão, que registou uma melhoria. No
Canadá o cenário é de estabilização.
Também no Brasil, o cenário é
de estabilização, à semelhança da China e da Índia, ao contrário da
Rússia, que enfrenta um panorama de desaceleração do crescimento nos
próximos meses.
* A questão é que a melhoria apregoada não se reflecte em nada na vida das pessoas, o desemprego e a pobreza estão a aumentar.
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São valores que estão a deixar o novo Conselho de Administração da SAD de boca aberta e que serão certamente alvo de estudo por parte da auditoria de gestão que foi prometida e será levada a cabo pela Direção presidida por Bruno de Carvalho.
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HOJE NO
"A BOLA"
SAD paga 12 milhões em comissões
São valores que estão a deixar o novo Conselho de Administração da SAD de boca aberta e que serão certamente alvo de estudo por parte da auditoria de gestão que foi prometida e será levada a cabo pela Direção presidida por Bruno de Carvalho.
Além dos mais de 30 milhões gastos na
reestruturação do plantel, a maior parte no ano de estreia de Godinho
Lopes, Luís Duque e Carlos Freitas, os novos responsáveis pelo futebol e
finanças da sociedade ficaram incrédulos quando apuraram que o
Sporting, nestes dois anos de reforço do plantel, gastou qualquer coisa
como 12 milhões de euros em comissões de intermediação de jogadores que
chegaram ao Sporting. E este valor, ao que a A BOLA apurou, poderá ser
ainda maior...
É certo que nestes 12 milhões de euros poderão estar também englobadas negociações tendo a vista a renovação contratual de jogadores ou mesmo a contratação de jovens para a equipa B. Mas atendendo à situação deficitária da SAD, os novos responsáveis não deixam de questionar como foi possível pagar tanto dinheiro a empresários que nestes dois anos se relacionaram profissionalmente com o Sporting na construção de uma nova equipa A e no reforço da equipa secundária.
É certo que nestes 12 milhões de euros poderão estar também englobadas negociações tendo a vista a renovação contratual de jogadores ou mesmo a contratação de jovens para a equipa B. Mas atendendo à situação deficitária da SAD, os novos responsáveis não deixam de questionar como foi possível pagar tanto dinheiro a empresários que nestes dois anos se relacionaram profissionalmente com o Sporting na construção de uma nova equipa A e no reforço da equipa secundária.
* À tripa forra!!!
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Um país mais envelhecido,
mais pobre e mais poupado
Rendimento médio das famílias baixou quase mil euros em 2012. A
poupança aumentou. E somos cada vez mais escolarizados. No Dia de
Portugal, dados do último "retrato" do país.
É o retrato de um país com um número avassalador de idosos – mais de
dois milhões –, muitos dos quais a viver sozinhos e a sobreviver com uma
pensão inferior ao salário mínimo nacional. Um país onde o rendimento
médio das famílias (a preços constantes) baixou para 27.811 euros no ano
passado, quase menos mil euros do que em 2011, e onde o número de
pensionistas com reformas inferiores ao salário mínimo nacional está
perto dos 1,5 milhões.
São
"números que contam a nossa história mais recente" os que aparecem
compilados no último "Retrato de Portugal", o terceiro do género traçado
pela base de dados Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, e
que acaba de ser divulgado. No Dia de Portugal, o PÚBLICO seleccionou
alguns.
A colectânea
de indicadores de 2011 (actualizada com vários dados de 2012) revela um
país assolado pela crise. A par do crescimento abrupto do desemprego, a
população empregada a tempo parcial atingiu um novo recorde histórico
(14,3%, em 2012). O número de pensionistas da Segurança Social que se
reformaram antecipadamente também foi em 2012 o maior de sempre: mais de
175 mil. O total de beneficiários da prestação de desemprego suplantou
os 398 mil.
Mas
este é, mesmo assim, um retrato bipolar: ao mesmo tempo que ilustra a
diminuição dos rendimento das famílias e o decréscimo dos montantes dos
empréstimos da banca a particulares e a empresas em 2012, permite
perceber de forma clara que a poupança particular está a aumentar. Tal
como o saldo das remessas dos emigrantes e dos imigrantes (mais de 2,2
milhões de euros, no ano passado).
A
despesa do Estado com a educação baixou para 4% do PIB entre 2011 e
2012, enquanto a da saúde subiu para 6,3%. E os tribunais judiciais
continuam congestionados com processos pendentes (1.728.345, no ano
passado), que representam quase o dobro dos processo findos.
Uma
das mais valias deste trabalho de compilação estatística consiste no
facto de permitir um olhar sobre os últimos 50 anos — da dimensão da
população (o país tem hoje mais 1,7 milhões de habitantes do que em
1960), ao número de advogados a exercer (eram menos de dois mil em 1960,
51 anos depois são 27.869).
Os
dados mostram uma sociedade que continua em mudança. Aumenta a
população idosa — o grupo etário dos 65 ou mais anos representava, em
1960, 8% da população do país para, em 2011, chegar aos 19%. O casamento
é cada vez menos uma opção – em 2012 celebraram-se 34.423 (quase menos
dois mil do que no ano anterior), ao passo que em 1960 foram mais de 66
mil. As mulheres são mães cada vez mais tarde (a idade média ao
nascimento do primeiro filho já vai nos 29,5 anos e era de 25 em 1960).
A
taxa de analfabetismo continua a diminuir — 5,2% da população residente
com 10 e mais anos, em 2011; em 1960, 39% das mulheres e 27% dos homens
eram analfabetos. E também não pára de aumentar a percentagem de
mulheres com ensino superior (16,9% da população com 20 e mais anos,
contra apenas 12,4% no sexo masculino).
* ESCLARECEDOR
.
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