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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/03/2017
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HOJE NO
"i"
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Esquerda arrasa a
"insustentável leveza" de Cristas
A entrevista de Assunção Cristas ao Público continua a provocar ondas de choque. A forma como a líder do CDS revelou que os problemas na banca nunca foram discutidos em Conselho de Ministros pelo anterior Governo e como assinou sem ler o decreto de resolução do BES foi o alvo de todas as críticas de PS, BE e PCP esta tarde durante as declarações políticas no Parlamento.
"Perante um rombo de cinco mil milhões de euros, a atual líder do CDS e a anterior ministra do Governo PSD/CDS declarou, para todos os portugueses escutarem, sem qualquer rebuço, preto no branco, que assinou de cruz a solução para o BES e fê-lo assim, com uma insustentável leveza, porque estava em tempo de férias", criticou o deputado socialista Carlos Pereira, lembrando que "o BES e o Banif desapareceram do sistema financeiro português e nenhum deles tem uma história que ilibe de responsabilidades o PSD e CDS".
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MODELO OFFSORE |
Para Carlos Pereira, as revelações feitas por Cristas já não surpreendem, mas vêm mostrar a forma como o anterior Governo lidou com as questões do sistema financeiro e com o impacto que tiveram na vida dos portugueses.
"Foi assim, com a sua assinatura eletrónica, mas sem ler o que assinava, numa prosa solarenga e leve que a a atual líder do CDS informou o país como se juntou ao PSD para dar origem, minutos antes de ir para a praia, a um exército de lesados, a prejuízos de milhões de contribuintes portugueses e não menos importante a deixar sem chão centenas de funcionários", criticou o socialista, abrindo caminho a que PCP e BE se juntassem ao coro de reprovação em relação a Assunção Cristas.
O deputado comunista Miguel Tiago considera mesmo que houve "leviandade do CDS" na forma como todo o processo de resolução se desenrolou, com 4 mil milhões dos contribuintes a irem para o BES "com uma assinatura sem sequer ler" da então ministra Assunção Cristas.
Mariana Mortágua, do BE, defende que "é inaceitável e é irresponsável" a atuação agora revelada por Cristas.
"É inaceitável que nunca o anterior Governo tenha discutido o problema da banca", apontou a deputada bloquista, que acha também "inaceitável que o anterior Governo tenha depositado todo o poder da supervisão em Carlos Costa, que Carlos Costa tenha desempenhado um mau papel e tenha sido reconduzido".
Sócrates no contra-ataque do CDS
Sentada na primeira fila da bancada centrista, Assunção Cristas assistiu em silêncio ao debate. A defesa ficou a cargo da deputada do CDS Cecília Meireles, que passou ao ataque trazendo o Governo de José Sócrates para a discussão.
"O primeiro-ministro Sócrates tinha vários ministros que hoje ministros são. São essas cortinas de fumo que quer discutir?", atacou Cecília Meireles, criticando o uso da expressão "cortinas de fumo" usada pelo deputado Carlos Pereira na sua declaração política.
"Pense bem de quem são esses calotes e páre de esconder de quem são os calotes à banca", lançou a deputada do CDS, defendendo que "o PS tem muitas e muitas explicações a dar" e que o país ainda está a sofrer as consequências "dos erros e das malfeitorias que o PS fez na banca e na supervisão".
* Mais um "vipe" da D. Assunção Queixinhas.
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«Hoje penso nas crianças da Síria, como Omar, que desenhou o seu sonho de ser um barbeiro», escreveu Ronaldo nas redes sociais. «Salvem as crianças na Síria», frisou o craque português, numa foto em que aparece ao lado do filho.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
«Salvem as crianças na Síria» – Ronaldo
Cristiano Ronaldo utilizou as redes sociais para partilhar a sua preocupação com as criança na Síria.
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«Hoje penso nas crianças da Síria, como Omar, que desenhou o seu sonho de ser um barbeiro», escreveu Ronaldo nas redes sociais. «Salvem as crianças na Síria», frisou o craque português, numa foto em que aparece ao lado do filho.
* Um Homem.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Lajes do Pico deve entregar candidatura da cultura baleeira à UNESCO em 2018
O presidente da Câmara das Lajes do Pico, nos Açores, disse hoje
que deverá ser entregue à UNESCO, no primeiro trimestre de 2018, a
candidatura da cultura baleeira a património da humanidade, processo em
preparação há dois anos.
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“É um processo complexo, longo, que está a ser preparado para que
façamos esta candidatura, penso, no primeiro trimestre do próximo ano”,
afirmou, em declarações à agência Lusa, Roberto Silva, destacando que
importa “garantir outra notoriedade a uma atividade, [com] história e
património que se construiu” no concelho.
