Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/02/2020
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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HOJE NO
"A BOLA"
Vírus tira China da Taça Davis
A
seleção masculina da China desistiu de jogar a eliminatória da Taça
Davis em virtude da epidemia de coronavírus. A equipa oriental que
esperava viajar para a Roménia, congénere adversária com a qual tinha
agendado jogar o playoff entre 6 e 8 de março, comunicou a decisão à
Federação Internacional alegando o «aumento de restrições» devido à
pandemia, segundo informou a ITF em comunicado no Twitter.
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«Desta
forma, a Roménia vai passar diretamente ao grupo I em setembro»,
acrescentou o organismo no mesmo documento, lembrando que o vírus já
matou perto de 1900 pessoas e infectou mais de 70 mil na China.
Portugal
vai jogar também nesse fim de semana, viajando até Siauliai para
defrontar a congénere da Lituâniapor um dos lugares de qualifiers da
edição de 2021. Recorde-se que, ainda no formato antigo da mais
importante competição por países, Portugal e Lituânia mediram forças no
CIF, no Restelo, tendo a Seleção Nacional, então composta por Gastão
Elias, Pedro Sousa, Rui Machado e Fred Gil, ganho por 5-0.
* Decisão sensata.
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Astronomia
Uma visão Geral I
Estrelas variáveis/1
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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Inicialmente, os procuradores pediram uma pena entre sete e nove anos para Roger Stone, alegando a gravidade das acusações.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ex-consultor de Trump foi condenado
a mais de três anos de prisão
O ex-consultor do Presidente dos EUA Roger Stone foi esta
quinta-feira condenado a mais de três anos de prisão, apesar da
interferência do procurador-geral, William Barr, para reduzir a
recomendação de sentença.
Um tribunal federal condenou o
ex-consultor de Donald Trump a 40 meses de prisão efetiva, por ter
mentido ao Congresso e ter coagido testemunhas durante a investigação do
procurador especial Robert Mueller à interferência do Governo russo nas
eleições presidenciais de 2016.
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IL CAPO |
Contudo,
dias depois, na sua conta pessoal da rede social Twitter, o Presidente
norte-americano criticou a decisão judicial, dizendo que a pena pedida
era excessiva e considerando que outras pessoas tinham mentido ao
Congresso sem terem sido sujeitas a tão fortes penalizações.
Logo de seguida, o Departamento de
Justiça, que responde perante a Casa Branca, veio anunciar que iria
reduzir o pedido de pena para Roger Stone, provocando fortes críticas
dos adversários políticos de Trump, acusando o Presidente de
interferência num processo judicial.
Trump
respondeu que não interferiu no processo de Roger Stone, lembrando que
não tinha falado no assunto com o Procurador Geral, William Barr, e
dizendo que, contudo, o Presidente dos EUA tem legitimidade para
interferir, "se assim o entender".
Também
William Barr veio dizer que o 'tweet' de Trump não tinha provocado
qualquer efeito na decisão do Departamento de Justiça, mas reconheceu
que, com as suas mensagens nas redes sociais, o Presidente estava a
tornar o seu trabalho "impossível".
Esta quinta-feira, a juíza federal Amy Jackson, disse que os crimes de
Roger Stone exigiam um "tempo significativo" atrás das grades, aplicando
uma pena de 40 meses.
Os advogados de Stone, alegaram os 67 anos
do arguido e a sua débil saúde para pedirem uma sentença de liberdade
condicional, recordando ainda que não existiam antecedentes criminais.
Jackson condenou ainda Stone a uma multa de 20 mil dólares (cerca de 19 mil euros).
* Resta acrescentar que nas primeiras filas da sala de audiências estava uma matilha de apoiantes na tentativa de intimidar a juíza.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo aprova transposição de diretiva europeia sobre branqueamento de capitais
O Conselho de Ministros aprovou hoje um diploma que transpõe para a legislação portuguesa as diretivas europeias relativas às medidas de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo.
Segundo o Conselho de Ministros, a diretiva 2018/1673 tem como
objetivos assegurar que as autoridades competentes dos Estados-membros
da União Europeia (UE) possam "cooperar de forma mais eficiente e ágil e
harmonizar o elenco das atividades criminosas que constituem infrações
subjacentes ao crime de branqueamento e das condutas típicas deste
crime".
