26/01/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

.

.


DANÇARINA DE ALTERNE
EM 1950




.
.

GRANDES LIVROS/19

AUTORES DO MUNDO


2-O GRANDE GATSBY

 SCOTT FITZGERALD



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.
HOJE NO   
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Itália cobre estátuas de nus para 
visita do presidente iraniano

Hassan Rouhani não teve de ser confrontado com a nudez das estátuas do Museu Capitolino durante a sua visita a Roma

O presidente do Irão, Hassan Rouhani, encontrou-se com o primeiro-ministro italiano ontem segunda-feira no histórico Museu Capitolino, em Roma, mas houve várias obras de arte que não pôde ver. Para evitar ofender o chefe de Estado, as estátuas do museu que representavam nus foram cobertas com grandes painéis brancos.
.

De acordo com a agência noticiosa italiana Ansa, foram cobertas quatro estátuas num dos corredores do museu como "forma de respeito à cultura e sensibilidade iranianas". A agência acrescenta que, no jantar entre o presidente iraniano e Matteo Renzi, não foi servido vinho pelas mesmas razões.

Em Itália, o assunto já é polémico. Já surgiu uma petição no site Change.org, redigida e publicada pelo deputado do partido de esquerda SEL, Gianluca Peciola, a pedir explicações ao primeiro-ministro por ter coberto as estátuas no museu do Capitólio. "Pedimos ao primeiro-ministro Matteo Renzi explicações imediatas e oficiais acerca de uma escolha que consideramos uma vergonha e humilhação da arte e cultura, entendidas como conceitos universais", escreveu Peciola.

Por seu lado, uma associação ligada ao partido de esquerda Radicali Italiani, (que atualmente não tem nenhum deputado eleito), realçou num comunicado que embora este caso esteja a gerar polémica, existiu uma situação parecida com o Papa Francisco na própria Itália no ano passado, sem que se criasse escândalo. "Em junho do ano passado (não do século passado), há só sete meses e sempre "por respeito", foram cobertos os pósteres de Tamara de Lempicka para a visita do Papa na laica (digamos assim) Turim", escrevem os membros da associação. "É claramente uma laicidade a corrente alternada, mas a laicidade ou é... ou não é".

É a primeira visita do presidente iraniano Hassan Rouhani à União Europeia desde o levantamento das sanções ao Irão, e vai durar quatro dias, passando por Itália, França e pelo Vaticano. Esta terça-feira, Rouhani encontrou-se com o Papa Francisco para uma reunião de cerca de 40 minutos.

Após a reunião com Renzi, o Hassan Rouhani partilhou no Twitter um compromisso de Matteo Renzi de visitar o Irão "nos próximos meses para melhorar os laços económicos".

A visita de Rohani à Europa, que inclui uma passagem por França, estava inicialmente prevista para novembro, mas foi adiada devido aos atentados em Paris reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

* A Itália tem um primeiro-ministro tampax e que bebe álcool às escondidas dos iranianos. Será que Renzi perguntou a Hassan porque não deixa construir templos cristãos no Irão, ou porque existe a política de extermínio de homossexuais? Saíu cá um pacóvio!!!

.
.
VI-OLHO DE 
HÓRUS


2-SAQQARA
  
A MÁQUINA QUÂNTICA




O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
Seu objectivo principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência dos egípcios através, principalmente, da construção de diversos templos sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, os sacerdotes eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos imemoriais, quando ainda "existia" o continente perdido da Atlântida.

A série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A. Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus.

Para os antigos egípcios, havia um plano divino baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo. Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao longo de 700 "reencarnações", o ser humano, inicialmente um ser instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poder-se-ia  transformar  num super-homem,  um sábio imortal.

Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.

O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.

...
.
 
HOJE NO
 "RECORD"

David Rosa assina petição 
"Pelo direito a pedalar em segurança"

David Rosa, o atleta que representou Portugal na modalidade de Cross Country Olímpico (XCO) nos Jogos Olímpicos Londres'2012, é o primeiro subscritor da petição "Pelo Direito a Pedalar em Segurança", lançada esta terça-feira.

