Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/06/2016
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Mariano Sigman
Suas palavras
podem predizer o futuro
da sua saúde mental
Será que a forma como falamos e escrevemos atualmente pode nos ajudar a prever um estado mental futuro, ou até mesmo um princípio de psicose?
Nesta palestra fascinante, o neurocientista Mariano Sigman fala sobre a Grécia antiga e sobre as origens da introspecção, para investigar como nossas palavras podem dar dicas sobre nosso estado interior, e explica um algoritmo de mapeamento de palavras capaz de prever o desenvolvimento da esquizofrenia.
"Talvez vejamos no futuro uma forma bem diferente de saúde mental", diz Sigman, "baseada numa análise objetiva, quantitativa e automatizada das palavras que escrevemos e das palavras que dizemos".
Nesta palestra fascinante, o neurocientista Mariano Sigman fala sobre a Grécia antiga e sobre as origens da introspecção, para investigar como nossas palavras podem dar dicas sobre nosso estado interior, e explica um algoritmo de mapeamento de palavras capaz de prever o desenvolvimento da esquizofrenia.
"Talvez vejamos no futuro uma forma bem diferente de saúde mental", diz Sigman, "baseada numa análise objetiva, quantitativa e automatizada das palavras que escrevemos e das palavras que dizemos".
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JOSÉ PACHECO PEREIRA
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IN "PÚBLICO"
18/06/16
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A Saturnália portuguesa
Indiferentes à sucessiva entrega de Portugal às fatias aos angolanos e aos chineses e mesmo aos espanhóis, guardamos a nossa fanfarronice para a bola salvífica.
A Pátria, que estava enfunada como um navio ao vento do largo, agora
está de velas murchas pelo “empate”. Ronaldo disse umas gabarolices,
nada de novo no contínuo linguajar de presidentes dos clubes,
treinadores, jogadores, e recebeu a resposta que merecia do treinador
islandês: "Queriam ganhar? Jogassem melhor". Parece-me sensato. Mas a sensatez tem pequeno papel nestes dias.
Parece
que até no exame de filosofia se falou de futebol e do “igualitarismo”.
Não vi o ponto, à data em que escrevo, mas conheço bem demais a questão
que periodicamente os intelectuais do futebol, que há muitos, trazem
para justificar tudo: o futebol iguala os ricos e os pobres na mesma
Saturnália emocional e irracional, uma espécie de espasmo, para não lhe
chamar outra coisa, colectivo, que revela a “alma” de um povo que, de um
modo geral, está dividido e desalmado.
A sucessão de imagens
fabulosas dos políticos portugueses a prestarem honras a esta nova forma
de altar da Pátria, a bola, é o sinal de um unanimismo desejado que,
como é evidente, a democracia não contém no plano político. Deixou de
haver Benfica, Sporting, Porto, somos todos da Selecção, esse local
ideal da ausência do conflito, da paz perpétua. Mas que fabuloso retrato
de Marcelo e Costa, na encarnação do Senhor Feliz e do Senhor Contente,
nos autógrafos ao Ronaldo e de Passos Coelho zangado, firme e hirto
numa sucessão de fotografias que o PSD colocou no seu site e que é um
dos melhores espelhos do “estado” do partido. Nelas, na sede do PSD, em
sucessão hierárquica de importância medida pela distância de cada mesa e
cadeira ao Poder, sem qualquer espontaneidade, numa postura
norte-coreana, destoa apenas um homem sem cachecol, o verdadeiro líder,
Passos Coelho fardado de Primeiro-ministro com a célebre bandeirinha à
lapela. Pôr cachecol tornava-o igual aos outros, tirava-o do pedestal.
Ao ver estas fotos, apeteceu-me gritar “volta Lopes, estás perdoado!” Se
me pedirem que descreva o Portugal político destes dias, aqui está ele
em todo o seu esplendor – Quem lhe tirou o la minute foi o futebol.
Mas
pobre retrato este, dos retratados e do fotógrafo invisível. No pacote
vêm todas as ambiguidades da nossa vida colectiva, povo, media e
política, todos demasiado iguais na objectiva futebolística, mistura de
oportunismo, ou seja, escolha de oportunidades que não se podem falhar,
cegueira, apologia da irracionalidade numa sociedade que tanta falta
tem de racionalidade, brutalidade, e alarvidade, desculpa pela
violência, encolher de ombros perante a alternância bipolar entre a
gabarolice antes e a depressão depois, como se o destino de tudo
dependesse do sucesso do futebol, para Portugal ser grande de novo.
Indiferentes
à sucessiva entrega de Portugal às fatias aos angolanos e aos chineses e
mesmo aos espanhóis, fazendo de conta que não vêem que já somos
governados por gente em que não votamos e que não controlamos e que não
responde perante os portugueses, guardamos a nossa fanfarronice para a
bola salvífica. Não somos únicos nesta atitude, mas com os males dos
outros eu cuido, mas não agora. Agora é com os nossos males escondidos
atrás dos urros, da cerveja, do folclore do vestuário, dos vikings de
cornos de borracha.
