Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/04/2014
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LAMENTAMOS!
"Hoje às 11:55 o nosso pai foi embora. Com fé profunda e sem sofrimento, foi em paz em casa no seu sofá. Por favor, vivam a vida, e sorriam..." Foi deste modo que os filhos de Manuel Forjaz deram a notícia da sua morte, hoje em Lisboa, aos 50 anos, devido a um cancro.
O professor e empresário era cronista da revista SÁBADO, tinha um programa semanal na TVI24 e publicou o livro 'Não te Distraias da Vida', onde relatava a sua luta contra a doença. Tinha-lhe sido diagnosticado um cancro no pulmão há 4 anos.
Manuel Forjaz notabilizou-se pela forma como encarou a sua doença e a sua luta contra o cancro. Uma das suas frases mais célebres é: Posso acabar por morrer da doença, mas a doença não matará a minha vida. Em entrevista à SÁBADO, Forjaz afirmou que detestava falar de cancro.
O corpo de Manuel Forjaz estará na igreja da Encarnação, no Chiado, em Lisboa, a partir das 18 horas. A missa será amanhã, dia 7 de Abril, na mesma igreja, às 13h30 e o funeral terá lugar no Alto de São João.
Manuel Forjaz: Detesto falar de cancro
Desde que se filmou a arrancar o cabelo e colocou o vídeo no YouTube, e
que estreou ‘28 Minutos e 7 Segundos de Vida’, o programa que partilha
com José Alberto Carvalho, na TVI 24, que é mais reconhecido na rua. E
que lhe oferecem mais coisas. Na quarta-feira, 19 de Fevereiro, chegou
20 minutos atrasado ao encontro com a SÁBADO: “Acordei às 7h30 mas
estava com dores, deitei-me outra vez. Ontem vim do Algarve, cansei-me
com as viagens e a subida da praia para o hotel. Uns amigos
ofereceram-me a estadia, cada vez acontece mais”, conta Manuel Forjaz,
50 anos, diagnosticado com cancro no pulmão há quatro.
O QUE NÓS
LAMENTAMOS!
MORREU
MANUEL FORJAZ
"Hoje às 11:55 o nosso pai foi embora. Com fé profunda e sem sofrimento, foi em paz em casa no seu sofá. Por favor, vivam a vida, e sorriam..." Foi deste modo que os filhos de Manuel Forjaz deram a notícia da sua morte, hoje em Lisboa, aos 50 anos, devido a um cancro.
O professor e empresário era cronista da revista SÁBADO, tinha um programa semanal na TVI24 e publicou o livro 'Não te Distraias da Vida', onde relatava a sua luta contra a doença. Tinha-lhe sido diagnosticado um cancro no pulmão há 4 anos.
Manuel Forjaz notabilizou-se pela forma como encarou a sua doença e a sua luta contra o cancro. Uma das suas frases mais célebres é: Posso acabar por morrer da doença, mas a doença não matará a minha vida. Em entrevista à SÁBADO, Forjaz afirmou que detestava falar de cancro.
O corpo de Manuel Forjaz estará na igreja da Encarnação, no Chiado, em Lisboa, a partir das 18 horas. A missa será amanhã, dia 7 de Abril, na mesma igreja, às 13h30 e o funeral terá lugar no Alto de São João.
Manuel Forjaz: Detesto falar de cancro
Desde que se filmou a arrancar o cabelo e colocou o vídeo no YouTube, e
que estreou ‘28 Minutos e 7 Segundos de Vida’, o programa que partilha
com José Alberto Carvalho, na TVI 24, que é mais reconhecido na rua. E
que lhe oferecem mais coisas. Na quarta-feira, 19 de Fevereiro, chegou
20 minutos atrasado ao encontro com a SÁBADO: “Acordei às 7h30 mas
estava com dores, deitei-me outra vez. Ontem vim do Algarve, cansei-me
com as viagens e a subida da praia para o hotel. Uns amigos
ofereceram-me a estadia, cada vez acontece mais”, conta Manuel Forjaz,
50 anos, diagnosticado com cancro no pulmão há quatro.
