Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/03/2019
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XXIII-OS RIOS E A VIDA
1- RIO NUEVO
ARGENTINA
Río Nuevo es un curso fluvial de la Provincia de San Luis, Argentina, que se formó en 1985 de forma repentina a raíz de los efectos de la desforestación, el cambio climático y el uso de agroquímicos en los campos.
En una región seca en la que no se conocían cursos de agua en la superficie, empezaron a formarse ríos. En sólo tres décadas tímidos arroyos se transformaron en corrientes permanentes de agua salobre que labran enormes valles y entierran campos, casas y animales. El agua y el barro amenazan a la ciudad más próxima y el desconcierto social crece. ¿Por qué pasa esto? ¿Por qué aquí? ¿Por qué ahora? Pobladores y científicos intercambian el desconcierto y la búsqueda de explicaciones. La naturaleza expone su versión de los hechos y devuelve preguntas a la gente ¿Puede sostenerse la expansión agrícola actual? ¿Qué conflictos humanos la acompañan?
En una región seca en la que no se conocían cursos de agua en la superficie, empezaron a formarse ríos. En sólo tres décadas tímidos arroyos se transformaron en corrientes permanentes de agua salobre que labran enormes valles y entierran campos, casas y animales. El agua y el barro amenazan a la ciudad más próxima y el desconcierto social crece. ¿Por qué pasa esto? ¿Por qué aquí? ¿Por qué ahora? Pobladores y científicos intercambian el desconcierto y la búsqueda de explicaciones. La naturaleza expone su versión de los hechos y devuelve preguntas a la gente ¿Puede sostenerse la expansión agrícola actual? ¿Qué conflictos humanos la acompañan?
* Sobre este rio não conseguimos encontrar um documentário de geito em língua portuguesa, mas a qualidade de informação contida no vídeo é muito boa, vale a escolha pela opção castelhana.
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Fazê-lo alinharia o país do norte da Europa com apenas outros oito países europeus que definem a violação baseada no consentimento e não na violência: Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Chipre, Alemanha, Islândia, Luxemburgo e Suécia.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Amnistia Internacional acusa Dinamarca de ter "cultura de violação" generalizada
"A reputação dinamarquesa de ser a favor da igualdade de género esconde uma sociedade com um dos maiores índices de casos de violação da Europa, onde legislação desatualizada e estereótipos de género dão impunidade a violadores," escreveu a Amnistia Internacional num relatório publicado na terça-feira.
A Amnistia Internacional acusou a Dinamarca, na passada terça-feira, de
ser um país onde a "cultura de violação" é generalizada. A organização
defensora dos Direitos Humanos aponta o dedo às queixas das vítimas de
violação que são deixadas sem resposta, às leis desatualizadas e à sua
relutância em processar quem é acusado de violação.
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A acusação vem na forma de um relatório da Amnistia Internacional
que enquanto reconhece a igualdade de género como uma realidade em
muitas áreas da sociedade dinamarquesa, reforça que as autoridades devem
fazer um esforço maior para combater a violência sexual. Como fonte, a
Amnistia Internacional, usou o Índice de Igualdade de Género de 2017, do
Instituto Europeu para a Igualdade de Género, que aponta a Dinamarca
como país onde a violência contra mulheres, incluindo violência sexual, é
maior que em qualquer outro estado membro da União Europeia.
"Independentemente
de a Dinamarca ter uma imagem de ser uma terra da igualdade de género, a
realidade para as mulheres é diferente, com níveis chocantes de
impunidade em casos de violência sexual e leis das acusações de violação
antiquadas que ficam aquém dos padrões internacionais," segundo o secretário-geral da Amnistia Internacional, Kumi Naidoo.
Segundo
dados do governo dinamarquês, cerca de 5100 mulheres dinamarquesas são
vítimas de violação ou de tentativa de violação por ano. Os dados não
são unânimes, pois um estudo da Universidade do Sul da Dinamarca relatou
que em 2017 esses números subiram para 24 mil, mas de acordo com as
estatísticas oficiais "apenas 890 casos de violação foram denunciados à
polícia, e destes, 535 levaram a processos em tribunais e apenas 84 resultaram em condenações," escreveu a Amnistia Internacional no seu relatório.
