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A senhora ficou muito chateada só porque eu lhe disse que tinha TRÊS filhas muito
lindas...
Qualquer pessoa pode ter um engano, não?
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/05/2013
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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PORTUGAL
E A
ALEMANHA
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre "ECONOMIA ALEMÃ/PORTUGUESA", dispense-se tempo para se esclarecer agora, este fabuloso programa é
extenso mas terrívelmente claro.
Fique atento às declarações do Engenheiro Bernardo Meireles
Fique atento às declarações do Engenheiro Bernardo Meireles
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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Urgências nocturnas com todas as especialidades cirúrgicas
só no Sta Maria e S. José
A partir de 01 de julho apenas as urgências noturnas dos centros
hospitalares de Lisboa Norte (Hospital Santa Maria) e Lisboa Central
(Hospital São José) irão dispor de todas as especialidades cirúrgicas,
anunciou o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS).
Luís Cunha Ribeiro, presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, fez
este anúncio aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, pelos quais
está a ser ouvido a pedido do Bloco de Esquerda.
Garantindo que esta reestruturação não tem motivos economicistas,
Luís Cunha Ribeiro reconheceu que a decisão leva em conta a carência de
profissionais, nomeadamente em determinadas especialidades, uma vez que a
partir dos 50 anos os médicos não são obrigados a fazer urgências
noturnas e, a partir dos 55, estão dispensados dos serviços de urgência.
Assim,
e a partir de 01 de julho, a organização deve assentar em dois centros
de trauma com todas as especialidades cirúrgicas: o Centro Hospitalar de
Lisboa Norte (Hospital de Santa Maria e Pulido Valente) e o Centro
Hospitalar de Lisboa Central (São José, Santa Marta, Capuchos, Curry
Cabral, Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa).
Segundo Luís
Cunha Ribeiro, o apoio noturno de neurocirurgia mantém-se no Centro
Hospitalar de Lisboa Ocidental (São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa
Cruz) e no Hospital Garcia de Orta.
A reestruturação implica que "o apoio ao trauma com cirurgia geral e
ortopedia se mantenha em todos os outros hospitais com urgência
médico-cirurgica".
O presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo adiantou que estão a ser
avaliadas outras especialidades, nomeadamente a neurologia, a
gastrenterologia e a psiquiatria, nas quais "o movimento não justifica
mais recursos do que os que são alocados a um ou dois hospitais, no
máximo", disse.
Segundo Luís Cunha Ribeiro, esta reestruturação está a ser preparada
há um ano e depende da colaboração dos profissionais, uma vez que
implica a deslocação de alguns para os centros que estarão a funcionar
durante o período noturno (das 20:00 às 08:00).
A título de exemplo, o presidente desta ARS disse que este modelo de
urgência noturna já se pratica na área da Otorrinolaringologia, com o
atendimento a ser assegurado pelo Hospital de Santa Maria.
* Achamos a decisão aceitável com base na gestão de recursos humanos, mas porque não abrem mais vagas para as especialidades com vista a compensar as falhas por limite de idade?
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* Senhora Procuradora Geral da República sabemos que esteve sempre na linha da frente no combate a esta violência, pensamos que agora tem mais ferramentas para a luta, temos a esperança de que a senhora PGR vai alterar estes números hediondos.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Violência contra crianças aumenta 170%
Maioria dos casos ocorreu no seio da família do menor. Veja o número da linha de apoio à vítima no final da notícia.
Em 2012, foram registados pela Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima (APAV) 2177 casos de violência contra crianças e
jovens (até aos 17 anos). Destes, 206 correspondem a crimes sexuais, 857
a maus-tratos físicos e psíquicos, 49 homicídios tentados e 2
consumados - e estes são apenas os crimes mais pesados.
Entre
2000 e 2012, a APAV registou um total de 8274 processos, que se
traduziram num total de 13438 factos criminosos. Segundo a
associação, neste 12 anos verificou-se um aumento processual de 167,2%
(mais 555 casos de apoio).
