01/06/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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140-ACIDEZ

FEMININA


TERAPIA e TRETA

entre MULHERES

GABI LUTHAI e NINA SECRETS


A IMPRESCÍNDIVEL TATY FERREIRA
  
* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL

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SEGREDO ENTRE
QUATRO PAREDES





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HOJE  NO 
"CORREIO DA MANHÃ"

Francisca Van Dunem 
premiada em Espanha

A distinção tem como objetivo favorecer a igualdade, a diversidade, a visibilidade e os direitos da comunidade africana e afrodescendente.

A ministra da Justiça portuguesa recebe na sexta-feira, em Madrid, o prémio honorífico Pedro Zerolo, na VII Gala dos Prémios Afrosocialistas, segundo a agência Efe. 
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A cerimónia de entrega dos galardões do Partido Socialista Obreiro de Espanha (PSOE) decorrerá na sede da UGT, em Madrid. Francisca Van Dunem, a primeira mulher negra num Governo português, será uma das premiadas, confirmou o Ministério da Justiça. 

Este prémio tem como objetivo favorecer a igualdade, a diversidade, a visibilidade e os direitos da comunidade africana e afrodescendente, marcando assim as atividades desenvolvidas a nível mundial no âmbito do Dia Internacional dos Afrodescendentes declarado pela ONU. 

Este ano, o prémio pelo conjunto da obra vai para Mamadou Agne, um dos mais representativos ativistas da comunidade africana em Espanha, de acordo com uma nota do Partido Socialista. Gerehou Mohamed, um jornalista que lidera o SOS Racismo e um dos ativistas mais importantes contra o racismo em Espanha receberá o prémio de Compromisso Young. Carmen Ada Edjang, a única mulher negra na Polícia Nacional, receberá o prémio de Compromisso Feminino. A distinção de Arte e Cultura vai para Marius Makon, ator e escritor da escola de teatro Les Cours Florent, em Paris. 

A Menção Honrosa vai este ano para o movimento Empoderamento Feminino Afrodescendente em Espanha (EFAE), enquanto o presidente da ONG Ativo África, Nong Simon, receberá o prémio Compromisso. Entre os participantes da cerimónia, que será apresentado pelos comunicadores Will Shephard e Desirée Bela-Lobedde, haverá representantes diplomáticos da República Dominicana, Brasil, Angola, Gana, Portugal e Senegal. 

* Francisca Van Dunem sempre teve o nosso respeito.

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LIV- O UNIVERSO

3- Fenómenos Cósmicos



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"
Número de trabalhadores com salário mínimo sobe 
para 730 mil e atinge 23% do total

O número de trabalhadores que ganham o salário mínimo nacional aumentou para os 730 mil em março deste ano face ao período homólogo, mais 88,9 mil trabalhadores, representando 22,9% do total.

O número de trabalhadores que ganham o salário mínimo nacional aumentou para os 730 mil em março deste ano face ao período homólogo, mais 88,9 mil trabalhadores, representando 22,9% do total.

Depois da subida do salário mínimo para os 557 euros em janeiro deste ano, o quinto relatório de acompanhamento da remuneração mínima mensal garantida, que o Governo apresentou esta quinta-feira aos parceiros sociais, dá conta de que, em março de 2017, “havia cerca de 730 mil trabalhadores abrangidos” por esta remuneração.
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Isto representa um crescimento homólogo de 13,9%, ou seja, mais 88,9 mil pessoas, refletindo uma subida inferior à observada em março de 2016, quando o número de trabalhadores a ganhar o salário mínimo em vigor na altura aumentou 24,4% (ou 125,5 mil pessoas). 

Em termos relativos, a proporção de trabalhadores que ganhavam o salário mínimo em março de 2017 representava 22,9% do total de trabalhadores, um aumento de 2,2 pontos percentuais comparando com o mesmo período de 2016.

No documento entregue esta quinta-feira aos parceiros sociais, o Governo indica que o crescimento do volume de trabalhadores abrangidos pela remuneração mínima mensal garantida resultante desta atualização [de janeiro de 2017] foi inferior ao que resultou quer da atualização de 2016 (+3,1 pontos percentuais) quer da atualização de outubro de 2014 (acima de 4,0 pontos percentuais).

