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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/07/2013
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HOJE NO
" DESTAK"
Obama questiona legislação
sobre legítima defesa em vigor
nos Estados Unidos
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou hoje que pretende uma revisão das legislações locais sobre legítima defesa, incluindo as aplicadas na Florida, durante uma comparência não anunciada na sala de imprensa da Casa Branca.
"Há 35 anos, eu poderia ser Trayvon Martin", referiu Obama durante a sua imprevista comparência perante os 'media', antes de elogiar a "incrível dignidade" dos pais do adolescente negro morto em 2012 na Florida pelo segurança George Zimmerman, absolvido no sábado por um júri.
O primeiro Presidente negro dos Estados Unidos apelou ainda à "redução da desconfiança" entre os afro-americanos e a polícia, e perguntou se determinadas leis contribuem efetivamente para a paz e a segurança.
* Nos EUA o racismo é vergonhoso e a justiça americana é numa grande parte xenófoba.
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HOJE NO
" i"
Seguro.
PS rompe negociações e rejeita
acordo de salvação nacional
PSD, PS e CDS não alcançaram o compromisso de “salvação nacional”. Maioria enviou carta a Seguro a propor continuação do diálogo. Belém não fecha a porta a nenhum cenário
Foi
pela voz de António José Seguro que o país ficou a saber que as
negociações entre os três partidos do arco do poder deram em nada. PSD,
PS e CDS não conseguiram chegar ao compromisso de salvação nacional
pedido pelo Presidente da República, que volta a ter o problema nas
mãos. Em Belém todas as hipóteses estão em cima da mesa, desde eleições
antecipadas (já ou em 2014), aceitar a remodelação proposta pelo
primeiro-ministro ou manter o executivo como está.
Depois de
nove reuniões entre os representantes dos três partidos, o fim chegou,
porque, disse o líder dos socialistas, apesar de tudo ter feito “mesmo
assim o PSD e o CDS inviabilizaram um compromisso de salvação nacional”.
Para Seguro, ficou demonstrado que o país esta perante duas visões: a
da maioria que pretende “manter a direcção” e que “entendem que está
tudo bem” e a do PS que é a de “dar um novo rumo a Portugal” e que
“considera que os portugueses não aguentam mais sacrifícios e que esta
política não está a dar.”
A maioria não quer no entanto ficar
com o ónus da culpa perante o país e perante o Presidente da República. A
estratégia foi não reagir a viva voz ontem – o PSD colocou no site a
proposta que tinha levado à mesa de negociações e marcou para hoje uma
conferência de imprensa e o CDS marcou para hoje a comissão política. No
entanto, mais tarde, fonte do PSD contava que durante a tarde, os dois
partidos tinham enviado uma carta ao PS a propor a continuação do
diálogo, antes da declaração de Seguro. Uma carta onde elencavam vários
pontos onde poderia haver acordo e com uma calendarização para que a
conversa não ficasse por aqui.
Mas para Seguro o fim era
evidente. Na declaração que fez, lembrou que durante dois anos nunca foi
ouvido e por isso “não se justificava prolongar conversações por
conversações”. Em causa estavam sobretudo os cortes de 4,7 mil milhões
de euros, mas o líder do PS iniciou a sua declaração a lembrar que
defendeu um aumento do salário mínimo, que não houvesse despedimentos na
função pública e mais cortes nas pensões.
Os
sociais-democratas não deixaram de responder nos bastidores. Fonte do
partido disse ao i que “a comparação entre as propostas mostra quem
esteve com seriedade no processo”. Isto porque, diz a mesma fonte, as
propostas da maioria “foram detalhadas, com números” e para mostrar a
boa-fé à mesa foram chamados membros do governo a prestar
esclarecimentos. “O PS respondeu com chavões, slogans, com propostas
destituídas de sentido. O PS está ainda mais atrás do que quando se
iniciou o processo de negociações o que mostrou o espírito com que as
iniciaram”, acrescenta a mesma fonte.