Esta candidatura a património da humanidade, pela Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), será dada a
conhecer no sábado à tarde, no âmbito de uma apresentação na Bolsa de
Turismo de Lisboa (BTL), ocasião em que será também abordada a criação
da marca “Lajes do Pico: Capital da Cultura Baleeira”.
Roberto Silva destacou que foi criada uma equipa multidisciplinar,
que integra o Governo Regional dos Açores, universitários, escritores,
antigos baleeiros, empresários, e contratada uma empresa de consultoria
para preparar o processo de candidatura da cultura baleeira.
“Queremos que esta cultura associada a uma atividade com mais de cem
anos seja reconhecida pela UNESCO e, ao mesmo tempo, se torne um veículo
promotor de um território açoriano”, sustentou o autarca, que ambiciona
com a classificação “atrair mais riqueza, emprego e dinamização
económica” para um concelho onde “tudo gira à volta da baleia”.
Segundo disse Roberto Silva, nas Lajes do Pico está localizado, por
exemplo, o Museu dos Baleeiros, um dos mais visitados no arquipélago,
que foi inaugurado em agosto de 1988.
Introduzida nos Açores por influência das baleeiras norte-americanas,
que usavam as ilhas para reparar avarias, repor mantimentos e recrutar
mão-de-obra, cedo a caça à baleia se transformou numa atividade
económica relevante no arquipélago, com particular destaque para a ilha
do Pico.
Contrariamente ao que aconteceu noutros países, em que a caça à
baleia se desenvolveu e mecanizou, nos Açores a atividade manteve-se nos
mesmos moldes em que ocorria em finais do século XVIII, utilizando
arpões para apanhar as baleias.
Com a eventual classificação pela UNESCO pretende-se garantir
notoriedade internacional das Lajes do Pico, algo que “vai exigir dos
vários agentes [públicos e privados] outra intervenção no território”,
que mantém viva a memória da atividade baleeira na arquitetura,
artesanato, música e literatura.
Roberto Silva considerou que as Lajes do Pico merecem também a
distinção como capital da cultura baleeira, precisamente porque
“mantiveram sempre uma dimensão artesanal”, algo que disse ser único no
mundo.
O último cachalote foi apanhado nos Açores em 1987 do século XX, com recurso aos métodos tradicionais, do arpão e da lança.
* Perguntamos: 1987 poderá ser doutro século que não o XX?
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FILIPA SÁRAGGA
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IN "SÁBADO"
13/03/17
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Estar deprimido não é um luxo.
É uma doença!
Em Portugal, acontecem por ano 1.200 suicídios. Por isso, se uma pessoa que lhe é próxima estiver deprimida, jamais a julgue, jamais a chame caprichosa ou diga que "é uma fase"
Existem pessoas que acham que jamais teriam tempo para ter uma
depressão, e que esse é um luxo ao qual alguns se dão. Existem também
pessoas que acham que se alguém for rico, bonito, inteligente e tiver
saúde, estar deprimido não passa de um capricho.
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A
depressão não é uma escolha nem tão pouco um capricho; é uma doença como
todas as outras e deve ser respeitada tal como todas as outras.
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Esta
doença afecta grande parte da população mundial e não escolhe nem
estatuto social nem idade. A depressão atinge actualmente proporções
inimagináveis: sabe-se que uma em cada quatro pessoas sofre deste mal.
A depressão atinge actualmente proporções inimagináveis
As
pessoas deprimidas vivem uma situação constante de desinteresse, de
tristeza prolongada e de falta de energia. A depressão pode durar anos
e, se não for tratada devidamente, pode-se arrastar indefinidamente.
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Sabemos
que, só em Portugal, acontecem por ano 1.200 suicídios. Por isso, se
uma pessoa que lhe é próxima estiver deprimida, jamais a julgue, jamais a
chame caprichosa ou diga que "é uma fase", porque essa pessoa está
doente, pode estar a precisar da sua ajuda e necessita de cuidados
médicos.
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Uma das maiores consequências desta doença é
causar nas pessoas uma enorme falta de autoestima, pelo que se sentem
inúteis e mal-amadas. Posteriormente, perdem o interesse por todas, ou
quase todas, as actividades e, em casos mais graves, podem até
manifestar delírios ou alucinações.
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Esta minha crónica, A Princesa Azul na Vida Real,
tem por objectivo inspirar as pessoas a terem ânimo e esperança. Porque
enquanto há vida, há esperança. E mesmo quando tudo parece acabado,
esse final pode ser apenas o início de muita coisa.
