Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/05/2013
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Human Rights Watch quer deter
'robôs assassinos'
Países como Estados Unidos, Israel, Coreia do Sul e Reino Unido, usam armas robóticas quase autónomas
A organização não-governamental (ONG) Human Rights
Watch pediu, esta terça-feira, a todos os países, que parem com o
desenvolvimento de robôs de combate totalmente autónomos, conhecidos
como 'robôs assassinos'.
Para evitar uma corrida ao armamento, já vários organismos se juntaram à campanha 'Stop killer robots' ('Parem com robôs assassinos').
Para evitar uma corrida ao armamento, já vários organismos se juntaram à campanha 'Stop killer robots' ('Parem com robôs assassinos').
As máquinas de combate
não tripuladas agem de forma cada vez mais independente e podem ser
programadas para se movimentarem de forma completamente autónoma.
Este tipo de armas é programado por uma pessoa para atacar e matar os seus alvos, civis ou militares, sem intervenção do ser humano.
Este tipo de armas é programado por uma pessoa para atacar e matar os seus alvos, civis ou militares, sem intervenção do ser humano.
Neste
momento, já mais de 70 países utilizam aviões não tripulados capazes de
procurar áreas e atingir alvos, os chamados 'drones'.
Este tipo de robôs ainda não está completamente desenvolvido para ser usado sem a intervenção do homem, mas já existem armas robóticas com distintos graus de autonomia e de elevado caráter letal que são utilizadas pelos Estados Unidos, Israel, Coreia do Sul e Reino Unido.
Este tipo de robôs ainda não está completamente desenvolvido para ser usado sem a intervenção do homem, mas já existem armas robóticas com distintos graus de autonomia e de elevado caráter letal que são utilizadas pelos Estados Unidos, Israel, Coreia do Sul e Reino Unido.
O
diretor da Human Rights Watch e fundador da Campanha para Deter os
Robôs Assassinos, Steve Goose, acredita que "é possível deter o avanço
do armamento totalmente autónomo antes que se ultrapassem limites morais
e legais, mas só se começarmos a traçar a fronteira agora”.
Na
próxima quarta-feira, durante a 23.ª sessão do Conselho de Direitos
Humanos da ONU, em Genebra, vai-se debater o relatório preparado pelo
relator especial das Nações Unidas, Christof Heyns, sobre estas armas
letais autónomas.
* Como a mesma tecnologia pode servir para o bem ou para o horror, leia a noticia sobre a utilização dos drones no Brasil.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Gastos com medicamentos
caíram 40 milhões
Os gastos dos portugueses com medicamentos caíram 40 milhões de euros no primeiro trimestre de 2013, apesar de naquele período terem sido adquiridas mais 200 mil embalagens, disse hoje em Fátima o ministro da Saúde.
Intervindo na sessão de abertura do XXV Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, Paulo Macedo reafirmou a aposta do Governo na "redução concreta" do preço dos medicamentos - que, disse, caiu 20 por cento nos últimos dois anos - e uma "melhoria no seu acesso".
"O ano passado os portugueses gastaram menos 190 milhões de euros com medicamentos, comprando mais cinco milhões de embalagens. Continua a ser assim neste primeiro trimestre em que os portugueses gastaram cerca de menos 40 milhões de euros em medicamentos, comprando mais 200 mil embalagens", afirmou Paulo Macedo.
O governante manteve que a opção do Governo, nomeadamente em tempos de crise é ter medicamentos "mais baratos" e "mais acessíveis", aludindo à redução média de 20 por cento do preço em dois anos "para toda a população portuguesa".
O XXV Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, subordinado ao tema "A Arte de Cuidar", reúne cerca de 400 participantes ligados aos cuidados de saúde e decorre até sexta-feira no Centro Paulo VI.
GREVE A EVITAR
Paulo Macedo disse ainda esperar que a administração do Hospital de Braga e os médicos anestesistas da instituição possam chegar a um acordo que evite a greve agendada para quinta e sexta-feira. "Espero que se consiga encontrar uma solução entre a administração do Hospital de Braga e os médicos anestesistas, porque esse é o interesse dos doentes", disse hoje Paulo Macedo, à margem do XXV Encontro Nacional da Pastoral da Saúde.