A generosidade não é exclusiva de amigos ou conhecidos: também no
Algarve, um hóspede do hotel fez questão de lhe pagar uma massagem e um
outro ofereceu-lhe uma refeição. Uma mulher, fã da sua página de
Facebook (tem quase 55 mil seguidores), disponibilizou-se para pagar as
viagens que tiver de fazer ao estrangeiro para se tratar (ainda não
decidiu se vai voltar à Alemanha para receber a quarta dose de um
tratamento experimental à base de células dendríticas, que custa 6 mil
euros por toma); há seis meses, um apelo que fez na rede social, a pedir
um carro emprestado para ir ao Porto, teve mais de 50 ofertas,
incluindo um Porsche. “Acabei por ir de Porsche – de um desconhecido. As
pessoas confiam que sou uma pessoa de bem”, conta Manuel Forjaz. Agora,
depois de lhe terem sido detectadas metástases no cérebro, deixou de
andar de mota – anda de metro ou à boleia. “Ainda não estou legalmente
impedido, mas prefiro não arriscar.”
IN "SÁBADO" 06/04/14
A ÚLTIMA CRÓNICA
Nunca te distraias da vida
Submarinos ao fundo
Meio
inquieto, como sempre fico em vésperas de levar resultados de testes e
análises ao médico, chega-me em primeiríssima mão o patusco relatório da
recém-nomeada comissão dos submarinos, a que acrescentaram torpedos e
outros brinquedos de 2 mil milhões de euros. Eis algumas conclusões.
1. Ter submarinos e pandurs parados por falta de manutenção e peças é sinónimo de um País que procura a paz;
2. Após rigoroso escrutínio a comissão conclui que foram cumpridos todos
os procedimentos estabelecidos na lei para contratos públicos, excepto o
uso de água engarrafada durante as reuniões, o que onerou o exercício
no erário público em cerca de 14,25 euros;
3. A comissão sugere à Assembleia da República (AR) o prémio “Medina
Carreira” para o juiz que conseguir condenar alguém nestas matérias em
Portugal;
4. A questão das contrapartidas é cretina, pois esta comissão não tem
tempo para ler o caderno de encargos de mais de mil páginas; ler manuais
não está no ADN lusitano, mas “assim por alto” parece que as
contrapartidas iam dar uma trabalheira e, provavelmente, resultariam em
nada, como sempre;
5. Em vez de a AR perder tempo com projectos cujo fim todos conhecemos,
devia passar mais tempo de férias: é óbvio o cansaço dos senhores
deputados;
6. A Comissão vai sugerir o envio de um Comissão pedagógica à Grécia e à
Alemanha, onde foram presos ministros exactamente pelo mesmo caso, no
que é seguramente um abuso de poder e linchamento político.
Nada mais havendo a dizer, esta comissão tem à sua espera faisão com trufas no refeitório.
PS: O meu filho André vai fazer um estágio em Madrid, a ganhar cerca de
500 euros. Apesar de não saber como vai sobreviver, está feliz!
IN "SÁBADO"
Publicado na edição nº 517 de 27 de Março de 2014
* Admirávamo-lo!
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Nunca te distraias da vida
Submarinos ao fundo
1. Ter submarinos e pandurs parados por falta de manutenção e peças é sinónimo de um País que procura a paz;
2. Após rigoroso escrutínio a comissão conclui que foram cumpridos todos os procedimentos estabelecidos na lei para contratos públicos, excepto o uso de água engarrafada durante as reuniões, o que onerou o exercício no erário público em cerca de 14,25 euros;
3. A comissão sugere à Assembleia da República (AR) o prémio “Medina Carreira” para o juiz que conseguir condenar alguém nestas matérias em Portugal;
4. A questão das contrapartidas é cretina, pois esta comissão não tem tempo para ler o caderno de encargos de mais de mil páginas; ler manuais não está no ADN lusitano, mas “assim por alto” parece que as contrapartidas iam dar uma trabalheira e, provavelmente, resultariam em nada, como sempre;
5. Em vez de a AR perder tempo com projectos cujo fim todos conhecemos, devia passar mais tempo de férias: é óbvio o cansaço dos senhores deputados;
6. A Comissão vai sugerir o envio de um Comissão pedagógica à Grécia e à Alemanha, onde foram presos ministros exactamente pelo mesmo caso, no que é seguramente um abuso de poder e linchamento político.
