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E CRESCEM?
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31/12/2024
PAULA CARDOSO
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Que fome é esta?
Nas Gargantas Soltas de hoje, Paula Cardoso reflete sobre os apagamentos
da História, a partir do documentário “Os 47’s – depoimentos que
ficaram”, centrado nos períodos de fome que, na década de 40, devastaram
Cabo Verde.
𝖱𝖾𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗎𝗆 𝖾 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈 𝗇𝗈𝗆𝖾, 𝗈𝗎𝗏𝗂𝗆𝗈𝗌 𝖿𝖺𝗅𝖺𝗋 𝖽𝖾 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗇𝗌 𝖾𝗉𝗂𝗌𝗈́𝖽𝗂𝗈𝗌, 𝗆𝖺𝗌 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗌𝖺𝖻𝖾𝗆𝗈𝗌 𝖾𝖿𝖾𝖼𝗍𝗂𝗏𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗌𝗈𝖻𝗋𝖾 𝖺 𝖧𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺 𝖽𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗂́𝗌𝖾𝗌 𝖺𝖿𝗋𝗂𝖼𝖺𝗇𝗈𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖿𝗈𝗋𝖺𝗆 𝗈𝖼𝗎𝗉𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝖯𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝖺𝗅?
𝖠 𝖼𝖺𝖽𝖺 𝗇𝗈𝗏𝖺 𝗅𝖾𝗂𝗍𝗎𝗋𝖺, 𝖼𝗈𝗇𝖿𝖾𝗋𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺, 𝗈𝗎 𝖼𝗈𝗇𝗏𝖾𝗋𝗌𝖺, 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗂𝗇𝗎𝗈 𝖺 𝖾𝗌𝗉𝖺𝗇𝗍𝖺𝗋-𝗆𝖾 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝗍𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗁𝖺́ 𝗉𝗈𝗋 𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾𝗋 𝖾 𝗋𝖾𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾𝗋, 𝖾 – 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗂𝗌𝗌𝗈 – 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝗌𝗈𝖿𝗍𝗐𝖺𝗋𝖾 𝖽𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗂𝗇𝗌𝗍𝖺𝗅𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈 𝗉𝗋𝗈𝖽𝗎𝗓𝗂𝖽𝗈 𝗉𝖾𝗅𝗈 𝗌𝗂𝗌𝗍𝖾𝗆𝖺, 𝗊𝗎𝖾 𝗌𝖾 𝖾𝗌𝗉𝖾𝖼𝗂𝖺𝗅𝗂𝗓𝗈𝗎 𝖾𝗆 𝖺𝗉𝖺𝗀𝖺𝗋, 𝗌𝗂𝗅𝖾𝗇𝖼𝗂𝖺𝗋, 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗈𝗇𝗏𝖾𝗋𝗌𝖺𝗋 𝖾 𝗆𝖺𝗇𝗂𝗉𝗎𝗅𝖺𝗋.
𝖫𝖾𝗂𝖺-𝗌𝖾 𝖺𝗌 𝖽𝖾𝖼𝗅𝖺𝗋𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝖽𝗈 𝗉𝗋𝖾𝗌𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖺 𝖠𝗌𝗌𝖾𝗆𝖻𝗅𝖾𝗂𝖺 𝖽𝖺 𝖱𝖾𝗉𝗎́𝖻𝗅𝗂𝖼𝖺, 𝗉𝗋𝗈𝖿𝖾𝗋𝗂𝖽𝖺𝗌 𝗇𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈 𝖽𝗂𝖺 𝟥, 𝗇𝖺 𝖼𝖾𝗋𝗂𝗆𝗈́𝗇𝗂𝖺 𝖽𝖺 𝗍𝗈𝗆𝖺𝖽𝖺 𝖽𝖾 𝗉𝗈𝗌𝗌𝖾 𝖽𝖺 𝖢𝗈𝗆𝗂𝗌𝗌𝖺̃𝗈 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖺 𝖨𝗀𝗎𝖺𝗅𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺 𝖺 𝖣𝗂𝗌𝖼𝗋𝗂𝗆𝗂𝗇𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖱𝖺𝖼𝗂𝖺𝗅.