"Sabemos que estão conversações a decorrer e espero que se possa chegar a um acordo nessa matéria", adiantou.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alertou segunda-feira para os riscos que correm os doentes anestesiados no Hospital de Braga, denunciando carência de material, excesso de médicos tarefeiros e a existência de pressões, por parte da administração, sobre quem denunciou os problemas da unidade de saúde.
À margem de uma conferência de imprensa para explicar os motivos pelos quais os médicos anestesistas do Hospital de Braga vão fazer greve quinta e sexta-feira, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque, explicou que esta ação de luta pretende, "acima de tudo, preservar os direitos dos doentes".
O Hospital de Braga é gerido pelo Grupo Mello Saúde, numa parceria público privada com o Estado, o que, segundo o responsável sindical, "devia ser mais um garante" da qualidade dos serviços prestados.
Segundo Jorge Roque, "está em causa a qualidade do serviço prestado, os direitos dos médicos anestesistas" e "os doentes correm riscos ao serem anestesiados no Hospital de Braga, embora os profissionais sejam da melhor qualidade".
* Não temos a certeza da engenharia financeira que fabricou os números ora apresentados e também não sabemos se a estimativa da "poupança" teve em linha de conta a incapacidade de muitos portugueses não terem dinheiro para comprar medicamentos.
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dancing by: Enya Belak
cinematography by: Sašo Štih
editing by: Nataša Pantić
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E N Y A
dancing by: Enya Belak
cinematography by: Sašo Štih
editing by: Nataša Pantić
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO "
Metade das famílias que entregaram declaração em 2012 não paga IRS
O número de famílias que entregou declaração de IRS em 2012 aumentou em relação ao ano anterior, mas mais de metade (56,42) dos contribuintes não pagou qualquer imposto. O efeito da crise na redução dos salários e no desemprego fez também com que a receita do IRS – retirando o efeito da sobretaxa extraordinária – registasse uma quebra de 107 milhões de euros.
Dos 4,732 milhões contribuintes que fizeram declaração dos
rendimentos obtidos em 2011, pouco mais de 2 milhões foi efetivamente
chamado a pagar imposto. Os mais recentes dados estatísticos do IRS
disponibilizados pela Autoridade Tributária a Aduaneira (AT) mostram
ainda que a parte da fatura fiscal paga pelos que têm apenas rendimentos
de trabalho por conta de outrem aumentou, enquanto que a participação
dos que declararam rendimentos de trabalho independente (profissionais
liberais), prediais ou de capitais diminuiu.
Ou seja, em número
de declarações entregues, registou-se uma subida tanto entre os
contribuintes da 1ª Fase como os da 2ª Fase face aos números observados
no ano anterior. Mas quando a análise incide sobre o grupo com IRS
liquidado, verifica-se que o primeiro grupo aumentou 1,15% enquanto o
segundo caiu 1,86%.
O cruzamento da informação que as empresas
enviam ao fisco, permitiu à AT detetar um vasto número de contribuintes
que estava em falta na entrega das declarações, fazendo com que 2012
surja como o ano com o registo mais alto de sempre em relação às
declarações entregues (mais cerca de 12 mil que um ano antes).
Esta
subida não foi, no entanto, acompanhada do lado da receita, tendo esta
caído 1,26%, de 8,5 mil para 8,39 mil milhões de euros. A AT ressalva
contudo que este valor não tem em conta o montante arrecadado por via da
sobretaxa extraordinária de 3,5% que em 2011 incidiu sobre o subsídio
de Natal.
Os dados da AT revelam ainda que as famílias que em
2011 obtiveram rendimentos anuais acima dos 50 mil euros representam
somente 12,85% do total dos agregados, mas contribuíram com 59,46% do
IRS liquidado. Já as famílias que ganham até 50 mil euros, representam
87% dos casos e contribuem com 40% do total da receita deste imposto.
