Penteu é a personagem mais contemporânea da peça. Ele incorpora o
pensamento dominante, herança do legado racista, patriarcal,
escravocrata e sexista, que tem na propriedade privada a legitimação de
genocídios; no discurso de hategroups que não conseguem contracenar com as diferenças e no privatizante e “apolítico” projeto neoliberal.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/08/2018
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FONTE: Universo do Documentário
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XIII-ARMAS E TÁCTICAS
2- Submarinos
FONTE: Universo do Documentário
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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CRISTINA CASALINHO
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
9/08/18
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Deixe como encontrou, por favor
A sustentabilidade do modelo económico deve ser enquadrada, no mínimo, com seguinte objetivo: deixar o planeta como se encontrou.
Nos últimos anos, observam-se fenómenos climáticos extremos,
conduzindo a cenários de catástrofe como incêndios descontrolados, secas
prolongadas, chuvas torrenciais, terramotos, maremotos,… É
inquestionável que no passado quaisquer destes acontecimentos extremos
também ocorreram; não constituindo absoluta novidade aquilo a que se
assiste na atualidade. Encontram-se relatos de fomes, pestilências,
variações extraordinárias de condições climáticas, ou extinções maciças
de espécies. Contudo, a ação humana em relação a estes acontecimentos é,
presentemente, maior que no passado e as suas consequências imediatas
estão igualmente mitigadas no curto prazo.
Se
o modelo económico atual caracterizado por elevado ritmo de consumo,
produção global massificada, e crescente afastamento de ciclos naturais é
diretamente responsável pela elevação do nível de vida de muitas
populações, contribuindo fortemente para a redução de enormes bolsas de
pobreza em múltiplos países, é igualmente devedora de um padrão de forte
rotatividade do consumo. O ciclo de vida de um produto manufaturado
encurtou - todos os quatro anos se espera que o automóvel seja
substituído, todos os dois ou três anos se antecipa a compra de um novo
telemóvel, ou o ciclo da moda deixou de se cingir a duas estações para
ser um contínuo de avanços de coleção. A alimentação libertou-se do
ciclo da natureza, contando poder-se comer, por exemplo, morangos todo o
ano. O peixe ou a carne colocados nas prateleiras dos supermercados
resultam de processos de industrialização com a proliferação de unidades
industriais de produção de suínos, aves de capoeira, ou douradas e
robalos. A concentração das populações em grandes cidades favorece
igualmente o corte da ligação ao ciclo da natureza.
As
sucessivas ondas de revolução industrial e a recente globalização estão
a exercer uma forte pressão sobre os recursos do planeta e a sua
capacidade de renovação. Certamente, no futuro, este padrão de produção e
consumo poderá ser suportado sem colocar em causa o equilíbrio do
planeta. Nesse sentido, um reencontro com a natureza e o seu ciclo podem
ser importantes. De igual modo, o modelo de transportes, em vez de ser
dominado por questões de automóveis elétricos ou automáticos, deverá
passar por uma lógica de partilha de transporte ou uma nova versão de
transportes públicos. O princípio de reutilização, reciclagem ou
recuperação de materiais, peças, utensílios, deverá dominar as
preocupações na produção e consumo. A procura pela satisfação
hiperbólica das necessidades individuais favorecerá o desenho e entrega
únicos, reduzindo a necessidade de embalagem, mas colocando desafios à
distribuição e logística.
Neste momento, a pegada da
humanidade afigura-se uma impressão demasiado forte. Donde, enquanto não
se evoluir para um modelo económico mais sustentável, importa engendrar
uma transição suportável. Na medida em que cada geração faz uma
ocupação temporária do planeta, deve-se encarar esse estabelecimento
como arrendamento de um espaço. Assegurando que não existe um retrocesso
no processo de redução global da pobreza e mantendo avanços regulares
de produtividade, importa garantir que a qualidade de vida intertemporal
(outra forma de dizer será: a saúde do planeta) não é posta em risco. A
sustentabilidade do modelo económico deve ser enquadrada, no mínimo,
com seguinte objetivo: deixar o planeta como se encontrou numa
perspetiva de sustentabilidade intertemporal de condições de vida. Ou
seja, se não se conseguir melhorar, pelo menos, evitar estragar.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
9/08/18
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THE QUEEN
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Aretha Louise Franklin (Memphis, 25 de março de 1942 — Detroit, 16 de agosto de 2018) foi uma cantora e compositora estadunidense de gospel, R&B e soul que virou ícone da música negra. Foi considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stone e, pela mesma revista, a nona maior artista da música de todos os tempos
Nascida em Memphis, criada em Detroit, Michigan, Aretha tornou-se a primeira mulher a fazer parte do Rock & Roll Hall of Fame em 3 de janeiro de 1987. Recebeu os apelidos de "Rainha do Soul" ou "Dama do Soul". Reconhecida por suas habilidades na música soul e R&B, também é uma adepta de jazz, rock, blues, pop e até mesmo ópera. Ela é geralmente reconhecida como uma das melhores vocalistas da história da música por publicações de porte da revista Rolling Stone e do canal de televisão VH1. Foi a segunda cantora a possuir mais prêmios Grammy na história, atrás apenas de Alison Krauss. Aretha recebeu dezoito prêmios competitivos e três honorários.
Apesar de todo o sucesso, Franklin teve apenas dois singles que foram para o primeiro lugar na lista dos mais vendidos dos Estados Unidos segundo a revista Billboard: "Respect", na década de 1960 (sua canção mais conhecida) e "I Knew You Were Waiting (For Me)", um dueto com George Michael.
