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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/01/2016
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Jason deCaires Taylor
Um museu de arte
subaquático
Para o escultor Jason deCaires Taylor, o oceano é mais do que uma musa - é um espaço para exposições e um museu. Taylor cria em terra esculturas de formas humanas e vida mundana e as mergulha no fundo do oceano, onde elas são abrigadas pelo mar e se transformam de pedra sem vida em habitats vibrantes para os corais, crustáceos e outras criaturas. O resultado: comentários enigmáticos, assombrosos e coloridos sobre a nossa existência passageira, a sacralidade do oceano e seu poder de regeneração de tirar o fôlego.
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GUSTAVO CARDOSO
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IN "PÚBLICO"
28/01/16
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As escolhas de Marcelo
Tal como o nome do programa que
manteve na televisão, também a coabitação de Marcelo e Costa dependerá
das escolhas que Marcelo fizer para a sua Casa Civil e Militar.
Foi com François Mitterrand que o
conceito de coabitação ganhou relevo público quando, já Presidente da
França, Mitterrand conviveu com um governo de direita liderado por
Jacques Chirac. Já em Portugal, o conceito de coabitação entrou na gíria
política portuguesa com Cavaco em São Bento e Soares em Belém.
Ao
longo das últimas décadas sempre discutimos a coabitação em Portugal,
mas pouco falámos sobre as condições que contextualizam os tipos de
coabitação e o seu potencial grau de sucesso à partida.
Há
dois tipos de coabitação que temos experimentado, a coabitação política
opondo Presidentes e primeiro-ministros de origens partidárias
diferentes e a coabitação de perspectivas opondo Presidentes e primeiro-ministros da mesma área política, mas com leituras diferenciadas da realidade.
O
que determina então o sucesso de uma coabitação à portuguesa? Uma
hipótese é que há uma dimensão temporal, a do contexto da eleição, e uma
outra que reside no próprio Presidente da República e nas suas escolhas
iniciais.
No interregno
produzido pelas campanhas eleitorais, quando não há reeleição
presidencial, gera-se um certo vazio nas dinâmicas de coabitação. O
Presidente que está ainda não desapareceu e o futuro Presidente ainda
não ganhou eleições, nem foi eleito.
Esse é o período fundamental para o primeiro-ministro em
funções desenhar o tipo de coabitação que pretende e esperar dos
diferentes candidatos sinais do tipo de coabitação que deles pode
antecipar.
Normalmente,
as coabitações criadas a partir desse contexto tendem a ser mais
equilibradas no poder simbólico adstrito a cada um dos lados e,
portanto, não desequilibrante o suficiente para promover conflitualidade
regular entre os dois lados da coabitação.
Situação diferente surge quando um governo cai e as eleições de um novo primeiro-ministrose
dão com um Presidente ainda com um extenso mandato pela frente, aí há
um maior desequilíbrio de poder para o lado de Belém e que, normalmente,
se traduz em conflitualidades cíclicas.
Se
dermos por boas estas hipóteses, quer isto dizer que uma vez chegados a
uma destas duas situações tudo se passa tal e qual o descrito nestes
cenários? A resposta terá de ser não.
Um primeiro-ministro escolhe
ministros e dessa escolha podem resultar sucessos ou falhanços de
políticas, mas há um equivalente para o Presidente da República e que
pode determinar o seu sucesso ou falhanço na coabitação: as escolhas de
nomes para a Casa Civil e para a Casa Militar da Presidência da
República.
O Presidente
da República escolhe sempre uma equipa para consigo trabalhar, essa
tende a dividir-se entre o seu gabinete, a Casa Civil e a Casa Militar.
Os três ramos das forças armadas estão representados na Casa Militar e
são por si escolhidos e na Casa Civil está um número variável de pessoas
que são escolhidas para diferentes funções políticas com base nas
prioridades e entendimento político do Presidente da República.
