Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/06/2011
19 - EXPRESSÕES POPULARES SEU SIGNIFICADO
Ave de mau agouro
Significado: Diz-se de pessoa portadora de más notícias ou que, com a sua presença, anuncia desgraças.
Origem: O conhecimento do futuro é uma das preocupações inerentes ao ser humano. Quase tudo servia para, de maneiras diversas, se tentar obter esse conhecimento. As aves eram um dos recursos que se utilizava. Para se saberem os bons ou maus auspícios (avis spicium) consultavam-se as aves. No tempo dos áugures romanos, a predição dos bons ou maus acontecimentos era feita através da leitura do seu voo, canto ou entranhas. Os pássaros que mais atentamente eram seguidos no seu voo, ouvidos nos seus cantos e aos quais se analisavam as vísceras eram a águia, o abutre, o milhafre, a coruja, o corvo e a gralha. Ainda hoje perdura, popularmente, a conotação funesta com qualquer destas aves.
FRANCISCO FERREIRA
Águas esquecidas
Finalmente, depois de mais tempo e dinheiro que o inicialmente previsto e com a devida pompa e circunstância, foi inaugurada a remodelada estação de tratamento de águas residuais de Alcântara, em Lisboa
Finalmente, depois de mais tempo e dinheiro que o inicialmente previsto e com a devida pompa e circunstância, foi inaugurada a remodelada estação de tratamento de águas residuais de Alcântara, em Lisboa. De um tratamento incipiente (apenas primário, isto é, separação dos sólidos) e a céu aberto (que causava mau cheiro na área próxima), passamos para um tratamento sofisticado e completo dos efluentes urbanos, feito em edifícios fechados cuja cobertura é um amplo jardim. Está assim assegurado o tratamento dos esgotos de uma população estimada em 750 mil habitantes, não apenas do concelho de Lisboa, mas também de Amadora e Oeiras. Este investimento é um elemento fundamental na recuperação da qualidade da água e da mais valia ecológica do Estuário do Tejo que será acompanhado pelo início de funcionamento nos próximos tempos de estações de tratamento similares, em particular na margem Sul do rio.
Se estamos assim a finalizar um ciclo que já há alguns anos deveria ter terminado (tratar de acordo com as exigências da legislação os efluentes, faz parte do que se designa como políticas de primeira geração no domínio dos recursos hídricos), por outro lado há todo um conjunto de ações e de planeamento que estão com um atraso considerável.
Portugal, com uma Lei da Água desde 2005 (Lei nº 58/2005), não está a conseguir cumprir os compromissos europeus no âmbito da Diretiva Quadro que a referida Lei transpôs, havendo um incumprimento generalizado das tarefas que constituem o diploma legislativo aprovado pela Assembleia da República há seis anos atrás. A implementação do Programa para o Uso Eficiente ainda não avançou e a revisão dos Planos de Bacia Hidrográfica e do Plano Nacional da Água ainda está por fazer.
A demora no início do funcionamento das Administrações de Região Hidrográfica (ARHs), a incapacidade de financiamento das tarefas obrigatórias de monitorização, a falta de articulação entre ARHs e um Instituto da Água (INAG) cada vez mais descapitalizado de pessoal, a total incapacidade do INAG para implementar o Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água, ou o atraso na definição adequada de preços para as diferentes utilizações da água, são algumas das circunstâncias que marcam os últimos anos de política da água. Aliás, voltando a falar do Tejo, todo o trabalho de diagnóstico e monitorização generalizada do Estuário feito nos anos oitenta fica muito à frente daquilo que atualmente é efetuado. Apesar de estarem previstos Planos específicos para alguns estuários, nomeadamente para o Tejo, o acompanhamento e avaliação da sua recuperação é ainda um objetivo distante.
Assim, e se olharmos para alguns elementos da política da água, o panorama contrasta com as boas, importantes novidades das inaugurações recentes.
O Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), aprovado em 2005 pela Resolução de Conselho de Ministros nº 113/2005 de 30 de Junho, continua sem ser aplicado. Um conjunto de medidas de poupança que foram devidamente listadas e avaliadas deveriam estar já há alguns anos em aplicação nos setores da agricultura (o maior consumidor e com maior desperdício), do abastecimento de água de consumo humano e da indústria. As ações são fundamentais para reduzir os custos das entidades e dos consumidores e deviam fazer parte de uma estratégia de desenvolvimento sustentável do país e de uma melhor preparação para épocas de seca.
