09/04/2020

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

.


.
.

279-ACIDEZ
FEMININA

COMO TER UM NAMORO
PERFEITO E FELIZ


A IMPRESCÍNDIVEL TATY FERREIRA

* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL

.
.
Ꮮꭺ Ꮲꭼꮜꭱ ꭺꮜ Ꮯꮻꭼꮜꭱ/2



(CONCLUSÃO DE QUINTA-FEIRA ANTERIOR)


FONTE:  Marine Saint-Cricq

.
.
HOJE NO 
"O JORNAL ECONÓMICO"
Acesso ao fundo de resgate da zona 
euro sem condições, mas apenas 
para despesas de saúde

Eurogrupo chegou esta quinta-feira a acordo sobre o pacote de apoio económico e social aos países europeus para enfrentarem a crise provocada pela Covid-19. Impasse sobre as condições de acesso ao financiamento do Mecanismo Europeu de Estabilidade foi desbloqueado, permitindo aos países ter acesso a fundos que podem ir até 2% do PIB de cada Estado-Membro.

As condicionalidades de acesso ao financiamento através do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) era o principal ponto de discórdia entre os ministros das Finanças europeus, com o entrave a ser desbloqueado esta quinta-feira, permitindo ao Eurogrupo chegar a um acordo político. Depois de várias reuniões e contactos bilaterais, o presidente do grupo, Mário Centeno, anunciou um pacote de medidas de apoio económico e social, que vale cerca de 500 mil milhões de euros.
 .
Entre as medidas está o financiamento através de uma linha de crédito do fundo de resgate da zona euro, livre de condições, desde que o financiamento seja alocado a despesas de saúde, mantendo-se as condições para o apoio económico. Os ministros acordaram um ajustamento das condições do MEE “à luz deste desafio específico”, que permite que este fique “disponível para todos os Estados-Membros da zona euro durante estes tempos de crise”.

“O único requisito para ter acesso à linha de crédito será que os Estados-Membros da zona euro que solicitem este apoio se comprometam a utilizar esta linha de crédito para suportar o financiamento nacional direta ou indiretamente de cuidados de saúde, tratamentos e prevenção de custos relacionados com a crise da Covid-19”, explica o comunicado, divulgado após a vídeo-conferência.

O montante disponível será de 2% do PIB de cada país no final de 2019 – o que no caso português equivale a cerca de 4,2 mil milhões de euros – e deverá ficar disponível “dentro de duas semanas”, ficando “disponível até que a crise da Covid-19 termine”.

O Eurogrupo liderado por Mário Centeno acordou ainda que os Estados-membros devem continuar “empenhados em reforçar os fundamentos económicos e financeiros”, seguindo as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento e do Semestre Europeu. Fica, assim, excluída a possibilidade de aceder ao financiamento do MEE para apoio económico, sem condições – como a não assinatura de um memorando de entendimento -, que era defendido por Itália e rejeitado pela Holanda.

Acordaram ainda a criação de um “fundo de recuperação”, com o objetivo de “preparar e apoiar a recuperação”. “Este fundo será temporário, direcionado e proporcional aos custos extraordinários da atual crise”, indicam, assinalando que estará dependente dos líderes europeus a decisão sobre o modelo de financiamento.

Os ministros das Finanças alinharam ainda posições sobre “a necessidade de estabelecer, durante o período de emergência, um instrumento temporário baseado em empréstimos para assistência financeira, nos termos do artigo 122 do Tratado sobre Funcionamento da União Europeia”, pelo que garantam que irão empenhar todos os esforços para o tornar operacional “o mais rapidamente possível”.

Congratularam-se com a programa SURE da Comissão Europeia, de cerca de 100 mil milhões de euros, com base no orçamento da União Europeia, assinalando que “este instrumento poderá apoiar principalmente os esforços para proteger trabalhadores e empregos, respeitando as competências nacionais no campo dos sistemas de segurança social e algumas medidas relacionadas à saúde”. Também o fundo de garantia pan-europeu de 25 mil milhões de euros, através do Banco Europeu de Investimento reuniu consenso, permitindo o apoio de 200 mil milhões de euros de financiamento para pequenas e médias empresas.

Mário Centeno revelou que “hoje acordamos em criar um apoio para a crise pandémica no montante de 2% do PIB de cada um dos países, isto é cerca de 240 mil milhões de euros. É uma salvaguarda importante de todos os países da zona euro”.

* O sr. ministro das Finanças português comporta-se  como a modista de alta-costura na confecção de um "tailleur" por medida para a senhora Merkel e como o proprietário de um pronto-a-vestir manhoso que impinge aos países do sul da Europa.
Com este acordo seremos fornicados tanto ou mais como Sócrates nos fornicou.

.
.
Astronomia
Uma visão Geral I

  Nebulosas/2



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.
HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Risco de “pobreza envergonhada” preocupa autarca de Rabo de Peixe

O presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe está preocupado com o aumento das carências criadas pela paralisação da economia, devido ao surto do novo coronavírus, e alerta para o risco de uma “pobreza envergonhada”.

Rabo de Peixe, a maior comunidade piscatória dos Açores, é frequentemente apontada como a freguesia mais pobre da região – uma consequência da demografia, diz Jaime Vieira.
.
“As pessoas geralmente apelidam esta vila de ser uma vila pobre… Logicamente que possuímos nove mil e tal pessoas e teremos mais pessoas a viver no limiar de pobreza. Seremos tão afetados como serão as outras freguesias, quer dos Açores, quer do país”, afirmou.

Ao autarca preocupa um fenómeno que pode dificultar a ação das entidades competentes: “Poderá também existir uma pobreza envergonhada e, no silêncio, devido à vergonha, poderão ficar numa situação extremamente complicada, se não tivermos conhecimento”.

“Aquilo a que se apela é a que todos esses casos de alguma pobreza envergonhada, ou de outras pessoas que possam estar a passar por dificuldades, possam entrar em contacto com a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal ou o Serviço de Ação Social local, para que se possa dar alguma resposta”, referiu.

Com o surto do novo coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela doença respiratória covid-19, “de uma forma transversal, tudo o que são atividades económicas têm vindo a ser prejudicadas”, notou o também deputado da bancada do PSD no parlamento regional.

O encerramento de várias atividades “tem sido para a população, nomeadamente a de Rabo de Peixe, uma grande preocupação, porque até agora não se sabe exatamente que tipo de apoios e que tipo de resposta vai haver para essas atividades ou pessoas”, afirmou.

O presidente da Junta de Freguesia não tem dúvidas de que “o nível de pobreza irá acentuar-se”.