Quanto aos novos contratos, foram iniciados cerca de 262,5 mil contratos de trabalho no primeiro trimestre deste ano, mais 19% face ao mesmo período de 2016, segundo o relatório que dá ainda conta de que “o número de contratos cessados no âmbito do Fundo de Compensação do Trabalho foi de 150 mil (+7,6% do que no primeiro trimestre de 2016)”.

Mais de 40% dos contratos iniciados entre janeiro e março (40,7%) “tiveram remuneração base mensal igual à remuneração mínima mensal garantida, o que representa um aumento de aproximadamente 3,4 pontos percentuais face à proporção observada no primeiro trimestre de 2016”.

O documento recorre a dados de janeiro para traçar o retrato do trabalhador que ganha o salário mínimo: são sobretudo mulheres (53,7% do total de trabalhadores que auferem esta remuneração), que têm entre 35 a 44 anos (27,5% do total) ou entre 45 a 54 anos (25,4% do total) e têm apenas o ensino básico de escolaridade (70,4% do total).

O quinto relatório de acompanhamento inclui pela primeira vez uma análise setorial, concluindo-se que, em janeiro de 2017, os trabalhadores que ganhavam o salário mínimo nacional

“concentravam-se predominantemente nas indústrias transformadoras (21,6%, num setor que representa 20,7% do emprego total), no comércio por grosso e a retalho, na reparação de veículos automóveis e motociclos (20,9%, num setor que representa 19,9% do emprego total)”. Além disso, verifica-se que há “uma sobre-representação dos trabalhadores abrangidos pela remuneração média mensal garantida no setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca”.

Estas atividades abrangiam, em janeiro, “cerca de 2,4% dos trabalhadores, ao passo que, no escalão de remuneração equivalente à remuneração média mensal garantida, abrangiam 3,7% dos trabalhadores”.

O salário mínimo esteve congelado nos 485 euros entre 2011 e outubro de 2014, quando o anterior governo PSD/CDS o aumentou para os 505 euros, na sequência de um acordo estabelecido entre o executivo, as confederações patronais e a UGT.

A contrapartida para os patrões foi uma descida de 0,75 pontos percentuais na Taxa Social Única (TSU) aplicada aos salários mínimos e paga pelas empresas. Já com o executivo de António Costa, o valor do salário mínimo foi aumentado duas vezes – para os 530 euros em 2016 e para os 557 em 2017 -, sendo objetivo assumido pelo Governo continuar a subir o seu valor gradualmente até atingir os 600 euros em 2019.

Se para o aumento de 2016 não foram acordadas contrapartidas para os patrões, no de 2017 a solução encontrada para compensar as empresas pelo aumento dos encargos decorrentes da subida do salário mínimo foi uma redução nos pagamentos especiais por conta.

* 730 mil pobres a quem os empreendedores do nosso país  atiram para a pobreza.

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VIII- Cidades

e soluções

2-ASFALTO BORRACHA



FONTE: GLOBONEWS

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

43 crianças devolvidas por candidatos
 a pais adotivos num só ano

Destas crianças, duas tinham problemas graves de saúde e seis problemas ligeiros. As restantes eram saudáveis

Entre 1 de agosto de 2015 e 31 de agosto de 2016, 43 crianças foram devolvidas pelos candidatos a pais adotivos, revela hoje o Público, que cita uma resposta do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social dada ao Bloco de Esquerda.

De acordo com a mesma fonte, destas 43 crianças duas tinham problemas graves de saúde e seis problemas ligeiros. As restantes eram saudáveis. Além disso, 20 destas crianças tinham menos de dois anos.
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O Relatório CASA 2015, do Instituto de Segurança Social indica que nesse ano 26 crianças haviam sido devolvidas, enquanto o de 2016 referia a reentrada no sistema de 36 crianças, segundo a mesma fonte.