No entanto, vários singles dela já apareceram entre os 20 mais vendidos
na lista daquela publicação, como "Think", "I Say a Little Prayer",
"Until You Come Back to Me", "Chain of Fools", "(Sweet, Sweet Baby)
Since You've Been Gone", "Call Me", "Ain't No Way", "Don't Play That
Song (for me)", "Freeway of Love", entre outros.
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Carreira
1942 - 1961: Primeiros anos
Nascida em Memphis
(1942), filha de Barbara Siggers e Clarence LaVaughn Franklin, um
pregador itinerante de Igreja Batista, Aretha Louise Franklin se mudou
para Buffalo, Nova York,
aos dois anos de idade e aos quatro foi com sua família para Detroit. É
em Detroit que seu pai constrói sua própria congregação, a New Bethel
Baptist Church.
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Ainda aos dez anos, Aretha começa a cantar na igreja de seu pai, que se torna bastante conhecido em Detroit a ponto de ser chamado de “a voz de um milhão de dólares” e receber constantemente “celebridades” em sua casa. Nomes do gospel como Mahalia Jackson, Dinah Washington, James Cleverland, além de nomes do soul como Sam Cooke e Jackie Wilson, passam a frequentar a casa de seu pai, C.L. Franklin, e se tornam desde cedo grandes influências para a jovem Aretha.
É com o apoio de seu pai que Aretha dá seus primeiros passos
dentro da indústria musical. Em 1956, a cantora grava seu primeiro
álbum, o gospel Songs of Faith, lançado quando ela tinha apenas 14 anos.
Mais tarde, decidida a ingressar na música secular, Aretha vai para Nova York onde grava uma demo com duas canções, a qual foi distribuída para varias gravadoras da cidade.
Não demorou muito para a jovem cantora chamar a atenção de boas gravadoras, como a Motown Records, especializada em música negra, e que logo se dispões a assinar com ela. Entretanto, Aretha optou por assinar contrato com a Columbia Records, em 1961, onde ela passaria a trabalhar com o renomado produtor John Hammond, responsável por grande nomes do jazz como Billie Holliday, Count Basie.
1961 - 1966: Era Columbia
Sob
a tutela do lendário produtor da Columbia, John Hammond, entre 1961 e
1966, Aretha lança 9 álbuns pelo selo. Apesar de que, infelizmente,
nenhum tenha atingido o tão esperado sucesso que se gostaria. John
enxergava Aretha com uma próxima Billie Holliday, o que o levou a ignorar o talento da jovem para o R&B e o Soul e empurrá-la a incorporar mais dos estilos jazz, doo-wop e blues em suas canções. Ainda sim, Aretha consegui emplacar alguns hits modestos nas paradas musicais
da época.
São desse período: “Today I Sing The Blues”, “Won’t Be Long”, “Cry Like a Baby”, “Sweet Bitter Love” e “Rock-a-bye Your Baby with a Dixie Melody”, tendo esta última, inclusive, alcançado um lugar entre as 40 músicas mais tocadas do momento. Ainda na tentativa de alcançar o sucesso, Aretha chegou a regravar algumas canções de cantoras contemporâneas que eram sensações na época, como Walk On By (Dionne Warwick), “You’ll Lose A Good Thing” (Barbara Lynn), People (Barbra Streisand), além de tentar regravações de clássicos do jazz e do blues como “Misty” e I’d Rather Drink Muddy Water, entre outras. Pela Columbia Aretha também gravaria um álbum tributo à cantora Dinah Washignton, falecida em 1963, e uma das grandes influências em sua carreira.
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São desse período: “Today I Sing The Blues”, “Won’t Be Long”, “Cry Like a Baby”, “Sweet Bitter Love” e “Rock-a-bye Your Baby with a Dixie Melody”, tendo esta última, inclusive, alcançado um lugar entre as 40 músicas mais tocadas do momento. Ainda na tentativa de alcançar o sucesso, Aretha chegou a regravar algumas canções de cantoras contemporâneas que eram sensações na época, como Walk On By (Dionne Warwick), “You’ll Lose A Good Thing” (Barbara Lynn), People (Barbra Streisand), além de tentar regravações de clássicos do jazz e do blues como “Misty” e I’d Rather Drink Muddy Water, entre outras. Pela Columbia Aretha também gravaria um álbum tributo à cantora Dinah Washignton, falecida em 1963, e uma das grandes influências em sua carreira.
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1967 - 1979: Sucesso comercial
Em janeiro de 1967, após não renovar contrato com a Columbia depois de seis anos, Franklin migrou para a Atlantic Records. No mesmo mesmo mês, viajou para Muscle Shoals para gravar a canção I Never Loved a Man the Way I Love You diante dos famosos músicos da Muscle Shoals Rhythm Section. A canção foi lançada no mês seguinte e tornou-se nº 1 nas paradas de R&B, enquanto também atingiu a 9ª posição na Billboard Hot 100, dando a Aretha seu primeiro sucesso Pop. O lado B do single continha a canção Do Right Woman, Do Right Man, que figurou no "Top 40 R&B" na 37ª posição. Em abril, a Atlantic lançou a versão de Aretha de Respect, que atingiu a primeira posição tanto nas paradas de R&B quando de música Pop simultaneamente e tornou-se sua canção assinatura.Tempos depois, a canção ganhou uma nova interpretação e tornou-se símbolo dos direitos civis e do Feminismo.
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1980 - 2018: Anos recentes
Em 1980, Franklin assinou com a Arista Records, dirigida por Clive Davis, no mesmo ano realizou uma performance no Royal Albert Hall na presença da Rainha Elizabeth II.