A ideia peregrina e até um pouco salazarista,
embora com expressão também à esquerda, de que na “festa” se encontram
os “desiguais”, está bem para a gentry inglesa ou para os
vários Lampedusa do sul ou para a nossa nobreza cavalar que bebe uns
copos entre cavaleiros tauromáquicos de nome velho (ou que parece velho,
como me dizia o meu avô) e os campinos e os forcados, mas é puramente
ilusória, ou melhor, intencionalmente ilusória.
O que é “desigual”
continua desigual. E basta olhar para as imagens das gentes à saída ou à
entrada dos jogos, para ver as tias e os betos e o mecânico de
automóveis e a caixa de supermercado, mesmo quando todos estão de
cachecol, cara pintada, e de chapéus com cornos. A desigualdade é uma
coisa tramada, cola-se à pele e não há maneira de a tirar, a não ser
“igualando”.
Por seu lado, a esquerda, a começar por certa
esquerda radical, como já não encontra o povo em lado nenhum e já não há
operários, nem camponeses, nem soldados nem marinheiros, vai
encontrá-lo na turba futebolística, hooligans incluídos. Ainda
se fosse a esquerda inglesa, vá que não vá, porque a classe operária
inglesa ainda permanece com alguma identidade, fala diferente, bebe
diferente, veste diferente e o futebol tornou-se uma coisa muito deles.
Não era na sua origem, mas tornou-se. Mas fora de Inglaterra, há muito
tempo que o povo é muito diferente do povo dos livros. Aliás, o dos
livros também não era bem assim.
Não quero, nem muito menos podia
se quisesse, tornar diferente o mundo do futebol. Mas ao menos que
paguem o preço da crítica, aqueles para quem a crítica ainda tem algum
papel. Não são muitos, nem adianta muito, mas pelo menos que se saiba e
se diga, que os media deixam nestes dias de ser media
para serem uma sucursal do Entretenimento Inc., e que participam
alegremente numa operação de dopagem colectiva que empobrece o país. O
exagero absoluto que já tem pouco a ver com o que se passa no jogo, para
se tornar reality show permanente, tão aditivo como um químico.
George
Orwell, que percebia destas coisas, escreveu: “Futebol, cerveja e acima
de tudo o jogo, enchiam o horizonte das suas mentes. Mantê-los
controlados não era difícil”. Nestes dias de bola, percebe-se que não é.
IN "PÚBLICO"
18/06/16
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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VII-VISITA GUIADA
MUSEU
SOARES DOS REIS/2
PORTO
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
7 truques para aguentar
horas a fio ao computador
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Se o seu trabalho o obriga a passar
horas à secretária, a teclar no computador e de olhos postos no ecrã,
estes truques podem ajudá-lo a gerir o desgaste da vista e a minimizar
os danos colaterais nas costas e no pescoço. E a enganar a dor de
cabeça.
1 – Imprima se precisar de ler textos.
Os olhos têm de se esforçar mais para ler no ecrã de um computador do que numa folha de papel. No primeiro caso são obrigados a focar a imagem uma e outra e mais outra vez, num exercício repetitivo que os desgasta; no segundo beneficiam de uma definição muito melhor das palavras e a leitura torna-se mais homogénea, com menor atividade do globo ocular.
2 - Atenção ao excesso de luz na sala e aos reflexos no monitor.
A luminosidade à sua volta não deve ser mais forte nem mais fraca do que aquela que emana do monitor. Ajustar as definições de brilho é essencial, mas também é importante posicionar-se de lado para as janelas - e não de frente ou de costas. Um monitor de ecrã plano, se possível com filtro anti-reflexo, é mais amigo dos olhos.
3 – Uma curta pausa de 20 segundos por cada 20 minutos
De olhos fixados no monitor pode fazer milagres pela sua vista. Ao concentrar-se no ecrã, o ritmo com que pestaneja diminui e os olhos secam. Mas desviar o olhar para um ponto de referência a 5 ou 6 metros distância (ou mais), durante esses 20 segundos, é o bastante para o piscar de olhos triplicar e assim lubrificar a vista. As lágrimas artificiais também podem ajudar, mas aconselhe-se primeiro com o oftalmologista.
4 – A distância para o monitor nunca deve ser inferior a 50 centímetros,
De modo a não forçar os olhos a um esforço suplementar para focar. Não precisa de usar fita métrica. Se conseguir esticar os braços sem tocar no ecrã já pode continuar a trabalhar que a vista agradece. E mais confortável fica estiver alinhada com a parte superior do ecrã, de forma a proporcionar uma visualização ligeiramente inclinada, de cima para baixo.