A
taxa média efetiva paga pelas famílias difere também consoante o nível
de rendimento, rondando os 0,86% para os agregados cujo rendimento anula
não ultrapassa os 13.500 euros, enquanto os que ganham acima de 100 mil
euros tiveram uma taxa efetiva de 29,98%.
* Mas o fisco já se encarregou de tirar mais dinheiro às famílias através do aumento do IVA e das sobretaxas extraordinárias, no entanto a economia continua moribunda e o governo prepara-se para novo assalto ao bolso do cidadão.
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PEDRO SOUSA CARVALHO
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IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
24/05/13
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O enólogo Jorge Sampaio
e a estratega Ferreira Leite
É o banquete preferido dos senadores da vida política nacional. Sentam-se à volta de uma mesa e toca a dizer mal do Governo e das políticas de austeridade.
E quando se lhes pergunta pelas alternativas, dizem que é preciso
renegociar com a ‘troika'. O último repasto aconteceu no Conselho de
Estado e, ao que consta, o cenário de eleições antecipadas esteve em
cima da mesa. A Mário Soares acho que já ninguém lhe leva a mal. Lança
os foguetes e faz a festa. Acabou de anunciar que vai organizar uma
conferência para criar uma frente anti-austeridade. E até somos capazes
de adivinhar as conclusões da dita conferência: é preciso renegociar com
a ‘troika'. Mas já lá vamos.
De Jorge Sampaio, outro histórico socialista, esperava-se um pouco
mais. Numa entrevista ontem à Antena 1, Sampaio veio dizer que o
consenso "agora está esgotado". E diz mais: uma consulta aos eleitores
não é "algo que se tenha de evitar a todo o custo". Será que Jorge
Sampaio não tem olhado para as sondagens? Haverá porventura alguma
sondagem donde se depreende que de umas eleições antecipadas possa sair
uma maioria que permita uma governação estável? Mesmo que o CDS, como
sugeriu Bagão Félix, dê uma volta de 360 graus (sim, uma volta de 360
graus para sair e regressar ao poder) e faça uma coligação com o PS, o
que é que esse novo governo vai fazer de diferente para evitar a
austeridade? Provavelmente vai renegociar com a ‘troika'. Mas já lá
vamos.
E o mais estranho na entrevista de Jorge Sampaio é que confrontado
com o cenário de Cavaco poder dissolver o Parlamento, arrepia caminho:
"É muito difícil de fazer, porque só é claro se houver uma alternativa.
Ela existe, mas tem de encorpar". O que Jorge Sampaio está a dizer é que
António José Seguro tem de ficar mais encorpado. Se estivéssemos a
falar de vinho, seria um vinho mais ácido e mais forte, para ser
degustado à mesa do banquete dos históricos socialistas. E a questão que
se coloca é o que fará de diferente António José Seguro perante as
exigências de austeridade da ‘troika'? Diz ele que vai renegociar com a
‘troika'. Mas já lá vamos.
Chegados aqui, é altura de também perguntar a Manuela Ferreira Leite o
que ela faria para renegociar com a ‘troika'. A ex-presidente do PSD
responde: "Às vezes perguntam-me o que é que eu faria se lá estivesse.
No mínimo, gritava". Ok, a estratégia para convencer a ‘troika' é
gritar! E por que não uma estratégia mais agressiva? Por que não
beliscar a ‘troika'? Ou dar um calduço ou um carolo?
Mas o Governo, já se percebeu, não quer servir aos senadores da
política nacional a cabeça de Vítor Gaspar numa bandeja. O Governo
também tinha uma estratégia. Concentrar a austeridade na primeira parte
da legislatura (fazer o ‘front-loading' da austeridade) e dedicar a
segunda parte do mandato a medidas mais amigas do crescimento. Falhou.
Primeiro serviu-nos o primeiro prato recheado de aumentos de impostos. O
segundo prato foi um brutal corte de despesa. E para adocicar vai
anunciando, aqui e ali, algumas medidas avulsas para o crescimento, como
o super crédito fiscal desvendado ontem. Mas o repasto continua a ser
intragável.