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Steve
Jobs tinha tudo para ser uma pessoa derrotada. No entanto, soube dar a
volta por cima e tornou-se, como se sabe, o CEO da empresa de tecnologia
mais valiosa do mundo, a Apple.
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Steve Jobs era filho de uma mãe solteira e foi entregue para adopção poucas semanas após o seu nascimento.
Ainda bebé, foi rejeitado logo na primeira tentativa de adopção. Mais tarde, acabaria por ser adoptado por um outro casal.
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Quando fez 17 anos, Jobs entrou no Reed College, mas desistiu da faculdade 18 meses depois.
Numa
célebre conferência na Stanford University, Jobs explicou que não lhe
agradava que os seus pais adoptivos gastassem todos os seus rendimentos
para lhe pagarem os estudos, estudos estes que ele até considerava
desnecessários para os planos que já tinha na cabeça.
Jobs explicou que não lhe agradava que os seus pais adoptivos gastassem todos os seus rendimentos para lhe pagarem os estudos
"Graças às aulas de caligrafia (na faculdade), passei a conhecer o design,
que fez toda a diferença na história da Apple. Tive a sorte de
descobrir cedo o que gostaria de fazer na vida. Conheci Steve Wozniak e
começámos uma empresa totalmente inovadora. Mais tarde, fui demitido da
empresa que eu mesmo criei. Fui rejeitado, mas continuei apaixonado
(pela Apple)."
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Já fora da Apple, Jobs casou-se com Lorena, e fundou a
Pixar e a NeXt. Esta última empresa acabaria por ser comprada pela
Apple em 1996, assegurando assim o regresso de Jobs à companhia. "Ser
demitido foi a melhor coisa que me aconteceu."
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É por
isso que digo que mesmo quando uma pessoa está no "fundo do poço" e
pensa que já não há solução, porque acha que não será capaz de
continuar, esse "fundo do poço" é muitas vezes um sinal do corpo e da
mente a dizer que está na altura certa de recomeçar e de lutar por
aquilo em que se acredita.
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O que uma pessoa
deprimida não pode nunca deixar de fazer é de acreditar que, se lutar,
ficará bem e que será feliz. Para isso, essa pessoa terá de se tratar e
de aprender a tirar todo o bem do mal, toda a alegria do sofrimento.
Mesmo tendo sido rejeitada, essa pessoa deve acreditar que não é nem uma
nem duas, nem três derrotas que podem condicionar a felicidade de uma
vida inteira.
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Porque eu acredito que felizes são aqueles que sofrem, porque valorizam a felicidade a triplicar.
Steve
Jobs diz ainda que após sua decepção com a saída da Apple só seguiu em
frente por que era apaixonado pelo que fazia. "Só consegues seguir em
frente quando amas alguma coisa de verdade. Eu nunca perdi a fé", disse
ele.
Só consegues seguir em frente quando amas alguma coisa de verdade.
(Steve Jobs)
A
fé pode tornar-se o maior alicerce na vida das pessoas que sofrem.
Porque se elas acreditarem que Deus lhes dá e que Deus permite que lhes
seja tirado, é porque, nos Seus desígnios, aquilo não é o que faria essa
pessoa feliz e o melhor está para vir.
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Não deixar de ter fé poderá ser a solução de muitos problemas e angústias.
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Steve Jobs é um exemplo de fé, de luta, de esperança e perseverança.
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"Lembrares-te
de que vais morrer faz-te focar a tua atenção nas coisas realmente
importantes", disse ele, quando foi informado de que tinha um cancro no
pâncreas.
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"A morte é a melhor invenção da vida. Ela tira o que é velho do caminho e abre espaço para o novo."
Na conclusão de seu discurso, Jobs diz que não há razão para não seguir o que o seu coração pede que seja feito.
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A
todas as pessoas que sofrem de depressão ou que estão a ficar
deprimidas, conto-lhes esta história, que é uma de muitas, para que
acreditem que, enquanto estão vivas, a felicidade procura por elas.
* Filipa Sáragga nasceu em Lisboa a 26 de Maio de 1984. Licenciou-se em
Artes Plásticas pela pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de
Lisboa e, em Fevereiro de 2013, concluiu uma Pós-Graduação em
Desenvolvimento pelas Artes Expressivas, no Instituto Universitário de
Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida.
É pintora e tem exposto o seu trabalho em várias exposições. Participa
como voluntária em diversos projetos sociais, missão à qual dedica
grande parte da sua vida. Em Junho de 2013 lançou na Fundação Calouste
Gulbenkian o livro Talvez um Anjo, um livro ilustrado cujos
direitos de autor também reverteram na totalidade para o apoio a
crianças doentes e carenciadas e também editado pela Marcador Editora.