Nada mais havendo a dizer, esta comissão tem à sua espera faisão com trufas no refeitório.
PS: O meu filho André vai fazer um estágio em Madrid, a ganhar cerca de 500 euros. Apesar de não saber como vai sobreviver, está feliz!
ANA SÁLOPES
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IN "i"
24/03/14
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Sai um banco público
para cidadão pagar
Pagámos muito para salvar os bancos, continuamos a salvar banqueiros
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No
início do seu trajecto como candidato a líder do PSD, Pedro Passos
Coelho apareceu com uma proposta fulminante – o homem que queria fazer o
Estado desaparecer das nossas vidas, desejava naturalmente, privatizar a
Caixa Geral de Depósitos.
Perante o clamor nacional, Passos mudou de ideias. Afinal, "a Caixa era a Caixa" e nunca lhe tinha passado pela cabeça a relação especial que os portugueses mantinham com "a Caixa".
Agora, o governo decidiu criar um segundo banco público. Desta vez, é um Banco de Fomento que vai ajudar a conceder crédito às empresas. A ideia até tem o apoio do PS que a defendeu antes do governo.
Alguns economistas – como o insuspeito Mira Amaral – defendem que o que este banco vai fazer podia perfeitamente ser feito pela Caixa Geral de Depósitos, um organismo que faz de público em determinadas ocasiões e de "banco comercial" em outras.
Mas lá se avançou para a comissão instaladora do Banco de Fomento, que irá revolucionar a economia portuguesa (como se alguma coisa, infelizmente, conseguisse fazer isso perante as obtusas regras europeias a que estamos obrigados).
Acontece que os vencimentos anunciados para os membros da comissão instaladora do banco público revelam mais uma vez ao mundo que as "gorduras do Estado" que o governo jurou combater eram a arraia-miúda, os reformados e os funcionários públicos. As "gorduras" do Estado eram os serviços públicos e os pensionistas com reformas acima dos 600 euros.
Não há dinheiro para nada, mas há dinheiro para pagar quase meio milhão de euros a três criaturas que vão "instalar" o segundo banco público do país. Maria Antonieta também pensava assim.
O argumento de que se tem de pagar muito bem porque se tem de ir buscar "os melhores" é iníquo no meio da devastação social a que o país está sujeito. E quem são os melhores? E onde está a lei que tinha travado salários no Estado superiores aos do Presidente da República? E se é suposto que um primeiro-ministro seja "um dos melhores" porque lhe é imposto um rendimento tão baixo em comparação com o banqueiro? Até aqui, pagámos muito (com uma crise e desemprego elevado) para salvar os bancos. Continuamos a salvar banqueiros.
Os cortes que vêm aí não vão incidir sobre o salário destes novos banqueiros públicos – vão voltar aos do costume, aos ricos que têm rendimentos de 1000 euros brutos. Anda-se a brincar com o fogo.
Perante o clamor nacional, Passos mudou de ideias. Afinal, "a Caixa era a Caixa" e nunca lhe tinha passado pela cabeça a relação especial que os portugueses mantinham com "a Caixa".
Agora, o governo decidiu criar um segundo banco público. Desta vez, é um Banco de Fomento que vai ajudar a conceder crédito às empresas. A ideia até tem o apoio do PS que a defendeu antes do governo.
Alguns economistas – como o insuspeito Mira Amaral – defendem que o que este banco vai fazer podia perfeitamente ser feito pela Caixa Geral de Depósitos, um organismo que faz de público em determinadas ocasiões e de "banco comercial" em outras.
Mas lá se avançou para a comissão instaladora do Banco de Fomento, que irá revolucionar a economia portuguesa (como se alguma coisa, infelizmente, conseguisse fazer isso perante as obtusas regras europeias a que estamos obrigados).
