Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/09/2014
MARIA FÁTIMA BONIFÁCIO
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IN "OBSERVADOR"
28/08/14
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As modernas
ilusões democráticas
A “representação” política é largamente uma ficção, mas uma ficção
útil, a melhor que se descortinou até hoje para tentar harmonizar os
interesses contraditórios que dividem todas as sociedades.
No início dos anos 70 do século XIX, Oliveira Martins, no rescaldo de
um golpe miliar que reeditou a tradição anterior a 1851 de remover
governos pela amotinação ou pela intervenção militar, escreveu
bombasticamente: “O sistema parlamentar acabou em Portugal.” O
interessante é notar que em seu entender este veredicto se aplicava ao
país independentemente do recurso à violência política, que em si mesma
constituía uma negação democrática. A razão da intensa instabilidade
política e governativa que marcou o século era outra, e bem simples: “Os
representantes da nação não representam nunca nem as aspirações nem a
vontade do país.” O rei e a sua coterie de “rotativos”, como se chamava
aos dois partidos que alternavam no poder, dispunham, à sombra das
disposições constitucionais, do destino de 4 a 5 milhões de portugueses,
esmagadoramente analfabetos e, por conseguinte, presas fáceis das
maquinações eleitorais que, com uma só excepção, davam a vitória nas
urnas invariavelmente ao governo em funções.
Ao tempo em que Martins escrevia, as formas mais escabrosas de fraude
eleitoral já haviam caído em desuso entre nós, substituídas, aqui e
ali, por inocentes chapeladas mas, sobretudo, por um acordo entre os
“marechais” dos partidos, que combinavam entre si as vitórias ou
derrotas na maioria dos círculos eleitorais. O discernimento dos
eleitores não melhoraria com a prática introdução do sufrágio universal
masculino por Fontes Pereira de Melo, em 1878. Martins não tinha sobre
esta matéria uma opinião muito original: “a grande massa da população
rural (que) não conhece e por isso não pode usar do direito de eleição
que tem”, um mal que só teria remédio quando a sociedade se
transformasse numa “associação de cidadãos cientes e dispostos ao
governo de si próprios, que isso e só isso é a democracia.” Este ideal,
porém, era entre nós, por ora, utópico – “Impossível”, decretou Martins
há 150 anos. Aliás, desde a chamada “revolução” liberal de 1820 que a
restrita elite portuguesa se queixava da impreparação dos nativos para o
regime constitucional, que exigia, para que fosse genuíno, um grau de
politização e cultura que não estava ao alcance dos portugueses.
Rodrigo da Fonseca, que Martins acusou de “cínico” e “corruptor”,
para além de que passou à História como um “céptico” lendário, tinha
afinal uma opinião mais optimista sobre as capacidades de homens
analfabetos. Perguntados um a um, individualmente, sobre o que mais
convinha ao seu bem-estar e ventura, poucos saberiam responder ao certo;
mas nas suas manifestações colectivas, o “instinto do povo” raramente
se enganava. Talvez fosse uma antiga condescendência paternalista. Mas o
importante é que Rodrigo, um impecável liberal, não era turvado pela
ideologia democrática que no século XIX contagiou muita gente culta com a
crença na possibilidade de os homens se governarem realmente a si
mesmos – a crença no auto-governo.
A história do século XIX, apesar de sangrentas e malogradas
tentativas para depositar o poder na cabeça e nas mãos de cada um, não
enterrou a nostalgia do que fora a essência do sonho da democracia
directa, ou seja, o desejo de ser governado por um poder visto como
nosso, cujos actos emanassem da nossa vontade e correspondessem, assim,
às nossas aspirações e necessidades pessoais. A Democracia
Representativa, uma engenharia destinada a conciliar a consideração do
Interesse Público e Geral com um sentimento (mínimo) de participação
política, justificado por regulares consultas eleitorais conducentes à
formação de Parlamentos, pelo direito de petição e associação, pela
faculdade de criação partidária e pela liberdade de imprensa, revelou-se
uma fonte de frustrações e decepções, que conduziu à progressiva
desqualificação da classe política, alvo de uma repugnância não muito
diferente da que envolvia os desprezados políticos do séc. XIX. As
elevadas abstenções eleitorais confirmam um crescente desinteresse pela
coisa pública, fomentado pela fatal incapacidade de elegermos governos
em que nos possamos rever pessoalmente – como se fôssemos nós que “lá”
estivéssemos.