5 – Não se desleixe na cadeira.
Procure manter um ângulo de 90 graus, com as costas direitas e bem apoiadas e pés assentes no chão. Curvar-se na direção do monitor ou sentar-se mais à frente na cadeira, de pés esticados, é prejudicial para as suas costas e o seu pescoço. Também é importante ter os cotovelos apoiados e os pulsos com a menor curvatura possível.
6 – Se está a ler ou a escrever, escolha um corpo de letra
Três vezes acima do mínimo que consegue ler à distância a que se senta (não esqueça: 50 centímetros ou mais). Faça o teste: se consegue ler o seu tipo de letra preferido num tamanho 5, escolha o 15.
7 - Consulte o oftalmologista
Pelo menos uma vez por ano, mesmo que não sinta necessidade de melhorar a visão. Se usa lentes de contacto, saiba que é mais provável sofrer destes sintomas do que se optar por óculos, por isso pondere os prós e contras e defina, com a ajuda do médico especialista, qual a solução mais indicada para o seu caso.
* Leia um bom conselho...
1 – Imprima se precisar de ler textos.
Os olhos têm de se esforçar mais para ler no ecrã de um computador do que numa folha de papel. No primeiro caso são obrigados a focar a imagem uma e outra e mais outra vez, num exercício repetitivo que os desgasta; no segundo beneficiam de uma definição muito melhor das palavras e a leitura torna-se mais homogénea, com menor atividade do globo ocular.
2 - Atenção ao excesso de luz na sala e aos reflexos no monitor.
A luminosidade à sua volta não deve ser mais forte nem mais fraca do que aquela que emana do monitor. Ajustar as definições de brilho é essencial, mas também é importante posicionar-se de lado para as janelas - e não de frente ou de costas. Um monitor de ecrã plano, se possível com filtro anti-reflexo, é mais amigo dos olhos.
3 – Uma curta pausa de 20 segundos por cada 20 minutos
De olhos fixados no monitor pode fazer milagres pela sua vista. Ao concentrar-se no ecrã, o ritmo com que pestaneja diminui e os olhos secam. Mas desviar o olhar para um ponto de referência a 5 ou 6 metros distância (ou mais), durante esses 20 segundos, é o bastante para o piscar de olhos triplicar e assim lubrificar a vista. As lágrimas artificiais também podem ajudar, mas aconselhe-se primeiro com o oftalmologista.
4 – A distância para o monitor nunca deve ser inferior a 50 centímetros,
De modo a não forçar os olhos a um esforço suplementar para focar. Não precisa de usar fita métrica. Se conseguir esticar os braços sem tocar no ecrã já pode continuar a trabalhar que a vista agradece. E mais confortável fica estiver alinhada com a parte superior do ecrã, de forma a proporcionar uma visualização ligeiramente inclinada, de cima para baixo.
5 – Não se desleixe na cadeira.
Procure manter um ângulo de 90 graus, com as costas direitas e bem apoiadas e pés assentes no chão. Curvar-se na direção do monitor ou sentar-se mais à frente na cadeira, de pés esticados, é prejudicial para as suas costas e o seu pescoço. Também é importante ter os cotovelos apoiados e os pulsos com a menor curvatura possível.
6 – Se está a ler ou a escrever, escolha um corpo de letra
Três vezes acima do mínimo que consegue ler à distância a que se senta (não esqueça: 50 centímetros ou mais). Faça o teste: se consegue ler o seu tipo de letra preferido num tamanho 5, escolha o 15.
7 - Consulte o oftalmologista
Pelo menos uma vez por ano, mesmo que não sinta necessidade de melhorar a visão. Se usa lentes de contacto, saiba que é mais provável sofrer destes sintomas do que se optar por óculos, por isso pondere os prós e contras e defina, com a ajuda do médico especialista, qual a solução mais indicada para o seu caso.
* Leia um bom conselho...
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
INE:
Somos cada vez menos e cada vez mais velhos
Em 2015, o número de filhos por mulher era de 1,3, número que em 2014
se ficava pelos 1,23 e em 2013 pelos 1,21. Na prática, no ano passado
houve um aumento de 3,6% de nascimentos, num total de 85 500, quando em
2014 se tinha situado nos 82 367. Apesar de positivo, este aumento não é
suficiente para colmatar os dados que ficam do outro lado da tabela: em
média, por dia, nasceram no ano passado 234 crianças, mas o aumento de
óbitos contribuiu para que o saldo natural da população se mantivesse
com valor negativo.
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Segundo os números divulgados ontem pelo Instituto Nacional de
Estatística, entre 2005 e 2015 o número de idosos aumentou em mais de
316 mil e o número de jovens até aos 15 anos sofreu uma quebra de 208
mil. O número de pessoas em idade ativa - entre os 15 e os 64 anos -
reduziu-se em 278 mil.