"É difícil explicar este aumento tão significativo de pedidos de ajuda que chegam à nossa associação", afirma ao CM
Helena Sampaio, Coordenadora Pedagógica da APAV. No entanto, a
responsável considera que os números podem ser explicados com o facto de
haver menos preconceito e menos vergonha em pedir ajuda. Mas também se
devem à maior visibilidade dos serviços de apoio existentes no País.
O
crime de violência doméstica é o que mais assombra a vida das crianças e
jovens, tendo chegado à APAV a denúncia de 1891 casos. No ano 2000 este
número era de 245. "A maior parte da violência contra os menores
continua a surgir dentro do contexto familiar. Um fenómeno mais recente é
a violência nos namoros, que é uma situação preocupante que se tem
vindo a acentuar, e também estes casos contribuíram em muito para o
aumento de casos de violência doméstica sobre os jovens", explicou a
coordenadora Pedagógica da APAV.
Maioria dos casos de violência contra crianças não é denunciada
A realidade
transmitida pela APAV parece ser apenas uma pequena fatia daquilo que
representa o universo da violência e dos crimes cometidos contra jovens e
crianças, já que ainda são muitos os casos que não chegam às
instituições, segundo explica também Helena Sampaio: "Infelizmente a
realidade é ainda muito superior a estes números, há muitos casos
que ficam no silêncio pelos mais variados condicionalismos".
É
por esta razão que a APAV vai realizar, no âmbito do Dia da Criança,
uma campanha de sensibilização: Para dar visibilidade ao sofrimento
das crianças vítimas de violência. Mas também para alertar para
a necessidade de toda a sociedade estar atenta a casos de crianças
maltratadas e de denunciar estas situações, já que na grande maioria dos
casos não são os próprios a pedir ajuda, mas sim familiares, vizinhos,
profissionais de saúde ou de segurança.
ANO
|
2000
|
2001
|
2002
|
2003
|
2004
|
2005
| 2006 |
2007
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
Maus tratos físicos e psíquicos
|
147
|
352
|
623
|
586
|
559
|
427
|
488
|
516
|
653
|
656
|
555
|
639
|
857
|
Crimes sexuais
|
102
|
125
|
157
|
174
|
123
|
100
|
107
|
75
|
88
|
70
|
64
|
90
|
206
|
Homicídio tentado
|
1
|
1
|
49
| ||||||||||
Homicídio consumado
|
2
|
1
|
2
|
* Senhora Procuradora Geral da República sabemos que esteve sempre na linha da frente no combate a esta violência, pensamos que agora tem mais ferramentas para a luta, temos a esperança de que a senhora PGR vai alterar estes números hediondos.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Perto de dois milhões de portugueses vivem em situação de pobreza
Perto de dois milhões de pessoas vivem em Portugal em situação de pobreza, das quais cerca de 160 000 não tinham, em 2012, capacidade financeira para uma refeição de carne ou peixe, pelo menos, de dois em dois dias, refere a federação dos bancos alimentares.
A Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF) afirmou que as situações de pobreza reveladas hoje pela Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome confirmam os “relatos, os lamentos e os pedidos” que chegam à organização.
A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome e a ENTRAJUDA, em parceria com a Universidade Católica, realizaram um inquérito às pessoas apoiadas pelas instituições de solidariedade com o objetivo de conhecer melhor a sua situação.
Segundo o estudo, 39% dos participantes disseram ter passado um dia sem comer por falta de dinheiro e mais de metade referiram que o rendimento familiar “nunca é suficiente para viver”.
“A situação não é nova, a estatística é que é nova e vem confirmar aquilo que há muito suspeitávamos face aos relatos, aos lamentos, às queixas e aos pedidos que nos têm chegado”, disse Amândio Alves, responsável da CNAF.
Amândio Alves adiantou que “já muitas pessoas têm alertado para a grave situação social que se vive no país” e os números hoje divulgados pela federação vêm juntar-se a outros “já conhecidos, nomeadamente os do flagelo do desemprego”.
