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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/11/2015
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Papa diz que "seria catastrófico"
pôr interesses particulares acima
do bem comum
O papa Francisco alertou hoje para a possibilidade "catastrófica" de
interesses particulares conseguirem bloquear um acordo para responder às
alterações climáticas na conferência da Organização das Nações Unidas
(ONU) que vai começar, em Paris, na segunda-feira.
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"Dentro de alguns dias, uma importante cimeira sobre alterações
climáticas vai começar em Paris. Seria triste e, lamento dizer, até
catastrófico, se interesses particulares se impusessem ao bem comum e
manipulassem informação para proteger os seus próprios planos e
projetos", disse, em antecipação da conferência.
"Estamos confrontados com uma escolha que não podemos ignorar: ou
melhoramos ou destruímos o ambiente", afirmou, durante uma intervenção
na delegação da agência das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, na
sigla em Inglês), na capital queniana, Nairobi.
Sem avançar com detalhes, o papa apontou para as grandes indústrias e
responsabilizou os países do designado Primeiro Mundo pela incapacidade
de controlarem o aquecimento global.
O papa Francisco, que está a fazer a sua primeira visita a África,
chegou ao Quénia, no fim de quarta-feira, com o aviso de que o mundo
está a enfrentar "uma grave crise ambiental", no iníquo de uma viagem
que inclui também o Uganda e a República Centro Africana.
O pontífice, de 78 anos, tem assumido uma posição de estaque no
combate às alterações climáticas, injetando autoridade moral num debate
dominado por norma por preocupações científicas, económicas e políticas.
Os seus comentários foram feitos quatro dias antes do início da
conferência que se vai realizar na capital francesa, durante 12 dias,
com o objetivo de alcançar um pacto de resposta às alterações
climáticas.
São esperados mais de 150 chefes de Estado e governo no início da conferência, que se prolonga até 11 de dezembro.
* Helas! Paradoxalmente o papa tem razão mas há séculos que os interesses particulares da igreja católica sempre se impuseram ao bem comum e
manipularam informação para proteger os seus próprios planos e
projetos. A igreja católica é em termos empresariais a "multinacional" que mais tem empregue as práticas ora criticadas. Pensamos que o papa Francisco deve rever os seus discursos para não dar tiros no pé.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Bank of America vai parar
a venda de dólares a Angola
O Bank of America vai deixar de vender dólares norte-americanos a
Angola já no final deste mês, noticia a Reuters, citando duas fontes de
casas de câmbio.
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A informação de que um banco norte-americano parará de fornecer
dólares a Angola foi inicialmente dada pelo Rand Merchant Bank,
instituição sul-africana que, nesse seguimento, afirmou que também
pararia a troca de dólares com Luanda.
A medida irá, previsivelmente, aumentar a pressão sobre o kwanza,
que, só este ano, já perdeu quase 30% da sua cotação oficial – e mais
ainda no mercado secundário, nota a agência.
O Banco Nacional de Angola tinha referido no dia 5 que reduzirá a
entrega aos clientes de “dinheiro vivo” em moeda estrangeira, além de
limitar as transferências internacionais, numa tentativa de segurar o
kwanza.
Segundo a Reuters, os analistas esperam nova desvalorização do
kwanza. Nos últimos meses, o banco central angolano já desvalorizou a
moeda angolana em Junho (6%) e Setembro (4%).
Angola vive uma crise económica, financeira e cambial, decorrente da
quebra da cotação internacional do barril de crude, que fez cair para
metade, no espaço de um ano, as receitas com a exportação de petróleo.
A venda de divisas do Banco Nacional de Angola, que vinha a crescer desde 2000, começou a cair em 2013.
* Angola está em crise porque as receitas mais importantes, petróleo, diamantes e outras são desviadas para os bolsos do zé du e seus apaniguados.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Idosos gerem metade
das explorações agrícolas
Resultados divulgados dizem respeito a um estudo de 2013.
Metade dos responsáveis pelas explorações agrícolas em Portugal em 2013 tinham 65 anos ou mais, segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat.