Embora
tenhamos, quase sempre, passado ao lado desses nomes, quer em atenção
ou escrutínio, na verdade a escolha das Casas do Presidente da República
diz-nos não só o que vai na mente do futuro residente do Palácio de
Belém, em termos políticos, mas também como pode evoluir futuramente a
coabitação política entre Governo e presidência.
Se
Marcelo Rebelo de Sousa optou por na campanha centrar-se nos seus actos
e não nas suas ideias, ou em personalidades que o apoiavam, para não
alterar as ideias previamente construídas sobre si mesmo, a partir deste
momento não conseguirá deixar de dar algumas pistas sobre o que será a
sua actuação futura enquanto Presidente.
Mesmo
que neste período até 9 de Março não existam actos ou discursos que
expressem politicamente as posições de Marcelo Rebelo de Sousa, quanto à
sua futura actuação como Presidente, as escolhas que fizer para os seus
mais próximos serão sempre indicações que explicitarão opções e futuros
caminhos políticos.
As
escolhas que Marcelo fizer agora serão escolhas de pessoas que
trabalharão consigo, que serão os seus confidentes e consultores, que
darão opiniões e alternativas, que se pronunciarão sobre a actualidade
política e sobre o que fazer de diferente ou de igual face aos
anteriores Presidentes.
As
escolhas de Marcelo serão assim escolhas de pessoas que também, em
função da sua visão pessoal, contribuirão ou não para dinâmicas de
conflitualidade que ajudarão ao desenho do que será o seu mandato
presidencial e o definir do tipo de coabitação Marcelo-Costa.
Ser
Presidente da República é uma função solitária, as suas decisões são
sempre suas e apenas suas, será ele que terá sempre a última palavra,
mas até à sua decisão final há sempre um longo caminho que será produto
das escolhas agora feitas por Marcelo.
Professor do ISCTE-IUL, em Lisboa, e investigador do College d'Études Mondiales na FMSH, em Paris
IN "PÚBLICO"
28/01/16
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** Uma notável produção da "RTP"
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17-OS PRESIDENTES
HISTÓRIA DA REPÚBLICA
* Iniciámos a série a cerca de três meses das eleições para a Presidência da República revelando a história deste órgão de soberania, os seus intervenientes desde a sua génese.
Dia 24/01 foi eleito mais um Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.
Dia 24/01 foi eleito mais um Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.
** Uma notável produção da "RTP"
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
OE2016.
Costa acredita que na quinta-feira
estará “tudo resolvido com a
Comissão Europeia”
O primeiro-ministro garante que os “compromissos eleitorais” não estão em causa no diálogo com Bruxelas. Quer isto dizer, para já o Governo não deverá acabar com a austeridade
António Costa, em declarações ao jornal “Público”,
mostrou-se confiante que na próxima quinta-feira estará “tudo resolvido
com a Comissão Europeia”, no que diz respeito ao Orçamento de Estado
para 2016. Um ponto está já assente: o acordo entre Bruxelas e Lisboa
não colocará em causa os “compromissos eleitorais”.
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No sábado o Expresso já tinha avançado que o Governo estava disponível para acertos na proposta de Orçamento de Estado, de forma a responder às dúvidas apresentadas pela Comissão Europeia. Mas as medidas emblemáticas apresentadas nas eleições e na formação de Governo não têm recuo.
Agora é próprio primeiro-ministro que o assegura. “Julgo que chegaremos ao Conselho de Ministros, na quinta-feira, com tudo resolvido com a Comissão Europeia”, disse Costa, citado pelo jornal “Público”. “Os compromissos eleitorais e com os parceiros de acordo não estão em causa”, acrescentou.
O chefe de Governo sublinha ainda que o “o diálogo técnico” com Bruxelas ainda decorre e que é “sereno e positivo”.
Entre as medidas emblemáticas está a reposição integral dos salários da função pública e a descida da taxa social única para salários mais baixos, bem como a descida do IVA na restauração, medida que ainda assim já foi recalibrada, passando a aplicar-se apenas a comida (e não a bebidas), a partir do segundo semestre.