IN "SÁBADO"
13/03/17
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Justiça trava
novo veto migratório de Trump
O juiz Derrick K. Watson, de um tribunal do estado norte-americano do Havai, travou o novo decreto migratório de Donald Trump.
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A Casa Branca tinha apresentado uma segunda versão da famosa ordem executiva do Presidente Donald Trump que estabeleceu a proibição da entrada nos Estados Unidos a cidadãos de sete países de maioria muçulmana.
A grande novidade é que os cidadão do Iraque foram retirados dessa lista, sendo agora vedada a entrada a nacionais do Irão, Sudão, Iémen, Síria, Líbia e Somália. Com a nova ordem executiva, a administração americana alterou também as regras previstas para os que já eram portadores de autorizações de residência e vistos válidos.
A nova lei permite a entrada a estas pessoas, mesmo que sejam nacionais dos seis estados em questão, ao contrário do que previa a primeira ordem executiva. Esta foi, aliás uma das principais razões para vários tribunais americanos travarem a iniciativa do presidente.
A proibição tem, para já, um carácter temporário – vigorará por 90 dias – com a exceção dos Sírios, que vêem a proibição de entrada nos Estados Unidos ser prolongada indefinidamente. Todos os refugiados ficarão impedidos de entrar durante o mesmo período.
* Trum é a personificação do comum americano, Obama era o modelo do raro americano civilizado.
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* WIKIPEDIA
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1-MENGELE
O ANJO DA MORTE
Josef Menguele (Günzburg, 16 de março de 1911 — Bertioga, 7 de fevereiro de 1979) foi um médico alemão que se tornou infame por ter atuado como cientista durante o regime nazi. O apelido de Mengele era Beppo, mas ele ficou conhecido como o "Anjo da Morte" do campo de concentração de Auschwitz.
Actuou como oficial médico-chefe da principal enfermaria do campo de Birkenau, que era parte do complexo Auschwitz-Birkenau
- muito embora não tenha sido o oficial médico-chefe de todo complexo
Auschwitz; uma vez que acima dele na hierarquia encontravam-se os
doutores Eduard Wirths e Hilario Hubrichzeinen.
No fim da Segunda Guerra Mundial Josef Mengele fugiu da Alemanha passando por alguns países, até encontrar acolhida na Argentina, onde permaneceu algum tempo até que seu companheiro Adolf Eichmann foi localizado em Buenos Aires por agentes do Mossad.
Mengele fugiu para o Paraguai e depois para o Brasil, onde morreu em 7 de fevereiro de 1979 na cidade de Bertioga, São Paulo, sob o nome falso "Wolfgang Gerhard". Em 2015 foi realizado na Inglaterra
o exame de DNA a partir de amostras doadas pelo filho de Josef Mengele,
vindo a confirmar que os restos mortais enterrados no cemitério de Embu das Artes pertenciam de fato à Josef Mengele.
* WIKIPEDIA
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Offshores.
Bruxelas quer ouvir
ex-ministros das Finanças
Proposta foi aprovada esta semana pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Parlamento Europeu aos Panama Papers. Eurodeputados querem ouvir Maria Luís Albuquerque e Vítor Gaspar, "mas não só".
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Parlamento Europeu aos Panama Papers vai pedir para ouvir os ex-ministros das Finanças Maria Luís Albuquerque e Vítor Gaspar.
Mas a lista pode não ficar por aqui. Sem especificar nomes, a
eurodeputada Ana Gomes, vice-presidente da comissão parlamentar, explica
ao Observador que — nas deslocações a outros países feitas pelos
membros da CPI –, foram ouvidos ministros, denunciantes, juízes,
reguladores, jornalistas, entre outras pessoas com informação
privilegiada sobre o dossier. Portugal será um dos próximos países a
receber um grupo de eurodeputados com a pasta do Panama Papers.
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Com
o enquadramento do tema da comissão parlamentar, os eurodeputados
querem pedir esclarecimentos sobre a remessa de verbas para offshores
a partir de Lisboa, sem que a Autoridade Tributária saiba de que
dinheiro se trata, se foram cumpridas as obrigações fiscais ou quem está
na origem e no destino dessas transferências.
Além das questões de “fiscalidade” associadas a estas transferências, pode haver matéria criminal nestes casos, relacionada com o “branqueamento de capitais”, que importa investigar, destaca Ana Gomes.
