Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/10/2012
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HOJE NO
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Restaurante abre no Cartaxo com conceito inovador - à porta fechada e sem preços
O aviso é prévio: “O Condestável não é restaurante, hotel, albergaria
ou turismo de habitação”. É simplesmente a ‘casa’ onde se recebem, à
porta fechada, os “comensais” e onde a palavra “pagar não existe”.
Autodidata na arte de cozinhar, Luis Suspiro abriu em setembro, na
aldeia da Ereira (Cartaxo), no espaço ampliado do seu antigo (e
primeiro) restaurante “O Condestável”, o que classifica de “conceito
inovador e único”: um lugar onde se pode comer e dormir e onde não
existem preços.
“É um risco calculado, porque sabemos que as pessoas que nos visitam
são pessoas de bem com a vida”, responde quando questionado sobre a
possibilidade de alguma das suas “visitas” não retribuir de forma justa o
modo como é acolhida.
A partir de uma antiga adega, onde há 19 anos abriu o seu primeiro
restaurante, o chefe cozinheiro erigiu, nos últimos três anos, um amplo
espaço preenchido entre outros aspetos com salões, um jardim e sete
quartos.
Místico – à entrada tem uma capela com as imagens do santo da sua
devoção, de nossa senhora de Fátima e de Jesus Cristo, a quem chama os
seus “sócios”.
“Este é um ato de felicidade, de quem está bem com a vida depois de
ter estado às portas da morte”, disse à agência Lusa, aludindo ao
combate a um cancro que travou nos últimos anos.
Na Ereira recebe informalmente quem chega – “estamos abertos para
todo o tipo de pessoas, independentemente da condição social, cor
política ou religiosa” -, acompanhando os pratos que serve – “é uma
cozinha de cariz fortemente rural, de raiz popular, que depois refino” –
de explicações – “depois de uma preparação inicial, o osso buco de
vitela é estufado em vácuo, lentamente, durante oito a nove horas” – e
de uma boa dose de conversa.
No dia em que recebeu a Lusa, entre os comensais estava um antigo
forcado de Portalegre, motivo para recordar o seu passado de forcado em
grupos de Santarém e do Cartaxo e para ler excertos do livro “Uma
cozinha com raízes”, no qual conta a sua vida e revela algumas das suas
receitas.
“Os críticos chamam-me excessivo nas doses, mas os meus excessos são
a forma de servir a minha generosidade. Os meus clientes sentem a minha
alma, os meus sentimentos e não passam fome”, afirmou.
Afastado da “feira de vaidades”, que considera ter-se transformado o
mundo da chamada “alta cozinha” – por si, prefere o termo “cozinha
elaborada”.
À porta, junto à campainha, lê-se: “Este é um lugar de culto à nobre
arte da restauração, do bem comer e beber. Cá dentro há pessoas
educadas com humildade e fidalguia no trato a servir e a receber.
Tratamos a cozinha portuguesa como forma de arte e com a dignidade que
ela merece. Se vossa excelência vem para desfrutar destes prazeres e
sensações, se faz favor toque a campainha”.
* Conhecemos bem a cozinha do Chefe Suspiro, boa e farta, e concordamos quando refere a feira de vaidades do mundo da alta cozinha.
Há pouquíssimos chefes em Portugal que pertencem verdadeiramente a esse mundo e numerosos aprendizes de feiticeiro com os quais já enfiámos valentes barretes apesar do vedetismo com que alguma comunicação social, mais que suspeita, os mima, paneleirices!!!
Desejamos-lhe sucesso.
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MODELOS TRANSEXUAIS
Caroline "Tula" Cossey
Caroline "Tula" Cossey (nascida Barry Kenneth Cossey) é uma modelo inglesa, considerada uma das melhores mulheres trans do mundo.
Cossey teve um pequeno papel no filme do James Bond 'The living Daylights', posou para a Playboy e escreveu uma biografia acerca das suas experiências como modelo transexual e actriz chamada 'I Am a Womam'.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
"PÚBLICO"
Cognição
Há duas maneiras de esquecer uma má recordação por vontade própria
No filme O Despertar da Mente (Eternal Sunshine of the Spotless Mind),
as personagens interpretadas por Jim Carrey e Kate Winslet decidem
apagar das suas mentes todas as recordações do outro. Já não se amam e
querem ver-se livres dessa parte da sua vida. Para isso, submetem-se a
um procedimento não cirúrgico capaz de limpar “cirurgicamente” a
memória.