Depois de apresentar o rascunho ("draft") da proposta do Orçamento do Estado à Comissão Europeia, o Governo foi instado por Bruxelas, que levantou dúvidas que sugerem desconfiança em relação às metas apresentadas.
* Nós gostaríamos que tudo corresse bem porque Portugal está primeiro que as vaidades pessoais e partidocratas de muita gente.
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No sábado o Expresso já tinha avançado que o Governo estava disponível para acertos na proposta de Orçamento de Estado, de forma a responder às dúvidas apresentadas pela Comissão Europeia. Mas as medidas emblemáticas apresentadas nas eleições e na formação de Governo não têm recuo.
Agora é próprio primeiro-ministro que o assegura. “Julgo que chegaremos ao Conselho de Ministros, na quinta-feira, com tudo resolvido com a Comissão Europeia”, disse Costa, citado pelo jornal “Público”. “Os compromissos eleitorais e com os parceiros de acordo não estão em causa”, acrescentou.
O chefe de Governo sublinha ainda que o “o diálogo técnico” com Bruxelas ainda decorre e que é “sereno e positivo”.
Entre as medidas emblemáticas está a reposição integral dos salários da função pública e a descida da taxa social única para salários mais baixos, bem como a descida do IVA na restauração, medida que ainda assim já foi recalibrada, passando a aplicar-se apenas a comida (e não a bebidas), a partir do segundo semestre.
Depois de apresentar o rascunho ("draft") da proposta do Orçamento do Estado à Comissão Europeia, o Governo foi instado por Bruxelas, que levantou dúvidas que sugerem desconfiança em relação às metas apresentadas.
* Nós gostaríamos que tudo corresse bem porque Portugal está primeiro que as vaidades pessoais e partidocratas de muita gente.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
A política já não é um clube de cavalheiros
Pela primeira vez, um terço do Parlamento é
ocupado por mulheres. Pode parecer pouco, mas Portugal faz parte de um
grupo restrito de países
Quarta-feira, 1 de agosto. Pela primeira
vez em Portugal, uma mulher assumia a tutela de um Ministério, cinco
anos antes de se tornar na primeira (e única, até à data)
primeira-ministra. A mulher era Maria de Lourdes Pintasilgo, o
Ministério era o dos Assuntos Sociais e o ano era 1974. O contexto era o
de um país onde só 25% do total de trabalhadores eram mulheres, das
quais 86% eram solteiras.
42 anos depois, a lista de mulheres na política portuguesa não vai
longa, mas vai maior do que nunca: pela primeira vez em quatro décadas
de democracia, um terço dos lugares do Parlamento é ocupado por
mulheres. Por esta hora, Marcelo Rebelo de Sousa é o Presidente da
República eleito, mas foram Marisa Matias e Maria de Belém que fizeram
história, ao protagonizar um momento inédito em Portugal: duas mulheres a
candidatarem-se às presidenciais.
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O cenário político começou a mudar de forma
mais notória quando foram impostas quotas de género. A Lei da Paridade
estabelece que “as listas para a Assembleia da República, para o
Parlamento Europeu e para as Autarquias Locais são compostas de modo a
assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos”. A lei foi
publicada em 2006 e começou a ser aplicada em 2009, mas só nas últimas
eleições legislativas, em outubro de 2015, é que teve o efeito
pretendido. Isto porque, mesmo que a quota tenha sido cumprida nas
eleições anteriores, se as mulheres não eram cabeças de lista ou número
dois, muitas vezes não chegaram a ser eleitas. Desta vez, 25% das
cabeças de lista foram mulheres.
Elza Pais, deputada socialista e antiga
secretária de Estado da Igualdade, não tem dúvidas de que as quotas são a
razão pela qual muitas mulheres não ficaram de fora do Parlamento. “Não
sei se é o meu caso ou não. Nestes casos, não sabemos onde começam umas
dinâmicas e acabam outras. Mas não tenho dúvida nenhuma de que, se não
houvesse quotas, não havia tantas mulheres no Parlamento. A mudança ia
sendo feita, mas não haveria tantas mulheres como hoje – e acho que há
poucas”, diz ao Dinheiro Vivo.