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Numa informação divulgada esta quinta-feira, os gestores de explorações mais velhos encontravam-se em Portugal (50,1%), Roménia (41,0%), Chipre (40,0%) Itália (39,7%) e Bulgária (36,7%). Do lado oposto estavam Alemanha (6,5%), Áustria (8,6%), Polónia (9,6%), Finlândia (10,2%) e França (12,4%).
Das quase 11 milhões de explorações agrícolas da UE, em 2013, quase 3,5 milhões (31,1%) eram geridas por pessoas com 65 anos ou mais e mais de 2,6 milhões (24,7%) por gestores com idade entre 55 e 64 anos. As pessoas com menos de 35 anos eram responsáveis por 6% das explorações.
Os dados indicaram que a área utilizada para a agricultura manteve-se estável, apesar de mais de uma em cada quatro explorações agrícolas terem desaparecido entre 2003 e 2013, o que mostra um "aumento da concentração agrícola".
* Os quase 40% que não estão contabilizados pertencem a multinacionais que dão cabo dos pequenos agricultores condicionando agricultores e preços.
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PEDRO TADEU
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Cavaco Silva
terá entrado para o MRPP?
O Presidente da República pediu ao líder
do PS que lhe responda se, no horizonte de uma legislatura, o governo
que pretende liderar, com o acordo do Bloco e do PCP, consegue a
aprovação na Assembleia da República de moções de confiança.
Portanto,
ao que parece, Cavaco Silva está à espera de que António Costa garanta
que em 2015, em 2016, em 2017 e em 2018, sempre que for apresentado ao
Parlamento um Orçamento do Estado, tal documento, cujo eventual chumbo
equivale, na prática, à queda do governo, vá acompanhado de um outro
papelinho com um pedido formal de votação de uma moção de confiança...
Isto não é burocracia política?
O Presidente da República perguntou ao líder do PS se tem garantidas a aprovação dos Orçamentos do Estado, a começar no de 2016.
Cavaco
Silva está convencido de que PS, Bloco de Esquerda e PCP têm tendências
suicidas e não conseguem, sequer, viabilizar um Orçamento daqui a dois
meses?... Isto não é paternalismo?
Porém,
e ao mesmo tempo, Cavaco também acha que esses partidos devem, neste
volátil planeta meio enlouquecido, desenhar o futuro financeiro e
económico da nação, passo a passo, até 2019... Isto não é economia
planificada?
O euro, a liberdade de
circulação, a definição de fronteiras, as metas do défice, o papel do
BCE, a permanência na União Europeia, as secessões, a possibilidade do
federalismo, os nacionalismos, as migrações, a segurança interna, as
liberdades individuais, a guerra e sei lá que outras matérias europeias
estão a ser discutidas em todos os países por todos os governos e todas
as oposições. Pois é nesta altura que o Presidente da República exige ao
líder do PS uma garantia por escrito de que Portugal se manterá durante
cinco anos numa posição paralisada em relação ao PEC, ao Tratado
Orçamental, ao Mecanismo Europeu de Estabilidade, à União Económica e
Monetária, à União Bancária e à NATO. Nos próximos cinco anos, a ordem
para São Bento é esta: nada se pode discutir, nada se pode mudar, nada
se pode alvitrar até ordem em contrário... Isto não é totalitarismo?
O
Presidente da República ordenou ainda a António Costa que dê garantias
de estabilidade do sistema financeiro. Então o Estado, afinal, deve
dominar o sistema financeiro?... É a nacionalização da banca que Cavaco
quer?!
Se o documento entregue ontem
pelo Presidente da República ao líder do PS não fosse um desafio
impertinente, mas provavelmente inconsequente, à vontade da Assembleia
da República seria, apenas, ridículo. Tão ridículo que até parece que
Cavaco Silva, na sua luta contra o PCP e o Bloco, entrou, de repente,
para o PCTP-MRPP.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
24/11/15
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Equipa de râguebi feminino de Oxford.