Cérebro fisiologico
de Norberto Gracia Cairasco |
Agora a sério: se quisesse bloquear, reprimir, esquecer algo muito
desagradável que viveu ou presenciou, se se propusesse apagar essa má
recordação da sua cabeça, como acha que faria? Diversos estudos
realizados ao longo da última década sugerem que existem pelo menos duas
maneiras de suprimir deliberadamente uma má recordação. E agora, pela
primeira vez, uma equipa de cientistas britânicos concluiu não apenas
que esses dois mecanismos funcionam mesmo, mas que cada um deles se
processa através de um circuito cerebral diferente.
“Este estudo mostra
pela primeira vez a existência de dois mecanismos que conduzem ao
esquecimento intencional”, diz em comunicado Roland Benoit, da
Universidade de Cambridge, que liderou o estudo, publicado numa das
últimas edições da revista Neuron.
As duas estratégias que
permitem esquecer, “com o controlo da mente”, por assim dizer, aquela
gaffe monumental que cometemos no jantar do outro dia — ou, num registo
mais sombrio, aquela cena de violência que nos deixou tão perturbados —
são, no fundo, opostas uma da outra. A primeira consiste simplesmente em
obrigarmo-nos a bloquear a memória funesta quando surge; a segunda, em
fomentar a sua substituição por outra, mais agradável, de cada vez que a
recordação indesejável nos acossa. Em ambos os casos, o objectivo é não
deixar a má recordação tornar-se consciente.
Para ver o que
acontecia no cérebro durante a utilização de cada uma destas abordagens,
os cientistas recorreram à técnica de ressonância magnética funcional,
que permite visualizar as zonas que se activam no cérebro das pessoas,
enquanto elas efectuam uma dada tarefa. Neste caso, os participantes no
estudo, que tinham começado por memorizar certas associações entre pares
de palavras, tentavam a seguir esquecer essas associações quer através
do seu bloqueio, quer da sua substituição.
Os investigadores
puderam assim observar que cada uma das estratégias, que se revelaram
ser igualmente eficazes — tanto uma como a outra resultaram
efectivamente num esquecimento —, activava circuitos neuronais
distintos. Durante a supressão de uma memória, o córtex pré-frontal
dorsolateral inibia a actividade do hipocampo, estrutura cerebral
essencial à rememoração de acontecimentos passados (é no córtex, a
“casca” do cérebro humano, onde residem as nossas funções cognitivas
mais sofisticadas). Mas durante a substituição por outra memória, a
actividade verificava-se em duas outras regiões: no córtex pré-frontal
caudal e no córtex pré-frontal mesoventrolateral, “ambas envolvidas em
fazer uma memória entrar na nossa consciência mesmo quando outras
memórias estão a desviar a nossa atenção”, explica o comunicado.
“Uma
melhor compreensão destes mecanismos e dos seus componentes”, diz
Benoit, “poderá um dia ajudar-nos a perceber as perturbações da
regulação das memórias, tal como o stress pós-traumático.” Segundo o
investigador, o facto de saber quais são os processos neurais que
contribuem para o esquecimento pode ser útil do ponto de vista
terapêutico, porque talvez haja pessoas que têm mais jeito para pôr em
prática uma das estratégias do que a outra.
* Aqueles que votaram no PSD e no PS nas últimas eleições, são os portugueses que mais recrutam estes dois mecanismos para se esquecerem intencionalmente da borrada que fizeram.
ANA PALACIO
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Traduzido do inglês por António Chagas/Project Syndicate
IN "PÚBLICO"
25/10/12
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A Europa
e o alerta do Nobel
Numa decisão tão criticada como elogiada, o Comité Norueguês do Nobel
galardoou o Prémio da Paz deste ano à União Europeia como
reconhecimento das suas contribuições “para o avanço da paz e da
reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa” nas
últimas seis décadas. Mas até que ponto é que a Europa está preocupada
com a “paz perpétua” e não com os seus males actuais e muito diferentes?
