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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/08/2014
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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FERTILIZAÇÃO
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FERTILIZAÇÃO
"IN VITRO"
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PEDRO D' ANUNCIAÇÃO
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IN "SOL"
09/08/14
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Banco bom afunda-se
e arrasta os outros
A realidade parece contrariar a vontade dos poderes europeus e
nacionais (que aparentemente se limitam a fazer o que aqueles mandam,
continuando a pôr Portugal numa má experiência). O tal Banco Bom ou Novo
Banco, anunciado pelo governador do Banco de Portugal depois de
detalhadamente adiantado pela imprensa em geral e pelos comentadores
oficiais do PSD em particular, afunda-se, e arrasta com ele os outros
Bancos, que não tinham sido perdidos nem achados para a solução,
simplesmente forçados a aceitá-la. Os depósitos fogem a 100 à hora dos
balcões do Novo Banco, e as cotações das acções dos outros descem sem
parar.
Um amigo maduro e de cultura sólida (sucede que é até
doutorado) confessava-me, em conversa de beira-mar, a indignação por
Carlos Costa, com as suas garantias retóricas, o ter levado a investir
mal no aumento de capital do BES, sendo agora assim atirado para o Banco
mau. Claro que Carlos Costa devia ser responsabilizado pelo que disse, e
penso que o irá ser de facto nos tribunais – só espero que o seja
pessoalmente, e não com o nosso dinheiro público.
Entretanto, outro amigo meu, que já no caso BPN dizia não haver outra
solução, numa volubilidade demasiado politica volta agora a achar que
no caso BES também não havia outra solução (esquecendo o quão diferente
esta é da outra).
Sem querer defender as patifarias da anterior administração do BES,
que não devem diferir muito das de qualquer administração de um Banco
actual, reparo que o maior trambolhão do BES foi dado já com a nova
administração de Vítor Bento. E não consigo deixar de estranhar que a
anterior consciência ética do capitalismo, esse mesmo Vítor Bento, sem
perceber nada de gestão bancária, não soubesse resistir ao convite
(talvez irresistível) para ser Presidente de um Banco. Esquecendo que
nisto dos Bancos, as marcas, como era a Espírito Santo (agora atirada
para os infernos do Banco Mau) contam muito mais do que um Novo Banco de
marca branca. Ainda por cima gerido por quem não sabe gerir Bancos.
Intuo que esta experiência vai acabar mal, e com elevados custos para os contribuintes.
IN "SOL"
09/08/14
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AS QUATRO
ESTAÇÕES
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32.O MELHOR
DA ARTE
ESTAÇÕES
NICOLAS
POUSSIN
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Brass Band Multitasker
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SARA RAMOS
251.
Senso d'hoje
Senso d'hoje
SARA RAMOS
PSICÓLOGA DO TRABALHO
SOBRE A IDADE DO TRABALHO
"Na maior parte dos países da União Europeia [UE] a idade de reforma é aos 65 anos mas a idade efetiva de saída para a reforma acontece antes. Portugal é uma exceção. Cá as pessoas continuam a trabalhar para além da idade legal. Entre 2007 e 2012, os homens reformaram-se aos 68 anos e as mulheres aos 66. Devido às penalizações, poucos estão interessados numa reforma antecipada e os empregadores também deixaram de ter incentivos para prescindir dos colaboradores mais velhos".
SOBRE A IDADE DO TRABALHO
"Fixar idades de reforma iguais para todos os tipos de atividade
profissional e para homens e mulheres é um exercício arriscado".
"Na maior parte dos países da União Europeia [UE] a idade de reforma é aos 65 anos mas a idade efetiva de saída para a reforma acontece antes. Portugal é uma exceção. Cá as pessoas continuam a trabalhar para além da idade legal. Entre 2007 e 2012, os homens reformaram-se aos 68 anos e as mulheres aos 66. Devido às penalizações, poucos estão interessados numa reforma antecipada e os empregadores também deixaram de ter incentivos para prescindir dos colaboradores mais velhos".
"Mais do que nas políticas públicas, os paradoxos ocorrem nas empresas,
que não querem os colaboradores mais velhos. Quando estudamos as
organizações verificamos que a diversidade etária só é uma realidade
entre as chefias, com pessoas de 40, 50, 60 anos. Nos grupos técnicos e
operacionais, prevalecem os trabalhadores jovens".
"Há uma série de mitos associados aos trabalhadores mais idosos, mas a maior parte das pessoas não encaixam neste perfil".
"Com o passar dos anos é verdade que somos menos rápidos, mas também
cometemos menos erros. As pessoas veem pior, perdem capacidade
auditiva e reflexiva. E se é que os efeitos do envelhecimento têm
implicações diretas no desempenho de algumas profissões – por exemplo,
condutores profissionais, cirurgiões, controladores de tráfego aéreo,
pilotos de avião –, também é certo que não têm consequências na
generalidade das situações, pois não se exige uma performance máxima às
pessoas todos os dias".
"Os mais velhos são muito mais leais, cometem menos erros e têm mais
capacidade para lidar com situações complexas e tomar decisões. Também
têm maior ligação afetiva às empresas – vestem realmente a camisola,
como se costuma dizer –, faltam menos ao trabalho e são menos tentados a
mudar de organização".
"A maior parte dos empresários e gestores tende a olhar no curto prazo e o
que vê é que os trabalhadores mais velhos também são os mais caros. Por
isso, mandam-nos embora e contratam mais novos, mais baratos e por
vezes mais qualificados. Mas, na prática, o que sabemos é que a saída
dos colaboradores com mais idade pode constituir um prejuízo para as
empresas, que desperdiçam o valor do talento, do conhecimento e da
experiência".
* Excertos de uma entrevista dada à "NOTÍCIAS MAGAZINE.
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