Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/11/2015
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Melissa Fleming
Um barco com 500 pessoas,
afundou-se no mar.
A HISTÓRIA DE DUAS SOBREVIVENTES
A bordo de um barco sobrecarregado, que transportava mais de 500
refugiados, uma rapariga torna-se numa heroína improvável. Esta história
singela e ponderosa, contada por Melissa Fleing, da organização de
refugiados das Nações Unidas, dá um rosto humano aos terríveis números
de seres humanos que tentam fugir para uma vida melhor... enquanto os
barcos de refugiados continuam a chegar.
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MANUEL LOFF
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IN "PÚBLICO"
21/11/15
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A armadilha
Sauditas eram Bin-Laden e os suicidas do 11 de Setembro; sauditas e qataris pagam aos jihadistas sírios as armas que estes compram aos EUA ou à França. As mesmas que chegaram às mãos do EI, que permitiram que ele se consolidasse.
“Estamos em guerra”, repete, uma e outra vez, François Hollande. “Contra
a barbárie”. Já no 11 de Setembro de 2001, Bush Jr. encenara o mesmo
discurso. Em 2006, depois de perceber a série de “erros cometidos no
Iraque” (pelos quais nunca pagou o cristão renascido que ele
próprio julgava ser), disse aos americanos que a “guerra contra o
terrorismo”, que ele desencadeou depois de “a nossa nação ter visto o
rosto do Diabo” e que o levara a invadir o Iraque (deixando-o devastado
provavelmente por várias gerações), era o “combate ideológico decisivo
deste século XXI. (…) Chamou-se-lhe o ‘choque de civilizações’”, em
referência à famosa tese de Samuel Huntington tão popular (de tão
medíocre e simplista) entre as elites e os media ocidentais. “mas, de
facto, trata-se de um combate pela civilização. Nós batemo-nos pela
preservação do modo de vida dos países livres” (The Washington Post, 11.9.2006).
Mas estamos mesmo em guerra? É que declarar uma guerra não é coisa
pouca. Para começar, para as vítimas e as suas famílias. Os 130 mortos e
os 300 feridos em Paris, todos eles cidadãos comuns, como qualquer um
de nós, foram transformados em combatentes involuntários de uma
guerra que o Estado Islâmico (EI) declarou, é verdade, mas que já havia
sido antecipada pelas inúmeras intervenções militares francesas através
da ampla geografia das suas antigas colónias (o Mali, a República
Centro-africana, a Síria). Quando Hollande mandou bombardear cidades
ocupadas pelo EI na Síria, as mesmas de onde fogem tantos dos refugiados
que hoje afluem às fronteiras europeias, ficámos sem saber quantas
outras vítimas foram feitas entre outra gente comum que não declarou
guerra a ninguém... “O senhor caiu na armadilha”, escreveu o historiador
David Van Reybrouck em carta aberta ao presidente francês, “porque
sente a queimar-lhe a nuca o hálito quente de falcões como Nicolas
Sarkozy e Marine Le Pen. E o senhor tem desde há muito tempo a reputação
de ser um fraco (…) [e,] cabisbaixo, caiu na armadilha, pronunciando,
palavra por palavra, o que os terroristas esperavam de si: uma
declaração de guerra. O senhor aceitou com entusiasmo o convite deles
para a jihad.” (Le Monde, 16.11.2015) Ao fazê-lo
arrastou-nos a todos nós, europeus, e a todas as mulheres e homens
representados por governos que se têm envolvido desde há décadas na
menos clara e mais mal explicada (sucessão de) guerra(s) que tem
devastado o Médio Oriente.