“É nas famílias que se sente a crise económica e são as famílias que estão a assegurar isso, com os pais a ajudar os filhos, ou vice-versa, e os avós a ajudarem os netos”, disse o responsável.
Amândio Alves sustentou que “é a instituição família que permite que não haja situações muito mais graves”, sem descurar o apoio humanitário e social que é prestado pelas diversas instituições de solidariedade social.
Com a situação que o país atravessa, o responsável da CNAF teme que a situação das famílias “ainda se venha a agravar mais”, considerando que os “reais interesses” desta instituição não têm sido “devidamente levados em conta” em Portugal.
“Têm sido acautelados os interesses das mais variadas corporações, agora o interesse das famílias, que são a base da sociedade portuguesa, não têm sido acautelados devidamente”, frisou.
Pelo contrário, nos últimos tempos, muitos dos apoios dirigidos às famílias, sobretudo na área fiscal, têm sido retirados, como o abono de família, as deduções à coleta no IRS e o aumento dos impostos sobre a habitação, referiu Amândio Alves.
O inquérito indica que cerca de 59% dos inquiridos pedem apoio às instituições há menos de dois anos, “o que vem demonstrar que muitos dos utentes destas instituições são relativamente recentes, denotando, possivelmente, novas situações de carências”.
* Foi a isto que o governo PSD/CDS nos conduziu.
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SOFIA N.SILVA
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A morte na família
“Eu sei que me estão a esconder algo… O que aconteceu à minha avó?”
Psicóloga Clínica e Terapeuta Familiar
IN "PÚBLICO"
22/05/13
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A morte na família
“Eu sei que me estão a esconder algo… O que aconteceu à minha avó?”
Querida avó,
Hoje
foi a missa de um mês que tu morreste. As pessoas ainda choraram.
Principalmente a mãe, eu e a tua irmã. Mas acho que no funeral chorámos
mais.
Sabes que eu quis ir ao teu funeral? A
Clarinha não quis. Disse que lhe fazia impressão. Eu percebo. A mim
também me custou muito a parte de ver o teu caixão a ir para dentro da
terra e os senhores a deitarem a areia por cima. Apeteceu-me bater-lhes.
Mas eles não têm culpa, não é?
A mãe tem andado muito triste. Ela às vezes tenta esconder que está a chorar mas eu percebo sempre. Mas finjo que acredito no que ela diz.
Sabes,
a mãe tem-me levado a tua casa para arrumarmos as tuas coisas. Falamos
sempre muito de ti. A mãe mostrou-me as fotografias dela quando era
pequenina contigo e com o avô. Contou-me que te zangavas com ela quando
não queria fazer os trabalhos de casa. Tu comigo não te zangavas, avó.
Mas eu gostava sempre de fazer os trabalhos de casa contigo. Tu tinhas
sempre mais paciência comigo do que o pai e a mãe.
Sabes,
estive um bocadinho zangada contigo. Foi por isso que te escrevi esta
carta. A mãe é que teve esta ideia porque eu andava muito irritada,
principalmente com a Clarinha.
Desculpa, avó. Mas porque é
que tinhas que morrer já? Tínhamos tantas coisas para fazer as duas. Em
Setembro vou para o 5º Ano e já estou um bocadinho nervosa. Contava
contigo para me acalmares como só tu conseguias. Eu sei que tenho a mãe…
mas não é a mesma coisa. Sinto a tua falta e tenho muitas saudades
tuas.
Lembras-te quando estávamos à espera do autocarro
para irmos para a praia com a Clarinha e o primo e só quando víamos o
autocarro na curva, quase a chegar, é que eu dizia que queria fazer
xixi? O motorista já sabia que tinha que esperar por nós todos os dias!