A petição é uma iniciativa da Estrada Viva, que conta com o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e da MUBi -- Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, na qual os signatários instam o Governo e demais entidades competentes "a fiscalizar com mais intensidade o cumprimento da lei, de forma diligente, regular e consistente".
 .
PEDALAR EM SEGURANÇA P'RA QUEM?
Entre os comportamentos perigosos em relação aos ciclistas que devem ser fiscalizados, o documento aponta os excessos de velocidade, o incumprimento de regras de ultrapassagem (abrandamento da velocidade, ocupação da via adjacentes, no caso da ultrapassagem de ciclistas, e a distância mínima de 1,5 metros) ou o estacionamento ilegal sobre ciclovias e passeios.

A petição defende a revisão do Regulamento de Sinalização de Trânsito, "de forma a incluir sinalética específica para proteger peões e condutores de bicicleta e alertar para a necessidade de comportamentos mais responsáveis por parte de condutores de automóvel".

Um exemplo seria a colocação de sinais de informação de presença de ciclistas, complementados com afixação de sinalética sobre a distância mínima de um metro e meio na ultrapassagem.

De acordo com o comunicado da FPC, a iniciativa surge porque "Portugal continua a apresentar estatísticas vergonhosas no que respeita ao número de vítimas mortais e feridos graves", apesar das melhorias significativas na proteção aos utilizadores vulneráveis, conseguidas com a revisão do Código da Estrada, em 2014.

O documento, que poderá ser subscrito em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT 79814, será enviado ao Governo, ao Instituto de Mobilidade e dos Transportes e à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

A Estrada Viva e as organizações que a apoiam vão requerer uma audiência com a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, para propor a criação de um grupo de trabalho interministerial para lançar e coordenar as medidas urgentes propostas pelos peticionários.

* Nós somos pela educação, são os comportamentos educados  sinais de civilidade e existem ciclistas pouco educados, atravessam passagens de peões montados nas bicicletas, vão aos pares na faixa quando deviam ir em fila, passam sistematicamente semáforos com a luz vermelha, deitam garrafas vazias para a estrada, pedalam nos passeios assustando peões, será que David Rosa é capaz de assinar um manifesto contra a má educação de muitos ciclistas?

.
.



II-CIDADES 
PERDIDAS


2- A CIDADE DO

REI HERODES




* Depois de "CIDADES OCULTAS" iniciamos neste horário e etiqueta "PEIDA URBANA"  a série "CIDADES PERDIDAS", histórias fabulosas que vai gostar de ver e ouvir. Obrigado por nos visitar.

.
.
HOJE NO  
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Dinamarca aprova 
espoliação de refugiados

O Parlamento dinamarquês aprovou esta terça-feira um pacote de medidas destinado a conter a procura de asilo por parte de refugiados, incluindo a confiscação de valores para "pagar a sua estadia", apesar dos protestos das organizações internacionais de defesa dos direitos humanos.

As medidas passaram com a esmagadora maioria dos votos, com a principal força de oposição, os sociais-democratas de centro-esquerda, a apoiar a iniciativa do Partido do Povo Dinamarquês, assumidamente anti-imigração. 
 .

A medida mais polémica é a confiscação dos valores dos refugiados, designadamente em dinheiro acima dos 1340 euros e bens pessoais avaliados nesse montante, excetuando "bens de valor sentimental", como alianças, e "de natureza prática", como telemóveis ou relógios.

A votação da reforma da lei do asilo já era esperada, apesar da acusação de violar várias convenções internacionais e de a confiscação de valores estar a ser comparada à espoliação dos judeus na Alemanha e nos países ocupados pelas tropas nazis.

A nova lei, proposta pelo aliado do governo minoritário de Lars Lokke Rasmussen (Partido Liberal), prevê também a perda de direitos sociais e normas que dificultam a obtenção de autorização de residência e os processos de reunificação familiar.

O diploma tem de ser promulgada pela rainha, Margarida II, prevendo-se que deva acontecer no início de fevereiro.

Recorde-se que o Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) criticou a reforma, por ser "suscetível de alimentar o medo e a xenofobia" e acompanhou a advertência do Conselho da Europa, segundo a qual pode violar a Convenção Europeia de Direitos Humanos e as Convenções da ONU dos Direitos da Criança e dos Refugiados.