Os 33% atuais podem parecer pouco, mas, neste campo, Portugal está na
metade boa do mundo. Só há dois países com mais mulheres do que homens
no Parlamento: Ruanda e Bolívia. Cuba está quase na igualdade plena, com
49% de mulheres. A partir daí, a percentagem de mulheres é de 44% para
baixo, até aos 0% em países como o Qatar ou o Iémen. O Parlamento
português é mais equilibrado do que os parlamentos de países como o
Reino Unido, Austrália ou França, onde as mulheres não chegam a ocupar
um terço dos lugares. Ao todo, só há 33 países no mundo onde pelo menos
um terço dos deputados e deputadas são mulheres.
“Não basta ser mulher”
Manuela Tavares, da direção da União de Mulheres Alternativa e Resposta
(UMAR), lembra-se do momento em que Maria de Lourdes Pintasilgo
concorreu às presidenciais de 1986. Foi Mário Soares quem venceu estas
eleições, mas Pintasilgo ficou na história como a única mulher a
candidatar-se a Presidente da República em Portugal, até agora. “Hoje,
temos um leque muito importante de mulheres na política”, reconhece
Manuela Tavares, que destaca o Bloco de Esquerda, liderado por Catarina
Martins e onde as vozes mais ativas são de mulheres.
Mas “não basta que haja mulheres nos cargos de direção”, diz. É preciso
ter em conta não só o seu “projeto político”, mas “o seu posicionamento
em relação a outras mulheres da política”. E a verdade, considera a
dirigente da UMAR, é que “muitas mulheres, quando estão na política, na
sua necessidade de se impor perante os seus colegas homens (porque têm
sempre de mostrar mais do que eles), esquecem outras mulheres. Deveriam
ter uma atuação mais coletiva, no sentido de fazerem uma certa pressão
para que outras, que ainda não estão na política, possam estar”.
E se a maior presença de mulheres na política “é um incentivo” a que a
condição da mulher na sociedade mude, ainda há as que não lutam por
estes direitos, critica. “Temos o exemplo das alterações que o PSD quis
impor sobre a lei do aborto. Houve mulheres do PSD que votaram a favor
destas alterações. Não basta ser mulher, é preciso perceber qual é o
projeto político que trazem”, frisa, referindo-se à introdução, aprovada
pela maioria PSD/CDS-PP na anterior legislatura, de taxas moderadoras
na interrupção de gravidez.
Ainda assim, acredita a atual secretária de Estado para a Cidadania e
Igualdade, Catarina Marcelino, tem sido mais fácil influenciar as
políticas públicas e a agenda política desde que há mais deputadas. “Sem
dúvida que [o facto de haver] mais mulheres na decisão traz para a
agenda política matérias que têm a ver com as suas vivências. Ser homem
ou mulher influencia a vida das pessoas. As mulheres têm preocupações
que têm a ver com o seu papel social”, diz, em entrevista ao Dinheiro
Vivo. Ao mesmo tempo, há “um alargamento da preocupação com estas
questões, em função daquilo que é o espectro político”, nota. “Antes,
estas questões da igualdade eram muito da esquerda. Hoje, podemos dizer
que não têm uma marca de esquerda ou de direita”. Exemplo disso,
sublinha, foi a votação para a revogação da lei relativa ao pagamento de
taxas moderadoras no aborto voluntário, na qual deputados e deputadas
de direita votaram a favor.
A cronologia em baixo mostra os avanços que
foram feitos na legislação que protege os direitos das mulheres. E
mostra também várias tendências: um período rico em alterações
legislativas, após o 25 de Abril, um período quase deserto de
progressos, nas legislaturas Cavaco Silva e António Guterres, e um novo
período importante, desde que foi publicada a Lei da Paridade.