Só de chuteiras e meias
em calendário solidário
A prestigiosa Universidade de Oxford decidiu despir as jogadoras da
sua equipa de rugby feminino. Mas calma, foi por uma boa causa.
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Como conta
o El Mundo, as jogadoras são as protagonistas de um calendário para
2016 feito com a intenção de recolher fundos para a ajuda na luta contra
as desordens alimentares entre os jovens.
Mas o calendário serve
para mais do que uma simples recolha de fundos. E tem mais do que
jogadores de râguebi nuas. Pode também servir de guia se quiser aprender
as jogadas mais comuns desta modalidade. É que nas imagens as
desportistas aparecem a simular diferentes movimentos típicos do
râguebi. A única diferença é que só estão de chuteiras e meias.
O dinheiro recolhido pela iniciativa será destinado à principal
organização de solidariedade do Reino Unido, a Beat, que se dedica a
apoiar pessoas com problemas de peso, desordens alimentares e outros
traumas ou problemas relacionados com o corpo.
* Bela iniciativa.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Donald Trump goza com
incapacidade física de jornalista
O candidato a candidato republicano à presidência dos Estados Unidos está debaixo de fogo... outra vez
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É
praticamente dia sim, dia sim. Na sua caminhada para se tornar o
candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump
voltou a gerar polémica. Desta vez porque gozou com a incapacidade
física de um jornalista do "The New York Times".
Foi
na terça-feira à noite, num comício na Carolina do Sul. Durante o seu
discurso, Donald Trump caricaturou a voz e os movimentos do jornalista
Serge Kovaleski, que sofre de artrogripose, uma doença crónica que se
caracteriza por múltiplas contraturas das articulações.
"Consideramos um ultraje que ele
ridicularize a aparência de um dos nossos jornalistas", afirmou à CNN um
porta-voz do The New York Times.
Donald
Trump estava a falar do 11 de setembro, insistindo na sua ideia de que
"milhares" de muçulmanos celebraram em Nova Jérsia a queda das Torres
Gémeas. Referiu-se então a um artigo do jornalista, que em 2001, quando
ainda trabalhava no Washington Post, investigou esses rumores tendo
concluído que eram infundados.
Esta
semana, entrevistado no Washington Post acerca desse texto e a propósito
das alegações de Donald Trump, Serge Kovaleski afirmou: "Não me lembro
de alguém afirmar que milhares ou mesmo centenas de pessoas estavam a
festejar. Não foi isso que aconteceu, se bem me lembro".
E foi esta frase que, em pleno comício, Trump decidiu caricaturar.
Uma
prática que não é inédita no candidato a candidato republicano. Já
antes Donald Trump gozara com Megyn Kelly, que o havia confrontado com
perguntas difíceis no primeiro debate entre os candidatos do Partido.
* Não estamos convencidos que os americanos elegam este nojo, com um penteado que o faz parecer a parte detrás dum desastre.
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* O trabalho motivador de Jorge Jesus.
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HOJE NO
"RECORD"
Sporting volta a ganhar fora
na UEFA 4 anos depois
O triunfo do Sporting frente ao Lokomotiv Moscovo (4-2) representa
um passo importante na luta pelo apuramento à próxima fase da Liga
Europa e assinala ainda o regresso dos leões às vitórias em jogos
realizados fora de casa, no que diz respeito a provas da UEFA.
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Foi
frente ao Zurique, a 15 de setembro de 2011, numa vitória por 2-0, a
última vez que o Sporting havia festejado uma vitória longe de Alvalade.
Desde então, a equipa leonina acumulou 12 derrotas e cinco empates, um
registo que esta quinta-feira foi quebrado, graças aos golos de Montero,
Ruíz, Gelson e Matheus.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Cavaco Silva lembra que tem
o poder de demitir Governo
Cavaco Silva
deixou a mensagem clara de que mantém todos os poderes, menos o de
dissolver o Parlamento, num aviso de que pode vir a demitir a equipa de
António Costa.