Mas organizações internacionais consideram mais preocupantes as restrições às condições de permanência e ao reagrupamento familiar, que com a nova legislação só pode ser pedido ao fim de três anos pelos candidatos a asilo que não tenham o estatuto de refugiado.

A Dinamarca bateu no ano passado o recorde de entrada de imigrantes, cifrada em 20 mil, de mais de um milhão de cidadãos nomeadamente do Médio Oriente e do Norte de África que buscaram refúgio na Europa.

* Quem disse que o nazismo é só alemão?

.

RAQUEL BRITO

.





Fraude nos Municípios

"Poucas pessoas iniciam as suas carreiras com o objectivo de se tornarem mentirosas, impostoras e ladras. No entanto, demasiadas acabam por ter esse destino”

Não poderia haver melhor forma de iniciar o novo ano: escrever sobre fraude! Não porque me agrade saber que ela existe, mas sim porque acredito que o silêncio em que ela se move deve ser quebrado.

Num contínuo diário vamos, todos nós, assistindo à divulgação de novos casos de fraude pois muito se tem dito e escrito sobre corrupção, crime de colarinho branco, conflito de interesses, extorsão, fraude fiscal (…), tornando-se percetível o quão pernicioso é o fenómeno, bem como a gravidade das consequências destes crimes para todos nós. Na verdade, este é um fenómeno amplamente divulgado nos meios de comunicação social, essencialmente em virtude dos protagonistas envolvidos, do volume dos montantes atingidos e do interesse público que terá essa divulgação. Contudo, para além do que é divulgado pela comunicação social, pouco mais é sabido.

Sempre que se discute sobre este fenómeno (e refiro-me à fraude de forma alargada) diversas direções podem ser seguidas: as motivações individuais que lhe subjazem, as suas consequências, os agentes envolvidos, o local onde ocorre (setor público e/ou privado), as leis que o limitam, entre outras. Diversos e extensos podem ser os discursos que incluem temas como a fraude e a corrupção, sendo estes conceitos, por si só, capazes de gerar uma profunda dissertação.

A fraude no setor público ocorre, quase sempre, com a “ajuda” do setor privado, desenvolvendo-se uma teia de tal forma complexa que muitas das vezes, até por questões processuais, se torna impossível “fazer justiça”. É um fenómeno difícil de combater e muito mais difícil, quiçá impossível, de extinguir, por conseguinte deveria assumir-se como uma prioridade para a investigação criminal. Apesar da fraude no setor público estar muitas vezes associada ao setor privado, o nosso interesse, enquanto contribuintes, recai sobre o setor público. Sendo certo que a fronteira que separa a fraude do setor público e do privado é ténue e difícil de traçar. 

(In) Conscientemente, acreditamos que a grande maioria dos funcionários públicos, bem como os seus dirigentes são honestos, e trabalham árdua e diariamente no sentido de tornar melhor a vida dos cidadãos. No entanto, existe sempre um pequeno grupo que acaba por assumir más opções. Neste grupo é possível encontrar indivíduos pertencentes a qualquer instituição pública, nomeadamente hospitais, tribunais, instituições das forças de segurança, câmaras municipais.

Importa nesta análise seguir uma direção: A FRAUDE NOS MUNICÍPIOS

E aqui novamente se destaca o papel da imprensa, colocando os municípios frequentemente no centro das atenções sempre que esta problemática é notícia. Diversos casos têm sido constantemente divulgados, debatidos e escrutinados pelos órgãos de comunicação social.

- As recentes descobertas que envolvem a anterior gestão da CM vila Nova de Gaia, em referência a avultadas somas de indemnizações pela compra de terrenos, desvios de dinheiro, …, uma gestão ruinosa;
- O sucedido na CM de Felgueiras, e todos os acontecimentos protagonizados pela autarca Fátima Felgueiras (um suposto desvio de fundos para o clube de futebol, supostas fraudes em licenças de loteamentos, suposto “saco azul”, …);
- Os consecutivos fait-divers do Major Valentim Loureiro enquanto dirigente máximo da CM de Gondomar (suposta utilização de indevida de fundos comunitários através de um esquema de faturas falsas, suposto branqueamento de capitais, suposta fraude fiscal,...