Aretha também foi artista convidada em um musical de comédia, The Blues Brothers.
O primeiro álbum de Franklin pela Arista, chamado "Aretha", foi lançado
ainda em 1980 e emplacou duas canções entre "Singles de R&B" nos
Estados Unidos: United Together e I Can't Turn You Loose. Em 1981, "Love All the Hurt Away" incluiu um aclamado dueto com George Benson na faixa-título e uma regravação de "Hold On, I'm Comin", de Sam &Dave. Franklin retornou à disputa pelas primeiras colocações nas paradas com o álbum Jump to It, cuja faixa-título figurou entre os "40 Singles Pop" durante seis anos.
Em 1985, desejando um "som mais jovem" em sua música, Aretha lançou um estilo diferente em Who's Zoomin' Who, que se tornou o seu primeiro álbum a receber certificação de platina
ao ultrapassar a marca de 1 milhão de cópias vendidas. "Freeway of
Love", "Sister Are Doing It for Themselves" e a faixa-título tornaram-se
alguns dos maiores sucessos da cantora. No ano seguinte, o álbum de
Aretha alcançou o sucesso com os singles "Jumpin' Jack Flash", "Jimmy
Lee" e "I Knew You Were Waiting For Me", sendo este último seu dueto
mais conhecido no exterior com George Michael. Durante este período, Aretha também gravou os temas de abertura das séries A Different World e Togheter, produzidas pela NBC. Em 1987,
lançou seu terceiro álbum gospel, "One Lord, One Faith, One Baptism",
gravado na Igreja Nova Betel, que costumava ser liderada pelo pai da
cantora.
Apesar do sucesso comercial deste período, o álbum "What You
See is What You Sweat" falhou nas paradas musicais. Mas, Franklin
retornou ao topo em 1993, com a canção dance "A Deeper Love" e a balada romântica "Willing to Forgive", de 1994.
HINO NACIONAL USA
Em 1998, Franklin retornou ao Top 40 com o lançamento de "A Rose Is Still a Rose", produzido pela também cantora Lauryn Hill.
A faixa viria a tornar-se o título do álbum lançado depois. No mesmo
ano, Franklin atraiu a atenção internacional por sua performance de "Nessun dorma" na cerimônia do Grammy Awards, quando substituiu o tenor italiano Luciano Pavarotti. Em 2004, Franklin anunciou sua saída da Arista Records após 20 anos de contrato. Em 2007,
para concluir suas determinações profissionais com a gravadora,
Franklin lançou uma compilação de duetos da sua carreira chamada "Jewels
in the Crown: All-Star Duets with the Queen", que alcançou relativo
sucesso comercial e de crítica. No ano seguinte, lançou o álbum natalino
"This Christmas, Aretha" pela DMI Records.
Aretha Franklin continuou fazendo shows, em menor número, no
começo da década de 2010, limitando suas participações devido a questões
de saúde.
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Doença e morte
Em 2010, ela começou a tratar um câncer
que a acometeu, passando por várias cirurgias, mas mesmo assim
conseguiu manter-se em atividade performando nos palcos pelo mundo de
tempos em tempos..
Em 13 de agosto de 2018, foi reportado que sua situação de saúde havia
deteriorado consideravelmente e a cantora passou a se cercar de
familiares e amigos próximos, vindo a falecer três dias depois, em 16 de agosto de 2018, aos 76 anos em sua casa em Detroit, vítima de câncer de pâncreas.
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Legado
Franklin recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 1979. Em 1987, tornou-se a primeira artista feminina a entrar para o Rock and Roll Hall of Fame. Dois anos antes, o governo do Michigan havia decretado sua voz como um "fenômeno natural". Em 1991, foi premiada com o Grammy Legend Award por "sua contribuição para a música" e quatro anos depois, recebeu uma medalha do Kennedy Center, uma das mais prestigiadas instituições de arte do país. Em 2005, o então Presidente George W. Bush condecorou Franklin com a Medalha Presidencial da Liberdade por "seus serviços aos Estados Unidos".
No mesmo ano, a artista foi incluída no UK Music Hall, tornando-se a
segunda artista feminina a conseguir tal reconhecimento; (a primeira
havia sido Madonna)
Uma artista de grande quilate, Aretha já foi descrita também como
"A voz do Movimento dos Direitos Civis", "a voz da América Negra" e "um
símbolo da igualdade racial". A revista Rolling Stone a considerou uma entre "os 10 maiores artistas musicais" e a 1ª na lista dos "Maiores Cantores de Todos os Tempos". Em 2011, após recuperar-se de uma cirurgia, Aretha foi homenageada pelas cantoras Christina Aguilera, Florence Welch, Jennifer Hudson, Martina McBride e Yolanda Adams na cerimônia do Grammy Awards.
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Voz e estilo
Franklin
têm sido descrita como uma grandiosa cantora e música devido à sua
"flexibilidade vocal, inteligência interpretativa, habilidade no piano,
audição e experiência".
A voz de Franklin já foi citada como "uma mezzo-soprano poderosa" e foi
inúmeras vezes elogiada pela crítica por seus arranjos e interpretações
da obra de outros artistas.[
A imagem de Franklin, entretanto, sofreu várias alterações ao longo de
sua carreira. Durante os anos 1960, a cantora era notória por manter o
cabelo em estilo Bouffant e vestuário extravagante. Nos anos de
1970, abraçando suas origens, Franklin voltou-se para os penteados de
inspiração afro-americana. Nos anos recentes, a artista adotou um
figurino mais trabalhado, porém mais discreto.
