Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/12/2016
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7-AN EVENING OF DANCE
University of California Television (UCTV)
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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Cada vez que compra um cartão ou um produto da marca Unicef em Portugal, apenas 20% do valor vai para causas humanitárias.
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Isto porque, segundo o Jornal de Notícias noticia hoje, a Organização
das Nações Unidas decidiu entregar a comercialização destes cartões e
produtos - que se vendem sobretudo nesta quadra do ano - à gráfica
Forletter, uma socidade espanhola, que cobra ‘royaltys’ correspondentes a
cerca de 80% do valor de venda ao público.
O acordo entre a ONU e a empresa espanhola, refere o jornal, foi celebrado em março de 2015 e define que os bens são vendidos nas lojas dos CTT, FNAC, no site ‘www.produtosunicef.pt’ ou através de telemarketing. Porém, não é dado ao consumidor final a informação de que apenas uma pequena percentagem se destina a causas humanitárias.
Confrontada com esta situação, a diretor-executiva do comité português da Unicef, Madalena Marçal Grilo, disse não ver nesta prática qualquer irregularidade: “Não creio que estejamos a ludibriar ninguém”.
A empresa, contactada pelo mesmo jornal, também disse não ver qualquer necessidade de informar os consumidores de que apenas uma pequena parte da venda se destina à ajuda humanitária.
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HOJE NO
"i"
"i"
Só 20% do valor de cartões e produtos da Unicef vai para as causas humanitárias
Segundo o JN, em 2015 comercialização de produtos
na Península Ibérica foi entregue à espanhola Forletter a troco de
‘royaltys’.
O acordo entre a ONU e a empresa espanhola, refere o jornal, foi celebrado em março de 2015 e define que os bens são vendidos nas lojas dos CTT, FNAC, no site ‘www.produtosunicef.pt’ ou através de telemarketing. Porém, não é dado ao consumidor final a informação de que apenas uma pequena percentagem se destina a causas humanitárias.
Confrontada com esta situação, a diretor-executiva do comité português da Unicef, Madalena Marçal Grilo, disse não ver nesta prática qualquer irregularidade: “Não creio que estejamos a ludibriar ninguém”.
A empresa, contactada pelo mesmo jornal, também disse não ver qualquer necessidade de informar os consumidores de que apenas uma pequena parte da venda se destina à ajuda humanitária.
* Acção humanitária????
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HOJE NO
"A BOLA"
Mercedes pensa em Alonso
para o lugar de Rosberg
Segundo o jornal espanhol Marca, a Mercedes está
interessada em contar com Fernando Alonso para a próxima temporada de
Fórmula 1, para ocupar o lugar deixado pelo campeão de 2016 Nico
Rosberg.
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Esta decisão tem o apoio de um dos melhores pilotos de
sempre, Niki Lauda, que afirma por ele o asturiano já teria sido
anunciado.
«Temos que encontrar um piloto melhor que o Nico, porque queremos continuar a ganhar», disse Lauda.
Já o presidente da Mercedes, Dieter Zetsche, que considera que Alonso é o piloto mais competitivo da atualidade, esclareceu que até agora apenas se trataram de conversações iniciais e de demonstração de interesse de ambas as partes.
«Temos que encontrar um piloto melhor que o Nico, porque queremos continuar a ganhar», disse Lauda.
Já o presidente da Mercedes, Dieter Zetsche, que considera que Alonso é o piloto mais competitivo da atualidade, esclareceu que até agora apenas se trataram de conversações iniciais e de demonstração de interesse de ambas as partes.
*Seria melhor contratar 2 pilotos e pôr o Hamilton com dono.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Produtores de leite e carne pedem
mais apoios ao setor da pecuária
A Associação dos Produtores de Leite e Carne (APLC) lamentou
hoje as "dificuldades sem fim à vista" no setor pecuário e reclamou mais
medidas de apoio.
A APLC afirma, num comunicado, que os preços pagos aos produtores de
leite, depois do fim das quotas leiteiras, continuam “demasiado baixos”,
apelando ao Governo para que “continue a reclamar insistentemente em
Bruxelas a criação de um sistema de regulação da produção”.
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A APLC defende igualmente maior acompanhamento e fiscalização dos contratos praticados em Portugal e que “os preços pagos à produção e a quantidade de produção por exploração possam ser debatidos e negociados em pé de igualdade e não impostos por uma das partes”.
Também a produção de carne de suíno “começa novamente a dar sinais de instabilidade com a baixa dos preços na produção”.
A associação critica a anterior ministra da Agricultura, Assunção Cristas, por não ter negociado com Bruxelas apoios para os produtores de carne de porco nacional, instando o atual responsável pela tutela, Capoulas Santos, a tomar a iniciativa de apoiar o setor.
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O ministro da Agricultura deve também tomar medidas para erradicar o surto de “língua azul” que está a afetar a produção de ovinos e “tem gerado situações de autêntica calamidade”, reclama ainda a APLC.
Por fim, a APLC chama a atenção para os problemas com lobos no Parque Nacional da Peneda Gerês, que se passeiam “nas aldeias e atacam os animais à porta de casa das pessoas sem que estas se possam defender”, criticando a “burocracia das entidades que limita, por vezes injustificadamente, a prova e o preço pago nunca cobre os prejuízos”.
* Subsídiodependentes.