A Amnistia entrevistou 18 mulheres e raparigas com mais de 15 anos, vítimas de violação. Kirstine,
uma jornalista com 39 anos tentou 4 vezes pedir ajuda à polícia. Na sua
segunda tentativa foi levada para a esquadra e avisada de que se
estivesse a mentir poderia ir para a prisão. Pelas suas palavras,
reportar uma violação significa "suportar novos medos e humilhações",
"e se tivesse 20 anos não teria continuado depois da primeira
tentativa".
Outra mulher contou à Amnistia Internacional o quão intimidada se sentiu com a polícia:
"Eu tinha apenas 21 anos, estava sentada com dois homens a olhar para
mim e a perguntar-me se tinha a certeza que queria reportar aquilo, que
era apenas uma miúda que dizia ter sido violada".
Uma das autoras do relatório, Helle Jacobsen, disse à CNN existir a noção de que "na
Dinamarca já se alcançou a igualdade de género. Mas quando se trata de
violência sexual, é quase impossível obter uma condenação por violação,
há um número muito baixo [de mulheres a relatar acusações de violação],
isso significa que o acesso à justiça dinamarquesa, se fores vítima de
violação, é quase inexistente".
Para Jacobsen, o
cerne de questão está na maneira como a Dinamarca legisla a violação,
que não a define com base na falta de consentimento, mas usa uma
definição desatualizada que gira em torno da violência física, "se a
vítima for incapaz de resistir".
A Convenção de Istambul, que visa
combater os diferentes tipos de violência contra as mulheres defende a
atualização da definição, em que "todos os países europeus devem definir
a violação como sexo sem consentimento". Mas a Dinamarca, assim como a maioria dos países europeus, não.
Depois da divulgação do relatório, o ministro da Justiça dinamarquês Søren Pape Poulsen
usou o Twitter para agradecer à Amnistia Internacional por ter "posto
este tópico na agenda", garantindo estar a trabalhar arduamente por uma
nova legislação.
Fazê-lo alinharia o país do norte da Europa com apenas outros oito países europeus que definem a violação baseada no consentimento e não na violência: Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Chipre, Alemanha, Islândia, Luxemburgo e Suécia.
"Ao emendar as suas leis antiquadas e
acabar com a cultura de culpar a vítima que existe atualmente nos
procedimentos legais, a Dinamarca tem a oportunidade de se juntar a maré
de mudança que está a varrer a Europa," frisou Kumi Naidoo.
* Há um ditado que reza: "no melhor pano cai a maior nódoa", no caso da Dinamarca o pano é fatela e a nódoa mais sebosa.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
FC Porto vence Roma nos descontos
e apura-se para os quartos de final
da ‘Champions’
Um
golo de Alex Telles, de grande penalidade, no prolongamento permitiu
hoje ao FC Porto vencer a Roma, por 3-1, e qualificar-se para os quartos
de final da Liga dos Campeões de futebol.
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Depois da derrota em
Roma, por 2-1, o brasileiro Soares (26 minutos) e o maliano Moussa
Marega (52) marcaram os golos dos ‘dragões’ no tempo regulamentar, com
Daniele de Rossi (37) a marcar para os romanos, de grande penalidade.
Com
o golo de Alex Telles, aos 117 minutos, o FC Porto regressa aos quartos
de final da Liga dos Campeões quatro temporadas depois.
* Tratando-se dum clube português apurado para os quartos de final da 'Champions' só temos que felicitar o FCP.
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FONTE: RT en Español
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1-TOXINAS À MESA
A AMEAÇA DO GLIFOSATO
* Uma importante reportagem gravada em castelhano, fique alerta.
FONTE:
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Centeno:
Não há nenhum euro dos contribuintes a ser usado na injeção no Novo Banco
O ministro das Finanças sublinhou esta quarta-feira, em entrevista na RTP3, que o Fundo de Resolução financiado pelo setor bancário e não pelos impostos dos portugueses.
Mário Centeno frisou esta noite, em entrevista à RTP 3, que "devemos
ter todos a noção de que a crise se fez sentir de forma forte em
Portugal, principalmente no setor financeiro".