O abastecimento de água às populações corresponde a 8% do consumo total nacional, mas representa 46% dos custos efetivos de produção de água. Para este setor, o PNUEA prevê um aumento da eficiência na utilização de 20% em 10 anos, correspondendo a uma poupança estimada em 160 milhões de metros cúbicos por ano. No entanto, com a não aplicação do programa, não há dados sobre a eficiência no consumo, dados esses que permitiriam a seleção das medidas mais adequadas e com melhor eficiência de custo.
O Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água - Bases e Linhas Orientadoras (PNUEA) tem como principal finalidade a promoção do uso eficiente da água em Portugal, especialmente nos setores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos.
No que respeita aos planos de bacia hidrográfica, nenhum está ainda concluído, havendo uma situação muito díspar entre os diferentes rios, sendo que nalguns casos só a fase de caracterização está concluída e de forma incipiente, pelo que não antes do final do ano entrarão em discussão pública todos estes instrumentos fundamentais de planeamento. Mais ainda, a sua execução deveria decorrer de orientações do Plano Nacional da Água cujo atraso ainda é maior. Os Planos deveriam estar todos concluídos em Dezembro de 2009, e no caso dos rios internacionais devidamente articulados com a Espanha. A Comissão Europeia advertiu já Portugal no passado mês de Junho do incumprimento da legislação comunitária.
Os planos de gestão de bacia hidrográfica são instrumentos cruciais de planeamento que visam a gestão, a proteção e a valorização ambiental, social e económica das águas ao nível da bacia hidrográfica.
Quanto do Plano Nacional da Água, o mesmo deveria ter sido concluído em 2010 e as perspetivas do mesmo estar terminado este ano e com a qualidade exigida não são as melhores. Existem diferentes empresas externas a quem foi adjudicado o trabalho para cada um dos tópicos em análise, há falta de informação de base para o avanço dos trabalhos e para proporcionar a interligação entre as áreas, sendo que os objetivos do plano, acima de tudo de natureza estratégica nacional no que respeita às várias componentes da política da água (uso sustentável, economia da água, vulnerabilidades, articulação com Espanha), podem não vir a ser conseguidos.
O Plano Nacional da Água é o instrumento de gestão das águas, de natureza estratégica, que estabelece as grandes opções da política nacional da água e os princípios e as regras de orientação dessa política, a aplicar pelos planos de gestão de bacias hidrográficas e por outros instrumentos de planeamento das águas.
A gestão dos nossos recursos hídricos é um elemento fundamental e muitas vezes controverso e polémico, nomeadamente quando olhamos para as suas questões económicas e financeiras associadas, a começar na fatura que certamente recebemos no final de cada mês. É preciso respeitar as prioridades e assegurar os meios para este domínio-chave da política ambiental tenha, no contexto de todas as atividades da sociedade, o relevo e o impacte que é necessário e que merece.
IN "VISÃO"
16/05/11
AOS TRABALHADORES POR
CONTA DE OUTREM
EM PORTUGAL
"ACORDO COM A TRÓIKA"
VAI ACONTECER EM JULHO
* PODE SER DESPEDIDO POR INADAPTAÇÃO AO TRABALHO (MESMO QUE ANDE HÁ VINTE ANOS A FAZÊ-LO)
* POR CADA 100 EUROS DE INDEMINIZAÇÃO PASSA A RECEBER 33 EUROS
* O SUBSÍDIO DE DESEMPREGO É PAGO APENAS POR UM ANO
Assinaram PS, PSD e CDS, ainda vai votar neles???
ALMORRÓIDA DELINQUENTE
Observatório recomendou plano para agir perante sinais de pré-delinquência
O Observatório da Justiça entregou em 2010 um relatório ao Governo que recomendava a "urgente execução" de um Plano de Prevenção da Delinquência Juvenil, para pôr a funcionar um sistema que "falha" aos primeiros sinais de pré-delinquência.
Ao longo de mais de 400 páginas, os investigadores do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa (OPJ) fazem uma avaliação da delinquência juvenil em Portugal e chegam a uma conclusão: é preciso apostar na "prevenção precoce" e criar um Plano Nacional de Prevenção para a Delinquência Juvenil.
