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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/04/2017
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10-BODY PAINTING
ROSE BERTRAM
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HOJE NO
"i"
Justiça.
Joana Marques Vidal bate recordes
Em 20 anos, nunca a Procuradoria-Geral da
República emitiu tantas notas informativas e esclarecimentos. A mais de
um ano do final do mandato, Marques Vidal já vai com o dobro das
comunicações dos seus antecessores.
A procuradora-geral da República, Joana
Marques Vidal, está a bater todos os recordes tanto no número de
megaprocessos instaurados como na comunicação ao público.
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Desde que tomou posse aos comandos do Ministério Público, a 12 de
outubro de 2012, Marques Vidal emitiu um total de 165 comunicados ou
esclarecimentos sobre processos em investigação, na esmagadora maioria
da órbita do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Dá uma comunicação ou esclarecimento a cada dez dias.
Os arquivos do site do Ministério Público permitem recuar até 1996 e a
conclusão salta à vista: em 20 anos, nunca tinha havido uma PGR tão
ativa na comunicação.
De acordo com o levantamento realizado pelo i – com base nos dados
publicados no site do MP –, o número de comunicados emitidos por Joana
Marques Vidal já ultrapassa o dobro de todos os seus antecessores.
Fernando Pinto Monteiro emitiu 88 comunicados durante os seis anos do
seu mandato (entre 9 de outubro de 2006 e 12 de outubro de 2012) – menos
88% face às notas emitidas por Marques Vidal.
E esta diferença é ainda mais vincada quando recuamos ao mandato de
José Souto de Moura. Entre 9 de outubro de 2000 e 9 de outubro de 2006, o
21.o PGR emitiu apenas 66 comunicados. Antes, José Cunha Rodrigues, que
esteve à frente da Procuradoria- -Geral da República entre 1984 e 9 de
outubro de 2000, de 1996 até à sua saída – os únicos registos
disponíveis online – fez 49 comunicados.
Aumento de megaprocessos
Este aumento de comunicados é acompanhado pela subida de atividade do
DCIAP e dos megaprocessos tornados públicos nos últimos anos. Nos
últimos cinco anos, o DCIAP arrancou com investigações como o Universo
Espírito Santo e o caso Vistos Gold – que envolve o ex-ministro da
Administração Interna Miguel Macedo, acusado de prevaricação e de um
crime de tráfico de influências no exercício das funções. Foi ainda
conhecida a Operação Fénix – processo no qual o presidente do Futebol
Clube do Porto, Pinto da Costa, está acusado de associação criminosa e
exercício ilícito da atividade de segurança privada.
Arrancaram também a Operação Fizz – na qual está acusado de corrupção
ativa o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, e um ex-procurador
português, entre outros arguidos – ou a Operação O Negativo, que envolve
o ex-presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e
Vale do Tejo, Luís Cunha Ribeiro, e Lalanda e Castro, ex-patrão de José
Sócrates na farmacêutica Octapharma, suspeitos de corrupção na venda de
sangue.
Mas o caso mais mediático e que, de longe, suscita um maior número de
comunicados e esclarecimentos é a Operação Marquês, que já conta com 25
notas disponibilizadas ao público e à comunicação social.
Os números contrastam com os megaprocessos lançados durante a era de
Pinto Monteiro. O caso mais mediático cuja investigação arrancou durante
o mandato do anterior PGR foi o processo Face Oculta, em 2009. As
restantes megainvestigações que decorriam na altura tinham arrancado
durante o mandato de Souto de Moura. É o caso da Operação Furacão, o
caso Freeport, o Portucale ou o Apito Dourado.
Fernando Pinto Monteiro não esconde, aliás, ser “contra
megaprocessos, que muitas vezes dão mega-absolvições”. Em entrevista à
TSF, o ex-PGR explicou que considera que os megaprocessos não são o
melhor para a justiça nem para a investigação ou para os julgamentos, e
fica sempre a “dúvida sobre se o juiz leu, com tudo o cuidado, os
milhares de páginas que constituem este tipo de processos”.
Apesar do baixo número de novas investigações durante o seu mandato,
Pinto Monteiro garantiu, em entrevista à RTP, que não deixou “ninguém
por investigar”.