E na proposta apresentada, o
PSD e o CDS queriam o apoio do PS ao Memorando, aos cortes de 4,7 mil
milhões, às medidas a apresentar no Orçamento do Estado para 2014 e às
substitutivas, caso as primeiras fossem chumbada pelo Tribunal
Constitucional. Mas chamavam o PS para as negociações com a troika, e
admitem a renegociação das metas do défice e da dívida.
Soluções
de Belém Tudo volta à estaca zero, em Belém. O Presidente,
recém-chegado de uma viagem às Selvagens de onde tinha acusado os
“inimigos do acordo” de o estarem a dificultar, manteve-se em (quase)
silêncio. A meio da tarde fez saber que tinha chamado os partidos para
“conhecer a avaliação que os respectivos partidos fazem do processo
negocial”. E mais não disse.
A decisão de partir para um
compromisso começou quando o Presidente não aceitou a remodelação
apresentada por Passos Coelho, na sequência da demissão de Paulo Portas.
Mas na sua declaração, Cavaco deixou em aberto outras possibilidades
“no quadro do nosso sistema jurídico-constitucional”. E acrescentou um
recado: “Se esse compromisso não for alcançado, os portugueses irão
tirar as suas ilações quanto aos agentes políticos que os governam ou
que aspiram a ser governo”.
* A presente crise foi aberta por um arrufo entre Paulo Portas e Passos Coelho e o Presidente da República quiz uma omolete sem ovos, é mau cozinheiro.
A birra vai custar ao país mais 60 milhões de euros em juros quando da última ida ao mercado. Alguém vai responsabilizar Portas e Coelho pelo prejuízo que causaram ao país.
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Mais grave, ao que ficou a saber-se na reunião da Covilhã no dia de ontem, o do início atribulado do curso de árbitros de futebol, é que a Secção Profissional do CA da FPF nomeava os árbitros, a Secção de Classificações dava o grau de dificuldade de cada jogo e tudo acabava aí, o CA e as suas secções nada mais tinham a ver com todo o processo. Estranho, caricato, imprevisto, tanto adjetivo que pode aplicar-se perante cenário tão imprevisível!
O clima entre os árbitros que estão no curso da Covilhã é excelente, o mesmo não se pode dizer do clima entre árbitros e os elementos do CA presentes. Vítor Pereira está acompanhado de Luís Guilherme, Domingos Gomes, Lucílio Baptista, Carlos Manuel Carvalho e não só, mas o líder do Conselho de Arbitragem parece continuar fragilizado e, com os factos agora revelados, mais terá cavado a distância entre si e a classe que representa.
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HOJE NO
"A BOLA"
Vítor Pereira revela que classificações não foram feitas pelo Conselho de Arbitragem
Depois de tanta
polémica, de tanta crítica, de tanta acusação sobre a Secção de
Classificações do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de
Futebol (FPF), surpresa das surpresas, na primeira sessão do curso de
árbitros que decorre na Covilhã, Vítor Pereira veio a terreiro dizer aos
árbitros que, afinal, não foi a Comissão de Classificações quem
promoveu as classificações dos árbitros.
Era a última coisa que
os árbitros esperavam ouvir. Se não foi a Comissão de Classificações a
classificar, quem ocupou o papel dela? Pergunta natural dos presentes. A
resposta veio de quem antes deixara os árbitros sem fala, Vítor
Pereira, e terá tido a confirmação de Luís Guilherme, vogal do CA
presente na sala. Quem classificou os árbitros foi alguém
institucionalmente acima do Conselho de Arbitragem e da sua Comissão de
Classificações.
Ao que apurámos os árbitros entenderam o que tinham acabado de ouvir como uma revelação de extrema gravidade para o setor da arbitragem. E a plateia reagiu. Como era possível, conforme tinham acabado de ouvir de viva voz, que a Secção de Classificações do CA apenas tenha tido acesso à tabela de classificações na manhã de 31 de maio último e estas terem saído na tarde do mesmo dia?