Tenho
sonhado contigo e com os tempos em que tu me lias as histórias. Depois
fui eu que comecei a ler para ti, lembras-te? E agora estou a ler outra
vez aquele livro que me ofereceste do neto e do avô que escreveram um
livro juntos, o “Crime na Escola”. Estávamos sempre a tentar adivinhar
quem é que tinha feito o crime. Lembras-te? Podíamos ter escrito um
livro as duas…
Sempre que vou agora à tua pastelaria
preferida, onde nos levavas sempre a lanchar, os senhores perguntam
sempre como é que nós estamos e fazem sempre um olhar triste. Parece que
têm sempre pena de nós. É porque sabem que sentimos a tua falta e
porque também gostavam de ti.
Sabes, a Clarinha também
tem tido pesadelos, e às vezes acorda a chorar. Também diz que tem
saudades tuas, mas como ainda é pequena distrai-se mais nas
brincadeiras.
Eu sei que tu também queres que eu me
distraia, mas ainda penso muitas vezes em ti, durante muito tempo. E
nunca quero deixar de pensar em ti. Só gostava de não ficar tão triste.
Mas a mãe e o pai dizem que estar triste quando alguém morre é normal,
principalmente quando é alguém de quem gostamos tanto. Mas eu acho que
já não estamos todos tão tristes. A mãe de vez em quando já se ri com as
parvoíces da Clarinha.
Eu sinto que tu me ouves quando
eu falo contigo e isso faz-me sentir bem. Já perguntei aos pais se isso é
possível, mas eles dizem que não sabem. Mas a mãe diz que também fala
contigo no pensamento e que se sente mais acompanhada. Eu também sinto o
mesmo. E acredito que tu vais ler o que eu estou a escrever. Como, é
que eu não sei.
Mas parece que já me sinto melhor só de
te estar a escrever. A mãe tinha razão. A mãe agora diz sempre que tu
tinhas sempre razão. Mas às vezes acho que é para eu achar que ela tem
sempre razão.
Olha avó quero que saibas que gosto muito
de ti. Para sempre. Mesmo agora que já não estás cá, estás sempre dentro
do meu coração.
E quando tiver
dúvidas e não souber fazer as coisas vou pensar sempre no que é que tu
me aconselhavas e assim vai ser mais fácil.
E quando
voltar a estar irritada com a Clarinha volto a escrever-te porque sei
que assim fico mais calma e com mais paciência para a aturar.
Um beijo com muito Amor,
Francisca.
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Uma
morte na família representa sempre um período difícil que espoleta
sentimentos diferentes em cada um dos seus elementos. Sentimentos de
perda, tristeza, apatia, zanga, revolta, culpabilidade, agressividade
podem existir durante o período de luto de um ente querido.
Mas
este período também pode representar para a família momentos de
reflexão, de partilha, de solidariedade e união, contribuindo para
aumentar a proximidade, o sentimento de pertença e o auto-conhecimento
dos elementos que dela fazem parte.
A morte é uma das certezas que
temos na vida. Lidar com o seu acontecimento é uma aprendizagem que se
vai fazendo ao longo da mesma, através das experiências que vamos
vivendo a este nível. É um tema difícil para os adultos, que também os
leva com frequência a querer proteger a criança deste confronto
inevitável, mas é desejável que o vá experienciando.
A reacção a
uma morte e a forma como a criança lida com ela depende da conjugação de
vários aspectos: a idade e desenvolvimento, a sua personalidade, o grau
de proximidade e dependência de quem morreu, se foi um acontecimento
súbito ou esperado e a forma como a família vive o processo de luto.
Os
filhos esperam sobretudo a verdade por parte dos pais. Respostas dúbias
ou enganadoras não permitem que confiem no que os adultos dizem. A
comunicação da notícia da morte deve ser dada, sempre que possível, por
um familiar próximo em quem tenha confiança. Através de uma conversa
directa e simples, e procurando adequar a explicação e as circunstâncias
que a envolveram, à idade e grau de compreensão da criança.
