Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/07/2015
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9- O MARKETING
DA LOUCURA
MARKETING ÀS MASSAS
NINGUÉM DEU POR ISSO
Os psiquiatras dizem--nos que a forma de resolver comportamentos indesejáveis é alterando a química cerebral com um comprimido.
Mas
ao contrário de um medicamento comum como a insulina, os medicamentos
psicotrópicos não têm uma doença alvo mensurável para tratar, e podem
transtornar o equilíbrio delicado dos processos químicos que o corpo
precisa para funcionar bem.
Não obstante, os psiquiatras e as
companhias farmacêuticas têm usado estes medicamentos para criar um
mercado enorme e lucrativo.
E eles têm feito isto nomeando cada
vez mais comportamentos indesejáveis como "perturbações médicas" que
requerem medicação psiquiátrica
Mas será que estas realmente se deviam chamar doenças?
A questão é portanto:
Como
é que os medicamentos psicotrópicos, sem uma doença alvo, sem poderes
curativos conhecidos e uma lista longa e extensa de efeitos secundários,
se transformam no tratamento indicado para todo o tipo de distúrbios
psicológicos?
E como é que os psiquiatras que apoiam estes medicamentos conseguiram dominar o campo do tratamento mental?
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Novo programa de Português para o básico valoriza leitura e oralidade
O novo
programa vigora a partir do próximo ano letivo e, segundo um comunicado
do Ministério da Educação, "retoma, enquadra e integra de modo coerente
as Metas Curriculares para esta disciplina, já aprovadas e atualmente em
vigor nas escolas".
É
um documento, acrescenta, com os reajustamentos indispensáveis à
harmonização entre as orientações do programa e as metas, "sem que se
torne necessária a adoção de novos manuais".
Lê-se no comunicado que o programa dá "relevância" e valoriza áreas fundamentais como o desenvolvimento da fluência da leitura, a oralidade, o uso adequado da gramática, o contacto continuado com a melhor literatura de língua portuguesa e a composição escrita e correção da comunicação.
"A organização dos conteúdos nos três ciclos de Ensino Básico permite expandir um núcleo curricular, configurar um percurso coerente, delinear o perfil de proficiência da comunicação oral e escrita, utilização multifuncional e cultural da língua, permitindo o progresso seguro para outros graus de ensino", diz o Ministério, acrescentando que o novo programa também dá liberdade pedagógica.
* A "berdadeira" campanha eleiçoeira.
Lê-se no comunicado que o programa dá "relevância" e valoriza áreas fundamentais como o desenvolvimento da fluência da leitura, a oralidade, o uso adequado da gramática, o contacto continuado com a melhor literatura de língua portuguesa e a composição escrita e correção da comunicação.
"A organização dos conteúdos nos três ciclos de Ensino Básico permite expandir um núcleo curricular, configurar um percurso coerente, delinear o perfil de proficiência da comunicação oral e escrita, utilização multifuncional e cultural da língua, permitindo o progresso seguro para outros graus de ensino", diz o Ministério, acrescentando que o novo programa também dá liberdade pedagógica.
* A "berdadeira" campanha eleiçoeira.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Lidl recebeu mais de 800 millhões
em apoios do Banco Mundial
Banco Mundial e Banco Europeu para a Reconstrução e
Desenvolvimento financiaram expansão de duas cadeias de supermercado
alemãs. Justificação: criava emprego e disponibilizava produtos de
qualidade a preços acessíveis.
Durante os últimos 10 anos, as cadeias
alemãs de supermercados Lidl e Kaufland (ambas do grupo Schwarz)
receberam mais de 800 milhões de euros do Banco Mundial (BM) e do Banco
Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD).
Com uma linha de acção específica que visa estimular o crescimento e desenvolvimento económico local e redução da pobreza global como matriz para as duas instituições, a decisão de financiamento destas instituições a duas empresas que integram uma gigante de retalho alemã, Schwarz Group, chamou a atenção dos media, sem que fosse, contudo, detectada alguma irregularidade na transferência.
Confrontadas, as instituições justificaram os apoios dados durante uma década: o financiamento iria ajudar as empresas na sua expansão pela Europa Central e do Leste e consequentemente aumentar o número de postos de trabalho, ajudando os produtores locais a encontrarem novos mercados e garantindo a consumidores com menor poder de compra "comida de boa qualidade a preços acessíveis".
"Esta ideia de que uma injecção de capital para as multinacionais levará necessariamente a um bom e sustentável crescimento tem sido provada como falsa ao longo dos últimos 20 anos", acredita Luiz Vieira, coordenador do Projeto Bretton Woods, uma organização não-governamental britânica que supervisiona o Banco Mundial e que não aceita os argumentos apresentados pelos dois bancos.
Para Jan Czarzasty, professor de Economia em Varsóvia, a estratégica não só é errada como agravada pelo chocante valor recebido pelo grupo Schwarz. "O grupo abre novas lojas em todo o lado. Vêm a público histórias sobre as condições de trabalho e a satisfação dos funcionários é geralmente baixa", critica.
Primeiro apoio foi dado em 2004
De acordo com os registos, a primeira transferência da Corporação Financeira Internacional (CFI), responsável pelo investimento em empresas privadas e ao serviço do Banco Mundial, foi efectuada em 2004, com uma transferência de 90 milhões de euros ao grupo Schwarz. No mesmo ano, um relatório elaborado por uma organização sindical alemã colocava a multinacional Lidl na lista de empresas alvo de denúncias de violações do direito do trabalho.
Cinco anos depois é feita uma nova transferência, no valor de cerca de 68 milhões de euros para expandir o supermercado Kaufland na Bulgária e Roménia. Em 2011 é o Lidl que arrecada cerca de 60 milhões de euros. Já em 2013, o valor ascende para os 94 milhões de euros. No total, a Corporação Financeira Internacional foi responsável pelo investimento de mais de 316 milhões de euros. Já o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento financiou as duas empresas com mais de 631 de milhões de euros.