Magistrados aplaudem PGR
A “abertura” de comunicação e “dinâmica” de Joana Marques Vidal não
reúnem consensos no mundo da justiça. Procuradores ouvidos pelo i
aplaudem a gestão de comunicação da PGR. Mas há advogados que defendem
que Joana Marques Vidal devia justificar de forma mais clara a razão da
emissão de esclarecimentos enviados à comunicação social sobre casos em
investigação e em segredo de justiça. É o caso de Rui Costa Pereira, da
PLMJ, que salienta uma diferença “claríssima” entre os comunicados de
Marques Vidal sobre os casos em segredo de justiça e os que foram
emitidos por Pinto Monteiro.
Segundo a lei, “o segredo de justiça não impede a prestação de
esclarecimentos públicos pela autoridade judiciária, quando forem
necessários ao restabelecimento da verdade e não prejudicarem a
investigação”, seja “a pedido de pessoas publicamente postas em causa;
ou para garantir a segurança de pessoas e bens ou a tranquilidade
pública”, diz o número 13 do artigo 86.o do Código do Processo Penal. E
ao abrigo deste artigo, Joana Marques Vidal já emitiu 94
esclarecimentos, do total de 165 comunicados. Pinto Monteiro publicou
apenas 11 comunicados nestes termos.
Mas, para o advogado especialista no Código Penal, “quase todos os 94
comunicados são ausentes de justificação no que diz respeito à sua
necessidade”. E, sustenta ainda ao i Rui Costa Pereira, durante o
mandato de Pinto Monteiro “havia uma manifestação mais clara das razões
que levavam o Ministério Público a emitir esses comunicados”.
Opinião oposta tem o ex-líder sindical dos magistrados, João Palma,
para quem “é positiva” a “nova dinâmica” da PGR. Palma diz que há hoje
“um ritmo diferente e maior” face ao que foi o mandato anterior no
sentido “de levar os processos para a frente e de apresentar resultados
nos inquéritos criminais”. E sobre “a vontade de transmitir à opinião
pública aquilo que são os processos”, o magistrado diz não ter dúvidas:
“Há maior transparência relativamente aos processos mais mediáticos.”
Para João Palma, a estratégia da PGR de emitir mais comunicados acaba
precisamente por “blindar” o segredo de justiça. “Acaba por satisfazer a
curiosidade e limita a necessidade de a comunicação social andar por
portas travessas a tentar saber informação sobre os processos, uma vez
que essa informação é alimentada por quem de direito”, remata.
O penalista Rui Costa Pereira aponta antes uma postura “paradoxal” à
PGR e fala de um contrassenso. Para o especialista, a Procuradoria-Geral
da República tem estado a quebrar o segredo de justiça sem necessidade,
tendo em conta que os comunicados não referem nada que dê a entender
que a informação que vem a público por outros meios seja “incorreta,
falsa ou deturpada”.
* Sempre dissemos que gostávamos da postura desta PGR, mais trabalho, mais comunicação sóbria, menos holofotes.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
«O pedido de policiamento em todos os jogos é necessário e adequado» - Fernando Gomes
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol
(FPF), Fernando Gomes, anunciou que a federação vai implementar, no
imediato, um plano nacional de segurança adicional para as equipas de
arbitragem.
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NÃO É SÓ O MARCO, ELE HÁ MAIS POR AÍ! |
Em nota publicada no website da FPF, Fernando
Gomes declarou que «estamos num caminho errado de crescimento de
discursos públicos com níveis de irresponsabilidade difíceis de
aceitar», e que apesar de não ter orgulho na decisão, ela é «necessária e
adequada».
O presidente da FPF informou ainda que vai propor à Assembleia da República medidas legislativas que visem combater comportamentos antidesportivos.
O presidente da FPF informou ainda que vai propor à Assembleia da República medidas legislativas que visem combater comportamentos antidesportivos.
* Casa roubada trancas à porta, é o costume tuga. Sobre a violência nos estádios não devemos esquecer que a FPF tem um director que agrediu um árbitro num jogo duma fase final do campeonato do mundo, é exemplo?
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Portugal tem 138 casos de hepatite A e surto está longe de ser controlado
Portugal tem atualmente 138 casos de hepatite A diagnosticados
de um surto que está ainda longe de se considerar controlado, segundo o
diretor-geral da Saúde.
Francisco George esteve hoje reunido em Lisboa com a sua
homóloga espanhola para analisar o surto de hepatite A, que também afeta
Espanha.