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Por votar estão, ainda, os projetos de lei
do PS, BE, PEV e PAN, que alargam o acesso à procriação medicamente
assistida a todas as mulheres, independentemente da orientação sexual e
estado civil. A iniciativa do BE vai mais longe e prevê a maternidade de
substituição “a título excecional”, como é o caso de mulheres sem
útero, por exemplo. Os diplomas deveriam ter sido votados em novembro do
ano passado, mas acabaram por baixar à comissão parlamentar de Saúde,
sem votação, por um período de 90 dias. A discussão destes projetos
está, assim, agendada para fevereiro.
A caminho da paridade
O gráfico ao lado mostra a atual composição
do Parlamento. Se tudo correr bem, Elza Pais acredita que estes números
serão mais equilibrados num futuro próximo. “Tivemos recentemente uma
ministra das Finanças, temos uma ministra da Justiça e uma ministra da
Administração Interna, pastas tradicionalmente ocupadas por homens. As
mulheres estão aí e estão aí em qualquer dossier”, afirma. No futuro,
quando a Lei da Paridade for avaliada, defende que deve estabelecer-se
um mínimo de 40% de mulheres no Parlamento. “Claro que o ideal seria os
50%”.
E as medidas para a igualdade não vão ficar por aqui, nem vão limitar-se
à política. No programa de Governo, o PS expressa a intenção de
“promover o equilíbrio de género no patamar dos 33% nos cargos de
direção para as empresas cotadas em bolsa, empresas do setor público e
administração direta e indireta do Estado e demais pessoas coletivas
públicas”. As novidades neste campo estão para “breve”, prometeu já a
secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.
* Uma análise cheia de interesse.
* Uma análise cheia de interesse.
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
Estudo comprova benefícios
de travões automáticos
O IIHS, de Insurance Institute for Highway Safety, concluiu que o sistema de travões automáticos é bastante vantajoso e que, se todos os carros o tivessem, teriam sido evitadas 700 mil colisões desde 2013 só nos EUA.
O estudo analisou as
colisões reportadas às autoridades em 22 estados entre 2010 e 2014 e de
alguns fabricantes específicos. A ideia dos especialistas foi comparar o
desempenho dos veículos equipados com sistemas de travões automáticos
com a marca conseguida pelos carros que não têm esse sistema.
O estudo, de acordo com a Cnet, concluiu que os carros equipados com estes travões têm menos 40% de colisões por trás e os que só têm o sistema de aviso de colisão frontal iminente têm menos 23% de acidentes.
Estes sistemas tecnológicos trazem vantagens ao nível da segurança, ajudam a reduzir custos financeiros envolvendo os acidentes e, no fundo, a minimizar também os riscos para a saúde de passageiros e condutores.
* A estrada é o maior palco de guerra civil em todo o mundo o que revela a reduzida educação das pessoas.
O estudo, de acordo com a Cnet, concluiu que os carros equipados com estes travões têm menos 40% de colisões por trás e os que só têm o sistema de aviso de colisão frontal iminente têm menos 23% de acidentes.
Estes sistemas tecnológicos trazem vantagens ao nível da segurança, ajudam a reduzir custos financeiros envolvendo os acidentes e, no fundo, a minimizar também os riscos para a saúde de passageiros e condutores.
* A estrada é o maior palco de guerra civil em todo o mundo o que revela a reduzida educação das pessoas.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
PJ faz buscas na sede da Protecção Civil
A Polícia Judiciária realizou a 29/01 buscas na sede da Autoridade
Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, Lisboa, e no aeródromo
de Ponte Sor, disse à Lusa fonte policial.
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Uma outra fonte
adiantou que os elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da
PJ estão a recolher documentos relacionados com contratos
efectuados pela ANPC.
O Ministério da Administração Interna
confirmou à Lusa a presença de elementos da PJ nas instalações da ANPC,
sublinhando que prestará toda a colaboração às autoridades.
A
Procuradoria-Geral da Republica confirmou, entretanto, à Lusa a
realização das buscas "no âmbito de um inquérito dirigido pelo
Ministério Público do Departamento de Investigação e Acção Penal de
Lisboa".