Apesar de a CFI afirmar que este investimento tornou possível a "criação de novos canais para os agricultores locais fornecerem os seus produtos e garantir aos consumidores um maior acesso a uma selecção mais acessível e diversificada de produtos alimentares de alta qualidade", Luiz Vieira convida as instituições a apresentarem provas concretas dos efeitos benéficos do investimento.
"Sendo instituições públicas a operar com dinheiro público a transparência deve ser o ponto de partida. Sem isso não há garantias de que não existirão impactos negativos", desafia. A CFI e o BERD admitem regular os seus investimentos mas classificam as informações sobre o número de empregos gerados como "comercialmente sensíveis e confidenciais".
Se, por um lado, a criação de emprego é um dos argumentos usados para justificar o investimento público, as acusações sobre um resultado oposto chegam por parte dos pequenos comerciantes, que se queixam de que o surgimento destes supermercados veio piorar a já frágil situação do comércio tradicional, destruindo postos de trabalho e meios de subsistência.
* Empresas alemãs né? Por isso o dinheiro é caro para os países periféricos da europa e do terceiro mundo.
Com uma linha de acção específica que visa estimular o crescimento e desenvolvimento económico local e redução da pobreza global como matriz para as duas instituições, a decisão de financiamento destas instituições a duas empresas que integram uma gigante de retalho alemã, Schwarz Group, chamou a atenção dos media, sem que fosse, contudo, detectada alguma irregularidade na transferência.
Confrontadas, as instituições justificaram os apoios dados durante uma década: o financiamento iria ajudar as empresas na sua expansão pela Europa Central e do Leste e consequentemente aumentar o número de postos de trabalho, ajudando os produtores locais a encontrarem novos mercados e garantindo a consumidores com menor poder de compra "comida de boa qualidade a preços acessíveis".
"Esta ideia de que uma injecção de capital para as multinacionais levará necessariamente a um bom e sustentável crescimento tem sido provada como falsa ao longo dos últimos 20 anos", acredita Luiz Vieira, coordenador do Projeto Bretton Woods, uma organização não-governamental britânica que supervisiona o Banco Mundial e que não aceita os argumentos apresentados pelos dois bancos.
Para Jan Czarzasty, professor de Economia em Varsóvia, a estratégica não só é errada como agravada pelo chocante valor recebido pelo grupo Schwarz. "O grupo abre novas lojas em todo o lado. Vêm a público histórias sobre as condições de trabalho e a satisfação dos funcionários é geralmente baixa", critica.
Primeiro apoio foi dado em 2004
De acordo com os registos, a primeira transferência da Corporação Financeira Internacional (CFI), responsável pelo investimento em empresas privadas e ao serviço do Banco Mundial, foi efectuada em 2004, com uma transferência de 90 milhões de euros ao grupo Schwarz. No mesmo ano, um relatório elaborado por uma organização sindical alemã colocava a multinacional Lidl na lista de empresas alvo de denúncias de violações do direito do trabalho.
Cinco anos depois é feita uma nova transferência, no valor de cerca de 68 milhões de euros para expandir o supermercado Kaufland na Bulgária e Roménia. Em 2011 é o Lidl que arrecada cerca de 60 milhões de euros. Já em 2013, o valor ascende para os 94 milhões de euros. No total, a Corporação Financeira Internacional foi responsável pelo investimento de mais de 316 milhões de euros. Já o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento financiou as duas empresas com mais de 631 de milhões de euros.
Apesar de a CFI afirmar que este investimento tornou possível a "criação de novos canais para os agricultores locais fornecerem os seus produtos e garantir aos consumidores um maior acesso a uma selecção mais acessível e diversificada de produtos alimentares de alta qualidade", Luiz Vieira convida as instituições a apresentarem provas concretas dos efeitos benéficos do investimento.
"Sendo instituições públicas a operar com dinheiro público a transparência deve ser o ponto de partida. Sem isso não há garantias de que não existirão impactos negativos", desafia. A CFI e o BERD admitem regular os seus investimentos mas classificam as informações sobre o número de empregos gerados como "comercialmente sensíveis e confidenciais".
Se, por um lado, a criação de emprego é um dos argumentos usados para justificar o investimento público, as acusações sobre um resultado oposto chegam por parte dos pequenos comerciantes, que se queixam de que o surgimento destes supermercados veio piorar a já frágil situação do comércio tradicional, destruindo postos de trabalho e meios de subsistência.
* Empresas alemãs né? Por isso o dinheiro é caro para os países periféricos da europa e do terceiro mundo.
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HOJE NO
"DESTAK"
Alexandre Quintanilha dá última aula à espera de nova liderança na Ciência
O professor catedrático Alexandre Quintanilha deu hoje a sua última aula no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), onde sublinhou que "o conhecimento não é um luxo" e disse esperar por uma nova liderança na Ciência nacional.
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Perante uma plateia de alunos e figuras académicas e do Porto que não cabiam em duas salas (e no segundo espaço só foi possível assistir através de um televisor), Alexandre Quintanilha, prestes a fazer 70 anos, elencou todos e todas que o ajudaram ao longo da vida e da carreira e realçou que "as pessoas e o conhecimento são a maior riqueza".
Em declarações aos jornalistas no final da aula, para as quais teve de interromper os cumprimentos às dezenas de pessoas que ainda esperavam para lhe falar, o investigador lembrou que chegou a um Portugal que em 1990 vivia uma fase de "grande esperança, de grande motivação", contrária à atual.
* Um mestre!
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PEDRO BACELAR DE VASCOCELOS
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PROFESSOR DE DIREITO CONSTITUCIONAL
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
02/06/15
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Devedores e usurários
Enquanto prossegue a miserável farsa
interpretada pelos figurantes de Bruxelas, os gregos não desistem de
procurar outra saída para a tragédia em que se deixaram enredar.