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A
este propósito, e sobre os prejuízos de 1.412 milhões de euros do Novo
Banco em 2018, que levaram a instituição financeira pedir ao Fundo de
Resolução uma injeção de capital de 1.149 milhões, o ministro das
Finanças lembrou que o NB, neste momento, "encerra duas realidades: o
legado do BES e aquilo que é o Novo Banco e que deveria já em 2014 fazer
jus ao nome de ‘banco bom’ como na altura se designou".
"A
verdade é que não foi assim. O processo de recuperação do Novo Banco
tem sido mais lento e devemos entender isso dessa forma", acrescentou.
Na
questão das ajudas à banca, há que explicar que, "no quadro da
resolução bancária, que aconteceu em 2014, o Fundo de Resolução tomou
uma posição, era o acionista do NB". Mas "o Fundo de Resolução não
estava capitalizado, não tinha recursos financeiros para tomar essa
posição. Por isso, foi capitalizado com contribuição especifica do setor
bancário", sublinhou Centeno na Grande Entrevista.
O
ministro fez questão de salientar que "todos os recursos financeiros
postos à disposição no Fundo de Resolução têm origem no setor bancário".
Mas, em 2014, o Fundo de Resolução não estava capacitado com a
exigência que se colocou e o Estado entrou com um empréstimo.
"O
Fundo de Resolução pediu dinheiro emprestado ao Estado e recebeu também
empréstimo dos bancos. Hoje, esta injeção de capital que o Fundo de
Resolução terá de fazer no NB vai ser feita mais uma vez recorrendo a um
empréstimo, em parte, do Estado. Mas não é o Estado que está a injetar
dinheiro no Novo Banco. O Fundo de Resolução injeta e, para financiar,
recorre ao Estado. No futuro, o Fundo de Resolução vai pagar este
empréstimo ao Estado".
Não quer dizer que não entendamos que há uma perda para a economia portuguesa, ressalvou Mário Centeno.
Uma
vez que o Fundo de Resolução não tem a totalidade do dinheiro
necessário para pôr no Novo Banco, este deverá recorrer a um empréstimo
do Tesouro. Segundo o Orçamento do Estado para 2018, o Estado pode
emprestar este ano até 850 milhões de euros ao Fundo de Resolução,
recorda a Lusa.
No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, o Novo Banco já
tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo
de Resolução, tendo o Tesouro público emprestado então 430 milhões de
euros.
O Fundo de Resolução tem até 2046 para pagar a
dívida que tem ao Estado, usando para isso as receitas das contribuições
pagas pelo setor bancário.
Estas perdas do Novo Banco
estão enquadradas naquilo que foi o montante máximo do contingente que
poderia ser usado, referiu o ministro, voltando a apontar que "o Fundo é
financiado com uma contribuição do setor bancário e não com a
contribuição dos portugueses".
"Não há nenhum euro dos contribuintes a ser usado na injeção no Novo Banco", reiterou.
* Reconhecemos no sr. ministro das Finanças elevada preparação técnica para o lugar que desempenha, pensamos que no campo meramente financeiro tem estado bem, no social bastante mal, não convence quando diz que não há dinheiro dos contribuintes a ser usado na injecção no Novo Banco. Temos pena.
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JOÃO GONÇALVES
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
04/03/19
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RUÍNAS DEMOCRÁTICAS
O
programa de informação "Ana Leal", da TVI, recorre a métodos pouco
ortodoxos para as suas rubricas. O que, independentemente da bondade e
da utilidade dos assuntos expostos, pode retirar-lhe alguma
credibilidade. Apesar disso, os assuntos não deixam de existir e as
imagens não deixam de ser factuais.
É,
visto com olhos distantes de ver, descontando algum "teatro" e talvez
assegurando mais contraditório, conteúdo de serviço público de
informação, uma coisa de que a RTP nunca teve o monopólio. Foi nesse
programa que ficámos a saber - quem ainda não soubesse ou fingisse que
não sabia - que a "superioridade moral dos comunistas" está ao mesmo
nível da dos outros partidos. Ali "demitiu-se" um raríssimo secretário
de Estado por causa de uma "raríssima" criatura apascentada pelo poder.