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O chefe
de Estado sublinhou a "crise política aberta pela rejeição do programa
do XX governo" e lembrou que "o Governo que hoje toma posse resulta de
uma solução inédita na história da democracia portuguesa", insistindo
que cabe às forças políticas envolvidas "a responsabilidade pelo Governo
que hoje é empossado".
O presidente da República criticou os "documentos" assinados pelos quatro partidos - PS, BE, PCP e Verdes - que viabilizaram a maioria de Esquerda no Parlamento e que "são omissos quanto a alguns pontos essenciais à estabilidade e à durabilidade do Governo, suscitando questões que, apesar de todos os esforços desenvolvidos, não foram totalmente dissipadas".
Cavaco fez questão de dizer que, nos três meses que lhe restam de mandato presidencial, estará vigilante. "Não abdicando de nenhum dos poderes que a Constituição atribui ao presidente da República - e recordo que desses poderes só o de dissolução parlamentar se encontra cerceado - e com a legitimidade própria que advém de ter sido eleito por sufrágio universal e direto dos portugueses - tudo farei para que o país não se afaste da atual trajetória de crescimento económico e criação de emprego e preserve a credibilidade externa", disse.
E deixou avisos à maioria que suporta o Governo de António Costa: "Não resultando inteiramente claro dos documentos assinados entre os partidos a garantia de durabilidade no horizonte temporal da legislatura", o presidente da República avisa que a entrada em funções deste Governo "constitui uma prova para a capacidade de diálogo, não só com as demais forças políticas, mas também com os parceiros sociais e as instituições da sociedade civil".
O chefe de Estado disse também que "é fundamental que a concertação social seja valorizada".
* Um PR como deve ser teria numa tomada de posse a obrigação de ler um discurso positivo, com o sr. Cavaco Silva existe a impossibilidade natural de quem para nós é o pior político português pós-25 de Abril.
O presidente da República criticou os "documentos" assinados pelos quatro partidos - PS, BE, PCP e Verdes - que viabilizaram a maioria de Esquerda no Parlamento e que "são omissos quanto a alguns pontos essenciais à estabilidade e à durabilidade do Governo, suscitando questões que, apesar de todos os esforços desenvolvidos, não foram totalmente dissipadas".
Cavaco fez questão de dizer que, nos três meses que lhe restam de mandato presidencial, estará vigilante. "Não abdicando de nenhum dos poderes que a Constituição atribui ao presidente da República - e recordo que desses poderes só o de dissolução parlamentar se encontra cerceado - e com a legitimidade própria que advém de ter sido eleito por sufrágio universal e direto dos portugueses - tudo farei para que o país não se afaste da atual trajetória de crescimento económico e criação de emprego e preserve a credibilidade externa", disse.
E deixou avisos à maioria que suporta o Governo de António Costa: "Não resultando inteiramente claro dos documentos assinados entre os partidos a garantia de durabilidade no horizonte temporal da legislatura", o presidente da República avisa que a entrada em funções deste Governo "constitui uma prova para a capacidade de diálogo, não só com as demais forças políticas, mas também com os parceiros sociais e as instituições da sociedade civil".
O chefe de Estado disse também que "é fundamental que a concertação social seja valorizada".
* Um PR como deve ser teria numa tomada de posse a obrigação de ler um discurso positivo, com o sr. Cavaco Silva existe a impossibilidade natural de quem para nós é o pior político português pós-25 de Abril.
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A situação durou um mês.
PAI HERÓI???
Este é o Rain, um rapaz de 16 anos que agora tem de lidar com uma tortura diária do seu espantoso pai, Dale.
Dale e a sua mulher Rochelle costumavam despedir-se do seu filho todas as manhãs acenando-lhe à porta de casa, quando ele apanhava o autocarro da escola.
Claro que o Rain odiava isto e pediu à mãe para que o pai não o fizesse mais.
Dale encarou isto como um desafio parental e as divertidas fotografias abaixo mostram como retribuiu.