“Já fiz chegar junto das autoridades competentes este alerta do que poderá ser o futuro. Não podemos estar descansados, quando sabemos que há fracos rendimentos e muita gente que poderá não estar a trabalhar nesta altura”, adiantou Jaime Vieira.

Numa vila “onde as pessoas levaram algum tempo a perceber a dura realidade que aí vinha”, o social-democrata diz estar “claramente satisfeito” com a forma como a população está a cumprir as regras de confinamento, mas espera que “os 3% ou 4% que continuam a estar na rua venham a perceber que, nesta altura, é importante permanecerem nas suas moradias.

“Quanto mais depressa todos perceberem a importância de estar em casa, mais rápido virá também o dia em que podemos sair novamente e viver uma normalidade, que será reposta gradualmente”, acrescentou.

A Junta de Freguesia tem uma equipa que presta apoio a idosos e aos mais carenciados, entregando compras em casa, e está a apostar em campanhas de sensibilização junto da população.

Até ao momento, foram feitas duas desinfeções da vila, que passarão a ser semanais, “periodicidade que poderá aumentar, caso se venha a registar casos positivos”, atestou o presidente da Junta.

* A pobreza envergonhada e até descarada deve ser uma preocupação de todos os presidentes de Juntas de Freguesia do país.

.
.

LXXXII-Cidades e soluções

2-A primeira pandemia que
encontra o mundo urbanizado



 FONTE: Fanatic Manhattan Connection

.
.
HOJE  NO
"EXPRESSO"
Covid-19
António Costa errou e pede desculpa
 “ao Tiago e a todos” - o vídeo e o 
pós-vídeo de um passou-bem


Primeiro-ministro deu um passou-bem ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, esta quinta-feira, depois de o Governo ter apresentado a decisão para o (não) regresso às aulas presenciais. E a seguir gravou um vídeo humorado - mas também didático - para pedir desculpa

* Uma boa jogada do PM, como é habitual.

.

FRANCISCO MENDES DA SILVA

.





 Havemos de 
nos encontrar novamente

Nenhum desses objetivos tem a humanidade suficiente para ser o guia moral unificador, ao mesmo tempo espiritual e concreto, de que neste momento precisamos. Isabel II deu-nos esse ponto cardeal. Havemos de nos encontrar novamente.

𝒜 𝓇𝒶𝒾𝓃𝒽𝒶 𝒹𝑒 𝐼𝓃𝑔𝓁𝒶𝓉𝑒𝓇𝓇𝒶 𝒻𝒶𝓁𝑜𝓊 𝒶𝑜𝓈 𝒷𝓇𝒾𝓉𝒶̂𝓃𝒾𝒸𝑜𝓈 𝑒, 𝓃𝑜𝓈 𝓂𝒾𝓃𝓊𝓉𝑜𝓈 𝓈𝑒𝑔𝓊𝒾𝓃𝓉𝑒𝓈, 𝓊𝓂 𝓅𝑜𝓊𝒸𝑜 𝓅𝑜𝓇 𝓉𝑜𝒹𝑜 𝑜 𝓂𝓊𝓃𝒹𝑜 𝒶𝓈 𝓇𝑒𝒹𝑒𝓈 𝓈𝑜𝒸𝒾𝒶𝒾𝓈 𝒻𝒾𝒸𝒶𝓇𝒶𝓂 𝒾𝓃𝓊𝓃𝒹𝒶𝒹𝒶𝓈 𝒸𝑜𝓂 𝒶 𝒻𝓇𝒶𝓈𝑒 “𝒲𝑒’𝓁𝓁 𝓂𝑒𝑒𝓉 𝒶𝑔𝒶𝒾𝓃” (“𝐸𝓃𝒸𝑜𝓃𝓉𝓇𝒶𝓇-𝓃𝑜𝓈-𝑒𝓂𝑜𝓈 𝓃𝑜𝓋𝒶𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒”), 𝓉𝒾́𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒹𝒶 𝒸𝒶𝓃𝒸̧𝒶̃𝑜 𝒹𝑒 𝒱𝑒𝓇𝒶 𝐿𝓎𝓃𝓃, 𝒹𝑜 𝓉𝑒𝓂𝓅𝑜 𝒹𝒶 𝒢𝓊𝑒𝓇𝓇𝒶, 𝓆𝓊𝑒 𝐼𝓈𝒶𝒷𝑒𝓁 𝐼𝐼 𝒸𝒾𝓉𝑜𝓊 𝓃𝑜 𝒻𝒾𝓂 𝒹𝒶 𝓈𝓊𝒶 𝓂𝑒𝓃𝓈𝒶𝑔𝑒𝓂.

𝒫𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝒸𝒶𝓊𝓈𝑜𝓊 𝒶 𝓂𝑒𝓃𝓈𝒶𝑔𝑒𝓂 𝓉𝒶𝓁 𝒾𝓂𝓅𝒶𝒸𝓉𝑜? 𝒟𝑒𝓈𝒹𝑒 𝓁𝑜𝑔𝑜, 𝓅𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝑒́ 𝓇𝒶𝓇𝑜 𝒶 𝓇𝒶𝒾𝓃𝒽𝒶 𝒻𝒶𝓁𝒶𝓇. 𝐸𝓈𝓉𝒶 𝒻𝑜𝒾 𝒶𝓅𝑒𝓃𝒶𝓈 𝒶 𝓆𝓊𝒾𝓃𝓉𝒶 𝓂𝑒𝓃𝓈𝒶𝑔𝑒𝓂 𝒹𝑒𝓈𝓉𝑒 𝓉𝒾𝓅𝑜 𝓃𝓊𝓂 𝓇𝑒𝒾𝓃𝒶𝒹𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝒿𝒶́ 𝓁𝑒𝓋𝒶 𝓆𝓊𝒶𝓈𝑒 𝓈𝑒𝓉𝑒 𝒹𝑒́𝒸𝒶𝒹𝒶𝓈. 𝒞𝒾𝓃𝒸𝑜 𝓋𝑒𝓏𝑒𝓈 𝑒́ 𝓂𝒶𝒾𝓈 𝑜𝓊 𝓂𝑒𝓃𝑜𝓈 𝒶 𝓂𝑒́𝒹𝒾𝒶 𝓈𝑒𝓂𝒶𝓃𝒶𝓁 𝒸𝑜𝓂 𝓆𝓊𝑒 𝑜𝓊𝓉𝓇𝑜𝓈 𝒸𝒽𝑒𝒻𝑒𝓈 𝒹𝑒 𝐸𝓈𝓉𝒶𝒹𝑜 (𝒶𝒸𝒽𝒶𝓂 𝓆𝓊𝑒) 𝒻𝒶𝓏𝑒𝓂 𝓅𝓇𝑜𝒸𝓁𝒶𝓂𝒶𝒸̧𝑜̃𝑒𝓈 𝓈𝑜𝓁𝑒𝓃𝑒𝓈. 