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No final do encontro, Francisco George adiantou, em conferência de imprensa, que do início do ano até agora foram diagnosticados 138 casos da doença, com uma grande concentração no final de março. A esmagadora maioria dos casos deste surto é de homens que tiveram sexo anal ou oroanal desprotegido com outros homens.
Especialistas e peritos nacionais estão hoje reunidos para elaborar uma nova orientação que visa o controlo do surto de hepatite A, devendo definir novas indicações para a vacinação.
Segundo Diogo Medina, médico do Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT), que Portugal terá 12 mil vacinas que terão de ser criteriosamente administradas.
Francisco George lembrou que há uma falta de produção global da vacina para a hepatite A, pelo que há que ser criterioso na administração das vacinas.
Diogo Medina adiantou ainda que a expetativa é alargar a vacinação a outros pontos de saúde, que atualmente está concentrada numa unidade de saúde de Lisboa.
Quanto aos grupos a vacinar, irão ficar de novo definidos na nova norma da DGS, mas incluem contactos íntimos e familiares de pessoas que estejam comprovadamente doentes, homens que fazem sexo com homens com práticas anais e oro-anais e viajantes para países de Ásia, África, América Central e do Sul.
Francisco George mostrou-se preocupado sobretudo com os festivais de verão em Portugal (alertando para as condições sanitárias nem sempre adequadas) e com um evento de manifestação de orgulho LGBT - "World Pride" - que se realiza em junho em Madrid.
* Um combate bem mais difícil que ao HIV.
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No final do encontro, Francisco George adiantou, em conferência de imprensa, que do início do ano até agora foram diagnosticados 138 casos da doença, com uma grande concentração no final de março. A esmagadora maioria dos casos deste surto é de homens que tiveram sexo anal ou oroanal desprotegido com outros homens.
Especialistas e peritos nacionais estão hoje reunidos para elaborar uma nova orientação que visa o controlo do surto de hepatite A, devendo definir novas indicações para a vacinação.
Segundo Diogo Medina, médico do Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT), que Portugal terá 12 mil vacinas que terão de ser criteriosamente administradas.
Francisco George lembrou que há uma falta de produção global da vacina para a hepatite A, pelo que há que ser criterioso na administração das vacinas.
Diogo Medina adiantou ainda que a expetativa é alargar a vacinação a outros pontos de saúde, que atualmente está concentrada numa unidade de saúde de Lisboa.
Quanto aos grupos a vacinar, irão ficar de novo definidos na nova norma da DGS, mas incluem contactos íntimos e familiares de pessoas que estejam comprovadamente doentes, homens que fazem sexo com homens com práticas anais e oro-anais e viajantes para países de Ásia, África, América Central e do Sul.
Francisco George mostrou-se preocupado sobretudo com os festivais de verão em Portugal (alertando para as condições sanitárias nem sempre adequadas) e com um evento de manifestação de orgulho LGBT - "World Pride" - que se realiza em junho em Madrid.
* Um combate bem mais difícil que ao HIV.
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TERESA NICOLAU
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E ele, quase em lágrimas, me disse que estava quase quase tudo resolvido e que só esperava que ela estivesse mesmo em casa. O seu regresso, desejei silencioso e apressado. Como assim desejei o meu.
IN "RTP NOTÍCIAS"
24/03/17
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“O perigo dos
desgostos de amor causarem
acidentes rodoviários na Índia”
Numa viagem de cinco horas, o motorista que me levava esteve mais de metade do tempo a falar ao telemóvel. Baixinho e quase em resposta contínua. Falava com a sua mulher.
Íamos batendo. Travagem a fundo e sem cinto de segurança, numa
estrada esburacada e perdida no fim do mundo. O motorista que me levava
estava ao telemóvel. E continuava. De frente, o motociclista que tinha o
dedo pregado na buzina e uns outros quantos que se aproximavam a grande
velocidade para ver o que se passava. Tinha eu cara de turista e
incapacidades de tradução. Apenas os gestos e os barulhos remetiam a uma
discussão acesa. É que íamos mesmo batendo. O motorista, que me levava,
baixou a cabeça percebendo do tempo longo que ainda nos levava o
destino. E desviou-se tranquilamente. Para continuar a falar ao
telemóvel, baixinho e em lamento.
Só passadas três horas é que finalmente o murmúrio terminou. Estávamos a
entrar em Mumbai. Achando eu, quase a chegar ao aeroporto. O motorista,
de quem não me recordo o nome, lá me perguntou se tinha dormido bem.
