Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/05/2011
SE FOR VERDADE....
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NR: Há textos ou discursos que a importância da revelação da fonte é pouco relevante. O interesse deste texto é a sua essência, tenha sido ele escrito por um es-ministro ou por um caipira anónimo.
O importante é que É BOM
18 - EXPRESSÕES POPULARES SEU SIGNIFICADO
Fazer tábua rasa
Significado: Esquecer completamente um assunto para recomeçar em novas bases.
Origem: A tabula rasa , no latim, correspondia a uma tabuinha de cera onde nada estava escrito. A expressão foi tirada, pelos empiristas, de Aristóteles, para assim chamarem ao estado do espírito que, antes de qualquer experiência, estaria, em sua opinião, completamente vazio. Também John Locke (1632 1704), pensador inglês, em oposição a Leibniz e Descartes, partidários do inatísmo, afirmava que o homem não tem nem ideias nem princípios inatos, mas sim que os extrai da vida, da experiência. «Ao começo», dizia Locke, «a nossa alma é como uma tábua rasa, limpa de qualquer letra e sem ideia nenhuma. Tabula rasa in qua nihil scriptum. Como adquire, então, as ideias? Muito simplesmente pela experiência.»
TOMÁS VASQUES
O encontro fatal
Independentemente da sentença judicial, o que já não pode ser apagado: uma trabalhadora não qualificada derrubou definitivamente o poderoso DSK
Os acontecimentos que envolveram Dominique Strauss-Kahn, em Nova Iorque, no auge da crise das dívidas soberanas e do acentuado desmoronamento do Estado de bem-estar social na Europa, alimentaram as mais acaloradas discussões. Não faltaram sequer as teorias conspirativas, os serviços secretos franceses, as cartas inflamadas de amigos, como a de Bernard-Henri Lévy. Do que se passou ficam apenas registadas as imagens, que correram o mundo, do director-geral do FMI e, até então, provavelmente, o próximo presidente da França, algemado, cabisbaixo e ladeado por meia dúzia de polícias, a caminho da prisão. Estas imagens, apesar de reais, e cirurgicamente preparadas, situam-se já no território dos símbolos - o símbolo das grandezas e das misérias do império do Ocidente. Uma andorinha não faz a Primavera, dirão alguns, repetindo Aristóteles; no entanto, entrecruzam-se no caso DSK todos os ingredientes, de um modo tão concentrado, que mais parece uma genial obra de ficção. Tudo parece ter sido preparado até ao mínimo detalhe, numa simbiose perfeita entre os protagonistas. Ele, o carrasco (à parte a sua inocência ou culpa, para o caso tanto faz), homem poderoso, rico, diariamente a influenciar os destinos do mundo; ela, a vítima, uma empregada de limpeza, imigrante, diariamente a limpar quartos e sanitas, e a viver no bairro pobre de Bronx. O cenário perfeito. Independentemente da sentença judicial, o que já não pode ser apagado: uma trabalhadora não qualificada derrubou definitivamente o poderoso DSK, num quarto de um hotel, entre a sede do FMI e uma reunião com a chanceler alemã, a senhora Merkel, onde iria discutir a reestruturação da dívida grega e, provavelmente, mais medidas de austeridade para gregos e troianos.
O imaginário colectivo é construído sobre símbolos e mitos, interpretados à maneira de Castoriadis. E os americanos são especialistas em criar estes símbolos, desde o tempo dos cowboys. Este caso, que envolveu uma das mais brilhantes personagens da nomenclatura dirigente mundial e uma empregada de limpeza, reforçará a memória do cidadão comum (o pescador irlandês, o desempregado espanhol, o camponês grego ou a empregada doméstica portuguesa), às voltas com a "profunda crise" que lhes caiu em cima, que a justiça é cega e é igual para todos, pobres e ricos, poderosos e humildes. É claro que o director-geral do FMI tem um milhão de dólares para entregar como caução, mais 5 milhões como garantia, mais 140 mil por mês para a segurança, fora o advogado, o apartamento e tudo resto. Mas isso são pormenores, insignificâncias metajudiciais que já não fazem parte do argumento.