A lista, quer de agentes, quer de atos não pararia por aqui, pois, em certa medida, a comunicação social alerta-nos para os casos que envolvem figuras mais mediáticas, uma seleção editorial que procura alargar o leque das audiências. No entanto, com toda a certeza, os comportamentos fraudulentos não serão todos da responsabilidade dos topos da hierarquia, muitas vezes alheios ao que se passa. Neste sentido seria de todo fundamental realizar recolhas sistemáticas de dados sobre comportamentos fraudulentos perpetrados pelos municípios, envolvendo todos os seus funcionários. Para posteriormente se proceder à sua análise, tirar conclusões e divulgar resultados.

Atualmente, o cidadão já se interessa pelas contas públicas (principalmente se isso se reflete no seu orçamento pessoal), o que obriga os governos à prestação de informações fidedignas e imparciais, recolhidas com método. Seria fundamental aceder a dados mais concretos e rigorosos do que os difundidos pelos media.

À semelhança do que se passa em diversos países da Europa, as instituições públicas deveriam ser sujeitas a processos metodológicos que avaliassem os níveis de fraude/corrupção das mesmas. A título de exemplo, na Holanda existe uma preocupação em perceber claramente qual o ponto de situação em que vivem as instituições públicas ao nível da fraude.

O objetivo é a recolha de dados que permita perceber a extensão do problema da fraude nas instituições públicas. Não se afigura tarefa fácil: ambiguidade dos conceitos, dificuldades na operacionalização, custos elevados associados ao trabalho de campo, limitações comuns às investigações das fraudes no setor privado. Mas como já alguém disse Não é por as coisas serem difíceis que nós não ousamos, é por nós não ousarmos que elas são difíceis.

A complexidade surge logo com a ambiguidade dos conceitos, a forma como definimos determinada palavra conduz-nos a diferentes resultados. Das diversas definições de Fraude releva a seguinte síntese: todo o ato intencional de pessoas, individuais ou coletivas, perpetrado com logro, e que causa, efetiva ou potencialmente, vantagens para alguns ou danos a outros e que violam as boas práticas sociais, a ética, ou a lei. As vantagens ou os danos têm uma expressão económico-financeira. Pode ainda considerar-se que o conceito de fraude engloba o de corrupção (qualquer que seja a forma que esta assuma).

Resulta da definição escolhida perceber que existe um dano, que há quem é gravemente prejudicado com os comportamentos fraudulentos! Ora, as fraudes praticadas municipais acarretam danos e prejuízos para um amplo número de indivíduos. A este grupo pertence todo e qualquer cidadão.

Consequentemente é percetível que, não se distanciando dos outros tipos de crime (tráfico de seres humanos, homicídio, violência doméstica, etc), a fraude municipal também causa vitimas: TODOS NÓS.

Se por um lado já há algum tempo que as vítimas assumem um papel fundamental no estudo do fenómeno do crime em geral, por outro lado, as estatísticas oficiais (dos casos que passam pelo sistema de justiça) já não são os únicos dados utilizados nesses estudos. Na investigação criminal já é possível contar com uma vasta metodologia, na qual se incluem os inquéritos de delinquência autorrevelada (muitas vezes aplicados em escolas com intuito de se perceber a dimensão dos comportamentos delinquentes – ou não – dos jovens), ou os inquéritos de vitimização que se poderão revelar fundamentais na prossecução da quantificação dos dados sobre a fraude nos municípios. Com esta metodologia o objetivo principal seria auferir o maior número de dados sobre a quantidade, tipo, diversidade, frequência de casos de fraude relatados por munícipes.

A existência de “cifras negras”, a desorganização das vítimas, a falta de visibilidade das vítimas deste tipo de crime, bem como os danos sentidos por elas mais do que justificam esta análise. Perspetiva já reconhecida anteriormente, a promoção de estudos de vitimização contribuem para clarificação do real número de vítimas, explicam os crimes não reportados e ilustram as “cifras negras” do crime que existem entre as estatísticas oficiais e as experiências das vítimas.