IN "WIKIPEDIA"
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1704
1704
Senso d'hoje
JOSÉ FANHA
GRANDE POETA PORTUGUÊS
PROFESSOR E PEDAGOGO
"Achava que o Salazar era lindo.
Até que um sargento nos mostrou
um frasco com orelhas cortadas"
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
13/08/18
É arquiteto, poeta e escritor. Foi jornalista, professor e
desenhador, mas também publicitário e ator. Levou mensagens clandestinas
do PCP (m-l) para Paris, foi amigo de Ary dos Santos, partilhou o palco
com Zeca Afonso, mas ficou conhecido no programa A Visita da Cornélia,
em que ficou 13 semanas no pódio. Se não fossem os Beatles e um frasco
cheio de orelhas cortadas - que um professor do Colégio Militar lhe
mostrou - tinha seguido uma carreira no Exército, o que fazia sentido
para quem tinha como herói Mouzinho de Albuquerque. Aos 67 anos, diz de
si mesmo que, afinal, é uma coisa só: um contador de histórias, com um
único sonho - vir a ser palhaço. Se é verdade que a vida dá muitas
voltas, a de José Fanha é uma espécie de tontura.
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É conhecido como poeta e escritor, mas o curso que tirou foi Arquitetura. Porquê esta área?
Era a coisa mais distante daquela que o meu pai queria. Ele era militar e queria que eu seguisse essa carreira.
Tudo o que tem feito vai no sentido oposto ao que aprendeu no Colégio Militar: as regras, a hierarquia rígida...
Eu gostei muito de estar no Colégio Militar.
Vê isso agora ou na altura já gostava?
Na
altura, gostava razoavelmente. Para mim o Colégio Militar era a guerra,
um mundo que estava sempre presente, o meu pai era do curso do Costa
Gomes e do Spínola.
Na sua família, eram todos militares?
Sim.
A família do meu pai é uma família camponesa do Entroncamento, os
Fanhas são todos da Meia Via. A família da minha mãe era de origem
burguesa do final do século XIX, mas eram todos militares, ligados aos
caminhos-de-ferro. Um dos ramos da minha família materna era judeu e
veio para cá um engenheiro (judeu), muito culto, de origem alemã, para
fazer a primeira linha de comboios. Teve três filhas, todas elas se
casaram com portugueses. Eu ainda tenho o apelido alemão - Krusse. Já a
minha avó materna foi educada pelo avô - os pais morreram muito cedo - e
é esse avô que me fascina.
Era também militar...
General
de engenharia, imagino que seria o topo do bem-pensar, de grande
educação. A minha avó era uma mulher cultíssima, contava-me que em
pequenina ia lá a casa um senhor francês, um Eiffel, que lhe dava
festinhas na cabeça. O meu trisavô colaborou com [Gustave] Eiffel no
projeto da Ponte D. Maria Pia, no Porto. O marido dessa minha avó, que
eu já não conheci, escrevia poesia, fazia teatro amador e cantava canto
lírico.
Foi dele que herdou a veia artística?
Não
sei se herdei ou se foi a minha avó que me contou tantas maravilhas
dele que fiquei deslumbrado. Chamava-se Jaime Emílio Krusse e a minha
avó era Bertha Emília Krusse Gomes.
A sua mãe estava ligada às artes, era professora de música. Foi filho único?
Não,
tinha um irmão muito mais velho, que já morreu. Sou um filho tardio.
Então para a época... A minha mãe tinha perto de 40 anos e o meu pai
quarenta e muitos.
Foi criado com muito mimo?
Os
meus pais separaram-se quando eu tinha 2 anos, e isso era algo que não
acontecia naquela altura. Marcou-me muito... Era o único menino filho de
pais separados. Fiquei a viver com a minha mãe e com a minha avó,
primeiro no Arco do Cego e depois em Alcântara [Lisboa, onde nasceu].
A sua avó teve uma grande influência na sua vida e carreira...
Acho
que sim... Acabei por ir viver só com ela, para Alcântara, quando tinha
5 anos. Tudo para a minha avó era uma história: fosse a de Napoleão
como a da Bela Adormecida, era igual.
Como foi crescer em Alcântara?
Foi
muito importante para mim. Ficou-me na memória a imagem de um bairro
operário, não o das pequenas oficinas mas o das grandes fábricas - onde
agora fica o LX Factory - os homens todos de fato-macaco, mas cultos,
havia uma grande ética entre os operários. Era fundamental ler. Houve um
episódio que me impressionou, eu teria uns 8 anos e tinha ido comprar
pastilhas elásticas à taberna e estavam lá os operários em grande
algazarra, a beberem copos de três, e ia começar o programa do Vitorino
Nemésio. Um homem levanta-se, enorme, de fato-macaco - era o chefe - e
diz: 'Agora todos calados que vai falar aquele senhor.'
Esteve sete anos no Colégio Militar. Como é que resume esse tempo?
Era
duro, mas tínhamos princípios e eu gostava disso. Os meninos eram
tratados como senhores, todos nos tratavam por "senhor aluno". Além de
que tinha um ensino de grande qualidade e princípios de solidariedade e
companheirismo. Fiz bastantes amigos no colégio, ainda hoje nos falamos.
Chegou a ter um fascínio pela carreira militar, antes de seguir no sentido oposto?
Eu
achava que o meu pai era como o Mouzinho de Albuquerque: um herói. No
colégio tínhamos educação militar e eu gostava de saltar de camiões a 60
à hora, com 12, 13 anos dávamos tiros de metralhadora, de pistola... Eu
achava que o Salazar era lindo e a Nossa Senhora também. Cultivava
todos esses mitos. Até que um sargento nos mostrou um frasco com orelhas
cortadas...