Por ter falhado, tornou-se imperioso renegociar com a ‘troika' para
aliviar a austeridade e fazer crescer a economia. Mas para renegociar é
preciso ter trunfos. E o maior trunfo que Portugal tem tido é o consenso
e a estabilidade política. Se o perdermos é bom que nos preparemos para
um segundo banquete com a ‘troika', que é como quem diz, um segundo
resgate.
24/05/13
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HOJE NO
" RECORD"
Aviões não tripulados vigiam
Taça das Confederações
Os estádios de futebol em Brasília e no Rio de Janeiro que serão
utilizados nos jogos de abertura e encerramento da Taça das
Confederações, em junho, serão vigiados por aviões não tripulados,
revelou esta terça-feira a Força Aérea Brasileira.
"Vamos
usar 'drones' para vigiar os estádios de forma segura e sem interferir
com o tráfego aéreo que terá restrições durante os jogos", anunciou o
diretor do centro de operações aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB),
Mário Luís da Silva Jordão, em declarações ao portal de notícias da
Globo (G1).
Os 'drones' estão equipados com câmaras, radares e
sensores para monitorizar o movimento de pessoas ou veículos, voando a
uma altitude de 2.000 a 5.000 metros, acrescentou o militar. A FAB
planeia usar duas das suas quatro aeronaves sem piloto Hermes,
fabricadas pela empresa israelita Elbit, durante a Taça das
Confederações, que decorrerá entre 15 e 30 de junho, servindo de teste
para o Mundial de Futebol de 2014, que também se realizará no Brasil.
"O
objetivo é obter uma visão geral dos estádios, sem criar qualquer risco
para as pessoas", justificou Donald Gramkow, comandante do esquadrão
Horus, da FAB, responsável pela pilotagem dos aviões, acrescentando que
as aeronaves não vão ficar permanentemente em cima da multidão que se
encontrará dentro dos estádios, mas antes posicionados em lugares
próximos que permitam monitorizar as áreas".
A FAB já usou
estes aviões não tripulados no ano passado para garantir a segurança de
dezenas de chefes de Estado que participaram na cimeira das Nações
Unidas sobre desenvolvimento sustentável (Rio+20). E também serão
utilizados entre 22 e 28 de julho durante a Jornada Mundial da Juventude
Católica, que contará com a presença do papa Francisco.
* Uma boa decisão.
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Aplicação portuguesa permite
vigiar o computador
Chama-se
Keep an Eye e foi criada por uma empresa portuguesa, sediada em Braga. A
aplicação permite receber notificações em tempo real no telemóvel, caso
alguém decida mexer no computador enquanto está ausente.
Sabia que já é possível vigiar o seu
computador? É esta a função do Keep an Eye, uma aplicação portuguesa e
um dos primeiros produtos a colocar um telemóvel a interagir, em tempo
real, com um site.
A ideia da empresa Paradigma surgiu na
faculdade quando havia a necessidade de deixar o computador sozinho na
biblioteca. "Fazia sentido haver 'qualquer coisa' que nos permitisse
saber em tempo real se alguém estava a mexer no computador (fosse para
roubar ou simplesmente para fazer alguma brincadeira", afirma Miguel
Almeida, um dos responsáveis pelo Keep an Eye.
O que começou por ser "uma experiência" tornou-se um projeto "com potencial", lançado em 2012, pela Paradigma, fundada em 2008, por três alunos do curso de engenharia informática da Universidade do Minho.
O
Keep an Eye funciona com uma ligação à Internet e sem necessidade de
criar um registo. Basta instalar a aplicação no iPhone ou no Android,
apontar a câmara traseira do "smartphone" para o ecrã do computador que
quer proteger e os dispositivos ficam emparelhados.
No computador, a única coisa que é necessário fazer é abrir o site www.keepaneye.mobi.
Caso
alguém decida mexer, carregar numa tecla ou até mover o portátil são
automaticamente recebidas notificações no "smartphone".