No aeródromo municipal de Ponte de Sor, distrito de
Portalegre, está sediada a base de meios aéreos da Protecção Civil,
entre outros serviços.
Segundo a Procuradoria-Geral da República,
foram realizadas buscas domiciliárias e não-domiciliárias. Estão em
causa suspeitas de corrupção, participação económica em negócio,
falsificação e prevaricação, que recaem sobre os negócios de contratação
internacional para a aquisição de meios aéreos de combate aos
incêndios.
* Que (des)egurança!
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CLOUD
Apesar de conseguir entrar na “nuvem” estando offline, assim que fica ligado à rede o sistema é atualizado
Ainda é uma área jovem e é preciso perceber quais são os efeitos da utilização de uma cloud. “Um dia vamos querer deitar fora e não vamos conseguir, pois uma vez publicado online não desaparece”, alerta Andreia Teixeira da Aon Portugal
Há aspeto da cloud que não estão regulados. Por exemplo, o que acontece aos livros, fotografias, músicas ou outros documentos depois de o seu utilizador morrer? Como podem os herdeiros aceder a esses ficheiros. “Já pedimos ao regulador [Governo] para dar uma resposta...”, diz Sónia Covita, jurista e coordenadora da revista Dinheiro& Direitos
REDES SOCIAIS
Quando vai de férias não deve publicar fotografias no Facebook, pois os ladrões ficam a saber que a sua casa está livre e desempedida para receber uma visita
Além dos amigos, as fotografias das crianças também são vistas por pessoas estranhas que as podem usar em redes de pedofilia e pornografia infantil
FORMAS DE PREVENÇÃO
ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Conselhos para se proteger do cibercrime
Com os piratas informáticos cada vez mais criativos, o roubo de identidade, a criação de falsos perfis e as burlas nas compras online são das realidades mais denunciadas em Portugal. Esta quinta-feira, 28, Dia Europeu da Proteção de Dados Pessoais, vale a pena pensar que a desconfiança é a forma mais sensata de prevenir
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Cada dia que passa há um aumento da tecnologia nas rotinas do dia a dia. Já pouco do que fazemos não passa pelo uso do smartphone, do tablet ou do computador. E os hackers
sabem disso. Assim como nós utilizamos o wifi gratuito, eles também
andam pela rede mas com segundas e maliciosas intenções. Especialistas
acreditam que, para este ano, uma das novas formas de atuar será
desenhando aplicações capazes de se camuflar em jogos inofensivos, que
depois descarregam um vírus. Face aos dados do terceiro trimestre de
2015 – 6400 novas ameaças para o Android, o sistema operativo para
dispositivos móveis mais usado no mundo –, a tendência será para um
aumento dos ataques a smartphones e outros equipamentos para obter dados
pessoais – qualquer um que permita identificar uma pessoa, como os
números do Cartão de Cidadão, de Identificação Fiscal, da Segurança
Social, da conta bancária ou até mesmo o e-mail profissional.
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Em Portugal estão cerca de 850 processos a aguardar conclusão, resultantes dos 80 a 90 inquéritos que todos os meses são abertos por crimes informáticos. Em média são constituídos entre 200 e 300 arguidos por burlas, phishing, acesso ilegítimo a dados e devassa da vida privada através da intrusão em sistemas.
“A maior causa de incidentes cibernéticos é o erro humano, sejam eles violação de base de dados, fugas de informação, usurpações de identidade ou atentados de reputação”, explica Andreia Teixeira, da Aon Portugal, empresa de corretagem de seguros, especialista em soluções para salvaguardar os dados pessoais, uma tendência que vindo a ganhar terreno em Portugal, nos últimos três anos. Os hackers continuam a praticar phishing, ou seja, a enviar mensagens de correio eletrónico que chegam camufladas como se fossem de pessoas conhecidas ou de empresas com as quais lidamos. Ao abrir esses e-mails e clicando no link enviado, acabamos por confirmar os nossos dados, permitindo que a informação do nosso computador seja “pescada”. “Podemos ser vítimas de phishing ao longo de vários meses e nem saber”, avisa Andreia Teixeira.