As
crianças mais novas ou mais velhas podem reagir à notícia fazendo muitas
perguntas de imediato ou só mais tarde mostrar alguma reacção. Mas se
sentirem que lhes é permitido falar vão certamente fazer perguntas ou
comentários acerca da perda.
Enquanto pais e adultos podemos e
devemos partilhar alguns dos nossos sentimentos, até porque isso lhes dá
legitimidade para também o fazer. No entanto é necessário ter algum
controlo sobre a forma como exprimimos e revelamos as nossas emoções. Se
a criança se sentir demasiado invadida pela nossa angústia e
dificuldade de controlo, pode ficar assustada e evitar falar sobre
aquilo que sente, como forma de nos proteger.
Adultos e crianças
apresentam frequentemente sentimentos de zanga. É uma zanga
relativamente à pessoa que morreu por nos ter deixado tristes, perdidos e
sós a enfrentar a vida. É também uma zanga connosco próprios por não
termos conseguido impedir a morte de quem amávamos.
As crianças
desejam ardentemente saber o que se passa, sobretudo, se for a pessoa da
mãe, de um pai ou de um irmão. Mesmo sabendo que é uma notícia
devastadora, o seu conhecimento permite-lhes chorar, manifestar aquilo
que sentem e pedir apoio. As consequências de não o fazer poderão ser
superiores à da própria notícia. Porque a criança se apercebe do estado
emocional dos adultos à sua volta, porque começa a intuir a confirmação
da perda, podendo reagir em mutismo ou grande ansiedade por sentir que
lhe estão a esconder a verdade.
Fazer o luto é algo necessário a todos nós para podermos voltar a caminhar em alguma direcção.
Há
sinais de alerta aos quais devemos estar atentos, após a morte de um
familiar de uma criança, sobretudo no que respeita ao seu tempo de
duração.
A perda de interesse em actividades ou rotinas habituais,
dificuldades na esfera do sono ou da alimentação, medo de estar só,
regressões ao nível do comportamento, negação da morte do familiar,
imitação da pessoa que morreu, falar repetidamente em ir para junto da
pessoa, isolamento dos amigos, queda do aproveitamento escolar ou recusa
em ir à escola são alguns dos sinais que devemos valorizar e comunicar
ao médico pediatra a sua evolução.
Nestes casos pode ser
necessário recorrer a um profissional da área da saúde mental (psicólogo
ou pedopsiquiatra) que ajude a criança a aceitar a morte e auxiliar os
pais a encontrar formas de a ajudar a fazer o processo de luto.
Ter presente enquanto pais e adultos que temos a função de ser apoio para a criança durante os processos de luto.
Que as questões da morte podem ir sendo abordadas no dia-a-dia através da morte de animais, por exemplo.
Ajudar
a criança é proporcionar momentos em que expressamos sentimentos, em
que podemos falar, chorar, e até ir por flores ao cemitério. Mas juntos.
Psicóloga Clínica e Terapeuta Familiar
IN "PÚBLICO"
22/05/13
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Bombaim proíbe biquinis e lingerie
para impedir violações
A assembleia legislativa da cidade de Bombaim aprovou por unanimidade
uma lei para impedir a exposição de manequins com biquínis e lingerie
nas montras das lojas numa tentativa de reduzir o número de violações.
Só nesta que é a cidade mais populosa da Índia registaram-se dezenas de
casos.
A lei, que foi aprovada ontem, tem de ser promulgada pelo chefe do executivo local, Sitaram Kunte, e resultou da iniciativa de uma representante da assembleia legislativa, Ritu Tawade, após a multiplicação de casos de violações, não só em Bombaim (Mumbai na designação indiana) como no resto do país.
A lei, que foi aprovada ontem, tem de ser promulgada pelo chefe do executivo local, Sitaram Kunte, e resultou da iniciativa de uma representante da assembleia legislativa, Ritu Tawade, após a multiplicação de casos de violações, não só em Bombaim (Mumbai na designação indiana) como no resto do país.
