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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/12/2016
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XVII-SEM VERGONHA
1-HOMOFOBIA
ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão
não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma
bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como
ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA"
programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o
lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!
O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV
brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na
TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas
páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com
uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os
programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua
exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros.
Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem
eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode
provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem
restrições de orifícios.
FONTE: TV GUARÁ
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ALERGIA ALIMENTAR
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL/2
Uma interessante série conduzida pelo Dr. Aderbaldo Magno Sabrá, Membro Titular Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Membro da Academia Nacional de Medicina,Professor de Pediatria, Gasteroenterologia e Alergia Alimentar.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ZURAIDA SOARES
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IN "AÇORIANO ORIENTAL"
28/11/16
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
02/12/16
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Muita parra (I)!
É público que o BE/A votou contra o Programa de Governo. Fizemo-lo
por fundamentadas razões, entre as quais gostaria de realçar as
seguintes:
O Presidente do Governo Regional apresentou-se, com renovadas
intenções dialogantes e uma louvável humildade democrática. Na prática,
durante três dias de debate, fomos confrontados/as com mais do mesmo: -
ouvidos moucos à diferença, intransigência nas posições e, quanto à
abertura ao diálogo e ao compromisso…coisa nenhuma!
Numa apreciação global, com este documento, o Governo Regional não se
compromete com nenhum objetivo concreto, refugiando-se numa lengalenga
enfadonha, embalada por palavras como:
-“desenvolver”, “apoiar”,
“implementar”, “implantar”,“procurar”, “consolidar”- e outras acabadas
em “ar” – mas, de concreto (com metas, com calendário, com etapas,
objetivos claros e mensuráveis)… nada!
Devemos assinalar duas exceções este panorama: por um lado, o
compromisso de cobertura de toda a Região, com médicos de família, até
2018. Mas, durante o referido debate, este urgente desígnio deixou de
ser um compromisso firme, para se tornar numa intenção bondosa. Por
outro lado, a cobertura total do pré-escolar, dos 3 aos 5 anos, ao longo
dos 4 anos da legislatura. Tímida ambição esta, se atendermos à
amplitude do seu calendário de concretização (4 anos!), numa área como a
Educação, considerada, no discurso governativo, como a prioridade das
prioridades.
Entusiasmámo-nos e ouvimos, com agrado, a decisão de integrar os/as
trabalhadores/as da administração pública regional contratados a prazo,
apesar de tal medida não constar do Programa de Governo, o que achamos
estranho. Contudo, o nosso entusiasmo foi sol de pouca dura. À pergunta
do BE, sobre o destino dos 700 a 900 professores/as que se encontram
nestas condições (muitos/as, com dez anos e muito mais de absoluta
precariedade), lamentavelmente, a resposta foi igual a outras que
ouvimos, vezes sem conta, em toda a anterior legislatura.
Portanto, mais uma vez, muita propaganda, muito “sound bite”, mas pouco efeito prático.
Se olharmos à nossa volta, a realidade salta à vista: persistência de
uma enorme taxa de desemprego; profundas desigualdades sociais que se
reforçam; pobreza que aumenta; evidência de que não é pobre só quem não
tem trabalho (ou quem vive de baixíssimas pensões), sendo-o também quem
trabalha…e muito; abusiva generalização do salário mínimo regional –
regra da remuneração, no setor privado -, a qual coloca milhares e
milhares de trabalhadores/as, praticamente, no limiar de pobreza,
durante os 12 meses de cada ano; precariedade laborar que, na nossa
Região, não para de aumentar. Portanto, perante a gravidade de todo este
estado das coisas, exigia-se a apresentação de medidas mais avançadas,
mais abrangentes, mais incisivas e mais audazes, no combate a travar.
Ora, nenhuma alteração significativa, em relação ao passado, se
vislumbra - nem no Programa, nem nos discursos dos membros do Governo.
Em contrapartida, assistimos a mais um pacote de medidas de apoio às empresas, sustentado por dinheiros públicos.
O BE não está contra o apoio às empresas. Temos apoiado todos os
programas que perseguem este objetivo. Porém, como retorno, exigimos
contrapartidas para os/as trabalhadores/as, tais como a obrigatoriedade
de que as empresas apoiadas por dinheiros públicos, garantam a 75% dos
seus empregados/as contratos sem termo. Proposta liminarmente recusada
pelo Governo Regional.
Açorianos/as! Os dinheiros públicos não são do Governo! É dinheiro de
todos/as nós. E, também por isso, não aceitamos que este dinheiro seja
usado, sem contrapartidas.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
28/11/16
Pouca uva (II)!