O período experimental tem a duração de seis meses e inicia-se depois de concluídos os contactos para garantir que pais e filhos adotivos se conhecem e aceitam mutuamente.

O juiz António José Fialho, do Tribunal de Família e Menores do Barreira, explica ao Público que tecnicamente não se trata de uma devolução, mas sim de abandono, uma vez que as crianças passam a ser filhas dos adotantes.

* Estes infames pseudo-pais fariam o mesmo a filhos biológicos, ainda bem que as crianças regressaram às instituições de acolhimento.

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LAURINDA ALVES

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Agora vou-te dar 
uma pica no olho

Ser médico é uma vocação, ser pai de cabeceira é uma imposição. Se fosse possível passar ao lado desta realidade, todos os pais passariam sem qualquer hesitação, pois ninguém quer ver um filho sofrer.

Arrepia, não arrepia? A ideia é sinistra, mas a certeza de que vai mesmo acontecer é ainda mais apavorante. Apetece fugir e não parar de correr até termos a certeza de que ninguém vem atrás de nós, de seringa na mão. Falo por mim, que nunca fui exposta a tamanho pesadelo, mas acho que também posso falar pela esmagadora maioria de seres humanos que não lidam bem com a ideia de agulhas espetadas no corpo e, muito menos, nos olhos.

Escrevo porque sei de um rapazinho de 4 anos que foi à urgência de um hospital e passou por isto na semana passada. Não só estava no auge do sofrimento físico como bastou o médico dizer a frase assassina, enquanto mostrava o raio da seringa com a agulha ao alto, para o miúdo ficar num cúmulo de nervos e ansiedade. Percebo-o bem. Escrevo a pensar nele, mas também nas crianças doentes e hospitalizadas que felizmente nunca se cruzaram nem cruzarão com médicos tão insensíveis às suas dores e pavores. Crianças que lidam diariamente com profissionais de saúde incapazes de anunciarem as ‘torturas’ antes de os ‘torturarem’.

Começo pelo rapaz. Já estava aflito e com dores, mas depois de o médico lhe ter explicado crua e detalhadamente o que ia fazer, o trauma aumentou e ele esperneou, chorou, gritou, contorceu-se e debateu-se até mobilizar um batalhão de gente compassivamente empenhada em conter o seu terror. Coitado, foi um castigo para o acalmarem. Eu faria o mesmo, insisto. Aliás, eu faria pior: fugia e não deixava que ninguém me apanhasse! Mas isso sou eu, que tenho tamanho e força mais que suficientes para enfrentar um médico estagiário que ainda não cresceu nem aprendeu tudo.

O rapazinho de 4 anos estava claramente em desvantagem e, por isso, não teve outro remédio senão sujeitar-se. Mas fica a pergunta: como é que um jovem médico não percebe que a comunicação é decisiva na atitude terapêutica? E como é que não sabe que a predisposição para certos tratamentos envolve sempre empatia e nunca susto? Não aprendeu na universidade? Acho difícil que ninguém lhe tenha ensinado este básico essencial. Se calhar foi ele que não quis ou não conseguiu aprender e é pena, pois toda a sua vida de médico vai ser construída com base na relação interpessoal. Seja a relação entre pares, seja com os doentes e as suas famílias, ou seja com os outros profissionais de saúde, é elementar ter a noção de que ser médico é muito mais que lidar com doenças, lâminas e máquinas. É, acima de tudo, lidar com pessoas. E saber como comunicar com elas, tendo sempre a noção de que calar pode ser tão importante como falar.

Agora, que o rapazinho da urgência já levou a pica no olho e já voltou para a sua vida, viro a página e passo a escrever sobre outros médicos e outras crianças, mas estas com doenças crónicas e internamentos prolongados. Crianças e famílias que vão e voltam muitas vezes ao hospital, que vivem realidades muito dolorosas, mas, ao menos, têm o descanso de saber que os seus médicos, os seus enfermeiros e os seus assistentes operacionais nunca lhes vão dizer nem fazer barbaridades que facilmente se confundem com grandes crueldades. Um tratamento não pode nem deve ser uma tortura, mas quando assim é, a obrigação dos profissionais de saúde é minimizarem o seu impacto e fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para ajudarem, para aliviarem os sofrimentos, para eliminarem os danos morais e emocionais e, se possível, até para evitarem revelar aos doentes certos detalhes de certos tratamentos.