Muitos dirão que já não vale a pena
discutir como aqui chegámos. Pelo contrário: nesta acumulação de
ressentimento sem fim de árabes contra ocidentais, é cada dia mais
importante perceber os 120 anos de ocupação colonial francesa (Argélia,
Marrocos, Tunísia, Síria, Líbano), britânica (Egito, Jordânia,
Palestina, Iraque, Arábia) e italiana (Líbia) que só cessou anos depois
da II Guerra Mundial. A partir desse momento, um território sob o qual
se estende o mais vasto lençol de petróleo do planeta tornou-se pasto de
uma interminável guerra de colonização judaica na Palestina,
acompanhada de uma estratégia incendiária por parte das antigas
potências coloniais e do seu aliado norte-americano. Foram eles que,
como recorda o veterano Robert Fisk, “impuseram reis aos árabes,
cozinharam referendos (...), e depois lhes deram generais e ditadores.
Para os árabes, a 'democracia' não significou liberdade de expressão e
de escolha dos seus líderes; ela referia-se às nações 'democráticas' do
Ocidente que continuaram a apoiar ditadores cruéis que os oprimiam” (Independent,
19.11.2015). Aliados contra os movimentos emancipalistas laicos, como
os de Nasser, no Egito, ou de Arafat na Palestina, ou da FLN argelina na
guerra contra a França, aos ocidentais pouco importava (e pouco importa
hoje ainda) que todos eles fossem ultra-religiosos e se opusessem ao
socialismo árabe em nome de Alá. Desde a guerra do Afeganistão, contra
os soviéticos, e a da Bósnia, que os ocidentais têm vindo a armar em
cada fase os mesmos jihadistas (Al-Qaeda, EI) contra os quais têm de
lutar na fase seguinte. Quinze anos depois do 11 de Setembro, os
sauditas e os emiratos petrolíferos do Golfo, ditaduras terríveis que se
sustentam sobre um misto de modernidade ultracapitalista e de violência
e opressão em nome dos mesmos valores religiosos do Estado Islâmico,
continuam a ser aliados de Washington, primeiro na luta contra Saddam,
hoje contra Assad e o Irão. Sauditas eram Bin-Laden e os suicidas do 11
de Setembro; sauditas e qataris pagam aos jihadistas sírios as armas que
estes compram aos EUA ou à França. As mesmas que chegaram às mãos do
EI, que permitiram que ele se consolidasse.
Que estranha guerra
esta... “Sem o crime que foi a guerra de agressão contra o Iraque” e o
milhão de mortos que terá provocado, “não haveria EI nem 'Al-Qaeda no
Iraque'. Sem o financiamento e o armamento fornecido pela Arábia Saudita
e o Ocidente a um agregado de grupos sunitas extremistas no Médio
Oriente, utilizados para atacar por procuração o Irão e os seus aliados,
não haveria EI (...) – e não teria havido ataques terroristas em Paris”
(Chris Floyd, in Arrêt sur Info, 19.11.2015).
Guerra na
Síria, e guerra civil em França? “Os franceses deixaram de estar em
segurança”, diz Marine Le Pen, que pede “medidas de urgência” para
“esmagar o fundamentalismo islamista” e para “rearmar o país”. E
Hollande caiu na armadilha: apressou-se a propor uma revisão da
Constituição e a impor o estado de emergência que permite à polícia e
aos serviços de informação operarem sem controlo judiciário: durante
três meses (pelo menos...) podem proibir manifestações, dissolver
associações, revistar e deter nas ruas, entrar à força em residências a
qualquer hora do dia ou da noite, interrogar sem custódia judicial...
Num clima destes, a grande maioria dos franceses estará de acordo com
estas medidas. Mas também os norte-americanos terão apoiado o Patriot Act
e todo o 1984 que se lhe seguiu – e daí resultou Abu Ghraib e
Guantánamo (que Obama continua sem fechar), prisões secretas da CIA e
voos ilegais que as enchiam de milhares de detidos sem acusação, tortura
como método generalizado, assassinatos ditos extrajudiciais,
escutas impostas ao planeta inteiro. É em contextos destes que gente
como o eurodeputado Nuno Melo se atreve a dizer que “o terrorismo não se
combate de forma romântica” (Antena 1, 20.11.2015).
Acompanha-o o truculento Donald Trump, que adverte desde já que “vamos
ter de fazer coisas que eram impensáveis há um ano atrás”, como impor um
registo especial para os muçulmanos (Guardian, 19.11.2015).