Acontece que os vencimentos anunciados para os membros da comissão instaladora do banco público revelam mais uma vez ao mundo que as "gorduras do Estado" que o governo jurou combater eram a arraia-miúda, os reformados e os funcionários públicos. As "gorduras" do Estado eram os serviços públicos e os pensionistas com reformas acima dos 600 euros.
Não há dinheiro para nada, mas há dinheiro para pagar quase meio milhão de euros a três criaturas que vão "instalar" o segundo banco público do país. Maria Antonieta também pensava assim.
O argumento de que se tem de pagar muito bem porque se tem de ir buscar "os melhores" é iníquo no meio da devastação social a que o país está sujeito. E quem são os melhores? E onde está a lei que tinha travado salários no Estado superiores aos do Presidente da República? E se é suposto que um primeiro-ministro seja "um dos melhores" porque lhe é imposto um rendimento tão baixo em comparação com o banqueiro? Até aqui, pagámos muito (com uma crise e desemprego elevado) para salvar os bancos. Continuamos a salvar banqueiros.
Os cortes que vêm aí não vão incidir sobre o salário destes novos banqueiros públicos – vão voltar aos do costume, aos ricos que têm rendimentos de 1000 euros brutos. Anda-se a brincar com o fogo.
IN "i"
24/03/14
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Elina Garanca
"Seguidille" Carmen
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Uma rejeição absoluta e unânime
do Estado Novo
Estudo do Instituto de Ciências
Sociais da Universidade de Lisboa, agora revelado pelo Expresso, sobre a
forma como os portugueses veem hoje o Estado Novo indica que o 25 de
Abril é considerada a data mais importante da nossa História.
E viva o 25 de Abril! Se alguma coisa resulta deste
estudo, feito pela segunda vez em dez anos (houve um outro em 2004), é
isso mesmo: os portugueses rejeitam o passado ditatorial e consideram o
25 de Abril o acontecimento mais importante da sua História, entre todos
os outros.
Porquê? As interpretações são várias e a ignorância (e
de quem é a culpa?) não é com certeza a menor das explicações. Mas
hoje, à distância de 40 anos de democracia, esbateram-se as divisões,
sobretudo sobre o período imediatamente após o golpe, que se tornou numa
Revolução porque, como se sabe, o povo saíu à rua e apoiou, ovacionou e
saudou a libertação.
A rutura foi clara e há, para novos e velhos, um antes e
um depois - e os portugueses no seu conjunto orgulham-se dela. É
singular a transição portuguesa. Poucas são as de cariz democrático que
ocorreram por força de um golpe de estado militar e ainda por cima logo
seguido de uma crise profunda do Estado e de fortes movimentos sociais,
onde foi muito forte a dinâmica da punição (os saneamentos, expulsões,
exílio) e a pulsão anticapitalista.
O pêndulo do 25 de novembro haveria de oscilar para o
outro lado até se restabelecer o equilíbrio. Mas, sobretudo, nenhuma
outra transição conheceu de imediato e em simultâneo uma descolonização,
ao ponto de o fim do regime ser identificado com o fim da guerra e o
desta com o fim do regime.
Não é por acaso, aliás, que é essa a primeira motivação
dos militares que fazem o golpe. Depois, à medida que o tempo passa,
some-se na memória a lembrança de quem foi o quê num regime de que
ninguém nunca politicamente ousou reclamar-se depois dele.
* VIVA O 25 DE ABRIL
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ESTE MÊS NA
"BLITZ"
Livro "Portugal Eléctrico" revela
histórias do rock durante a ditadura
O livro
Portugal Eléctrico
conta pela primeira vez a história da "contracultura rock" em Portugal
desde 1955, revelando uma consciência juvenil sobre o país que não era
exclusiva dos cantores de intervenção.
Portugal Eléctrico - Contracultura Rock 1955-1982
, de Edgar Raposo e Luís Futre, além de bandas, imagens de discos e de
concertos, relatos inéditos e esquecidos, menciona grupos de
ex-colónias, traçando, através da "música rebelde", a história recente
de Portugal, durante a ditadura.