Desde 15 de dezembro passado que as empresas e instituições passaram a ser obrigadas a notificar todas as pessoas com quem lidam, sejam trabalhadores, clientes ou fornecedores, de eventuais ataques às suas bases de dados. E se alguém for prejudicado tem direito a ser indemnizado. É o resultado mais visível de um regulamento que estava em discussão desde 2012, e cuja aprovação cria, finalmente, uma uniformidade entre os estados-membros da União Europeia. Para a associada da Aon Portugal “é um avanço poder saber se os meus dados foram comprometidos por determinada empresa.”
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Em Portugal estão cerca de 850 processos a aguardar conclusão, resultantes dos 80 a 90 inquéritos que todos os meses são abertos por crimes informáticos. Em média são constituídos entre 200 e 300 arguidos por burlas, phishing, acesso ilegítimo a dados e devassa da vida privada através da intrusão em sistemas.
“A maior causa de incidentes cibernéticos é o erro humano, sejam eles violação de base de dados, fugas de informação, usurpações de identidade ou atentados de reputação”, explica Andreia Teixeira, da Aon Portugal, empresa de corretagem de seguros, especialista em soluções para salvaguardar os dados pessoais, uma tendência que vindo a ganhar terreno em Portugal, nos últimos três anos. Os hackers continuam a praticar phishing, ou seja, a enviar mensagens de correio eletrónico que chegam camufladas como se fossem de pessoas conhecidas ou de empresas com as quais lidamos. Ao abrir esses e-mails e clicando no link enviado, acabamos por confirmar os nossos dados, permitindo que a informação do nosso computador seja “pescada”. “Podemos ser vítimas de phishing ao longo de vários meses e nem saber”, avisa Andreia Teixeira.
Desde 15 de dezembro passado que as empresas e instituições passaram a ser obrigadas a notificar todas as pessoas com quem lidam, sejam trabalhadores, clientes ou fornecedores, de eventuais ataques às suas bases de dados. E se alguém for prejudicado tem direito a ser indemnizado. É o resultado mais visível de um regulamento que estava em discussão desde 2012, e cuja aprovação cria, finalmente, uma uniformidade entre os estados-membros da União Europeia. Para a associada da Aon Portugal “é um avanço poder saber se os meus dados foram comprometidos por determinada empresa.”
CUIDADOS A TER
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WIFI GRATUITO
Evitar operações que comprometam os dados pessoais e as passwords, como as compras online pagas com cartão de crédito
Não aceder à conta bancária (serviços de homebanking)
seja para uma simples consulta de saldo, pagamento ou transferência de
dinheiro. Deve ter a certeza de que está no site verdadeiro do banco e
assim que lhe pedirem mais dados do que é habitual desligue
imediatamente.
Não aceder às contas pessoais das redes sociais, pois pode permitir o acesso a fotografias e dados pessoais
CLOUD
Indicada
para ser usada na perspetiva profissional, para partilhar documentos de
grande dimensão, por exemplo, é preciso ter a certeza que as senhas de
acesso estão bem guardadas e saber a quem as forneceu
Apesar de conseguir entrar na “nuvem” estando offline, assim que fica ligado à rede o sistema é atualizado
Ainda é uma área jovem e é preciso perceber quais são os efeitos da utilização de uma cloud. “Um dia vamos querer deitar fora e não vamos conseguir, pois uma vez publicado online não desaparece”, alerta Andreia Teixeira da Aon Portugal
Há aspeto da cloud que não estão regulados. Por exemplo, o que acontece aos livros, fotografias, músicas ou outros documentos depois de o seu utilizador morrer? Como podem os herdeiros aceder a esses ficheiros. “Já pedimos ao regulador [Governo] para dar uma resposta...”, diz Sónia Covita, jurista e coordenadora da revista Dinheiro& Direitos
REDES SOCIAIS
Quando vai de férias não deve publicar fotografias no Facebook, pois os ladrões ficam a saber que a sua casa está livre e desempedida para receber uma visita
Além dos amigos, as fotografias das crianças também são vistas por pessoas estranhas que as podem usar em redes de pedofilia e pornografia infantil
FORMAS DE PREVENÇÃO
Ter o antivírus instalado e fazer com frequência as respetivas atualizações
Ter passwords fortes, misturando algarismos com letras maiúsculas e minúsculas, e mudá-las com frequência
Fazer cópias de segurança de documentos e ficheiros
Não
abrir e-mails de desconhecidos e desconfiar dos que oferecem grandes
descontos em compras ou discursos para fazer donativos para instituições
Se
depois de tudo isto ainda for alvo de algum ataque existem seguros de
proteção online, que com cerca de 60 euros anuais protegem todos os
dispositivos móveis de uma família.