Bem, não dormi. Antes olhei o pôr-do-sol e os camiões coloridos, cheios
de fitas vermelhas e divindades douradas, que tinham mais peso que a
inclinação das montanhas. E montanhas. Serenas e magníficas, sozinhas
num país de tanta gente. Tanta e mais ainda, que o ar tem esse cheiro de
pessoas e cães que se apressam a pedir festas a toda a gente. O
motorista lá me pediu desculpas, muitas mesmo, mas não sabia se eu era
de gostar de conversar ou só de me fazer transportar. As palavras
atrapalhadas em língua inglesa faziam surpreendentemente a comunicação
de um rapaz de 29 anos, fraco na escola que mas aprendeu depressa a
falar com os turistas e que saiu da aldeia porque não havia trabalho,
mesmo que o pai tivesse uns pés de milho todos os anos e um rio junto a
casa. O motorista, de quem não sei o nome, é casado. A sua mulher não
trabalha. Ainda, acrescenta. Diz ainda mais vaidoso que a sua mulher
está a estudar na universidade em Pune. Vai para economista e vai para
ser uma das melhores. Admirei-me. Numa sociedade como a indiana, em que
se fala tanto da segregação das mulheres e em que a violação é crime
público, não apenas para os violadores mas também para as violadas, é
maravilhoso que um homem fale assim da sua mulher.
Gosta muito dela. Gosta tanto que não consegue viver sem ela. E por
isso, íamos tendo um acidente, confessa. E dizia que se zangaram muito,
antes mesmo de me ir buscar. Disse-lhe uma coisa muito feia, incapaz de
reproduzir. E que tinha sido tão injusto que ela se deitou no chão e não
se levantou mais. Preparava-se, dizia-lhe ela, para não comer nem beber
enquanto ele estivesse fora, enquanto não lhe pedisse desculpa. E
seriam para lá de umas boas 24 horas. E que mesmo assim, teria de
verificar o arrependimento do marido, pois considerava sair de casa para
sempre. Ficou desolado, triste. Sozinho e perdido. E por isso se
esqueceu de pôr combustível no carro e por isso tivemos de desviar da
autoestrada. E por isso já não via com clareza nem encontrava o caminho
certo para a cidade e por isso tivemos de parar num cruzamento e
perguntar para que lado seguir, que ali não havia rede de telemóvel e a
internet não funcionou. Depois de falarem três horas seguidas, lá se
levantou do chão a mulher e lá descansou o coração do motorista.
A entrada no caos de Mumbai foi assim suavizada por esta história de
amor. Um homem que se perdeu no mapa, quando a mulher lhe disse que o
seu caminho já não era mais com ele. E que entre os carros medonhos e as
motas tontas, as correrias das mãos estendidas e os cheiros e os
calores e as invasões e as buzinas, havia este desgosto de amor, capaz
paralisar o mundo. Trágico poema, de coração imobilizado, olhos
sangrados e respiração em tormento, pele perfeita e morta, dor que é só
saudade e viva. Só lá faltava uma dança de véu e uma chuva de monção.
E ele, quase em lágrimas, me disse que estava quase quase tudo resolvido e que só esperava que ela estivesse mesmo em casa. O seu regresso, desejei silencioso e apressado. Como assim desejei o meu.
IN "RTP NOTÍCIAS"
24/03/17
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Restaurante em Setúbal
impede entrada a famílias ciganas
Cinco famílias ciganas estão a queixar-se de preconceito por parte de um restaurante em Setúbal. O caso aconteceu este domingo, altura em que se juntaram para jantar num estabelecimento nesta cidade, o "Pinga Amor 2", no Bairro Santos Nicolau.
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Conta José Falcão, da SOS Racismo, que o grupo, constituído por quinze pessoas, incluindo crianças, entrou num restaurante que teria lugares suficientes para os albergar e viu a sua entrada rejeitada por falta de espaço. Falcão garante que lhes foi dito que "não havia lugar" e, mais tarde, que "era uma festa privada", apesar de constatarem que "a porta estava aberta e nada constava nas montras na entrada".
O grupo não conseguiu "educadamente" demover a gerência do restaurante, que "ameaçou chamar a polícia". Perante o cenário, as famílias decidiram "pedir o livro de reclamações" e gravar um vídeo em direto no Facebook, onde relatam o "ato xenófobo" de que sentiram estar a ser alvo. "Claro que a gerência do restaurante não chamou polícia nenhuma, pois eram eles quem estava a cometer um crime", diz José Falcão.