Foi então que, podemos afirmá-lo, um dos mais cotados árbitros portugueses a nível nacional e mundial, não esteve com meias medidas e questionou Vítor Pereira, perguntando-lhe porque não se demitira de imediato. E disse mais esse árbitro, disse que se fosse ele o presidente do CA, no mínimo, nesse mesmo dia teria ido embora.
Bem, agora percebe-se mais e melhor o véu que tem revestido as classificações dos árbitros. Estranho que o CA - e em particular a sua Secção de Classificações...- tenha sido desvalorizado de forma tão clara? Estranhíssimo, atrevemo-nos a dizer. Estranho que Vítor Pereira, que agora denuncia essa anómala conduta federativa, não tenha batido de imediato com a porta e denunciado tão bizarro processo? Estranhíssimo, com certeza. Mas fica o fundo da questão: o que terá levado elementos da FPF a ultrapassar o CA sem mais esta ou aquela?
Ao que apurámos os árbitros entenderam o que tinham acabado de ouvir como uma revelação de extrema gravidade para o setor da arbitragem. E a plateia reagiu. Como era possível, conforme tinham acabado de ouvir de viva voz, que a Secção de Classificações do CA apenas tenha tido acesso à tabela de classificações na manhã de 31 de maio último e estas terem saído na tarde do mesmo dia?
Foi então que, podemos afirmá-lo, um dos mais cotados árbitros portugueses a nível nacional e mundial, não esteve com meias medidas e questionou Vítor Pereira, perguntando-lhe porque não se demitira de imediato. E disse mais esse árbitro, disse que se fosse ele o presidente do CA, no mínimo, nesse mesmo dia teria ido embora.
Bem, agora percebe-se mais e melhor o véu que tem revestido as classificações dos árbitros. Estranho que o CA - e em particular a sua Secção de Classificações...- tenha sido desvalorizado de forma tão clara? Estranhíssimo, atrevemo-nos a dizer. Estranho que Vítor Pereira, que agora denuncia essa anómala conduta federativa, não tenha batido de imediato com a porta e denunciado tão bizarro processo? Estranhíssimo, com certeza. Mas fica o fundo da questão: o que terá levado elementos da FPF a ultrapassar o CA sem mais esta ou aquela?
Mais grave, ao que ficou a saber-se na reunião da Covilhã no dia de ontem, o do início atribulado do curso de árbitros de futebol, é que a Secção Profissional do CA da FPF nomeava os árbitros, a Secção de Classificações dava o grau de dificuldade de cada jogo e tudo acabava aí, o CA e as suas secções nada mais tinham a ver com todo o processo. Estranho, caricato, imprevisto, tanto adjetivo que pode aplicar-se perante cenário tão imprevisível!
O clima entre os árbitros que estão no curso da Covilhã é excelente, o mesmo não se pode dizer do clima entre árbitros e os elementos do CA presentes. Vítor Pereira está acompanhado de Luís Guilherme, Domingos Gomes, Lucílio Baptista, Carlos Manuel Carvalho e não só, mas o líder do Conselho de Arbitragem parece continuar fragilizado e, com os factos agora revelados, mais terá cavado a distância entre si e a classe que representa.
Ou seja, Vítor Pereira terá de fazer-se valer de todos os
seus conhecimentos para voltar a liderar com firmeza. Para tal, a ele e
aos dirigentes da FPF, particularmente ao seu presidente Fernando Gomes e
ao secretário-geral Tiago Craveiro, o que se espera é que de uma vez
por todas digam a verdade sobre a classificação dos árbitros. Custe ela a
quem custar. Agora não é o CA que está em causa, é a própria FPF.
* Dá para entender este imbróglio.
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ADRIANO MOREIRA
Dimenes da crise
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
16/07/13
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Dimensões da crise
A infeliz
moldura da crise política que atingiu não apenas a imagem internacional
do País mas também a autoestima dos portugueses exige que seja separada
do conjunto de desafios sérios que o projeto europeu entretanto vai
sofrendo, desafios esses têm que ver com o futuro da comunidade e com a
falta de estadismo e liderança com que a Europa se confronta, e à qual
temos dado visível contribuição.