"Isto não é apenas um livro sobre 'rock'n'roll'. É uma forma de
expressão e de se mostrar que é preciso fazer alguma coisa hoje - e não
só no campo da música - mas também em tudo o que se passa aqui, neste
país", disse à Lusa Edgar Raposo.
O livro, em forma de álbum, publicado no final de 2013, conta com
uma edição limitada com um disco de vinil, temas inéditos dos Tubarões e
dos Dardos, e não esquece a influência inicial dos filmes
norte-americanos, como arranque da rebeldia de jovens portugueses.
"Já havia putos em Portugal que tinham James Dean como referência", disse Luís Futre, 45 anos, referindo-se aos filmes
Rebelde sem Causa
, de Nicholas Ray, e
Sementes de Violência
, de Richard Brooks, que continha música de Bill Haley and the Comets.
"Estamos a falar da década de 1950, que são 'anos de chumbo', uma
década de escuridão em Portugal. Na década de 1940, por causa da guerra
[1939-45], a rádio americana estabelece-se no nosso país. A base das
Lajes é cedida inicialmente aos ingleses e depois aos Estados Unidos e
até há bandas de 'swing' portuguesas, como as irmãs Meireles, que
parecem americanas. Depois há um período de escuridão com a tentativa de
'folclorização' da música portuguesa", explicou Luís Futre.
Night Stars - MOÇAMBIQUE |
É neste contexto que surgem as primeiras bandas e um fenómeno que, no
início, foi bem visto, até pelo Movimento Nacional Feminino, que o
apadrinhou e que só começou a mudar, segundo Luís Futre, quando
começaram a chegar os primeiros feridos da Guerra Colonial, iniciada em
1961.
A partir daí, "a juventude começa a ter uma consciência diferente", explicou.
"A partir de 1965, as bandas perdem a inocência. Há letras que
focam a existência de bairros de lata. Há a Filarmónica Fraude com
'Animais de Estimação', o Quarteto 1111 e os Steamer's. Há letras sobre a
guerra do ultramar como a dos Ekos, com 'Habitat 736', uma canção que
fala de um sítio onde há lama e está sempre a chover mas onde um dia o
sol virá. O refrão é tão simples como: 'onde tudo é errado eu sou um ser
desprezado'", conta Luís Futre.
A consciência política só aparece na segunda metade da década de
1960 quando "os conjuntos só duravam um ano, porque um músico ia para o
serviço militar e ficava na guerra e depois regressava, sem um braço,
sem uma perna", explicam os autores.
"Há uma música dos 'Steamer's' que começa com o barulho de umas
obras e depois surgem duas vozes. Uma delas pergunta: 'De onde é que
vens?' 'Venho da minha terrinha', responde a outra. 'E como é que
passas? Passo muita fominha. Onde é que vives? Vivo numa barraquinha. E
onde é que fica a barraquinha? Fica no bairro da latinha'. Depois há uma
voz distorcida que diz: 'Seus cabrões'. Isto é de 1968, mas o disco
saiu em 1970 e foi partido na Rádio Renascença, num programa em que se
partiam discos em direto", relata Futre.
O livro "Portugal Eléctrico" também inclui o percurso de bandas em
Angola, como os Windies, Gémeos VI e a Heavy Band, os Inflexos, de
Moçambique, e The Thunders, de Macau, entre outros.
"Aquilo de que pessoalmente gostamos mais é da segunda metade dos
anos 1960, quando as coisas são mais interventivas, há uma consciência
política e social das bandas e o som se torna mais rico. Há influência
dos Estados Unidos, do psicadelismo, das drogas, porque as bandas
começam a experimentar coisas novas como o LSD e a marijuana, e existe
uma consciencialização da juventude em relação ao estado social do país,
que é muito importante", sublinha Luís Futre.
O livro termina no início dos anos oitenta, com o movimento punk em Portugal.
"A juventude pode ser alegre sem ser irreverente", lia-se num
cartaz que alertava para a expulsão de quem causasse distúrbios, no
concerto dos Neptunos no Montijo, em 1965.