Na semana passada, tentei demonstrar que havia “Muita Parra”,
no Programa do Governo Regional. Hoje, vou dedicar-me a provar que
também há “Pouca Uva”...
Se, no que diz respeito aos/as trabalhadores/as, o GR se conforma com
a eterna precariedade, já para os empresários, nada menos do que
regalias e dádivas, assumidas pelo reforço do “rentismo”, posto à
disposição de novos pseudo-empreendedores.
Exemplos: apoios públicos para empresas produzirem energia que, à
partida, está toda vendida à EDA, com a garantia de que, quer produzam,
quer estejam paradas, receberão sempre os referidos apoios. Dito de
outra maneira: - criação de negócios, à custa do dinheiro de todos/as
nós, sem correr qualquer tipo de risco, garantindo rendas chorudas a
falsos empreendedores! Pode ser o maná dos deuses, mas não é uma
política decente.
Na área da Saúde, um claro erro de avaliação, do qual resultará,
paulatinamente, a degradação das potencialidades do SRS. O BE defende o
recurso à utilização do setor privado, enquanto o SRS não suprir as suas
falhas, no serviço à população. Mas não acompanhamos o caminho de
desinvestimento neste serviço, para criar rendas e proteger interesses
privados. Fazê-lo provocará, a prazo, maiores custos para a Região, ao
mesmo tempo que consigna uma saúde para ricos e outra (bem diferente!)
para pobres.
E estas disparidades não se ficam por aqui:
- perante defesos obrigatórios da pesca ou a quebra de quotas do
pescado, o GR mantêm a mesma linha de orientação, ou seja, não alarmar
Bruxelas, preferindo alarmar as casas das famílias que vivem da pesca;
- na Lavoura, incentivar a estabulação e a alimentação do gado,
através de rações e rações com OGM’s, é um caminho errado que, a prazo,
faz perigar a Marca Açores, no mercado nacional e internacional;
- no Ambiente, prepara-se um autêntico atentado ambiental, ao fazer
depender o Plano de Ordenamento do Território do Plano de Turismo! Isto é
uma inversão de valores inconcebível, em matéria de planeamento e
prepara o terreno para mandar às urtigas a tão propagandeada defesa do
Turismo de qualidade e sustentável;
- na economia do Mar, os sinais são muito preocupantes. A pouca
relevância dada ao projeto do Centro de Investigação das Ciências do Mar
(e, mais grave do que isso, o silêncio do Senhor Secretário Regional da
tutela, quando questionado sobre esta matéria) é deveras comprometedor.
Sobretudo, porque este Centro pode ser a alavanca essencial, para uma
economia do mar avançada e um chamariz para empresas de alta tecnologia.
É curioso que um projeto tão divulgado pelo PS, em campanha eleitoral,
tenha agora o silêncio do GR!
Quanto à Base das Lajes, a prioridade é pressionar o Governo da
República, no sentido deste alertar a administração norte-americana para
a importância estratégica dos Açores, assumindo o GR a sua preferência
de que, no futuro, a Base se mantenha. Ou seja, aparentemente, a
administração norte-americana precisa e aceita as lições do nosso país,
sobre o que fazer da sua política de estruturas militares!... Santa
paciência!
É cada vez mais evidente que a manutenção da base militar é
prejudicial à nossa economia e nos impede de criar mais empresas e mais
emprego qualificado, melhorando, assim, a vida dos/as Açorianos/as, em
particular, dos/as Terceirenses.
Concluindo, este caminho não serve os Açores e só razões puramente ideológicas o podem justificar.
Portanto, não pudemos acompanhar este Programa do Governo, pois ele,
não só não combate as desigualdades sociais, como antes as acentua, não
abrindo novos trilhos para a construção de uma Região desenvolvida,
próspera, solidária e coesa.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
02/12/16
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X-VIDA SELVAGEM
1- Os últimos cavalos selvagens
da Europa
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Meio milhão em carros furtados
Três Mercedes, um BMW e quatro Renault Mégane foram furtados, nos últimos meses, na Maia, em Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Porto. Foram encontrados pela PSP - alguns já desmantelados - na oficina de um mecânico de 28 anos, na Trofa, dono também de um armazém em Vila Verde.
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O suspeito usava peças de algumas viaturas noutros veículos e vendia-as, assim como alguns automóveis. Foi detido e presente a tribunal. A sua mãe e outros 3 suspeitos foram identificados e constituídos arguidos.