Os
cinco anos de penúria crescente e ruína generalizada infligida à Grécia
para benefício exclusivo dos seus credores demonstraram o fracasso
definitivo dessas políticas que quaisquer negociadores de boa fé se
apressariam a reconhecer e emendar. Porém, ao cabo de cinco penosos
meses de conversações, quando em cima da mesa se confrontavam propostas
que todos já reconheciam como adequadas para se chegar a um
entendimento, o FMI "deu o dito por não dito" e o representante da
Grécia seria "expulso" da reunião do "Eurogrupo" quando - imagine-se! -
anunciou a intenção de submeter a referendo o compromisso que os
credores lhe exigiam - "é pegar ou largar!" - porque colidia com o
mandato democrático que os eleitores gregos tinham confiado ao seu
Governo e por isso punha em causa a sua legitimidade. Dois mil e
quinhentos anos depois de a ter inventado, a Grécia continua a dar
lições de democracia aos "bárbaros" europeus.
Nesta Europa
desorientada e submissa aos interesses da finança e da usura, operou-se
uma perigosa inversão de valores que subordina a paz e a solidariedade
entre os povos aos egoísmos nacionais e à concorrência desenfreada. Que
submete os tratados fundadores e os direitos humanos garantidos por uma
"carta" juridicamente vinculante às disposições estritas do "pacto
orçamental". Uma Europa que despreza a esperança e a dignidade de
refugiados e cidadãos europeus que procuram alguma segurança no interior
das suas fronteiras e que fazem os maiores sacrifícios para pagar
dívidas e construir um futuro melhor. Num esforço de simplificação
brutal de que os nossos governantes são o mais feroz exemplo, tudo se
resume a que "ninguém pode ser dispensado do cumprimento das suas
obrigações"... e que não há outras obrigações para além da satisfação
pontual dos interesses dos credores! O "serviço da dívida" toma assim o
lugar antes reservado ao "bem comum" e a usura já não é crime nem
pecado.
Como dizia um dos três galardoados com o Prémio Nobel da
Economia, Amartya Sen, Joseph Stiglitz e Paul Krugman - os três
denunciam impiedosamente os governos europeus por não terem ainda
chegado a um acordo com a Grécia! -, ninguém pode ser reduzido à
escravidão para pagar o que deve aos seus credores. A dívida - ao
contrário do roubo, da fraude ou da burla - não é um crime. As
consequências reais de não pagar o que se deve podem tornar-se tão
extremas e destrutivas como a prisão ou a condenação à morte; quando o
devedor fica sem meios de sobrevivência, perde a sua própria casa por
não ter como pagar a prestação ao banco que lhe deu ordem de despejo ou,
achando-se completamente arruinado, em desespero, se suicida. Mas
nenhuma lei prevê que alguém possa ser punido - com uma pena de privação
da liberdade ou da própria vida - só porque não tem meios para pagar o
que deve. A dívida não é um crime porque, embora mereça forte censura
social, não põe em causa os valores fundamentais da vida em sociedade, é
um facto a que não se reconhece uma dimensão ética e por isso não é
passível de se tornar objeto de uma sanção jurídico-criminal. Por outro
lado, a dívida pressupõe a aceitação de um risco e as respetivas
consequências para o devedor e para o credor - os responsáveis pela
avaliação que fizeram do que poderiam vir a ganhar ou perder.
Digno
de censura ética, religiosa e criminal é apenas o comportamento do
credor usurário que se tenha aproveitado das fragilidades do devedor
para lhe impor obrigações inaceitáveis. É assim, no plano moral das
relações entre indivíduos. Por maioria de razão, um povo ou um Estado
não podem ser objeto de um juízo moral que transforme os erros ou os
crimes dos governantes em culpa coletiva. Não fora assim, e os povos
europeus - com os seus velhos impérios coloniais e o "holocausto" alemão
- estariam condenados à expiação eterna de tais crimes.
Chega de
manipulação e demagogia! À mesa das negociações em Bruxelas, o que se
discute não é o pagamento da dívida, mas apenas as condições em que há
de ser paga.
PROFESSOR DE DIREITO CONSTITUCIONAL
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
02/06/15
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HOJE NO
"i"
"i"
Comissão Europeia apela a reforço
dos direitos dos passageiros
O aumento previsto das viagens de europeus devido ao período de Verão
levantou esta sexta-feira na Comissão Europeia a necessidade de
esclarecer as regras existentes no sector ferroviário.
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Para que os direitos dos passageiros sejam melhor aplicados e até
reforçados, a Comissão Europeia criou linhas orientadoras para a
correcta interpretação da legislação, dirigidas às autoridades nacionais
e à indústria dos transportes.
A Comissária Europeia dos
Transportes, Violeta Bulc, fez ainda pressão para que “as discussões no
Conselho sobre uma nova regulação no sector aéreo possam avançar”.
Quais os pontos esclarecidos? Na informação, indica que todos os
actores precisam de produzir informação sobre viagens, tarifas, bilhetes
disponíveis para os passageiros, incluindo formatos alternativos para
pessoas com deficiências.
Quanto a atrasos, cancelamentos e
conexões perdidas, os passageiros que detêm bilhetes separados sob um
único contracto passam a ter os mesmo direitos que os que possuem um só
bilhete.
Já em relação às pessoas debilitadas
ou com mobilidade reduzida, as companhias ferroviárias não podem pedir
certificados médicos como pré-condição para a compra de bilhete,
permitir que estas pessoas usem os serviços ou justificar a sua
necessidade de assistência.
Por último, a Comissão clarificou que
todas as empresas têm de criar mecanismos adequados para lidar com
reclamações, e têm de dar uma resposta aos queixosos dentro de limites
temporais estabelecidos.
* Tal vai o abuso...
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I-ARQUIVOS SECRETOS
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I-ARQUIVOS SECRETOS
DA INQUISIÇÃO
3-LÁGRIMA DE TERROR
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Canoagem
Miguel Rodrigues quarto nos
Europeus de maratona
O canoísta português Miguel Rodrigues ficou no
quarto lugar na prova de K1 sub-23 dos Campeonatos Europeus de maratona,
que estão a decorrer em Bohinj, na Eslovénia.