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A diretiva visa também
garantir que os Estados-membros imponham "sanções penais proporcionais,
eficazes e dissuasoras" perante o crime de branqueamento, na medida em
que o mesmo tem "uma potência lesiva dos interesses individuais e
coletivos particularmente elevada".
Com esta
transposição, refere um comunicado do Conselho de Ministros, o
ordenamento jurídico nacional encontra-se dotado dos mecanismos
substantivos e processuais necessários à prevenção e combate ao crime de
branqueamento, estando genericamente harmonizado com os principais
instrumentos de direito internacional, bem como em linha com as
recomendações e orientações do Grupo de Ação Financeira Internacional
(GAFI).
Quanto às implicações no direito penal, o
Relatório de Avaliação Mútua de Portugal de dezembro de 2017, aprovado
pelo GAFI, determina que "as sanções penais aplicáveis são proporcionais
e dissuasivas".
Não obstante, para que a transposição
da diretiva 2018/1673 seja plenamente realizada, "cumpre alargar o
quadro de ilícitos típicos subjacentes ao crime de branqueamento e o
espetro das suas condutas típicas, bem como agravar a moldura penal nos
casos em que o infrator é uma entidade prevista na diretiva e cometa a
infração no exercício das suas atividades profissionais", indica ainda a
nota.
Paralelamente, com a transposição da diretiva
2018/843/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu, pretende-se
"garantir um regime jurídico mais eficiente e completo em matéria de
prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento do
terrorismo, capaz de enfrentar e mitigar riscos emergentes, nomeadamente
os decorrentes do recurso a sistemas financeiros alternativos como a
moeda eletrónica e outros ativos virtuais".
Esta diretiva
dirige-se também à ameaça resultante de "uma maior convergência entre a
criminalidade organizada transnacional e o terrorismo".
A
deliberação do Conselho de Ministros surge após a Comissão Europeia
(CE) ter instado, em 12 de fevereiro, Portugal e sete outros
Estados-membros a transporem efetivamente a legislação europeia em
matéria de combate ao branqueamento de capitais, apontando que "os
recentes escândalos" tornam evidente a necessidade de regras rigorosas.
Naquela data, que coincidiu com um debate no Parlamento Europeu sobre
branqueamento de capitais na UE, à luz das revelações do caso 'Luanda
Leaks', a CE anunciou que oito Estados-membros não tinham notificado
ainda Bruxelas de "quaisquer medidas de execução" relativamente à mais
recente diretiva (a quinta) sobre branqueamento de capitais, que deveria
ter sido integralmente transposta até 10 de janeiro último.
Além
de Portugal, estavam em alegado incumprimento Chipre, Hungria,
Holanda, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Espanha, tendo estes oito
países recebido "cartas de notificação para cumprir", o primeiro passo
de um processo de infração, apontando Bruxelas que, "sem uma resposta
satisfatória dos Estados-membros no prazo de dois meses, a Comissão pode
decidir enviar-lhes pareces fundamentados", o segundo e último passo
antes da apresentação de uma queixa perante o Tribunal de Justiça da
União Europeia.
Segundo Bruxelas, "as regras contra o
branqueamento de capitais são fundamentais na luta contra o
branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo", e "os
recentes escândalos de branqueamento de capitais revelaram a necessidade
de regras mais rigorosas a nível da UE".
* Alguém pensa em colarinhos brancos com nódoas?
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GRAÇA MARQUES PINTO
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* Professora
IN "ESQUERDA"
18/02/20
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Morte assistida,
uma questão de dignidade
Não está em causa nenhum juízo de valor sobre uma série de opções que se colocam em diversas situações, mas sim a soberania de quem está próximo do fim e que deve ter direito à escolha.
Os que se opõem à morte assistida
balizam os seus argumentos em três ordens de razão: o debate não teria
sido suficiente; a Constituição inviabilizaria esta opção; e os valores
religiosos não a permitem.
No que respeita ao primeiro argumento, há que ter presente que o debate sobre a morte assistida não é de hoje. Desde 2018 que a despenalização da morte assistida foi equacionada e debatida no Parlamento, pelo que quem argumenta que não houve reflexão suficiente mascara a realidade.
Já no que concerne ao texto constitucional, os que argumentam que este consagra o direito à vida omitem que o mesmo não prescreve a penalização de quem, perante um sofrimento atroz, responder a um apelo de morte assistida com a dignidade que a pessoa escolheu.
