Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/06/2018
.
.
.
VII-A HISTÓRIA
DO SEXO
4- SEXO NA IDADE DA PEDRA
* Depois de uma perspectiva histórica e global do sexo, passaremos a editar factos circunscritos a períodos mais datados, civilizações regionais ou locais.
FONTE: Adriano Pires Gonçalves
..
PEDRO SOUTO
.
IN "PÚBLICO"
21/06/18
.
Esclerose Lateral Amiotrófica
Quando o corpo nos aprisiona
A cada ano que passa, e de acordo com as estatísticas, há cerca de 200 pessoas que perdem a voz e o movimento, no seguimento do diagnóstico de ELA.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa,
de causas indefinidas e ainda sem cura, que se caracteriza pela atrofia
e pela fraqueza muscular progressivas.
Esta é a frase que, não raras vezes, acompanha a comunicação da
doença a um público constituído por doentes, cuidadores, profissionais
de saúde, corpo político e civis. O que este público não sabe é que as
palavras acima descritas são demasiado vagas para retratar uma realidade
severa, com repercussões graves na vida de doentes e dos seus
familiares e/ou cuidadores. Uma realidade que acaba por aprisionar o
doente no seu próprio corpo, consciente, mas incapaz de controlar um
único músculo. Uma realidade em que a doença avança muito mais rápido do
que as listas para comparticipação de ajudas técnicas. Esta é uma
realidade vivida por cerca de 800 portugueses. A cada ano que passa, e
de acordo com as estatísticas, há cerca de 200 pessoas que perdem a voz e
o movimento, no seguimento do diagnóstico de ELA. Estas pessoas
precisam de um apoio eficaz e atempado, capaz de salvaguardar os seus
direitos essenciais e dar-lhes a melhor qualidade de vida possível.
Esta
é a luta da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica
(APELA): garantir qualidade de vida, através da cedência de mais
informação, e de um encaminhamento atempado dos doentes para um conjunto
de intervenções terapêuticas não farmacológicas, que contribuam para
minimizar o impacto provocado por esta patologia e, desta forma,
controlar a sua sintomatologia.
Atualmente, a APELA dispõe dos serviços de fisioterapia, terapia da
fala, psicologia, aconselhamento jurídico, apoio social e, mais
recentemente, nutrição. Cada um deles defendendo uma abordagem
multidisciplinar, que visa avaliar a pessoa com ELA no sentido de dar
resposta às suas necessidades mais prementes.
Paralelamente, e porque identificamos continuamente um
desconhecimento generalizado por parte dos profissionais de saúde, a
APELA dá também formações em unidades hospitalares distribuídas pelo
território nacional, no sentido de garantir a consciencialização por
parte destes profissionais para as especificidades da intervenção nesta
patologia.
No dia 21 de Junho, Dia Mundial da ELA, a APELA
organiza durante a tarde, no Fórum Picoas, em Lisboa, um evento
precisamente para dar a conhecer alguns destes cuidados e intervenções
terapêuticas que não devem ser descuradas, nas várias fases da doença.
Anualmente, e por ocasião desta iniciativa, destacamos um dos cinco
sentidos. Este ano privilegiamos o paladar e utilizamo-lo enquanto
plataforma para abordar as problemáticas associadas à nutrição e à
disfagia (ausência de coordenação entre a deglutição e a respiração).
A nutrição, por exemplo, é um tema que destacamos particularmente este
ano, não só por coincidir com a abertura deste serviço nas instalações
da APELA, mas também por a ele se encontrarem ancoradas questões que nos
preocupam e que revelam um descurar do cuidado nutricional na pessoa
com ELA. Uma boa nutrição é absolutamente essencial para a pessoa com
ELA, sobretudo pela tendência do doente para um maior gasto energético e
perda de peso. Os suplementos nutricionais são muitas vezes a forma a
garantir que a pessoa com ELA consegue ter o aporte nutricional de que
precisa. No entanto, a falta de comparticipação destes produtos faz com
que os doentes gastem cerca de 300 euros por mês em suplementos. É por
isso que consideramos de extrema necessidade a criação de um regime
especial de comparticipação da suplementação nutricional para estes
doentes. Alertar para estas e outras questões é um dos propósitos do 21
de Junho. Com o apoio de entidades parceiras, erguemos um evento
constituído por uma abordagem de natureza clínica e por uma peça de
teatro, encenada pelo grupo Os Improváveis. Criar um momento de
partilha entre a comunidade de pessoas confrontadas com esta realidade é
também um dos objetivos desta ação.