Ao contrário do jovem médico, que se calhar achou que fazia bem, mas certamente percebeu que fez mal, muitos médicos novos e menos novos assistem diariamente legiões de crianças nos pisos e unidades de hospitais pediátricos sabendo que não lhes podem dizer toda a verdade sem eles estarem preparados para a ouvir. Eu própria vivi essa realidade durante os 10 anos em que fui voluntária da Acreditar, bem como nos anos em que estive à cabeceira de doentes crónicos ou terminais de todas as idades. Assisti a situações extraordinariamente delicadas e vi médicos, enfermeiros, assistentes, auxiliares e estagiários de todas as especialidades terem uma extrema delicadeza na comunicação.

No piso 7 do IPO, para dar um exemplo que conheço por dentro, vi acontecer muita coisa que parecia impossível. Falo de autênticos milagres, operados por médicos e doentes capazes de fazerem equipa e lutarem juntos contra doenças terríveis. Nem sempre foi possível chegar à cura, e muitas vezes choramos juntos por perdas absolutamente irreparáveis. Por vidas que se perderam demasiado cedo, de crianças ou jovens que foram verdadeiros heróis e nos deram lições de bravura. Em 10 anos aconteceu muita coisa, e guardo para sempre os exemplos de boa comunicação, em que houve empatia e compaixão.

Todas as relações entre médicos e doentes são marcadas pela desigualdade e esta assimetria decorre do estado de vulnerabilidade, fragilidade e sofrimento em que se encontram as pessoas doentes. Quando se trata de crianças, tudo é ainda mais delicado pois a sua compreensão sobre a evolução da doença é porventura mais indecifrável. Há crianças que choram, e há crianças que não deitam uma lágrima; há as mais valentes e há as mais piegas; há as que fazem perguntas e as que não querem saber absolutamente nada.; há as que se queixam e as que nunca se queixam para protegerem os próprios pais dos seus sofrimentos. É muito difícil estar à cabeceira de crianças e jovens.

A comunicação importa sempre. Nunca nada do que dizemos ou fazemos é inócuo, muito pelo contrário. Em ambiente hospitalar, então, a maneira como comunicamos e como transmitimos as boas e as más notícias fica para sempre gravada na memória. Tudo tem efeitos secundários, no bom e no mau sentido. Por isso mesmo é fundamental apostar numa comunicação positiva, resgatadora, eficaz, autêntica, franca e compassiva. Dizer demais pode ser tão fatal como calar demais, e esta casuística exige uma calibragem afinadíssima e constante.

Nos anos de voluntariado na Acreditar vi muita coisa acontecer: pais à cabeceira de filhos com cancros terríveis, mães a comunicar com os seus bebés através de vidros, crianças muito pequenas em isolamento, enfim toda a realidade própria de uma unidade oncológica infantil que nos deixa aflitos mal pomos o pé fora do elevador, no piso 7. Em todos estes anos (e nos que se seguiram) percebi que tão importantes como as quimioterapias e as cirurgias eram as formas criativas e ternas como pais, familiares, amigos e profissionais de saúde combinavam os cocktails químicos com as conversas e os silêncios. A forma como comunicavam uns com os outros e se enchiam mutuamente de esperança, coragem e forças foram sempre decisivas em todas as etapas da doença.

Não resisto a recordar o Zé Maria, outro rapazinho com 4 anos, que ficou cego de um momento para o outro, mas continuou a ver através dos olhos de todos os que tinha à sua volta, a começar pela mãe e pelo pai, mas também pelos olhos dos médicos e enfermeiros que cuidaram dele até ao fim. O Zé Maria tinha cancro pela segunda vez e vivia massacrado por tratamentos abrasivos, uns particularmente dolorosos, outros que lhe exigiam que estivesse rigorosamente quieto durante minutos a fio, mas tudo isto era vivido com aparente facilidade e tranquilidade porque a comunicação entre todos era excelente. Aprendemos muito com o Zé Maria e com muitas outras crianças igualmente adoráveis que passaram e passam pelo mesmo que ele. Podemos ter cem anos que nunca os esqueceremos.