Quanto aos ditames religiosos, há que ter sempre presente que o Estado português é laico, não podendo impor qualquer religião, nem basear as suas decisões em doutrinas religiosas.
Entretanto, é importante ter presente que, em Portugal, hoje já é possível alguém recusar cuidados que prolongam uma vida que “já não o é”. Mas, suprema hipocrisia, impede-se as pessoas de pôr fim à sua agonia e criminaliza-se quem as ajudar.
Decidimos que, nessas condições, a opção era ocultar o diagnóstico e proporcionar a morte, em casa, com cuidados paliativos. Assim foi. Seguiu-se um período em que não tinha consciência de que se encontrava na antecâmara da morte. Os médicos e técnicos de enfermagem estavam alertados para a situação. Foi-lhe administrada morfina, sem que o soubesse.
A nossa mãe estava a viver em casa da minha irmã em São Luís, concelho de Odemira.
Deslocávamo-nos em ambulância para o hospital de Odemira, unidade de Cuidados Paliativos sem que ela se apercebesse de que se aproximava o fim. A Unidade foi incansável. Foi-nos dado apoio logístico e psicológico. Felizmente, tivemos condições para manter a nossa mãe connosco até ao último dia. Proporcionámos oxigénio, ventilação, higiene, e deslocações em casa entre a cama e a sala, com cadeira de rodas e andarilho. Uma enfermeira, muito solícita e terna, dava-lhe apoio. Julgo que a maior parte das pessoas não tem essas condições. Na vida como na morte, o extrato económico e social e o suporte familiar pesam! Apesar disso, houve muitos momentos dolorosos que nos marcaram.
Nas últimas semanas pedia-nos (aos filhos) que nos sentássemos junto dela e lhe déssemos a mão. Já não era a pessoa com quem vivemos dezenas de anos. A dor e a ausência eram cada vez mais presentes. Num dos momentos mais dolorosos disse-me ”eu vou morrer” ao que respondi que toda/os nós íamos morrer um dia. Claro que não a sosseguei. Apesar da morfina, de outros analgésicos e das condições que lhe proporcionávamos, eu sentia a angústia que a atravessava…
O médico que a acompanhou nos paliativos alertou-nos para as diversas fases do processo e aconselhou-nos a que, quando a morte estivesse iminente, e tivéssemos que chamar o INEM, alertássemos que não queríamos manobras de reanimação. Assim fizemos. No dia 30 de janeiro, a minha mãe entrou em absoluta agonia. Chamámos o INEM, a quem transmitimos essa indicação.
Contudo, os técnicos de saúde disseram-nos que eram obrigados a proceder a manobras de reanimação sob pena de terem graves problemas profissionais. A caminho do hospital de Odemira, a ambulância parou e nós que seguíamos atrás também. Suspeitámos que o pior se passava lá dentro. Foi reanimada e sofreu mais umas horas de agonia. Veio a falecer na madrugada de dia 31 de janeiro. Entre momentos de inconsciência e alguns de puro pânico.
Hoje, em plena posse das minhas faculdades, sei que é assim que gostaria que as coisas se processassem. Como escreveu o médico Bruno Maia, ”O sofrimento não é apenas dor, é também a degradação de um corpo que definha, que deixa de poder executar as mais rotineiras e simples das atividades do dia-a-dia, é a perda da autonomia, a dependência de terceiros e a destruição da nossa auto-imagem corporal”.
Não está em causa nenhum juízo de valor sobre uma série de opções que se colocam em diversas situações, mas sim a soberania de quem está próximo do fim e que deve ter direito à escolha. A antecipação da morte não foi a opção da minha mãe, até porque ela optou por não ser confrontada com o seu prognóstico. Mas, se tivesse sido, só tínhamos que a respeitar e ajudá-la na sua concretização. Trata-se de uma questão de soberania, na vida e na morte!
No que respeita ao primeiro argumento, há que ter presente que o debate sobre a morte assistida não é de hoje. Desde 2018 que a despenalização da morte assistida foi equacionada e debatida no Parlamento, pelo que quem argumenta que não houve reflexão suficiente mascara a realidade.
Já no que concerne ao texto constitucional, os que argumentam que este consagra o direito à vida omitem que o mesmo não prescreve a penalização de quem, perante um sofrimento atroz, responder a um apelo de morte assistida com a dignidade que a pessoa escolheu.