** Quem não tem competência não se estabelece.
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A APLC defende igualmente maior acompanhamento e fiscalização dos contratos praticados em Portugal e que “os preços pagos à produção e a quantidade de produção por exploração possam ser debatidos e negociados em pé de igualdade e não impostos por uma das partes”.
Também a produção de carne de suíno “começa novamente a dar sinais de instabilidade com a baixa dos preços na produção”.
A associação critica a anterior ministra da Agricultura, Assunção Cristas, por não ter negociado com Bruxelas apoios para os produtores de carne de porco nacional, instando o atual responsável pela tutela, Capoulas Santos, a tomar a iniciativa de apoiar o setor.
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O ministro da Agricultura deve também tomar medidas para erradicar o surto de “língua azul” que está a afetar a produção de ovinos e “tem gerado situações de autêntica calamidade”, reclama ainda a APLC.
Por fim, a APLC chama a atenção para os problemas com lobos no Parque Nacional da Peneda Gerês, que se passeiam “nas aldeias e atacam os animais à porta de casa das pessoas sem que estas se possam defender”, criticando a “burocracia das entidades que limita, por vezes injustificadamente, a prova e o preço pago nunca cobre os prejuízos”.
* Subsídiodependentes.
** Quem não tem competência não se estabelece.
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SANDRA REINOLDS REBOLO
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Obesidade mórbida
Quando
iniciei este artigo, confesso que coloquei uma série de possibilidades
para o desenvolver mas, em virtude de estar ligada ao Desporto e,
principalmente, por ter um filho com bicuspidia aórtica a competir com
frequência nos campeonatos nacionais de Muay Thai procurei focalizar a
minha atenção num estudo que realizei sobre a perda de peso, mais
concretamente sobre os efeitos do Jejum Intermitente (JI) combinado com a
Restrição Calórica (RC) na perda de peso e proteção cardíaca.
Como
sabemos, os atletas dos desportos de luta, incluindo o Muay Thai, têm
de lidar, na maioria dos casos, com a necessidade de perderem peso
rapidamente nos períodos que antecedem os combates para que o seu peso
se enquadre na categoria de peso em que se inscreveram. Observamos,
empiricamente, que os mesmos são capazes de perder até 10 kg na semana
que antecede o combate, envolvendo perdas quer de massa gorda quer de
massa isenta de gordura, ganhando esse mesmo peso no dia imediatamente
após as pesagens e antes do combate previsto.
Com base nas
experiências realizadas por alguns investigadores (Chaouachi et al.,
2009; Klempel et al., 2012; Harvie et al., 2011; Mattson & Wan,
2005; Mercuro et al., 2011; Racette et al., 2012), concluí que a
quantificação ideal do consumo energético e % da RC durante a perda de
peso requer uma medição do Gasto Energético Total (GET) durante o
primeiro mês de RC para conseguir uma rápida redução no GET.
Aproveitando e indo também um pouco ao encontro da razão que me levou a
escolher este tema, fui também à procura de um estudo que me fizesse
perceber se a prática do JI para a perda de peso, afetava o desempenho
dos atletas de elevado nível, uma vez que o meu filho pratica Muay Thai
e, muitas vezes, passa por períodos de dietas “malucas” para atingir o
seu peso de combate num curto espaço de tempo. Nesta busca, encontrei um
estudo de Chaouachi et al. (2009) cujo objetivo foi avaliar a
influência do JI no Ramadã no desempenho físico aeróbio e anaeróbio em
15 judocas de elite mantendo as suas cargas de treino normais. Neste
estudo, foram realizados vários testes de desempenho físico nos judocas
em 4 momentos distintos do Ramadã: antes, no início, no final e 3
semanas depois. Os resultados mostraram que o desempenho físico, na
maioria dos testes, não se alterou durante o Ramadã. No entanto, houve
uma pequena redução de 1,3 kg na massa corporal e um aumento da fadiga
total durante o Ramadã, em comparação com o período de controle. Embora
ainda existam muito poucos estudos a este nível, gostaria de mencionar
um autor que me chamou a atenção, mesmo não tendo sido num artigo
científico mas que, confesso, fez-me refletir imenso sobre a perda de
peso e o que desejamos alcançar verdadeiramente com ela. O autor de que
falava, Fuhrman (2014), vem afirmar que há imensas dietas com “regras
para contar calorias”, à base de medicamentos, programas com elevado
teor de proteínas, batidos enlatados e outros produtos que podem fazer
com que uma pessoa perca peso e que assim se mantenha durante algum
tempo. O problema, para este autor, é que não se pode seguir estes
programas para sempre e que, alguns até são perigosos. De acordo com
este médico, dando um exemplo de uma dieta com elevado teor de proteínas
(e outras dietas ricas em produtos animais mas pobres em fruta e
hidratos de carbono não refinados) pode aumentar significativamente o
risco de cancro do cólon. Ele questiona, de que serve uma dieta que nos
fará perder peso, se ela aumenta significativamente as hipóteses de
contrair cancro? Portanto, para Fuhrman (2014) o segredo da sua dieta
está na sua fórmula: Saúde=Nutrientes/Calorias, que é um conceito ao
qual ele dá o nome de densidade de nutrientes de uma dieta. Para este
médico, não há necessidade de deixar de comer nem de contar calorias a
ingerir diariamente para perder peso, segundo ele, a perda de peso passa
essencialmente pela aquisição do peso “ideal” através de hábitos
alimentares saudáveis, que se podem manter durante uma vida inteira,
tais como, a ingestão ilimitada de todos os vegetais crus, vegetais
ricos em nutrientes (verdes e não verdes) cozinhados, feijão,
leguminosas, rebentos de feijão e tofu e ainda de fruta fresca; a
ingestão limitada de vegetais cozinhados com amido ou cereais integrais,
abóbora, milho, batata, arroz, pão, cereais, frutos secos e sementes,
abacate, fruta seca, semente de linhaça moída; e proíbe ainda
lacticínios, produtos de origem animal, snaks entre refeições, sumos de
fruta e óleos.