“Há
outras formas de firmeza diferentes da linguagem da guerra”, lembrou
Van Reybrouck a Hollande. “Logo depois dos atentados na Noruega”, quando
Breivik matou a tiro uma centena de jovens por estarem “contaminados”
pelo “marxismo” e pelo “multiculturalismo”, “o Primeiro-Ministro Jens
Stoltenberg pediu 'mais democracia, mais abertura, mais participação'. O
seu discurso, senhor presidente, faz referência à liberdade. Poderia
ter falado também dos dois outros valores da República francesa: a
igualdade e a fraternidade. Parece-me que precisamos deles bem mais do
que da sua duvidosa retórica de guerra.”
IN "PÚBLICO"
21/11/15
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Leonard Bernstein
Symphony No. 5
BEETHOVEN
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
A economia da jihad
Vistas do céu, a quatro quilómetros de altitude, as filas de
camiões-cisterna estendem-se ao longo de dezenas de quilómetros,
prolongando-se além do horizonte. Apresentadas, no início da semana,
pelo Presidente russo, Vladimir Putin, aos seus colegas, durante a
cimeira do G20, as fotografias aéreas, mostrando cortejos de veículos a
formarem-se junto às instalações petrolíferas controladas pelo
autoproclamado Estado Islâmico (EI), ilustram a dimensão do problema.
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Ao
contrário da Al Qaeda e de outros grupos jihadistas, dependentes dos
donativos de patrocinadores externos, o mundo enfrenta agora uma
organização autossustentável, capaz de extrair petróleo das entranhas da
terra, transformá-lo em combustível e de o introduzir no circuito
comercial.
Controlando territórios iraquianos e sírios da dimensão
da Grã-Bretanha, a sua população e os seus recursos naturais, o EI
dispõe de abundantes fontes de financiamento. Os produtos petrolíferos
são a principal. O negócio de hidrocarbonetos do Califado envolve uma
sofisticação digna de uma “empresa petrolífera nacional”, tendo o EI
procurado recrutar no exterior engenheiros, técnicos e gestores para
garantir o seu funcionamento das instalações.
Ao contrário da
administração do território descentralizada e a cargo de governadores
regionais (walis), o negócio do petróleo é, à semelhança dos assuntos
militares, centralizado e dirigido ao mais alto nível.
Os
terroristas controlam 20 campos petrolíferos e três refinarias,
assegurando uma produção diária entre os 34 mil e os 40 mil barris.
Vendidos a um preço unitário de 20 a 45 dólares, através de uma complexa
rede de contrabando, as receitas ascenderão a 1,5 milhões de dólares
diários. O que não é usado para consumo próprio, exporta-se
clandestinamente, em bruto ou já refinado, através de uma rede de
contrabando, envolvendo a Turquia, Jordânia, Irão e inclusivamente
regiões “inimigas”, como os territórios controlados pelo Governo sírio
ou por rebeldes, inimigos de Damasco e do próprio EI, muito pragmático
nos negócios.
O petróleo renderá aos jihadistas uns 540 milhões
de dólares por ano. Os dados disponíveis, ainda que cautelosos, permitem
afirmar que, sendo esta a sua maior fonte de receitas (representa 27%
do total), não é a única, dispondo o Califado de uma economia
diversificada.
Sob a bandeira negra estão também importantes
zonas de produção de gás natural e de algodão, além de recursos como o
cimento, os fosfatos, o enxofre (para ácido sulfúrico), trigo e cevada,
bem como as instalações industriais para o processamento dessas
matérias-primas.
As receitas não se esgotam aí. O EI tem máquina
fiscal eficiente que rende 360 milhões de dólares por ano. Há impostos
para tudo e até um desconto de 5% sobre os salários para a segurança
social.
“O Estado Islâmico controla um território com 8 milhões de
pessoas e aplica impostos sobre esta população”, tem lembrado a
economista italiana Loretta Napoleoni, investigadora do financiamento de
redes terroristas desde meados da década de noventa.