Negras?
Sim, claro.
Perturbou-me muito, tinha uns 12, 13 anos e foi quando comecei a pensar:
'Isto está errado.' Comecei a questionar. Esta é a altura em que os
Beatles aparecem, nós ouvíamos nas camas, à noite, nos pequenos rádios.
Eles falavam de coisas como o amor... Gostava do colégio, mas não
gostava da guerra. Não queria ir. Foi também quando descubro que existia
a PIDE...
Quando é que começa a escrever?
Em criança.
Escrevia uns poemas, umas histórias, mas andava nessa fase do Mouzinho
de Albuquerque: 'Oh Portugal!', coisas assim... [risos]. Depois
o que acontece é que a primeira vez que tenho um professor [no Colégio
Militar] que não era militar - de Filosofia - mostrei-lhe o meu caderno,
com os poemas e os desenhos, e ele, que não era nada duro, disse-me:
'Mas você é um surrealista." Eu não fazia a mínima ideia do que era o
surrealismo. Fui para a biblioteca e é no colégio que leio pela primeira
vez o Alexandre O'Neill, o [Mário] Cesariny e então passei a dizer os
poemas desses senhores em voz alta pelos corredores. Fiquei com a fama
do maluquinho que gostava de poesia. Teria uns 15, 16 anos.
E o seu pai sabia disso?
Não,
o meu pai estava em África. A minha relação com ele era muito distante.
Quer em termos físicos como de idade. Depois, quando regressou, foi dar
aulas para o Colégio Militar. Passei de nunca o ver para passar a vê-lo
todos os dias. Dava aulas de físico-química e de esgrima.
Como é que o seu pai reagiu quando percebeu que o filho não iria seguir a carreira militar?
Não
foi fácil. Ele pensava eu ia para a Academia Militar. Havia um camarada
a chatear-me para eu seguir Arquitetura. Comecei por dizer que queria
ir para Direito - era o que me parecia mais próximo de escrever, eu
queria escrever. Mas o meu pai não me deixaria, porque isso significava
que eu teria de sair do colégio. Lembro-me de que, quando lhe disse que
iria para Arquitetura, ficámos em silêncio dez minutos até que ele me
disse: 'Coitado. Mas a vida é tua.'
Acabou por não entrar nesse ano [1967].
O
ano de 1968 foi o melhor da minha vida. Fui fazer um curso de formação
artística na Sociedade Nacional de Belas-Artes, onde conheci o Júlio
Pomar. Tive professores como o José-Augusto França, o Manuel Tainha, o
Rui Mário Gonçalves. Fui para Arquitetura porque, naquela altura, o que
era preciso era tirar um curso, nós tínhamos de ser senhores doutores.
Depois entra na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
Sim,
na mesma altura em que comecei a levar mensagens clandestinas do PCP
(m-l) para Paris, de comboio. Levava as mensagens dentro de maços de
tabaco. Os papéis iam muito enroladinhos e enfiados no interior dos
cigarros.
Tinha medo?
Tinha medo que me fartava.
Borrava-me de medo. Mas era preciso levar. Era um bocado o espírito do
Colégio Militar, era preciso fazer, fazia-se. Depois ouviu-se dizer que
andavam à minha procura [a PIDE] e rapei o bigode. Foi a única vez na
minha vida que andei sem bigode. Deixei de ir aos sítios onde costumava
ir, ficava uns dias num sítio, outros noutro, até que fiquei sem
alternativas e fui bater à porta do meu pai. Contei-lhe que estava
ligado aos movimentos estudantis e que um camarada já tinha sido preso e
que a seguir ia eu. Disse-me para ficar o tempo que eu quisesse, o que é
uma atitude de militar.
Quando é que passa de declamar nos corredores do Colégio Militar para o fazer em público?
É
uma história engraçada. Fui assistir a um espetáculo em [Instituto
Superior de] Agronomia, onde estava o Zeca [Afonso], o Adriano [Correia
de Oliveira], o Manuel Freire, o José Jorge Letria e o tal meu amigo, o
A.P. Braga [António P. Braga], que já me tinha levado para o teatro e
que insistiu para eu dizer um poema que eu tinha escrito ao Che Guevara.
Entrei no palco, à Colégio Militar, todo cheio de bravura, e disse o
poema, que foi um sucesso deslumbrante, julgavam que eu tinha tido uma
grande coragem. Mas não era nada disso, foi mesmo uma grande
ingenuidade, eu não fazia ideia de que poderia ser preso por causa
disso. A partir daí era convidado para tudo e fiquei conhecido no meio
académico, corri as faculdades todas. Foi nessa altura que convivi
também muito com o Ary [José Carlos Pereira Ary dos Santos], com quem
vivi um episódio que me marcou muito.
Qual foi?
Íamos
fazer parte parte de um espetáculo num salão paroquial, que tinha sido
proibido e estava lá a polícia de choque num grande aparato. Eu e o Ary
íamos dizer poesia. Acabámos por entrar por outra porta e eu comecei a
ter um ataque de pânico. Não era o medo de levar uma carga de porrada ou
de ser preso, mas o de me sentir numa armadilha. Então, disse ao Ary:
"Tenho medo, vamos ser comidos vivos." E o Zé Carlos - tenho uma
profunda admiração por ele, também por isto - respondeu-me: "Tu vais ao
palco e dizes isso mesmo, que tens medo, e não dizes poema nenhum". Isto
ia contra toda a mitologia daquilo. Fiz isso e veio a sala abaixo com
os aplausos, as pessoas aperceberam-se do que significava. Estou
profundamente agradecido ao Zé Carlos pela sua grandeza.