"Talvez Portugal tenha estado sempre atrasado 30 anos, e talvez
ainda esteja (...) e talvez os entraves e dificuldades que se põem aos
artistas hoje em dia, sejam um pouco menores do que há trinta anos ou,
pelo menos, diferentes. Mas sempre houve e sempre haverá, esperemos,
quem reme contra a maré. Quem acredite num punhado de nada, quem ponha a
arte em frente do negócio", escreve Paulo Furtado (Legendary Tigerman),
na introdução do livro.
* Uma valiosa contribuição para a história do rock e do pop, em Portugal, mas não está tudo escrito.
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3. Não preparar a apresentação
5. Apresentações centradas em dados
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Os 10 erros mais comuns
quando se fala em público
O Speak Fearlessly, um blog que fornece dicas, técnicas, estratégias, recursos e sugestões sobre como ser um orador mais eficaz, revela os 10 erros mais comuns de uma apresentação em público. Esteja atento, esforce-se para os evitar e torne-se num melhor orador.
1. Usar pequenos gestos e movimentos
A
maioria dos oradores inexperientes tem receio de “ocupar muito espaço”.
Esta hesitação surge como um pedido de desculpas para o público e
mostra insegurança.
2. Não gastar energia suficiente
Este
erro transmite desinteresse e falta de entusiasmo e, como consequência,
o público irá sentir-se da mesma forma. Aumente o nível de energia e
capte a atenção dos que o ouvem. Projete mais confiança e personalidade.
Muitos
oradores não sabem como se preparar, focando-se apenas nos meios de
comunicação que vão utilizar. Pesquise bastante sobre o assunto para que
se sinta confiante e preparado para responder a qualquer pergunta.
4. Não praticar o suficiente
Este
é um dos maiores erros que pode cometer. Faça um ensaio com um público
de confiança, amigos, familiares, colegas, por exemplo. É uma forma de
aumentar a sua confiança e de saber quais foram os seus pontos fortes e
fracos e, assim, poderá corrigi-los.
5. Apresentações centradas em dados
Os
dados são importantes para sustentar a sua apresentação, mas se se
centrar apenas neles não vai dizer nada de novo. O truque é apresentar
esses dados enquanto conta uma história.
6. JogarJogar pelo seguro
Quando
o conteúdo da apresentação é muito óbvio, normalmente, torna-se
desinteressante. A capacidade mais importante num orador é a de atrair a
atenção e tal só é possível correndo a
7. Tentar parecer perfeito
Se quer ser visto como credível,
não tente ser demasiado perfeito, o público vai ficar desconfiado.
Conte histórias de algum momento em que cometeu erros e revele o que
aprendeu.
8. Levar-se demasiado a sério
Muitos oradores
tendem a ser muito sérios e formais, mas se se mostrar mais natural e
informal a sua apresentação será mais cativante e autêntica. Além disso,
pode dar a ideia de que se acha superior aos outros. Ao falar de uma
forma mais informal, o público estará mais disponível para confiar em
si.
9. Apresentar muito material
Não utilize todo o
material que tem, selecione. Planeie a sua apresentação porque, muitas
vezes, o discurso real demora mais 25% ou até mais do tempo previsto,
dependendo das reações do público.
10. Não tenha pressa
Fale
calmamente para que as pessoas o acompanhem e percebam o que está
dizer. Assim, vai mostrar-se mais confiante e vai ter mais tempo para
exprimir melhor o seu pensamento.
* Os nossos políticos cometem estes erros, invariavelmente, é por isso que são tão maus!
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ESTA SEMANA NA
Um estudo afirma que o perfume patchouli tem o melhor odor para a sua vida profissional. Saiba porquê
Lembra-se da música que falava do perfume patchouli? A verdade é que este perfume, associado constantemente aos incensos, tem o odor mais agradável para o seu local de trabalho.
Um estudo recente da empresa de marketing Creston afirmou que o nosso odor corporal pode influenciar o nosso sucesso, e que existem odores mais agradáveis para ter no local de trabalho.