Ouvida pela BBC,
Tawade, afirmou que a presença de manequins, quase sem roupa, nas
montras "diretamente ou indiretamente favorece a violação".
Para
Tawade, de 39 anos, a exibição de peças de roupa, biquínis ou lingerie, é
"uma coisa ocidental, a nossa sociedade não contempla isso" e acaba por
perturbar os homens, considera a política indiana, e "envergonhar as
mulheres".
A reportagem da BBC ouviu também alguns comerciantes,
pensando estes que a medida "não terá impacto nas vendas", afirmou
Behlul Shaikh. Alguns salientaram que o problema não são os manequins,
mas o que "as mulheres vestem atualmente. Ainda usam menos roupa do que
os nossos manequins", disse um segundo comerciante, Salim Faqih.
As
opiniões femininas, por outro lado, apresentam-se divididas. Para umas
inquiridas, a medida é bem vinda enquanto outras a consideram
"estúpida". "Não é isso que provoca as violações. Tem tudo a ver com a
mentalidade. A Índia é um país muito atrasado nesta matéria", considerou
uma lojista, Arti Bhadra.
A medida surge cerca de quatro meses
depois do caso da violação de uma jovem de 23 anos em Nova Deli, atacada
por seis indivíduos, que veio a morrer. O caso, atualmente no tribunal,
desencadeou uma onda de protestos naquela cidade e no resto do país.
Todos
os anos sucedem milhares de casos de violações de mulheres e menores do
sexo feminino. O caso mais recente sucedeu em meados de abril, na
cidade de Ghansaur, no centro da Índia, quando um homem de 35 anos
violou uma menina de quatro anos. Esta acabou por morrer no início deste
mês.
Segundo o Asian Center for Human Rights, só em 2011 registaram-se 7112 violações de menores na Índia.
* Os indianos dizem com orgulho que a Índia é a maior democracia do mundo, pelo que nos foi dado ver in loco o país é a maior miséria do mundo, a maior esterqueira do mundo e lá habitam os maiores estrupadores do mundo.
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HOJE NO
" RECORD"
Estrangeiro e Vanessa Pereira
no mundial de longa distância
José Estrangeiro e Vanessa Pereira disputam no fim de semana o
Campeonato do Mundo de triatlo de longa distância, sendo acompanhados em
Belfort, França, por cinco elementos dos grupos de idade.
Esta
será a segunda participação dos portugueses nesta variante mais
exigente do triatlo: em 2012 foram 13.º e 14.ª, respetivamente. Ao todo,
os competidores serão sujeitos a quatro quilómetros de natação, 120 de
ciclismo e 30 de corrida, mas eventuais más condições climatéricas podem
levar à anulação do segmento na água, o que alterará o modelo
competitivo, para forma de duatlo.
O luxemburguês Dirk
Bockel, o neozelandês Terenzo Bozzone, o dinamarquês Jens Toft e os
franceses Stephan Poulat, Sylvain Soudrie, Roman Guillame e Bertrand
Billard são os mais fortes candidatos ao triunfo.
A suíça
Caroline Steffen, a dinamarquesa Camila Pederson e a britânica Jodie
Swallow são candidatas a repetir o pódio de 2012, ameaçadas por Virgina
Berasategui. Nos grupos de idades, Portugal vai contar com Cecília
Shinn, Rui Costa e Sérgio Dias (35-39 anos), Sónia Quintela (40-44) e
Miguel Fragoso (45-49).
* Boa Sorte
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Político angolano diz que investimentos em Portugal servem para lavar dinheiro
"Nós encorajamos o investimento
recíproco. O que apenas consideramos negativo é quando Portugal quase se
torna uma espécie de refúgio de capitais ilícitos. Ilícitos de Angola
para Portugal", disse Abel Chivukuvuku.
O líder da coligação,
terceira maior força política angolana, falava numa conferência de
imprensa em que apresentou o balanço da digressão que uma delegação da
Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE) efetuou este mês a
Portugal e outros países europeus e Estados Unidos, para contactos
políticos.