E eis que, chegados à época em que emerge uma geração da qual se diz
que é “a mais bem preparada de sempre”, Oliveira Martins poderia
repetir, incluindo agora as grandes massas urbanas, o que citei no
início deste texto. A ilusão democrática – a ilusão representativa – não
apenas não desapareceu como adquiriu nova vida, a avaliar pelo
constante queixume de que os governos não passam de emanações de
partidos que nos enganam com promessas falsas e apenas tratam dos seus
interesses. A crítica tem razão de ser, embora não corresponda em
absoluto à verdade. Mas falta compreender que a “representação” política
é largamente uma ficção, mas uma ficção útil, a melhor ou menos má que
se descortinou até hoje para tentar harmonizar os interesses
contraditórios que dividem todas as sociedades. É frustrante? Será (para
quem tenha ilusões), mas protege-nos da ditadura de “vanguardas” que
fatalmente usurpam o poder em regime de democracia directa, e depois
tiranizam as maiorias que lhes abriram o caminho e confiaram o mando.
Foi assim nas Grandes Revoluções modernas, de Robespierre a Pol-Pot, foi
assim na República Espanhola e até, em boa medida, na Iª. República
Portuguesa.
IN "OBSERVADOR"
28/08/14
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FONTE: SÉRGIO MOTA
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1-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME I
O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a "HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo.
Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.
FONTE: SÉRGIO MOTA
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
Internet
Apple vai reforçar segurança da iCloud
O incentivo à autenticação em dois passos e a criação de mais alertas para os utilizadores sempre que alguém tentar aceder indevidamente às contas são as principais novidades anunciadas por Tim Cook.
A Apple
vai acrescentar medidas de segurança ao seu serviço iCloud para evitar
que se voltem a repetir casos como o recente ataque que levou à
divulgação de fotos de celebridades nuas.
A novidade foi adiantada por
Tim Cook, CEO da Apple, numa entrevista ao The Wall Street Journal.
Assim,
a empresa vai alertar os utilizadores sempre que alguém tentar alterar a
palavra-chave das suas contas, descarregar dados da iCloud para um novo
equipamento ou quando um dispositivo acede a uma conta pela primeira
vez.
Além disso, Tim Cook frisou igualmente que a companhia vai
incentivar de forma agressiva a utilização da autenticação em dois
passos na nova versão do iOS como forma de combate a futuras tentativas
de intrusão.
O objetivo da Apple é restaurar rapidamente a
confiança nos seus sistemas de segurança antes do lançamento do novo
iPhone, que decorrerá na próxima semana.
* Acredite se quiser...
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Daqui a quatro anos os aviões
serão "transparentes"
Uma equipa de investigadores britânicos está a trabalhar para que
os aviões se tornem enormes janelas e permitam ver, em tempo real,
tudo o que se passa nos céus. Serão quase transparentes. E em menos
tempo do que agora se imagina.
O projeto foi pensado por
cientistas e engenheiros do Centre for Process Innovation (CPI), no
Reino Unido, e passa por replicar o efeito de transparência para dentro
da cabine, através de ecrãs com tecnologia OLED que os torna
ultra-flexíveis e de alta definição.
Na realidade, o avião não
seria transparente mas, sim, forrado com ecrãs de alta definição capazes
de transmitir em direto tudo o que câmaras colocadas no exterior do
avião captariam durante o voo. Com esta sensação de transparência, as
pequenas janelas que hoje existe deixariam de fazer sentido porque o
avião passaria a ser, ele próprio, uma janela.
Em comunicado,
onde revela o avanço do estudo, o instituto mostra que as vantagens
podem ir além da simples réplica do exterior. Estes ecrãs poderiam
também servir para outras transmissões de entretenimento que
substituiriam os mini-ecrãs que atualmente já existem em aviões de longo
curso.