Um painel de duzentos “narizes sofisticados” criou uma lista com mais de 100 odores masculinos, desde o cheiro a roupa suja e urina até odores como lavanda e algodão doce. O jornal britânico 'Daily Mail' divulgou recentemente este estudo, e a SÁBADO mostra-lhe agora os resultados.
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"SÁBADO"
O doce cheiro do sucesso
GRUPO DE BAILE
Lembra-se da música que falava do perfume patchouli? A verdade é que este perfume, associado constantemente aos incensos, tem o odor mais agradável para o seu local de trabalho.
Um estudo recente da empresa de marketing Creston afirmou que o nosso odor corporal pode influenciar o nosso sucesso, e que existem odores mais agradáveis para ter no local de trabalho.
Um painel de duzentos “narizes sofisticados” criou uma lista com mais de 100 odores masculinos, desde o cheiro a roupa suja e urina até odores como lavanda e algodão doce. O jornal britânico 'Daily Mail' divulgou recentemente este estudo, e a SÁBADO mostra-lhe agora os resultados.
O objectivo era perceber que odores estavam associados a
pessoas com sucesso profissional, e os resultados foram surpreendentes:
os perfumes mais caros não são os mais agradáveis, e o perfume patchouli foi o melhor do teste.
Os homens precisam também de um cheiro de almíscar, que é um
tipo de perfume obtido a partir de uma substância de forte odor,
emitida por uma glândula de diversos animais e também algumas plantas.
Actualmente esta fragrância já é produzida sinteticamente, para evitar a extinção de muitos animais. A este cheiro acrescenta-se pimenta preta.
Actualmente esta fragrância já é produzida sinteticamente, para evitar a extinção de muitos animais. A este cheiro acrescenta-se pimenta preta.
Os homens que querem ter um odor de sucesso têm que combinar o perfume patchouli
com almíscar, pimenta preta e ainda madeira de sândalo (na foto),
existente no Sudoeste Asiático, e que também é utilizada para perfumes.
Nas mulheres, o patchouli combinado com odores florais, frutos tropicais, e outras fragrâncias doces ajuda a ter êxito profissional.
O director executivo da Creston disse ao 'Daily Mail' que o
objectivo deste estudo é “ajudar as pessoas nas suas entrevistas de
emprego”, contribuindo assim para o sucesso no trabalho.
O odor dos lápis, alcatrão de hulha, cabedal e cedro são alguns dos piores classificados neste estudo.
A ideia de estudar o “cheiro do sucesso” e engarrafá-lo já é
antiga. Durante anos, os vendedores imobiliários usaram o odor a pão
acabado de fazer e café para convencer os possíveis compradores.
Agora já sabe, se quiser ter sucesso no seu local de trabalho, use perfume patchouli.
Agora já sabe, se quiser ter sucesso no seu local de trabalho, use perfume patchouli.
* Antes de pôr perfume tome banho se faz favor.
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Portugal tem que devolver a
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Portugal tem que devolver a
Bruxelas mais de 12, 5 milhões
de ajudas para agricultores
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Portugal tem que devolver a Bruxelas 12,56 milhões de euros de ajudas indevidamente usadas no setor da Agricultura, principalmente por incumprimento de regras de condicionalidade, divulgou esta sexta-feira a Comissão Europeia
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A maior parcela, de 12,04 milhões de euros, da verba que
Portugal terá que devolver à Comissão Europeia tem que ver com o
incumprimento da, condicionalidade, que é conjunto de condições de base
por agricultores que beneficiam de pagamentos diretos.
Lisboa terá ainda que enviar para os cofres comunitários 0,62
milhões de euros, relativos restituições às exportações, um mecanismo de
compensação financeira que visa permitir aos operadores económicos
comunitários escoar os seus produtos para países fora da UE.
A multa a Portugal inclui 3,90 milhões por "prémios animais", devido a controlos locais insuficientes e por pagamentos a animais não identificados.
Bruxelas irá reaver um total de 315 milhões de euros de 11 Estados-membros, cabendo à França a maior multa, no valor global de 289,77.
* E a senhora ministra que, quando vai mendigar a Bruxelas diz que vai negociar, o que tem a dizer sobre esta cratera de ineficácia que é o seu ministério.