Em termos gerais, 2015 veio confirmar a tendência de decréscimo
populacional dos últimos anos. São 33 492 pessoas que, num ano, deixaram
de residir em Portugal.
Emigração
No ano passado, emigraram 40 377
portugueses, número bem acima daquele que dá conta dos estrangeiros que
decidiram escolher Portugal para viver: 29 896. Apesar do saldo
migratório se manter negativo, verifica-se uma melhoria. Se atualmente
se situa nos -10 481, em 2014 chegava aos -30 056.
Vive-se mais tempo
Apesar das notícias não deixarem
espaço para entusiasmos, nem tudo o INE revelou é negativo. prova disso é
a esperança média de vida, que tem vindo a aumentar de forma contínua. O
número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver era
de 77,72 anos no triénio 2003-2005, passando para 80,41 anos no triénio
2013-2015. Nas mulheres este valor é mais elevado tendo evoluído, no
mesmo período, de 80,86 para 83,23 anos. A esperança de vida à nascença
dos homens, embora mais baixa, também aumentou, tendo passado de 74,35
para 77,36 anos.
Contas feitas, no ano passado, a população residente em Portugal foi
estimada em 10 341 330 pessoas - das quais 4 901 509 homens e 5 439 821
mulheres - valor que representa uma diminuição da população residente de
33 492 habitantes face ao ano anterior, correspondendo a uma taxa de
crescimento efetivo de -0,32%.
* As famílias portuguesas não aguentam muitos filhos face à situação económica do país, não há estímulos que justifiquem mais viagens de sucesso dos espermatozóides rumo ao óvulo.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Amnistia Internacional insiste
na libertação imediata
dos ativistas angolanos
Um ano após a
detenção dos ativistas angolanos, a Amnistia Internacional (AI) continua
a exigir a libertação "imediata e incondicional" dos 17 jovens,
considerando que todo o processo constitui "uma afronta à Justiça e aos
Direitos Humanos".
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Em declarações à agência Lusa, Pedro Neto,
presidente da secção portuguesa da AI, considerou que os 17 ativistas
angolanos "não estavam a fazer nada de mal", razão pela qual todo o
processo que decorreu desde então "não faz qualquer sentido".
"Imediata
e incondicional. Porque não estavam a fazer nada de mal. Todo este
processo de condenação foi uma afronta à Justiça, não faz qualquer
sentido a prisão destas 17 pessoas. O que defendemos é que sejam
libertados imediatamente, o mais rápido possível, para que se possa
repor, de algum modo, a justiça das coisas", disse.
A 20 de
junho de 2015, uma operação do Serviço de Investigação Criminal (SIC)
fez em Luanda as primeiras detenções deste processo, que mais tarde
ficaria conhecido como "15+2", em alusão aos 15 ativistas que ficaram
meio ano em prisão preventiva e duas jovens que aguardaram o julgamento
em liberdade, constituídas arguidas em setembro.
Todos foram condenados por rebelião e associação de malfeitores e encontram-se atualmente a cumprir penas de prisão efetiva.
Para Pedro Neto, um ano na prisão é "demasiado tempo", sobretudo
porque, sustentou, os jovens ativistas "estavam a ler um livro ("Da
Ditadura à Democracia", de Gene Sharp), facto que "não é razão para
terem sido presos, julgados e muito menos condenados".
"Todo
este processo foi uma afronta à Justiça. Tudo o que é direito de
reunião, de conversa e de opinião devia ser possível fazê-lo com
tranquilidade e sossego em Angola e em qualquer outra parte do mundo,
porque, assim, fica difícil considerarmos que Angola possa ser uma
democracia. Parece uma ditadura, em que ninguém tem liberdade para
pensar, conversar, falar e questionar ou a fazer perguntas", argumentou.
Nas declarações à Lusa, Pedro Neto apelou também "a todas as
pessoas que, de algum modo se sintam sensibilizadas por esta situação",
assinem não só a petição da Amnistia Internacional já enviada às
autoridades angolanas, mas também que participem numa manifestação no
Rossio, em Lisboa (marcada para as 19:00), para protestar "silenciosa e
pacificamente" contra a manutenção da detenção dos ativistas angolanos.
"Queremos
poder fazer aqui (em Lisboa) aquilo que (os jovens ativistas) não
puderam fazer há um ano", salientou Pedro Neto, realçando a ironia de a
Amnistia Internacional ter enviado uma petição a exigir justiça e
respeito pelos direitos humanos ao Ministério da Justiça e Direitos
Humanos de Angola.
Questionado pela Lusa sobre se acredita que
os 17 ativistas poderão ser libertados antes de cumprirem a totalidade
de cada uma das penas, Pedro Neto disse acreditar apenas no "bom senso
das pessoas".