* Presidente da APELA – Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica
IN "PÚBLICO"
21/06/18
.
.
.
ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
O menino da jaula estava mesmo
numa jaula e a culpa é de Trump.
Mas esta não é a história toda
A imagem de um menino a chorar, dentro de uma jaula, enfureceu e partiu o coração das redes sociais e tornou-se viral como símbolo da política de "tolerância zero" de Donald Trump. Só que o contexto da foto é bem diferente
Com a comunidade internacional a ferver com as notícias, imagens e até sons
das crianças imigrantes a chorarem pelos pais nos centros de detenção
temporários nos Estados Unidos, nas zonas de fronteira com o México, a
fotografia deste menino a chorar, atrás das grades, publicada pelo
jornalista e realizador Jose Antonio Vargas, tem sido amplamente
partilhada.
.
"Isto é o que acontece quando o governo
acredita que as pessoas são 'ilegais'. Crianças em jaulas", lê-se no
tweet datado de 11 de junho. Dos milhares de comentários sobressai a
indignação com a política de imigração da Administração Trump, que já
levou a que pelo menos 2 mil crianças fossem separadas dos pais.
Não é, no entanto, o caso do protagonista desta imagem, como concluiu o site de fact-checking Snopes
Captada a 10 de junho, a fotografia mostra um protesto contra a nova
lei de imigração, em Dallas. A criança estava efetivamente a chorar pela
mãe, mas porque, a dada altura, viu a progenitora e queria sair da
jaula, mas não conseguia.
Leroy Pena, líder da organização da
manifestação, partilhou a mesma imagem no Facebook, com a legenda "isto
fez parte do nosso protesto de ontem, mas isto está mesmo a acontecer,
neste preciso momento, nos centros de detenção para crianças".
Outras fotos da mesma ação de protesto mostram o menino a andar já fora da jaula.
À CNN, Pena explicou que a criança esteve dentro da jaula apenas
cerca de 30 segundos porque foi atrás do seu irmão mais velho, que
encenou a detenção, juntamente com outros adolescentes.
Sobre a
atenção que a foto recebeu nas redes sociais e nos media, Pena
confessou-se frustrado, uma vez que a partilhou no seu perfil pessoal e
apenas para "amigos".
Já Vargas admite que percebeu que a imagem
era enganadora, mas defende o seu direito a partilhá-la para chamar a
atenção para o problema real nas fronteiras dos EUA com o México.
* Trump tem mentalidade de assassino, só não mata porque a constituição americana não deixa.
.
.
.
HOJE NO
"PÚBLICO"
Ministro queria menos doentes operados
.no privado mas aconteceu o contrário
.no privado mas aconteceu o contrário
Os hospitais públicos enviaram para as unidades privadas e do sector social com quem têm convenções quase 119 mil doentes para serem operados em 2017. Um aumento substancial que contraria os objectivos do Governo.
Num ano marcado por greves de vários grupos profissionais, em 2017 o
Serviço Nacional de Saúde (SNS) operou o “número mais elevado de sempre”
de doentes mas, ao contrário do que o ministro Adalberto Campos
Fernandes pretendia, as cirurgias que foram enviadas para os privados e o
sector social por falta de resposta atempada nos hospitais públicos
aumentaram substancialmente.
.
No total foram operadas 588.813
pessoas, um número sem paralelo desde que existe Sistema Integrado de
Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), segundo o relatório de acesso
ao SNS que esta semana foi enviado para o Parlamento. Mas o acréscimo
de 20 mil doentes face a 2016 acabou por ser em grande parte suportado
pelos hospitais privados e do sector social (como as unidades das
Misericórdias, por exemplo) com os quais o SNS tem protocolos e
convenções.
De acordo com os dados do Relatório Anual sobre o Acesso a Cuidados
de Saúde nos estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas, em 2017
os hospitais públicos operaram 534.545 utentes, um aumento de 1,8% em
comparação com o ano anterior. Ao mesmo tempo, porém, os hospitais
protocolados (unidades privadas e sociais que recebem doentes
encaminhados pelos cuidados de saúde primários) operaram 29.660 doentes
(mais 7,3%) e os convencionados outros 24.608 (mais 51,9%). Os
convencionados são unidades que recebem pacientes enviados por hospitais
públicos quando se está a aproximar do fim do tempo máximo estipulado
na lei para a cirurgia.