Não pode omitir-se o conjunto de
sacrifícios que um neoliberalismo sem regras e repressivo, com um
historial elucidativo já do século passado, produziu até que os
fracassos das previsões tenham finalmente sido assumidos: mas tal
memória, que não serve para os remediar, embora possa ajudar a não os
repetir, implica sobretudo a urgência de meditar sobre o
consequencialismo no que toca ao projeto da União, e ao seu conceito
estratégico, se ainda for possível identifica-lo com clareza.
Embora
sem nunca ter sido assumido um modelo final da União, não por falta de
projetos históricos mas por escassez de experiências, estavam claros os
princípios que deviam ser respeitados e fortalecidos pela prudente
política dos pequenos passos.
Tais princípios, sem grande risco
de erro de omissão ou entendimento, incluíam o Estado social, a
democracia de modelo ocidental, a coesão social, o desenvolvimento
sustentado entendido como o nome da paz para os nossos dias, a
diversidade cultural unificada por um conjunto de valores que fazem
parte do património imaterial da humanidade.
A pretensão de ser
um modelo de regionalismo para um mundo em mudança que obrigava a
avaliar a relação entre objetivos e capacidades, com o inevitável
reflexo na redefinição das soberanias, não exigia apenas a igualdade dos
direitos do homem, também implicava a igualdade dos Estados admitidos
no projeto inovador.
Muito cedo se tornou evidente que a inicial
preocupação com o modelo económico, traduzido num mercado livre, exigia
uma inovadora estrutura política, de que o Tratado de Lisboa foi o
imperfeito último passo.
O talento dos grandes pensadores e
interventores que construíram o património político europeu, pagando os
custos de uma evolução longa, e frequentemente conflituosa, depois da
última grande, exigia uma capacidade de gestão das diferenças unificadas
e presididas por uma maneira europeia de estar no mundo.
As
desordens orçamentais, a crise financeira e económica, a confusão entre o
multiculturalismo e o cosmopolitismo são consequências de causas entre
as quais avulta com destaque a fraqueza das lideranças, a falta de
herdeiros dos que sofreram e conduziram o calvário da guerra mundial, e a
longa penitência da Guerra Fria.
A incapacidade manifesta de uma
gestão das diferenças implicou o acidente grave de a própria igualdade
dos Estados da União não ser preservada, o renascimento dos demónios que
os fundadores julgaram dominar, a convicção não assumida de que a
realidade apenas era um processo europeu para uma conjuntura datada, a
qual, nesta entrada de um "século sem bússola", abria agora caminho, e
para alguns necessidade, de dar lugar à pluralidade de capacidades
individualizadas dos Estados, a recordarem a hierarquia dos poderes
efetivos.
A situação dos países do Norte do Mediterrâneo,
abrangidos pela fronteira da pobreza, consentiu que o modelo real do
protetorado, que no passado ajudou a tornar infeliz a relação das
soberanias europeias com a área da "primavera muçulmana", pudesse voltar
ao exercício dentro do território da própria União. O que tem
demonstração na situação do Estado português, e com a contribuição
dispensável do nosso percurso interno para a demonstração de que a falta
de liderança e o simultâneo enfraquecimento do conceito estratégico
europeu estão a transformar em modesta parcela dos tempos o que se
sonhava caminhar para um fim, que não era o de perder a voz da Europa no
mundo.
Não há experiência de um governo a prazo ser uma resposta para a recuperação da igualdade internacional.
16/07/13
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HOJE NO
" PÚBLICO"
Quase 2800 crianças precisaram
de apoio social dos hospitais
D. Estefânia e São José
Centro Hospitalar Lisboa Central diz que número de casos relacionados com precariedade económica aumentaram 17% face a 2011.
Quase 2800 crianças precisaram, em 2012, do apoio dos serviços
sociais do Centro Hospitalar Lisboa Central, que inclui os hospitais D.