O caso, captado por um dos elementos em direto no Facebook, está a ser partilhado nas redes sociais. Em menos de 24 horas, o vídeo já foi visto mais de 80 mil vezes, gerando milhares de partilhas e "reações". A queixa já foi enviada, no entretanto, para a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial.
* E que tal fechar o restaurante? Portugal não precisa de negócios xenófobos.
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(Não é só o sr. Lopes)
FONTE: EURONEWS
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Os veículos autónomos
já andam por aí
(Não é só o sr. Lopes)
FONTE: EURONEWS
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O relato explícito e pormenorizado de Susllem Tonani
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
José Mayer, acusado de assédio sexual,
admite erro e culpa a sua geração
admite erro e culpa a sua geração
Depois de acusado de assédio sexual a Susllem Tonani, de 28 anos, o ator José Mayer, de 67 anos admitiu o erro e também a sua "dolorosa necessidade" de mudar.
O ator brasileiro José Mayer, de 67 anos, foi acusado de assédio
sexual a Susllem Tonani, a responsável pelo guarda-roupa da Globo, de
28. Depois da acusação feita pela própria Susllem e de o ator ter
negado, José Mayer admitiu esta terça-feira o assédio e pediu desculpa.
Numa carta aberta à Globo, José Mayer culpa a cultura da sua geração
que, segundo o ator, “aprendeu, erradamente, que atitudes machistas,
invasivas e abusivas podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas”.
Mayer assegura que não foi sua intenção “ofender, agredir ou
desrespeitar” ninguém e admite que os episódios de assédio sexual, que apelida de “brincadeiras de cunho machista”, foram além dos “limites do respeito” com que deve tratar as colegas de trabalho.
José
Mayer garante que aprendeu com esta situação e, neste contexto, assume a
sua “dolorosa necessidade” de mudar. “O mundo mudou. E isso é bom. Eu
preciso e quero mudar junto com ele”, reflete o ator que pede a Susllem Tonani e a toda a sociedade que entendam o seu “movimento de mudança”.
Espero que este meu reconhecimento público sirva para alertar a tantas pessoas da mesma geração que eu, aos que pensavam da mesma forma que eu, aos que agiam da mesma forma que eu, que os leve a refletir e os incentive também a mudar”, apela ainda José Mayer.
O relato explícito e pormenorizado de Susllem Tonani
A acusação foi feita pela alegada vítima através de um texto que publicou no blog #AgoraÉQueSãoElas. Num relato explícito, Susllem Tonani data o início do assédio sexual em Agosto do ano passado
quando trabalhou pela primeira vez com José Mayer, nas gravações de “O
Sétimo Guardião”, a telenovela onde era o protagonista. De elogios
“simples” a comentários acerca do seu corpo, a situação terá culminado
em fevereiro deste ano.
Em fevereiro de 2017, dentro do camarim da empresa, na presença de
outras duas mulheres, esse ator, branco, rico, de 67 anos, que fez fama
como garanhão, colocou a mão esquerda na minha genitália (…) e ainda
disse que esse era seu desejo antigo”, pode ler-se no texto publicado no
qual Susllem Tonani acrescenta que as mulheres presentes “não ficaram
constrangidas. Chegaram até a rir de sua ‘piada’.”
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Nos dias que se seguiram, Susllem Tonani admite que evitou cruzar-se com Mayer e recusou falar-lhe mas acabou por ser ameaçada,
quando se encontrou com o ator no local de gravações da telenovelas
onde estavam, segundo Tonani, 30 pessoas. “Ele no centro, sob os
refletores, no cenário, câmeras apontadas para si, prestes a dizer seu
texto de protagonista. Neste momento, sem medo, ameaçou me tocar
novamente se eu continuasse a não falar com ele. E eu não silenciei.
“VACA”, ele gritou. Para quem quisesse ouvir. Não teve medo. E por que
teria, mesmo?”, relata Susllem Tonani.
Depois desse episódio, a
responsável pelo guarda-roupa da Globo fez queixa aos Recursos Humanos e
ao departamento dedicado aos atores. “Acessei todas as pessoas, todas
as instâncias, contei sobre o assédio moral e sexual que há meses eu
vinha sofrendo. Contei que tudo escalou e eu não conseguia encontrar
mais motivos, forças para estar ali.”, conta Susllem Tonani que garante
que a Globo “reconheceu a gravidade do acontecimento e prometeu tomar as medidas necessárias”.