E, entre outros, tem sido ali que as lamentáveis sequelas de Pedrógão
Grande têm sido exibidas sem máscaras. É, por exemplo, incompreensível
que não tenha sido ouvida uma palavra sobre a inenarrável prestação do
senhor presidente da Cruz Vermelha, o dr. Francisco George, uma figura
"consensual" do regime, que, depois do programa, deveria ter ido gozar a
justíssima aposentação a que tem direito e da qual ficou liberto para o
regime o colocar na CVP. George não fazia a mais vaga ideia do que a
casa a que ainda preside andava a fazer em Pedrógão. Irritado por não
saber, demitiu em directo a funcionária que mandou para lá e pôs a TVI
na rua pelo braço. Em Pedrógão, o anedótico edil Alves, e a sua não
menos risível vice-presidente da Câmara, põem e dispõem das coisas
doadas para as vítimas de 2017 como se fossem suas. Dos abracinhos nas
costas da noite da tragédia até agora, Alves e Cia. foram deixados
sozinhos nas suas contradições pelo governo do seu partido e pelo Doutor
Marcelo. O PR, aliás, mete dó de tanto "apuramento" solicitado, nesta
matéria como quanto a Tancos ou ao BES, a quem já ninguém liga a menor
importância. Até o sr. Alves, como se viu na gravação de uma sessão
camarária. Depois das banhocas fluviais do Verão passado, Marcelo
informou a nação que regressará a Pedrógão em Junho. Como se tal
interessasse a alguém e não apenas à sua estafada recandidatura. Uma
legislatura que carrega a sombra do inominável desastre material e
humano de 2017 deve ser chamada à colação democrática em ano de
escrutínios populares. É o opróbrio institucional com rostos bem
identificados. Podem fugir das câmaras de televisão, mas não podem fugir
do juízo dos portugueses.
* JURISTA E MEMBRO DO PARTIDO ALIANÇA
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
04/03/19
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Orgia com irmãs bissexuais
é atração no Eros Porto
Irmãs sem pudor em seduzir o público com os seus atributos.
Pelo segundo ano consecutivo, o Salão Erótico do Porto conta com a presença das gémeas Sheila e Kesha Ortega. As irmãs, que nasceram na Venezuela, são bissexuais e a principal atração da 11ª edição do Eros, que termina hoje, na Exponor, em Matosinhos.
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As duas atrizes fazem sempre espetáculos juntas - em cenas bem quentes e nas quais entram, pelo menos, dois atores pornográficos, uma outra artista de filmes para adultos e até alguns convidados que vêm diretos do público.
* Temos mais horror ao pudor do que ao sexo vendido como um qualquer produto.
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Transferência serve para “acalmar os ânimos”
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Juiz Neto de Moura deixa de julgar
casos de violência doméstica.
Tribunal quer preservar “confiança
dos cidadãos” na Justiça
Neto de Moura vai deixar de julgar casos de violência doméstica. Juiz foi transferido para uma secção cível porque o presidente do tribunal quer preservar "confiança dos cidadãos" na Justiça.
O juiz Neto de Moura vai deixar de analisar casos de
violência doméstica. A notícia foi avançada pelo jornal Público e
confirmada pelo Conselho Superior da Magistratura ao Observador.
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O
juiz polémico foi transferido para uma secção cível do Tribunal da
Relação do Porto, onde exercia funções. A decisão foi tomada pelo
presidente do Tribunal da Relação do Porto, Nuno Ataíde das Neves, e
aceite por Neto de Moura.
Há três critérios que podem justificar a transferência de um juiz
entre secções de um tribunal: a conveniência de serviço; a
especialização do juiz; ou a preferência do próprio.
Segundo sabe o
Observador, o motivo para a transferência de Neto de Moura foi a
conveniência de serviço. Ou seja, não esteve em causa a preferência
particular de Neto de Moura, ainda que depois de uma reunião com o
presidente do Tribunal da Relação o juiz tenha aceitado a decisão.
No despacho do presidente do Tribunal da Relação do Porto no qual é
comunicada a mudança de secção, a que o Observador teve acesso, lê-se:
“Considerando aqueles critérios, assume-se com especial relevância o da
conveniência de serviço, em ordem à preservação da confiança dos
cidadãos no sistema de justiça”.