Gosta mais de escrever - e escreve muito, para teatro, televisão e cinema - ou de dizer poesia?
Eu
escrevo para dizer. Ler é fundamental. Estive quase sem conseguir ler,
por falta de tempo - foram seis meses a escrever um argumento para
televisão -, mas agora já voltei aos livros. Mas gosto mais de escrever
para televisão e cinema do que para teatro. Escrevo os guiões em voz
alta, ajuda muito ter sido ator e dizer poesia.
Diz que foi o programa A Visita da Cornélia (1977) que mudou a sua vida. Porquê?
A sessão em que eu entrei na Cornélia foi
o dia em que mais pessoas viram televisão em Portugal desde sempre: 50
por cento da população portuguesa viu o programa. O concurso estava no
seu auge, havia um lado politizado - os da direita e os da esquerda - e
eu tornei-me o campeão da esquerda. Entrei no primeiro terço do programa
[esteve 13 semanas no pódio]. O programa era gravado, saía tudo nos
jornais, e só uma semana depois era emitido. As notícias diziam que
tinha chegado um arquiteto que suplantou tudo e todos. O poema ["Eu Sou
Português Aqui"] já vinha publicado nos jornais.
Ficou famoso.
Sim, bastante. Percebo muito bem essas pessoas que não lidam bem com a fama, esses do Big Brother
e programas do género. No dia seguinte, quando saí de casa, tinha
perdido uma coisa chamada intimidade, é assustador. As pessoas vinham
dar um beijinho ou agradecer, mas também recebia insultos. Uma vez parei
num semáforo e tentaram dar pontapés no meu carro.
Durou muito tempo essa fama?
Até hoje. Para as pessoas com mais de 45 anos eu sou o Fanha da Cornélia.
A minha sorte foi que eu tinha uma estrutura familiar - estava bem
casado -, tinha uma profissão, então aquilo [a fama] não me destruiu.
Estive lá três meses, ia todas as semanas e isto numa altura em que a
televisão era tudo. A seguir a isso, e passado um ano, recebi um convite
que definiu o meu percurso: fui para o teatro trabalhar na adaptação de
textos para o [Mário] Viegas e o [João] Perry. O teatro tornou-se a
minha casa principal, atualmente é a maçonaria.
Quando é que se torna maçom?
Foi há 20 anos,
recebi um convite. Faço parte da Grande Loja Legal de Portugal/Grande
Loja Regular de Portugal, que se rege pelos princípios da Liberdade,
Igualdade e Fraternidade - para mim o mais importante é a fraternidade.
É um bocadinho como regressar ao Colégio Militar, não? É um regresso a casa?
É
fácil ser maçom tendo vindo do Colégio Militar. Descobri que uma grande
quantidade de antigos alunos foram maçons. Sim, é um voltar a casa. Vim
pela mão do António Inverno [artista plástico].
O que é ser maçom?
Deve
ser uma forma de estar na vida. Há ainda uma parte muito importante: a
leitura espiritual da realidade. Temos rituais que cumprimos, mas não
posso falar sobre isso. [Os maçons] são meus irmãos e acho que
finalmente encontrei a minha casa. Assumo com uma grande alegria essa
fraternidade. A GLLP/GLRP é um conjunto de mais de cem lojas, cada loja
tem 20 ou 30 pessoas e um espírito próprio. Sinto-me muito bem com o
espírito da minha loja, que é uma loja muito ligada à cultura.
Sei que está a escrever um romance, mas a sua principal atividade agora são as visitas às escolas...
Sim,
mas o livro ainda é um bocadinho segredo, não quero alongar-me muito
sobre o tema. Visito uma média de cem escolas por ano, com os livros
para crianças. Atualmente faço essas visitas com o Daniel Completo, que
foi músico da Ronda dos Quatro Caminhos. Pedimos ajuda ao professor
Carlos Fiolhais e fizemos um livro-disco com temas científicos e
destinados a crianças dos 3 aos 10 anos. Chama-se: Entre Estrelas e Estrelinhas, Este Mundo Anda às Voltinhas.
Arrisco dizer que não lhe falta fazer nada. Falta?
Já
fiz muita coisa, mas descobri muito recentemente que sou um contador de
histórias. Mas falta-me cumprir um sonho. Gostava muito, um dia, de ser
palhaço. Já fui um bocadinho, fiz de palhaço em hospitais para
crianças, na área da oncologia, mas queria mesmo era criar uma
personagem, trabalhar num circo. Costumo dizer isso às crianças e elas
riem muito, pensam que estou a brincar, mas houve um dia em que um
rapazinho de 8 anos me respondeu: "Eu sou palhaço. O meu pai é palhaço e
a minha mãe também." Fiquei boquiaberto. Nunca mais o encontrei. Por
isso, aproveito para fazer um apelo: se te lembras disto, eu gostava
muito de te rever.
.
.
.
.
4-BIZARRO
FORA "D'ORAS"
III-BACANTES
1ºACTO
1ºACTO
NR: Este espectáculo não é aconselhável a olhos, corações sensíveis e pudorentos, tem cenas de nudez muito explícitas. Os vídeos da representação serão editados diariamente.
ARTE É CULTURA, CULTURA É LIBERDADE!
O rito vive a chegada de Dionyzio
, filho de Zeus e da mortal Semelle, em sua cidade natal, TebaSP, que
não o reconhece como Deus. Trava-se o embate entre o mortal Penteu,
filho de Agave, que, através de um golpe de estado, tomou o poder do
avô, o Governador Kadmos e tenta proibir a realização do Teatro dos
Ritos Báquicos oficiados por Dionyzio e o Coro de Bacantes e Sátiros nos
morros da cidade.