A PSP apreendeu ainda documentação furtada de viaturas, peças de carros, ferramentas e equipamentos usados no furto, desmantelamento e viciação. As práticas ilícitas resultaram em prejuízos de cerca de meio milhão de euros. O mecânico foi ontem presente a juiz.
* A mania das grandezas.
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ESTA SEMANA NO
"OJE/JORNAL ECONÓMICO"
Estilistas recusam-se a vestir
Melania Trump
Designers alegam "diferenças políticas" entre as suas imagem de marca e os valores "racistas" e "xenófobos" defendidos durante a campanha presidencial do marido da futura primeira-dama.
Depois de vários estilistas terem vindo a público recusar vestir a
futura primeira-dama dos Estados Unidos, agora também Tom Ford, um dos
estilistas mais requisitados da indústria de moda norte-americana, fez
saber não tem interesse em vestir Melania Trump por esta não
corresponder à sua imagem de marca.
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NÃO A VISTAM |
Esta é a segunda vez que Tom Ford se recusa a desenhar as peças de
Melania Trump. “Pediram-me que a vestisse há alguns anos e eu recusei.
Ela não é, necessariamente, a minha imagem”, explicou o estilista no
programa de televisão ‘The View’.
Tom Ford argumenta que as suas roupas, cujo preço mais baixo ronda os
4,5 mil euros, são “demasiado caras” para uma primeira-dama, uma vez
que esta deve tentar aproximar-se do povo norte-americano.
Segundo o El País, este não foi, no entanto, motivo de impedimento
para vestir Michelle Obama quando, em 2011, recorreu aos serviços do
estilista para lhe desenhar a indumentária que viria a usar num jantar
com a família real britânica, no Palácio de Buckingham, no Reino Unido.
Entre os designers que se recusam a vestir a próxima primeira-dama,
alegando diferenças políticas, estão também Marc Jacobs e a francesa
Sophie Theallet.
“A marca The Sophie Theallet é contra todo o tipo de discriminação e
preconceito”, explica Sophie Theallet. “Não vou associar-me, de forma
alguma, à próxima primeira-dama. A retórica de racismo e xenofobia
lançada na campanha presidencial do seu marido é incompatível com os
valores que seguimos” e acrescenta: “Encorajo os meus
colegas designers a fazer o mesmo”.
* Existem estilistas com a coluna vertebral bem direita.
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A produção do fracasso escolar
Vídeo
apresentado pelos alunos do 3º período de Psicologia da FHO Uniararas,
Carolina Bersan, Marcella Pissato, Mirela Pires, Tais Lopes, Márcio
Marques, Cleo Alves, Simone Soares, Jhonata Henrique, para a disciplina
de Psicologia e Educacão I, ministrada pela professora Camila Dias.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Usain Bolt
eleito atleta do ano pela sexta vez
O jamaicano Usain Bolt foi eleito, pela sexta vez
na carreira, atleta do ano pela federação internacional de atletismo
(IAAF).
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«Vivo para momentos em que entro no estádio e ouço o
público gritar por mim. E os Jogos Olímpicos do Rio foram fantásticos
nesse aspeto. Foi pelos adeptos que decidi continuar mais um ano.
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Eles não querem que eu termine a carreira. Tenho de lhes agradecer», disse Bolt, que já tinha ganho o prémio da IAAF entre 2008 e 2013.
A etíope Almaz Ayana, campeã olímpica dos 10 mil metros, foi eleita atleta feminina do ano.
* Um repetente de classe, parabéns a Almaz Ayana.
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Eles não querem que eu termine a carreira. Tenho de lhes agradecer», disse Bolt, que já tinha ganho o prémio da IAAF entre 2008 e 2013.
A etíope Almaz Ayana, campeã olímpica dos 10 mil metros, foi eleita atleta feminina do ano.
* Um repetente de classe, parabéns a Almaz Ayana.
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ESTA SEMANA
NA "GERINGONÇA"
Ex-secretário de Estado do Ambiente do PSD envolvido em negócio do lixo italiano
A denúncia partiu de uma reportagem do Sexta às 9 da RTP: Portugal estaria a receber milhares de toneladas de lixo italiano
para deposição em aterro. De um total de 60 mil toneladas previstas ao
longo de um ano, 2700 já teriam chegado a Setúbal, uma situação
considerada inédita pelos ambientalistas.