A maior de todas estas lições é perceber que a comunicação importa mesmo. Não apenas o que dizemos, mas a forma como o dizemos e, sobretudo a maneira como temos e damos esperança, como acreditamos e fazemos acreditar em sonhos. Ser médico é uma vocação, mas ser pai de cabeceira é uma imposição. Se fosse possível passar ao lado desta realidade, todos os pais do mundo passariam sem qualquer hesitação, pois ninguém quer ver um filho sofrer. Por tudo isto e porque ninguém está imune às doenças e, mais dia menos dia, podemos ter que ficar à cabeceira uns dos outros, vale a pena cultivar uma atitude de proximidade, usando palavras e gestos com mil cuidados.

Vi e revivi tudo isto há pouco tempo, quando fui assistir aos ensaios do musical “Terra dos Sonhos”, que vai estrear no Tivoli já no próximo dia 8. Vi como somos tomados por terrores e como podemos ser resgatados por quem nos ouve, quem conversa connosco e quem nos dá a mão nos momentos decisivos. Por quem nos poupa a detalhes e nunca diz frases que nos fazem fugir, muito pelo contrário, usa as palavras para nos encher de coragem e fazer permanecer firmes, de pé, prontos para enfrentar os medos. Vi no musical um elenco fabuloso que inclui crianças que representam outras crianças. E foi porque vi tudo isto que também agora escrevo. Para que o musical não passe despercebido e para que ninguém se esqueça que a comunicação importa. Muito.

IN "OBSERVADOR"
30/05/17

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1248.UNIÃO



EUROPEIA


CENTENO SALVADOR

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HOJE NO 
"RECORD"
FC Porto e Benfica 
no topo da Europa em vendas

Confirmando que Portugal vende muito e caro, FC Porto e depois Benfica são os clubes europeus que mais milhões faturaram em vendas dos seus jogadores nos últimos 10 anos - desde 2007/08. 


Os encarnados aproximaram-se dos dragões com a milionária transferência de Ederson, aproveitando também o menor fulgor dos portistas neste parâmetro nos últimos tempos.

* Quem acha que o futebol  ainda é um desporto?

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Suécia militariza Gotlândia 
com os olhos postos na Rússia




FONTE: EURONEWS


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5-ABANDONADOS
Sanatório de Mont´Alto



* EXCELENTE TRABALHO DE REPORTAGEM DA "SIC"

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
MP abre inquérito contra magistrada 
que investiga morte nos comandos

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta quinta-feira que recebeu uma participação relacionada com factos referentes ao processo dos Comandos visando a magistrada Cândida Vilar, tendo sido instaurado um inquérito-crime e um processo de averiguação disciplinar.

"Na sequência dessa participação foi instaurado um inquérito-crime. Este inquérito corre termos no Ministério Público da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, encontra-se em investigação e não tem arguidos constituídos. Foi igualmente determinada a abertura de um inquérito para averiguação de eventual responsabilidade disciplinar da magistrada", informou a assessora de imprensa da PGR em resposta à agência Lusa.
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COMANDOS MORTOS POR NEGLIGÊNCIA
Este último inquérito encontra-se previsto no Estatuto do Ministério Público e tem por finalidade a averiguação de factos determinados e na sequência do resultado deste será decidida a instauração ou não de processo disciplinar, precisa a PGR.