Portanto, com base nos estudos dos vários autores
(Chaouachi et al., 2009; Klempel et al., 2012; Harvie et al., 2011;
Mattson & Wan, 2005; Mercuro et al., 2011; Racette et al., 2012) em
comparação com Fuhrman (2014), parece revelar-se bastante pertinente a
realização de outro tipo de estudos que analisem as dietas para a perda
de peso de pessoas obesas com recurso a dietas, tais como, de JI com RC e
baseadas no tipo de alimentos ingeridos e os seus impactos na sua saúde
em geral, associados ao tempo em que essas pessoas conseguem manter o
novo peso adquirido. Poderia continuar a levantar muitas mais pistas,
mas parece-me que estas já deixam transparecer a necessidade da
constante procura do conhecimento e principalmente da sua aplicação
prática, com o objetivo único de contribuir, neste caso concreto, para a
saúde em geral das pessoas obesas, visto que a obesidade mórbida é um
problema epidemiológico das sociedades modernas atuais. Mesmo com a
realização de estudos científicos, não podemos esquecer que, a única
garantia que cada um de nós pode ter sobre o conhecimento que vai
adquirindo, está na própria mudança, sendo que o que hoje é verdade,
amanhã já não é bem assim, e vice-versa. É também certo que, por muito
que se conheça do corpo humano, há sempre muito mais por descobrir.
Portanto, desafio a todos a procurar a luz de que cada um precisa, isto
é, o conhecimento necessário para clarificar as nossas dúvidas
constantes.
Por fim, já que falamos de Muay Thai, gostaria de
congratular o atleta maritimista Diogo Abrantes pelas suas duas mais
recentes vitórias, na categoria de -69 kg, ao vencer na Tailândia a dois
tailandeses por KO, um no primeiro e o segundo no terceiro assaltos.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
03/12/16
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Estradas já mataram 409 pessoas este ano
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 409 mortos este ano, menos 30 do que em igual período de 2015, indicou esta segunda-feira a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
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Já o número de desastres rodoviários aumentaram cerca de quatro por cento, tendo-se registado, entre 1 de janeiro e 30 de novembro, 116.284 acidentes, mais 4.642 do que no mesmo período de 2015, adianta a ANSR, que reúne dados da PSP e GNR.
A Segurança Rodoviária refere que as vítimas mortais diminuíram quase sete por cento entre janeiro e novembro face ao ano passado. Segundo a ANSR, os distritos com mais vítimas mortais este ano são Lisboa (51), Porto (42) e Aveiro (41), enquanto Bragança e Vila Real são os distritos com menos mortos, registando-se sete óbitos em cada um.
Também os feridos graves diminuíram este ano, tendo ficado gravemente feridos 1.864 pessoas, menos 200 do que em igual período de 2015. A ANSR indica ainda que, entre janeiro e novembro, sofreram ferimentos ligeiros 35.105 pessoas, menos 372 do que no ano passado. Os dados da Segurança Rodoviária dizem respeito às vítimas cujo óbito ocorreu no local do acidente ou a caminho do hospital.
* Condutores portugueses praticam o talibanismo.
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HOJE NO
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"OBSERVADOR"
General Loureiro dos Santos, CEO de empresa da Mota-Engil e ex-ministros entre os novos conselheiros de Passos
Pedro Passos Coelho tem um novo Conselho Estratégico para o
aconselhar sobre o rumo do partido e do país. Os novos conselheiros do
presidente do PSD são 25 personalidades de “reconhecido mérito”, que
incluem vários académicos, o general especialista em assuntos militares Loureiro
dos Santos e vários governantes como o ex-ministro de Passos Rui
Medeiros e dois ex-ministros de Durão Barroso: António Martins da Cruz (Negócios Estrangeiros) e David Justino (Educação).
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Muitos dos membros são, no entanto, independentes. Embora o grupo integre também ex-deputados e ainda antigos secretários de Estado de Cavaco Silva e Durão Barroso como Abílio Morgado, Dulce Franco, Fernando Bianchi de Aguiar ou Maria do Céu Ramos. Fica assim conhecida a nova composição do Conselho de Estratégico, que é uma espécie de Conselho de Estado do partido, estando para a presidência do PSD, como o Conselho de Estado está para a Presidência da Republica.
Muitos dos membros são, no entanto, independentes. Embora o grupo integre também ex-deputados e ainda antigos secretários de Estado de Cavaco Silva e Durão Barroso como Abílio Morgado, Dulce Franco, Fernando Bianchi de Aguiar ou Maria do Céu Ramos. Fica assim conhecida a nova composição do Conselho de Estratégico, que é uma espécie de Conselho de Estado do partido, estando para a presidência do PSD, como o Conselho de Estado está para a Presidência da Republica.