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A questão foi rapidamente levada à Assembleia da República por intermédio dos Verdes e do Bloco de Esquerda, que
pediram esclarecimentos urgentes ao ministro do Ambiente. Os deputados
fizeram questão de sublinhar que “Itália é um país de risco no que diz
respeito ao tratamento de resíduos, sendo que a própria caracterização
dos resíduos pode não estar realmente identificada”.
Pouco dias depois, o Ministério do Ambiente fez saber através de comunicado
que não entrará mais lixo italiano em Portugal e que o que entrou
poderá ser recambiado. O Ministério afirma que as análises laboratoriais
demonstraram níveis inaceitáveis de “carbono orgânico dissolvido”, e
que a empresa responsável pela importação dos resíduos, a CITRI, foi
imediatamente notificada de “eventuais irregularidades” que parecem
resultar dessas análises.
Entretanto soube-se ontem
que a empresa em questão pertence ao ex-secretário de Estado do
Ambiente do PSD, Pedro Afonso Paulo, e que o negócio ascenderia a mais
de um milhão de euros. A serem provadas estas irregularidades, a CITRI
arrisca-se a uma multa até 216 mil euros.
* Que espanto!!!
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A MULHER INVISÍVEL
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HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Sargento admite que corrupção
na Força Aérea dura há 30 anos
Militar foi escutado a revelar contornos históricos do esquema de sobrefaturação da alimentação e pagamento de comissões
O
esquema de corrupção nas messes da Força Aérea investigado pela Polícia
Judiciária dura há mais de 30 anos. Pelo menos esta foi a informação
recolhida pela investigação da Operação Zeus junto de um sargento da
Base Aérea de Sintra que, ao telefone, terá confidenciado com o seu
interlocutor os contornos do esquema de sobrefaturação de compras e
posterior distribuição de comissões pelos militares envolvidos. O mesmo
sargento terá adiantado ainda estar envolvido no esquema e que, por essa
razão, até tinha pedido para não ser transferido.
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Este
é um dos dados que consta da Operação Zeus, processo que no início do
mês levou à detenção de seis militares da Força Aérea e que envolve mais
de 40 suspeitos, e que foi transmitido aos arguidos pelo juiz de
instrução que os interrogou. No despacho, o juiz declarou que o esquema
de sobrefaturação nas messes "tem-se revelado universal" a quase todas
as bases do país, com a exceção de Ovar e Açores, sendo que os
principais militares envolvidos no esquema já tinham manifestado
"preocupação" pelo facto de os responsáveis daquelas duas bases da Força
Aérea não terem aderido, uma vez que isso poderia trazer problemas,
caso o valor das compras de alimentos fosse comparado.
A
tal comparação só não aconteceu porque, continuou o juiz, houve um
"acordo entre os responsáveis das messes", que faziam as aquisições, e
"quem fiscaliza". Havendo quase - continuou o magistrado - um clima de
aliciamento de militares para o esquema baseado na "obediência
hierárquica solidamente instituída".
Para
"furar" o regime da tal obediência hierárquica e sigilo à volta do
esquema, a Unidade Nacional contra a Corrupção da Polícia Judiciária
teve durante vários meses os militares sob escuta. As conversas ouvidas
foram, posteriormente, complementadas com "a realização de inúmeras
vigilâncias", bem como, explicou o juiz de instrução, "meios especiais
de investigação", levados a cabo "no interior de uma das bases". Isto
tudo "permitiu perceber o modus operandi da organização", concluiu o
juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
E
como funcionava? Em termos práticos e simples, os fornecedores
entregavam determinadas quantidades de alimentos. No final do mês,
quando apresentavam a fatura, esta apresentava um valor três vezes
superior ao volume de alimentos entregue. "A diferença entre o valor
faturado e dos produtos realmente entregues", sintetizou o juiz de
instrução, "corresponde ao lucro a dividir pelos elementos do grupo".
Só
na base aérea de Monte Real, a investigação apurou que, em onze meses,
cinco militares com responsabilidades diretas na gestão da messe terão
dividido 130 mil euros. O elevado número de militares envolvidos, aliás,
levou o juiz de instrução a considerar existir um "enraizamento da
conduta por todos os elementos das messes".
No
início do mês de novembro, recorde-se, e depois de ouvir os seis
detidos, o juiz decretou-lhes a prisão preventiva, considerando existir
perigo de "perturbação do decurso do inquérito e de continuação da
atividade criminosa". Todos foram conduzidos para a prisão militar de
Tomar.