Envolvemo-nos na discussão do acessório e perdemos de vista o essencial. É a propagação destes símbolos, são estes mitos de igualdade de tratamento e de oportunidades, nas sociedades democráticas do Ocidente, que nos deixam, a todos, mais disponíveis e vulneráveis para aceitar o que aí vem, o que o futuro próximo nos reserva: as leis do trabalho invertidas, transferindo-se a protecção para o patronato; a saúde desprotegida; a idade de reforma às portas da morte; as férias reduzidas ao sabor da "viabilidade económica" das empresas, uma redistribuição desigual da riqueza produzida e por aí fora. E o que torna esta história de DSK mais estranha é que o seu protagonista era o director--geral do FMI, instituição financeira normalmente associada às medidas de austeridade e à exigência de corte das despesas dos salários, da saúde e da educação.
Tudo isto nos conduz à inevitabilidade do retorno à política, à discussão dos projectos de sociedade, do bem-estar e da participação dos cidadãos, da transparência das instituições democráticas. A tudo aquilo de que não se fala na presente campanha eleitoral.
IN "i"
23/05/11
ALMORRÓIDA FINTADEIRA
Ensino Superior e Cultura contornaram
congelamento de admissões no Estado
O Ministério da Ciência e do Ensino Superior bem como o da Cultura foram os únicos que registaram um aumento do número de funcionários nos últimos seis meses de 2010, já depois de ter entrado em vigor a medida que determinou o congelamento das admissões em toda a Administração Pública, avança hoje o "Diário Económico".
Em seis meses, os dois ministérios contrataram 588 e 77 pessoas respectivamente, num total de 665 novas admissões. Face a 2005, ano em que arrancou a reforma do Estado e as restrições às contratações, com a regra dois por um seguida do congelamento no ano passado, o Ministério de Mariano Gago registou um crescimento de pessoal na ordem dos 2,2% para os 40.692 funcionários, de acordo com os dados do último Boletim do Emprego Público.
O congelamento das admissões na Administração Pública, que Teixeira dos Santos afirmou estender-se também às autarquias, foi anunciado com as medidas adicionais do PEC (o chamado PEC 2) e apresentado como uma medida essencial para conter a despesa do Estado. Mas havia excepções como: a admissão de professores (alguns da responsabilidades das câmaras), de médicos e enfermeiros e todos os concursos que estavam em andamento antes da entrada em vigor da medida a 1 de Julho. Esta medida substituiu a que estava em vigor: só entrava para o Estado um trabalhador se saíssem dois.
Apesar das universidades estarem abrangidas pela medida, os reitores mantiveram liberdade para autorizar contratações excepcionais.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
25/05/11
TENHA UM BOM DIA............
...PS, PSD e CDS
são maus governos desde 1976
COMPRE JORNAIS
bancarrota para mais países
Euro. Crise da dívida alastra
com divisões na União Europeia
Grécia avisa que pode entrar em falência já em Junho. Agências de rating fecham o cerco e colocam Bélgica, Itália e Espanha no radar
A incapacidade política dos líderes europeus em resolver o problema da dívida soberana está a provocar o alastramento da crise na zona euro. A Grécia está na linha da frente e o ministro das Finanças, George Papaconstantinou, subiu ontem a parada ao dizer que se a União Europeia não cobrir as necessidades de financiamento gregas em 2012, o Fundo Monetário Internacional não irá desembolsar a tranche de 12,6 mil milhões de euros prevista para Junho. Isto significa que "a Grécia irá parar todos os pagamentos: salários, pensões, todas as despesas do Estado não serão pagas", disse Papaconstantinou.
Este cenário corresponderia a uma falência soberana na zona euro com repercussões negativas imediatas na Irlanda e Portugal, avisa Alastair Wilson, da agência de rating Moody''s. Esta agência avisou ontem que iria classificar "a maioria das formas de reestruturação de dívida como um incumprimento".
O Banco Central Europeu não diz outra coisa. Christian Noyer, do conselho do BCE, afirmou: "Não podemos pedir aos contribuintes europeus para resgatar a Grécia e depois reestruturar a dívida. O colapso da Grécia é um cenário de horror".
"i"
pais com medo de represálias
PGR sem meios para casos como o do vídeo
de agressão violenta a jovem em Benfica
A Procuradoria-Geral da República admitiu esta tarde que o Ministério Público "não tem peritos informáticos ao seu serviço capazes de detectar, em tempo útil, crimes divulgados nas redes sociais".