No mundo
inteiro a aplicação já conta com milhares de downloads e "o objetivo é
ultrapassar os 10 mil no final deste ano", sublinha Miguel Almeida, em
entrevista ao JN.
Sobre a possibilidade de vir a lançar a
aplicação em espanhol ou francês, Miguel considera que até agora ainda
não se justificou. "A interface da aplicação é incrivelmente simples e
por isso os textos são muito poucos. No entanto, ponderamos mesmo assim
traduzir a aplicação, como uma cordialidade."
Quanto à hipótese de
vir a lançar a aplicação para o Windows Phone, Miguel Almeida considera
que "não faz parte dos planos", apesar de sublinhar a qualidade do
sistema operativo da Microsoft.
O fundador da Paradigma, revelou ainda que a empresa tem outros projetos "na calha", ligados a áreas como música e a fotografia.
O Keep an Eye está disponível para iPhone ou Android por 79 cêntimos.
* Eficaz, barato e português, já não parece mentira tantas são as excelentes notícias dos neurónios lusos.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Uma rifa no ISCTE que já chegou
a Espanha e a Inglaterra
Miguel tinha 1.125 euros e já vai a caminho dos
2,8 milhões. Science4You, uma história de brinquedos científicos que até
cresce em Portugal
Miguel Martins | A Sience4You vendeu, em cerca de quatro anos, 350 mil brinquedos que valeram três milhões de euros.
Numa aula do ISCTE, o professor rifa 10 projectos para os alunos de
gestão darem corpo em parceria com os estudantes de Faculdade de
Ciências. Miguel Martins, com 20 anos à época, fica desolado. Sai-lhe um
kit de ciência. Um kit de ciência? É isso que muda o mundo (pensou)?
Não, não foi. Mas o que parecia um desastre, mudou a vida de Miguel. E o
papel que há oito anos tirou de um chapéu, ganhou um nome: Science4You
(S4Y). Uma empresa de brinquedos científicos. Tudo com 1.125 euros de
investimento inicial, mas que actualmente já tem dois escritórios, um em
Espanha e outro em Inglaterra. E exporta para mais oito destinos.
Comecemos por um grande passo em frente, para depois fazer um
"flashback". Actualmente, a S4Y quando quer crescer "estrategicamente
num mercado" recorre à internacionalização. "Aprendemos a partir de
2010, o ano mais importante da nossa empresa, que essa é a maneira mais
eficaz quando um país é importante para nós. É necessário ter uma
presença física. Sentimos isso em Espanha, em que no primeiro ano
vendemos pouco. Aumentámos muito as vendas desde que temos um
escritório", confidencia.
Nem tudo, nesta história, foi mágico como nos brinquedos: a ideia
chegou a estar parada depois de acabado o curso de Miguel. O jovem
ainda passou pela banca de investimento, até se lançar definitivamente
no, até agora, projecto da sua vida. No início foi "vários em um só" :
CEO, director comercial, director financeiro, e até fez o design das
embalagens dos primeiros brinquedos. "Não sei como se venderam, eram
horríveis", lembra entre risos, o empreendedor de 28 anos.
Há sete anos, a história escreveu-se com um "A" de arrojo, mas
Miguel acha que é fácil aos jovens fazer o "copy-paste" do seu trajecto.
"Demorei quatro meses a conseguir o dinheiro das capitais de
risco [49 mil euros]. Era um miúdo de 21 anos, sem experiência, nem
patente. Aliás, tinha quatro meses na banca, o que podia ter sido mau.
Até podiam pensar que como antes tinha sucedido, me podia fartar
rapidamente", recorda. "Isto não foi tão difícil. É preciso acreditar e
fazer", encoraja Miguel.
De toda a gama de brinquedos que a empresa actualmente dispõe, é a
réplica de uma torre eólica a mais emblemática. "Sem ela não estaríamos
aqui".
A facturação também tem sido sempre a aumentar, desde os 50 mil
euros no primeiro ano, em 2008, até aos 1,4 milhões de euros o ano
passado. Para 2013, nova meta: dobrar o valor e chegar aos 2,8 milhões. A
SY4 está a crescer onde menos parecia possível, dentro de portas.