𝐵𝑒𝓂 𝓈𝑒𝒾 𝓆𝓊𝑒 𝑜𝓈 𝓂𝑜𝓃𝒶𝓇𝒸𝒶𝓈 𝒷𝓇𝒾𝓉𝒶̂𝓃𝒾𝒸𝑜𝓈 𝑒𝓈𝓉𝒶̃𝑜 𝒸𝑜𝓃𝓈𝓉𝓇𝒶𝓃𝑔𝒾𝒹𝑜𝓈 𝒸𝑜𝓃𝓈𝓉𝒾𝓉𝓊𝒸𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝑒 𝓃𝒶̃𝑜 𝓅𝑜𝒹𝑒𝓂 𝒶𝓃𝒹𝒶𝓇 𝒶 𝓅𝓇𝑜𝓃𝓊𝓃𝒸𝒾𝒶𝓇-𝓈𝑒 𝒶 𝓉𝑜𝒹𝒶 𝒶 𝒽𝑜𝓇𝒶 𝓈𝑜𝒷𝓇𝑒 𝒶𝓈 𝒶𝓉𝓇𝒾𝒷𝓊𝓁𝒶𝒸̧𝑜̃𝑒𝓈 𝒹𝒶 𝓃𝒶𝒸̧𝒶̃𝑜, 𝒸𝑜𝓂𝑜 𝓈𝑒 𝒻𝑜𝓈𝓈𝑒𝓂 𝑜𝓅𝑒𝓇𝒶𝒸𝒾𝑜𝓃𝒶𝒾𝓈 𝓅𝑜𝓁𝒾́𝓉𝒾𝒸𝑜𝓈 𝓃𝑜𝓇𝓂𝒶𝒾𝓈. 𝐸 𝓉𝒶𝓂𝒷𝑒́𝓂 𝓈𝑒𝒾 𝓆𝓊𝑒 𝓆𝓊𝒶𝓁𝓆𝓊𝑒𝓇 𝓁𝒾́𝒹𝑒𝓇 𝑒𝓁𝑒𝒾𝓉𝑜 𝒹𝑒𝓂𝑜𝒸𝓇𝒶𝓉𝒾𝒸𝒶𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝓉𝑒𝓂 𝑜𝓊𝓉𝓇𝑜𝓈 𝒹𝑒𝓋𝑒𝓇𝑒𝓈 𝒹𝑒 𝒸𝑜𝓂𝓊𝓃𝒾𝒸𝒶𝒸̧𝒶̃𝑜 𝑒 𝓇𝑒𝓈𝓅𝑜𝓃𝓈𝒶𝒷𝒾𝓁𝒾𝓏𝒶𝒸̧𝒶̃𝑜 𝓅𝑒𝓇𝒶𝓃𝓉𝑒 𝑜𝓈 “𝓈𝓊́𝒷𝒹𝒾𝓉𝑜𝓈”. 𝑀𝒶𝓈 𝓈𝒶𝒷𝑒𝓇 𝑒𝓍𝑒𝓇𝒸𝑒𝓇 𝒶 𝓈𝑜𝓁𝑒𝓃𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝒹𝒶 𝓅𝒶𝓁𝒶𝓋𝓇𝒶 𝑒́ 𝓊𝓂 𝓉𝒶𝓁𝑒𝓃𝓉𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝓃𝒶̃𝑜 𝒹𝑒𝓅𝑒𝓃𝒹𝑒 𝒹𝑜 𝓇𝑒𝑔𝒾𝓂𝑒 𝓅𝑜𝓁𝒾́𝓉𝒾𝒸𝑜. 𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝑜 𝒶𝓈 𝓅𝒶𝓁𝒶𝓋𝓇𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝓊𝓂 𝒸𝒽𝑒𝒻𝑒 𝒹𝑒 𝐸𝓈𝓉𝒶𝒹𝑜 𝓈𝒶̃𝑜 𝒷𝑒𝓂 𝓂𝑒𝒹𝒾𝒹𝒶𝓈, 𝓆𝓊𝒶𝓃𝓉𝑜 𝒶𝑜 𝒸𝑜𝓃𝓉𝑒𝓊́𝒹𝑜 𝑒 𝒶̀ 𝑜𝓅𝑜𝓇𝓉𝓊𝓃𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒, 𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝓅𝑒𝓈𝑜 𝑒́ 𝑒𝓃𝑜𝓇𝓂𝑒. 𝐸 𝓃𝒶̃𝑜 𝒽𝒶́ 𝓁𝒾𝒹𝑒𝓇𝒶𝓃𝒸̧𝒶 𝓅𝑜𝓁𝒾́𝓉𝒾𝒸𝒶 𝓈𝑒𝓂 𝑜 𝓅𝑒𝓈𝑜 𝒹𝒶𝓈 𝓅𝒶𝓁𝒶𝓋𝓇𝒶𝓈.