"O sinal da libertação de Marcos Mavungo (ativista
de Cabinda libertado a 20 maio último) foi um bom gesto. A libertação
destas 17 pessoas seria um excelente sinal da justiça e das autoridades
angolanas em favor de um país melhor", concluiu.
* Só uma revolução total pode acabar com a ditadura de "zedu" e seus criminosos apaniguados.
Coitados dos vermes que vão digerir o cadáver do ditador quando morrer, oxalá seja breve, ao trincar a carne putrefacta não têm como evitar o vómito, de nojo.
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UC 725 ANOS: Uma História de Luz é um espetáculo de multimédia que tem como tela as mais emblemáticas fachadas da Universidade de Coimbra no Pátio das Escolas. Numa viagem pelo tempo, cujo motor de aventura é o conhecimento, dois estudantes universitários exploram a herança cultural, histórica e arquitetónica da mas antiga Universidade portuguesa, cobrindo de luz e magia o Pátio. Este é um projeto integrado na programação do Ano Internacional da Luz 2015, tendo sido realizado a 3 de julho de 2015 em que mais de 20 mil pessoas assistiram ao espetáculo.
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UNIVERSIDADE DE COIMBRA
725 ANOS
UC 725 ANOS: Uma História de Luz é um espetáculo de multimédia que tem como tela as mais emblemáticas fachadas da Universidade de Coimbra no Pátio das Escolas. Numa viagem pelo tempo, cujo motor de aventura é o conhecimento, dois estudantes universitários exploram a herança cultural, histórica e arquitetónica da mas antiga Universidade portuguesa, cobrindo de luz e magia o Pátio. Este é um projeto integrado na programação do Ano Internacional da Luz 2015, tendo sido realizado a 3 de julho de 2015 em que mais de 20 mil pessoas assistiram ao espetáculo.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Trabalho afeta vida pessoal
de 33% da população
O trabalho já afeta ou perturba a vida pessoal, privada, de 1,5 milhões de trabalhadores em Portugal, cerca de 33% do total.
Ainda assim, mais de metade desta população
garante que não sente frequentemente esse tipo de interferências. Estes
são alguns dos resultados que emergem do novo inquérito especial do INE
feito paralelamente (ad hoc) às estatísticas do emprego de 2015.
Com a pesquisa, o INE tenta medir a flexibilidade e a autonomia concedidas aos empregados em Portugal. Do universo alvo – 4,6 milhões de pessoas – foram “excluídas as pessoas empregadas em atividades de agricultura ou pesca para auto consumo”. A população-alvo deste estudo “corresponde às pessoas residentes em Portugal com 15 e mais anos que estavam empregadas nas semanas de referência do 2.o trimestre de 2015”.
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Com a pesquisa, o INE tenta medir a flexibilidade e a autonomia concedidas aos empregados em Portugal. Do universo alvo – 4,6 milhões de pessoas – foram “excluídas as pessoas empregadas em atividades de agricultura ou pesca para auto consumo”. A população-alvo deste estudo “corresponde às pessoas residentes em Portugal com 15 e mais anos que estavam empregadas nas semanas de referência do 2.o trimestre de 2015”.
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O artigo que acompanha os resultados, da
autoria de Sónia Torres, Daniela Ramos e Ana Luísa Neves, refere que
“56,6% da população empregada indica nunca ter tido contactos
profissionais fora do horário habitual de trabalho nos últimos dois
meses. Esta situação é reportada mais frequentemente por mulheres
(62,6%) do que por homens (50,8%)”. Ou seja, os homens são mais vezes
solicitados pelo empregadores do que as mulheres por causa de assuntos
de trabalho fora do horário de expediente.
Interessante também é que, quanto mais elevada é escolaridade do trabalhador e quanto mais de “topo” é a profissão, maior a frequência dos contactos de cariz laboral fora do horário habitual.
Por norma, as profissões de topo são também, mostra o INE, mais bem remuneradas e trazem um grau de responsabilidade superior, o que ajuda a explicar o grau de interferência extra trabalho superior.
Por exemplo, na profissão dos políticos, membros do governo e altos cargos da Administração Pública, bem como líderes empresariais do sector privado, apenas 34,6% diz nunca ter sido contactado com esses assuntos nos últimos dois meses. De outro modo, o INE mostra que a 60% desses políticos, gestores e dirigentes foi solicitado algum contributo laboral fora do seu expediente normal. Cerca de 33% desse grupo diz mesmo ter sido contactado três vezes ou mais para que fizesse alguma coisa rapidamente para resolver a situação, “não podendo a mesma ser adiada ou esperar pelo seu regresso” ao trabalho.
Os profissionais dos serviços, como atividades de informática e comunicações, sector financeiro e de seguros, atividades de consultoria, científicas e técnicas ou o ramo do imobiliário são de longe muito requisitados quando não estão formalmente a trabalhar.