Para além disso, estes ecrãs como substituiriam as janelas
poderão contribuir para uma diminuição do peso do avião e e,
consequentemente, poupança de combustível e menor poluição. É que, como
afirmam estes investigadores, por cada 1% de peso, há uma poupança de
0,75% no combustível. "A eliminação das janelas vai diminuir o peso e
melhorar a segurança e resistência da fuselagem", admite a equipa.
Além
disso, como serão leves, ultra-finos e plásticos poderão fundir-se
totalmente com a fuselagem do avião e assegurar um melhor aproveitamento
de espaço entre assentos.
Parece tudo muito distante? Não é. A
CPI já está em negociações com produtoras de fabricantes de aviões para
poder colocar os desenhos no papel. "Poderemos ver os primeiros aviões
destes no mercado dentro de três ou quatro anos", assume Tom Taylor, da
equipa de gestão da CPI, citado pelo Financial Times.
De acordo
com o FT a implementação dos ecrãs deverá começar brevemente a ser
testada em aviões comerciais e uma companhia norte-americana até já se
posicionou para ser a primeira a testar o equipamento eletrónico nos
seus aviões até, pelo menos, 2018.
* Desejamos que o "WC" continue a manter o opacidade conveniente.
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Regra 3
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
9 regras para manter
as suas fotografias a salvo
Não sabe como guardar as suas selfies ousadas depois do que
aconteceu a Jennifer Lawrence? Aprenda a proteger as suas imagens mais
íntimas de hackers
Desde domingo, 31 de Agosto, que não se fala de outra coisa: centenas de
fotografias e vídeos em que várias actrizes de Hollywood, cantoras e
personalidades da televisão aparecem nuas foram divulgadas na Internet.
As que estão a fazer mais furor são as de Jennifer Lawrence.
RIHANNA |
As imagens terão sido obtidas através de um ataque informático aos
arquivos do iCloud, sistema de armazenamento da Apple. O FBI já
confirmou que está a ajudar na investigação para descobrir o
responsável.
Quer o hacker seja descoberto ou não, a situação poderia ter
sido evitada. Bastava que as estrelas tivessem seguido algumas regras,
muito simples. Descubra quais, antes que as suas fotografias mais
marotas se espalhem pela rede...
Regra 1
É simples: não tire fotografias ousadas com um smartphone com
ligação à internet. Se faz questão de documentar a sua nudez, é mais
seguro que o faça com uma máquina fotográfica digital e não com um
aparelho com ligação constante à rede.
Regra 2
Se quer mesmo tirar uma selfie malandra com o telemóvel,
apague-a imediatamente depois de já não precisar dela. Quanto mais tempo
as imagens ficam armazenadas no smartphone, maior a
probabilidade de arranjarem forma de "fugir", diz Stu Sjouwerman, CEO de
uma empresa de aconselhamento sobre segurança informática.
Regra 3
Proteja o seu telemóvel com uma password. Assim, se perder o
seu dispositivo (ou se for assaltado), ninguém poderá aceder às suas
fotografias, incluindo aquelas mais picantes que insiste em guardar.
Regra 4
Uma dica sobre a nuvem, a famosa nuvem. Não deixe que as suas selfies ousadas ou os seus filmes eróticos caseiros vão parar à Cloud.
Os sistemas Apple e Android estão programados para enviar
automaticamente todos os dados para este sistema de armazenamento
virtual, o que é óptimo para garantir que não perde documentos
importantes e fotografias que faz questão de guardar para mostrar aos
seus netos. Se prefere que as outras, as mais privadas, não vão parar à
nuvem nem a mãos alheias, basta cancelar esta definição automática
manualmente. Não custa nada nem demora muito.
Regra 5
É a dica mais banal e aborrecida. Já toda a gente a ouviu milhares de vezes. Escolha uma password única, original e difícil de adivinhar.
Vá lá, desta vez leve isto a sério em vez de manter o "1234" que tem desde que criou a sua primeira conta de email, há mais de 10 anos. Quanto mais letras e números tiver a sua palavra-passe, menos vulnerável será a um ataque informático. Os hackers fazem tentativas com milhares de passwords populares. Infelizmente, muitas vezes, encontram uma que funciona.