Além disso,
tudo o que entra ou sai do território paga imposto – um sabonete
importado, ou, no sentido inverso, um jerricã de gasóleo, uma obra de
arte saqueada, uma barra de haxixe ou um refugiado a tentar escapar.
Este
último é o negócio do EI que mais floresceu recentemente. Se ainda em
2012 e 2013 os resgates de reféns eram uma das principais fontes de
receitas, atualmente não valem mais do que 4,3% do bolo total. “Agora,
em 2015, o tráfico de refugiados tornou-se muito mais rentável”,
salienta Napoleoni num artigo publicado, esta segunda-feira, no El País.
Rende cinco vezes mais do que os “donativos” recebidos do exterior,
cuja origem é sobejamente conhecida – Qatar, Kuwait, Arábia Saudita e
outras monarquias do Golfo Pérsico que professam o wahabismo, a versão
mais radical do Islão sunita.
* Um excelente trabalho do jornalista FRANCISCO GALOPE.
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Duas idas ao hospital e duas expulsões
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Sporting afasta Benfica da Taça
após prolongamento
O Sporting apurou-se hoje para os oitavos de final da Taça de
Portugal em futebol, ao vencer o Benfica por 2-1, após prolongamento, em
jogo disputado no estádio José Alvalade. Nesta época, é a terceira
derrota consecutiva dos encarnados em embates com os leões.
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O Benfica até começou melhor, ao adiantar-se no
marcador aos seis minutos, através do grego Mitroglu, mas o Sporting
igualou ainda na primeira metade, com um tento de Adrien.
O golo do Benfica começou num grande passe de Gaitán nas costas da
defesa, que foi surpreendida. Já o Sporting conseguiu marcar num momento
excelente, ao fechar a primeira parte: grande calma de Adrien, que
marcou na sequência de um lance confuso.
O resultado não sofreu alterações ao fechar os 90 minutos, pelo que o
encontro foi para prolongamento, tendo o argelino Slimani, aos 112
minutos, colocado a sua equipa na frente.
Slimani resolveu num golo típico de ponta de lança, numa recarga após
um bom remate de Adrien e uma igualmente boa defesa de Júlio César. Os
encarnados reclamaram fora de jogo, mas Eliseu pôs os jogadores do
Sporting em posição regular.
Duas idas ao hospital e duas expulsões
Na sequência deste episódio, Samaris foi expulso e Luisão – que
depois se lesionou com alguma gravidade – recebeu um cartão amarelo. A
lesão do brasileiro aconteceu após uma disputa de bola, tendo acabado no
chão e sofrido o embate de dois jogadores do Sporting.
Luisão terá partido um braço e encontra-se a caminho do hospital, tal
como Nico Gaitán – que terá perdido os sentidos num lance no início do
jogo e continuou a partida com tonturas, explicou Rui Vitória.
Já quanto às expulsões, aos 67 minutos também o guarda-redes suplente
dos encarnados, Ederson Morais, viu o cartão amarelo. E igualmente após
protestos, depois de uma admoestação a Gaitán por ter simulado um
penalti.
O treinador benfiquista reclamou ter havido uma grande penalidade não
assinalada de João Pereira sobre Luisão, no lance em que este se
lesionou, tendo-se ainda referido à “facilidade” com que têm expulsado
membros da sua equipa.
Depois do dérbi para a Supertaça e para o campeonato, a equipa de Rui
Vitória ainda não conseguiu derrubar o Sporting de Jorge Jesus.
* Como adeptos do Sporting somos dos mais críticos à presente direcção. Ficamos muito contentes por repararmos num Sporting com espírito de grupo, coeso, ambicioso e trabalhador, obra de Jorge Jesus, também ele ambicioso e trabalhador seja qual for a equipa que oriente.