Estefânia e São José, a maioria por causa de dificuldades económicas.
Em resposta a um pedido da
agência Lusa, o Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) revela que, “ao
longo dos anos 2011 e 2012, se verificaram muitos casos que necessitaram
da intervenção do serviço social”.
Em 2011, o CHCL contabilizou
2492 casos de crianças que precisaram de intervenção, número que aumenta
quase 12% em 2012, chegando aos 2789 casos. “Dentro destes valores
temos diagnósticos sociais (...) que se podem caracterizar como fruto da
crise económica que o país atravessa”, explica o CHLC.
No
diagnóstico que é feito, no âmbito de intervenções com doentes menores, o
CHLC verificou que 77% dos 2789 casos registados em 2012 tinham que ver
com precariedade económica, ou seja, 2149 casos, um aumento de 17% face
a 2011, quando verificaram 1834 situações.
Há também um aumento
das situações originadas por problemas relacionados com emprego ou
desemprego, como indica o CHLC. Os números mostram que, em 2012, houve
necessidade de intervenção junto de 1107 crianças, por causa dos
problemas de desemprego dos pais, mais 440 casos do que em 2011.
O
CHLC registou igualmente 386 casos relacionados com problemas relativos
ao sistema de protecção, 327 por causa de problemas relacionados com
habitação e outros 316 por causa de confirmação ou suspeita de maus
tratos.
À excepção dos dois primeiros, que registaram,
respectivamente, um aumento de 13,8% e 11,7%, os maus tratos sofreram
uma diminuição de 11,3% face a 2011, quando houve 449 casos de crianças
vítimas de maus tratos.
De acordo com os hospitais, os apoios
internos dados a estas crianças têm normalmente que ver com alimentação,
compra de medicação, transportes para garantir consultas ou
tratamentos, roupa ou brinquedos. O CHLC garante não ter verificado
qualquer episódio de abandono por parte dos pais, por não terem como
cuidar da criança.
Acrescenta que o serviço social só intervém em
casos seguidos clinicamente e que em todas as situações, “sempre que se
justifique, é dado encaminhamento para as estruturas locais da
Segurança Social ou da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa,
Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou serviços de
acção social escolar”.
* E ainda não batemos no fundo, estes números referem-se a dois hospitais do país.
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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Encerradas 2,6 milhões de
contas à ordem em 2012
A crise fica também patente na diminuição do número de balcões, terminais de pagamento e transferências a crédito.
Os portugueses encerraram 2,6 milhões de contas à ordem no último
ano, de acordo com os dados ontem publicados pelo Banco de Portugal. Um
movimento inédito pela sua dimensão e que terá custado aos bancos cerca
de 156 milhões de euros em comissões de manutenção de conta.
Segundo a
Associação de Defesa do Consumidor (Deco), que tem actualmente uma
petição a decorrer precisamente pelo fim destes encargos, a comissão
média das contas à ordem aumentou de 42 euros em 2007 para os actuais 60
euros. Ou seja, um aumento de 41% desde o início da crise financeira.
Esta é apenas a segunda vez, desde que existe histórico
disponível (2005), que se regista uma diminuição do número de contas
abertas em Portugal.
Em 2009, no rescaldo da crise financeira, os
portugueses fecharam 67 mil contas de depósito à ordem, uma fracção dos
2,6 milhões de contas agora encerradas.
João Fernandes, economista da
Deco, nota que embora as comissões sejam elevadas, "afirmar que essa foi
a principal razão que levou os portugueses a encerrarem as contas não
deixa de ser especulação". Adiantando no entanto que: "Pessoas que
tinham duas ou três contas à ordem e que decidiram ficar só com uma na
óptica de diminuição de custos é uma explicação possível. Mas não
podemos afirmar com certeza o que justificou esta diminuição, que não
deixa de ser relevante". Por outro lado, o desaparecimento de milhares
de empresas também terá contribuído para o enorme encerramento de
contas.
* Empresas falidas e desemprego, resultado à vista.