José
Mayer negou imediatamente, justificando-se com a personagem que
interpreta na novela. “As palavras e atitudes que me atribuíram são
próprias do machismo e da misoginia da personagem Tião Bezerra, não são
minhas!”, garantiu o ator. Apesar de Susllem Tonani se ter inicialmente
questionado acerca das medidas da Globo, o ator foi afastado da
telenovela pela rede televisiva.
Numa demonstração de apoio a Tonani, outras responsáveis pelo
guarda-roupa, atrizes, diretoras e trabalhadoras da Globo, juntaram-se
nesta manhã de terça-feira vestindo uma t-shirt com a frase: “Mexeu com
uma mexeu com todas” e o hashtag #ChegaDeAssédio, sem nunca mencionar o
nome do ator. A manifestação chegou às redes sociais e o hashtag está a
ser partilhado por celebridades brasileiras e outros utilizadores.
* Custa-nos acreditar no arrependimento de José Mayer, pessoas com valores sociais não agridem e é pior quando a vítima é uma funcionária que está numa hierarquia profissional muito abaixo do actor. Sensibiliza-nos a coragem de Susllem e a solidariedade de muitas outras mulheres.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal tem 500 mil
sobreviventes de cancro
Há ainda 100
mil doentes em tratamento. Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro
diz que o cancro se tem tornado cada vez mais uma doença crónica
Portugal
tem atualmente cerca de 500 mil sobreviventes de cancro e perto de 100
mil doentes em tratamento, segundo dados hoje apresentados pela Liga
Portuguesa Contra o Cancro.
Vítor
Veloso, presidente da Liga, lembrou, a propósito destes números, que o
cancro se tem tornado cada vez mais uma doença crónica e já não tanto
uma doença aguda.
"Apesar de a
incidência [novos casos] estar a aumentar, a cura e a sobrevivência com
grande qualidade de vida são cada vez mais evidentes", declarou Vítor
Veloso na sessão de encerramento dos 75 anos da Liga Portuguesa Contra o
Cancro.
Ainda assim, o presidente da Liga frisou que o número de casos e de novos doentes vai continuar a aumentar nos próximos anos.
Também
o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, lembrou que
os novos casos em Portugal têm crescido a uma taxa de 3% ao ano,
aproveitando para alertar que o tabaco é o principal fator de risco para
as duas principais causas de morte no país: as doenças do cérebro e
cardiovasculares e o cancro.
Fernando
Araújo nomeou algumas das medidas do ministério mais ligadas ao cancro,
nomeadamente o alargamento de rastreios ao cancro colo-retal no Norte e a
chegada do mesmo rastreio ao Algarve, anunciada para o próximo
semestre.
Igualmente presente na
cerimónia de encerramento dos 75 anos da Liga, o presidente da
Assembleia da República, Ferro Rodrigues, recordou que todos os anos
surgem em Portugal 40 mil novos casos de cancro, doença que mata
anualmente cerca de 20 mil pessoas.
Durante
a cerimónia, a Liga entregou o Prémio Nacional de Oncologia Manuel
Sobrinho Simões ao médico cirurgião António Gentil Martins e entregou
ainda prémios de jornalismo sobre trabalhos feitos acerca da doença
oncológica.
* Talvez seja a melhor notícia do dia, conhecemos ambos os lados desta realidade, os que partiram e nos dão amargos de boca por muito que os anos passem e aqueles com quem continuamos a festejar a vida.
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HOJE NO
"RECORD"
Marco Gonçalves agradece às
"pessoas de bem" que o têm apoiado
Marco Gonçalves, jogador do Canelas 2010 que agrediu um árbitro no
último domingo, deixou uma mensagem na sua conta de Instagram onde
agradece as "milhares de mensagens" de apoio que tem recebido. "Sinto-me
honrado de ter pessoas de bem do meu lado", pode ler-se.
No post, o também elemento dos Super Dragões deixa uma palavra aos
que nunca o abandonaram, entre os quais está o líder da claque Fernando
Madureira, e também refere a Juve Leo, que deu "força também".
* Sugerimos alteração do nome do clube, ficaria melhor "Rebenta Canelas".