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Miguel Rodrigues
terminou a prova com o tempo de 1:57.54,70 horas, ficando a 1.28,82
minutos do vencedor, o húngaro Lászlo Solti.
Já Ana Correia foi quinta classificada na maratona de K1 júnior, terminando a prova em 1:35.30,15 horas, a 2.56,01 minutos da campeã, a dinamarquesa Cathrine Rask.
Amanhã, sábado, entram em ação José Ramalho e Alfredo Faria (K1) e ainda Nuno Barros (C1).
Já Ana Correia foi quinta classificada na maratona de K1 júnior, terminando a prova em 1:35.30,15 horas, a 2.56,01 minutos da campeã, a dinamarquesa Cathrine Rask.
Amanhã, sábado, entram em ação José Ramalho e Alfredo Faria (K1) e ainda Nuno Barros (C1).
* Bravo, são todos canoístas muito novos, em breve serão campeões.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Açores registaram no primeiro semestre
. aumento de 70% nas escalas de cruzeiros
. aumento de 70% nas escalas de cruzeiros
O número de navios de cruzeiros que fizeram escala nos Açores
aumentou 70,7 por cento no primeiro semestre de 2015, o melhor de sempre
na região, revelam dados da empresa Portos dos Açores
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De acordo com os dados disponibilizados hoje por Filipe Macedo, presidente da empresa
pública regional, em conferência de imprensa, registaram-se nos portos
de Ponta Delgada, Horta e Terceira 99 escalas de cruzeiros e 84.467
passageiros, um acréscimo de 70,7 e 38,3 por cento, respetivamente, em
termos comparativos com o primeiro semestre de 2014.
Filipe Macedo revelou que no porto de Ponta Delgada houve 46 escalas e 59.038 passageiros, tendo a Horta registado 20 escalas e 16.870 passageiros. A ilha Terceira surge em terceiro lugar com 13 escalas e 5.997 passageiros.
O mercado britânico liderou pelo quarto ano consecutivo
No primeiro semestre do corrente ano foram ainda recebidas 12 escalas inaugurais e em 2016/2017 os portos dos Açores terão escalas regulares, durante três meses, da operadora “Aida Cruises”, relevou também Filipe Macedo.
O responsável da empresa Portos dos Açores estima que até ao final do ano os Açores recebam 140 escalas, mais 18 do que as registadas no melhor ano até agora (2012). O total de passageiros irá situar-se em cerca de 140 mil, um crescimento de 40 por cento.
Quanto ao impacto que representa o circuito dos cruzeiros na economia dos Açores, com base em inquéritos desenvolvidos nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, cada passageiro deixa cerca de 30 euros em terra, de acordo com Filipe Macedo, o que representa cerca de 2,5 milhões de euros em 2015.
O diretor regional dos Transportes, Luís Quintanilha, considerou, por seu turno, que a aposta do Governo dos Açores no turismo de cruzeiros se revelou uma “grande conquista”, exemplificando com o número recorde de escalas e considerando que se está no “rumo certo”.
Já o diretor executivo da Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR), António Maria da Costa, deixou um desafio no sentido de se trabalhar na criação de um circuito na área do turismo de cruzeiros que contemple os Açores, Canárias e Madeira, bem como outro inter-ilhas.
* As "ilhas de Bruma" são ilhas de encanto, somos por cruzeiros inter-ilhas, principalmente pelas que têm menos logística.
EXEMPLO: Para visitar as Galápagos os navios cruzeiro escalam duas ilhas por dia e a logística está a bordo, é uma organização exemplar.
Filipe Macedo revelou que no porto de Ponta Delgada houve 46 escalas e 59.038 passageiros, tendo a Horta registado 20 escalas e 16.870 passageiros. A ilha Terceira surge em terceiro lugar com 13 escalas e 5.997 passageiros.
O mercado britânico liderou pelo quarto ano consecutivo
No primeiro semestre do corrente ano foram ainda recebidas 12 escalas inaugurais e em 2016/2017 os portos dos Açores terão escalas regulares, durante três meses, da operadora “Aida Cruises”, relevou também Filipe Macedo.
O responsável da empresa Portos dos Açores estima que até ao final do ano os Açores recebam 140 escalas, mais 18 do que as registadas no melhor ano até agora (2012). O total de passageiros irá situar-se em cerca de 140 mil, um crescimento de 40 por cento.
Quanto ao impacto que representa o circuito dos cruzeiros na economia dos Açores, com base em inquéritos desenvolvidos nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, cada passageiro deixa cerca de 30 euros em terra, de acordo com Filipe Macedo, o que representa cerca de 2,5 milhões de euros em 2015.
O diretor regional dos Transportes, Luís Quintanilha, considerou, por seu turno, que a aposta do Governo dos Açores no turismo de cruzeiros se revelou uma “grande conquista”, exemplificando com o número recorde de escalas e considerando que se está no “rumo certo”.
Já o diretor executivo da Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR), António Maria da Costa, deixou um desafio no sentido de se trabalhar na criação de um circuito na área do turismo de cruzeiros que contemple os Açores, Canárias e Madeira, bem como outro inter-ilhas.
* As "ilhas de Bruma" são ilhas de encanto, somos por cruzeiros inter-ilhas, principalmente pelas que têm menos logística.
EXEMPLO: Para visitar as Galápagos os navios cruzeiro escalam duas ilhas por dia e a logística está a bordo, é uma organização exemplar.
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CASA DE BANHO 'JAPÓNICA'
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* Os trabalhadores sabem porquê!
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Greves nos transportes
marcam próximas duas semanas
Representantes de trabalhadores de várias empresas
públicas do sector dos transportes agendaram dez dias de luta contra a
privatização e a subconcessão de empresas. Os protestos arrancam na
segunda-feira, dia 6, e terminam na semana seguinte, dia 16.
As acções de protesto dos trabalhadores dos transportes têm incluído a
realização de plenários, marchas e greves. O sindicalista Paulo
Machado, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações
(Fectrans), associa o crescente número de acções à luta dos
trabalhadores contra a concessão das empresas, numa altura em que o
Governo está a acelerar os processos de privatização dos transportes
públicos.