𝖰𝗎𝖺𝗅 𝖽𝗈𝗇𝗈 𝖽𝖺 𝗏𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾, 𝖠𝗀𝗎𝗂𝖺𝗋-𝖡𝗋𝖺𝗇𝖼𝗈 𝖺𝗏𝗂𝗌𝗈𝗎 𝗊𝗎𝖾 “𝗈 𝖼𝗈𝗆𝖻𝖺𝗍𝖾 𝖺̀ 𝖽𝗂𝗌𝖼𝗋𝗂𝗆𝗂𝗇𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖾 𝖺𝗈 𝗋𝖺𝖼𝗂𝗌𝗆𝗈 𝖿𝖺𝗓-𝗌𝖾 𝖺𝗊𝗎𝗂 𝖾 𝖺𝗀𝗈𝗋𝖺, 𝗇𝖺̃𝗈 𝖺 𝖽𝗂𝗌𝖼𝗎𝗍𝗂𝗋 𝖺 𝖧𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺 𝖾 𝖺𝗌 𝗌𝗎𝖺𝗌 𝗏𝗂𝖼𝗂𝗌𝗌𝗂𝗍𝗎𝖽𝖾𝗌”, 𝗇𝖾𝗆 𝖺 “𝗃𝗎𝗅𝗀𝖺𝗋 𝗉𝗋𝖾𝖼𝖾𝗂𝗍𝗈𝗌 𝖽𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈, 𝖺̀ 𝗅𝗎𝗓 𝖽𝗈𝗌 𝖼𝗋𝗂𝗍𝖾́𝗋𝗂𝗈𝗌 𝖽𝗈 𝗉𝗋𝖾𝗌𝖾𝗇𝗍𝖾”, 𝗈𝗎 “𝖺𝗅𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗋𝖾𝗏𝗈𝗅𝗍𝖺𝗌 𝖾 𝗋𝖾𝗌𝗌𝖾𝗇𝗍𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌”, 𝖾 “𝗏𝗂𝗋𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗉𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝗎𝖾𝗌𝖾𝗌 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺 𝗉𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝗎𝖾𝗌𝖾𝗌”.
𝖨𝗇𝖼𝖺𝗉𝖺𝗓 𝖽𝖾 𝗈𝗎𝗏𝗂𝗋 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖺𝗅𝖾́𝗆 𝖽𝖺 𝗌𝗎𝖺 𝖻𝗈𝗅𝗁𝖺, 𝖺 𝖾𝗑𝖾𝗆𝗉𝗅𝗈 𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝖾 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝗀𝖾𝗇𝖾𝗋𝖺𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝗈𝗌 𝗇𝗈𝗌𝗌𝗈𝗌 𝖽𝖾𝖼𝗂𝗌𝗈𝗋𝖾𝗌 𝗉𝗈𝗅𝗂́𝗍𝗂𝖼𝗈𝗌, 𝗈 𝖾𝗑-𝗆𝗂𝗇𝗂𝗌𝗍𝗋𝗈 𝖽𝖺 𝖣𝖾𝖿𝖾𝗌𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝖽𝖺 𝖩𝗎𝗌𝗍𝗂𝖼̧𝖺 𝗉𝗋𝖾𝖿𝖾𝗋𝖾 𝖿𝗂𝗇𝗀𝗂𝗋 𝗊𝗎𝖾 𝗈𝗌 𝖼𝗋𝗂𝗆𝖾𝗌 𝖼𝗈𝗆𝖾𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝖯𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝖺𝗅 𝗇𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈 𝖾𝗋𝖺𝗆 𝗉𝗋𝖾𝖼𝖾𝗂𝗍𝗈𝗌 𝖽𝖺 𝖾́𝗉𝗈𝖼𝖺.