Regra 6
Se quer trocar fotografias escaldantes com o seu mais que tudo, use o
sistema mais seguro possível. Programas como o Snapchat, o Wickr ou o
CyberDust não armazenam automaticamente as fotografias na galeria de
imagens do telefone. Mais: apagam-nas passado um periodo de tempo
pré-determinado.
Regra 7
Fuja do 'phishing' como o diabo da cruz. Nunca ouviu falar? Trata-se de
uma forma de fraude electrónica que tenta adquirir dados pessoais (como passwords, pins e até números de cartão de crédito) através do envio de emails ou sms com remetente confiável.
Pare dois segundos antes de abrir um email. Pergunte-se se
poderá tratar-se de um embuste. Não abra anexos misteriosos. Não
responda a pedidos de ajuda ou dinheiro de desconhecidos. Se receber um
formulário de alteração de palavra-passe que não pediu, não ligue nem
siga os passos aconselhados (normalmente incluem escrever a antiga password!).
Pense sempre antes de clicar.
Regra 8
É importante aprender a proteger-se em redes sociais como o Facebook.
Leia com atenção as definições de privacidade. Sempre que faz upload de
uma fotografia, de um álbum de fotografias, ou de um vídeo, pode
personalizar estas definições, escolhendo quem pode e quem não pode ver.
Também deve explorar outros pontos do menu do Facebook, no canto
superior direito. Por exemplo, na segurança, ligue as notificações de
acesso e as aprovações de acesso. Isto faz com que seja avisado sempre
que alguém tenta aceder à sua conta de um dispositivo desconhecido ou
não-confiável.
Regra 9
Uma vez na Internet, para sempre na Internet. Por isso, procure partilhar de forma mais directa.
Se teme que as suas imagens picantes se espalhem pela rede e prefere não usar o email,
os sms, o Facebook, o Instagram ou mesmo o Snapchat, o melhor é
transferi-las directamente de aparelho para aparelho, usando, por
exemplo, um cabo USB. O método pode parecer primitivo... mas é mais
seguro!
* ESCLARECIDOS???
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Contas da Olivedesportos ameaçam
futuro de clubes de futebol
Como o chumbo do negócio da PT e da NOS com a Olivedesportos, para a transmissão televisiva dos jogos da I e II divisões, aliada ao passivo do grupo de Joaquim Oliveira, coloca em risco o futuro de vários clubes, considera o presidente da Liga
A guerra entre Mário Figueiredo e Joaquim Oliveira está ao rubro e
conheceu agora mais um capítulo.
O presidente da Liga fez uma exposição
ao Governo onde alertou para "problemas financeiros" das empresas de
Joaquim Oliveira que poderão colocar sérias dificuldades nas contas de
vários clubes e até a realização da maior competição de futebol em
Portugal. Em causa estão os direitos televisivos, um negócio que gera
receitas anuais brutas de cerca de 200 milhões de euros
O presidente da Liga Profissional de Futebol, Mário Figueiredo, está
preocupado com o futuro do financiamento de muitos dos clubes de futebol
profissional e com a normal realização do campeonato desta e das
próximas épocas. Em causa está a principal fonte de receita dos clubes:
as verbas dos direitos televisivos.
Um tema que já foi entregue ao Governo durante uma reunião que o
secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, agendou com as
principais entidades nacionais ligadas à modalidade: o Instituto
Português do Desporto e Juventude, a Federação Portuguesa de Futebol e a
Liga de Clubes.
A reunião tinha sido marcada para esclarecer os problemas inerentes à
realização das competições ao longo deste ano. Mário Figueiredo
aproveitou a ocasião para expor ao governante os alegados problemas
financeiros da Controlinveste, o grupo de Joaquim Oliveira que domina os
direitos televisivos dos clubes, que engloba a Olivedesportos e a
Sportv.
Segundo o líder da Liga, a situação poderá pôr em risco as finanças
de muitos clubes, o que colocaria em sério risco o normal funcionamento
da principal prova de futebol do País, a Liga Sagres, bem como a
continuidade de muitos dos clubes que integram o futebol profissional.
* Um homem que vende baluartes da comunicação social portuguesa à ditadura angolana está devidamente caracterizado.
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