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O Executivo aprovou a 26 de Fevereiro a subconcessão do Metro de
Lisboa e da Carris, deixando de fora a Soflusa. Nas intenções do Governo
estão também as privatizações da TAP, da CP Carga (sector ferroviário) e
da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário.
Já a concessão da Metro do Porto (MP) e da Sociedade de Transportes
Colectivos do Porto (STCP) está prestes a chegar às mãos do consórcio
espanhol TCC (constituído pela Transportes Metropolitanos de Barcelona e
Moventis).
As paralisações marcadas para as próximas duas semanas são as seguintes:
Dia 06
Vigília de dirigentes sindicais do sector ferroviário nas estações do Lisboa - Rossio e Porto - Campanhã, na parte da manhã
Dia 07
Reunião de organizações de
trabalhadores que representam trabalhadores do sector, para a qual estão
convidadas todos os Sindicatos e Comissões de Trabalhadores, às 10
horas.
Dia 08
Vigília de dirigentes sindicais do sector ferroviário nas estações do Porto S. Bento e Lisboa - Entrecampos, na parte da manhã
Greve na EMEF do Entroncamento - 2 horas na parte da manhã
Dia 10
Vigília de dirigentes sindicais do sector ferroviário na estação Lisboa Santa Apolónia, na parte da manhã
Greve na EMEF do Entroncamento - duas horas na parte da manhã
Dia 13
Plenário dos trabalhadores da Exploração do Metropolitano de Lisboa
Greve na EMEF do Entroncamento - duas horas da parte da tarde
Greve na EMEF do Entroncamento - duas horas da parte da tarde
Dia 14
Plenário dos trabalhadores Oficinais do Metropolitano de Lisboa
Dia 15
Greve dos trabalhadores da Carris, 24 horas
Greve na EMEF do Entroncamento, duas horas de tarde
Greve na SPdh, escala de Lisboa, das 15h às 18h
Greve na EMEF do Entroncamento, duas horas de tarde
Greve na SPdh, escala de Lisboa, das 15h às 18h
Dia 16
Greve na CP-Carga, 24 horas
Concentração de trabalhadores e reformados ferroviários, em frente à sede da CP, às 10,30
Concentração de trabalhadores e reformados ferroviários, em frente à sede da CP, às 10,30
* Os trabalhadores sabem porquê!
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
25 anos de prisão para professor pedófilo
José Carlos Veríssimo acusado de abusar de várias crianças.
José Carlos Veríssimo, um professor de Educação Física de 36 anos, foi condenado a 25 anos de prisão por atacar sexualmente várias crianças, em diferentes pontos do País, pelo menos desde 2007.
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O professor foi acusado de 439 crimes e estava em prisão preventiva desde fevereiro do ano passado. Nas salas de audiência nunca esboçou qualquer reação perante os relatos de violência.
* Esta sentença é um alerta para quem manda pedófilos para casa ou lhes dá penas de 5 ou 10 anos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Debate.
Entre a “ditadura” e o “ultimato”,
eles acham que a Grécia vai resistir
Apesar das diferentes origens políticas, Pacheco Pereira, Manuel Alegre, Francisco Louçã e Freitas do Amaral falaram em uníssono: é preciso apoiar a Grécia do Syriza e combater a ditadura da Europa
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O painel de comentadores parecia tudo menos monocromático, mas o
debate revelou-se pouco plural porque todos estavam de acordo. Vindos
da esquerda, falaram Francisco Louçã, fundador do Bloco de Esquerda,
Marisa Matias, eurodeputada bloquista e Manuel Alegre, histórico do PS;
depois havia Pacheco Pereira, ex-deputado do PSD mas afastado da linha
do partido há muito tempo, e Diogo Freitas do Amaral, fundador do CDS e
antigo ministro de um governo PS.
O economista Eugénio Rosa, que esteve ligado à CGTP, e a escritora Hélia Correia também não fugiram ao convite e, apesar das diferentes origens políticas, todos ajudaram definir o tom do debate: a Europa “autoritária” dos tecnocratas não pode deixar a Grécia cair, sob o risco de ver o projeto europeu cair com ela.
No Fórum Lisboa, que esta quinta-feira se encheu para receber o debate “A crise europeia à luz da Grécia”, a carreira de tiro tinha vários alvos: Bruxelas, Berlim e Paris, mas também Lisboa e o Governo português. Marisa Matias foi a primeira a colocar-se em posição. “Onde está o radicalismo e extremismo?”, começou por perguntar a eurodeputada. para segundos depois responder ela própria: “Está no Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia, no Eurogrupo, e todos e todas que acham que na Europa não pode haver alternativa. Isso sim é radical, isso sim é extremista“.
Uma “interferência” também denunciada pelo economista Eugénio Rosa. Uma interferência que diz existir perante “a passividade do Governo português e de muitos outros governos“. Uma interferência com nomes, insistiu o economista: Christine Lagarde, quando acusa o Governo grego de “falta de maturidade”; Durão Barroso, quando diz que a Tsipras e Varoufakis “falta experiência”; Cavaco Silva, quando diz que a “Grécia é só um número” e Passos, porque diz que Atenas “não é problema porque temos uma almofada”.
Pegando nas palavras do economista, a escritora Hélia Correia quis também dar o seu testemunho e denunciou daquilo que acredita ser a existência de um poder “supranacional” que está a torcer para que as coisas “corram mal na Grécia”. “Mas eles também merecem, uns não são casados, não usam gravata, até se sentam no chão“, disse com ironia.
Depois da intervenção de Hélia Correia, foi a vez de Freitas do Amaral que, apesar de não ter estado presente por motivos familiares, fez questão de deixar, também ele, uma mensagem de apoio à Grécia e de se juntar àqueles que no Fórum Lisboa pediram à Europa e ao Governo português que não deixassem cair os gregos.