O esclarecimento surgiu em resposta a perguntas da comunicação social sobre um video, que foi colocado no facebook, com imagens de uma jovem a ser espancada por outras duas perante a passividade e até regozijo de outros, que assistiram à cena. Um rapaz gravou o sucedido e colocou o video na internet.
A PGR confirmou, na mesma nota, que "a Polícia de Segurança Pública já está a investigar quem são os autores e a vítima". Ao fim da tarde, a Rádio Renascença adiantou que a polícia já identificou a jovem agredida e que conseguiu inclusive falar com os seus pais, que não terão mostrado vontade de apresentar queixa.
"PÚBLICO"
não está para aturar...
Manuel Brito apresenta demissão do COP
O vice-presidente da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal (COP) Manuel Brito apresentou a sua demissão do cargo ao presidente do organismo, em carta a que a Lusa teve acesso.
Na missiva dirigida na terça-feira a Vicente Moura, Manuel Brito invoca o teor de uma intervenção do presidente do COP, durante a reunião do Conselho Nacional de Desporto de 16 de maio, que diz merecer a sua "mais viva reprovação".
"O movimento associativo desportivo, de um modo geral e, em especial, o Comité Olímpico de Portugal, deve ter representantes que, nas diversas estruturas e órgãos onde participam, tenham intervenções - qualquer que seja o seu sentido - serenas e construtivas, politicamente ponderadas e com uma linguagem apropriada, o que, no caso em apreço, não terá sido a assumida pelo Conselheiro Vicente Moura, Presidente e Representante do COP no Conselho Nacional do Desporto", lê-se na carta
"RECORD"
só 15 meses, que rapidez...
PGR demorou 15 meses a regular lei
Lei das prioridades de investigação
é desvalorizada no Ministério Público.
A lei da política criminal para o biénio 2009-2011, publicada a 20 Julho de 2009, que estabelece as prioridades do Ministério Público (MP) para a investigação criminal, esteve um ano e três meses sem directivas nem instruções para a sua plena aplicação. Essa obrigação, de acordo com a lei, cabe ao procurador-geral da República (PGR). Mas Fernando Pinto Monteiro somente em Dezembro de 2010 emitiu uma circular com as orientações previstas no diploma.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
52% sem hipóteses
Um quarto dos trabalhadores disposto a emigrar
Cerca de 27% arriscaria a sair do País para arranjar
um emprego, mas 52% não pensa nisso
Cerca de 27% dos trabalhadores portugueses estaria disposto a emigrar para encontrar um emprego melhor, ainda que 52% não encara esta perspectiva, avança um estudo internacional da GfK Custom Research, que incidiu sobre os trabalhadores por conta de outrem de 29 países. Na média dos países analisados, as respostas são similares: 27% mudaria de país, mas 54% não estaria disposto a essa mudança.
Aliás, a procura de novas oportunidades de emprego noutros países parece estar no horizonte de alguns portugueses, a avaliar pela presença de dezenas de pessoas, ontem, no Dia da Suécia. O evento, organizado pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) através da rede EURES, teve lugar no Porto e contou com a presença de dez conselheiros suecos, que informaram os participantes das oportunidades de emprego.
Mas não é só ao nível da emigração que se mede o impacto da recessão no mercado de trabalho português. Do "GfK International Employee Engagement Survey" - que, em Portugal, fez 547 entrevistas ainda antes do pedido de ajuda externa - é possível concluir que 24% dos portugueses diz que o patrão tem usado a recessão para pedir mais trabalho com os mesmos recursos, ainda que 55% assuma posição contrária. A média do conjunto de países fica em 36% e 38%, respectivamente.
Devido à crise, 21% de portugueses garante que foi forçado a aceitar uma profissão de que não gostava e 22% salienta que teve de mudar os planos de vida (aquém da média global). Ainda assim, a percentagem é mais significativa (acima de 60%) para os portugueses que dão resposta negativa a estas duas questões. E cerca de um quarto dos inquiridos também diz que consideraria mudar de carreira, ainda que mais de metade se mostre em desacordo com esta afirmação. Mas a maioria (65%) não procurou formação para um novo emprego.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
o nobre fingimento da ajuda
Portugal recebe 1,75 mil milhões no dia 31
Portugal vai receber ainda este mês a primeira parte do empréstimo da União Europeia, no valor de 1,75 mil milhões de euros.