No terceiro ato, o coro de Bacantes e Sátiros que presentificam a
multidão insurgente, conduzidos por sua mãe, estraçalham e devoram
Penteu num trágico banquete antropófago – um rito de adoração da
adversidade. Nesse movimento, o coro se revela mais contemporâneo que
Penteu, pois vai em direção ao primitivo, num retorno ao pensamento em
estado selvagem com percepção da cosmopolítica indígena, que hoje nos
mostra como totemizar a predação e o trauma social do capitalismo e do
antropocentrismo que atravessam continentes e séculos carregando a
mitologia do Progresso a qualquer custo.
Com músicas compostas por Zé Celso, incorporando o Teatro de Revista, Bacantes
vai muito além do musical americano, e depois de 20 anos da estreia, a
evolução musical do Coro do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, desde as
montagens de Os Sertões até as imersões nas obras de Villa Lobos e Paul Hindemith, preparou a companhia para a atuação nesta ópera eletrocandomblaica com a qualidade que lhe é devida. A música é executada ao vivo pelos coros & banda.
BACANTES – FICHA TÉCNICA
Texto:
EURÍPEDES
Versão brazyleira
CATHERINE HIRSCH
DENISE ASSUNÇÃO
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Tradução para o inglês | Legendas
ANA HARTMANN y MARIA BITARELLO
DIREÇÃO E MÚSICA
JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Conselheira poeta
CATHERINE HIRSCH
Direção Musical:
MARCELO PELLEGRINI
GUILHERME CAZALVARA
CHICÃO
Direção de Cena:
ELISETE JEREMIAS
OTTO BARROS
TYAZO:
Dionysio
MARCELO DRUMMOND
Penteu
FRED STEFFEN
Tirézias
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Semele
CAMILA MOTA
Zeus
RODERICK HIMEROS
Kadmos
RICARDO BITTENCOURT
Hera
VERA BARRETO LEITE
Rheia e Coriféria Negra
CARINA IGLESIAS
Coriféria Negra
DENISE ASSUNÇÃO
Agave e Moira Corta Vida
JOANA MEDEIROS
Autonoe e Moira Puxa Vida
LETÍCIA COURA
Hino e Moira Tece Vida
MARIANA DE MORAES y NASH LAILA
Pã
RODERICK HIMEROS
Ganimedes
OTTO BARROS
RODERICK HIMEROS
Ampelos
LUCAS ANDRADE
Cupido
KAEL STUDART
Mensageiro I
RODERICK HIMEROS
Mensageiro II
MARCIO TELLES
Comandante da Tropa de Elite
TONY REIS y CYRO MORAIS
Harmonia e Paz
CAMILA GUERRA Y DANIELLE ROSA
Afrodita
MÁRCIO TELLES
Artemis
WALLACE RUY
Coripheia
SYLVIA PRADO
Touro enfurecido
CYRO MORAIS
Adoração
VERA BARRETO LEITE
Bacantes
BÁRBARA SANTOS
CAMILA GUERRA
CLARISSE JOAHANSSON
DANIELLE ROSA
FERNANDA TADDEI
GABRIELA CAMPOS
MARINA WISNIK
NASH LAILA
WALLACE RUY
Satyros & Coro de Penteu
CYRO MORAIS
IGOR PHELIPE
KAEL STUDART
LEON OLIVEIRA
LUCAS ANDRADE
RODERICK HIMEROS
RODRIGO ANDREOLLI
TONY REIS
TÚLIO STARLING
BANDA ANTROPÓFAGA
GUILHERME CAZALVARA (bateria e trompete)
FELIPE BOTELHO (baixo elétrico)
ITO ALVES (percussão)
CHICÃO (piano e teclados)
MOITA (guitarra elétrica)
ANDRÉ SANTANA LAGARTIXA (bateria)
Sonoplasta
DJ JEAN CARLOS
Preparação Vocal
GUILHERME CALZAVARA
CHICÃO
Preparação corporal/dança/atuação
MÁRCIO TELLES
SERGIO SIVIERO
HUGO RODAS
Figurino
SONIA USHIYAMA
GABRIELA CAMPOS
CAMILA VALONES
SELMA PAIVA
VALENTINA SOARES
SYLVIA PRADO
Camareira
CIDA MELO
Maquiagem
CAMILA VALONES
PATRÍCIA BONÍSSIMA
Arquitetura Cênica
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
CLARISSA MORAES
Objetos
CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA
Objetos cênicos
RICARDO COSTA
Máscara de Dionyzio
IGOR ALEXANDRE MARTINS
Contraregragem/maquinária
OTTO BARROS
ELISETE JEREMIAS
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
BRENDA AMARAL
Residência no Processo Criativo da Direção de Cena
ANA SOBANSKY
Cenotecnia
JOSÉ DA HORA
Som
FELIPE GATTI
Assistentes de som
RAIZA SORRINI
Iluminação
desenho dos mapas de luz, afinação, direção do roteiro de operação, coro de pin-beams e operação de luz ao vivo
CIBELE FORJAZ
Direção técnica e de montagem, Co-operação de luz ao vivo
PEDRO FELIZES
LUANA DELLA CRIST
Coro de pimbeans
CAMILE LAURENT
LUCIA RAMOS
NARA ZOCHER
Cinema ao vivo
IGOR MAROTTI (diretor de fotografia, câmera)
CAFIRA ZOÉ (câmera)
PEDRO SALIM (corte de mesa, vídeo mapping)
Produção Executiva e administração
ANDERSON PUCHETTI
Produção
EDERSON BARROSO
Direção de Produção, Estrategistas e Captação
CAMILA MOTA
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO
Editoria WEB