NÃO É COM ESSE DEDO QUE DEVE NEGOCIAR...OU ESTÁ A ACENAR? |
A multa a Portugal inclui 3,90 milhões por "prémios animais", devido a controlos locais insuficientes e por pagamentos a animais não identificados.
Bruxelas irá reaver um total de 315 milhões de euros de 11 Estados-membros, cabendo à França a maior multa, no valor global de 289,77.
* E a senhora ministra que, quando vai mendigar a Bruxelas diz que vai negociar, o que tem a dizer sobre esta cratera de ineficácia que é o seu ministério.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Doze anos de Paz
Numa dúzia de anos de paz, Angola ficou irreconhecível. As distâncias
encurtaram-se abrindo-se estradas e caminhos-de-ferro. A comunicação
social começa a chegar a todos os cantos, dando a conhecer as
transformações após o fim da guerra. As infra-estruturas, com destaque
para as estradas e as novas centralidades, são dos ganhos recentes mais
visíveis.
Algumas linhas de caminhos-de-ferro foram reactivadas,
aguardando-se a ligação de todas as províncias para um futuro não muito
distante, permitindo a deslocação das populações - e, no caso dos
comerciantes, um mais fácil escoamento de produtos.
A falta de
habitação é dos principais problemas que ainda assolam a juventude. Uma
constatação do próprio Executivo, que apostou na construção de
habitações sociais, como as novas centralidades que estão a ser erguidas
em todo o país. O pontapé de saída foi dado na província de Luanda, que
já soma oito centralidades, das quais cinco estão em funcionamento. As
outras três começam a ser entregues este ano.
Para o director
nacional de Habitação em Angola, Adriano da Silva, o sector é dos que
mais cresceram nestes 12 anos de paz. Admite, no entanto, que o problema
não está resolvido, apesar do «esforço» do Executivo. As províncias de
Cabinda, Lundas Norte e Sul, Uíge, Kwanza-Sul, Benguela, Bié, Huambo e
Huíla também vão ter as suas centralidades.
Na saúde foram muitas
as melhorias, apesar do muito que há por fazer. Reabriram vários
hospitais, os seguros de saúde privados chegam a cada vez mais pessoas,
mas é notório que é dos sectores mais atrasados no país. A agricultura e
as pescas são outras das áreas onde o Executivo diz ser imperativo
apostar.
Na economia, Angola é dos países que mais crescem a nível
mundial, apesar de isso não se reflectir necessariamente na vida da
população. No entanto, este crescimento é tido como um dos ganhos da Paz
- a mesma que permitiu ainda o crescimento do mercado financeiro,
actuando hoje vários bancos no mercado angolano, com várias linhas de
crédito.
No desporto, destaca-se a realização do Campeonato
Africano das Nações (CAN), em 2010, e do mundial de Hóquei em Patins no
ano passado. O CAN levou à construção de quatro novos estádios de
futebol (em Luanda, Benguela, Cabinda e na Huíla) e contribuiu para a
criação de emprego.
No domínio da cultura, o Executivo tem hoje
disponíveis 250 mil dólares, estando o financiamento dependente apenas
da criatividade e sustentabilidade do projecto a apresentar.
Fruto
dos anos de paz, a imprensa deu um salto com o surgimento de novas
publicações, rádios privadas, rádios comunitárias. E a Televisão Pública
de Angola viu nascer um concorrente, abrindo o leque de opções dos
telespectadores.
A importância de Angola no contexto africano
também aumentou. O país é uma voz activa na SADC e lidera a região dos
Grandes Lagos. É também candidata a membro não-permanente do Conselho de
Segurança das Nações Unidas.
* Ou esta notícia é "encomendada" ou entao somos todos vesgos mentais. Um país que nos últimos 12 anos tem um dos maiores índices de corrupção da terra, um poder político que se aguenta à custa de forças armadas assassinas, que uma aspirina para o "preto" é diferente da aspirina para o senhor do poder, que os cidadãos morrem de doença porque precisam de muito dinheiro para se tratarem e não o têm, Angola é um país de paz? PORRA!
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