E foi precisamente por aí que começou Freitas do Amaral. Mesmo reconhecendo que “houve erros de parte a parte”, o antigo candidato presidencial agora afastado da vida política, apontou também ele o dedo às instituições europeias e ao Executivo português por não terem “respeitado minimamente a vontade do povo grego”. No final da mensagem, ainda deixou o alerta: “O mundo aproxima-se cada vez mais de um momento muito perigoso. Precisa de estadistas e de homens de coragem. Este não é tempo para cegueiras ideológicas“.
Apesar de ideologicamente distante, Francisco Louçã juntou-se a Freitas do Amaral no coro de críticas ao eixo Paris-Berlim e à Europa do “partido único” onde “só há lugar para partidos de correia de transmissão”. Uma Europa que, diz o ex-dirigente do Bloco, se colocou “em estado de golpe de Estado permanente” e que apresenta propostas a Atenas que não passam de um “ultimato”.
O ex-dirigente bloquista lamentou ainda o contraste entre o “gigantismo da ameaça” que paira sobre o projeto europeu com a “pequenez dos números” que, indicam algumas notícias, separam as propostas dos credores e de Atenas: 600 milhões de euros. “Afinal a diferença são 600 milhões de euros. É um quinto do BPN, um quinto do Novo Banco, vinte ‘Gaitáns'”, ironizou, referindo-se, neste último caso, a uma possível transferência do atual jogador de futebol do Benfica.
No final, Louçã acrescentou: “Não sabemos se David ou Golias vence no domingo, nem sabemos que consequências virão depois. Mas não esqueceremos aqueles que disseram: ‘Nós atrevemo-nos'”.
Já no púlpito, Manuel Alegre seguiu o caminho trilhado por Louçã e começou por dizer que a luta de David (dos gregos) é, na verdade, uma “batalha de todos os cidadãos que não querem ser subjugados pela ditadura da finança” e contra aqueles que “estão a querer mostrar que só existe o caminho que eles escolheram e que os povos já não têm liberdade para escolher”.
Para o histórico socialista, “Bruxelas e Berlim nunca quiseram” chegar a acordo com o governo da Grécia e “sempre quiseram e querem derrubar o governo legitimamente eleito” do país.
Num discurso muito aplaudido pelos presentes, Alegre não esqueceu Cavaco Silva, o “conhecido especialista em aritmética e finanças” que há três dias afirmou que “se a Grécia sair, ficam 18″ países no Euro. Para o ex-candidato presidencial, depois da eventual saída da Grécia, o que acontecerá a seguir é quase um dado adquirido: Portugal, Espanha e Itália vão sair pela mesma porta. Em jeito de ironia, Alegre ajudou Cavaco a fazer as contas: “Se 19 menos um são 18 e se 18 menos um são 17, 17 menos um são 16″. Se o ciclo não se inverter, a Zona Euro vai ficar reduzida a 16 países até perecer, alertou Alegre.
Antes de terminar a intervenção, Manuel Alegre acusou, ainda, Passos e Cavaco Silva de estarem a substituir a “razão de Estado por seguidismo perante os que mandam na Europa”. Mais: o socialista disse mesmo que o primeiro-ministro quer “ganhar as eleições [legislativas] apostando no medo do cenário grego“. “Não é esta a atitude que se espera de quem representa Portugal”, acrescentou o poeta.
Uma mensagem deixada também por Pacheco Pereira, o último dos oradores. Embora menos duro que Alegre, o ex-dirigente do PSD criticou os “nossos patriotas de bandeirinha na lapela” que, ao contrário dos gregos, não se empenham para resolver um problema que é também português. Para o historiador, os gregos preferem “dignidade e patriotismo” a “andar de cabeça baixa, a abanar a alma aos poderosos”.
“Não sei se isto é de direita ou esquerda. Sei que isto é certamente ser um bom grego. E esse é o exemplo que queremos para nós. Os gregos “podem falhar, mas resistiram” contra os “tecnocratas pedantes que detestam a democracia”, concluiu Pacheco Pereira.
* Sempre fomos pelos gregos versus UE que está a exercer a mais absurda ditadura do dinheiro contra um povo absolutamente amargurado, esta prepotência não fica muito longe do neo-nazismo.
O economista Eugénio Rosa, que esteve ligado à CGTP, e a escritora Hélia Correia também não fugiram ao convite e, apesar das diferentes origens políticas, todos ajudaram definir o tom do debate: a Europa “autoritária” dos tecnocratas não pode deixar a Grécia cair, sob o risco de ver o projeto europeu cair com ela.
No Fórum Lisboa, que esta quinta-feira se encheu para receber o debate “A crise europeia à luz da Grécia”, a carreira de tiro tinha vários alvos: Bruxelas, Berlim e Paris, mas também Lisboa e o Governo português. Marisa Matias foi a primeira a colocar-se em posição. “Onde está o radicalismo e extremismo?”, começou por perguntar a eurodeputada. para segundos depois responder ela própria: “Está no Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia, no Eurogrupo, e todos e todas que acham que na Europa não pode haver alternativa. Isso sim é radical, isso sim é extremista“.
Se a União Europeia no seu funcionamento normal não comporta um governo de esquerda, já não é um projeto democrático, já não é um projeto que interessa”, insistiu.Antes de passar a palavra a Eugénio Rosa, houve ainda tempo para mais uma alfinetada ao Governo português, a Pedro Passos Coelho e à União Europeia. Ao Governo e a Passos, porque “nem subservientes são, [já que] obedecem com gosto e estão convencidos que estão a fazer bem”; e à “Europa dos que mandam” porque estão “outra vez em campanha na Grécia para que nada mude”.
Uma “interferência” também denunciada pelo economista Eugénio Rosa. Uma interferência que diz existir perante “a passividade do Governo português e de muitos outros governos“. Uma interferência com nomes, insistiu o economista: Christine Lagarde, quando acusa o Governo grego de “falta de maturidade”; Durão Barroso, quando diz que a Tsipras e Varoufakis “falta experiência”; Cavaco Silva, quando diz que a “Grécia é só um número” e Passos, porque diz que Atenas “não é problema porque temos uma almofada”.