A
proposta foi formalizada esta segunda-feira em reunião de coordenadores
e já estão a ser preparados os contactos com as autoridades portugueses
para que um grupo de elementos da CPI venha a Portugal — à imagem do
que tem acontecido com outros países — para receber “atuais e anteriores
responsáveis” de várias áreas. As datas para a passagem por Portugal
vão ser definidas nas próximas semanas mas a expetativa é a de que os
encontros possam acontecer “ainda antes do verão”, admite Ana Gomes.
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Além de responsáveis políticos, admite-se em Bruxelas que os
reguladores do setor financeiro possam também ser ouvidos. Em concreto,
no caso português, pode também estar em causa uma audição ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e a “responsáveis de empresas” que tenham relação com a remessa de verbas para paraísos fiscais.
Os
responsáveis a quem a CPI faça chegar pedidos de audição não estão
obrigados a prestar esclarecimentos aos eurodeputados. Mas “o Parlamento
Europeu tem mecanismos para fazer pagar reputacionalmente as entidades
que decidam não estar presentes”, sublinha Ana Gomes. E, “quando se
trata de responsáveis políticos, isso também leva a que se faça uma
leitura política”, destaca.
Nos últimos meses, os eurodeputados
fizeram deslocações ao Reino Unido, Malta, Luxemburgo, EUA, estando
ainda previstas viagens a Chipre e à Suíça. No Luxemburgo, por exemplo,
foram ouvidos, entre outros, os ministros da Justiça e das Finanças.
No início do mês, a eurodeputada (eleita pelo PS) enviou uma
carta ao presidente da CPI, o eurodeputado Werner Langen, pedindo-lhe
que alargasse o âmbito da investigação ao “escândalo atual de
transferências não escrutinadas para paraísos fiscais a partir de
Portugal”. Na carta destacam-se as explicações que o ex-secretário de
Estado dos Assuntos Fiscais apresentou no Parlamento, sobretudo o facto
de ser o “responsável político” pela não divulgação pública de
estatísticas relacionadas com as remessas para offshores.
Mas
a questão é mais lata. “Ela envolve responsabilidades portuguesas e
europeias para que sejam implementadas diretivas de combate ao
branqueamento de capitais, que também têm implicações no combate ao
financiamento de terrorismo e da criminalidade associada”, refere Ana
Gomes na mesma missiva.
Da
CPI do Parlamento Europeu fazem ainda parte como membros efetivos, além
da socialista, os eurodeputados José Manuel Fernandes (PSD) e Nuno Melo
(CDS). Manuel dos Santos (PS) e Miguel Veigas (PCP) são membros
substitutos.
* Enquanto ministros das Finanças as pessoas indicadas na notícia prepararam muito bem o "pós-ministério", é um hábito em ex-governantes portugueses preponderantemente do PSD, PS e CDS.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Religião não pode ficar suspensa
durante o horário laboral"
Conferência
Episcopal Portuguesa contesta Tribunal Europeu, que decide que empresas
podem proibir véu islâmico e avisa que decisão pode estender-se a todos
os sinais religiosos
O Tribunal
Europeu de Justiça (TEJ) considerou ontem que as empresas europeias têm o
direito de proibir funcionários de usar símbolos religiosos visíveis. A
notícia agitou a Europa e está a ser ainda digerida em Portugal, numa
altura em que os responsáveis religiosos apelam ao bom senso.
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Na
base da decisão do TEJ estão dois casos mediáticos: no primeiro, o de
uma empresa belga que proibiu os seus funcionários que lidam diretamente
com o público e com os consumidores de usarem símbolos políticos e
religiosos visíveis, o TEJ entende que a mesma não cometeu nenhuma
discriminação ao despedir Samira Achbita, uma rececionista que usava o
véu islâmico no local de trabalho na empresa de segurança G4S. Num
segundo caso, em França, Asma Bougnaoui, engenheira de design, foi
despedida da empresa de consultoria Micropole, na sequência da queixa de
um cliente que entendeu estar a ser "envergonhado" pelo véu islâmico da
trabalhadora.
Numa semana de tensão
política na Europa, em especial à conta das eleições holandesas - muito
marcadas pela questão da imigração islâmica - e também das eleições
presidenciais em França, o primeiro país a banir o uso do véu islâmico, a
decisão do TEJ vem agitar as águas no que respeita à liberdade
religiosa. "Em Portugal felizmente ainda estamos muito bem", disse ao DN
o imã da Mesquita de Lisboa, xeique David Munir. "As empresas são
livres de admitir ou despedir quem bem entenderem. Concordo que em
matéria de símbolos religiosos poderá causar alguma perturbação nas
empresas", sublinha o imã, pondo a questão a outro nível: "O véu não é
um símbolo da religião. Faz parte do vestuário da muçulmana. É
ignorância chamar-lhe símbolo, é absurdo. Há muita mulher muçulmana que
nem sequer usa o lenço."