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Como seria de esperar, 61% dos trabalhadores por conta de outrem diz não ter sido interrompido por questões de trabalho fora do expediente; a percentagem cai para 36,3% no caso dos que trabalham por conta própria.
A 15 minutos do trabalho
Pode dizer-se que a maioria dos empregados em Portugal trabalha perto ou muito perto do local de trabalho: mais de metade (51,3%) leva menos de 15 minutos para chegar ao serviço.
As três autoras referem ainda que “dois terços da população empregada afirma não ter liberdade para determinar o seu horário de trabalho diário. Esta realidade é mais acentuada entre as mulheres”. E que “em Portugal, é relativamente fácil” o trabalhador “ausentar-se do seu local de trabalho por um curto período de tempo, principalmente no caso dos homens”. Parece haver flexibilidade quando se trata de sair uma hora ou duas do serviço por “motivos pessoais ou familiares”.
Já a flexibilidade para tirar férias com pouca antecedência ou definir o seu horário de trabalho é reduzida. “Quase metade da população empregada considera ter dificuldade em usufruir de um ou dois dias de férias planeados com pouca antecedência”. As mulheres têm uma “perceção de maior constrangimento”.
“Mais de metade da população empregada regista as suas horas de trabalho” e mais de metade também “afirma sentir-se pressionada em termos de tempo no seu local de trabalho, principalmente as mulheres”.
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As peritas explicam que enquanto quase dois terços dos trabalhadores “afirmam ter autonomia para escolher o tipo e a ordem das tarefas que desempenham”, mas o estudo realizado pelo INE também releva que cerca de 66,8% “declaram não ter influência no modo como o seu horário de trabalho diário é definido”, sendo ; este horário “determinado pela empresa, clientes ou disposições legais”. “Esta situação é mais frequente para as mulheres (71,5%) do que para os homens (62,2%)”.
Mais de dois terços dos inquiridos admitem ter um horário de trabalho rígido ou estável, independentemente das exigências dos chefes e do fluxo de trabalho. A 68,7% da população é pedido, ; “apenas pontualmente (menos de uma vez por mês)”, um ajustamento de horários “devido a exigências do trabalho, dos clientes ou da hierarquia”.
* Parecem ser números bons mas só confirma que a escravatura moderna no trabalho existe mesmo.
Interessante também é que, quanto mais elevada é escolaridade do trabalhador e quanto mais de “topo” é a profissão, maior a frequência dos contactos de cariz laboral fora do horário habitual.
Por norma, as profissões de topo são também, mostra o INE, mais bem remuneradas e trazem um grau de responsabilidade superior, o que ajuda a explicar o grau de interferência extra trabalho superior.
Por exemplo, na profissão dos políticos, membros do governo e altos cargos da Administração Pública, bem como líderes empresariais do sector privado, apenas 34,6% diz nunca ter sido contactado com esses assuntos nos últimos dois meses. De outro modo, o INE mostra que a 60% desses políticos, gestores e dirigentes foi solicitado algum contributo laboral fora do seu expediente normal. Cerca de 33% desse grupo diz mesmo ter sido contactado três vezes ou mais para que fizesse alguma coisa rapidamente para resolver a situação, “não podendo a mesma ser adiada ou esperar pelo seu regresso” ao trabalho.
Os profissionais dos serviços, como atividades de informática e comunicações, sector financeiro e de seguros, atividades de consultoria, científicas e técnicas ou o ramo do imobiliário são de longe muito requisitados quando não estão formalmente a trabalhar.
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Como seria de esperar, 61% dos trabalhadores por conta de outrem diz não ter sido interrompido por questões de trabalho fora do expediente; a percentagem cai para 36,3% no caso dos que trabalham por conta própria.
A 15 minutos do trabalho
Pode dizer-se que a maioria dos empregados em Portugal trabalha perto ou muito perto do local de trabalho: mais de metade (51,3%) leva menos de 15 minutos para chegar ao serviço.
As três autoras referem ainda que “dois terços da população empregada afirma não ter liberdade para determinar o seu horário de trabalho diário. Esta realidade é mais acentuada entre as mulheres”. E que “em Portugal, é relativamente fácil” o trabalhador “ausentar-se do seu local de trabalho por um curto período de tempo, principalmente no caso dos homens”. Parece haver flexibilidade quando se trata de sair uma hora ou duas do serviço por “motivos pessoais ou familiares”.
Já a flexibilidade para tirar férias com pouca antecedência ou definir o seu horário de trabalho é reduzida. “Quase metade da população empregada considera ter dificuldade em usufruir de um ou dois dias de férias planeados com pouca antecedência”. As mulheres têm uma “perceção de maior constrangimento”.