"Mesmo em recessão, há sempre mercado", justifica Miguel Martins.
* Inteligência portuguesa uma vez mais.
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HOJE NO
" DESTAK"
Tribunal Constitucional declara inconstitucionais entidades intermunicipais
O Tribunal Constitucional (TC) declarou hoje inconstitucionais todas as normas referidas no pedido de fiscalização preventiva do Presidente da República a respeito do estatuto das entidades intermunicipais e da transferência de competências do Estado para as autarquias locais.
* Mais uma arrogância do governo a cair por terra
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HOJE NO
"i"
Os
portugueses continuam a estar
entre os mais insatisfeitos com
a vida,
revela um estudo da OCDE.
Numa lista de 36 países, Portugal subiu uma
posição para 28º lugar.
O índice é composto por 11 indicadores
específicos sobre as condições materiais de existência (habitação,
rendimento, emprego) e de qualidade de vida (comunidade, educação, meio
ambiente, envolvimento cívico, saúde, satisfação com a vida, segurança e
o equilíbrio trabalho-vida).
“Em geral, 71% das pessoas em
Portugal dizem que têm mais experiências positivas num dia normal
(sentem-se descansados, orgulhosos do que fizeram, alegres, entre outros
sentimentos) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, tédio), o
que fica abaixo da média de 80% na OCDE”, refere a OCDE.
A Austrália lidera a lista, seguida da Suécia, Canadá e Noruega. No outro extremo estão a Turquia, o México, o Chile e o Brasil.
* As razões da tristeza são patentes.
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Portugal vai ter na Taça da Europa de 10.000 metros, que se disputará em Pravets (Bulgária), a 8 de junho, a mais pequena delegação de sempre.
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HOJE NO
"A BOLA"
Portugal com a mais pequena
delegação de sempre na T
aça da Europa de 10.000 metros
Portugal vai ter na Taça da Europa de 10.000 metros, que se disputará em Pravets (Bulgária), a 8 de junho, a mais pequena delegação de sempre.
Estarão
presentes três atletas no setor feminino, casos de Dulce Félix
(Maratona), Daniela Cunha (Maratona) e Catarina Ribeiro (Sporting) e um
no setor masculino, caso de José Moreira (Benfica).
Duas ausências de peso desfalcam Portugal, casos de Sara Moreira, vencedora individual dos dois últimos anos, que está parada devido a gravidez, e Rui Pedro Silva, o melhor português da atualidade nos 10.000 metros.
Duas ausências de peso desfalcam Portugal, casos de Sara Moreira, vencedora individual dos dois últimos anos, que está parada devido a gravidez, e Rui Pedro Silva, o melhor português da atualidade nos 10.000 metros.
* Apesar dos valores que nos vão representar a notícia é também triste pela exiguidade de atletas.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
“Oferta imparável de novas drogas”
na Europa: 73 só num ano
Sabe-se que todos os anos estão a surgir novas substâncias no mercado
de drogas, mas nunca o número tinha sido tão alto: só no último ano o
sistema de alerta rápido da União Europeia detectou 73, revela o Relatório Europeu sobre Drogas de 2013,
que é apresentado nesta terça-feira em Lisboa. A comissária europeia
para os Assuntos Internos, Cecilia Malmström, fala de “uma oferta
imparável de novas drogas”.
O problema vem-se acentuando de ano para ano. A par das drogas mais tradicionais — heroína, cocaína e cannabis
—, há um mercado emergente de estimulantes que se mostra cada vez mais
complexo e que é potenciado pela Internet e pelas novas tecnologias.
Enquanto em 2009 tinham sido identificadas 24 novas substâncias, esse
número tem vindo num crescendo — 41 em 2010 e 49 em 2011 —, até
ultrapassar as 70 durante o ano passado. A encabeçar a lista estão 30
canabinóides sintéticos, que imitam os efeitos da cannabis.