𝒜 𝓁𝒾𝒹𝑒𝓇𝒶𝓃𝒸̧𝒶 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶 𝒹𝑒 𝒸𝑜𝓃𝒻𝒾𝒶𝓃𝒸̧𝒶, 𝒶 𝒸𝑜𝓃𝒻𝒾𝒶𝓃𝒸̧𝒶 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶 𝒹𝑒 𝑔𝓇𝒶𝓋𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒, 𝒶 𝑔𝓇𝒶𝓋𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶 𝒹𝑒 𝓈𝑜𝓁𝑒𝓃𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒, 𝑒 𝒶 𝓈𝑜𝓁𝑒𝓃𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶 𝒹𝑒 𝒶𝓁𝑔𝓊𝓂𝒶 𝓇𝒶𝓇𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝒷𝑒𝓂 𝓅𝑜𝓃𝒹𝑒𝓇𝒶𝒹𝒶. 𝒮𝑒 𝑜𝓈 𝒹𝒾𝓈𝒸𝓊𝓇𝓈𝑜𝓈 𝒹𝑒 𝓊𝓂 𝒸𝒽𝑒𝒻𝑒 𝒹𝑒 𝐸𝓈𝓉𝒶𝒹𝑜 𝓈𝑒 𝓉𝑜𝓇𝓃𝒶𝓂 𝓉𝒶̃𝑜 𝒻𝓇𝑒𝓆𝓊𝑒𝓃𝓉𝑒𝓈 𝓆𝓊𝒶𝓃𝓉𝑜 𝑜𝓈 𝒷𝑜𝓁𝑒𝓉𝒾𝓃𝓈 𝓃𝑜𝓉𝒾𝒸𝒾𝑜𝓈𝑜𝓈 𝑒 𝓉𝒶̃𝑜 𝒷𝒶𝓃𝒶𝒾𝓈 𝓆𝓊𝒶𝓃𝓉𝑜 𝑜𝓈 𝓇𝑒𝓁𝒶𝓉𝑜́𝓇𝒾𝑜𝓈 𝒹𝑒 𝓊𝓂 𝒹𝒾𝓇𝑒𝓉𝑜𝓇-𝑔𝑒𝓇𝒶𝓁, 𝒽𝒶𝓋𝑒𝓇𝒶́ 𝓈𝑒𝓂𝓅𝓇𝑒 𝓊𝓂 𝓂𝑜𝓂𝑒𝓃𝓉𝑜 𝒶 𝓅𝒶𝓇𝓉𝒾𝓇 𝒹𝑜 𝓆𝓊𝒶𝓁 𝒿𝒶́ 𝓃𝒾𝓃𝑔𝓊𝑒́𝓂 𝓁𝒾𝑔𝒶 𝒶 𝓉𝑒𝓁𝑒𝓋𝒾𝓈𝒶̃𝑜, 𝑜𝓊 𝑒𝓂 𝓆𝓊𝑒 𝒶𝓈 𝓅𝒶𝓁𝒶𝓋𝓇𝒶𝓈 𝓅𝒶𝓈𝓈𝒶𝓂 𝒶 𝑒𝒸𝑜𝒶𝓇 𝓅𝑒𝓁𝒶𝓈 𝒸𝒶𝓈𝒶𝓈, 𝓈𝑒𝓂 𝓈𝑜𝒷𝓇𝑒𝓈𝓈𝒶𝓁𝓉𝒶𝓇 𝓃𝑒𝓂 𝑒𝓈𝓉𝒾𝓂𝓊𝓁𝒶𝓇, 𝒶𝓃𝑜́𝒹𝒾𝓃𝒶𝓈 𝒸𝑜𝓂𝑜 𝒶 𝓂𝓊́𝓈𝒾𝒸𝒶 𝓃𝓊𝓂 𝑒𝓁𝑒𝓋𝒶𝒹𝑜𝓇.

𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝑜 𝐼𝓈𝒶𝒷𝑒𝓁 𝐼𝐼 𝒶𝓃𝓊𝓃𝒸𝒾𝑜𝓊 𝓆𝓊𝑒 𝒾𝒶 𝒻𝒶𝓁𝒶𝓇, 𝒾𝓈𝓈𝑜 𝒷𝒶𝓈𝓉𝑜𝓊 𝓅𝒶𝓇𝒶 𝓆𝓊𝑒 𝑜𝓈 𝒷𝓇𝒾𝓉𝒶̂𝓃𝒾𝒸𝑜𝓈 𝓅𝑒𝓇𝒸𝑒𝒷𝑒𝓈𝓈𝑒𝓂 𝓆𝓊𝑒 𝓉𝒾𝓃𝒽𝒶𝓂 𝒹𝑒 𝓅𝒶𝓇𝒶𝓇 𝑒 𝑒𝓈𝒸𝓊𝓉𝒶𝓇. 𝒪 𝓂𝑒𝓇𝑜 𝒶𝓃𝓊́𝓃𝒸𝒾𝑜 𝒻𝑜𝒾 𝓂𝑒𝒾𝑜 𝒸𝒶𝓂𝒾𝓃𝒽𝑜 𝒶𝓃𝒹𝒶𝒹𝑜 𝓅𝒶𝓇𝒶 𝓆𝓊𝑒 𝒶 𝓂𝑒𝓃𝓈𝒶𝑔𝑒𝓂 𝓅𝒶𝓈𝓈𝒶𝓈𝓈𝑒. 𝒪 𝒸𝑜𝓃𝓉𝑒𝓊́𝒹𝑜 𝒻𝑒𝓏 𝑜 𝓇𝑒𝓈𝓉𝑜, 𝓃𝑒𝓂 𝒹𝒾𝓈𝓅𝓁𝒾𝒸𝑒𝓃𝓉𝑒 𝓃𝑒𝓂 𝒶𝓅𝑜𝒸𝒶𝓁𝒾́𝓅𝓉𝒾𝒸𝑜, 𝓉𝑜𝒸𝒶𝓃𝒹𝑜 𝒸𝑜𝓂 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶̃𝑜 𝑒𝓂 𝓉𝓊𝒹𝑜 𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝒹𝑒𝓋𝒾𝒶 𝓈𝑒𝓇 𝒹𝒾𝓉𝑜: 𝒶 𝒹𝒾𝒻𝒾𝒸𝓊𝓁𝒹𝒶𝒹𝑒 𝒹𝒶 𝓈𝒾𝓉𝓊𝒶𝒸̧𝒶̃𝑜 𝑒 𝒶 𝓃𝑒𝒸𝑒𝓈𝓈𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝒹𝑒 𝒸𝓊𝓂𝓅𝓇𝒾𝓇 𝒶𝓈 𝓇𝑒𝑔𝓇𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝓈𝑒𝑔𝓊𝓇𝒶𝓃𝒸̧𝒶, 𝓂𝒶𝓈 𝓉𝒶𝓂𝒷𝑒́𝓂 𝒶 𝒹𝑒𝒹𝒾𝒸𝒶𝒸̧𝒶̃𝑜 𝒹𝑜𝓈 𝓅𝓇𝑜𝒻𝒾𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝒾𝓈 𝒹𝑒 𝓈𝒶𝓊́𝒹𝑒 𝑒 𝑜 𝑒𝓈𝓅𝒾́𝓇𝒾𝓉𝑜 𝒸𝑜𝓂𝓊𝓃𝒾𝓉𝒶́𝓇𝒾𝑜, 𝒹𝑒 𝒶𝓊𝓉𝑜𝒹𝒾𝓈𝒸𝒾𝓅𝓁𝒾𝓃𝒶 𝑒 𝒹𝑒 “𝒹𝑒𝓉𝑒𝓇𝓂𝒾𝓃𝒶𝒸̧𝒶̃𝑜 𝒷𝑒𝓂-𝒽𝓊𝓂𝑜𝓇𝒶𝒹𝒶” 𝓆𝓊𝑒 𝒽𝒶́ 𝒹𝑒 𝓋𝑒𝓃𝒸𝑒𝓇 𝓅𝒶𝓃𝒹𝑒𝓂𝒾𝒶.