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BANA
Tunga Tunginha
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Acidente nuclear cria vegetais mutantes
Fotos estão a ser divulgadas por um blogue
Os vegetais, frutas e animais que se
desenvolvem perto da central nuclear de Fukushima têm estado a sofrer
mutações genéticas. As alterações devem-se aos graves danos que a
central sofreu, há cerca de dois anos e meio, depois de um terramoto e
tsunami atingirem a costa japonesa.
As imagens dos
vegetais e frutas deformados, que vão desde alfaces gigantes a pêssegos
siameses, têm sido divulgadas por um blogger no ‘Imgur.com'.
"As
fotos dos vegetais mutantes são sugestivas, mas os
investigadores cientificamente qualificados precisam de verificar as
mutações", explicou Timothy Mousseau, professor de biologia na Universidade da Carolina do Sul, em declarações à cadeia de televisão norte-americana ‘ABC'.
Estas
não são, no entanto, as primeiras consequências do desastre nuclear
detetadas até agora. Cinco meses depois do incidente foram encontrados
níveis elevados de Césio 134 e 137, um elemento químico muito reativo,
num atum e um coelho sem orelhas.
Recorde-se que o
terramoto e tsunami que atingiram a costa japonesa em 2011 tiraram a
vida a cerca de 15 mil pessoas e causaram o acidente nuclear mais grave
desde o desastre nuclear de Chernobyl, em 1986.
* Mas que interessa a vida de 15 mil pessoas para os donos do dinheiro, não valem 15 mil centimos.
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FUGINDO AOS
FUGINDO AOS
PARAZZI
TAYLOR MOMSEN
Taylor Michel Momsen (St. Louis, 26 de julho de 1993) é uma cantora, compositora, atriz e modelo americana. Mais conhecida por seu personagem Jenny Humphrey, na série Gossip Girl, e pela participação nos filmes O Grinch, Fomos Heróis, Pequenos Espiões 2: A Ilha dos Sonhos, Paranoid Park, de Gus Van Sant e Vira-Lata. Em 2009, aos dezeseis anos, estreou como vocalista da banda de rock alternativo The Pretty Reckless, a qual está em turnê com a banda The Veronicas. E saiu na capa da revista americana Teen Vogue, do mês de setembro. Em 2010 tornou-se a garota-propaganda da marca de Madonna e sua filha Lourdes Maria, Material Girl. Em 2011 Taylor Momsen ficou 4° lugar das mais ricas mulheres jovens do mundo, ocupando depois de Miley Cyrus, Selena Gomez e Demi Lovato, sua fortuna é estimada em US $ 30 milhões, é o mais rica de Gossip Girl.
IN WIKIPÉDIA
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Menos motos, mas a mesma animação
Em Faro não há dúvidas de que há menos motos do que antes, mas na praia constata-se a enchente de veículos de duas - e mais - rodas que participam na que alguns descrevem como a “melhor concentração”.
Ao final da manhã de hoje, nos cafés da baixa da cidade de Faro encontravam-se poucos ‘motards’ e, mesmo nas estradas do centro, poucos motociclos se via, apesar de se estar já no segundo dia oficial da 32.ª Concentração Internacional de Motos.
Na pastelaria Versailles, Francisco Ferreira remata com uma visível desilusão que este ano os motoqueiros “não são nem metade do ano passado”, o que resulta numa quebra de receitas: se no ano passado na quinta-feira já tinham faturado perto de 3000 euros, este ano esse valor fica-se pelos mil.
No centro de imprensa da concentração, o Moto Clube de Faro acredita que os números rondem os mesmos do ano passado por esta altura, pelo que devem ser cerca de 10 000 os inscritos até aqui, sem que haja grandes distinções em relação a 2012 e com a noção de que é hoje que chega grande parte dos participantes, devido ao fim de semana.
Na praia de Faro o panorama já é outro.
As filas para entrar na ilha não são longas, mas demoradas, o que faz com que vários optem por caminhar entre o recinto da concentração, no Vale das Almas, e a praia, onde as esplanadas estão repletas de ‘motards’.