Rui Vitória merece-nos respeito mas escusa de recorrer a subterfúgios para escamotear a verdade, o Benfica não jogou bem, aliás não joga bem há muito tempo.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Salah Abdeslam tenta fugir
da Bélgica para a Síria
O homem mais procurado pelas autoridades europeias, Salah Abdeslam, encontra-se escondido na zona de Bruxelas. Dois amigos do jiadista, que segundo a ABC News falaram com ele via Skype, confirmam a informação que já tinha sido avançada pelas autoridades. E acrescentam que se sente “encurralado”, tendo-lhes pedido ajuda para fugir para território sírio
É o homem mais procurado pelas autoridades europeias. Tem um mandado
de captura internacional. E suspeita-se que esteja escondido na capital
belga. Na noite de sábado, dois amigos de Salah.
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Abdeslam confirmaram-no à
ABC News: o belga de 26 anos encontra-se escondido em Bruxelas e pediu
ajuda a estes dois amigos (e a um terceiro), via Skype, para poder
voltar para território sírio. A notícia está a ser avançada pela ABC
News, que adianta que o irmão de Salah, Mohamed, confirmou ter
conhecimento desta conversa.
Também este sábado a polícia belga
confirmou aos meios de comunicação social que o jovem de 26 anos está na
área de Bruxelas e -segundo a advogada de um dos suspeitos, Hamza Attou
- poderá ter um casaco grande que pode esconder “um cinto de
explosivos”.
Os amigos contaram a cadeia de televisão
norte-americana ABC News que Abdeslam lhes telefonou na noite de
terça-feira, pelo Skype, desesperado, dizendo-lhes que se encontrava
numa situação muito complicada, “encurralado”: procurado pelas
autoridades europeias e “observado” pelo autodenominado Estado Islâmico
(Daesh), “insatisfeito“ com ele por não ter consigo fazer-se explodir na
fatídica sexta-feira 13 em Paris.
Aos amigos, na passada
terça-feira, o jovem belga insistiu ter tido um papel menor nos ataques,
mas estes dizem não acreditar. Já o seu irmão considera que Salah foi
“manipulado” pelo mentor dos ataques, Abdelhamid Abaaoud, morto
terça-feira em França.
No entanto, as autoridades belgas e
francesas acreditam que Abdeslam será também co-mentor dos atentados em
Paris. A polícia de Paris acredita que ele foi um dos homens armados que
disparou contra homens e mulheres na noite de sexta-feira 13, em Paris,
e que terá alugado o carro que levou os terroristas ao Bataclan, em
Paris. É descrito pelas autoridades como “uma pessoa perigosa, que mede
1,75 metros e tem olhos castanhos”.
Em entrevista à RBTF, Mohamed
Abdeslam disse que acredita que o irmão caiu em si e escolheu não se
fazer explodir na noite dos atentados em Paris. A ser verdade, Salah
pode ter-se tornado um alvo dos jiadistas do Daesh, segundo sublinha a
advogada de Mohamed à RBTF.
Entretanto, Mohamed fez um apelo ao irmão para que este se entregue à polícia. “Prefiro ver o meu irmão na prisão que no cemitério.”
* É um assassino, se o virem chamem a polícia entretanto podem matá-lo.
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* Uma produção "EURONEWS"
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TECNOLOGIA
* Uma produção "EURONEWS"
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Desemprego sobe há três meses seguidos
O desemprego continua a recuar face a 2014, mas registou em outubro a terceira subida mensal consecutiva, algo que não tem paralelo com a evolução observada no ano passado. - See more at: http://www.dinheirovivo.pt/economia/desemprego-sobe-ha-tres-meses-seguidos/#sthash.6DAklnq5.dpuf
De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de outubro estavam registadas nos centros de emprego 542 030 desempregados. São mais 3317 do que em setembro.
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O ciclo de subidas mensais começou em agosto, mês em que é habitual observar-se um acréscimo dos desempregados face a julho devido ao movimento dos estudantes do ensino superior que concluem a sua formação e se inscrevem nos centros de emprego. Mas os dados mostram que em setembro o desemprego avançou mais 0,4% face ao mês anterior e que agora registou novo acréscimo, de 0,6%. Em 2014, os dados assinalam descidas consecutivas ao longo de quase todo o ano, apenas pontualmente interrompidas (o que aconteceu em janeiro, agosto e dezembro).