O relatório "Entre a lei e a prática: Subsídios para uma reforma da Lei Tutelar Educativa" foi entregue, no ano passado, ao Ministério da Justiça. A Agência Lusa contactou o Ministério para saber que uso tinham dado ao relatório, mas não obteve qualquer resposta.
"Como vimos ao longo do relatório, é nas situações-fronteira em que o jovem, na maioria das vezes em risco, indicia os primeiros sinais de pré-delinquência que o sistema de intervenção falha", alertam os investigadores, que descobriram que o sistema volta a falhar "no modo como acautela a reinserção e previne a reincidência" depois de o jovem delinquir.
Desarticulação
Entre os problemas detectados, a equipa do Observatório aponta a actuação das inúmeras organizações que é "sobreposta e desarticulada" ou então simplesmente não existe.
Sem diálogo entre as instituições, o conhecimento que cada organização recolhe sobre um jovem acaba por se perder: há "desperdício da experiência e do conhecimento adquirido sobre os jovens e os seus contextos, mas também do conhecimento das instituições de proximidade".
Os estudiosos defendem que devia ser criado um plano que organizasse o trabalho de cada instituição: "A nossa primeira recomendação vai, assim, para a urgente execução de um Plano Nacional para a Prevenção da Delinquência Juvenil, com vista à identificação dos factores de risco associados aos comportamentos delinquentes dos jovens, à definição das áreas de intervenção, ferramentas a utilizar, entidades e articulação entre elas, bem como da programação calendarizada".
Para o sucesso do plano seria necessário fazer o levantamento de recursos existentes e de boas práticas e garantir o envolvimento da comunidade nos processos de prevenção da delinquência juvenil.
Outro dos "bloqueios" detectados pelos investigadores para uma intervenção eficaz foi a qualificação dos profissionais: "o desequilíbrio na composição das equipas, considerando a formação dos profissionais que as compõem; a falta de formação direccionada para a prevenção da delinquência; e a limitação das metodologias aplicadas na intervenção social." "Este é um ponto central para a concretização de um modelo de intervenção qualificada", sublinham os investigadores.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
01/06/11
TENHA UM BOM DIA
...cuidado com os arruadeiros
COMPRE JORNAIS
colapso no betão
Vendas de materiais de construção
caem quase 50 por cento
homólogos no primeiro trimestre
As vendas no sector dos materiais de construção
registaram uma queda de quase 50 por cento
no primeiro trimestre de 2011, relativamente
ao mesmo período de 2010, segundo a Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC).
De acordo com os dados fornecidos à agência Lusa pela APCMC, neste sector o volume de vendas em 2011 caiu 48,8 por cento relativamente ao primeiro trimestre de 2010.
O texto refere igualmente que 68,3 por cento do total das empresas indicam ter diminuído o seu volume de vendas face ao período homólogo do ano anterior, percentagem que se eleva para 72,2 por cento no caso do subsector retalhista.
Face ao trimestre anterior, ainda de acordo com a APCMC, as vendas no sector caíram 4,5 por cento, passando de um saldo negativo de 34,7 por cento para 39,2 por cento.
Os dados mostram que os “preços de venda” voltaram a subir pelo segundo trimestre consecutivo, desta vez 9,1 por cento, contra os 3,6 por cento do trimestre anterior.
A Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção tem actualmente 341 associados.
"LUSA/PÚBLICO"
top mais em alguma coisa
Jesus foi o mais multado
entre técnicos e dirigentes
Jorge Jesus fechou a época 2010/2011 como o mais penalizado, entre treinadores e dirigentes, com multas impostas pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes.
O treinador, de 56 anos, pagou 7500 euros, valor da multa aplicada pelo organismo, após o incidente registado com Luís Alberto, jogador do Nacional, no final do encontro entre lisboetas e madeirenses, da 17.ª jornada da Liga.
Jorge Jesus acaba mesmo por pagar mais em multas, do que 11 dos 32 clubes das duas Ligas profissionais, entre os quais o Beira-Mar, que milita na Liga principal.
No segundo lugar do "ranking" surge o diretor desportivo dos encarnados, Rui Costa, que somou 1 750 euros, divididos pelas duas coimas, aplicadas após os jogos Marítimo-Benfica e Benfica-Beira-Mar.