De acordo com os estatutos sociais-democratas, o Conselho Estratégico é um “órgão de aconselhamento no que toca às grandes questões nacionais“, tendo “natureza consultiva” e que “funciona junto do presidente da Comissão Política Nacional“. O órgão é presidido por José Matos Correia e teve esta segunda-feira à tarde a sua primeira reunião.
A
meio da reunião o presidente do órgão, José Matos Correia, lembrou que o
Conselho Estratégico “já não funcionava há bastantes anos” e que o
presidente do partido decidiu repor de forma a “refletir sobre desafios
internos e internacionais”.
O tema da primeira reunião foi precisamente a “análise da situação interna e internacional” e, até ao momento, os conselheiros já tinham discutido, a nível internacional, o Brexit, a vitória de Trump nas eleições dos EUA e o resultado do referendo e consequente demissão de Matteo Renzi em Itália. A nível nacional, a tónica estava na “falta de investimento” do país e de como combater essa situação.
O tema da primeira reunião foi precisamente a “análise da situação interna e internacional” e, até ao momento, os conselheiros já tinham discutido, a nível internacional, o Brexit, a vitória de Trump nas eleições dos EUA e o resultado do referendo e consequente demissão de Matteo Renzi em Itália. A nível nacional, a tónica estava na “falta de investimento” do país e de como combater essa situação.
José Matos Correia destacou o facto da maioria dos
membros do Conselho Estratégico serem de “fora da política” e poderem
ter “inteira liberdade de pensamento” e que podem dar “contributos” para
a estratégia do partido, mesmo que as eleições, como lembra o
social-democrata, ainda estão longe.
Este conselho pretende dar
assim ao PSD uma “perspetiva arejada” e significa, no entender de Matos
Correia, a “abertura do partido à sociedade civil”, algo que os
políticos “passam a vida a dizer”, mas que “acaba por ser esquecida”.
Quem são os 25 conselheiros?
Ao todo são 25 nomes, aos quais o Observador teve acesso e que incluem figuras de várias áreas, como o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, a atual presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros, Ana Fonseca, o CEO da Mota-Engil Engenharia, Horácio Sá,
bem como vários professores universitários, incluindo alguns que
participaram na elaboração do programa eleitoral de PSD e CDS nas
últimas legislativas. Seguem breves currículos dos 24 membros (a que se
soma José Matos Correia), cedidos ao Observador por fonte
social-democrata:
Abílio Morgado
Advogado.
Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa (Lisboa).
Consultor do Presidente da República para os Assuntos de Segurança
Nacional (2006-2014). Secretário de Estado da Administração Educativa do
XV Governo Constitucional. Secretário de Estado da Defesa Nacional do
XII Governo Constitucional. Foi Administrador de várias empresas, com
destaque para a SONAE Turismo e a TAP, bem como Diretor para as Relações
Internacionais da EXPO 98.
Ana Fonseca
Enfermeira. Professora
Coordenadora da Escola Superior de Enfermagem São João de Deus da
Universidade de Évora, na qual obteve o título de Especialista. Mestre
em Ciências da Enfermagem pela Universidade Católica Portuguesa.
Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica pela Ordem dos Enfermeiros.
Presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros.
António Fidalgo
Professor
Catedrático na área das Ciências da Comunicação da Universidade da
Beira Interior, da qual é Reitor. Bacharel em Filosofia pela Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa. Mestre e Doutor em Filosofia pela
Universidade de Wurzburg (com equivalência concedida pela Universidade
Católica Portuguesa). Lecionou na Universidade de Bamberg, na
Universidade Católica Portuguesa, na Universidade Federal da Bahia e na
Universidade de Santiago de Compostela.
António Martins da Cruz
Embaixador
(na reforma). Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa. Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e das
Comunidades Portuguesas do XV Governo Constitucional, Embaixador de
Portugal em Madrid e Representante Permanente junto da NATO e assessor
diplomático do Primeiro-Ministro (1985-1995).
António Murta
Gestor.
Licenciado em Engenharia de Sistemas pela Universidade do Minho, possui
um MBA pelo Instituto Superior de Estudos Empresariais e concluiu o AMP
(Advanced Management Programme) no INSEAD. Administrador executivo da
Pathena (empresa de capital de risco). Sócio fundador de várias empresas
da área das tecnologias de informação. Diretor Não Executivo da COTEC
Portugal.
Dália Costa
Professora Auxiliar
no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Licenciada em
Política Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Pós-graduada em Ciências Criminais pelo Instituto Superior de Ciências
da Saúde (Sul). Mestre em Sociologia pelo Instituto Superior de Ciências
Sociais e Políticas. Doutora em Sociologia da Família pela Universidade
Aberta. É Vice-Presidente do Centro Interdisciplinar de Estudos de
Género, Investigadora do Centro de Administração e Políticas Públicas e
membro do Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade
de Género.