A situação durou um mês.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
AP:
Diferenças entre Portugal e Grécia?
. "Centeno não é Varoufakis"
. "Centeno não é Varoufakis"
Um é "discreto", o outro é "extravagante". A
diferença entre os ministros das Finanças de Portugal e Grécia não é a
única que existe entre os dois países. Mas também há muitas semelhanças,
e a Europa está a olhar desconfiada para a ascensão da aliança de
esquerda em Portugal.
"Uma aliança anti-austeridade,
que inclui os partidos radicais de esquerda, assume o poder. Uma
economia instável e uma grande dívida ameaçam a economia nacional. O
resto da Europa observa com um olhar desconfiado. Parece familiar? Não é
a Grécia, mas um outro país da Zona Euro: Portugal".
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É desta forma que a Associated Press (AP) descreve a realidade
portuguesa num texto de análise publicado esta quinta-feira, 26 de
Novembro, dia em que se realiza a tomada de posse do novo Executivo
liderado por António Costa. A agência noticiosa sublinha que o país que
era tido com um "exemplo" na implementação de medidas de austeridade
tornou-se, agora, uma "nova fonte de preocupação na Europa".
A aliança de esquerda, descreve a Associated Press, derrubou o Governo de coligação liderado por Passos Coelho que implementou as reformas exigidas pelos credores desde 2011, como cortes na despesa e aumento de impostos.
"Os desenvolvimentos reflectem o que aconteceu na Grécia, cujo líder radical quase tirou o país da Zona Euro, este ano", sinaliza a análise, acrescentando que a "ascensão e a retórica do PS" lembram o radical Syriza, comandado por Alexis Tsipras.
Há outras semelhanças: tanto os gregos como os portugueses foram confrontados com duras medidas de austeridade nos últimos anos, que aumentaram a pobreza e o desemprego nos dois países.
Tal como fez Tsipras, também António Costa promete virar a página da austeridade, aliviando os impostos e revertendo os cortes salariais na Função Pública. Além disso, e tal como a Grécia, Portugal tem uma elevada dívida pública, acima de 130% do PIB.
Contudo, a agência noticiosa destaca também as diferenças entre os dois países. A começar pelo guardião da pasta das Finanças. "Em primeiro lugar, Mario Centeno não é o Yanis Varoufakis", sublinha o artigo.
O ministro das Finanças português "é discreto - muito longe do extravagante ex-ministro grego Varoufakis, cujo grito rebelde afastou os credores da Grécia", descreve a agência. "Os portugueses, geralmente, não são tão impetuosos como os gregos, sem protestos violentos registados nas ruas de Lisboa".
Além do ministro, a economia dos dois países também é distinta. Depois de três anos de recessão, a economia portuguesa cresceu 1,5% no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2014, e a taxa de desemprego desceu de 17,7% em 2013 para 11,7% no terceiro trimestre. Já o governo grego estima que a nação mediterrânea permaneça em recessão em 2016, e o desemprego se mantenha acima de 25%.
"Estamos bastante preocupados, mas é seguro dizer que Portugal não será outra Grécia", refere Federico Santi, analista do Eurasia Group, citado pela Associated Press.
* Nós também temos opinião, cá vai: no corpo da notícia destaca-se a prossecutória intenção de considerar a Grécia uma "ovelha ranhosa" quando as bancas alemã e francesa são um sorvedouro dos rendimentos do trabalho helénico, ao menos agradeçam a chuliçe.
Outra intenção é colar este governo ao grego e minimizar a destruição do tecido económico provocado por o governo de Coelho e Portas, para além das aldrabices eleitorais bem conhecidas os PàFs deixam o país com um défice de 130% e a hipótese de mais 900 mil desempregados, consultem as previsões do FMI.
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FINARAM-SE, ATÉ QUE ENFIM |
A aliança de esquerda, descreve a Associated Press, derrubou o Governo de coligação liderado por Passos Coelho que implementou as reformas exigidas pelos credores desde 2011, como cortes na despesa e aumento de impostos.