Quanto aos ditames religiosos, há que ter sempre presente que o Estado português é laico, não podendo impor qualquer religião, nem basear as suas decisões em doutrinas religiosas.
Entretanto, é importante ter presente que, em Portugal, hoje já é possível alguém recusar cuidados que prolongam uma vida que “já não o é”. Mas, suprema hipocrisia, impede-se as pessoas de pôr fim à sua agonia e criminaliza-se quem as ajudar.
Direito à escolha
Há dois anos, acompanhei o último mês de vida da minha mãe que
faleceu, no dia 31 de janeiro, vítima de cancro no pâncreas. Soubemos do
diagnóstico dois meses antes. A médica que a acompanhava foi muito
objetiva, se continuasse no hospital, era para morrer ali. Desde o
internamento, ela transmitiu-nos que não queria tomar conhecimento da
doença que a afetava. Respeitámos a sua opção.Decidimos que, nessas condições, a opção era ocultar o diagnóstico e proporcionar a morte, em casa, com cuidados paliativos. Assim foi. Seguiu-se um período em que não tinha consciência de que se encontrava na antecâmara da morte. Os médicos e técnicos de enfermagem estavam alertados para a situação. Foi-lhe administrada morfina, sem que o soubesse.
A nossa mãe estava a viver em casa da minha irmã em São Luís, concelho de Odemira.
Deslocávamo-nos em ambulância para o hospital de Odemira, unidade de Cuidados Paliativos sem que ela se apercebesse de que se aproximava o fim. A Unidade foi incansável. Foi-nos dado apoio logístico e psicológico. Felizmente, tivemos condições para manter a nossa mãe connosco até ao último dia. Proporcionámos oxigénio, ventilação, higiene, e deslocações em casa entre a cama e a sala, com cadeira de rodas e andarilho. Uma enfermeira, muito solícita e terna, dava-lhe apoio. Julgo que a maior parte das pessoas não tem essas condições. Na vida como na morte, o extrato económico e social e o suporte familiar pesam! Apesar disso, houve muitos momentos dolorosos que nos marcaram.
Nas últimas semanas pedia-nos (aos filhos) que nos sentássemos junto dela e lhe déssemos a mão. Já não era a pessoa com quem vivemos dezenas de anos. A dor e a ausência eram cada vez mais presentes. Num dos momentos mais dolorosos disse-me ”eu vou morrer” ao que respondi que toda/os nós íamos morrer um dia. Claro que não a sosseguei. Apesar da morfina, de outros analgésicos e das condições que lhe proporcionávamos, eu sentia a angústia que a atravessava…
O médico que a acompanhou nos paliativos alertou-nos para as diversas fases do processo e aconselhou-nos a que, quando a morte estivesse iminente, e tivéssemos que chamar o INEM, alertássemos que não queríamos manobras de reanimação. Assim fizemos. No dia 30 de janeiro, a minha mãe entrou em absoluta agonia. Chamámos o INEM, a quem transmitimos essa indicação.
Contudo, os técnicos de saúde disseram-nos que eram obrigados a proceder a manobras de reanimação sob pena de terem graves problemas profissionais. A caminho do hospital de Odemira, a ambulância parou e nós que seguíamos atrás também. Suspeitámos que o pior se passava lá dentro. Foi reanimada e sofreu mais umas horas de agonia. Veio a falecer na madrugada de dia 31 de janeiro. Entre momentos de inconsciência e alguns de puro pânico.
Decidir na vida e na morte.
Uma questão de soberania
A minha mãe teve a possibilidade de partir como queria, apesar do
sofrimento. Gostaria que toda/os nós o pudéssemos fazer, que pudéssemos
ser soberana/os relativamente à nossa vida e à nossa morte. Tendo,
inclusive, apoio para partir quando a agonia se torna insuportável. Se
fosse comigo, gostaria de ter tido conhecimento da doença terminal que
minava o meu corpo, do processo inerente e de ter a possibilidade de
escolha quando entendesse que tinha chegado a altura de pôr fim ao
sofrimento.Uma questão de soberania
Hoje, em plena posse das minhas faculdades, sei que é assim que gostaria que as coisas se processassem. Como escreveu o médico Bruno Maia, ”O sofrimento não é apenas dor, é também a degradação de um corpo que definha, que deixa de poder executar as mais rotineiras e simples das atividades do dia-a-dia, é a perda da autonomia, a dependência de terceiros e a destruição da nossa auto-imagem corporal”.