𝒜 𝒾𝓃𝓉𝓇𝑜𝒹𝓊𝒸̧𝒶̃𝑜 𝒸𝒾𝓇𝓊́𝓇𝑔𝒾𝒸𝒶 𝒹𝒶 𝓇𝑒𝒻𝑒𝓇𝑒̂𝓃𝒸𝒾𝒶 𝒶̀ 𝒸𝒶𝓃𝒸̧𝒶̃𝑜 𝒹𝑒 𝒱𝑒𝓇𝒶 𝐿𝓎𝓃𝓃 𝓉𝓇𝒶𝓃𝓈𝒻𝑜𝓇𝓂𝑜𝓊 “𝓌𝑒’𝓁𝓁 𝓂𝑒𝑒𝓉 𝒶𝑔𝒶𝒾𝓃” 𝓃𝑜 𝓂𝒶𝓃𝓉𝓇𝒶 𝓆𝓊𝑒 𝓃𝑜𝓈 𝑔𝓊𝒾𝒶𝓇𝒶́ 𝒹𝒶𝓆𝓊𝒾 𝑒𝓂 𝒹𝒾𝒶𝓃𝓉𝑒.

𝐻𝒶́ 𝓊𝓂 𝓂𝑒̂𝓈 𝓆𝓊𝑒 𝓃𝑜𝓈 𝓅𝑒𝒹𝑒𝓂 𝓅𝒶𝓇𝒶 𝒻𝒾𝒸𝒶𝓇𝓂𝑜𝓈 𝑒𝓂 𝒸𝒶𝓈𝒶 𝑒𝓂 𝓃𝑜𝓂𝑒 𝒹𝑒 𝑜𝒷𝒿𝑒𝓉𝒾𝓋𝑜𝓈 𝑔𝓇𝒶́𝒻𝒾𝒸𝑜𝓈, 𝓉𝑒́𝒸𝓃𝒾𝒸𝑜𝓈, 𝑔𝑒𝓇𝒶𝒹𝑜𝓈 𝓃𝒶 𝒻𝓇𝒾𝑒𝓏𝒶 𝒹𝒶 𝑒𝓈𝓉𝒶𝓉𝒾́𝓈𝓉𝒾𝒸𝒶. 𝒯𝑒𝓂𝑜𝓈 𝒹𝑒 “𝒶𝒸𝒽𝒶𝓉𝒶𝓇 𝒶 𝒸𝓊𝓇𝓋𝒶” 𝑒 𝒶𝓉𝒾𝓃𝑔𝒾𝓇 𝑜 “𝓅𝒾𝒸𝑜 𝒹𝒶 𝓅𝒶𝓃𝒹𝑒𝓂𝒾𝒶”. 𝐸𝓃𝓆𝓊𝒶𝓃𝓉𝑜 𝒾𝓈𝓈𝑜, 𝒻𝒶𝓏𝑒𝓂𝑜𝓈 𝒸𝑜𝓃𝓉𝒶𝓈 𝒶𝑜𝓈 𝓋𝑒𝓃𝓉𝒾𝓁𝒶𝒹𝑜𝓇𝑒𝓈, 𝒶̀𝓈 𝒸𝒶𝓂𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝒽𝑜𝓈𝓅𝒾𝓉𝒶𝓁, 𝒶̀𝓈 𝓅𝓇𝑜𝑔𝓇𝑒𝓈𝓈𝑜̃𝑒𝓈 𝑒𝓍𝓅𝑜𝓃𝑒𝓃𝒸𝒾𝒶𝒾𝓈, 𝒶̀𝓈 𝓅𝑒𝓇𝒸𝑒𝓃𝓉𝒶𝑔𝑒𝓃𝓈 𝒹𝑒 𝓃𝑜𝓋𝑜𝓈 𝒾𝓃𝒻𝑒𝓉𝒶𝒹𝑜𝓈.

𝒩𝑒𝓃𝒽𝓊𝓂 𝒹𝑒𝓈𝓈𝑒𝓈 𝑜𝒷𝒿𝑒𝓉𝒾𝓋𝑜𝓈 𝓉𝑒𝓂 𝒶 𝒽𝓊𝓂𝒶𝓃𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝓈𝓊𝒻𝒾𝒸𝒾𝑒𝓃𝓉𝑒 𝓅𝒶𝓇𝒶 𝓈𝑒𝓇 𝑜 𝑔𝓊𝒾𝒶 𝓂𝑜𝓇𝒶𝓁 𝓊𝓃𝒾𝒻𝒾𝒸𝒶𝒹𝑜𝓇, 𝒶𝑜 𝓂𝑒𝓈𝓂𝑜 𝓉𝑒𝓂𝓅𝑜 𝑒𝓈𝓅𝒾𝓇𝒾𝓉𝓊𝒶𝓁 𝑒 𝒸𝑜𝓃𝒸𝓇𝑒𝓉𝑜, 𝒹𝑒 𝓆𝓊𝑒 𝓃𝑒𝓈𝓉𝑒 𝓂𝑜𝓂𝑒𝓃𝓉𝑜 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶𝓂𝑜𝓈. 𝐼𝓈𝒶𝒷𝑒𝓁 𝐼𝐼 𝒹𝑒𝓊-𝓃𝑜𝓈 𝑒𝓈𝓈𝑒 𝓅𝑜𝓃𝓉𝑜 𝒸𝒶𝓇𝒹𝑒𝒶𝓁. 𝐻𝒶𝓋𝑒𝓂𝑜𝓈 𝒹𝑒 𝓃𝑜𝓈 𝑒𝓃𝒸𝑜𝓃𝓉𝓇𝒶𝓇 𝓃𝑜𝓋𝒶𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒.

* Jurista

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
08/04/20

.
.


2239.UNIÃO



EUROPEIA



UNIDOS NA QUARENTENA

.
.
HOJE  NO
"i"
Consumo online. 
Os novos hábitos que o futuro promete travar

O confinamento alterou os hábitos de consumo dos portugueses e as compras online já não se resumem aos bens essenciais, mas há fatores que prometem adiar a “revolução” comercial anunciada.