As
informações sobre estas substâncias chegam dos próprios
Estados-membros. Em 2012, duas delas foram associadas a mais de 40
mortes na Europa: a primeira, a 4-MA (um estimulante), era vendida como
anfetamina no mercado das drogas ilícitas, enquanto a segunda, a 5-IT,
que está descrita como tendo efeitos ao mesmo tempo estimulantes e
alucinogénios, era vendida tanto no mercado dos “euforizantes legais”
como no mercado ilícito.
Uma nova era
Tudo
mudou no espaço de apenas dez anos. Antes disso, a maior parte das
drogas que surgiam no mercado europeu eram produzidas em laboratórios
clandestinos ou provinham de medicamentos desviados. Hoje, somam-se a
estas “um comércio próspero de ‘euforizantes legais’ na Internet e em
lojas especializadas em zonas urbanas”. Estas substâncias são muitas
vezes feitas na China e na Índia e importadas a granel para a Europa,
onde são processadas e embaladas como substitutas das anfetaminas, do ecstasy, da heroína e da cocaína.
Desde
18 Abril que passou a ser proibido em Portugal “produzir, importar,
exportar, publicitar, distribuir, vender, deter ou disponibilizar” as
novas substâncias psicoactivas que eram comercializadas nas smartshops”.
A nova lei prevê uma progressiva actualização das substâncias a proibir
em períodos não superiores a 18 meses e “sempre que se verifique que é
necessário”, de forma a parar o jogo do gato e do rato dos últimos anos,
com os fabricantes a alterarem moléculas dos produtos proibidos para
lhes mudarem o nome de forma a colocarem-nos num vazio legal. Antes da
entrada em vigor da lei estavam registadas 40 smartshops em Portugal
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Heroína em queda
Já
a heroína tende a estar menos disponível — a quantidade apreendida (6,1
toneladas) no ano passado foi a mais baixa da última década — e a ser
menos consumida, uma tendência que se tem vindo a sentir nos últimos
anos mas que, reforça o relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência,
não deve fazer abrandar as preocupações com o tratamento, para que as
melhorias de saúde pública que foram conquistas dos últimos anos não
regridam. Como chamada de atenção alude-se aos casos da Grécia e
Roménia, que tiveram surtos recentes de VIH associados ao consumo de
heroína injectada, interrompendo “a tendência positiva”.
João
Goulão, o português que preside ao conselho de administração do
observatório europeu, nota: “Já estamos a receber relatórios de vários
países europeus sobre cortes efectuados em serviços relacionados com as
drogas. É necessário reforçar a mensagem de que o tratamento da
toxicodependência continua a ser a opção mais eficaz em termos de
custos, mesmo em tempos económicos difíceis.” O relatório insiste no
esforço de não deixar de acompanhar estes consumidores mais
problemáticos.
* A droga é um grande negócio, move biliões e se os donos do dinheiro consguem legalizá-las vão drogar toda a população do mundo, essa é a verdadeira intenção, tornar-nos apáticos.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Transportes públicos perdem
mais de 10% dos passageiros
Metro, comboios e barcos perderam passageiros no ano passado, mostra relatório do INE.
O número de passageiros que utilizaram transportes públicos no ano
passado caiu significativamente, mostram os dados hoje divulgados pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE).
A maior redução ocorreu
nos transportes marítimo e fluvial (menos 12% face a 2011). Mas o Metro e
os outros comboios também registaram uma quebra no número de
passageiros no ano passado, de 10,4% e 11,3%, respectivamente.
Recorde-se
que o ano passado foi marcado por greves recorrentes nos transportes
públicos e por um aumento no preço das tarifas. Duas razões que podem
justificar a quebra no número de passageiros, a juntar ao aumento do
desemprego: menos pessoas viram necessidade de utilizar os transportes
públicos para se deslocarem para o local de trabalho.
De acordo
com o INE, apenas o transporte aéreo sofreu um aumento, ainda que
ligeiro, da procura, com uma subida de 1,3% dos passageiros.
* Não há dinheiro para andar de transportes públicos assim como para ir à consulta no centro de saúde.
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