Não está em causa nenhum juízo de valor sobre uma série de opções que se colocam em diversas situações, mas sim a soberania de quem está próximo do fim e que deve ter direito à escolha. A antecipação da morte não foi a opção da minha mãe, até porque ela optou por não ser confrontada com o seu prognóstico. Mas, se tivesse sido, só tínhamos que a respeitar e ajudá-la na sua concretização. Trata-se de uma questão de soberania, na vida e na morte!
* Professora
IN "ESQUERDA"
18/02/20
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·ï¡÷¡ï·𝓡𝓞𝓣𝓔𝓘𝓡𝓞 𝓓𝓞 𝓢𝓐𝓑𝓔𝓡
·ï¡÷¡ï·
𝟒-𝓞𝓡𝓘𝓖𝓔𝓝𝓢
𝟒.4-𝓓𝓔 𝓥𝓞𝓛𝓣𝓐 𝓐𝓞 𝓟𝓡𝓘́𝓝𝓒𝓘𝓟𝓘𝓞
𝓣𝓮𝓻𝓪́ 𝓸 𝓾𝓷𝓲𝓿𝓮𝓻𝓼𝓸 𝓼𝓮𝓶𝓹𝓻𝓮 𝓮𝔁𝓲𝓼𝓽𝓲𝓭𝓸?
𝓒𝓸𝓶𝓸 𝓮́ 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮 𝓽𝓸𝓻𝓷𝓸𝓾 𝓷𝓾𝓶 𝓵𝓾𝓰𝓪𝓻 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓫𝓻𝓲𝓰𝓪 𝓿𝓲𝓭𝓪?
𝓒𝓸𝓶𝓸 𝓽𝓮𝓻𝓪́ 𝓼𝓲𝓭𝓸 𝓸 𝓷𝓪𝓼𝓬𝓲𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓭𝓸 𝓷𝓸𝓼𝓼𝓸 𝓹𝓵𝓪𝓷𝓮𝓽𝓪?
𝓔𝓼𝓽𝓪𝓶𝓸𝓼 𝓼𝓸𝔃𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼, 𝓸𝓾 𝓮𝔁𝓲𝓼𝓽𝓮𝓶 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸𝓼 𝓮𝔁𝓽𝓻𝓪𝓽𝓮𝓻𝓻𝓮𝓼𝓽𝓻𝓮𝓼 𝓪̀ 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓻𝓪 𝓭𝓮 𝓼𝓮𝓻𝓮𝓶 𝓭𝓮𝓼𝓬𝓸𝓫𝓮𝓻𝓽𝓸𝓼?
𝓥𝓮𝓳𝓪 𝓪𝓵𝓰𝓾𝓶𝓪𝓼 𝓻𝓮𝓼𝓹𝓸𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓪𝓼𝓼𝓾𝓼𝓽𝓪𝓭𝓸𝓻𝓪𝓼 𝓮𝓶 "𝓞𝓻𝓲𝓰𝓮𝓷𝓼" 𝓾𝓶 𝓭𝓸𝓬𝓾𝓶𝓮𝓷𝓽𝓪́𝓻𝓲𝓸 , 𝓺𝓾𝓮 𝓵𝓮𝓿𝓪𝓻𝓪́ 𝓸𝓼 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓬𝓽𝓪𝓭𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓷𝓾𝓶𝓪 𝓿𝓲𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓹𝓮𝓵𝓸 𝓬𝓸𝓼𝓶𝓸𝓼 𝓭𝓮𝓼𝓭𝓮 𝓸 𝓹𝓻𝓲𝓷𝓬𝓲́𝓹𝓲𝓸 𝓭𝓸 𝓽𝓮𝓶𝓹𝓸 𝓪𝓽𝓮́ 𝓪𝓸𝓼 𝓬𝓸𝓷𝓯𝓲𝓷𝓼 𝓭𝓸 𝓤𝓷𝓲𝓿𝓮𝓻𝓼𝓸, 𝓹𝓻𝓸𝓬𝓾𝓻𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓵𝓪𝓼 𝓹𝓻𝓲𝓶𝓮𝓲𝓻𝓪𝓼 𝓹𝓲𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓮 𝓿𝓲𝓭𝓪 𝓮 𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓾𝓼 𝓿𝓮𝓼𝓽𝓲́𝓰𝓲𝓸𝓼 𝓮𝓶 𝓸𝓾𝓽𝓻𝓸𝓼 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸𝓼.