A semana passada veio confirmar a tendência que o atual contexto de confinamento já fazia adivinhar: as compras online tiveram um “aumento significativo” em Portugal e o valor médio de cada transação cresceu dos 37,50 para os 38,90 euros (+4%). Os dados da SIBS (empresa que gere a rede Multibanco) apontam para a alteração dos padrões do consumo, resultante das restrições aos movimentos. Embora as compras iniciais se resumissem, em grande medida, aos produtos “essenciais” – alimentação e higiene e saúde –, o leque de preferências foi, entretanto, sendo alargado ao longo do mês de março; e a confirmação chegou em abril. “Os bens essenciais continuam a ser muito consumidos, mas as pessoas começaram também a adquirir produtos que ajudam a equilibrar a sua dimensão emocional”, afirma Mafalda Ferreira, do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM).
.
Sobre tristeza e consumismo | Rafael Klabunde
Aproveitando um conjunto inédito de ofertas, os portugueses foram comprando por e-commerce. As passadeiras de corrida ou as bicicletas de manutenção, por exemplo, que permitem praticar desporto em casa, evaporaram-se dos stocks. Mas também os produtos de vestuário, cosmética ou até brinquedos, à medida que a Páscoa se foi aproximando, viram as suas vendas através dos meios digitais bater recordes.

Ao i, Mafalda Ferreira explica que “muitas marcas adaptaram-se à situação em que vivemos, criando mecanismos facilitadores e de atratividade, melhoraram as suas plataformas e garantindo conforto na aquisição e transporte dos produtos. E, é claro, lançaram várias promoções. Mesmo as empresas que não têm tradição de fazer promoções avulso estão, atualmente, com preços muito mais baixos”, sublinha. Uma estratégia que permitiu conquistar a atenção e preferência dos consumidores portugueses, assegurando às empresas manter algum nível de faturação, enquanto os espaços físicos ainda se encontram encerrados.

Fraude “dispara” Porém, o conforto trouxe consigo um preço a pagar. A culpa? Talvez da falta de literacia digital dos portugueses. Ou apenas dos esquemas (bem) montados por quem procura enganar. O número de queixas por burlas e fraude aumentou no primeiro trimestre de 2020, e a estatística “disparou” mesmo com o início do estado de emergência: o Portal da Queixa registou, em três semanas, 356 reclamações por suspeitas de irregularidades em transações por meios digitais, o que perfaz 16 queixas por dia. O destaque negativo vai para a aplicação MB Way, onde os casos de roubo de montantes financeiros cresceu 391%, face ao período homólogo.

“As pessoas ainda são muito facilmente induzidas para situações de burlas e fraude, mas agora estão naturalmente mais expostas a estas situações”, refere a professora do IPAM. Mafalda Ferreira considera que, neste momento, com o crescimento das pesquisas online, e uma maior presença nas redes sociais, torna-se “cada vez mais importante que as pessoas optem sempre por websites que lhes garanta segurança, de marcas e produtos que já conhecem à partida”.

Neste capítulo, importa também a postura a adotar por todos os intervenientes, pois, num negócio, tanto lucra quem vende bem como quem compra bem. “Existem questões éticas a ter em consideração e os laços que as empresas vão criar, durante este período, com o consumidor, vão ser fundamentais para definir os hábitos de consumo online no futuro, e logo a partir da fase pós-confinamento. Os consumidores não se vão esquecer daquilo que agora está a acontecer”, garante Mafalda Ferreira.

A professora do IPAM reforça que “é importante que as marcas tenham consciência social, que não tentem aproveitar uma situação de maior vulnerabilidade por parte dos consumidores, pois é essa relação que se vai estabelecer agora, de confiança ou desconfiança, que vai persistir e determinar o que acontecerá a seguir”. “Uma má relação com uma marca, neste contexto, pode ser complexo no presente, mas será ainda muito mais no futuro, a partir do momento da retoma”, diz. E pode, em última instância, moldar a maneira como os portugueses vão olhar para o consumo por meios digitais.

No velho futuro “O comportamento tende a ser normalizado”, afirma Mafalda Ferreira. Embora o crescimento de compras online tenha acelerado há três semanas, a analista do IPAM confia que o cenário mais provável seja que os portugueses continuem, no futuro, a optar por fazer compras em lojas físicas, não se prevendo, para já, a “revolução” tecnológica comercial já preconizada. E não só porque a população, envelhecida, se recusará a abdicar dos velhos hábitos, mas porque a pandemia do novo coronavírus promete deixar marcas profundas, podendo mesmo alterar o perfil do consumidor comum (seja em espaço físico ou online). A ética, neste caso, será determinante. “A sensação de vulnerabilidade e impotência que as pessoas sentem fará, certamente, que reflitam mais sobre o mundo e a vida. Vão ficar marcas, e será este o verdadeiro desafio das marcas. Algumas vão aproximar-se, mas outras vão afastar-se do consumidor irremediavelmente”, diz Mafalda Ferreira.

A crise económica e social paira sobre os portugueses e último estudo da consultora McKinsey, que avalia o nível de confiança dos consumidores dos países afetados pela pandemia – incluindo Espanha, Itália, Estados Unido, China e também Portugal –, indica que os portugueses são mesmo dos que têm uma perspectiva mais negativa e pessimista em relação ao que virá.

* On-line ou à pata o consumismo é debilidade mental.

.

.

𝐼𝒳-OH MAR SALGADO

1-𝒜𝐿𝐸𝒳𝒜𝒩𝒟𝑅𝐼𝒜  𝒞𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝒮𝓊𝒷𝓂𝑒𝓇𝓈𝒶



𝒮𝒾𝓃𝑜𝓅𝓈𝑒:
𝒟𝑜𝒸𝓊𝓂𝑒𝓃𝓉𝒶́𝓇𝒾𝑜 𝑒𝓍𝓉𝓇𝒶𝑜𝓇𝒹𝒾𝓃𝒶́𝓇𝒾𝑜 𝒹𝑜 𝒟𝒾𝓈𝒸𝑜𝓋𝑒𝓇𝓎 𝒞𝒾𝓋𝒾𝓁𝒾𝓏𝒶𝓉𝒾𝑜𝓃, 𝓃𝑜 𝓆𝓊𝒶𝓁 𝓅𝑜𝒹𝑒𝓇𝒶́ 𝒶𝒸𝑜𝓂𝓅𝒶𝓃𝒽𝒶𝓇 𝒹𝑒𝓈𝒸𝑜𝒷𝑒𝓇𝓉𝒶𝓈 𝒻𝒶𝓈𝒸𝒾𝓃𝒶𝓃𝓉𝑒𝓈 𝓃𝒶 𝒸𝑜𝓈𝓉𝒶 𝒹𝑒 𝒜𝓁𝑒𝓍𝒶𝓃𝒹𝓇𝒾𝒶, 𝓃𝑜 𝐸𝑔𝒾𝓅𝓉𝑜. 𝐿𝒶́, 𝑒𝑔𝒾𝓅𝓉𝑜́𝓁𝑜𝑔𝑜𝓈, 𝑔𝑒𝑜́𝓁𝑜𝑔𝑜𝓈 𝒶𝓇𝓆𝓊𝑒𝑜́𝓁𝑜𝑔𝑜𝓈 𝓂𝒶𝓇𝒾́𝓉𝒾𝓂𝑜𝓈 𝒹𝑒𝓈𝓋𝑒𝓃𝒹𝒶𝓂 𝓈𝑒𝑔𝓇𝑒𝒹𝑜𝓈 𝒹𝒶 𝒸𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝓅𝑒𝓇𝒹𝒾𝒹𝒶 𝒹𝑒 𝒞𝓁𝑒𝑜́𝓅𝒶𝓉𝓇𝒶 𝓉𝓇𝒶𝑔𝒶𝒹𝒶 𝓅𝑒𝓁𝒶 𝒻𝑜𝓇𝒸̧𝒶 𝒹𝑜 𝓂𝒶𝓇.