** Aguardamos punição exemplar porque este morcão é um criminoso.
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"É verdade que
fizemos a plantação, mas não foi nada planeado", disse a mulher,
adiantando que, na primeira vez, foram enganados por um cunhado,
residente em Espanha, que lhes pediu um terreno para plantar açafrão.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Casal de Anadia que tinha plantação
de canábis pensava que era açafrão
Um casal
de Anadia confessou, esta terça-feira, no Tribunal de Aveiro, ter
plantado mais de mil plantas de canábis nos seus terrenos, pensando
inicialmente que se tratava de açafrão.
O
homem, de 55 anos, e a mulher, de 34 anos, estão acusados de um crime
de tráfico e outras atividades ilícitas, juntamente com um agricultor,
de 71 anos, que alegadamente ajudou o casal a plantar canábis duas
vezes, em 2015 e 2016.
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E se no regaço
levasse cannabis? |
Perante
o coletivo de juízes, a arguida contou que, após um vendaval, uma
estufa caiu para um terreno vizinho e o cunhado ficou "muito aflito",
tendo sido só nessa altura que descobriram que aquilo era droga.
"Ficámos
de boca aberta. Sabia que era ilegal, mas nunca pensei que fosse um
crime tão grande", afirmou a mulher, adiantando que, relativamente a
esta situação, a única participação que tiveram, foi no corte das
plantas, que o cunhado levou para Espanha, não tendo recebido nada em
troca.
Relativamente ao segundo
episódio, ocorrido em 2016, o casal garante que só fez a plantação,
negando ter participado na preparação, embalamento ou venda do produto
estupefaciente.
O homem contou que um
cidadão espanhol, que seria sócio do seu irmão, "apareceu com uma
carrinha carregada de vasos com plantas" de canábis para fazer uma
plantação, prometendo que lhe emprestaria cerca de três mil euros para
pagar as suas dívidas.
"Eu não queria
fazer nada daquilo, mas ele tanto insistiu que acabei por fazer a
plantação, sem saber o risco que estava a correr. Não sei como é que
aceitei uma proposta dessas", disse o arguido.
O
coletivo de juízes ouviu ainda o terceiro arguido, que admitiu ter
realizado uns trabalhos agrícolas para o irmão do elemento masculino do
casal, desconhecendo que se tratava de droga.
Segundo
a acusação do Ministério Público (MP), os arguidos dedicavam-se ao
cultivo de canábis, bem como à sua preparação e tratamento até ao
produto final, incluindo o embalamento e pesagem para distribuição e
venda a terceiros.
Os investigadores
dizem que os arguidos aumentaram a altura dos muros dos terrenos e
prepararam todas as instalações existentes para uma produção total de
canábis, desde a germinação da semente até à secagem das plantas.
A
investigação culminou com a realização de buscas domiciliárias em 30 de
maio de 2016, que permitiram apreender cerca de 1600 plantas e um saco
com cerca de 3,5 quilos de folhas de canábis.
A droga apreendida era suficiente para preparar mais de 27 mil doses e teria um valor de mercado estimado em 177 mil euros.
* E se estes aldrúbias tivessem plantado esparguete da Rio Forte...
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
José Pedro Pereira
enfrenta dois julgamentos
José Pedro Pereira responde em tribunal nesta quarta-feira
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UM PIEGAS |
O
julgamento de José Pedro Pereira, ex-deputado e ex-líder da
JSD/Madeira, por alegados crimes de burla qualificada e falsificação de
documentos decorrerá nesta quarta-feira, 5 de Abril, às 14h30, no
Palácio da Justiça. Mas antes, às 10 horas do mesmo dia e no mesmo
local, o ex-parlamentar terá de responder também pela acusação de
agressão sobre Denise Pinheiro.
* Quem se admira de um dirigente político ser acusado de burla?
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"Não obstante as diligências realizadas, não foi possível reunir prova suficiente, susceptível de ser confirmada em julgamento, da prática dos crimes imputados a estes arguidos e ao suspeito Abdul al-Assir [cidadão libanês]", adianta a comunicação do Ministério Público.
O arquivamento do inquérito, que decorreu no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, abrangeu um outro arguido, Luís Caprichoso, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), com o Ministério Público a entender que "não praticou" o crime de fraude fiscal qualificada "que lhe foi imputado".
A investigação visou a "prática de factos conexos com o Grupo BPN/SLN, com o negócio de venda da sociedade REDAL, de Marrocos, e com a aquisição de uma participação de 25% do capital da sociedade BIOMETRICS, de Porto Rico".