Aconteceu, assim, o contrário do que pretendia a tutela. Desde que
entrou em funções, o actual Governo tem defendido uma política de
internalização de cirurgias e exames médicos no SNS, procurando reduzir o
recurso aos convencionados. Em 2016, o ministério até criou um programa
de incentivo de cirurgias adicionais no SNS, para que os hospitais
públicos pudessem realizar mais operações e se evitasse a emissão dos
chamados vales-cirurgia para os privados com quem têm acordos. Estes
cheques são dados aos doentes quando o tempo máximo de resposta
garantido (TMRG) se aproxima do fim. No caso de uma prioridade normal,
esse prazo era de nove meses em 2017.
Logo em Junho de 2016, o
ministro Adalberto Campos Fernandes anunciou, numa comissão parlamentar
de Saúde, que a partir de Janeiro do ano seguinte os hospitais públicos
ficariam “inibidos de emitir cheques para o sector convencionado, a não
ser que se faça prova do interesse do doente crítico em termos de não
haver resposta pública adequada”.
Contudo, o relatório do acesso
mostra que a emissão de vales-cirurgia aumentou e as notas de
transferência (encaminhamento para hospitais do SNS) diminuíram. “Em
2017 foram emitidos 127.450 notas de transferência e vales-cirurgia,
sendo que 93,1% destes foram vales- cirurgia emitidos para os
convencionados (118.696) e os restantes 6,9% foram notas de
transferência emitidas entre instituições públicas do SNS (8754). Em
2016 tinham sido 67 mil e 14 mil, respectivamente.
Menos operações no Alentejo
A média de tempo de espera foi de 3,1 meses, prazo semelhante ao do
ano anterior, mas o número de pessoas à espera de cirurgia aumentou,
porque entraram mais doentes na lista. No final do ano passado, havia
231 250 pessoas em lista de espera.
Numa análise por regiões, o
documento indica que em todas as administrações regionais de saúde
(ARS), à excepção do Alentejo, se registou um aumento da produção
cirúrgica em relação ao período homólogo. Assim, o Algarve aumentou
9,5%, Lisboa e Vale do Tejo 5,3%, o Norte 4,1% e o centro 0,3%. Já o
Alentejo registou uma diminuição de 6,7%.
Nas patologias que
lideram a lista de cirurgias, verificou-se um aumento das operações às
cataratas, próteses da anca, hérnias inguino-femurais, varizes e
neoplasias malignas (cancros). No caso das doenças oncológicas, em 2017
foram operados mais de 46 mil doentes.
Mais procura
Em
2017, salienta o relatório, “assistiu-se ao crescimento do número de
utentes propostos para cirurgia nos hospitais do SNS (mais 4,2% de
entradas em lista de inscritos para cirurgia do que em 2016), ou seja,
foram propostos para cirurgia 699.132 utentes em 2017, mais 28.219 do
que em 2016, o que representa um maior acesso à resposta cirúrgica no
SNS”.
“O aumento da actividade cirúrgica programada que se registou no SNS em
2017 foi, ainda assim, inferior ao aumento do acesso dos utentes” à
lista de inscritos para cirurgia (LIC), aponta ainda o documento, que
refere que no final do ano passado “estavam 231.250 utentes em LIC
(destes, 4601 utentes estavam inscritos por neoplasia maligna)”.
* O sr. ministro dá muitos tiros nos pés, desejamos que não lhe dê um tique e aponte a arma à cabeça
.
.
Obrigado LUÍSA pelo envio
.
GUIDING HANDS
Obrigado LUÍSA pelo envio
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Jogos do Mediterrâneo
João Pereira conquista segundo ouro
para Portugal no triatlo
Melanie Santos já tinha vencido a prova feminina na mesma modalidade
O triatleta português João Pereira conquistou este sábado a medalha de
ouro no sprint nos Jogos do Mediterrâneo, que decorrem em Tarragona,
Espanha, com o tempo de 57.28 minutos.
.
O
atleta, que no ano passado venceu três títulos europeus, dois por
Portugal em sprint e na distância olímpica e um pelo Benfica na vertente
de equipas, demorou 10.10 minutos a nadar (750 metros), 31.14 em
bicicleta (20 quilómetros) e 15.15 minutos a correr as duas voltas num
total de cinco quilómetros.