"É público, é sabido, que as relações entre países têm
muitas dimensões: políticas, sociais, culturais ou económicas.
Obviamente que Portugal e Angola devem aprofundar as relações económicos
e crescimento do investimento recíproco para o bem dos dois países",
defendeu.
O que não está certo, para Abel Chivukuvuku, é que os
múltiplos investimentos de cidadãos angolanos em Portugal configurem uma
lavagem de dinheiro obtido ilicitamente.
"Se fossem capitais
lícitos, ganhos normalmente com trabalho, honestidade e seriedade, seria
benéfico e positivo, mas quando se torna espaço de branqueamento de
capitais ilícitos já é negativo", acusou, referindo que o mesmo não se
passa com outros países.
Instado a identificar quais os investimentos a que se referir, Abel Chivukuvukui declinou, referindo apenas que são públicos.
"São do conhecimento público. Basta pesquisar na comunicação social internacional", afirmou.
"Nós encorajamos o investimento
recíproco. O que apenas consideramos negativo é quando Portugal quase se
torna uma espécie de refúgio de capitais ilícitos. Ilícitos de Angola
para Portugal", disse Abel Chivukuvuku.
O líder da coligação,
terceira maior força política angolana, falava numa conferência de
imprensa em que apresentou o balanço da digressão que uma delegação da
Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE) efetuou este mês a
Portugal e outros países europeus e Estados Unidos, para contactos
políticos.
"É público, é sabido, que as relações entre países têm
muitas dimensões: políticas, sociais, culturais ou económicas.
Obviamente que Portugal e Angola devem aprofundar as relações económicos
e crescimento do investimento recíproco para o bem dos dois países",
defendeu.
O que não está certo, para Abel Chivukuvuku, é que os
múltiplos investimentos de cidadãos angolanos em Portugal configurem uma
lavagem de dinheiro obtido ilicitamente.
"Se fossem capitais
lícitos, ganhos normalmente com trabalho, honestidade e seriedade, seria
benéfico e positivo, mas quando se torna espaço de branqueamento de
capitais ilícitos já é negativo", acusou, referindo que o mesmo não se
passa com outros países.
Instado a identificar quais os investimentos a que se referir, Abel Chivukuvukui declinou, referindo apenas que são públicos.
"São do conhecimento público. Basta pesquisar na comunicação social internacional", afirmou.
* Cada vez mais o ZEDU e seus capangas são postos em cheque, só os ceguetas dos ministros portugueses não vêem o que é tão claro.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Empresa em que Passos Coelho foi gestor está a ser investigada pela União Europeia
A Tecnoforma, onde Passos Coelho foi consultor e
administrador, está a ser investigada pelo Gabinete da Luta Anti-fraude
da União Europeia devido a alegadas irregularidades e fraude
relacionados com fundos europeus.
“O Gabinete da Luta Anti-fraude da
União Europeia (OLAF) abriu investigação formal sobre o financiamento da
empresa Tecnoforma e da Organização não-governamental CPPC (Centro
Português para a Cooperação) com fundos comunitários, no seguimento de
uma queixa enviada pela eurodeputada Ana Gomes em Dezembro de 2012”, de
acordo com uma nota enviada pela própria eurodeputada para as redacções.
Em causa estará a “má gestão ou fraude na aplicação de
fundos europeus por parte da Tecnoforma”. O episódio refere-se a um
projecto de formação profissional de técnicos camarários para aeródromos
municipais, lançado em 2004 pelo então secretário de Estado da
Administração Local: Miguel Relvas. Passos Coelho foi consultor e gestor
na Tecnoforma.
A nota enviada esta quarta-feira por Ana Gomes adianta que, depois de
várias notícias sobre este caso, foi enviada informação ao OLAF que
terá decido avançar com uma investigação ao caso. O “Público” noticiava,
a 11 de Outubro de 2012, que Miguel Relvas terá ajudado a Tecnoforma a
ter monopólio de formação em aeródromos. O projecto de formação terá
sido preparado previamente com a Tecnoforma, que não teve concorrência.