Será este prémio um canto do cisne que confirma o estado moribundo do
projecto europeu, tal como o Prémio Nobel de 2001 o foi para as Nações
Unidas?
Ao anunciar o prémio, o comité explicou como “o
trabalho da UE representa a fraternidade entre as nações”. Ao mesmo
tempo que reconheceu que “a UE está actualmente a sofrer graves
dificuldades económicas e perturbações sociais consideráveis”, sublinhou
o papel da UE como um farol de esperança – uma âncora democrática,
particularmente significativa para povos que viveram os horrores das
ditaduras.
Mas foi precisamente o desencontro entre as
conquistas passadas da UE e as suas preocupações actuais que provocou a
ira e levou à sua rejeição por muitos europeus. É por isso que o prémio
suscitou comparações com um Óscar de consagração da carreira,
normalmente atribuído quando o galardoado está próximo da morte.
A
decisão de fundar a UE foi uma resposta engenhosa aos maiores desafios
da época – guerra e conflito. E, claro, o ressurgimento global do
nacionalismo e do extremismo em todas as suas formas constitui uma
lembrança potente, se alguma fosse necessária, de que a paz não deve ser
tomada como certa. Mas a perspectiva de guerra na Europa parece agora
uma ameaça remota, e o verniz dos sucessos passados da UE parece ter
desaparecido, mesmo para os que não esqueceram as manchas de sangue que
por ele foram cobertas.
Pelo contrário, é a falta que a Europa
tem de uma visão e de um plano para o futuro – com os quais poderia
enfrentar questões como o desemprego crónico, a fuga de capitais e a
cada vez maior pressão da austeridade – que mantém as pessoas acordadas
durante a noite e que fomenta o populismo, a consternação e a confusão
interna.
A capacidade da UE de capitalizar – ou mesmo justificar –
o prémio depende das suas perspectivas para resolver a crise da dívida
soberana e do restabelecimento da confiança entre os seus
países-membros. Mas, mais importante que isso, a UE precisa de
restabelecer a sua atractividade, de que a prosperidade económica foi
sempre uma parte integral. Apesar das falhas associadas à criação da
zona euro, os itens mais urgentes da agenda Europeia dizem respeito à
competitividade, ao emprego, à inovação e à tecnologia.
A
primeira tarefa da Europa deveria ser aceitar a realidade: as economias
emergentes estão a ganhar terreno em termos de inovação enquanto a UE
perde força, com a China prestes a ultrapassar a Europa como o segundo
maior pólo global para capital de risco, atrás apenas dos Estados
Unidos. De facto, um estudo de 2012 pela Ernst & Young
revela que um só pólo dos EUA (Silicon Valley) ostenta quase 12,6 mil
milhões de dólares em capital de risco acumulado, enquanto o Reino
Unido, o primeiro entre os países europeus, é responsável por cerca de
1,75 mil milhões de dólares e a Alemanha por 665 milhões de dólares.
Um estudo similar,
desenvolvido em 2012 por Javier Santiso, professor na escola de
administração ESADE de Barcelona e executivo de topo na Telefónica, nota
que o investimento per capita da Europa em capital de risco no
ano de 2011 foi apenas de 7 dólares, comparado com 142 dólares em Israel
e 72 dólares nos EUA. Uma estatística igualmente reveladora é que
apenas uma única empresa da zona euro, a espanhola Inditex (ZARA),
conseguiu entrar no índice FT Global 500 desde 1996.
A
investigação e desenvolvimento oferecem pouca consolação. Embora a
investigação europeia tenha descoberto muitas novas tecnologias
utilizadas em indústrias de todo o mundo, o seu historial recente é
vacilante, no melhor dos casos, principalmente devido à dificuldade de
traduzir ciência pura em vantagens industriais. A Europa está a perder a
sua vantagem tecnológica, seja nas telecomunicações, na tecnologia ou
na Internet, com as suas empresas a serem substituídas por outras
provenientes dos mercados emergentes, enquanto os EUA permanecem
dominantes. O índice NASDAQ confirma esta tendência perturbadora: apenas
15 empresas europeias estão aí referenciadas, comparadas com 498 dos
EUA, 43 da China e 23 de Israel.Olhando para o futuro, a Europa deveria
prestar boa atenção às consequências potenciais reveladas pelo último
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PIAA), que efectua uma
comparação mundial do desempenho dos estudantes. Na matemática e na
ciência, o último relatório do PIAA
coloca a Ásia nos primeiros lugares, com a China, Singapura e a Coreia
do Sul no topo. Entretanto, com algumas excepções – como o caso notável
da Finlândia – a Europa descaiu e viaja agora no peloton (em espanhol no original – NdT).