David Justino
Professor
associado com agregação em Sociologia na Faculdade de Ciências Humanas e
Sociais da Universidade Nova de Lisboa. Licenciado em Economia pelo
Instituto Superior de Economia. Doutorado em Sociologia pela Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É
Presidente do Conselho Nacional de Educação. Foi Assessor para os
Assuntos Sociais do Presidente da República (1996-2006), Ministro da
Educação do XV Governo Constitucional e Deputado à Assembleia da
República (1999/2002 e 2004/2005). Lecionou na Universidade de Évora, no
Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa e no Instituto Superior
de Economia.
Diogo de Lucena
Professor
Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.
Licenciado em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico.
Mestre e Doutor em Engenharia de Sistemas pela Universidade de Stanford.
Foi professor do Instituto Superior Técnico e Professor visitante da
Universidade de Stanford, Vice-Reitor da Universidade Nova de Lisboa,
Diretor do Programa de MBA da Faculdade de Economia da Universidade Nova
de Lisboa e Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian.
Dulce Franco
Advogada.
Especialista em direito societário, corporate finance e private equity.
Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de
Lisboa. Membro do painel de árbitros da Câmara de Comércio e Indústria
Luso-Espanhola. Foi Secretária de Estado Adjunta do Ministro da Economia
(2002-2003).
Fernando Bianchi de Aguiar
Consultor
e Professor Associado com agregação na Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (aposentado). Licenciado em Engenharia Agronómica pelo
Instituto Superior de Agronomia. Doutor em Engenharia Agrícola pela
UTAD. Foi Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural do XV Governo
Constitucional, Presidente do Instituto do Vinho do Porto, Presidente da
Association Universitaire Internationale du Vin et des Produits de la
Vigne e Presidente (em representação de Portugal) da Organisation
Internationale de la Vigne et du Vin.
José Loureiro dos Santos
General
de 4 estrelas (na reforma). Tem o Curso de Estado-Maior do Exército
Português e o Curso de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro
(correspondente ao doutoramento em Ciências Militares – Aplicações,
Planeamento e Estudos Militares). Foi Vice-Chefe do Estado Maior General
das Forças Armadas e Chefe do Estado-Maior do Exército. Foi membro do
Conselho da Revolução. Foi Professor do Instituto de Altos Estudos
Militares e do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É
membro da Academia de Ciências de Lisboa.
Horácio Sá
Gestor.
CEO da Mota-Engil Engenharia, SA. Licenciado em Engenharia Civil pela
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Detentor de um MBA
lecionado conjuntamente pela Universidade Católica, pela Universidade
Nova de Lisboa e pelo MIT. Foi diretor de engenharia da Ascendi.
João Borges Assunção
Professor
Associado da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da
Universidade Católica Portuguesa, onde coordena o Núcleo de Estudos de
Conjuntura da Economia Portuguesa. Licenciado em Gestão pela
Universidade Católica Portuguesa. MBA na Universidade Nova de Lisboa.
Doutor em Gestão pela UCLA. Consultor Económico do Presidente da
República (2006-2016). Assessor Económico do Primeiro-Ministro
(2002-2005). Foi CEO da Fundação Vodafone e Professor da Universidade da
Columbia.
Jorge Bravo
Professor da NOVA
Information Management School. Licenciado em Economia pela Universidade
de Évora, Mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e Doutor
em Economia pela Universidade de Évora. É Professor convidado da
Universidade de Paris-Dauphine (Paris IX). Foi Professor da Universidade
de Évora e do ISEG. Coordena o ORBIS – Observatório de Riscos
Biométricos da População Segura em Portugal da Associação Portuguesa de
Seguradores. É consultor do INE e membro do BBVA Pensions Institute
(Madrid).
Jorge Campino
Professor da
Universidade de Aveiro, da Universidade Portucalense e da Porto Business
School. Técnico Superior do Instituto de Segurança Social. Licenciado
em Economia e em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade
Católica de Lisboa. Mestre em Finanças pela Universidade Portucalense.
Doutorado em Economia pela Universidade de Aveiro. Foi Vice-Presidente
do Instituto da Segurança Social (2015-2016), Diretor do Centro
Distrital de Segurança Social de Aveiro (2002-2005), Presidente do
Conselho Diretivo do Centro Regional de Segurança Social da Região
Centro (1993-1996) e Presidente do Conselho Diretivo do Centro Regional
de Segurança Social de Aveiro (1992-1993).
Luís Correia da Silva
Empresário.
Diretor executivo da TT – Thinktur. Vice-Presidente da Confederação do
Turismo Português. Licenciado em Agronomia pelo Instituto Superior de
Agronomia. Mestre em Economia pelo ISEG. Pós-graduado em Comércio
Internacional pela École de Commerce Solvay da Universidade Livre de
Bruxelas. Foi Secretário de Estado do Turismo do XV Governo
Constitucional. Foi Vice-Presidente do ICEP, Administrador executivo da
Lusotur e do Grupo André Jordan, Administrador não executivo da TAP,
Vice-Presidente do Conselho de Administração da Air Macau e Presidente
do Conselho de Administração da Groundforce. É Professor Convidado do
mestrado em Economia da School of Business and Economics da UNL.
Luís Filipe Reis
Gestor.
Chief Corporate Center Officer da SONAE e CEO da SONAE Financial
Services. Professor Associado Convidado da Faculdade de Economia da
Universidade do Porto. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina
da Universidade de Coimbra. MBA pela Porto Business School da
Universidade do Porto. Doutor em Ciências Económicas e Empresariais pela
Universidade Complutense de Madrid. Foi CEO da Optimus, Presidente da
Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição e Presidente da
APRITEL.