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
Núcleo de Comunicação Antropófaga | Mídia Tática
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
Projeto Gráfico e Poster
IGOR MAROTTI
Texto do Programa
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
ZÉ CELSO
Fotógrafos
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
JENNIFER GLASS
Programação WEB
BRENDA AMARAL
Operação de legendas
MARIA BITARELLO
Makumbas Graphykas
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
FONTE: Teatro Oficina Uzyna Uzona
Texto:
EURÍPEDES
Versão brazyleira
CATHERINE HIRSCH
DENISE ASSUNÇÃO
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Tradução para o inglês | Legendas
ANA HARTMANN y MARIA BITARELLO
DIREÇÃO E MÚSICA
JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Conselheira poeta
CATHERINE HIRSCH
Direção Musical:
MARCELO PELLEGRINI
GUILHERME CAZALVARA
CHICÃO
Direção de Cena:
ELISETE JEREMIAS
OTTO BARROS
TYAZO:
Dionysio
MARCELO DRUMMOND
Penteu
FRED STEFFEN
Tirézias
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Semele
CAMILA MOTA
Zeus
RODERICK HIMEROS
Kadmos
RICARDO BITTENCOURT
Hera
VERA BARRETO LEITE
Rheia e Coriféria Negra
CARINA IGLESIAS
Coriféria Negra
DENISE ASSUNÇÃO
Agave e Moira Corta Vida
JOANA MEDEIROS
Autonoe e Moira Puxa Vida
LETÍCIA COURA
Hino e Moira Tece Vida
MARIANA DE MORAES y NASH LAILA
Pã
RODERICK HIMEROS
Ganimedes
OTTO BARROS
RODERICK HIMEROS
Ampelos
LUCAS ANDRADE
Cupido
KAEL STUDART
Mensageiro I
RODERICK HIMEROS
Mensageiro II
MARCIO TELLES
Comandante da Tropa de Elite
TONY REIS y CYRO MORAIS
Harmonia e Paz
CAMILA GUERRA Y DANIELLE ROSA
Afrodita
MÁRCIO TELLES
Artemis
WALLACE RUY
Coripheia
SYLVIA PRADO
Touro enfurecido
CYRO MORAIS
Adoração
VERA BARRETO LEITE
Bacantes
BÁRBARA SANTOS
CAMILA GUERRA
CLARISSE JOAHANSSON
DANIELLE ROSA
FERNANDA TADDEI
GABRIELA CAMPOS
MARINA WISNIK
NASH LAILA
WALLACE RUY
Satyros & Coro de Penteu
CYRO MORAIS
IGOR PHELIPE
KAEL STUDART
LEON OLIVEIRA
LUCAS ANDRADE
RODERICK HIMEROS
RODRIGO ANDREOLLI
TONY REIS
TÚLIO STARLING
BANDA ANTROPÓFAGA
GUILHERME CAZALVARA (bateria e trompete)
FELIPE BOTELHO (baixo elétrico)
ITO ALVES (percussão)
CHICÃO (piano e teclados)
MOITA (guitarra elétrica)
ANDRÉ SANTANA LAGARTIXA (bateria)
Sonoplasta
DJ JEAN CARLOS
Preparação Vocal
GUILHERME CALZAVARA
CHICÃO
Preparação corporal/dança/atuação
MÁRCIO TELLES
SERGIO SIVIERO
HUGO RODAS
Figurino
SONIA USHIYAMA
GABRIELA CAMPOS
CAMILA VALONES
SELMA PAIVA
VALENTINA SOARES
SYLVIA PRADO
Camareira
CIDA MELO
Maquiagem
CAMILA VALONES
PATRÍCIA BONÍSSIMA
Arquitetura Cênica
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
CLARISSA MORAES
Objetos
CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA
Objetos cênicos
RICARDO COSTA
Máscara de Dionyzio
IGOR ALEXANDRE MARTINS
Contraregragem/maquinária
OTTO BARROS
ELISETE JEREMIAS
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
BRENDA AMARAL
Residência no Processo Criativo da Direção de Cena
ANA SOBANSKY
Cenotecnia
JOSÉ DA HORA
Som
FELIPE GATTI
Assistentes de som
RAIZA SORRINI
Iluminação
desenho dos mapas de luz, afinação, direção do roteiro de operação, coro de pin-beams e operação de luz ao vivo
CIBELE FORJAZ
Direção técnica e de montagem, Co-operação de luz ao vivo
PEDRO FELIZES
LUANA DELLA CRIST
Coro de pimbeans
CAMILE LAURENT
LUCIA RAMOS
NARA ZOCHER
Cinema ao vivo
IGOR MAROTTI (diretor de fotografia, câmera)
CAFIRA ZOÉ (câmera)
PEDRO SALIM (corte de mesa, vídeo mapping)
Produção Executiva e administração
ANDERSON PUCHETTI
Produção
EDERSON BARROSO
Direção de Produção, Estrategistas e Captação
CAMILA MOTA
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO
Editoria WEB
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
Núcleo de Comunicação Antropófaga | Mídia Tática
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
Projeto Gráfico e Poster
IGOR MAROTTI
Texto do Programa
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
ZÉ CELSO
Fotógrafos
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
JENNIFER GLASS
Programação WEB
BRENDA AMARAL
Operação de legendas
MARIA BITARELLO
Makumbas Graphykas
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
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