As
medalhas de prata e bronze foram arrecadadas por espanhóis: Antonio
Seoane com o tempo 57.45 minutos, mais 17 segundos do que o atleta
português, e Antonio Lopez com o tempo 57.57 minutos, mais 29 segundos
do que o primeiro classificado.
João Silva, o outro atleta português que participou nesta prova, acabou na 10.ª posição com o tempo de 1:01.22 horas.
A
prova disputou-se no circuito urbano de Altafulla, província de
Tarragona, Espanha, onde antes a triatleta Melanie Santos conquistou a
medalha de ouro, a primeira para Portugal nos Jogos do Mediterrâneo, com
o tempo 1:04.52 horas.
Portugal está a estrear-se neste evento,
que tive início na quinta-feira e se estende até 1 de julho, estando
representado por 232 atletas de 26 modalidades, num total de 26 países.
* O triatlo português está de muito boa saúde, parabéns a ambos.
.
.
Uma decisão para a vida
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ana Figueiredo, 100% no exame
.de medicina mais temido:
"Não recomendo a ninguém o que fiz"
Ana Figueiredo, 25 anos, 100% no Harrison, o exame mais difícil para os estudantes de medicina. "Podia ter terminado em burnout"
"Não
recomendaria o que eu fiz a ninguém. Podia ter terminado em burnout,
entrado em exaustão." Entre julho e novembro do ano passado, Ana
Carolina Figueiredo, de 25 anos, estudou uma média de 12 horas diárias,
sem um único dia de descanso. "Só tirei uma manhã para ir à Ordem dos
Médicos", adianta. Reconhece que talvez lhe tenha faltado "o bom senso",
mas o objetivo era difícil. "Queria tirar a melhor nota possível no
Harrison [o exame que dita a ordem pela qual os médicos escolhem a
especialidade]." Conseguiu o melhor resultado deste ano: 100%.
.
.
Como
acertou em todas as respostas, a jovem, natural da zona de Coimbra, foi
a primeira médica do país a escolher a especialidade:
dermatovenereologia, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
(CHUC). Diz-nos que talvez não seja o melhor exemplo, porque, ao
contrário do que acontece com muitos colegas, a qualidade de vida e a
remuneração não pesaram muito na escolha. "Uma das razões foi a
residência, pois tinha um serviço de qualidade perto de casa", adianta.
Tinha
todas as possibilidades em aberto, mas dermatologia já lhe despertava
interesse desde a licenciatura. "É uma especialidade muito visual, na
qual o olho clínico é muito importante. Além disso, em contexto
hospitalar, há várias patologias raras interessantes de seguir",
justifica. Assume, no entanto, que a escolha não foi fácil. "Porque
gosto de imensas especialidades. Cardiologia, por exemplo, captou-me a
atenção. E medicina interna, que é a menos escolhida, também me
interessa."
Américo Figueiredo, diretor
do serviço de Dermatologia e Venereologia do CHUC, ainda não teve
contacto com a jovem médica, que começa o internato médico em janeiro de
2019. Ao DN, aponta algumas das razões pelas quais os internos costumam
escolher aquele serviço. "Temos uma equipa altamente diversificada.
Temos quase metade do serviço com doutoramento e com capacidade de
publicação e afirmação internacional." Segundo o especialista, "para um
jovem com ambição, todos os caminhos se abrem".
Outro
dos fatores é, de acordo com o professor catedrático, a existência de
médicos brasileiros a realizar estágio no serviço. A qualidade,
ressalva, estende-se aos restantes serviços de dermatologia do país, o
que contribui para que esta tenha sido uma das primeiras especialidades a
preencher todas as vagas. "E junta-se também um fator de rentabilidade
económica. Há mais dermatologistas a trabalhar no privado do que no
público."
Uma decisão para a vida
O
Harrison - que ao que tudo indica tem os dias contados - é bastante
temido pelos jovens médicos. "É um peso grande. Há muita pressão", diz
Ana Carolina, não pondo de lado o fator sorte. Admite que queria tirar
mais de 90%, mas não estava à espera do 100%. "Era uma utopia, que se
tornou realidade."
Ver a nota "foi um
alívio". Foi perceber que "não tinha limitações", pois podia escolher
qualquer especialidade. "Parecia irreal", recorda a médica, que desde
muito nova dizia que "gostava de picadas e enfermeiros".