𝖡𝖺𝗌𝗍𝖺𝗋𝗂𝖺 𝗅𝖾𝗋 𝗎𝗆 𝗉𝗈𝗎𝖼𝗈 𝖽𝗈 𝗍𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗍𝖾𝗆 𝗌𝗂𝖽𝗈 𝗉𝗎𝖻𝗅𝗂𝖼𝖺𝖽𝗈 𝗉𝗈𝗋 𝗁𝗂𝗌𝗍𝗈𝗋𝗂𝖺𝖽𝗈𝗋𝖾𝗌 𝖾 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈𝗌 𝖾𝗌𝗉𝖾𝖼𝗂𝖺𝗅𝗂𝗌𝗍𝖺𝗌 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗉𝖾𝗋𝖼𝖾𝖻𝖾𝗋 𝖺 𝖿𝗋𝖺𝗀𝗂𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗌𝖾 𝖺𝗋𝗀𝗎𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈.
𝖲𝖾 𝖯𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝖺𝗅 𝖺𝗀𝗂𝖺 𝖺𝗉𝖾𝗇𝖺𝗌 𝖾𝗆 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗈𝗇𝖺̂𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝗍𝖾𝗆𝗉𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗌𝖾 𝗏𝗂𝗏𝗂𝖺, 𝗉𝗈𝗋𝗊𝗎𝖾 𝖾́ 𝗊𝗎𝖾 𝗌𝖾𝗇𝗍𝗂𝗎 𝗇𝖾𝖼𝖾𝗌𝗌𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝖾 𝗂𝗋 𝗆𝖺𝗌𝖼𝖺𝗋𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖺𝗌 𝗏𝗂𝗈𝗅𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺𝗌 𝖽𝖾𝗌𝗎𝗆𝖺𝗇𝗂𝗓𝖺𝗇𝗍𝖾𝗌 𝖽𝗈 𝗋𝖾𝗀𝗂𝗆𝖾 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗇𝗂𝖺𝗅, 𝖾𝗌𝖼𝗎𝖽𝖺𝗇𝖽𝗈-𝗌𝖾, 𝖺 𝖽𝖾𝗍𝖾𝗋𝗆𝗂𝗇𝖺𝖽𝖺 𝖺𝗅𝗍𝗎𝗋𝖺, 𝗇𝗈 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈𝗋𝖺 𝖽𝖾𝗌𝗉𝗋𝖾𝗓𝖺𝖽𝗈 𝖫𝗎𝗌𝗈𝗍𝗋𝗈𝗉𝗂𝖼𝖺𝗅𝗂𝗌𝗆𝗈 𝖽𝖾 𝖦𝗂𝗅𝖻𝖾𝗋𝗍𝗈 𝖥𝗋𝖾𝗒𝗋𝖾?
𝖲𝖾 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝖾𝗎 𝗅𝖺́ 𝖺𝗍𝗋𝖺́𝗌 𝖾𝗋𝖺 𝖺𝖼𝖾𝗂𝗍𝖺́𝗏𝖾𝗅, 𝗉𝗈𝗋𝗊𝗎𝖾 𝖾́ 𝗊𝗎𝖾 𝗈 𝗉𝖺𝗂́𝗌 𝗂𝗇𝗌𝗂𝗌𝗍𝖾 𝖾𝗆 𝗈𝖼𝗎𝗅𝗍𝖺𝗋 𝗆𝖺𝗌𝗌𝖺𝖼𝗋𝖾𝗌 𝖾 𝗈𝗎𝗍𝗋𝖺𝗌 𝖺𝗍𝗋𝗈𝖼𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾𝗌 𝖽𝗈 𝗂𝗆𝗉𝖾́𝗋𝗂𝗈 𝗇𝗈 𝖾𝗇𝗌𝗂𝗇𝗈 𝖽𝖺 𝖧𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺?