Na comparação homóloga, os 542 030 desempregados inscritos em outubro correspondem a uma descida de 10,5%, o que significa que naquele mês os centros de emprego tinham menos 92 144 pessoas sem trabalho do que um ano antes. Esta descida verificou-se em todos os níveis de instrução, mas de forma mais significativa entre os que têm apenas o 1.º ciclo do ensino básico. Esta situação pode ser parcialmente explicada pelo facto de estas pessoas – que foram das mais afetadas pelo desemprego e que são das que revelam maiores dificuldades em conseguir um novo emprego – terem esgotado o seu subsídio de desemprego e perdido o interesse em manter a inscrição no centro de emprego.
O número de desempregados inscritos recuou em todas as regiões do país face a outubro de 2014, tendo esta descida sido mais acentuada no Algarve (-13,3%). Esta região volta a destacar-se na comparação mensal, mas desta vez pela negativa já que é aquela onde o desemprego mais subiu face a setembro (16,8%).
Na evolução mensal, os dados mostram uma subida em quase todas as regiões. As únicas exceções foram os Açores e o Norte – sendo aqui que se concentram 42,5% dos inscritos. De acordo com o IEFP, as ofertas de emprego recebidas durante o mês de outubro totalizaram 16 166: superam em 905 as do mês homólogo, mas são menos 837 do que em setembro.
O fim de trabalho não permanente (contratos a prazo) continua a ser o principal motivo de desemprego. Outubro não foi exceção: das 66 995 pessoas que ao longo deste mês se inscreveram nos centro de emprego do continente, 28 180 fizeram-no na sequência de fim do contrato a prazo.
* O desemprego ainda não desceu abaixo dos 20%, esta é a verdade se se tiver a coragem de incluir toda a gente deste país que não consegue arranjar trabalho. A "ingenharia" congeminada de eliminar bolsas de pessoas que já desistiram da "desajuda" estatal preverte os números apresentados.
Aos "empreendedores" nacionais convém a apresentação destes números porque dá a ideia de que estão a potenciar o mercado de emprego quando na verdade estão a multiplicar exponencialmente a precaridade laboral.
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
Fita ajuda cegos a detetarem obstáculos
A Sentiri dá feedback háptico para ajudar as pessoas que não conseguem ver a desviarem-se de obstáculos, sendo que também pode ser conectada a um smartphone para tirar proveito do Google Maps e definir um trajeto seguro.
Criada pela empresa Chaotic Moon, a Sentiri é uma fita para a cabeça
equipada com sensores que ajuda as pessoas impossibilitadas de ver a
andar sem bater obstáculos graças a feedback háptico. O dispositivo
recorre a infravermelhos para detetar objetos e possui vários níveis de
vibração que ajudam o utilizador a conseguir contornar os obstáculos que
vão aparecendo pelo caminho.
A Sentiri pode ser conectada a um
smartphone e tirar partido de uma aplicação como o Google Maps para se
definir um trajeto em que a tecnologia, teoricamente, consegue levar em
segurança uma pessoa do ponto A ao ponto B, revela o Engadget.
Apesar
da Sentiri ter sido pensada para cegos, a Chaotic Moon prevê que, no
futuro, ela também possa ser usada para fins militares. Contudo, a
empresa ainda não tem prevista a data de lançamento nem o preço deste
dispositivo.
* É o primeiro objectivo da ciência, fazer bem!
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Creme de abóbora e cenoura assadas com bruschettas de cogumelos
Para o creme de abóbora e cenouras assadas:
200 g de abóbora menina ou manteiga
200 g de cenoura
1/2 cebola roxa
2 dentes de alho
450 ml de água a ferver
Azeite qb
Sal qb
Pimenta preta qb
Tomilho seco qb
Leite de coco e pevides de abóbora para servir
Para as bruschettas:
4 fatias de pão de mistura
200 g de cogumelos marron
2 dentes de alho
1 fio de azeite
Sal e pimenta preta qb
Queijo-creme qb
Uma mão-cheia de rúcula
Ligue o forno nos 200º
Confecção
Descasque a abóbora e as cenouras e parta-as em pedaços.