“Assim, por manifesta
conveniência de serviço, determina-se que o Senhor Desembargador Joaquim
Neto de Moura deixe de integrar a 1ª Secção (1ª Secção Criminal) deste
Tribunal da Relação do Porto, passando a integrar a 5ª Secção (3ª
Secção Cível) desta mesma Relação, medida que obteve a concordância do
Senhor Desembargador”, lê-se no documento.
Entretanto, em visita
oficial a Angola, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa,
também comentou a questão da violência doméstica e criticou Neto de Moura, de forma indireta e sem o nomear.
“É bom que haja leis que previnam e reprimam estes crimes, e que haja
instituições que o façam, mas a cultura cívica é muito importante.
Porque se a cultura dominante for, em setores-chave, uma cultura que
crie condições e que ache natural a violência doméstica, achando que é
tradição, que é uma realidade justificada, então não conseguiremos dar
passos significativos”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Transferência serve para “acalmar os ânimos”
O presidente do Tribunal da Relação do Porto, Nuno Ataíde das Neves,
já veio explicar que a transferência do juiz foi “uma medida adequada
para acalmar os ânimos”. Em declarações ao Diário de Notícias, Ataíde das Neves explicou que, neste momento, o próprio sistema de justiça “estava a ficar em causa”.
“Perante
o avolumar de tensões sobre a atuação da justiça” e sobre a “pessoa do
sr. desembargador, ao Tribunal da Relação do Porto, aos tribunais e ao
sistema de justiça”, a decisão mais adequada foi a de transferir Neto de
Moura. “Pareceu-me que seria uma solução, perante tal dimensão das
polémicas.”
“Não é um remédio”, afirmou ainda Ataíde das Neves ao
Diário de Notícias, admitindo que é “um primeiro passo para apaziguar” o
sistema. “É a medida adequada para acalmar os ânimos” e serve para que
os cidadãos percebam que “há mecanismos” para garantir o funcionamento
da Justiça.
Neto de Moura diz que foi “miseravelmente enxovalhado”
Já depois de conhecida a decisão do tribunal do Porto, o juiz reagiu,
em declarações à TSF, afirmando que a transferência foi “consensual” e
que foi a única opção após ter sido “miseravelmente enxovalhado”.
“Depois
de ser miseravelmente enxovalhado, havia que fazer o possível por
preservar a instituição e a solução consensual foi esta”, disse Neto de
Moura.
O juiz desembargador do Porto tornou-se polémico depois de,
em outubro de 2017, ter sido conhecido um acórdão assinado por Neto de
Moura em 2014 no qual desculpava um agressor acusado de violência
doméstica assinalando que a mulher teria cometido adultério.
Na altura, Neto de Moura recorreu a citações da Bíblia para atenuar a
pena do agressor. “O adultério da mulher é um gravíssimo atentado à
honra e dignidade do homem”, escreveu Neto de Moura no acórdão.
“Na
Bíblia podemos ler que a mulher adúltera deve ser punida com a morte”,
lia-se ainda no documento, onde Neto de Moura também citava o Código
Penal de 1886, que “punia com uma pena pouco mais do que simbólica o
homem que, achando sua mulher em adultério, nesse acto a matasse”.
O acórdão polémico resultou numa advertência por parte do Conselho Superior da Magistratura, já em fevereiro deste ano.
Depois
da notícia da advertência, foi conhecido um novo acórdão polémico de
Neto de Moura, desta feita com data de outubro de 2018. Nesse acórdão,
Neto de Moura mandou retirar a pulseira eletrónica a um homem que havia
sido condenado em primeira instância por ter agredido a mulher ao soco,
ao ponto de lhe perfurar um tímpano.
Em primeira instância, o
agressor foi condenado a três anos de pena suspensa de prisão e ao
pagamento de 2.500 euros à vítima. O condenado deveria ainda frequentar
um controlo de agressores, pena que deveria ser monitorizada com recurso
a pulseira eletrónica.
Neto de Moura avaliou um recurso do
condenado e decidiu retirar a utilização da pulseira eletrónica,
argumentando que o homem nunca mais tinha importunado a antiga
companheira. Neto de Moura reduziu ainda para um ano o período de
proibição de aproximação da vítima.