A
UE está, finalmente, a começar a entender que apostar o seu futuro nos
serviços não será suficiente para salvaguardar o modelo socioeconómico
europeu. Os governos dos Estados-membros e a última comunicação da
Comissão Europeia, “Uma Indústria Europeia Mais Forte para o Crescimento
e Recuperação Económica”, demonstram uma consciência da necessidade de
revitalizar a política industrial da Europa. Tais esforços deviam
traduzir-se rapidamente em mudanças legislativas, em áreas que vão da
insolvência às patentes, dos esquemas de redução de emissões de CO2 às
redes eléctricas “inteligentes”.
A Europa necessita urgentemente
de consagrar a sua energia à revitalização dos alicerces da sua economia
– a indústria, o capital humano e um quadro de políticas que promova o
crescimento saudável e a prosperidade futura. Espera-se que o Prémio
Nobel da Paz deste ano conceda um estímulo de orgulho que permita aos
europeus ver para além dos seus problemas financeiros imediatos,
consolidar os pontos fortes da União e estabelecer uma visão coerente do
futuro. De outro modo, as melhores conquistas da UE permanecerão no
passado.
Ex-ministra dos Negócios Estrangeiros de Espanha e antiga Vice-Presidente do Banco Mundial
Traduzido do inglês por António Chagas/Project Syndicate
IN "PÚBLICO"
25/10/12
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Empresários queixam-se mais da
Justiça do que da falta de crédito
Três mil empresas chumbam qualidade e rapidez do sistema judicial no primeiro inquérito sobre Justiça Económica.
Os empresários portugueses garantem que a ineficiência da justiça
prejudica mais o desenvolvimento dos seus negócios do que as
dificuldades de acesso ao crédito. No inquérito promovido pela
Associação de Comércio de Lisboa, em parceria com o INE e a Fundação
Manuel dos Santos, liderada por António Barreto, mais de três mil
empresas nacionais admitem que "a lentidão das decisões dos tribunais" é
o segundo obstáculo ao crescimento da sua actividade, só ultrapassado
pela crise económica.
Os dados ontem divulgados são ainda preliminares porque o estudo
completo sobre Justiça Económica, que está a ser liderado por António
Barreto e Luís Garoupa, só será conhecido em Dezembro.
Mas, para já, os
empresários portugueses são claros: a morosidade nas decisões são o
segundo maior entrave ao desenvolvimento económico e empresarial. A
dificuldades de acesso ao crédito, que tem sido apontada neste momento
de crise como um problema, surge mais à frente nas preocupações, na
quarta posição.
"Esta conclusão vem dar razão ao que há muito dizemos. É a primeira
vez que se faz um estudo científico por entidade independente e ficou
demostrando que a justiça económica tem que ser uma prioridade", reagiu
ao Diário Económico o advogado José Miguel Júdice, vice-presidente da
Associação Comercial de Lisboa, promotora da iniciativa. Júdice avisou
que a reforma da justiça "tem que ter prioridade" perante outras e
lembrou que a "justiça económica" é "crucial para o desenvolvimento do
país" e que os tribunais têm que ser "muito rápidos" a decidir.
* A "justiça económica" é uma léria dita por o dr. Júdice. Para haver justiça em Portugal é necessário que se desfaça o conluio entre o poder político e os grandes escritórios de advogados que são os que redigem as leis do país para conveniência própria e das suas clientelas. Para haver justiça em Portugal é necessário modificar o sistema eleitoral que implantou nesta terra uma ditadura de partidos.