O ideal seria recolher dados em função da perceção que a população tem sobre fraude, quais os limites do poder político administrativo, bem como a sua capacidade de oposição à fraude municipal. E assim tentar perceber até onde se estende a anomia das populações relativamente a este tema.

Com as metodologias certas e os instrumentos adequados os dados poderiam ser recolhidos de distintas formas:

Internamente - informações dos funcionários respeitantes ao seu próprio comportamento fraudulento, relatórios dos trabalhadores sobre comportamentos fraudulentos que tenham assistido no seu ambiente de trabalho, investigações internas sobre atos de corrupção,…

No exterior – casos de corrupção descritos na comunicação social, aceder a investigações criminais que tenham ocorrido, Informações sobre a “reputação” da corrupção aos olhos dos cidadãos (– Talvez associando ao Índice de transparência),…

É urgente terminar com a escassez de informações rigorosas sobre as fraudes municipais, é urgente avançar com estudos metodológicos sérios que se sobreponham aos casos avançadas pelos órgãos de comunicação social, é urgente dar aos autarcas instrumentos de investigação que lhes permita refutar o clima de desconfiança que paira na sociedade portuguesa.

Os autarcas do nosso país deveriam, à semelhança do que já é feito noutros países, dar início a uma investigação séria, imparcial e de elevado rigor científico que permitisse aos respetivos munícipes perceber a real situação em que se encontra o poder local.

É necessário interiorizar que a fraude que envolve funcionários públicos (seja qual for o lugar que ocupe na hierarquia das instituições) arruína a confiança pública, distorce as relações entre os indivíduos e a confiança que as solidifica, deixando pelo caminho elevados desperdícios monetários. Os comportamentos corruptos fazem aumentar a assimetria da informação e falseiam a concorrência económica, transferindo rendimento da sociedade para defraudadores e conluiados, degeneram o suporte ético da vida em sociedade, agravam as desigualdades sociais e as injustiças. Simultaneamente estas consequências manifestam-se no quadro das atribuições dos órgãos de direção municipal: utilização da propriedade pública, do dinheiro ao imobiliário, prestação de serviços às populações locais, influencia as condições de vida e inserção ambiental.

Sendo o poder local a mais próxima manifestação dos cidadãos, todas as irregularidades que resultam das fraudes enfraquecem a confiança entre as populações e os Estados que formalmente os representam.

A crer na sabedoria popular que afirma que quem não deve não teme, iremos com certeza assistir a um nova forma de encarar a investigação da fraude municipal. Certamente será revestida de mais seriedade e rigor. 

Numa época que tanto se debate acerca do OE, de privatizações, de bancos e banqueiros, porque não iniciar a investigação e posterior intervenção ao nível local, ao nível daquilo que mais próximo possuímos: o nosso município.

IN "VISÃO"
21/01/16

.
.
HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

António Guterres, do Fundão para a ONU
. para fazer o que puder pela humanidade

Podia ter sido presidente da Comissão Europeia ou Presidente da República. Conspirou com António Costa contra Mário Soares no sótão da sua casa em Algés e abandonou o Governo por causa do "pântano" de 2001. Eis António Guterres.

António Guterres, de 66 anos, é uma das principais figuras da política portuguesa. Foi primeiro-ministro entre 1995 e 2001 e está no PS desde 25 de Abril de 1974, mas na sua juventude queria apenas ser investigador na área da Física. Mudou de ideias quando percebeu que teria mais possibilidades de mudar uma sociedade carregada de injustiças se tivesse actividade política. É esse percurso que o leva a candidatar-se a secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
.
Guterres nasceu em Lisboa, na freguesia de Santos-o-Velho, em 1949, e até aos seis anos viveu grande parte do ano em Donas, no Fundão, onde aprendeu a ler e escrever com apenas quatro anos e onde contactou pela primeira vez com a pobreza das crianças com quem brincava. "Os anos 50 eram anos de pobreza, com situações de dificuldade, de pé descalço. Essa realidade é também muito forte, muito dura até", recordaria numa entrevista a Anabela Mota Ribeiro, em 2002.