Mais recentemente, o juiz decidiu processar todos os jornalistas,
humoristas e políticos que criticaram Neto de Moura na sequência dos
acórdãos polémicos. Entre os visados nestes processos encontram-se figuras como Ricardo Araújo Pereira, Bruno Nogueira, Mariana Mortágua e Joana Amaral Dias.
Depois da ameaça dos processos, vários foram os que voltaram às críticas a Neto de Moura. Ricardo Araújo Pereira, por exemplo, voltou à carga
no seu programa da TVI “Gente que Não Sabe Estar”, onde apresentou um
videojogo intitulado “Salva o Neto”, onde os jogadores são convidados a
usarem o Conselho Superior da Magistratura para defender o juiz das
críticas da opinião pública.
“Acha que os juízes não ficam condicionados com tudo isto?”
Numa entrevista ao Observador esta segunda-feira — a primeira desde a
polémica —, Neto de Moura admitiu sentir-se “abatido” com toda a
situação.
“É evidente que eu não posso sentir-me bem. É evidente
que isto provoca mossa. É evidente que me sinto abatido. É evidente que
me sinto triste com toda esta situação e sinto-me indignado”, disse Neto
de Moura.
O juiz disse ainda que está condicionado nas decisões
futuras que pudesse vir a tomar em casos de violência doméstica. “Acha
que os juízes não ficam condicionados com tudo isto? Não ficam
condicionados nas suas decisões? Acha que não há, digamos, um
condicionamento, que os juízes não sentem receio com tudo isto? Eu acho
que qualquer pessoa admite isso, não é? Que efetivamente com tudo isto
os juízes não se sentem inteiramente livres para decidir”, afirmou o
juiz.
* Foi uma grande decisão a do sr. Presidente do Tribunal em transferir o polémico juiz para uma vara cível. Foi também uma grande chapada de luva branca ao dizer que pretendia preservar a "confiança dos cidadãos" na Justiça, impossível de manter,(frase nossa), com a manutenção do sr. Neto Moura numa secção crime. Tiramos o chapéu ao sr. Presidente do Tribunal.
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HOJE NO
"RECORD"
Comissário da NBA larga 'bomba': «Jogadores têm fama, dinheiro e joias mas são infelizes»
Adam Silver fala da pressão a que os atletas estão sujeitos e da falta de espírito de equipa
Adam Silver, comissário da NBA, participou na 'MIT Sloan Sports
Analytics Conference', em Boston, e proferiu algumas declarações
surpreendentes. Silver abordou um dos temas em voga no desporto atual - a
pressão a que os atletas de alta competição estão diariamente sujeitos
para se manterem ao mais alto nível. E contrariamente ao que se possa
pensar, garante que na NBA os jogadores são infelizes.
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"Quando me reúno com eles surpreende-me ver como são infelizes. Vivemos
na época da ansiedade e parte disto está relacionado com as redes
sociais", constatou.
E prosseguiu: "De fora toda a gente vê fama, dinheiro, joias e adornos,
eles são os melhores do mundo no que fazem, mas há muitos jovens
jogadores que são verdadeiramente infelizes. Alguns vêm de ambientes
difíceis, o que não ajuda. Se vocês estiverem próximo de uma equipa nos
dias de hoje podem ver que eles andam sempre com os 'phones' na cabeça, a
ouvir música, estão isolados, sempre a olhar para baixo... Na realidade
muitos destes jogadores não querem jogar juntos."
Adam Silver recorda o espírito de equipa que havia noutros tempos. "O
Isiah Thomas dizia que os campeonatos ganham-se no autocarro. Noutros
tempos os veteranos eram líderes, falavam com os jogadores mais novos,
integravam-nos. Hoje em dia já não é assim."
* Pode ser uma terrível verdade.
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ISLÃO/8
No que respeita a religiões cada vez temos menos consideração pelas comunidades mas, no entanto, respeitamos em absoluto a fé individual de quem as pratica.
Achamos de inteira justiça difundir um trabalho sobre o Islão, mau grado a história contemporânea registe actos criminosos em nome de suposta fé extremista.
É da sua competência, estimado visitador, comentar sobre o assunto, com inteligência, sem recorrer à calúnia.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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ÚLTIMO EPISÓDIO
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COMO ENTENDER MELHOR
O SEU GATO
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