FONTE: Universo do Documentário 2.0
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𝓒𝓸𝓶𝓸 𝓮́ 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮 𝓽𝓸𝓻𝓷𝓸𝓾 𝓷𝓾𝓶 𝓵𝓾𝓰𝓪𝓻 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓫𝓻𝓲𝓰𝓪 𝓿𝓲𝓭𝓪?
𝓒𝓸𝓶𝓸 𝓽𝓮𝓻𝓪́ 𝓼𝓲𝓭𝓸 𝓸 𝓷𝓪𝓼𝓬𝓲𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓭𝓸 𝓷𝓸𝓼𝓼𝓸 𝓹𝓵𝓪𝓷𝓮𝓽𝓪?
𝓔𝓼𝓽𝓪𝓶𝓸𝓼 𝓼𝓸𝔃𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼, 𝓸𝓾 𝓮𝔁𝓲𝓼𝓽𝓮𝓶 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸𝓼 𝓮𝔁𝓽𝓻𝓪𝓽𝓮𝓻𝓻𝓮𝓼𝓽𝓻𝓮𝓼 𝓪̀ 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓻𝓪 𝓭𝓮 𝓼𝓮𝓻𝓮𝓶 𝓭𝓮𝓼𝓬𝓸𝓫𝓮𝓻𝓽𝓸𝓼?
𝓥𝓮𝓳𝓪 𝓪𝓵𝓰𝓾𝓶𝓪𝓼 𝓻𝓮𝓼𝓹𝓸𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓪𝓼𝓼𝓾𝓼𝓽𝓪𝓭𝓸𝓻𝓪𝓼 𝓮𝓶 "𝓞𝓻𝓲𝓰𝓮𝓷𝓼" 𝓾𝓶 𝓭𝓸𝓬𝓾𝓶𝓮𝓷𝓽𝓪́𝓻𝓲𝓸 , 𝓺𝓾𝓮 𝓵𝓮𝓿𝓪𝓻𝓪́ 𝓸𝓼 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓬𝓽𝓪𝓭𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓷𝓾𝓶𝓪 𝓿𝓲𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓹𝓮𝓵𝓸 𝓬𝓸𝓼𝓶𝓸𝓼 𝓭𝓮𝓼𝓭𝓮 𝓸 𝓹𝓻𝓲𝓷𝓬𝓲́𝓹𝓲𝓸 𝓭𝓸 𝓽𝓮𝓶𝓹𝓸 𝓪𝓽𝓮́ 𝓪𝓸𝓼 𝓬𝓸𝓷𝓯𝓲𝓷𝓼 𝓭𝓸 𝓤𝓷𝓲𝓿𝓮𝓻𝓼𝓸, 𝓹𝓻𝓸𝓬𝓾𝓻𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓵𝓪𝓼 𝓹𝓻𝓲𝓶𝓮𝓲𝓻𝓪𝓼 𝓹𝓲𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓮 𝓿𝓲𝓭𝓪 𝓮 𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓾𝓼 𝓿𝓮𝓼𝓽𝓲́𝓰𝓲𝓸𝓼 𝓮𝓶 𝓸𝓾𝓽𝓻𝓸𝓼 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸𝓼.
FONTE: Universo do Documentário 2.0
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Parlamento aprova na generalidade despenalização da eutanásia
A Assembleia da República aprovou esta quinta-feira na generalidade os cinco projetos para despenalização da morte medicamente assistida.
O projeto do PS foi o mais votado, com 127
votos, 10 abstenções e 86 votos contra, sendo o do BE o segundo mais
votado, com 124 deputados a favor, 14 abstenções e 85 contra.
O diploma do PAN foi aprovado com 121 votos, 16 abstenções e 86 votos contra.
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O projeto do PEV recolheu 114 votos, 23 abstenções e 86 votos contra,
enquanto o diploma da Iniciativa Liberal recolheu 114 votos favoráveis,
23 abstenções e 85 contra.
A vantagem dos
votos "sim" sobre o "não" foi maior no projeto do PS (41), seguido do
do BE (39), do PAN (35), Iniciativa Liberal (29) e PEV (28).