Luís Valadares Tavares
Professor
Catedrático do Instituto Superior Técnico (Investigação Operacional e
engenharia de sistemas) e Professor Convidado da Escola de Economia e
Gestão da Universidade Católica Portuguesa. Licenciado em Engenharia
Civil pelo IST. Mestre em Investigação Operacional pela Universidade de
Lancaster. Doutorado em Engenharia pelo IST. Presidente do Observatório
de Prospetiva da Engenharia e da Tecnologia e da Associação Portuguesa
dos Mercados Públicos. Foi Diretor-Geral do Gabinete de Estudos e
Planeamento do Ministério da Economia, Gestor do PRODEP, Diretor do
Programa de Informatização das Escolas do Banco Mundial, Vice-Presidente
do Conselho de Educação da OCDE e Presidente do Instituto Nacional de
Administração.
Manuel Meirinho Martins
Professor
Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (na
área da Ciência Política), instituição de que é Presidente. Licenciado
em Comunicação Social, Mestre e Doutorado em Ciência Política pelo
ISCSP. Foi Deputado à Assembleia da República (2011/2012).
Maria do Céu Ramos
Jurista.
Secretária-Geral da Fundação Eugénio de Almeida. Licenciada em Direito
pela Universidade de Lisboa. MBA pela Faculdade de Ciências Económicas e
Empresariais da Universidade Católica Portuguesa. Pós-Graduação em
“Corporate Creativity e Innovative Management” pelo IADE. Exerceu
advocacia. Foi Deputada à Assembleia da República (1995-1997 e
1999-2001). Foi Secretária de Estado da Juventude do XII Governo
Constitucional.
Pedro Nunes
Médico.
Licenciado em Medicina e Mestre em Ciências Morfológicas pela Faculdade
de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Especialista em
Oftalmologia e em Gestão de Sistemas de Saúde pela Ordem dos Médicos.
Assistente hospitalar de Oftalmologia. Foi Bastonário da Ordem dos
Médicos, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do
Algarve e assistente da Faculdade de Ciências Médicas.
Rui Medeiros
Professor
Associado, com agregação, da Universidade Católica Portuguesa,
instituição onde concluiu a sua licenciatura, o mestrado e o
doutoramento. Advogado. Foi Diretor da Faculdade de Direito da
Universidade Católica Portuguesa, Professor Convidado da Faculdade de
Direito da Universidade de Lisboa e do Instituto de Altos Estudos
Militares. Ministro da Modernização Administrativa do XX Governo
Constitucional. Presidiu à Comissão de Monitorização do Regime do
Arrendamento Urbano e do Grupo de Trabalho que elaborou a proposta de
Código dos Contratos Públicos.
Susana Afonso
Advogada.
Especialista em questões de Direito do Trabalho e Direito da Segurança
Social. Licenciada em Direito pela Universidade Lusíada de Lisboa.
Membro da European Employment Lawyers Association.
Teresa Albuquerque
Gestora.
Licenciada em Comunicação Social pela Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Mestre em Gestão de Projetos
Culturais pela Dijon Business School. Membro do Conselho de
Administração da Fundação da Casa de Mateus. Vice-Presidente do
Instituto Internacional da Casa de Mateus. Foi consultora da Agência
Europeia para a Educação, o Audiovisual e a Cultura, membro do Grupo de
Peritos de Alto Nível para a Europa Criativa e Adjunta para a Cultura do
Primeiro-Ministro (XIII Governo Constitucional).
Teresa Gamito
Consultora.
Licenciada em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico.
Pós-graduada em Ordenamento do Território pela Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. MBA pela Faculdade de
Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade Católica
Portuguesa. Doutorada em Gestão Multidisciplinar da Paisagem (Instituto
Superior de Agronomia/Universidade de Évora/Universidade dos Açores).
Assessora do Primeiro-Ministro para o Ambiente, Território e Transportes
(2003-2005). Vice-Presidente do Instituto da Conservação da Natureza
(2002-2003).
Uma ideia que vem do Congresso
Passos Coelho decidiu reativar o Conselho Estratégico do PSD no
último congresso do partido, em abril deste ano e escolheu para presidir
ao órgão o até então seu vice-presidente (deixou de ser nessa reunião
magna dos PSD), José Matos Correia. Mais tarde, equiparou-o a
vice-presidente e, além disso, Matos Correia tem participado em todas as
reunião do órgão de cúpula do partido: a Comissão Política Permanente.
De
acordo com os estatutos do Conselho Estratégico — aprovados no Conselho
Nacional de 20 de julho — terá também como atribuição “elaborar
relatórios ou pareceres a solicitação” do presidente do partido. Este
organismo irá funcionar “em plenário ou em grupos de trabalho
especializados, sempre o tratamento de matérias específicas o
justifique”.
Com a primeira reunião, fica assim efetivada a reativação do Conselho Estratégico, um organismo que não tinha influência desde a presidência de Marques Mendes. Ou seja: há mais de dez anos.
De acordo com os estatutos do PSD, o Conselho Estratégico “integra
personalidades de reconhecido mérito, e competência, militantes do PSD
ou independentes, e destina-se a aconselhar o presidente do partido no
que toca às grandes questões nacionais.”