"Isso contribuiu decisivamente para mais tarde me dedicar à política e ter ideais socialistas", admitiu então. Guterres começou por se envolver em movimentos de trabalho social ligados à Igreja e seria dessa forma que viria a contactar com os bairros de lata, uma realidade que o deixaria profundamente chocado, recordou na mesma entrevista.

António Guterres tirou a licenciatura em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior Técnico em Lisboa, onde ainda é professor visitante. Engenheiro electrotécnico é aliás a profissão que consta da sua página na Assembleia da República, que assinala as sete legislaturas consecutivas em que foi deputado, entre 1976 e 1999.

O sótão de Algés
Ficaram para sempre famosas as reuniões que organizou no seu sótão em Algés e que reuniam vários socialistas que conspiravam contra o então secretário-geral do PS, Mário Soares. Marcavam presença nesses encontros Jorge Sampaio, António Costa ou Salgado Zenha. O pretexto para as reuniões foi o apoio do PS à recandidatura de Ramalho Eanes à Presidência da República em 1980, que Mário Soares não queria dar.

A ascensão de Guterres no partido haveria de começar em 1991, quando declarou estar "em estado de choque" depois de Jorge Sampaio, até aí seu aliado, ter perdido as eleições para Cavaco Silva, que venceu com maioria absoluta. No ano seguinte tornou-se secretário-geral do PS e iniciou o caminho até ao Governo, vencendo as eleições no estertor do cavaquismo, em 1995.

Em 1999, depois de se ter destacado a nível internacional devido à adesão ao euro, na questão da independência de Timor ou na Estratégia de Lisboa, surge um convite para ser presidente da Comissão Europeia, que rejeita. De acordo com a sua biografia, editada em 2013 pelo jornalista Adelino Cunha, fê-lo devido à morte da primeira mulher, Luísa Guterres, mãe dos seus dois filhos. Em 2002, confessara: "se alguma coisa me custou recusar foi a Comissão Europeia".

Essa recusa é uma prova de que não tem uma ambição desmedida, afirmou então. Já por isso recusou ser ministro em 1978. Um texto do Público de 2005 conta que, desde que recusou o convite da Comissão Europeia, Guterres confidenciava ao seu círculo mais próximo que o seu sonho era ser Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. Viria a consegui-lo nesse ano, nomeado pelo então secretário-geral Kofi Annan.
O segundo mandato à frente do ACNUR terminou em Dezembro do ano passado. Guterres dirigiu durante dez anos uma das principais agências humanitárias do mundo, que venceu duas vezes o prémio Nobel da paz e tem 9.300 funcionários espalhados por 123 países. Em 2015, o orçamento do ACNUR era de quase 6.500 milhões de euros.

Fazer o que se pode
António Guterres define-se como um moderado e explica que isso reflecte uma visão pragmática para garantir que resolve os problemas. "Sempre procurei ser moderado. A moderação na acção é uma condição indispensável para executar uma radicalidade de convicções. Quando temos convicções profundas, podemos ser moderados na acção", afirmou em 2002.

E deu um exemplo. "Estou cada vez mais chocado com as injustiças do mundo de hoje. É intolerável que no continente africano uma larga parte da população esteja condenada à morte, à fome e à guerra. Decorre em grande medida de uma ordem económica e de uma política internacional imposta por grandes potências e interesses. Tenho uma visão cada vez mais radical na condenação desta situação. Mas compreendo que não adianta nada armar-me em terrorista".

Explicando melhor: "é muito mais útil estar na União Europeia procurando, gradualmente, fazer algumas reformas que ajudem a combater esta situação, sabendo que são sempre limitadas, do que fazer actos quixotescos que não têm qualquer utilidade. Não está em causa para nenhum de nós, a não ser que se seja megalómano, querer salvar a humanidade. Mas é muito importante fazer coisas que ajudem pessoas, pessoas concretas, a ter uma vida melhor".

Em suma: "não vamos salvar a humanidade, vamos fazer aquilo que pudermos". Não se trata de uma posição desapaixonada, garante. "É a paixão pelo concreto, e não pelo ideal abstracto, de fazer coisas que se traduzam numa melhoria da vida dos outros".