O último lugar do pódio foi ocupado pelo treinador do campeão nacional, André Villas-Boas, que acumulou um total de 1590 euros, em consequência dos empates que os dragões concederam até à 14.ª ronda.
"RECORD"
tirarem a tanga está p'ra breve
Federação descontente com apenas
sete praias de nudistas
A prática do nudismo necessita de uma "maior abertura" porque pode ser uma fonte de receita turística para Portugal, defende o presidente da Federação Naturista, lembrando que há apenas "sete praias ditas legais", todas a sul do Tejo.
O turismo naturista é o "nicho que mais tem crescido em todo o mundo", com cerca de 100 milhões de praticantes, e Portugal "está completamente fechado" a este mercado, criticou o presidente Federação Portuguesa de Naturismo, Rui Martins.
As praias "ditas legais para a prática do naturismo nunca são suficientes", sendo que neste momento, "existem apenas sete praias oficiais", a última das quais - praia da ilha Deserta - foi aprovada em Fevereiro pela Câmara de Faro.
As praias para esta prática na zona de Lisboa são as do Meco e a da Bela Vista, na costa alentejana a das Adegas, Alteirinhos e Salto, e no Algarve a do Barril e Ilha Deserta, além de outras 19 reconhecidas como praias mistas, referenciadas em roteiros internacionais, mas "todas são aberta a toda a gente", referenciou.
Em relação à lei, Rui Martins, defende que "não seria preciso legislação", porque é uma "filosofia de vida", traduzida na "prática da nudez coletiva, no propósito de favorecer o respeito pelo meio ambiente", ou como Rui Martins lhe chama "nudo-naturismo".
"LUSA/DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
isco para o peixe graúdo
Galp oferece combustível
nos próximos dois meses
A Galp Energia vai sortear um prémio de 500 euros em combustível por hora, todos os dias durante dois meses, entre os clientes que procedam a compras superiores a 30 euros.
"Estas ofertas serão o centro de uma nova campanha que irá decorrer entre os dias 1 de Junho e 31 de Julho, para benefício directo de perto de mil clientes, tanto em Portugal Continental como nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira", avança a petrolífera em comunicado.
A mecânica do sorteio é semelhante à de promoções anteriores em que, por cada 30 euros de combustível ou serviços adquiridos nos postos da Galp Energia, o cliente recebe na caixa um código de participação que poderá inserir gratuitamente no site da empresa, em www.galpenergia.com ou enviar através de SMS. "Em poucos minutos receberá uma mensagem de volta e ficará a saber se é ou não um dos mil premiados", lê-se no mesmo comunicado.
Embora sejam entregues cupões a qualquer hora do dia ou da noite, o horário do jogo apenas abrange o período entre as 8h00 e as 24h00, pelo que apenas serão consideradas as mensagens recebidas dentro deste horário.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
mão-de-obra ou escravatura???
Falta mão-de-obra
na indústria do calçado e têxtil
O secretário de Estado do Emprego afirmou que as previsões do Eurostat apontam para a estabilização da taxa de desemprego em Portugal, mas ressalvou que há setores a crescer e com falta de mão-de-obra.
Valter Lemos admitiu que as taxas 'se mantêm elevadas', mas acrescentou que 'há setores em Portugal onde a situação do emprego está a melhorar de forma muito significativa', nomeadamente as indústrias do calçado, têxtil, automóvel e metalomecânica e a agricultura.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
ardendo em várias frentes
Mais de 600 fogos registados em 15 dias
Nos primeiros 15 dias da Fase Bravo de combate a incêndios florestais foram registadas 604 ocorrências, que mobilizaram 4700 operacionais.
De acordo com dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), desde o início da Frase Bravo, a 15 de Maio, foram feitas sete missões de meios aéreos.
Durante todo o mês de Maio aconteceram 845 incêndios florestais, que foram combatidos por 6287 operacionais.
A Fase Bravo prolonga-se até 30 de Junho.
Este ano e nesta Fase estão envolvidos 6438 homens, 1476 veículos e 24 meios aéreos, o que representa uma diminuição relativamente a 2010.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
será inimputável???
Blatter reeleito entre protestos
O suíço Joseph Blatter, candidato único à presidência da FIFA, foi reeleito presidente do organismo que rege o futebol mundial, num ambiente crescente de contestação entre várias federações internacionais.