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Em 1991/1992, a Linha do Tua sofria de negligência na sua manutenção e
modernização, e a população era remetida para autocarros de
substituição, com menores condições de segurança e conforto, autocarros
esses que acabaram ao fim de 5 anos, deixando-os sem comboio nem
autocarro. Deixando o tempo passar sem nenhuma decisão de vulto, a
hipótese de reabertura foi brutalmente apagada na Noite do Roubo de 14
de Outubro de 1992, onde numa operação de 12 mil contos, a coberto da
noite, de uma forte escolta policial, e de um apagão nas comunicações, a
CP e o Governo de Cavaco Silva levaram os comboios de Bragança em
camiões. Prometeu-se o desenvolvimento para o Nordeste através do IP4, o
que nunca veio a acontecer.
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2-A LINHA DO TUA
O GRANDE ROUBO
* E o que é que isto pode ter a haver com o BPN ou com o pavilhão Atlântico, perguntará o estimado visitador?...
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Crise poderá aumentar
casos de brucelose
A investigadora do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)
Ana Pelerito afirmou esta segunda-feira que a crise poderá aumentar os
casos de brucelose, porque há mais tendência de criar animais para
consumo próprio.
Ana Pelerito disse à agência Lusa que, devido à crise
económica, a criação de animais em casa e o fabrico de produtos lácteos
para consumo próprio, sem controlo veterinário, irá aumentar em meios
rurais.
Vértebras humanas com cerca de mil
anos de idade afectadas pela brucelose,
o esqueleto veio da Albânia |
"A crise é enorme. Se as
pessoas tiverem, por exemplo, uma vaca em casa, a criarem e conseguirem
tirar leite e carne, vão minimizar muito os custos", disse a
investigadora, à margem do ‘workshop’ "Biossegurança: Doenças
Infecciosas, uma potencial ameaça biológica", que decorre em Lisboa, no
INSA.
Segundo a investigadora, as
notificações de brucelose rondam os 80 a 100 casos por ano, em Portugal,
a maioria no Alentejo e no interior do País.
Contudo,
a Organização Mundial de Saúde (OMS) refere que a incidência da doença
deve ser cinco, a seis vezes superior aos casos notificados.
"Se calhar temos 500 a 600 casos por ano, que não estão a ser notificados e detectados", disse a investigadora.
Para controlar a doença, a investigadora defendeu que tem de haver um controlo total dos alimentos e dos animais.
"Normalmente, quando há um caso de brucelose, temos sempre um surto.
Portanto, se conseguirmos controlar e saber qual é a origem [da doença],
conseguimos minimizar os efeitos e evitar que haja a transmissão da
doença", explicou.
As autoridades recomendam que sempre que haja um caso suspeito seja
comunicado à Direcção-Geral de Saúde (DGS) ou ao INSA, para evitar a
cadeia de transmissão da doença, que está muito associada a zonas
rurais, onde há mais criação de animais e menos controlo.
* Uma situação grave de saúde pública.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Conselho Económico e Social
Recessão de 1% no próximo ano
é "irrealista"
O Conselho Económico e Social defende que não existe qualquer base objetiva para esperar um crescimento no segundo trimestre do próximo ano.
O Conselho Económico e Social (CES) considera que o cenário macroeconómico apresentado na proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2013 será difícil de concretizar e classifica de "irrealista" a previsão de uma recessão de apenas 1% no próximo ano.
1% DIZ A BOLA DE VIDRO DE REFUGO |
De acordo com o projeto de parecer sobre o OE2013, elaborado pelo conselheiro Rui Leão Martinho e que será apreciado hoje na Comissão Especializada Permanente de Política Económica e Social (CEPES), "o CES considera dificilmente concretizável o cenário macroeconómico apresentado na proposta de Orçamento".
Entende que "a previsão de uma recessão de apenas 1% no próximo ano é irrealista" e que "não existe qualquer base objetiva para esperar que venha a haver crescimento no segundo trimestre de 2013".
O CES adverte que "o aumento da carga fiscal sobre as famílias irá acentuar a quebra do rendimento disponível, a qual terá efeitos recessivos, afetando não apenas o consumo, mas também o investimento".
Nesse sentido, o Conselho "vê com muita preocupação o aumento do IRS, que irá ter efeitos imediatos no rendimento disponível devido à alteração dos escalões e das tabelas de retenção na fonte e à sobretaxa de 4%".
Este aumento da carga fiscal, alerta o CES, irá conduzir à "contração da procura interna, que se vem tornando patente através do número elevado de insolvências e falências".