𝖯𝗈𝗋𝗊𝗎𝖾 𝖾́ 𝗊𝗎𝖾, 𝗃𝖺́ 𝗇𝖺 𝖺𝗅𝗍𝗎𝗋𝖺, 𝗈 𝗋𝖾𝗀𝗂𝗆𝖾 𝖿𝖾𝗓 𝖽𝖾 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗇𝖾𝗀𝖺𝗋 𝗈 𝗆𝖺𝗌𝗌𝖺𝖼𝗋𝖾 𝖽𝖾 𝖶𝗂𝗋𝗂𝖺𝗆𝗎, 𝖾𝗆 𝖬𝗈𝖼̧𝖺𝗆𝖻𝗂𝗊𝗎𝖾, 𝖾, 𝖺𝗂𝗇𝖽𝖺 𝗁𝗈𝗃𝖾, 𝖾𝗌𝗌𝖺 𝖻𝖺𝗋𝖻𝖺́𝗋𝗂𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗂𝗇𝗎𝖺 𝗉𝗈𝗋 𝗋𝖾𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾𝗋?
𝖱𝖾𝖼𝗈𝗋𝖽𝖾𝗆𝗈𝗌, 𝗉𝗈𝗋 𝖾𝗑𝖾𝗆𝗉𝗅𝗈, 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝗈 𝗉𝖾𝖽𝗂𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗎𝗅𝗉𝖺𝗌 𝖺𝗉𝗋𝖾𝗌𝖾𝗇𝗍𝖺𝖽𝗈 𝖾𝗆 𝟤𝟢𝟤𝟤, 𝗉𝖾𝗅𝗈 𝖾𝗇𝗍𝖺̃𝗈 𝗉𝗋𝗂𝗆𝖾𝗂𝗋𝗈-𝗆𝗂𝗇𝗂𝗌𝗍𝗋𝗈 𝖠𝗇𝗍𝗈́𝗇𝗂𝗈 𝖢𝗈𝗌𝗍𝖺 – 𝗉𝗈𝗋 𝖾𝗌𝗌𝖾 “𝖺𝖼𝗍𝗈 𝗂𝗇𝖽𝖾𝗌𝖼𝗎𝗅𝗉𝖺́𝗏𝖾𝗅 𝗊𝗎𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗈𝗇𝗋𝖺 𝖺 𝗇𝗈𝗌𝗌𝖺 𝖧𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺” –, 𝖺𝖼𝖺𝖻𝗈𝗎 𝖾𝗌𝗏𝖺𝗓𝗂𝖺𝖽𝗈 𝗇𝗎𝗆 𝖼𝗁𝗈𝗋𝗋𝗂𝗅𝗁𝗈 𝖽𝖾 𝖼𝗋𝗂́𝗍𝗂𝖼𝖺𝗌.
𝖬𝖺𝗂𝗌 𝗋𝖾𝖼𝖾𝗇𝗍𝖾𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾, 𝗏𝗂𝗆𝗈𝗌 𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖺 𝖽𝗂𝗌𝖼𝗎𝗌𝗌𝖺̃𝗈 𝗌𝗈𝖻𝗋𝖾 𝗋𝖾𝗉𝖺𝗋𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝗁𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖼𝖺𝗌 𝖾𝗏𝗂𝖽𝖾𝗇𝖼𝗂𝗈𝗎 𝖺 𝖽𝗂𝖿𝗂𝖼𝗎𝗅𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝖽𝖾𝖻𝖺𝗍𝖾 𝗌𝖾́𝗋𝗂𝗈 𝗌𝗈𝖻𝗋𝖾 𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈.
𝖠𝖿𝗂𝗇𝖺𝗅, 𝗏𝖺𝗆𝗈𝗌 𝗋𝖾𝗉𝖺𝗋𝖺𝗋 𝗈 𝗊𝗎𝖾̂, 𝗌𝖾, 𝖺̀ 𝗅𝗎𝗓 𝖽𝖺 𝗇𝖺𝗋𝗋𝖺𝗍𝗂𝗏𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝗌𝖾 𝖿𝖺𝖻𝗋𝗂𝖼𝗈𝗎, 𝖯𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝖺𝗅 𝖿𝗈𝗂 𝗎𝗆 𝖽𝖾𝗌𝗍𝖾𝗆𝗂𝖽𝗈 𝗉𝗂𝗈𝗇𝖾𝗂𝗋𝗈 𝖽𝖺 𝗀𝗅𝗈𝖻𝖺𝗅𝗂𝗓𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈, 𝗊𝗎𝖾 “𝖽𝖾𝗎 𝗇𝗈𝗏𝗈𝗌 𝗆𝗎𝗇𝖽𝗈𝗌 𝖺𝗈 𝗆𝗎𝗇𝖽𝗈”?