Segundo o Ministério Público, "toda a prova produzida nos autos revela, relativamente àqueles negócios, uma engenharia financeira extremamente complexa, a par de decisões e práticas de gestão que suscitaram suspeitas sérias sobre os reais fundamentos dos negócios subjacentes às participações na REDAL e na BIOMETRICS e ao pagamento de comissões não justificadas".
Tais negócios "implicaram a concessão de financiamentos por bancos do Grupo BPN a entidades instrumentais, que não foram pagos, com consequente prejuízo para o Grupo, para além de transferências de capital para concretização do negócio da BIOMETRICS".
* Os "inginheros financeiros" Loureiro e Oliveira e Costa são pessoas competentíssimas na construção duma teia brilhante capaz de enredar os investigadores do MP, o que nos leva a pensar sobre o horizonte justiceiro dos maiores promitentes arquitectos da falcatrua da nossa praça. Amen.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Ministério Público arquiva inquérito
contra Dias Loureiro e Oliveira e Costa
O Ministério Público informou que arquivou esta terça-feira, 4 de Abril, o inquérito contra Dias Loureiro e José de Oliveira e Costa relacionado com o caso BPN.
O Ministério Público justifica, numa comunicação publicada no portal
da Internet, o despacho de arquivamento com o facto de não ter sido
possível identificar, "de forma conclusiva, todos os factos susceptíveis
de integrar os crimes imputados aos arguidos", após análise de
"informação bancária relativa às operações e aos sujeitos
intervenientes".
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O ex-ministro e ex-deputado do PSD Dias
Loureiro e o antigo presidente do BPN e ex-secretário de Estado José de
Oliveira e Costa estavam indiciados pelos crimes de burla qualificada,
branqueamento e fraude fiscal qualificada.
"Não obstante as diligências realizadas, não foi possível reunir prova suficiente, susceptível de ser confirmada em julgamento, da prática dos crimes imputados a estes arguidos e ao suspeito Abdul al-Assir [cidadão libanês]", adianta a comunicação do Ministério Público.
O arquivamento do inquérito, que decorreu no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, abrangeu um outro arguido, Luís Caprichoso, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), com o Ministério Público a entender que "não praticou" o crime de fraude fiscal qualificada "que lhe foi imputado".
A investigação visou a "prática de factos conexos com o Grupo BPN/SLN, com o negócio de venda da sociedade REDAL, de Marrocos, e com a aquisição de uma participação de 25% do capital da sociedade BIOMETRICS, de Porto Rico".
Segundo o Ministério Público, "toda a prova produzida nos autos revela, relativamente àqueles negócios, uma engenharia financeira extremamente complexa, a par de decisões e práticas de gestão que suscitaram suspeitas sérias sobre os reais fundamentos dos negócios subjacentes às participações na REDAL e na BIOMETRICS e ao pagamento de comissões não justificadas".
Tais negócios "implicaram a concessão de financiamentos por bancos do Grupo BPN a entidades instrumentais, que não foram pagos, com consequente prejuízo para o Grupo, para além de transferências de capital para concretização do negócio da BIOMETRICS".
* Os "inginheros financeiros" Loureiro e Oliveira e Costa são pessoas competentíssimas na construção duma teia brilhante capaz de enredar os investigadores do MP, o que nos leva a pensar sobre o horizonte justiceiro dos maiores promitentes arquitectos da falcatrua da nossa praça. Amen.
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HOJE NO
"DESTAK"
Seguranças de bares do Cais do Sodré
.julgados por dezenas de agressões em silêncio
Doze dos 13 seguranças de bares do Cais do Sodré, em Lisboa, acusados de agredirem dezenas de clientes, entre 2009 e 2011, incluindo um arguido condenado a 21 anos de prisão por matar a mulher, remeteram-se hoje ao silêncio.
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No início do julgamento, que decorre no Tribunal Central de Lisboa, apenas um dos seguranças, julgados por dezenas de crimes de ofensa à integridade física praticados sobre clientes e transeuntes, manifestou vontade de prestar declarações.
Um dos arguidos neste processo é Marcos Camargo, que foi condenado em janeiro de 2015 a 21 anos de prisão por esfaquear mortalmente a mulher, Luana Camargo, de 28 anos, em maio de 2014, numa clínica dentária da rua Augusta, em Lisboa, por não se conformar com a intenção de a vítima se divorciar dele.
* Brilhantes estes "rambos" de trazer por casa.
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