Entretanto, um dos detidos, um
major, pediu para ser novamente interrogado pelo Ministério Público, o
que aconteceu esta semana. Depois de se ter remetido ao silêncio quando
foi sujeito a primeiro interrogatório judicial após ter sido detido com
outros cinco militares, a 3 de novembro, este oficial da Força Aérea,
que está em prisão preventiva, resolveu prestar declarações ao
procurador titular do processo.
O
objetivo do interrogatório, segundo uma fonte citada pela agência Lusa, é
que o magistrado do Ministério Público promova uma alteração da medida
de coação junto do juiz de instrução criminal. Do depoimento, a mesma
fonte admitiu que poderiam resultar "novos elementos de prova"
suscetíveis de "mudar radicalmente a investigação".
O
esquema fraudulento, ainda de acordo com a PJ, terá lesado o Estado em
cerca de 10 milhões de euros, segundo uma projeção da Polícia
Judiciária, que, neste processo, investiga crimes de corrupção ativa e
passiva, falsificação de documento e associação criminosa. No início do
mês de novembro, a Operação Zeus envolveu 180 buscas em simultâneo em 12
bases militares, em 15 empresas e em diversas casas, tendo sido
apreendidas elevadas quantias em dinheiro, que os investigadores
presumem ser o produto da prática dos crimes. O processo é da 9.ª secção
do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
* Há 30 anos, só?
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HOJE
"RECORD"
'El Mundo' revela ameaças para não divulgar polémica fiscal com Ronaldo
No dia em que se disputa o Barcelona-Real Madrid, a discussão em Espanha
divide-se entre o clássico e a 'bomba' que rebentou nos meios
noticiosos a propósito da alegada evasão fiscal de Cristiano Ronaldo.
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As informações sobre o caso avançadas pelo 'El Mundo' através da
investigação de documentos do Football Leaks, um trabalho que resulta do
consórcio European Investigative Collaboration (no qual também se
insere o semanário 'Expresso') estão hoje em destaque em toda a imprensa
espanhola com o 'El Mundo' a ir mais longe: no editorial do jornal, são
mesmo avançadas ameaças para que a informação não fosse publicada.
"No nosso caso, um juiz de instrução enviou um auto ao diretor do
El Mundo que proibia a publicação de dados sutraídos a Senn, Ferrero e
Asociados, assessores de Cristiano Ronaldo, sob pena de até cinco anos
de prisão. Queremos transmitir ao juiz que, em primeiro lugar, o nosso
jornal obteve toda a informação de maneira absolutamente legal e que os
dados foram confirmados por diversas fontes. E, em segundo lugar, que
cumprimos com a nossa obrigação de dar conhecimento ao público de factos
extraordinariamente relevantes", pode ler-se no texto intitulado "A
cara oculta de Cristiano e de outras estrelas de futebol".
E prossegue o editorial: "Há que informar também os leitores de que temos sido vítimas de pressões e ameaças para evitar que saísse esta informação. E que, inclusivé, houve tentativas de controlar a investigação. (...) Por muito que alguns recorram a explicações falsas e inverosímeis, estamos perante condutas injustificáveis do ponto de vista ético que podem constituir graves delitos do ponto de vista jurídico".
* Esta é notícia é uma bomba, oxalá seja de pólvora seca.
E prossegue o editorial: "Há que informar também os leitores de que temos sido vítimas de pressões e ameaças para evitar que saísse esta informação. E que, inclusivé, houve tentativas de controlar a investigação. (...) Por muito que alguns recorram a explicações falsas e inverosímeis, estamos perante condutas injustificáveis do ponto de vista ético que podem constituir graves delitos do ponto de vista jurídico".
* Esta é notícia é uma bomba, oxalá seja de pólvora seca.
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FONTE: ffmspt
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1083
Senso d'hoje
;MARIA EDUARDA
; RIBEIRO
ECONOMISTA
MINISTÉRIO DO TRABALHO
"ORIGEM DO SALÁRIO MÍNIMO"
FONTE: ffmspt
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1-SÉRIES
FORA "D'ORAS"
XXXIX-BALLET ROSE
VIDAS PROÍBIDAS
Ballet Rose - Vidas Proibidas foi uma série de televisão portuguesa produzida pela NBP em 1997 e exibida pela RTP 1 em 1998, que tinha como cabeça de cartaz a actriz Sofia Alves, que protagonizava cenas íntimas na série. Esta baseava-se no escândalo que rebentou em 1967 em Portugal, em que diversos homens ligados às mais altas cúpulas do Estado Novo
participavam em orgias com crianças entre os 8 e os 12 anos e em
práticas de sado-masoquismo, as quais levaram à morte de, pelo menos,
uma mulher.
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