Descasque a abóbora e as cenouras e parta-as em pedaços.
Parta a cebola roxa em meias-luas e esmague os dentes de alho.
Coloque tudo num tabuleiro de ir ao forno e tempere com azeite, sal, pimenta preta e tomilho.
Leve ao forno durante cerca de 1 hora ou até a cenoura e a abóbora estarem bem macias.
Retire do forno e descarte as peles do alho. Coloque o alho, a cebola, a
abóbora e a cenoura num tacho (ou num robot de cozinha) e junte a água a
ferver. Mexa bem e deixe levantar fervura.
Triture tudo com a varinha mágica (ou com o robot).
Prove e retifique os temperos. Se achar que está muito espesso, junte mais água e deixe levantar fervura novamente.
Entretanto, prepare as bruschettas.
Aproveite o calor do forno para tostar as fatias de pão.
Numa frigideira antiaderente salteie os cogumelos fatiados num fio de azeite com os alhos picados. Tempere com um pouco de sal e pimenta preta.
Barre as fatias de pão com queijo-creme e tempere com pimenta preta.
Disponha os cogumelos salteados e termine com a rúcula.
Quando servir, adicione ao creme um fio de leite de coco e polvilhe com sementes de abóbora (se a abóbora que usou tiver sementes, pode aproveitá-las tostando-as no forno.
in Observador, de Teresa Rebelo autora do blogue Lume Brando.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Aliança das esquerdas preocupa
. embaixador dos EUA em Lisboa
O embaixador norte-americano em Lisboa está "preocupado" com as alianças
políticas do Partido Socialista (PS) à esquerda com o Partido Comunista
Português (PCP) e o Bloco de Esquerda (BE).
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"O meu pai tinha
uma frase que me dizia quando eu estava a crescer: 'Mostra-me quem são
os teus amigos, dir-te-ei quem és'. O PS fez agora uma aliança amigável
com dois partidos anti-NATO, quero ver como é que isto resulta",
explicou Robert Sherman à Rádio Renascença.
Robert
Sherman assinalou que a preocupação não é com o PS de António Costa que,
diz, ter reafirmado "em larga medida o compromisso do seu partido com a
NATO, com a União Europeia e organizações semelhantes". Mas adianta que
os seus parceiros de aliança (PCP e BE) "têm sido ferozmente anti-NATO e
isso levanta a questão sobre se o compromisso de Portugal, como membro
fundador [da NATO], é firme como sempre foi".
Sobre se os
compromissos expressos pelo secretário-geral socialista serão
suficientes para garantir que essa relação vai continuar, o diplomata
respondeu que o "ponto vai ser sobre o que vai ser feito, não sobre o
que vai ser dito".
"Vemos isto sob o prisma dos interesses dos
Estados Unidos no mundo, como naturalmente qualquer país numa posição
semelhante faria. Seguramente honramos e respeitamos as escolhas
democráticas do povo português. Não temos uma posição política sobre o
que deve acontecer. Isso compete ao povo português no processo
democrático", concluiu.
* O sr. embaixador devia procupar-se com:
- Os tiroteios urbanos e assassinatos praticados até por menores nos EUA.
- Os 10 milhões de "sem abrigo" que vivem nos EUA, (contas por defeito).
- Com as torturas em Guantanamo praticadas por militares norte-americanos.
- Com a falta de clareza por não denunciar as empresas norte-americana que directa ou indirectamente suportam o pressuposto "estado islâmico".
- Com a falta de clareza por não denunciar os senadores norte-americanos com ligações à mafia e ao narcotráfico.
Preocupe-se com Portugal depois de clarificar as questões apontadas.
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