"Os desenvolvimentos reflectem o que aconteceu na Grécia, cujo líder radical quase tirou o país da Zona Euro, este ano", sinaliza a análise, acrescentando que a "ascensão e a retórica do PS" lembram o radical Syriza, comandado por Alexis Tsipras.
Há outras semelhanças: tanto os gregos como os portugueses foram confrontados com duras medidas de austeridade nos últimos anos, que aumentaram a pobreza e o desemprego nos dois países.
Tal como fez Tsipras, também António Costa promete virar a página da austeridade, aliviando os impostos e revertendo os cortes salariais na Função Pública. Além disso, e tal como a Grécia, Portugal tem uma elevada dívida pública, acima de 130% do PIB.
Contudo, a agência noticiosa destaca também as diferenças entre os dois países. A começar pelo guardião da pasta das Finanças. "Em primeiro lugar, Mario Centeno não é o Yanis Varoufakis", sublinha o artigo.
O ministro das Finanças português "é discreto - muito longe do extravagante ex-ministro grego Varoufakis, cujo grito rebelde afastou os credores da Grécia", descreve a agência. "Os portugueses, geralmente, não são tão impetuosos como os gregos, sem protestos violentos registados nas ruas de Lisboa".
Além do ministro, a economia dos dois países também é distinta. Depois de três anos de recessão, a economia portuguesa cresceu 1,5% no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2014, e a taxa de desemprego desceu de 17,7% em 2013 para 11,7% no terceiro trimestre. Já o governo grego estima que a nação mediterrânea permaneça em recessão em 2016, e o desemprego se mantenha acima de 25%.
"Estamos bastante preocupados, mas é seguro dizer que Portugal não será outra Grécia", refere Federico Santi, analista do Eurasia Group, citado pela Associated Press.
* Nós também temos opinião, cá vai: no corpo da notícia destaca-se a prossecutória intenção de considerar a Grécia uma "ovelha ranhosa" quando as bancas alemã e francesa são um sorvedouro dos rendimentos do trabalho helénico, ao menos agradeçam a chuliçe.
Outra intenção é colar este governo ao grego e minimizar a destruição do tecido económico provocado por o governo de Coelho e Portas, para além das aldrabices eleitorais bem conhecidas os PàFs deixam o país com um défice de 130% e a hipótese de mais 900 mil desempregados, consultem as previsões do FMI.
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DOUTRO SÉCULO
1-TERRAMOTO 1755
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HOJE NO
"DESTAK"
Uma visita ao Solar da Alegria lançou
a carreira de fadista
da Beatriz da Conceição
A fadista Beatriz da Conceição, que morreu hoje em Lisboa, aos 76 anos, tornou-se fadista por acaso, numa primeira visita à casa de fados de Márcia Condessa, em Lisboa, em 1959.
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"Eu era costureira no Porto e vim, com uma amiga, conhecer o meio fadista de Lisboa; eu até pensava que a Márcia era uma condessa de verdade", contou numa entrevista à Lusa.
O Solar da Alegria, de Márcia Condessa, na praça da Alegria, paredes-meias com o Hot Club de Portugal, era um espaço da tertúlia noctívaga lisboeta. Beatriz da Conceição foi convidada a cantar e imediatamente convidada para integrar o elenco.
* Partiu uma das vozes mais brilhantes do fado, pensamos que a "BIA" passou ao lado duma grande carreira, vá-se lá saber porquê! O FADO tem motivos para estar de luto.
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HOJE NO
"i"
António Costa sublinha que governo
. responde perante o parlamento
O novo primeiro-ministro discursou depois do
Presidente e disse que é a Assembleia da República que aprecia o
programa do governo. Costa promete uma alternativa à austeridade, mas
“cuidadosa e prudente”.
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No discurso
de tomada de posse o primeiro-ministro António Costa fez questão de
frisar um ponto: quem detém “a competência exclusiva” para apreciar o
programa do governo é a Assembleia da República.