Esta candidatura foi a mais cara de todas as financiadas no quadro do
programa Foral.
“A eurodeputada recebeu hoje a confirmação de que o OLAF está a investigar
o caso, por carta proveniente do Comissário Europeu László Andor, que
chefia a Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão,
entidade competente para a gestão do Fundo Social Europeu.”
Na carta, László Andor dá
conta que que o OLAF e a direcção-geral para o Emprego, os Assuntos
Sociais e Inclusão trocaram as informações que tinham em sua posse e
pediram dados às autoridades portuguesas.
“A 19 de Março de 2013, o OLAF informou que abriu uma investigação sobre o caso”.
“A deputada do Partido Socialista ao Parlamento Europeu espera assim
que as autoridades competentes na esfera europeia ‘façam o seu trabalho e
averigúem se houve ou não irregularidades sérias, tráfico de
influências ou uso fraudulento de dinheiros comunitários’. ‘Interessa a
todos, desde logo aos próprios protagonistas deste caso e ao povo
português, saber se o primeiro-ministro e um ex-membro do Governo
engendraram ou foram instrumentais num esquema de manipulação de fundos
europeus para benefício de uma empresa privada em projectos desprovidos
ou defraudantes do interesse público’”, de acordo com a nota enviada
para as redacções.
* Passos e Relvas um lindo par de jarras!
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HOJE NO
" DESTAK"
Carro de competição desenvolvido em
Castelo Branco testado a partir de junho
Um monolugar destinado à competição automóvel, construído no distrito de Castelo Branco, deverá começar a circular no mês de junho, foi hoje anunciado.
O protótipo está a ser desenvolvido há seis meses no Fundão pela empresa Funspeed Racing Engineering e foi apresentado hoje em Castelo Branco.
Paulo Dias, um dos mentores do projeto, espera que o protótipo esteja concluído a 10 de junho para fazer alguns testes "e poder correr na prova rainha deste campeonato, que é a Boavista [no Porto]".
* A Beira interior a salientar-se.
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HOJE NO
"i"
Freguesia extinta em Mafra
inaugura sede na sexta-feira
O investimento de 450 mil euros foi assegurado com verbas do orçamento da Câmara Municipal
A freguesia de São Miguel de Alcainça, uma das seis extintas no
concelho de Mafra pela reforma administrativa do território, inaugura na
sexta-feira a sua nova sede, que vai funcionar como tal apenas até às
próximas eleições autárquicas.
A lei da reforma administrativa
veio agregar São Miguel de Alcainça à Malveira, estabelecendo nesta
última a sede da nova freguesia.
Rui Veríssimo Jorge, o último
presidente da freguesia de São Miguel de Alcainça, explicou que há três
anos houve necessidade de erguer uma nova sede para disponibilizar o
terreno da antiga para a construção de um novo polo escolar.
"Houve
uma permuta de terrenos e o da antiga sede foi cedido para a construção
da escola, que foi inaugurada há dois anos, e no terreno da antiga
escola foi construída a nova sede da junta, que tem o dobro do espaço da
outra", explicou.
Não havia localizações alternativas no centro da freguesia para o complexo escolar.
Apesar
da sede da futura freguesia estar prevista para a Malveira, o autarca
adiantou que há intenção de manter as novas instalações abertas em são
Miguel de Alcainça enquanto delegação, para garantir o atendimento ao
público da freguesia e dos correios.
O investimento de 450 mil
euros foi assegurado com verbas do orçamento da Câmara Municipal,
substituindo a anterior sede da freguesia com cerca de 20 anos.
As obras começaram em 2010 e ficaram concluídas há um ano, mas faltava adquirir o mobiliário para as inaugurar.
A freguesia de São Miguel de Alcainça foi criada há 27 anos.
* 450 mil euros gastos num cadáver autárquico.
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