A escolha dos membros
deste órgão é estatutariamente da responsabilidade do líder, mas neste
caso foram propostos por Matos Correia. No tempo de Marques Mendes
(2005) foram escolhidos verdadeiros pesos pesados e integraram o
conselho nomes de dentro e fora do partido como Ângelo Correia, António
Nogueira Leite, Carlos Pimenta, Eduardo Catroga, João de Deus Pinheiro,
João Lobo Antunes ou José Pacheco Pereira.
* Laranjex, apenas uma forma de obter alvíssaras.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
O que aconteceu aos 30 milhões de meninas "desaparecidas" na China?
Investigadores acham que "encontraram" os milhões de raparigas desaparecidas das estatísticas.
Dois
investigadores acreditam ter encontrado a resposta para os 30 milhões
de raparigas "desaparecidas" na China. Especialistas em demografia
apontam muitas vezes para o desaparecimento de 30 a 60 milhões de
mulheres nas estatísticas populacionais chinesas, um buraco que se pensa
ter surgido devido à política do filho único e à preferência por filhos do sexo masculino.
O
recenseamento chinês de 2010, por exemplo, mostra que para cada 100
mulheres nascem 118 homens, uma proporção muito diferente do resto do
mundo, em que os números são 105 para 100.
Assim,
práticas de aborto seletivo de meninas ou negligência no tratamento das
bebés do sexo feminino são muitas vezes apontadas como as possíveis
causas deste desequilíbrio. Mas dois investigadores avançam a hipótese
de este buraco ser meramente formal, ou seja, de milhões de bebés do
sexo feminino simplesmente não terem sido registados.
"A
maior parte das pessoas diz que o aborto ou o infanticídio são as
razões" pelas quais estas raparigas não aparecem nos censos e que elas
não existem. "Mas nós achamos que há uma explicação política", diz John
Kennedy da Universidade do Kansas, nos EUA, num artigo publicado no site da instituição.
Kennedy
e o colega chinês Shi Yaojiang tropeçaram nesta teoria quando faziam
trabalho de campo numa província do norte da China em 1996 e conheceram
um homem com um filho e duas filhas, que se referia à do meio como a
"inexistente". A menina nunca tinha sido registada. Uma prática que,
perceberam depois, era comum na região - as autoridades locais fechavam
os olhos em troca de paz social, argumentam.
Comparando
a número de bebés nascidos em 1990 com o número de homens e mulheres
com 20 anos em 2010, descobriram mais quatro milhões de pessoas - e um
milhão de mulheres a mais. "Se revirmos 25 anos, é possível que existam
mais 25 milhões de mulheres nas estatísticas que não estavam lá no
nascimento", defende Kennedy.
Só em 2015 a política do filho único foi abolida, sendo que desde os anos 80 que era permitido ter um segundo filho se o primeiro fosse uma menina.
* O pragmatismo da ditadura chinesa.
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HOJE NO
"RECORD"
PS propõe prisão para quem apostar
Um novo tipo de crime pode estar a caminho. Dá pelo nome de ‘aposta
antidesportiva’ e é um projeto de lei que o Partido Socialista vai levar
a votos no Parlamento.
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À procura de colocar um travão às polémicas
relacionadas com a manipulação de resultados, o PS propõe alterar uma
lei de 2007 para penalizar quem fizer apostas num evento desportivo no
qual tenha "participação direta ou indireta", segundo avança o DN.
Quer isto dizer que, além de jogadores e árbitros, também os
dirigentes dos clubes podem ficar proibidos de apostar tanto no Placard –
jogo gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – como nos sites
de apostas online. Caso algum agente desportivo de qualquer modalidade o
faça – a lei não se cinge ao futebol –, ficaria sujeito a pena de
prisão até dois anos ou pena de multa até 600 dias.
Agravar sentenças
Embora esteja focado em penalizar quem apostar, o PS não se fica por aqui. É que os socialistas também pretendem agravar o quadro legal, ou seja, aumentar as penas para quem seja condenado por manipular e corromper competições desportivas. Por exemplo, a corrupção passiva – aceitar benefícios para "qualquer ato ou omissão destinados a alterar ou falsear o resultado", como explica o DN – passaria a valer uma pena de prisão de oito anos, contra os cinco que se verificam atualmente.
Quanto à corrupção ativa e ao tráfico de influências, o PS propõe aumentar os respetivos limites máximos de penas (em ambos os casos, trata-se de passar de um a três anos para de um a cinco anos).
Desejo da Federação
Diga-se que o aumento dos limites máximos das penas é uma preocupação já manifestada pela Federação Portuguesa de Futebol. O organismo liderado por Fernando Gomes até já entregou ao Ministério de Justiça uma proposta para alcançar esse mesmo Regime de Responsabilidade Penal por Comportamentos Antidesportivos.
* Não será por causa da nova lei que a verdade desportiva virá à tona, mas ajuda.
Já agora lembramos, diz-se à boca cheia que existem deputados juristas no parlamento português, que elaboram leis ajustadas aos interesses dos clientes dos escritórios de advogados onde trabalham, nós não acreditamos....