A Comissão Europeia colocou ontem 4,75 mil milhões de euros em obrigações com um prazo de maturidade de 10 anos para financiar os empréstimos previstos nos programas de assistência financeira de Portugal e Irlanda.
A entrada de capitais, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF), vai permitir que, no dia 31 de maio – poucos dias antes das eleições legislativas – Portugal receba 1,75 mil milhões de euros, cabendo à Irlanda a maior fatia» (3 mil milhões de euros).
A Comissão Europeia sublinhou ontem que se trata da 'terceira colocação bem sucedida em 2011', o que 'confirma a aceitação da União Europeia como um emissor de referência e a manutenção da confiança do mercado das medidas de estabilidade e assistência delineadas pela União Europeia, juntamente com o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e o Fundo Monetário Internacional (FMI)',
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
verdadeira PPP
Rede no Instituto da Mobilidade
vendia cartas falsas por 800 euros
Quatro funcionários do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e outros dois indivíduos foram detidos no âmbito de um inquérito sobre a emissão de cartas de condução falsas. Os compradores conseguiam as cartas entregando àqueles intermediários subornos com um valor médio de cerca de 800 euros e sem frequentar aulas de código ou de condução.
A investigação averigua a prática de crimes de corrupção activa e passiva e de falsificação de documento. O grupo de indivíduos sob investigação permitiu que largas dezenas de condutores andassem na estrada com cartas de condução falsas. Mas a dimensão do problema não está ainda apurada.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
apurem-se!!!
Operação Noruega arranca hoje
Jogadores apresentam-se em Oeiras até às 12 horas, treinam-se às 17.
Começa hoje a operação Noruega, jogo que pode colocar Portugal na liderança do grupo H de qualificação para o Campeonato da Europa de 2012 e que se vai disputar no Estádio da Luz, no próximo dia 4 de Junho.
A maioria dos 23 jogadores convocados por Paulo Bento é esperada até às 12 horas no Hotel Lagoas Park, em Oeiras.
Para as 17 horas está marcado o primeiro treino, que decorrerá no relvado do Estádio Nacional.
Apenas Nani, Paulo Machado, Bruno Alves e Danny, ainda em competição, têm autorização para se juntarem mais tarde ao grupo, já no estágio marcado para Óbidos, de 30 de Maio a 3 de Junho.
"A BOLA"
ao serviço do despesismo dos "tachos"
Governo confirma que pôs Segurança Social
ao serviço da dívida pública
É oficial. O Fundo da Segurança Social foi colocado à disposição de uma gestão mais "eficiente" da dívida pública.
A confirmação da interferência do Governo na política de gestão do Fundo consta de um despacho de Teixeira dos Santos publicado segunda-feira em Diário da República, quase dois meses depois de se ter noticiado que a Segurança Social foi uma das entidades a socorrer a dívida pública portuguesa.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
7 – POESIA ETERNIZADA
MANUEL MARIA BARBOSA DU BOCAGE
1765-1805
SONETO NAPOLEÓNICO
Tendo o terrivel Bonaparte à vista,
Novo Hannibal, que esfalfa a voz da Fama,
"Ó cappados heroes!" (aos seus exclama
Purpureo fanfarrão, papal sacrista):
"O progresso estorvae da atroz conquista
Que da philosophia o mal derrama?..."
Disse, e em fervido tom sauda, e chama,
Sanctos surdos, varões por sacra lista:
Delles em vão rogando um pio arrojo,
Convulso o corpo, as faces amarellas,
Cede triste victoria, que faz nojo!
O rapido francez vae-lhe às cannellas;
Dá, fere, macta: ficam-lhe em despojo
Reliquias, bullas, merdas, bagatellas.
(1) Este soneto foi escripto na occasião em que o exercito francez commandado por
Bonaparte invadira os estados ecclesiasticos (1797), chegando quasi às portas de Roma,
e ameaçando o solo pontificio. O verso nono: "Dellas em vão rogando um pio arrojo,"
envolve uma especie de equivoco, ou como hoje se diria um calemburgo [ou trocadilho];
porque Pio VI era o papa, que então presidia na "universal egreja de Deus". O
penultimo verso lê-se em algumas copias do modo seguinte: "Zumba,
catumba; ficam-lhe em despojo". [nota da fonte]
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