𝖠̀ 𝖿𝖺𝗅𝗍𝖺 𝖽𝖾 𝗂𝗇𝗂𝖼𝗂𝖺𝗍𝗂𝗏𝖺 𝖾 𝖼𝗈𝗋𝖺𝗀𝖾𝗆 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗋𝖾𝗉𝖺𝗋𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝗉𝗋𝗈𝖿𝗎𝗇𝖽𝖺𝗌, 𝖼𝗈𝗆𝖾𝖼𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝗋𝖾𝗉𝖺𝗋𝖺𝗋 𝗇𝖺𝗌 𝖿𝗈𝗇𝗍𝖾𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝖺̃𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗂𝖽𝖾𝗋𝖺𝗆𝗈𝗌, 𝖾 𝖺𝗍𝖾́ 𝖽𝖾𝗌𝖽𝖾𝗇𝗁𝖺𝗆𝗈𝗌, 𝗊𝗎𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖾𝗌𝗍𝖺𝗆𝗈𝗌 𝖺 𝖺𝗇𝖺𝗅𝗂𝗌𝖺𝗋 𝖺 𝖧𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺.
𝖵𝖾𝗃𝗈 𝗇𝖾𝗌𝗌𝖾 𝖾𝗑𝖾𝗋𝖼𝗂́𝖼𝗂𝗈 𝗎𝗆𝖺 𝗈𝗉𝗈𝗋𝗍𝗎𝗇𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝖾 𝗅𝗂𝖻𝖾𝗋𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝗈 𝖻𝖺𝖿𝗂𝗈 𝖽𝗈𝗌 “𝗇𝗈𝗏𝗈𝗌 𝗆𝗎𝗇𝖽𝗈𝗌”, 𝖾 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝗈 𝗇𝗈 𝖽𝗈𝖼𝗎𝗆𝖾𝗇𝗍𝖺́𝗋𝗂𝗈 “𝖮𝗌 𝟦𝟩’𝗌 –𝖽𝖾𝗉𝗈𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖿𝗂𝖼𝖺𝗋𝖺𝗆”, 𝖽𝖺 𝖼𝗂𝗇𝖾𝖺𝗌𝗍𝖺 𝖼𝖺𝖻𝗈-𝗏𝖾𝗋𝖽𝗂𝖺𝗇𝖺 𝖠𝗋𝗍𝖾𝗆𝗂𝗌𝖺 𝖥𝖾𝗋𝗋𝖾𝗂𝗋𝖺, 𝗎𝗆𝖺 𝖾𝗑𝖼𝖾𝗅𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖿𝖾𝗋𝗋𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖺 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗉𝖾𝗋𝖼𝖾𝖻𝖾𝗋 𝖺 𝗍𝗋𝖺𝗀𝖾́𝖽𝗂𝖺 𝖽𝖺𝗌 𝗉𝗈𝗅𝗂́𝗍𝗂𝖼𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗎𝗆𝖺𝗇𝗂𝗓𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈.