Pegando nas palavras do economista, a escritora Hélia Correia quis também dar o seu testemunho e denunciou daquilo que acredita ser a existência de um poder “supranacional” que está a torcer para que as coisas “corram mal na Grécia”. “Mas eles também merecem, uns não são casados, não usam gravata, até se sentam no chão“, disse com ironia.
Quando ouço falar aquela gente do Syriza e quando ouço aquela senhora na Grécia a dizer ‘morremos, mas morremos de pé”, apesar de ter passado tanto tempo, apesar de termos perdido tanta coisa que nos liga à Grécia [Antiga], há uma coisa que começa a ligar-nos ao passado: é a dignidade do povo”, disse Hélia Correia.Numa plateia composta por figuras bem conhecidas do panorama político português, como as irmãs Mortágua e Pedro Filipe Soares do Bloco, mas também Rui Tavares e Ana Drago do Tempo de Avançar, as palmas e os gritos de apoio à Grécia iam-se sucedendo.
Depois da intervenção de Hélia Correia, foi a vez de Freitas do Amaral que, apesar de não ter estado presente por motivos familiares, fez questão de deixar, também ele, uma mensagem de apoio à Grécia e de se juntar àqueles que no Fórum Lisboa pediram à Europa e ao Governo português que não deixassem cair os gregos.
E foi precisamente por aí que começou Freitas do Amaral. Mesmo reconhecendo que “houve erros de parte a parte”, o antigo candidato presidencial agora afastado da vida política, apontou também ele o dedo às instituições europeias e ao Executivo português por não terem “respeitado minimamente a vontade do povo grego”. No final da mensagem, ainda deixou o alerta: “O mundo aproxima-se cada vez mais de um momento muito perigoso. Precisa de estadistas e de homens de coragem. Este não é tempo para cegueiras ideológicas“.
Apesar de ideologicamente distante, Francisco Louçã juntou-se a Freitas do Amaral no coro de críticas ao eixo Paris-Berlim e à Europa do “partido único” onde “só há lugar para partidos de correia de transmissão”. Uma Europa que, diz o ex-dirigente do Bloco, se colocou “em estado de golpe de Estado permanente” e que apresenta propostas a Atenas que não passam de um “ultimato”.
Propõem aos gregos que tomem este antibiótico com raticida e pedem-lhes que cantem com a alegria. (…) Nunca até hoje, nunca na história da União Europeia ou da zona euro, tinha havido um ultimato como este”, criticou Louçã.Uma Europa que agora, diz, “ficou congelada” com a decisão do Governo grego de avançar para o referendo. “Uns dizem: ‘Tsipras nunca lhes devia ter feito frente, nunca os devia ter enfrentado, no meio é que está a virtude, mais vale um pássaro na mão do que dois a voar…’ Pois foi assim que chegamos até aqui. Porque ninguém lhes fez frente“, continuou Louçã.
O ex-dirigente bloquista lamentou ainda o contraste entre o “gigantismo da ameaça” que paira sobre o projeto europeu com a “pequenez dos números” que, indicam algumas notícias, separam as propostas dos credores e de Atenas: 600 milhões de euros. “Afinal a diferença são 600 milhões de euros. É um quinto do BPN, um quinto do Novo Banco, vinte ‘Gaitáns'”, ironizou, referindo-se, neste último caso, a uma possível transferência do atual jogador de futebol do Benfica.
No final, Louçã acrescentou: “Não sabemos se David ou Golias vence no domingo, nem sabemos que consequências virão depois. Mas não esqueceremos aqueles que disseram: ‘Nós atrevemo-nos'”.
Já no púlpito, Manuel Alegre seguiu o caminho trilhado por Louçã e começou por dizer que a luta de David (dos gregos) é, na verdade, uma “batalha de todos os cidadãos que não querem ser subjugados pela ditadura da finança” e contra aqueles que “estão a querer mostrar que só existe o caminho que eles escolheram e que os povos já não têm liberdade para escolher”.
Para o histórico socialista, “Bruxelas e Berlim nunca quiseram” chegar a acordo com o governo da Grécia e “sempre quiseram e querem derrubar o governo legitimamente eleito” do país.
O problema já não é só austeridade. O problema que está em causa na Grécia é a própria liberdade, não só a grega mas também a nossa e a de todos os povos europeus”, acrescentou o antigo candidato à Presidência da República.Bruxelas e Berlim, insistiu Alegre, “querem que os gregos ajoelhem para que fique claro que nesta Europa não pode haver alternativa“. Mas, continuou, “aconteça o que acontecer, a Grécia já nos deu uma lição de dignidade e, por isso, não será vencida”.
Num discurso muito aplaudido pelos presentes, Alegre não esqueceu Cavaco Silva, o “conhecido especialista em aritmética e finanças” que há três dias afirmou que “se a Grécia sair, ficam 18″ países no Euro. Para o ex-candidato presidencial, depois da eventual saída da Grécia, o que acontecerá a seguir é quase um dado adquirido: Portugal, Espanha e Itália vão sair pela mesma porta. Em jeito de ironia, Alegre ajudou Cavaco a fazer as contas: “Se 19 menos um são 18 e se 18 menos um são 17, 17 menos um são 16″. Se o ciclo não se inverter, a Zona Euro vai ficar reduzida a 16 países até perecer, alertou Alegre.
Antes de terminar a intervenção, Manuel Alegre acusou, ainda, Passos e Cavaco Silva de estarem a substituir a “razão de Estado por seguidismo perante os que mandam na Europa”. Mais: o socialista disse mesmo que o primeiro-ministro quer “ganhar as eleições [legislativas] apostando no medo do cenário grego“. “Não é esta a atitude que se espera de quem representa Portugal”, acrescentou o poeta.
Uma mensagem deixada também por Pacheco Pereira, o último dos oradores. Embora menos duro que Alegre, o ex-dirigente do PSD criticou os “nossos patriotas de bandeirinha na lapela” que, ao contrário dos gregos, não se empenham para resolver um problema que é também português. Para o historiador, os gregos preferem “dignidade e patriotismo” a “andar de cabeça baixa, a abanar a alma aos poderosos”.