Num dos cafés à entrada da ilha de Faro, Rui Barreto refere que o movimento está “ligeiramente mais fraco do que no ano passado”, mas diz que, de forma geral, se assemelha a 2012.
Ao lado, Manuel Montes confirma esta ideia, mas desvaloriza a minúcia dos números: “Está um bocadinho mais fraco, mas não interessa”, afirma, na esperança de que os participantes espanhóis se façam sentir mais a partir de hoje.
Numa dessas esplanadas estão David, Oscar e Manuel, três espanhóis de Málaga, a quem as portagens não fazem diferença pela simples razão de “as estradas nacionais serem mais…” – David pausa e procura pela palavra, acabando por encontrá-la - “autênticas”. Por isso, viajam sempre, em Portugal e em Espanha, pelas nacionais.
“Há três anos que venho e está muito bem. É a melhor concentração da minha vida e vou continuar a vir”, diz David, que não poupa adjetivos ao evento, culminando no “perfeito”.
Paulo e André Fontes, dois irmãos de 39 e 33 anos vindos de Cantanhede, tiraram uns “diazitos” para vir à concentração, como tem acontecido nos últimos anos. Ambos admitem que está “mais fraco” em termos de pessoal, o que atribuem à crise, “como em todo o lado”.
* É sempre um acontecimento!
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Notas falsas retiradas
de circulação aumentam 43%
As notas falsas retiradas de circulação em Portugal aumentaram 43 por
cento nos primeiros seis meses deste ano, face ao semestre anterior, e
quase metade das notas de euro contrafeitas eram de 50 euros, segundo o
Banco de Portugal.
Ao todo foram retiradas de circulação 6.190 notas no primeiro semestre, mais 43 por cento que no semestre anterior.
O
número de contrafações apreendidas tinha diminuído no segundo semestre
do ano passado, mas os valores dos períodos anteriores a esse semestre
foram retomados agora nos primeiros seis meses deste ano, segundo o
supervisor financeiro.
Apesar de a quantidade de notas apreendidas
este ano ter aumentado 43 por cento em relação ao semestre anterior,
decresceu 12 por cento face ao primeiro semestre de 2012.
O Banco
de Portugal salienta ainda que as notas apreendidas em Portugal
constituíram apenas dois por cento da totalidade de notas de euro
contrafeitas que foram apreendidas no Eurosistema nos primeiros seis
meses deste ano.
Segundo o Banco Central Europeu (BCE), entre
janeiro e junho deste ano, foi retirado de circulação um total de
317.000 notas de euro contrafeitas, mais 26,3% que no período homólogo
de 2012 e mais 13,2% que no segundo semestre de 2012.
As notas de
20 e 50 euros voltaram a ser as mais contrafeitas, mas no semestre
passado registou-se uma diminuição nas contrafações de notas de 20 euros
e um ligeiro aumento nas notas de 50.
Em conjunto, as notas de 20 e 50 euros representaram 82,1% do total de contrafações apreendidas no primeiro semestre de 2013.
A
quantidade de contrafações da nota de Euro100, a terceira denominação
mais contrafeita, representou 12,4% do total e a de outras denominações
(5, 10, 200 e 500 euros) manteve-se muito reduzida.
O BCE informa
ainda que a maioria (98,5%) das notas contrafeitas retiradas de
circulação no primeiro semestre de 2013 foi detetada em países da área
do euro, tendo apenas cerca de 1,2% sido apreendidas em Estados-Membros
da União Europeia não pertencentes à área do euro e 0,3% em outras
partes do mundo.
"Embora se tenha verificado um aumento da
quantidade de contrafações detetadas no primeiro semestre de 2013, o
volume de notas contrafeitas retiradas de circulação em 2012 foi
particularmente baixo e os dados mais recentes são comparáveis com os
níveis observados em anos anteriores", explica o BCE.