O xeique David Munir deixa ainda outra nota aos
muçulmanos que vivem na Europa, "que está a passar uma fase complicada,
em que se expulsam pessoas de um avião por falarem árabe ou serem
muçulmanas: os muçulmanos também têm de respeitar e conviver com outras
culturas e etnias, falar a língua do país onde estão inseridos". É nessa
perspetiva de integração e abertura que a Mesquita de Lisboa tem vindo a
receber visitas de estudo e de empresas.
Do
outro lado do mundo, na Arábia Saudita, onde mora com a família há
alguns anos, Luís Gaspar (muçulmano português nascido em França) soube
da notícia pelo Le Monde. "É claramente um obstáculo que vai ser tomado
como discriminador", disse ao DN. "As pessoas não vão tentar perceber os
motivos de tais decisões por parte das empresas. É uma reação emocional
que vai acontecer", antevê, quando olha para o futuro, depois desta
decisão europeia.
Não é a religião, é a identidade
Do
lado da Igreja Católica, ambos os processos agora alvo de decisão pelo
TEJ eram seguidos e estudados, bem como todos os que sejam "relativos a
questões que envolvem a liberdade religiosa", acompanhados pela comissão
de assuntos jurídicos da Comece - Comissão dos Episcopados da
Comunidade Europeia.
Numa nota emitida
ontem à tarde, o representante da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP)
naquele organismo, padre Pedro Vaz Patto, considera que "o alcance
destas decisões poderá estender-se a quaisquer sinais de identificação
religiosa, não apenas os relativos à religião islâmica, também ao uso de
uma cruz, como símbolo cristão, por exemplo". Aquele responsável
sublinha que a decisão do caso Bougnaoui "não suscita reservas, na
perspetiva da proteção da liberdade religiosa. Já a decisão do caso
Achbita pode suscitar essas reservas. Será que a imagem de neutralidade
da empresa justifica uma imposição deste tipo? Não saberá qualquer
cliente distinguir a fé religiosa de um trabalhador da orientação geral
da empresa? Não é por uma rececionista usar véu islâmico que alguém,
razoavelmente, associará a empresa como tal ao islão", enfatiza.
O
padre Vaz Patto lembra que o uso de um sinal de identificação religiosa
pode revestir-se de uma importância muito maior do que o uso de um
emblema de um partido político e não representa (ao contrário do que
sustentou o advogado-geral que interveio no processo) "uma veste que se
possa deixar à porta do local de trabalho, como se a adesão à religião
pudesse ficar suspensa durante o horário laboral. Está em causa a
própria identidade da pessoa, não só uma opção subjetiva."
* Em Portugal não há liberdade religiosa, há o imperialismo da igreja católica que não paga IMI, nem passa recibos dos "ofertórios" e vicia a contabilidade em festas populares/religiosas para não pagar IVA. As outras confissões religiosas são parentes pobres dum estado que se diz laico mas compra armas para receber o ditador que é o chefe do Estado do Vaticano. Os não religiosos deste país aguentam e sustentem financeiramente a "concordata". Não esquecer que todos os dias se cometem homicídios em nome de Deus.
Felicitamos o Tribunal Europeu, oxalá a proibição se estenda a todos os sinais religiosos.
Felicitamos o Tribunal Europeu, oxalá a proibição se estenda a todos os sinais religiosos.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Jardim colocou ponto final
em sequência incrível de Guardiola
Pep Guardiola é um dos técnicos mais ganhadores do futebol europeu dos
últimos anos, tendo do seu lado vários registos incríveis no que a
troféus e campanhas bem sucedidas diz respeito.
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Um deles estava fixado
na Liga dos Campeões, onde o espanhol detinha sete presenças
consecutivas nas meias-finais. Uma série na qual o português Leonardo
Jardim colocou esta noite um ponto final, ao guiar o seu Monaco a um surpreendente apuramento para os quartos-de-final da prova mais importante de clubes da UEFA.
Guardiola,
recorde-se, conquistou a Champions em duas ocasiões, ambas pelo
Barcelona, em 2008/09 e 2010/11. Para o que falta desta temporada,
refira-se, resta ao espanhol procurar a conquista da Taça de Inglaterra,
isto porque o título de campeão está... muito complicado.
* Foi Leonardo Jardim o primeiro treinador leonino com quem Bruno de Carvalho entrou em conflito, como não estava para aturar básicos foi para o Mónaco.