𝖠 𝗆𝗂𝗆 𝗉𝖾𝗋𝗆𝗂𝗍𝗂𝗎-𝗆𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾𝗋 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈 𝖼𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝖽𝖺 𝗁𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺 𝖽𝗈 𝗁𝗈𝗋𝗋𝗈𝗋 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗇𝗂𝖺𝗅: 𝗈𝗌 𝗉𝖾𝗋𝗂́𝗈𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗂𝗇𝖺𝗇𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖾𝗑𝗍𝗋𝖾𝗆𝖺 𝗊𝗎𝖾, 𝗇𝖺 𝖽𝖾́𝖼𝖺𝖽𝖺 𝖽𝖾 𝟦𝟢, 𝖽𝖾𝗏𝖺𝗌𝗍𝖺𝗋𝖺𝗆 𝖢𝖺𝖻𝗈 𝖵𝖾𝗋𝖽𝖾, 𝗌𝗈𝖻 𝖺 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝗏𝗂𝗅 𝖼𝗎𝗆𝗉𝗅𝗂𝖼𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝗈 𝗋𝖾𝗀𝗂𝗆𝖾 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗇𝗂𝖺𝗅.
𝖠𝗅𝖾́𝗆 𝖽𝗈𝗌 𝗍𝖾𝗌𝗍𝖾𝗆𝗎𝗇𝗁𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗌𝗈𝖻𝗋𝖾𝗏𝗂𝗏𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌, 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 𝗋𝖾𝖼𝗎𝗉𝖾𝗋𝖺 𝖽𝗈𝖼𝗎𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝗈𝗌 𝖺𝗃𝗎𝖽𝖺𝗆 𝖺 𝖼𝗈𝗆𝗉𝗋𝖾𝖾𝗇𝖽𝖾𝗋 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖺 𝗆𝖺́𝗊𝗎𝗂𝗇𝖺 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗇𝗂𝖺𝗅 𝖽𝖾 𝗈𝖼𝗎𝗅𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖺 𝗏𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝖾𝗂𝗑𝗈𝗎 𝗎𝗆𝖺 𝗉𝗈𝗉𝗎𝗅𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗂𝗋𝖺 𝖾𝗇𝗍𝗋𝖾𝗀𝗎𝖾 𝖺̀ 𝗌𝗎𝖺 𝗌𝗈𝗋𝗍𝖾, 𝖼𝗈𝗇𝖽𝖾𝗇𝖺𝗇𝖽𝗈-𝖺 𝖺̀ 𝗆𝗈𝗋𝗍𝖾.
𝖮 𝗉𝖾𝗌𝗈 𝖽𝖾𝗌𝗍𝖺 𝖧𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺 𝖾́, 𝖺𝗂𝗇𝖽𝖺 𝗁𝗈𝗃𝖾, 𝗍𝖺̃𝗈 𝖽𝗂𝖿𝗂́𝖼𝗂𝗅 𝖽𝖾 𝗌𝗎𝗉𝗈𝗋𝗍𝖺𝗋, 𝗊𝗎𝖾, 𝗇𝗎𝗆𝖺 𝖽𝖺𝗌 𝖺𝗉𝗋𝖾𝗌𝖾𝗇𝗍𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝖽𝗈 𝖽𝗈𝖼𝗎𝗆𝖾𝗇𝗍𝖺́𝗋𝗂𝗈, 𝗇𝗈 𝗉𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈 𝖽𝗂𝖺 𝟧 𝖽𝖾 𝖣𝖾𝗓𝖾𝗆𝖻𝗋𝗈, 𝗇𝗈 𝖲𝖾𝗂𝗑𝖺𝗅, 𝖠𝗋𝗍𝖾𝗆𝗂𝗌𝖺 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝗅𝗁𝗈𝗎 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖺 𝗉𝖺𝗅𝖺𝗏𝗋𝖺 “𝖿𝗈𝗆𝖾” 𝗌𝖾 𝗍𝗈𝗋𝗇𝗈𝗎 𝗂𝗆𝗉𝗋𝗈𝗇𝗎𝗇𝖼𝗂𝖺́𝗏𝖾𝗅.