Com Mohammed Bin Hammam fora da corrida – o presidente da confederação asiática retirou-se após ter sido suspenso pela FIFA na sequência de um inquérito por suspeita de fraude no processo eleitoral – Blatter tinha continuidade assegurada na presidência da FIFA.
Além da contestação da confederação asiática, Blatter está ainda a ser contestado pelas federações de Austrália, Inglaterra e Escócia, que perderam as organizações dos Mundiais de 2018, para a Rússia, e 2022, para o Catar.
O organismo inglês chegou mesmo a pedir o adiamento das eleições de modo a que se encontrasse um candidato mais consensual, proposta recusa através de votação.
Entretanto, a federação alemã também sugeriu que se fizesse uma revisão do processo de atribuição do Mundial de 2022 ao Catar, devido às suspeitas de corrupção.
"A BOLA"
exemplares a cumprir....
Contas entregues à última hora
Os principais partidos políticos com assento na Assembleia da República entregaram as contas anuais de 2010, no Tribunal Constitucional, no limite do prazo fixado pela lei.
E o PS, que tem a sede nacional mais próxima do Tribunal Constitucional, conseguiu mesmo o feito de entregar ontem os documentos em cima da hora do fecho da secretaria-geral daquela instituição: às 16h00. A lei nº 19/2003, de 20 de Junho, determina, no artigo 26º, que os partidos políticos devem apresentar até 31 de Maio as contas anuais relativas ao ano anterior.
Só que, apesar de contarem com cinco meses para elaborar e entregar a respectiva contabilidade, alguns dos principais partidos acabaram por fazer chegar os documentos ao Tribunal Constitucional no último dia do prazo.
Dos cinco partidos com representação na Assembleia da República, o PCP entregou a contabilidade relativa a 2010 na segunda-feira, mas PS, PSD e CDS entregaram-na apenas ontem. O BE entregou as suas contas do ano passado na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos.
"CORREIO DA MANHÃ"
ainda que pouco produtivos
O maior projecto hídrico da Europa
Portugal é um dos países da União Europeia que mais energia compra ao exterior, embora tenha um elevado potencial de produção própria, sobretudo no domínio das energias limpas e renováveis.
No que diz respeito à energia hídrica, o País apenas aproveita 46% do seu potencial, um dos mais baixos índices da Europa. Foi neste contexto, associado à pressão da União Europeia para aumentar a produção de energia a partir de fontes renováveis, dos actuais 6,5% para 20% até 2020, que o governo aprovou, em 2007, o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico.
O PNBEPH prevê a construção, até ao final da próxima década, de sete novas barragens - quatro adjudicadas aos grupos espanhóis Iberdrola e Endesa, e três à EDP - o que deverá elevar o aproveitamento hidrológico para 70% das capacidades do País e aumentar a capacidade hídrica em 57% no mercado ibérico. Concluído o Plano, a capacidade hidroeléctrica do país deverá rondar os 9.000 MW, o suficiente para abastecer 2,2 milhões de pessoas com electricidade produzida a partir de energias renováveis.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
ouro portugês
Portugal tem 286 praias com qualidade de ouro
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza - identificou este ano 286 praias com qualidade de ouro em Portugal, mais 17 que em 2010, a maioria no concelho de Albufeira, no Algarve.
“Albufeira é o concelho com maior número de praias com qualidade da água de ouro (com 18 zonas balneares), seguido de Almada e Vila Nova de Gaia (15), Torres Vedras e Vila do Bispo(10)”, lê-se num comunicado divulgado por ocasião da abertura da época balnear, que se assinala a 01 de junho.
O concelho com maior número de praias interiores com qualidade de ouro é Proença-a-Nova, com duas praias.
A associação revela ainda que fez uma avaliação das zonas balneares com base nos dados dos últimos cinco anos.
“O objetivo da Quercus é realçar as garantias de praias que ao longo de vários anos (cinco, neste caso), apresentam sistematicamente boa qualidade, e que portanto, em nosso entender, oferecem uma maior fiabilidade no que respeita à boa qualidade da água”, lê-se na nota.
"i"
8 – POESIA ETERNIZADA
ANTÓNIO GEDEÃO
(1906 - 1997)
Calçada de Carriche
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas
não dá por nada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu a sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada,
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
IN "OBRAS COMPLETAS"
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