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* Obrigado GILDA
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MISTURA FINA
* Obrigado GILDA
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Segundo
o despacho de acusação do Ministério Público (MP), os dois antigos
gestores da Circuito Estoril (CE), detida desde 2002 pela Parpúblca,
holding do Estado, utilizaram, entre 2007 e 2012, o cartão de crédito da
empresa em despesas pessoais e receberam vencimentos adiantados que
acabaram por não ser autorizados pelas Finanças.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ex-administrador do Autódromo do Estoril
.usou cartão da empresa por "distração"
Domingos
Piedade, antigo presidente do conselho de administração da Circuito
Estoril, empresa estatal que explora o Autódromo do Estoril, admitiu
esta quarta-feira em tribunal ter usado o cartão de crédito da empresa
em despesas pessoais, mas por "distração".
O
antigo presidente do conselho de administração da Circuito Estoril está
a ser julgado pelo Tribunal de Cascais, juntamente com uma antiga
administradora, Isabel Brazão, pelos crimes de abuso de poder,
falsificação de documentos e peculato.
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O DISTRAÍDO |
Os
arguidos, além de um salário entre 3.528 e 3.885 euros, tinham um
cartão de crédito com plafond até 7.500 euros para despesas ao serviço
da CE. O MP acusa os ex-gestores de utilizarem o cartão de crédito "para
pagamento de despesas pessoais" e "levantamentos".
A
acusação refere que Domingos Piedade terá usado indevidamente 37.900
euros, dos quais o ex-gestor ainda terá em dívida 14.600 euros (8.600
relativos ao adiantamento de vencimentos e 5.900 de despesas
consideradas pessoais).
Na primeira
sessão do julgamento, Domingos Piedade admitiu ao coletivo de juízes ter
utilizado o cartão de crédito da empresa para a realização de algumas
despesas pessoais, nomeadamente de cabeleireiro e propinas da faculdade
do filho, mas ressalvou que o fez por "distração".
"O
meu cartão pessoal era do mesmo banco e da mesma cor. Houve situações
em que usei o da empresa por mero engano. Não tinha mesmo consciência do
que o estava a usar", alegou.
Por
outro lado, Domingos Piedade alegou que algumas despesas que tinham sido
consideradas pessoais, como o pagamento de hotéis, medicamento e
cartões de telemóveis, tinham sido feitas em representação da Circuito
Estoril.
"Eu estive muitos anos na Alemanha e há muitas coisas que faço que podem não ser consideradas aqui normais", afirmou.
No
despacho de acusação, o MP frisa que Domingos Piedade e Isabel Brazão
continuaram a usar o cartão de crédito mesmo depois de o Governo, em
março de 2012, proibir essa prática aos gestores públicos.
Questionado
sobre esse facto pela juíza presidente, o antigo responsável da
Circuito Estoril ressalvou que se assim não fosse "muitas despesas
essenciais não poderiam ser feitas", como "reservar um hotel ou alugar
um carro".
Durante a sessão da manhã
foi ouvida Isabel Brasão, que negou os crimes que lhe são imputados e
que, à semelhança de Domingos Piedade, alegou que a utilização do cartão
de crédito da empresa para despesas pessoais foi feita "por lapso".
A
próxima sessão do julgamento, durante a qual continuará a ser ouvido
Domingos Piedade, está marcada para o dia 03 de abril, pelas 14.00
horas, no Tribunal de Cascais.
* Portugal é um país sui generis em figuras públicas, ele há DDT's, ele há amnésicos, ele há distraídos, ele há chernes e robalos tudo com o apoio dum submarino, extra-ordinário.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Primeiro-ministro holandês
deverá vencer eleições legislativas
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O
partido liberal liderado pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte,
deverá vencer as eleições legislativas, remetendo o partido de
extrema-direita de Geert Wilders para segundo lugar, ao lado de mais
duas formações políticas, segundo sondagens divulgadas esta noite.
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A
televisão pública NOS anunciou que o Partido Popular para a Liberdade e
a Democracia (VVD, de direita), deverá conquistar 31 dos 150 lugares no
parlamento, enquanto Wilders e o seu Partido da Liberdade (anti-islão)
deverá eleger 19 deputados, tantos quanto o Apelo Democrático Cristão e o
partido Democracia D66.
* Um alívio.
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A última vez que a agência liderada por Cristina Casalinho foi ao mercado financiar-se a seis e 12 meses foi em Janeiro, tendo colocado um total de 1.750 milhões de euros, então com as taxas mais baixas de sempre. Na emissão a 12 meses, colocou 1.400 milhões de euros, com uma taxa de -0,047%, enquanto no leilão a seis meses emitiu 350 milhões de euros, também com uma taxa negativa de -0,091%.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugal coloca 1,25 mil milhões
com taxas ainda mais negativas
Nos títulos a 12 meses a taxa ficou em -0,112%, o que compara com o anterior mínimo de -0,047%.