Hospitais privados são primeira opção entre os melhores alunos
O
Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a ser responsável pela
formação da maioria dos médicos internos em Portugal, mas os privados
são cada vez mais uma opção para os primeiros médicos a escolher a
especialidade, ou seja, para os que têm melhores notas na prova nacional
de seriação (Harrison). Duas unidades hospitalares geridas pelo Grupo
Luz Saúde - o Hospital da Luz Lisboa e o Hospital Beatriz Ângelo
(parceria público-privada) -, foram primeiras escolhas dos licenciados
em Medicina para a formação pós-graduada em cinco especialidades.
Também
o hospital de Braga e o hospital de Cascais, ambos PPP, foram
selecionados por alunos com classificações superiores a 90% no famoso
exame Harrison para a realização do internato médico em 2019.
Nas
especialidades de gastroenterologia, ginecologia/obstetrícia e
ortopedia, o Hospital Beatriz Ângelo (HBA) foi primeira escolha por
parte dos internos de Medicina. Tal como medicina interna e
anestesiologia no Hospital da Luz. Para Rui Maio, diretor clínico do HBA
e diretor clínico adjunto da Luz, existem várias razões para a escolha
daquelas unidades, nomeadamente o facto de serem "hospitais novos, que
trabalham de forma multidisciplinar, com equipas jovens". Há um
"trabalho sério, feito com respeito pelos protocolos, medicina baseada
da evidência".
Na opinião do diretor
clínico do HBA, a escolha é muito baseada no "passa-a-palavra". Enquanto
professor catedrático de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Nova de Lisboa, diz que muitos alunos passam pelo HBA e
pelo Hospital da Luz durante a formação pré-graduada, o que lhe permite
perceber a dinâmica do hospital. Daí que, nos últimos anos, estas
unidades têm sido selecionadas para a formação de especialização por
muitos dos médicos com melhores notas no Harrison.
Para
os hospitais privados, existe todo o interesse em ter médicos a
realizar o internato. "Está no nosso ADN formar. A formação é uma parte
vital para os hospitais, porque cria uma dinâmica positiva nos
serviços", refere Rui Maio.
* 100% é uma nota cósmica, revela capacidades de sacrifício e inteligência notáveis, desejamos também uma notável componente de humanidade.
**
Especialidade médica que se ocupa do
diagnóstico e tratamento medico-cirúrgico das doenças que afectam o
maior órgão do corpo humano – a pele. Engloba ainda as doenças que
atingem o cabelo, unhas, as mucosas, bem como as doenças de transmissão
sexual venereologica.
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Líder do Turismo do Norte
.investigado por férias sem pagar
Alegados corruptores terão pago férias no Algarve a Melchior Moreira.
Alegados corruptores terão pago férias no Algarve ao presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Melchior Moreira. Essa é uma das suspeitas da Polícia Judiciária (PJ), que investiga a alegada contrapartida pela prática de actos ilícitos.
.
De acordo com a imprensa nacional desta sexta-feira, outra tese que a PJ está apurar é se negócios da gestão de Melchior Moreira foram celebrados por serem propícios à "promoção" da sua imagem. À Agência Lusa, o líder da TPNP disse estar de "consciência tranquila": "Vou prestar todas as informações e toda a ajuda que me for solicitada, para esclarecer a situação e defender o meu bom nome e da entidade."
Recorde-se que esta quarta-feira, a Polícia Judiciária do Porto esteve a realizar buscas por todo o País, no âmbito de uma investigação que envolve, pelo menos, autarquias e direcções regionais. De momento, foram constituídos cinco arguidos. Trata-se de Melchior Moreira e mais quatro elementos afectos ao TPNP.
A PJ também estará a investigar negócios alegados esquemas de corrupção nos patrocínios celebrados pela entidade gerida por Melchior Moreira com os clubes de futebol Sporting Clube de Braga e Vitória de Guimarães. Também foram realizadas buscas no Algarve e zona Centro do País, o que poderá elevar o número de instituições suspeitas.
Fonte judicial adiantou à revista SÁBADO que se trata de um processo "com dimensão nacional" e que, muito provavelmente, as buscas e outras diligências continuarão nos próximos dias. Em causa estão suspeitas dos crimes de corrupção, participação económica em negócio e recebimento indevido de vantagem.
* A fila de figuras públicas listadas em ilegalidades é telescópica.
.
.
.
HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Venezuela:
Crise coloca em causa sobrevivência de
.muitos portugueses, alerta conselheiro
.muitos portugueses, alerta conselheiro
"Não há pessoas ricas ou a fazer riquezas na Venezuela. Há pessoas que estão sobrevivendo e há muitos pobres, tanto venezuelanos como portugueses", disse presidente do Centro Português de Caracas à Agência Lusa.
O
presidente do Centro Português de Caracas (CPC) alertou este
sábado para o impacto grave na comunidade da crise económica
venezuelana, com inflação acima dos três dígitos e a falta de divisas
estrangeiras para importar bens.
.
.
“Não
há pessoas ricas ou a fazer riquezas na Venezuela. Há pessoas que estão
sobrevivendo e há muitos pobres, tanto venezuelanos como portugueses”,
disse à Agência Lusa.
Segundo
Rafael Gomes, “há portugueses com muitas necessidades, que moram em
bairros populares e muitos deles não têm comida nem para comer”.
“Eu
sei disso porque tenho um negócio numa zona popular e sei de casos de
portugueses que estão a passar fome”, salientou o responsável
associativo, que espera ser recebido na próxima semana pelo secretário
de Estado das Comunidades português, que está de visita ao país.
O
bloqueio económico do país a que se junta uma permanente crise política
que tem levado à saída de milhares de pessoas do país tem consequências
no dia a dia dos emigrantes portugueses, com muitos a perderem as
poupanças de uma vida, presos ao país porque “já não têm condições para
voltar” para Portugal.
Rafael
Gomes admite que “o mais difícil” da situação “é ver as pessoas querem
comer e não têm nem para comprar o mínimo para alimentar-se, porque os
ordenados não dão para isso”.
“Há
pessoas que tinham um bom peso e perderam muito peso. Oxalá tivesse
sido por que estavam fazendo exercício, mas é porque não estão a comer”,
disse.
Segundo
Rafael Gomes, há muitas empresas que pagam parte dos salários em bens
alimentares para fazer face à carência de muitos dos seus empregados.
“O
mais triste é ver pessoas, com os filhos, com miúdos, à procura do que
comer, no lixo. É duro dizer isto, mas vê-se imagens de pessoas a
espantar os cães para que não vão ao lixo, para que elas possam ir ao
lixo”, frisou.
O Banco Central da Venezuela indica uma inflação mensal de 190%, com particular incidência nos produtos importados.
“O
cabaz básico custa em média entre 70 milhões e 100 milhões de
bolívares. O Presidente Nicolás Maduro acaba de aumentar o ordenado a
100 mil bolívares por dia e um ‘cachito’ (croissant) custa entre 200 e
300 mil bolívares. Por aí podemos ver que o salário não alcança nem para
comprar um pequeno almoço por dia”, disse.
No
seu entender, o salário mínimo está “vinte vezes abaixo do preço do
cabaz básico” e equivale “a quase dois dólares”, à cotação do mercado
paralelo.
“Isso
não alcança nem para comprar um quilograma de queijo, nem para comprar o
‘cachito’ para o pequeno almoço que o miúdo leva para a escola”,
salientou.
Por
outro lado, denunciou que muitas pessoas, entre eles portugueses estão
sobrevivendo das poucas poupanças que têm em moeda estrangeira.
“As pessoas estão a sobreviver e muitas delas gastando as suas poupanças”, vendendo as divisas acumuladas, concluiu.
Na
Venezuela residem, segundo dados oficiais, aproximadamente 600 mil
portugueses, número que a própria comunidade diz estar aquém da
realidade que rondará os 1,5 milhões, incluindo os lusodescendentes.
Com
frequência os venezuelanos queixam-se de dificuldades para conseguir,
no mercado local, alguns produtos do cabaz básico alimentar. Também de
que quando os conseguem, esses produtos são inacessíveis devido aos
altos preços e aos baixos salários locais.
* Venezuela um triste país adiado por causa de uma ditadura presunçosamente de esquerda.
.
.
.
1649
Senso d'hoje
RACHEL MADDOW
JORNALISTA
ESTAÇÃO "MSNBC" - USA
“Vou ter de pedir a alguém
que dê esta notícia por mim”
Política de fecho das fronteiras norte-americanas à imigração da administração Trump tem levado a separação entre crianças e os seus pais. Este foi o momento em que a pivot Rachel Maddow, popular jornalista norte-americana, não conseguiu dar a notícia em direto.
FONTE: "O JORNAL ECONÓMICO"
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)