* Informa quem sabe e nós reproduzimos com a devida vénia.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Já há ‘mulas’ de dólares que voam
de Portugal para Angola
Com o mercado informal, ganha quem consegue viajar e trocar dólares em Portugal.
As dificuldades que muitos cidadãos angolanos e portugueses estão a sofrer constituem uma oportunidade para um grupo que aproveita as oportunidades à margem da lei.
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Ao SOL, Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção Civil, denuncia a existência de ‘mulas’ para transportar dólares. «Há angolanos a vir comprar dólares a Portugal para vender lá com um câmbio três a quatro vezes mais caro».
Segundo a legislação bancária angolana, os residentes no país podem «livremente transportar consigo à entrada e saída do território nacional moeda estrangeira cujo montante não ultrapasse o equivalente a USD 15 mil ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira». Já os não residentes têm um limite de 10 mil dólares.
Mas estes limites não são um impedimento para o negócio. «Como há um limite por pessoa, vêm várias pessoas. São 10 mil dólares a multiplicar por 50 ou 100 pessoas que cá vêm», garante Albano Ribeiro.
Este esquema acaba por piorar a vida dos mais desesperados em Angola, uma vez que «os trabalhadores já estão mal e ainda ficam pior porque pagam três vezes mais pelo dólar».
* Esta é mais uma actividade da corrupção que grassa em Angola, com a aprovação do "zedu"
As dificuldades que muitos cidadãos angolanos e portugueses estão a sofrer constituem uma oportunidade para um grupo que aproveita as oportunidades à margem da lei.
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CORRUPTO MOR |
Ao SOL, Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção Civil, denuncia a existência de ‘mulas’ para transportar dólares. «Há angolanos a vir comprar dólares a Portugal para vender lá com um câmbio três a quatro vezes mais caro».
Segundo a legislação bancária angolana, os residentes no país podem «livremente transportar consigo à entrada e saída do território nacional moeda estrangeira cujo montante não ultrapasse o equivalente a USD 15 mil ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira». Já os não residentes têm um limite de 10 mil dólares.
Mas estes limites não são um impedimento para o negócio. «Como há um limite por pessoa, vêm várias pessoas. São 10 mil dólares a multiplicar por 50 ou 100 pessoas que cá vêm», garante Albano Ribeiro.
Este esquema acaba por piorar a vida dos mais desesperados em Angola, uma vez que «os trabalhadores já estão mal e ainda ficam pior porque pagam três vezes mais pelo dólar».
* Esta é mais uma actividade da corrupção que grassa em Angola, com a aprovação do "zedu"
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782
Senso d'hoje
USHA RAI
MÉDICA INDIANA
EU TENHO 70
Na segunda parte da série que comemora os 70 anos das Nações Unidas,
conheça Usha Rai – que também completou 70 anos –, uma médica que vive
em Mumbai, na Índia. Ela fala sobre sua determinação como uma jovem
mulher que desejava ser médica e como sua paixão em prestar cuidados de
saúde de qualidade para todas e todos moldou sua vida.
* Uma produção ONU
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