O CES chama igualmente a atenção para o facto de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter admitido ter calculado mal o impacto da austeridade sobre a economia.
"Enquanto antes estimava que com menos um euro na despesa se perdia 0,5 euros no PIB (Produto Interno Bruto), agora admite que essa perda varia entre 0,9 e 1,7", assinala o CES.
O CES estima ainda que no espaço de cinco anos, entre 2008 e 2013, a economia portuguesa tenha destruído quase 650 mil empregos, 428 mil dos quais desde que Portugal pediu ajuda externa à 'troika'.
O CES salienta o facto de Portugal ser dos países que mais está a reduzir o nível de emprego e em que a taxa de desemprego mais tem subido.
Prevê, por isso, que "no final do terceiro ano do programa de ajustamento (PAEF), Portugal terá menos 428 mil empregos do que no início do PAEF (-4,3% em 2012 e -1,7% em 2013)".
"Se atendermos a que o nível de emprego era de 5,198 milhões em 2008, prevemos que em 2013 terão sido suprimidos 647,7 mil empregos", lê-se no documento.
* Dum governo surreal o que se pode esperar, previsões irrealistas, eles "andem" aí, nas nuvens.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"
/DINHEIRO VIVO"
PT vai oferecer 16 gigas
de armazenamento gratuito
a todos os portugueses
A Portugal Telecom vai lançar um serviço gratuito de armazenamento na "nuvem" com 16 gigas de capacidade, anunciou hoje o CEO da operadora, Zeinal Bava.
O serviço está em fase beta e será lançado a 10 de dezembro. Qualquer consumidor poderá usar os 16 gigas de armazenamento de forma gratuita, sem precisar de ser cliente da PT.
"Vamos ter uma oferta cloud para a pessoa física, um
serviço chamado Cloud PT e que não será apenas para clientes PT, será
para todos os portugueses", avançou Zeinal Bava.
O CEO referiu
que os tablets e smartphones vêm normalmente com 16 ou 32 gigas. "Os
portugueses a partir de agora, tendo presente o enquadramento económico,
só têm de comprar aparelhos com 16 gigas.A PT oferece o resto",
declarou.
A partir de 10 de
dezembro, o serviço estará disponível online e só e necessário criar uma
conta pessoal. Zeinal Bava avançou que haverá também serviços pagos com
maior capacidade.
"A PT tenta ser
sempre consistente com aquilo que pensa do ponto de vista de tecnologia e
para que é que ela serve", referiu Zeinal Bava, defendendo que os
investimentos que têm sido feitos podem assegurar a sustentabilidade do
país no médio prazo.
* Excelente para primeira análise, vamos esperar que a nuvem não se esfume.
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AS PRISÕES DE ISRAEL
Globo News Especial:
O repórter português Henrique Cymerman mostra as
cadeias israelitas e entra pela primeira vez no presídio de segurança
máxima Abu Kabir. Veja a tensa convivência no estado judeu entre guardas
e polícias de elite com presos comuns, palestinos e os terroristas.
Fonte: nagoldocs
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HOJE NO
"RECORD"
Messi:
«Prémio é de todos os meus companheiros»
Argentino recebeu Bota de Ouro 2011/12
Leo Messi recebeu esta segunda-feira a Bota de Ouro referente ao
melhor marcador das ligas europeias na temporada passada (2011/12),
referindo que o prémio é dedicado a todos os companheiros de equipa no
Barcelona.
“Este prémio, mais que outro qualquer, é de todo o
grupo. A realidade é essa, pois trata-se de um prémio para quem marca
mais golos”, afirmou o astro argentino.
Messi falou ainda de
um episódio de infância, quando se iniciou nas camadas jovens do Barça.
“Quando era pequeno, uma pessoa do clube costumava-me dizer que por cada
golo que eu marcasse recebia um doce. A verdade é que quando entrava em
campo pensava no doce”, brincou.
Elogios
Muitos foram os companheiros de equipa que fizeram questão de presenciar a entrega de mais um galardão a Messi.
Após
a cerimónia o central Piqué fez questão de elogiar o colega. "Vou poder
dizer aos meus filhos que joguei com o maior de todos os tempos.