A
instituição ressalva que o risco de receber uma nota contrafeita é muito
baixo, mas que deve estar atento à possibilidade de fraude, em especial
no caso das notas de 20, 50 e 100 euros.
* Esteja especialmente atento/a às notas dos políticos, são todas falsas, cantam semi-tonados.
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HOJE NO
"RECORD"
Rui Costa vence 19.ª etapa do Tour
IGUALA FEITO DE JOAQUIM AGOSTINHO
que tinha ganho duas tiradas em 1969
Rui Costa venceu esta sexta-feira a 19.ª etapa da Volta a
França conseguindo o segundo triunfo na presente edição. O ciclista
português da Movistar já tinha ganho a tirada n.º 16, em Gap, sendo que
agora foi o primeiro em Le Grand-Bornand, em plenos Alpes, e após os
últimos quilómetros terem sido feito a descer e com chuva.
O
português da Movistar gastou 5.59:01 horas (à média de 34,2 Km/h),
chegando à meta isolado e com 47 segundos de vantagem sobre o segundo
colocado, o alemão Andreas Kloden.
O ciclista da Aguçadoura
igualou assim o feito de Joaquim Agostinho, que tinha sido até agora o
único português a vencer duas etapas na mesma edição da Tour. Agostinho
tinha obtido tal registo em 1969, ao ganhar as tiradas n.º5 e 14.º.
Na
carreira, Rui Costa soma três sucessos na maior importante prova
velocipédica do Mundo, tantos quantos conseguiu Acácio da Silva. À sua
frente só já se encontra Joaquim Agostinho, com cinco vitórias. No
total, esta é a 13.ª vitória portuguesa em etapas no Tour, sendo que há a
considerar mais 3 em contrarelógios por equipas.
Com este
triunfo e principalmente por ter cortado a meta com mais de 8 minutos de
avanço sobre o grupo principal, o do camisola amarela Chris Froome, Rui
Costa subiu oito lugares na classificação geral, para estar agora no
24.º posto, a 42,16 minutos do britânico.
Classificação da 19.ª etapa:
1. Rui Costa, Por (Movistar), 5.59.01 horas
2. Andreas Kloden (Radioshack), a 48 segundos
3. Jan Bakelants, Bel (Radioshack), a 01.44 minutos
4. Alexander Geniez, Fra (FDJ), a 01.52
5. Daniel Navarro, Esp (Cofidis), a 01.55
6. Bart De Clercq, Bel (Lotto-Belisol), a 01.58
7. Robert Gesink, Hol (Belkin), a 02.03
8. Alessandro De Marchi, Ita (Cannondale), a 02.05
9. Mikel Nieve, Esp (Euskaltel-Euskadi), a 02.16
10. Ruben Plaza, Esp (Movistar), a 02.44.
(...)
23. Alberto Contador, Esp (Saxo-Tinkoff), a 08.40
25. Chris Froome, Gbr (Sky), m.t.
157. Sérgio Paulinho, Por (Saxo-Tinkoff) a 35.24
Classificação geral, após a 19.ª etapa:
1. Chris Froome, Gbr (Sky), 77:10.00 horas
2. Alberto Contador, Esp (Saxo-Tinkoff), a 05.11 minutos
3. Nairo Quintana, Col (Movistar), a 05.32
4. Roman Kreuziger, Che (Saxo-Tinkoff), a 05.44
5. Joaquim Rodriguez, Esp (Katusha), a 05.58
6. Bauke Mollema, Hol (Belkin), a 08.58
7. Jakob Fuglsang, Din (Astana), a 09.33
8. Daniel Navarro, Esp (Cofidis), a 12.33
9. Alejandro Valverde, Esp (Movistar), a 14.56
10. Michal Kwiatkowski, Pol (Omega Pharma-Quickstep), a 16.08. (...)
24. Rui Costa, Por (Movistar), a 42.16
139. Sérgio Paulinho, Por (Saxo-Tinkoff), a 3:21.24 horas
* O homem é mesmo bom, - Oh Rui casa comigo!
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