“Mais de metade da população empregada regista as suas horas de trabalho” e mais de metade também “afirma sentir-se pressionada em termos de tempo no seu local de trabalho, principalmente as mulheres”.
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As peritas explicam que enquanto quase dois terços dos trabalhadores “afirmam ter autonomia para escolher o tipo e a ordem das tarefas que desempenham”, mas o estudo realizado pelo INE também releva que cerca de 66,8% “declaram não ter influência no modo como o seu horário de trabalho diário é definido”, sendo ; este horário “determinado pela empresa, clientes ou disposições legais”. “Esta situação é mais frequente para as mulheres (71,5%) do que para os homens (62,2%)”.
Mais de dois terços dos inquiridos admitem ter um horário de trabalho rígido ou estável, independentemente das exigências dos chefes e do fluxo de trabalho. A 68,7% da população é pedido, ; “apenas pontualmente (menos de uma vez por mês)”, um ajustamento de horários “devido a exigências do trabalho, dos clientes ou da hierarquia”.
* Parecem ser números bons mas só confirma que a escravatura moderna no trabalho existe mesmo.
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ESTE MÊS
NO
"NOTÍCIAS MAGAZINE"
Manuais escolares por 40% do preço
E se puder comprar os manuais para o próximo ano letivo por um preço inferior? E vender os dos seus filhos também?
Vender os manuais escolares de que o seu filho já não precisa
e comprar os novos livros em segunda mão, sem perder qualidade
pedagógica. É esta a ideia da Book in Loop, a empresa criada por três
jovens de Coimbra que quer revolucionar um mercado que acreditam estar
contaminado. «Só funcionamos porque o sistema é perverso», dizem. «Mas
podemos realmente fazer as famílias poupar.»
No dia em que decidiram oficializar a ideia, vieram todos para Lisboa
abrir uma empresa, mas João Bernardo Parreira ainda não tinha 18 anos.
Por isso, pediu a um amigo que tomasse a sua vez, um sócio porque tinha
de ser, assinatura na papelada até à maioridade. Parecia coisa feita à
pressa, mas a verdade é que há mais de um ano que ele, Manuel Barata de
Tovar e José Pedro Moura andavam a congeminar a Book in Loop. Tinham
ganhado um concurso de ideias do Instituto Pedro Nunes, uma incubadora
criada pela Universidade de Coimbra para financiar start-ups na área de Ciência e Tecnologia. Aparentemente, os rapazes tinham ali uma coisa séria.
«Em média, uma família gasta 216 euros por ano com cada filho em manuais escolares», diz Manuel, com base na pesquisa que os três conduziram. «Nós propomos uma solução que pode, no limite, reduzir este orçamento para 43 euros.»
Foi este o princípio fundador. Quem tiver manuais usados em boas
condições acede a bookinloop.com ou novoanoescolar.pt e vê onde se
situam os pontos de recolha em que pode entregar gratuitamente os
livros. Ou pede uma recolha ao domicílio, a preços simbólicos. Os
manuais entregues passam por um controlo de qualidade desenvolvido pela
Universidade de Aveiro a fim de garantir as condições de utilização e,
antes do início do ano letivo, são colocados à venda no website.
Nesta altura, as famílias acedem novamente à plataforma, identificam o
estabelecimento de ensino e o ano escolar do filho e podem encomendar os
novos livros. São vendidos a 40 por cento do preço nas livrarias e
podem também ser entregues em casa.
O ano escolar está a chegar ao fim e os rapazes já instalaram uma
série de pontos de recolha pelo país, em todos os postos de combustível
Repsol e da empresa gasolineira Alves Bandeira. Junho é recolha, julho
será análise e catalogação, a partir de agora os rapazes não têm mãos a
medir. A empresa de transportes com que trabalham faz a primeira triagem
dos livros, vê os que estão em condições de ser reutilizados. O que
sobra é analisado por uma equipa de psicologia da Educação da
Universidade de Aveiro, liderada pelo professor Carlos Fernando da
Silva, atestando que aquele livro, por ser usado, não envolve prejuízo
pedagógico para o aluno. Então, a partir de agosto, depois de as escolas
divulgarem a lista de manuais para as disciplinas, eles apresentam no site
o que têm disponível e em condições de elegibilidade. «Se houver
duzentos manuais para uma disciplina e só vendermos 150, o dinheiro é
repartido igualmente pelas duas centenas de famílias que entregaram
aquele livro em boas condições», diz José Pedro. «A nossa empresa fica
com metade do que vendermos.»