A Procuradoria refere ainda que um dos arguidos do processo dos Comandos apresentou um incidente de recusa da procuradora titular desse mesmo inquérito, Cândida Vilar, tendo em vista o seu afastamento."O mesmo foi apreciado pela respetiva hierarquia, tendo sido indeferido, mantendo-se, assim, a magistrada como titular do inquérito", esclareceu a assessoria de imprensa, adiantando que recentemente foram também apresentados requerimentos em que é referenciada a diretora do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, os quais se encontram em fase de apreciação

Horas antes, uma fonte do MP disse à Lusa que Cândida Vilar foi alvo de um processo disciplinar relacionado com o incidente de recusa desta procuradora suscitado por Alexandre Lafayette, advogado de dois militares arguidos no inquérito-crime sobre a morte dos recrutas Hugo Abreu e Dylan da Silva.

Segundo a mesma fonte, o advogado contestou a ilegalidade das detenções e as considerações feitas sobre os arguidos, num despacho proferido pela magistrada do MP, imputando-lhe a prática de denegação de justiça e prevaricação.

A fonte referiu que a abertura do procedimento disciplinar visando Cândida Vilar causou "surpresa", tanto mais que "todas as chefias da magistrada sabiam do teor do despacho e nunca fizeram qualquer reparo".

Na opinião da fonte, a decisão surpreende também por ocorrer quando estava previsto para breve a conclusão da investigação à morte dos recrutas.

A queixa para afastar Cândida Vilar foi dirigida à diretora do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), Lucília Gago, que rejeitou o pedido de recusa, tendo a iniciativa processual de Alexandre Lafayette sido também comunicada à Procuradora-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), Maria José Morgado, e à Procuradoria-Geral da República, relatou a fonte.

O inquérito à morte dos recrutas, em setembro de 2016, durante o curso de Comandos, tinha concluído esta semana a inquirição das testemunhas, faltando apenas um parecer de um assessor militar para que fosse proferido o despacho final (acusação ou arquivamento).

O inquérito do MP investiga a morte dos dois recrutas e também factos relacionados com outros instruendos que receberam assistência hospitalar, durante o treino do 127.º Curso de Comandos, na região de Alcochete, distrito de Setúbal, a 04 de setembro.

Segundo o MP, num despacho de novembro, a natureza dos crimes e a atuação dos suspeitos revelam "personalidades deformadas, (...) com vista a criar um ambiente de intimidação e de terror, bem como sofrimento físico e psicológico nos ofendidos, sujeitando-os a tratamento não compatível com a natureza humana".

Os envolvidos, adianta o despacho, tinham conhecimento que com as elevadas temperaturas que se faziam sentir e a privação de água, os instruendos não estavam em condições físicas e psíquicas de prosseguir a instrução.

No entender do MP, "a atuação reiterada dos suspeitos" revela um "manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocam nas vítimas, tratando os instruendos como pessoas descartáveis".

* O maquiavelismo castrense contra a investigação criminal.

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Yes Maam

Roll In My Sweet Babys Arms


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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"

Porto Santo Line 
proporciona viagens a crianças

A Porto Santo Line decidiu alargar a habitual campanha para o Dia da Criança, que visa proporcionar um dia inesquecível a todas as crianças da ilha da Madeira.
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Como tal, os festejos deste dia tão especial foram, este ano, mais alargados: nos dias 5, 7, 8 e 10 Junho as cerca de 430 crianças inscritas, pertencentes a diversas escolas da região, com idades entre os 5 e os 11 anos, poderão desfrutar de uma agradável viagem ao Porto Santo, a bordo do novo navio Lobo Marinho, a um preço especial.

Este ano, as escolas contempladas foram: EB1 PE Achada, EB1 PE Caniço, EB1 PE Marinheira, EB1 PE Areeiro, EB1 PE Galeão, Centro Infantil Maria Eugénia de Canavial, EB1 PE Boliqueime, Unidade Especializada da Escola do Carmo, EB1 PE Nazaré, EB1/PE/Creche da Ponta do Sol, EB1 PE S. Filipe e EB1 PE da Fonte da Rocha.

* Bonita iniciativa.

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 O QUE NÓS


  "FESTEJAMOS"!!!




O primeiro número da ONDA POP explica quase tudo, os primórdios, os conceitos, a paginação e artigos publicados demonstram o trabalho destes rapazolas nos idos de 60.