𝖬𝖺𝗌 𝗂𝗆𝗉𝗈𝗋𝗍𝖺 𝗇𝗈𝗆𝖾𝖺́-𝗅𝖺 𝖾, 𝖼𝗈𝗆 “𝖮𝗌 𝟦𝟩’𝗌 - 𝖽𝖾𝗉𝗈𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖿𝗂𝖼𝖺𝗋𝖺𝗆”, 𝖺 𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝗉𝗋𝗈𝖿𝖾𝗌𝗌𝗈𝗋𝖺 𝗎𝗇𝗂𝗏𝖾𝗋𝗌𝗂𝗍𝖺́𝗋𝗂𝖺 𝖺𝗃𝗎𝖽𝖺 𝖺 𝗋𝗈𝗆𝗉𝖾𝗋 𝗎𝗆 𝗅𝗈𝗇𝗀𝗈 𝗌𝗂𝗅𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝗈, 𝗂𝗆𝗉𝗈𝗌𝗍𝗈 𝖽𝖾 𝖿𝗈𝗋𝗆𝖺 𝖺𝗌𝗌𝖺𝗌𝗌𝗂𝗇𝖺 𝗉𝖾𝗅𝗈 𝗋𝖾𝗀𝗂𝗆𝖾 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗇𝗂𝖺𝗅, 𝖾, 𝖼𝗈𝗆 𝗈𝗌 𝖺𝗇𝗈𝗌 𝗍𝗋𝖺𝗇𝗌𝖿𝗈𝗋𝗆𝖺𝖽𝗈 𝗇𝗎𝗆 𝗍𝖺𝖻𝗎 𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅. 𝖯𝖺𝗋𝖺 𝗊𝗎𝖾𝖻𝗋𝖺𝗋 𝖺 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝗋 𝖽𝗈 𝗀𝗋𝖺𝗇𝖽𝖾 𝖾𝖼𝗋𝖺̃.
* Fundadora da comunidade digital “Afrolink”, que visibiliza profissionais africanos e afrodescendentes residentes em Portugal ou com ligações ao país, é também autora da série de livros infantis “Força Africana”, projetos desenvolvidos para promover uma maior representatividade negra na sociedade portuguesa.
Com o mesmo propósito, faz parte da equipa do talk-show online “O Lado Negro da Força”, e apresentou a segunda temporada do “Black Excellence Talk Series”, formato transmitido na RTP África.
No mesmo canal, assume, desde Outubro de 2023, a apresentação do magazine cultural Rumos. Integra ainda o Fórum dos Cidadãos, que visa contribuir para revigorar a democracia portuguesa, bem como os programas HeforShe Lisboa e Bora Mulheres, de mentoria e empreendedorismo feminino. É natural de Moçambique, licenciou-se em Relações Internacionais e trabalhou como jornalista durante 17 anos, percurso iniciado na revista Visão.
Assinou a crónica “Mutuacção” no Setenta e Quatro, projeto digital de jornalismo de investigação, é uma das cronistas do Gerador, e pertence à equipa de produção de conteúdos do programa de televisão Jantar Indiscreto.
Em Março de 2023 foi apontada pela revista de negócios “Success Pitchers” como uma das “10 Mulheres Líderes Mais Inspiradoras do Empreendedorismo Social”, distinção que sucedeu à indicação, em 2022, pela Euclid NetWork, como uma das “Top 100 Women In Social Enterprise” da Europa de 2022.
IN "gerador.eu" -19/12/24 . .
IN "gerador.eu" -19/12/24 . .
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O JARDIM E A SELVA
Ƈσмσ fυηcισηα α мάqυιηα ɗє мαтαя єυяσρєια
FONTE: 
Autonomia Literária - 29/12/24
Autonomia Literária - 29/12/24NR: TODOS OS DIAS BRADAMOS CONTRA DESUMANIDADES!
Muitas vezes levantámos a nossa microscópica voz contra as falácias, simpatias e adoçantes letais de políticos responsáveis pela gestão da UE e outros da europa não comunitária. O vídeo confirma o que as nossas opiniões minorcas alertavam que além de putin e outros ditadores a UE é uma máquina de extermínio ao serviço da extrema direita xenófoba e dos "donos do dinheiro". Se não quiserem acreditar rezem no "covil da iria" que também faz parte da engrenagem.
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