O pântano
António Guterres deixaria o cargo de primeiro-ministro em Dezembro de 2001, na sequência das autárquicas em que o PS sofreu uma pesada derrota. Com isso provocou eleições antecipadas que abriram caminho ao regresso da direita ao poder. Explicou então que "se nada fizesse, se olhasse para estas eleições e passasse por elas continuando a exercer as funções de primeiro-ministro, o país cairia inevitavelmente num pântano político que minaria as relações entre governantes e governados, que são indispensáveis para que Portugal possa vencer os desafios que tem pela frente".

A saída abrupta de Guterres do poder caiu mal a muita gente, especialmente dentro do PS. Na sua biografia, haveria de explicar que se "concordasse com indigitações teria proposto naquele momento José Sócrates para me suceder como primeiro-ministro, mas era preciso haver eleições no PS e no país". Foi assim que Durão Barroso foi substituído por Pedro Santana Lopes dois anos depois, quando aceitou o convite para ser presidente da Comissão Europeia.

À demissão de 2001 têm sido atribuídas várias motivações que não apenas a derrocada autárquica. Além do desgaste provocado pela falhada maioria absoluta de 1999 (por apenas um deputado), o Público nota, num texto de 2010, que o guterrismo estava gasto e o primeiro-ministro já tinha tido dificuldades em formar o segundo Executivo.

Os anos de Guterres no poder coincidiram com algumas das taxas de crescimento mais altas de Portugal. Em 1998, ano da Expo, o PIB cresceu uns longínquos 5,1%. Apesar disso, Guterres pediu desculpa em 2012 pelas suas responsabilidades na situação do país.

António Guterres era o candidato desejado por António Costa e todos os socialistas para ser candidato a Presidente da República. Já tinha sido sondado em 2006 para concorrer a Belém, mas rejeitou sempre. Em 2006 porque estava a iniciar o seu trabalho de sonho no ACNUR. Desta vez, porque pode tornar-se secretário-geral da ONU. Onde conseguirá salvar um pouco mais a humanidade.

* Os residentes de Donas, os mais velhos, referem sem hesitações que já em menino António Guterres inventava colectas para ajudar as crianças mais pobres, a solidariedade é genética.

.
.


763.UNIÃO

EUROPEIA


AS FRONTEIRAS DA EUROPA

ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL


1945-1992 A GUERRA FRIA


A EUROPA DE HOJE























.
..
 65-BEBERICANDO


COMO FAZER O SUCO DETOX
COM JIANG PU
.
.


 IV- PÁTRIA JURÁSSICA
1-BATALHA DOS
DINOSSAUROS




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.
HOJE NO 
"DESTAK"
PCP reafirma compromisso de
. convergência com Governo PS e 
confia em melhores resultados eleitorais

O secretário-geral do PCP reiterou hoje o empenhamento do seu partido no "compromisso de convergência" com o Governo do PS para a melhoria do país, confiando em melhores resultados eleitorais nas próximas autárquicas e legislativas. 
.
Na conferência de imprensa sobre a reunião do Comité Central comunista, Jerónimo de Sousa desvalorizou também o facto de o candidato presidencial apoiado pelo PCP, Edgar Silva, ter registado a pior votação de sempre 4%.

"Para o PCP, a concretização do compromisso assumido na posição conjunta com PS tem de ser respeitado. Da nossa parte, tudo faremos para a sua concretização, designadamente em sede de orçamento do Estado (OE). Afirmamos claramente a necessidade de examinar a proposta de OE, procurando dar uma contribuição para que as tais matérias sejam incluídas, conhecendo nós os constrangimentos que existem particularmente em relação às orientações da União Europeia", disse. 

* Na noite de 24/01 já profetas da desgraça "boatifundiavam" deslealdades do PCP por causa dos resultados eleitorais, esta notícia é o melhor desmentido.

.
.