Aproveitamos o 1º de Junho para dar notícia da nossa "ONDA POP", nº88, cujo primeiro tema é o lançamento do disco ‘SGT. PEPPER’S LONELY HEARTS CLUB BAND’ dos BEATLES. Um artigo extenso de grande qualidade e pormenor da autoria do doutorado JOSÉ COUTO. Uma peça imperdível para ler e ouvir. 

Em seguida a notícia da já famosa Gala Pop Rock dos Anos 60, anualmente organizada pelo António José Portela, que este ano teve a particularidade de homenagear a recém falecida Maria Luísa Baptista, a estimada presidente da Associação dos Anos 60, que dinamizou, desde 1996, o reviver e reencontro de músicos e conjuntos portugueses que durante esses fantásticos anos foram os pioneiros da música Pop-Rock portuguesa.


Destaque também para OS FAMIGERADOS PELINTRAS ​ 4 JACK AND A JILL EM LISBOA que por cá passaram sem grandes anúncios, a comunicação social não ligou patavina.


THE FOUR TOPS, banda de excepção que ainda hoje encanta quem a ouve, temas incríveis que jamais se esquecem.


FESTIVAL DA CANÇÃO, a fortíssima voz de SÉRGIO BORGES em 1970 e a insubstituível interpretação de SALVADOR em 2017 para uma linda canção da mana LUÍSA que nunca pertenceria ao chamado nacional cançonetismo. A vitória começa na beleza da simplicidade criativa, o que é difícil e explode na interpretação. Ela, a mana, percebe-se que podia ser, para além da criatividade, grande gestora de Organização e Métodos, ele, cientificamente lunático, nunca canta de maneira igual. A inteligência de ambos faz a diferença, muito os respeitamos.

THE BAND, The Last Waltz e "Rag Mama Rag"

Mundo da Canção, a primeira revista da "metrópole" a falar seriamente de música, começou em 1969, Dezembro.


THE GUESS WHO, banda canadiana que teve fama e proveito, eramos fans.


MARIA ANTONIETA, cantora de Moçambique, foi Raínha da Rádio em 1971, tinha uma voz poderosa.


Cantem com a "ONDA POP","GIORGIO", "FOUR TOPS" e "STEVIE WONDER", triunvirato de luxo.


Chamamos-vos a atenção dos videosdiscos que a página apresenta, são da época em que as vozes não eram tratadas por sofisticadas aparelhagens, as que hoje fazem com que trogloditas mal amanhados sem voz possam parecer que cantam, há muitos pelo país, conspurcando as tardes de televisão ao fim de semana.
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A "ONDA POP" continua cheia de informação verdadeira, bem elaborada e metódica, sem folclores, mantém a coerência da sua génese. Na net e em português tem o condão de informar e trazer ao presente um passado glorioso de música como ninguém faz. Apresenta música variada de escolha criteriosa, temos o orgulho de dizer que os autores são nossos amigos mas não é por isso que estão na "PEIDA", é pelo valor e inteligência que demonstram.
 
Neste blogue, na coluna da direita tem um link directo.
OBRIGATÓRIO IR VER!!!
ABJEIAÇOS

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HOJE  NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

José Paiva defende "campanha
 nas escolas" para incentivar
 cursos de informática

Portugal está, cada vez mais, a ser procurado por empresas tecnológicas. Mas, por vezes, a falta de profissionais especializados nas mais recentes tecnologias levanta questões às empresas. José Paiva, co-fundador da Landing.jobs, sugere o lançamento de campanha para incentivar alunos a enveredar pela área da informática.

Portugal tem vindo a ser procurado por empresas internacionais, nomeadamente, para instalarem unidades tecnológicas. Mas, por vezes, e dada a constante evolução tecnológica, há escassez de talento especializado. 
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Perante este cenário, José Paiva, co-fundador da Landing.jobs, empresa que se dedica ao mercado de emprego tecnológico europeu, sugere o lançamento de uma campanha de sensibilização para atrair mais jovens para esta área.