“Não sei se isto é de direita ou esquerda. Sei que isto é certamente ser um bom grego. E esse é o exemplo que queremos para nós. Os gregos “podem falhar, mas resistiram” contra os “tecnocratas pedantes que detestam a democracia”, concluiu Pacheco Pereira.
* Sempre fomos pelos gregos versus UE que está a exercer a mais absurda ditadura do dinheiro contra um povo absolutamente amargurado, esta prepotência não fica muito longe do neo-nazismo.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
A homenagem de Portugal:
Eusébio chega hoje ao Panteão
Presidente da federação moçambicana pede estátua ou rua em Maputo
O
presidente da Federação Moçambicana de Futebol defendeu hoje, em
declarações à Lusa, que Eusébio deveria ter uma estátua ou o nome de uma
rua em Maputo.
No dia em que o corpo de Eusébio é trasladado para
o Panteão Nacional, em Lisboa, Feisal Sidat considera "justo e
oportuno" dar-lhe "um lugar digno" e lamenta que o Governo moçambicano
não tenha ainda prestado a devida homenagem à antiga estrela do futebol
mundial que nasceu na então Lourenço Marques.
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Eusébio era uma
"figura muito querida no país", à semelhança do antigo capitão do
Benfica Mário Coluna, que morreu no ano passado em Maputo, e ambos "vão
ficar para sempre no coração dos moçambicanos". Feisal Sidat destaca
também a figura do 'pantera negra' no bairro da Mafalala, na capital
moçambicana, onde cresceu e começou a jogar futebol e "onde mesmo os
mais jovens recordam a sua memória".
"Representou Portugal no desporto e no futebol como ninguém"
A
Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aproveitou o dia da trasladação
de Eusébio para o Panteão Nacional, para evocar "a memória do "King"
através dos testemunhos de quatro personalidades que também fazem parte
da historia do futebol português".
O presidente da FPF,
Fernado Gomes, considera que esta é "uma justa homengem", Humberto
Coelho recorda a forma como Eusébio "representou Portugal no desporto e
no futebol como ninguém", Fernando Santos lembra o primeiro jogo do
futebolista pelo Benfica e João Pinto fala da importância do antigo
jogador para a seleção.
Família convidou Dulce Pontes para homenagear Eusébio
"Um
momento muito especial" e também complicado de gerir, é assim que Dulce
Pontes vê a sua participação nas cerimónias de trasladação dos restos
mortais de Eusébio do Cemitério do Lumiar para o Panteão Nacional.
Sobretudo porque se cruzou algumas vezes com o Pantera Negra, uma delas
para promover o Europeu de 2004 e outra num concerto de Andrea Bocelli.
Vai cantar A Portuguesa depois de o caixão ser depositado no
monumento, quase quatro horas depois da saída do cemitério, num cortejo
que visita locais emblemáticos da capital e do futebolista.
"Ele
adorava Andrea Bocelli - foi lindo vê-los os dois", lembra Dulce Pontes.
"Há um sentimento de uma densidade muito grande ... o Eusébio irradiava
humildade, com aquele fundo de dignidade muito forte, não precisava de
abrir a boca. Depois, nós sabemos como foi o tempo dele, jogava mesmo
por amor à camisola, não havia aquelas quantias chorudas. Ao mesmo tempo
é um bocado estranho. É uma honra que é prestada e que é merecida, é
uma homenagem, mas é denso. E, sendo o Hino Nacional, ainda mais denso
se torna. Não sei como vai ser, mas vai ser com toda a alma." Palavras
sobre o dia de hoje, antes de a cantora ensaiar a sua participação nas
cerimónias.
Dulce Pontes foi convidada pela família de Eusébio e o
seu será o primeiro momento musical após a chegada dos restos mortais
do futebolista ao Panteão Nacional, pelas 19.00. O segundo pertence a
Rui Veloso, que vai estar acompanhado de um coro para interpretar duas
canções, uma das quais Irmã África.
O antigo internacional do
Benfica e companheiro de equipa de Eusébio no clube da Luz António
Simões faz o elogio fúnebre entre as músicas de Rui Veloso. Assunção
Esteves e Cavaco Silva também usam da palavra, a que se seguirá a
transmissão de um vídeo sobre o futebolista. Só depois é assinado o
"termo de sepultura" e ouvir-se-á novamente o Hino Nacional, ao som da
banda da Guarda Nacional Republicana.
As cerimónias de "concessão
de honras de Panteão Nacional a Eusébio da Silva Ferreira" têm início às
15.15, com a saída dos restos mortais do Cemitério do Lumiar,
prevendo-se que terminem às 20.10, depois da retirada do Presidente da
República, da presidente da Assembleia da República e do
primeiro-ministro.
Missa no Seminário da Luz, visita ao Estádio da
Luz, passagem ao Parque Eduardo VII e paragem junto à Federação
Portuguesa de Futebol e ao Parlamento são alguns dos momentos do cortejo
com os restos mortais de Eusébio, tantas vezes apelidado de rei.
A
trasladação vai provocar não só o encerramento ao público do Panteão
como o condicionamentos do trânsito em artérias das freguesias de
Carnide, Lumiar, São Domingos de Benfica, Campolide, Santo António,
Misericórdia, Santa Maria Maior, São Vicente e Estrela, em Lisboa. A
circulação nos arruamentos de acesso ao Panteão Nacional estará também
encerrada.
Eusébio da Silva Ferreira é a terceira figura nacional a
morrer depois do 25 de Abril que fica no Panteão Nacional, depois da
escritora Sophia de Mello Breyner e da fadista Amália Rodrigues. O
monumento foi mandado construir por decreto a 26 de setembro de 1836,
para homenagear e acolher "os túmulos de grandes vultos da história
portuguesa".
* EUSÉBIO fica no Panteão Nacional não por ter sido futebolista, mas pela dignidade com que exerceu a profissão.
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