O socialista falou logo a seguir ao Presidente da República e vinha
preparado para a ofensiva. Depois de garantir “continuidade do Estado
nos seus compromissos internacionais e no quadro da União Europeia”, e
de repetir a prioridade ao investimento, Costa traçou como “objectivo
essencial de qualquer boa governação” “assegurar finanças públicas
equilibradas”. Mas logo a seguir também avisou: “Essa é matéria para a
discussão do programa do governo que detém a competência exclusiva para a
sua apreciação - a Assembleia da República”.
Antes disto, o novo primeiro-ministro já tinha sublinhado: “É agora
tempo de assumirmos todos, por inteiro, as nossas responsabilidades.” E
logo a seguir elencou que “no que respeita ao governo” isto significa
“máxima lealdade e cooperação institucional com o Presidente, no
respeito escrupuloso pelas competência próprias do Presidente, do
parlamento e do poder judicial”.
António Costa respondeu também ao PSD e CDS, que têm prometido
combate político intenso no parlamento, dizendo que “não é de crispação
que Portugal carece, mas sim de serenidade. Não é altura de salgar
feridas, mas sim de sará-las”, afirmou o chefe do executivo para logo
seguir prometer um governo “moderado” na atitude e não só. Ainda que
assuma a “alternativa à vertigem austeritária”, Costa também diz que
será “uma alternativa, cuidadosa e prudente”. Depois disto saudou o
governo cessante, empossado há menos de um mês, presente na cerimónia de
tomada de posse.
No discurso, Costa tinha atirado forte às “inaceitáveis” e
“inconstitucionais” “pretensões que pretendem pôr em causa os alicerces
em que assenta o nosso contrato social”. A que contrapôs um governo que
“assuma como sua linha de orientação a mudança das políticas, dando
prioridade ao crescimento económico, à criação de emprego, à redução das
desigualdades”.
Quanto ao governo apoiado na esquerda parlamentar, o
primeiro-ministro diz que tem “inteira legitimidade”, que é para uma
legislatura e que “n\ao e´temeroso do futuro, angustiado com o peso das
suas competências ou preso de movimentos ante a dimensão das suas
tarefas”.
* Vai começar um longo calvário para o sr. Presidente até à hora de fenecer funções, quem semeia ventos colhe borrasca.
Da mesma maneira que desejámos sucesso a Passos Coelho, desejamo-lo a António Costa, pensamos ser difícil fazer pior.
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HOJE NO
"A BOLA"
Wengorovius Meneses ja tomou posse como novo Secretário de Estado
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O novo Secretário de Estado da Juventude e do
Desporto, João Wengorovius Meneses, tomou posse do cargo esta
quinta-feira à tarde no Palácio da Ajuda.
O primeiro-ministro indigitado, António Costa, nomeou João Wengorovius Meneses como Secretário de Estado da Juventude e do Desporto para o XXI Governo Constitucional, que foi aceite pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
O primeiro-ministro indigitado, António Costa, nomeou João Wengorovius Meneses como Secretário de Estado da Juventude e do Desporto para o XXI Governo Constitucional, que foi aceite pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
* Ao sr. Secretário de Estado desejamos a maior responsabilidade e o maior sucesso. Que não ceda aos lobbies.
** É licenciado em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa, tem ainda
um mestrado em Estudos do Desenvolvimento no ISCTE-IUL, tendo
frequentado cursos para executivos no INSEAD, Stanford University,
Kellogg School of Management e Harvard Business School.
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716
Senso d'hoje
GARCIA PEREIRA
ADVOGADO
DIRIGENTE DO MRPP
DEMITE-SE DO PARTIDO
"Informo que, embora com uma enorme mágoa, mas também com a firme
convicção de que a História não nos deixará de julgar a todos, me vi
constrangido, como única alternativa com um mínimo de dignidade, a
apresentar, no passado dia 18 de novembro, a minha demissão"
Por causa de "permanentes ataques pessoais e imputações infamantes de toda a ordem, sem qualquer possibilidade de debate"
* Excertos de comunicado para a comunicação social.
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