A votação nominal dos deputados, chamados um a um, começou às 18:09, e
demorou cerca de 30 minutos, a exemplo do que aconteceu na votação de
2018.
Ao contrário do que aconteceu em
maio de 2018, em que as bancadas da direita, PSD e CDS, aplaudiram
quando foi anunciado o "chumbo" dos projetos de lei para a
despenalização da morte medicamente assistida hoje o resultado foi
recebido em silêncio, sem quaisquer manifestações.
Eram 18:38 quando o presidente da Assembleia da República, Ferro
Rodrigues, anunciou o resultado das votações: "Todos os cinco projetos
foram aprovados e passam para a comissão respetiva".
Nesta votação, estiveram presentes 222 dos 230 deputados.
Após o anúncio do resultado, deputados do PS e do PSD, que votaram
desalinhados da maioria das suas bancadas, anunciaram a apresentação de
declarações de voto.
Com a aprovação dos
projetos na generalidade, os cinco projetos descem à comissão
parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e
Garantias para o debate na especialidade e os partidos com propostas
pretendem fazer um texto comum.
O PS foi o
único a antecipar, antes ainda do debate, que pretendia que a votação
final global acontecesse até ao final da sessão legislativa, em julho.
* Estamos longe e perto
- Longe da desumanidade do corporativismo religioso que faz do conceito vida o receptáculo para os crimes que diariamente comete.
- Longe da ética que permite a existência de escravos nepaleses e outros nas estufas de esclavagistas sitas em vários pontos do país.
- Longe dos que defendem a vida sob as mais variadas perspectivas, proíbindo a liberdade da "boa morte" a quem está irremediavelmente perdido e desesperado.
- Perto da esperança dum país mais justo com a aprovação desta lei.
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HOJE NO
"DESTAK"
Ex-presidente do Tribunal da Relação
Vaz das Neves constituído arguido
O ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Vaz das Neves, foi constituído arguido no processo Operação Lex, em que também são arguidos o desembargador Rui Rangel e a sua ex-mulher e juíza Fátima Galante, revelou hoje fonte judicial.
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A fonte adiantou à agência Lusa que o desembargador Luís Vaz Neves, que se jubilou do cargo de presidente do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) em 2018, já foi ouvido na qualidade de arguido pelo Ministério Público (MP) junto do Supremo Tribunal de Justiça no âmbito da Operação Lex, que investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais.
A mesma fonte disse que, apesar de jubilado, Luís Vaz das Neves poderá vir a ser punido pelo Conselho Superior da Magistratura, que é o órgão de gestão e disciplina dos juízes.
* Oh Justiça!......
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Em quatro anos, a Associação Portuguesa de
Apoio à Vítima (APAV) acompanhou os casos de mais de mil crianças e
jovens que sofreram abusos de violência sexual em quatro anos, entre
2016 e 2019, num total de 180 concelhos do país. .
Segundo avança a Lusa, o projeto teve início em 2016 com o apoio da
Fundação Calouste Gulbenkian e tem como objetivo identificar as
necessidades das vítimas e ajudá-las a lidar com situações mais
complicadas.
Entre 2016 e 2019, 1167 crianças e jovens foram apoiados, assim como os respetivos 154 familiares e amigos. A rede Care, de apoio especializado a crianças e jovens vítimas destes abusos, já realizou mais de 15 mil atendimentos.
Desde o início do projeto que os casos divulgados têm vindo a aumentar. Em 2019, registaram-se mais 417 novos casos do que no ano anterior.
De acordo com dados da APAV, as raparigas com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos de idade são quem mais sofre este tipo de abusos. * A APAV é um bastião de luta contra a violência.
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HOJE NO
"i"
APAV ajudou mais de mil crianças vítimas
.de abusos sexuais em quatro anos
.de abusos sexuais em quatro anos
Entre 2016 e 2019, 1167 crianças e jovens foram acompanhados, num projeto que englobou 180 concelhos do país.
Entre 2016 e 2019, 1167 crianças e jovens foram apoiados, assim como os respetivos 154 familiares e amigos. A rede Care, de apoio especializado a crianças e jovens vítimas destes abusos, já realizou mais de 15 mil atendimentos.
Desde o início do projeto que os casos divulgados têm vindo a aumentar. Em 2019, registaram-se mais 417 novos casos do que no ano anterior.
De acordo com dados da APAV, as raparigas com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos de idade são quem mais sofre este tipo de abusos.
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