O IGCP colocou esta quarta-feira, 15 de Março, 1,25 mil milhões de
euros num duplo leilão de bilhetes do Tesouro, conseguindo emitir os
títulos a seis e 12 meses com taxas ainda mais negativas do que no
último leilão, que já eram as mais baixas de sempre.
Nos
títulos a 12 meses, onde foram colocados mil milhões de euros, a taxa
ficou em -0,112%, o que compara com o anterior mínimo de -0,047%. Nos
bilhetes do Tesouro com maturidade em Setembro foram colocados 250
milhões de euros, sendo que a taxa ficou em -0,158%.
A última vez que a agência liderada por Cristina Casalinho foi ao mercado financiar-se a seis e 12 meses foi em Janeiro, tendo colocado um total de 1.750 milhões de euros, então com as taxas mais baixas de sempre. Na emissão a 12 meses, colocou 1.400 milhões de euros, com uma taxa de -0,047%, enquanto no leilão a seis meses emitiu 350 milhões de euros, também com uma taxa negativa de -0,091%.
"As
taxas saíram em linha com o mercado de curto prazo, que está em mínimos
históricos. As taxas de hoje foram ainda mais baixas que as dos últimos
leilões comparáveis, de Janeiro. Estes dados mostram que continuamos a
beneficiar do ambiente de baixas taxas de juro e da ausência de sinais
de que a subida de taxas de juro do BCE esteja para breve", refere
Filipe Silva, director da gestão de activos do Banco Carregosa, numa
nota.
Procura sobe, mas montante colocado fica abaixo da indicação máxima
Além dos juros ainda mais negativos, a operação foi alvo também
de uma maior procura por parte dos investidores. Na linha a 12 meses a
procura excedeu em 1,93 vezes a oferta, acima do rácio de 1,55 vezes da
última operação. E nos títulos a três meses a procura foi 3,82 vezes
superior à oferta, o que compara com o rácio de 3,53 vezes da última
operação.
Ainda assim, o IGCP optou por
colocar o montante mínimo do intervalo indicativo, que era de entre 1,25
mil milhões e 1,5 mil milhões de euros. No entanto, tendo em conta os
dados das taxas da operação, Filipe Silva refere que não valoriza "o
facto de o montante emitido ter ficado junto do limite inferior do
intervalo pré-definido". Considera que "com estas taxas, é porque foi
mesmo uma opção não contrair uma dívida maior".
Apesar
de Portugal conseguir colocar dívida de curto prazo com juros
negativos, tem assistido a uma subida das taxas das Obrigações do
Tesouro, que são a principal fonte de financiamento do Estado. Na semana
passada, por exemplo, o Estado teve de pagar juros mais elevados para se financiar a nove anos.
Isto depois de outras operações de financiamento de médio e longo prazo
realizadas este ano também terem registado uma subida nos custos de
financiamento.
Já os Bilhetes do Tesouro
deverão ter um impacto nulo no financiamento. Além de terem um prazo
mais curto, estes títulos de curto prazo tendem a ser vistos como mais
seguros pelos investidores, já que em reestruturações de dívida que
ocorreram no passado, como na Grécia, não provocaram perdas. No entanto,
nos últimos meses tem-se assistido a um diferencial cada vez maior
entre as taxas de curto prazo e as de médio e longo prazo.
"As taxas extremamente baixas do leilão de divida de curto prazo mostram a confiança na continuidade da política monetária expansionista, no entanto é de realçar a forte disparidade de taxas entre as diferentes maturidades. Enquanto as taxas a 6 e 12 meses não pressupõem qualquer risco, dada a atuação do BCE no curto prazo, as 'yields' das obrigações a 10 anos seguem a incorporar os riscos de contracção monetária de médio prazo e de instabilidade europeia", refere Henrique Romão Dias, gestor da corretora XTB, numa nota.
"As taxas extremamente baixas do leilão de divida de curto prazo mostram a confiança na continuidade da política monetária expansionista, no entanto é de realçar a forte disparidade de taxas entre as diferentes maturidades. Enquanto as taxas a 6 e 12 meses não pressupõem qualquer risco, dada a atuação do BCE no curto prazo, as 'yields' das obrigações a 10 anos seguem a incorporar os riscos de contracção monetária de médio prazo e de instabilidade europeia", refere Henrique Romão Dias, gestor da corretora XTB, numa nota.
* Uma boa notícia, Cristina Casalinho é uma profissional competente.
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