FONTE: Super Documentários


 
.
 .

·ï¡÷¡ï·𝓡𝓞𝓣𝓔𝓘𝓡𝓞 𝓓𝓞 𝓢𝓐𝓑𝓔𝓡·ï¡÷¡ï·
2-𝐼𝒞𝒪𝒩𝐸𝒮 𝒟𝒪 𝑀𝒜𝒰 𝒞𝒪𝑀𝒫𝒪𝑅𝒯𝒜𝑀𝐸𝒩𝒯𝒪
2.2-𝒞𝐿𝐸𝒪́𝒫𝒜𝒯𝑅𝒜



FONTE:
Fabio Guerra
  .
.
HOJE  NO 
"A BOLA"
Futuro da Fórmula 1 em risco

O adiamento do GP do Canadá, originalmente planeado para 14 de junho, no Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, e a extensão do período obrigatório de inatividade, de 21 para 35 dias, deixaram os responsáveis da Fórmula 1 à beira de ataques de nervos…
 .
Devido à pandemia do Covid-19, não foram organizadas as primeiras nove corridas do campeonato de 2020, que tinha número recorde de 22 no calendário, mas sete Grandes Prémios foram apenas suspensos, podendo, por isso, realizar-se mais à frente no ano.

Chase Carey, diretor do Grupo Fórmula 1, insiste na possibilidade de campeonato com 15 ou 16 corridas, podendo iniciar-se a época até ao verão. Controlando-se o problema global de saúde pública e mantendo-se a programação planeada, arranque do Mundial a 28 de junho, com o Grande Prémio de França, em Paul Ricard.

Mas, financeiramente, o Covid-19 é demolidor tanto para o Grupo Fórmula 1 como para as 10 equipas que aceleram no Mundial.  Em 2019, só ao promotor e não contando com os pagamentos às escuderias, o campeonato custou 381 milhões de dólares! Em 2020, manutenção das despesas fixas e ausência de receitas.

E a sugestão de muitas corridas em poucas semanas preocupa. «Concentrar 18 corridas em seis meses não é o mesmo do que participar em 18 corridas durante 12 meses! Precisamos de mais componentes, mais mecânicos», explica Frédéric Vasseur, diretor da Alfa Romeo, que propõe solução simples: «Dois dias em vez de três por Grande Prémio. Não temos recursos para mais.»

Mais radical, o antigo piloto Jan Lammers, sugeriu dois Grandes Prémios por semana! «O que impede a realização de um GP nas noites de terça e quarta-feira, como acontece no futebol com os jogos da Liga dos Campeões? Não tem de ser sempre ao fim de semana», sugeriu...

Na Fórmula 1, após o adiamento da introdução de monolugares e regulamentos novos de 2021 para 2022, também há acordo para redução do limite orçamental de 175 para 150 milhões de dólares por época, descontando-se os salários dos pilotos, mas Vasseur é adepto de redução mais significativa: «Se não formos razoáveis, as equipas pequenas não sobrevivem.»

* Há coisas bem mais importantes embora tenhamos noção dos milhares de trabalhadores que trabalham no circo da F1.

.
.
Rui Veloso

A Paixão


.
.
HOJE  NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Após críticas dos artistas, 
Governo suspende TV Fest

O TV Fest, Iniciativa do Ministério da Cultura para apoiar a música nacional, sofreu críticas do setor e vai ser suspenso e "repensado"

"Como o setor reagiu tão rapidamente, com críticas, dúvidas e questões, nós vamos suspender [o TV Fest], ia estrear hoje, será suspenso hoje. Vamos repensar e perceber exatamente como manter este nosso objetivo de apoiar o setor da música e os técnicos e, ao mesmo tempo, dar a possibilidade de as pessoas receberem em sua casa música portuguesa", afirmou hoje a ministra da Cultura, Graça Fonseca, em declarações à Lusa.

De acordo com a ministra, seriam abrangidos "160 músicos", "de todos os estilos musicais", a quem era pedido que "envolvessem sempre equipas técnicas", o que significaria o envolvimento de "cerca de 700 técnicos", ao longo dos vários programas.
.
Graça Fonseca explicou que estavam já gravados quatro programas e que "suspender o projeto para repensar não significa não retribuir aos 12 músicos que já trabalharam".

A intenção seria dar um palco num canal de TV criado para o efeito, aproveitando as atuações que têm feito em casa. O evento tinha um orçamento de um milhão de euros, a ser distribuído pelos músicos e pelos técnicos.

Os primeiros artistas a atuar foram escolhidos por Júlio Isidro e os seguintes seriam selecionados pelo último a atuar. Estavam previstos concertos de 120 músicos, bandas e cantores.
Mas ontem, ao final da noite, uma petição que pedia o cancelamento do TV Fest começou a ganhar apoios.

"A realização do TV Fest, no presente estado de emergência, constitui uma ameaça ao ecossistema cultural português que elimina curadores, diretores artísticos, músicos, técnicos e os demais, operando através de um jogo em corrente exclusivo, e de círculo fechado, aos seus participantes artísticos, que desclassifica a participação, representatividade e diversidade de um sector, constituindo uma medida antidemocrática e não inclusiva", dizia o texto que suportava o abaixo-assinado, que conta já com mais de 18 mil subscrições.

Não há data para o regresso
Graça Fonseca explicou que estavam já gravados três programas e que "suspender o projeto para repensar não significa não retribuir aos 12 músicos que já gravaram". "Este nosso repensar é envolvendo evidentemente aqueles que já o fizeram", afirmou.