Embora esteja focado em penalizar quem apostar, o PS não se fica por aqui. É que os socialistas também pretendem agravar o quadro legal, ou seja, aumentar as penas para quem seja condenado por manipular e corromper competições desportivas. Por exemplo, a corrupção passiva – aceitar benefícios para "qualquer ato ou omissão destinados a alterar ou falsear o resultado", como explica o DN – passaria a valer uma pena de prisão de oito anos, contra os cinco que se verificam atualmente.
Quanto à corrupção ativa e ao tráfico de influências, o PS propõe aumentar os respetivos limites máximos de penas (em ambos os casos, trata-se de passar de um a três anos para de um a cinco anos).
Desejo da Federação
Diga-se que o aumento dos limites máximos das penas é uma preocupação já manifestada pela Federação Portuguesa de Futebol. O organismo liderado por Fernando Gomes até já entregou ao Ministério de Justiça uma proposta para alcançar esse mesmo Regime de Responsabilidade Penal por Comportamentos Antidesportivos.
* Não será por causa da nova lei que a verdade desportiva virá à tona, mas ajuda.
Já agora lembramos, diz-se à boca cheia que existem deputados juristas no parlamento português, que elaboram leis ajustadas aos interesses dos clientes dos escritórios de advogados onde trabalham, nós não acreditamos....
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Juiz espanhol proíbe publicação de
dados divulgados pelo Football Leaks
O
juiz espanhol Arturo Zamarriego proibiu os 12 órgãos de comunicação
social que publicaram o escândalo 'Football Leaks' de difundir qualquer
informação sobre os clientes da sociedade Senn Ferrero.
No
auto, datado de 02 de dezembro e a que a AFP teve esta segunda-feira
acesso, o juiz do tribunal madrileno pede auxílio judicial às
autoridades alemãs para que instem o Der Spiegel, depositário dos 18
milhões de documentos revelados pelo 'site' Football Leaks', e os outros
membros do consórcio a não difundir nenhum dado relativo aos clientes
de Senn Ferrero, entre os quais estão Cristiano Ronaldo, José Mourinho e
Jorge Mendes.
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De acordo com a AFP, o magistrado argumenta que as informações divulgadas pelo 'Football Leaks' resultaram de uma violação do direito de privacidade, uma vez que terão sido obtidas através de um ataque cibernético à empresa espanhola, que aconselha desportistas quanto ao regime fiscal.
De acordo com a AFP, o magistrado argumenta que as informações divulgadas pelo 'Football Leaks' resultaram de uma violação do direito de privacidade, uma vez que terão sido obtidas através de um ataque cibernético à empresa espanhola, que aconselha desportistas quanto ao regime fiscal.
Assim,
o auto pretende "paralisar e/ou banir a publicação, em papel ou em
formato digital, de informação confidencial de âmbito pessoal,
financeiro, fiscal e/ou legal dos clientes da Senn Ferrero, a cujo
consórcio de jornalistas European Investigative Collaborations (EIC)
possa ter acesso".
Os meios que compõem
o consórcio, citados pelo diário espanhol El Mundo, acolheram com
"estupefação" a proibição, considerando que se trata de "um ataque sem
precedentes à liberdade de expressão na Europa" e sublinhando que vão
continuar a publicar o trabalho de investigação.
Na
sexta-feira, os membros do EIC, que incluem o Expresso, o Der Spiegel, o
El Mundo, o austríaco Der Falter, o belga Le Soir, o dinamarquês
Politiken, o italiano L'Expresso, o grupo francês Mediapart, o sérvio
Newsweek e o romeno RCIJ The Black Sea, noticiaram que Cristiano Ronaldo
evadiu, supostamente, milhões de euros em impostos através de uma
sociedade nas Ilhas Virgens.
A
informação, que também envolve outros jogadores, entre os quais Fábio
Coentrão, Ricardo Carvalho ou Pepe, assim como o internacional alemão
Mesut Ozil, do Arsenal, foi colhida a partir de 1.900 gigabytes de
documentos a que o referido consórcio europeu teve acesso e sobre os
quais trabalharam 60 jornalistas durante mais de sete meses.
De
acordo com os documentos, cedidos aos citados OCS pela plataforma
digital 'Football leaks', são muitas a estrelas do futebol internacional
que se esforçam por ocultar os seus rendimentos ao fisco, dando como
exemplos concretos os de Ronaldo e Ozil.
O
avançado português terá, alegadamente, segundo o El Mundo, utilizado
empresas fictícias sediadas nas Ilhas Virgens para ocultar receitas de
publicidade de 150 milhões de euros e, segundo o Der Spiegel, alguns
colaboradores próximos de Ronaldo revelaram-se preocupados com a
possibilidade de detalhes da sociedade caribenha chegarem ao
conhecimento das autoridades.
Entretanto,
a Gestifute, do agente Jorge Mendes, que representa os interesses de
Cristiano Ronaldo e José Mourinho, já tinha feito saber, na
quinta-feira, numa declaração pública, que ambos estão em dia com as
suas obrigações fiscais, tanto em Espanha como no Reino Unido.
Na
mesma declaração, enviada à Agência Lusa, a Gestifute sublinhava que
Cristiano Ronaldo e José Mourinho nunca estiveram envolvidos em qualquer
processo judicial relativo à prática de qualquer delito fiscal e
ameaçava que qualquer insinuação ou acusação dessa natureza em relação a
ambos será denunciada e perseguida nos tribunais.
* O imbróglio continua e a verdade está oculta.
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