Rui Veloso e Mariza

Não Queiras Saber de Mim


.
.
HOJE NO  
"i"

GNR. 
Mais de 14 milhões de euros 
em carros apreendidos

Tinham sido comprados no estrangeiro por emigrantes ou residentes em Portugal à procura de um bom negócio.
.
CORRUPTORESZINHOS

A GNR apreendeu mais de 1500 carros no ano passado por violações às leis que regulam a importação de veículos para Portugal. O valor dos carros apreendidos por contraordenações aduaneiras foi calculado em mais de 14 milhões de euros.

Dos 1636 autos instaurados pela Unidade de Ação Fiscal (UAF) em 2015, quase 96% resultaram em apreensões dos carros apanhados em situação ilegal pelos militares da GNR. “Das infrações detetadas neste domínio, os veículos são maioritariamente ligeiros de passageiros do segmento médio”, refere ao i fonte daquela unidade.

São também, na sua maioria, carros de cidadãos portugueses que emigraram para Espanha, França, Bélgica ou Alemanha, por um lado, e carros de cidadãos residentes em Portugal que circulavam em território nacional além dos 180 dias permitidos por lei, por outro lado. “As principais infrações prendem-se com o não cumprimento dos quesitos alfandegários para a importação temporária de veículos matriculados em países terceiros, assim como os matriculados em países da União Europeia”, resume a UAF.

Os preços dos automóveis naqueles países da União_Europeia são um das principais razões para a existência deste tipo de contraordenações, explica fonte da UAF. Os condutores compram os carros a preços mais baixos noutros países e passam a usá-los regularmente em Portugal, sem o pagamento dos impostos devidos por essa importação.

O valor total dos carros apreendidos no ano passado foi estimado em mais de 14,2 milhões de euros – a uma média de pouco mais de nove mil euros por carro, tendo em conta os 1566 veículos apreendidos.

Mas só uma parte reduzida deste valor reverte para o Estado, já que a maioria dos proprietários optam por pagar a coima aplicada e levar o carro de volta ao país de origem ou, depois de pagar a coima, decidem legalizar o carro através da aplicação de matrícula portuguesa, segundo explicou ao i o tenente-coronel Paulo_Messias, da Unidade de Ação Fiscal.

Em comparação com 2014, em que se detetaram 1279 carros em situação ilegal, no ano passado houve um aumento de 25% destes casos.

19 mil casos detetados

A circulação de carros em situação ilegal foi apenas uma parte das contraordenações detetadas pela GNR que, em todo o ano de 2015, através da Unidade de Ação Fiscal, instaurou 19 mil autos no âmbito do Regime de Bens em Circulação – um aumento de 32,2% face a 2014.

Só em contraordenações fiscais, a UAF instaurou quase 14,5 mil autos, “tendo sido detetados bens a circular em situação de fraude e evasão fiscal”. Entre as infrações mais comuns estão a “falta de documento de transporte ou um incorreto preenchimento do mesmo e a inconformidade entre a relação de mercadorias constante no documento de transporte e a mercadoria realmente transportada”.

Neste capítulo foram detetadas mercadorias em situação ilegal com um valor de quase 7,3 milhões de euros.


* "Portugas" armados em "xicoespertos", aprenderam com o topo da hierarquia económica as regras bases da corrupção mas não os conseguiram imitar, são 80% de portugueses "corruptoszinhos"!
Boa acção da GNR.

.
.

SORTUDOS


.
.
HOJE NO  
"A BOLA"

Vela
Jorge Lima e José Costa 
lideram classe 49er em Miami

 A dupla portuguesa Jorge Lima/José Costa estão na frente da classe 49er da Taça do Mundo de vela, que vai cumprir em Miami a primeira etapa, até 30 de janeiro.
.

Jorge Lima e José Costa venceram a primeira regata e foram terceiros na segunda, assumindo assim a liderança à frente dos austríacos Nico Delle-Karth/Nikolaus Resch e dos britânicos James Peters/Fynn Sterritt.

Em RS:X, João Rodrigues foi 13º na única realizada pelas pranchas à vela e ocupa igual posição na classificação geral.

Rui Silveira foi 28º e 26º nas duas disputadas na classe Laser e ocupa o 53º lugar.

Em 470 masculino, João Villas-Boas/Tomás Camelo são 19º depois de cumprida uma única regata. 

* Candeia que vai á frente alumia duas vezes.

.