Agora, não há previsões de quando o programa começará a ser exibido.

"Nós fomos rápidos com vários parceiros a montar um projeto. Por vezes somos acusados se sermos lentos e burocráticos, neste caso essa parte ninguém pode dizer que fomos. O setor também foi rápido a reagir, e nós agora, para não sermos rápidos, vamos suspender, vamos repensar e depois para a semana, veremos", referiu Graça Fonseca.

O Governo destinou um milhão de euros para o projeto TV Fest, valor que, de acordo com a ministra da Cultura se trata de "um reforço" conseguido no Orçamento do Estado.

O projeto, sublinhou, "não é uma parceria com a RTP nem para financiar a RTP". A verba em causa "é destinada a pagar músicos e técnicos".

"Esta verba foi planeada para pagar o trabalho dos artistas que o têm feito de forma não remunerada", afirmou, referindo-se aos concertos que vários músicos têm dado nas últimas semanas em direto através das suas páginas nas redes sociais.

O TV Fest surgiu da constatação que "os músicos e os técnicos são os mais fora dos diferentes apoios disponíveis na fase de emergência, tanto de entidades públicas como privadas".
Graça Fonseca salientou que o TV Fest é um projeto que tem "apenas objetivos públicos".

"Foi assumido como um projeto de política pública, que reconhece a importância da música em geral, muito em particular neste momento, que, neste momento também, da parte do Governo, há uma preocupação e uma vontade de ir ter com as pessoas que estão em casa e terem algo que continue a mantê-las ligadas à música", disse.

O TV Fest chegaria "a casa de pelo menos 90% das famílias portuguesas", através de um canal "que as quatro operadoras iam abrir para todos".

"O quanto seria mais difícil passarmos por isto, estarmos em casa sem termos música, sem ler um livro, sem a televisão nos dar uma peça de teatro?", questionou.

A ministra reiterou que o Governo pensou "numa iniciativa inédita para um tempo inédito", mas "como não foi assim compreendido e perante as reações", o TV Fest será "suspenso e reavaliado". "Agora já não com tanta rapidez como quando montámos o projeto", disse.

"Foi assumido como um projecto de política pública, que reconhece a importância da música em geral, muito em particular neste momento, que, neste momento também, da parte do Governo, há uma preocupação e uma vontade de ir ter com as pessoas que estão em casa e terem algo que continue a mantê-las ligadas à música", disse.

O TV Fest chegaria "a casa de pelo menos 90% das famílias portuguesas", através de um canal "que as quatro operadoras iam abrir para todos".

"O quanto seria mais difícil passarmos por isto, estarmos em casa sem termos música, sem ler um livro, sem a televisão nos dar uma peça de teatro?", questionou.

A ministra reiterou que o Governo pensou "numa iniciativa inédita para um tempo inédito", mas "como não foi assim compreendido e perante as reações", o TV Fest será "suspenso e reavaliado". "Agora já não com tanta rapidez como quando montámos o projeto", disse.

* Não percebemos o que é o ecossistema cultural português, deve ser um ataque de diarreia mental, de alguns intelectuais que não foram escolhidos para o festival.
Muito inteligente a atitude da ministra que não deixará de defender o seu projecto talvez com alterações.

.
.

ĆŘƗΜ€Ş ΜƗŁƗØŇÁŘƗØŞ
9.4-Jσνεηs ε rιcσs



FONTE: tbrsete

.
.

Precisamos falar sobre
sexo seguro



 FONTE:Saúde da Mulher com Dra Laura Lucia
.
ᑕOᗰO ᒪIᗪᗩᖇ ᑕOᗰ O ᑕOᑎᖴIᑎᗩᗰᕮᑎTO
ᕮᗰ TᕮᗰᑭOS ᗪᕮ ᑕOᐯIᗪ-19?




FONTE:  DW Brasil

.
.
Para cozer os miolos/154



EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO


FONTE:  TechZone

.
.
𝘚𝘌𝘙𝘈́ 𝘜𝘔 𝘉𝘖𝘔 𝘊𝘖𝘕𝘚𝘌𝘓𝘏𝘖?



.
.


2301
Senso d'hoje
STELLA KYRIAKIDES
COMISSÁRIA EUROPEIA
PARA A SAÚDE
COVID 19
Europa já pensa 
no regresso à normalidade



FONTE:  euronews

.

NOTÍCIAS PARA HOJE

.
COMPRE JORNAIS








.
.

Mudando de Cor


.
.

BOM DIA


.


95-CINEMA
FORA "D'ORAS"

III- 𝒜 ℬ𝑒𝓁𝒶 ℐ𝓂𝓅𝑒𝓇𝓉𝒾𝓃𝑒𝓃𝓉𝑒
(ℒ𝒶 𝒷𝑒𝓁𝓁𝑒 𝒩𝑜𝒾𝓈𝑒𝓊𝓈𝑒)



𝒮𝐼𝒩𝒪𝒫𝒮𝐸: 
É um filme franco-suíço-italiano de 1991 do género drama, dirigido por Jacques Rivette baseado na narrativa curta de Honoré de Balzac (Le Chef-d'œuvre inconnu) e em três contos de Henry James: The Liar, The Figure in the carpet and The Aspern Papers.

Na região rural da Provença francesa, o célebre pintor de meia-idade Édouard Frenhofer, junto a sua esposa e musa Elizabeth (Liz) procura levar uma vida bucólica. Em determinado momento, já em fim de carreira, Frenhofer recebe a visita do jovem aspirante Nicolas e de sua amante Marianne, que desejam conferenciar com o artista sobre pintura. Frenhofer se sente inspirado em Marianne para concluir uma tela inacabada, que almejava ser sua obra-prima absoluta, como uma redenção artística e espiritual: "La belle noiseuse", usando a mesma Marianne como modelo.

O filme explora minuciosamente o renascimento artístico, o sentimento de decadência frente a nova geração e a terna obsessão de Frenhofer por sua jovem modelo, bem como as intrigas e quezílias que inevitavelmente surgirão entre os dois durante a efetivação do milagre artístico, jamais evidenciado em sua totalidade.

𝓔𝓛𝓔𝓝𝓒𝓞: 
Michel Piccoli - Édouard Frenhofer
Jane Birkin - Liz
Emmanuelle Béart - Marianne
Marianne Denicourt - Julienne
David Bursztein - Nicolas
Gilles Arbona - Porbus
Marie Belluc - Magali
Marie-Claude Roger - Françoise
Leïla Remili - empregada
Daphne Goodfellow - turista
Susan Robertson - turista
Bernard Dufour - a mão do pintor

.