Felicidades Leo", escreveu no Twitter
* Um fenómeno
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Segurança Social quer cobrar dívida
de um cêntimo com sete anos
José
Carlos Teixeira nem queria acreditar quando, na passada sexta-feira,
abriu e leu a carta registada enviada pelo Instituto de Gestão
Financeira da Segurança Social a notificá-lo para liquidar uma dívida de
um cêntimo, que se reporta a agosto de 2005, e que, adicionando as
custas do processo, já totaliza 75,55 euros.
"Confesso que a minha primeira reação foi sorrir", conta o
proprietário de uma loja de produtos regionais, em Mirandela, que não
conhece outro negócio onde se possa ganhar tanto dinheiro. "Apetecia-me
perguntar qual é o jardim onde se plantam os cêntimos, para eu poder
daqui a sete anos e dois meses ir lá buscar 75 euros. Assim deixava de
trabalhar e sentava-me ao sol", ironiza.
Para além disso, entende
que este caso é um sinal de muita desorganização na Administração
Pública. "A mesma instituição que diz que lhe devo dinheiro é a mesma
que já garantiu, por escrito, através de declarações de não dívida, que
nada lhe devo", refere.
A carta do Instituto de Gestão Financeira
(IGF) da Segurança Social explica apenas que a dívida de um cêntimo diz
respeito a contribuições "Só diz que não paguei, em 2005, uma dívida
que, na altura, devia ser de um cêntimo, e agora acrescentaram mais
75,54 euros de custas, quando durante estes anos todos nunca fui
informado que devia alguma coisa à segurança social", afirma.
José Carlos Teixeira tem um prazo de dez dias para recorrer, por escrito, e garante que não paga esta quantia.
O
IGF da Segurança Social apenas confirmou a existência da dívida de
75,55 euros, mas sem qualquer explicação para o facto de já ter passado
declarações de não dívida ao mesmo beneficiário que foi notificado para
saldar uma pretensa dívida.
No entanto, fonte da Segurança Social
do distrito de Bragança revelou ao JN que esta situação pode estar
ligada a um erro do sistema informático e que não será caso único na
região.
* Não é um erro do sistema informático, é um erro grosseiro das pessoas que operam com o sistema que introduziram dados errados, é fácil atribuir falha ao "sistema informático" que não tem boca para se defender.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Número de imóveis entregues em
dação à banca estabiliza
O número de imóveis entregues à banca estabilizou no terceiro trimestre de 2012. O presidente da APEMIP considera que esta melhoria se deveu a uma mudança de atitude do sector bancário.
No terceiro trimestre de 2012 o número de imóveis entregues à banca foi
de 1.100, totalizando 4.400, o número de imóveis em dação em pagamento
desde o início deste ano. Os dados foram divulgados esta segunda-feira
pela Associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de
Portugal (APEMIP).
Entre Janeiro e Março de 2012 haviam sido
entregues 2.300 imóveis, o que significou um aumento de mais de 74%,
face ao mesmo período de 2011.
Os números divulgados quanto aos
segundo e terceiro trimestres de 2012, foram melhores do que o estimado,
tendo decrescido consideravelmente. A APEMIP considera que este
resultado reflecte uma mudança de acção do sector financeiro junto dos
clientes.
Luís Lima, Presidente da APEMIP, afirmou que “a
divulgação dos dados das dações do primeiro trimestre deste ano bem como
a mediatização da sentença do tribunal de Portalegre, fizeram com que o
sector financeiro passasse a ter um papel mais activo e interventivo na
procura das melhores soluções para os seus clientes”. Desta forma,
“criou-se um ambiente mais propício à renegociação dos créditos”.
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentram 31,7% dos casos de
imóveis entregues em dação em pagamento, entre Janeiro e Setembro de
2012. Este número reduz-se para 22,7% se se considerar apenas o terceiro
trimestre do ano.
O presidente da APEMIP em entrevista ao Negócios afirmou que as “entregas de casas à banca recuaram para níveis de 2011”.
* Não é uma boa notícia, só quer dizer que os ex-proprietários mais frágeis estão em casas de familiares ou na rua e que a nova vaga de assalto fiscal que nos aguarda vai revigorar a entrega de casas, só estamos no intervalo de dois estertores.
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