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O objetivo para este primeiro ano é recolher 250 mil manuais. Com
base na pesquisa que fizeram e no plano de negócios traçado, «sabemos
que, em média, por cada sete, só conseguiremos reutilizar quatro», diz
Manuel. «E, desses quatro, conseguiremos vender dois. Mas o objetivo é
expandir o modelo, não só em Portugal, como noutros países do mundo.» Os
países do Sul da Europa e os países do Sul da América, sobretudo. «A
nossa ideia só funciona onde o sistema for, de alguma forma, perverso»,
acrescenta Manuel. «Em Portugal, hoje, o Estado está a fazer uma doação
direta a dois grandes grupos editoriais de 250 milhões de euros por ano,
pagos por interpostas pessoas: as famílias. E é aqui que queremos
surfar. Contornar o sistema para beneficiar as pessoas.»
Há uns meses, os três responsáveis da Book in Loop foram à Assembleia
da República apresentar o seu plano – e tentar pressionar os deputados a
agirem sobre o setor. «Saudamos a medida deste governo de oferecer os
manuais aos alunos do primeiro ano do primeiro ciclo, mas é daí para a
frente que estão os verdadeiros encargos», diz João Bernardo. Apesar de
as escolas serem obrigadas a adotar os mesmos manuais durante seis anos,
«a lei não é seguida à risca». Na prática, muitos livros não permanecem
mais de quatro anos num estabelecimento, mesmo que o programa
curricular não tenha sofrido alterações. «Há um truque que as editoras
fazem, e que o nosso projeto ajuda a combater. Aplicam mudanças
cosméticas num manual – como mudar a cor da capa ou alterar a ordem de
um exercício – e registam um novo ISBN [International Standard Book
Number]», continua. «Ora, os professores podem pedir o novo manual, mas
são obrigados a aceitar o antigo durante meia dúzia de anos, porque o
programa curricular não foi alterado.»
Tanto João Bernardo, que tem 18, como Manuel, 21, estudam Direito em
Coimbra. «Tentámos blindar o nosso projeto com uma boa sociedade de
advogados, para que não exista nada de ilegal no que fazemos.» José
Pedro, 37, é o mais velho, tirou bioquímica mas especializou-se na
aceleração de negócios, é orador e criador de novos projetos
empresariais e acredita que este vai funcionar. «Há bancos de livros
usados, sim, e há compra e venda no OLX. Mas agora passa também a haver
uma grande plataforma para as famílias resolverem tudo eficientemente e
sem saírem de casa.»
A Book in Loop
está neste momento instalada em Coimbra, num acelerador de empresas do
Instituto Pedro Nunes. Mas começou à volta de um computador portátil, no
Clube Tiro e Sport, uma associação centenária que há muito deixou de
acolher campeonatos de pontaria, mas onde ainda se joga bridge e
matraquilhos. «Era um sítio de doutores burgueses, aqui nasceram muitas
ideias para o país», diz Manuel. Os outros anuem, dizem que não é
preciso cavalgar muito para desenvolver uma boa ideia. Esta está, a
partir de agora, em teste. E pode muito bem ser que eles consigam surfar
o sistema.
GOVERNO QUER MANUAIS GRATUITOS
Em março chegou o anúncio de que os manuais escolares seriam gratuitos
para os alunos do primeiro ano do primeiro ciclo, já no próximo ano
letivo, a partir de setembro. Agora, o ministro da Educação veio
anunciar a criação de um grupo de trabalho para a gratuitidade e
reutilização dos livros. Um despacho assinado a 13 de maio vai sentar à
mesa representantes do Ministério da Educação, do Conselho das Escolas,
da Associação Nacional de Municípios Portugueses, das associações de
pais, da secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares, do Comércio,
da Direção-Geral das Atividades Económicas e da Associação Portuguesa de
Editores e Livreiros. O objetivo é claro: «Tornar os manuais escolares
menos onerosos para as famílias», lê-se no Diário da República.
Até ao final da legislatura, o ministério conta ter um plano
progressivo de distribuição gratuita dos materiais didáticos a todos os
alunos que frequentem o ensino obrigatório.
* Isto é empreendedorismo!
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ESTA SEMANA
NA
"SÁBADO"
Livreiros desaparecidos levam
milhares às ruas de Hong Kong
Manifestantes saíram à rua em Hong Kong no sábado para pedir
esclarecimentos ao governo e em apoio ao livreiro que revelou ter sido
sequestrado pelas autoridades chinesas e ter estado detido durante oito
meses por uma unidade especial da polícia.
Outros quatro livreiros estão desaparecidos.
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Lam Wing-kee, que na quinta-feira revelou pormenores da sua detenção
numa conferência de imprensa em Hong Kong, liderou a marcha participada
por vários deputados pró-democratas, entre a zona comercial de Causeway
Bay e o Gabinete de Ligação da China.
A organização da manifestação estimou em 6.000 o número de
participantes, enquanto a polícia indicou um máximo de 1.800 pessoas no
período de maior adesão ao protesto.
* A "democracia" chinesa não tolera a "ditadura" editorial.
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