"Ao nível de formação diria que a capacidade existe. Os cursos com mais vagas por preencher são os de informática. A capacidade está instalada", refere. Contudo, as "pessoas ainda não perceberam" o potencial desta área. "A melhor coisa que o governo podia fazer era uma campanha". "Ir às escolas, promover uma campanha, junto dos alunos do 12º ano para mostrarem a realidade. Incentivem as pessoas a irem para aqui", acrescenta.

A área de informática é tipicamente associada aos rapazes, algo que uma campanha poderia também desmistificar, e ajudar a contrariar o estereótipo associado a estes profissionais. Nos Estados Unidos foi "há uma campanha muito forte em que personalidades ilustres participaram" para desmistificar.

Tecnológicas em Portugal
No início de Maio, a Mercedes-Benz anunciou a abertura em território nacional do primeiro centro de competências digitais da marca. Há cerca de duas semanas, a start-up da Estónia Pipedrive anunciou a abertura oficial do seu escritório em Lisboa. Também recentemente a Farfetch abriu oficialmente as suas novas instalações em Lisboa.

Estas três empresas anunciaram também a contratação de pessoas em Portugal. A área de informática destaca-se entre o talento procurado. Fruto da constante evolução tecnológica, em Portugal, por vezes, algumas empresas têm dificuldade em captar talento especializado em áreas muito específicas. A Farfetch já reconheceu essa questão, tendo sublinhado há dias, que tenta ultrapassa-la indo "buscar lá fora [o talento especializado], daí termos 15 nacionalidades aqui em Portugal" a trabalhar para a Farfetch.

Em Março, a Feedzai assumiu que terminou o ano de 2016 como 150 funcionários, mais 70 que no ano anterior. Contudo, a empresa admitiu que pretendia alcançar a barreira dos 175 trabalhadores, algo que não aconteceu porque não encontraram as "pessoas certas". A empresa revelou que ia despender 700 mil dólares (mais de 655 mil euros) na formação de colaboradores.

Nuno Sebastião, CEO, reconheceu, em declarações por escrito ao Negócios, que este investimento na formação deve-se ao facto de o mercado não ter especialistas em número necessário e ser preciso procurar em outras áreas para, depois, formá-los. "É extremamente difícil recrutar talento ao nível que pretendemos na Feedzai e não existe talento suficiente quer no mercado global quer em Portugal, devido [ao facto de] trabalharmos em tecnologias emergentes (Machine Learning e Inteligência Artificial). A título de exemplo, para uma posição de Data Scientist em Portugal, de uma lista de cerca de 800 candidatos contratamos 1", disse na altura.

* O dedo na ferida, há cursos ilusórios que não formam capazmente.

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 DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA

A D O P Ç Ã O
(Parte2 e última)


A história de Zoe, filha de pai agressivo, foi retirada de casa junto com seu irmão mais novo e entregue a um lar adotivo

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HOJE  NO
"DESTAK"
Proposta de lei para acesso
 das "secretas" a metadados 
é inconstitucional - CNPD

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) considera que a proposta do Governo que pretende permitir aos serviços de informações o acesso a dados de comunicações eletrónicas, os metadados, viola a Constituição da República. 

PROTEJA-SE CONTRA O GOVERNO

Esta proposta do Governo foi aprovada na generalidade, na Assembleia da República, no mês passado, com os votos favoráveis do PSD, PS e CDS-PP (que também um projeto semelhante sobre esta matéria) e com a oposição do Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes".

O parecer da CNPD, com a data de terça-feira passada e que já chegou à Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, confirma as críticas feitas sobretudo pelo Bloco e PCP ao diploma do Governo que pretende alargar o âmbito da atuação das "secretas" portuguesas: "A proposta de lei viola a proibição de ingerência nas comunicações eletrónicas previstas na Constituição da República Portuguesa, bem como as normas da Constituição, da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e da Convenção Europeia dos Direitos do Homem que tutelam a vida provada e familiar, a proteção dos dados pessoais e a privacidade nas comunicações".

* Mesmo governos "democráticos", insuspeitos, tentam violar os preceitos da Constituição. O Povo que aguentou 50 anos de ditadura disponibiliza-se para estas frescuras.

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