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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/01/2015
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HISTORY DRINK
8- SIGMUND FREUD E
CALÍGULA
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CATARINA CARVALHO
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IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
04/01/15
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A ilusão das decisões
de ano novo
Decisões de ano novo, quem as não faz? Mesmo que
seja no mais íntimo lugar da consciência, enquanto brinda com o
espumante ou engole as 12 passas? Ora decisões de ano novo não são
desejos de ano novo, e pode ser pouco saudável confundir umas com os
outros. Ora aí está uma boa decisão de ano novo: fazer que os desejos de
ano novo sejam as decisões de ano novo. Isto é, fazer que os nossos
desejos sejam algo que esteja ao nosso alcance, trazê-los à medida da
nossa vontade. Só isso já diminuirá imediatamente a probabilidade de
frustração. E começar um novo ano frustrado pode ser, como todos
sabemos por experiência própria, meio caminho andado para arrasar com
todas as decisões de ano novo, levando consigo, por sua vez, todos os
desejos.
Andei pela internet nestes últimos dias de 2014 e
primeiros dias de 2015 à procura das melhores resoluções. Oh, admirável
mundo novo das listas! Encontrei de tudo para me guiar nesta época – e
em muito digeríveis pontos de leitura separados. Antes de mais nada,
percebi, é preciso saber o que é uma boa decisão. Ou uma decisão
exequível. A diferença está entre as condições necessárias e as
suficientes – pensar se temos as primeiras é meio caminho andado para
tomar decisões exequíveis. A maior parte das fórmulas para uma boa
decisão envolve uma grande quantidade de lógica, o B-A-Ba do pensamento
adulto tantas vezes relegado para segundo plano. Segundo o site IttyBiz,
uma espécie de autoajuda para a área da gestão, as nossas decisões
ajudam-nos a andar pelo mundo. Algumas, intrínsecas, permitem-nos pôr
as decisões quotidianas em piloto automático. Um exemplo: se decidimos
que queremos perder vinte quilos até ao nosso aniversário, o nosso
cérebro vai encontrar maneiras de maximizar o sucesso e minimizar a
falha. Se não tomarmos a decisão específica, o cérebro continua a atuar
de forma igual, e há muita probabilidade de falhar.
Encontrei também na minha busca o 2.0 dos conselhos
sobre decisões – como fazer que as decisões deste ano sejam mesmo para
cumprir. Exemplo: se querem perder peso, peçam a um colega de trabalho
ou amigo que vos tire dinheiro da conta de cada vez que vos vir a comer
porcarias. Outro: se querem mesmo poupar, planeiem uma transferência
automática da vossa conta todos os meses para uma conta da qual não têm
cartão multibanco.
Aprendi também que para cada uma das decisões que
tomar, sejam elas o tão falado regime de emagrecimento ou simplesmente
encontrar mais os amigos, ou mesmo – pasme-se – passar menos tempo
inútil online, há uma aplicação para o meu telemóvel que pode
ajudar-me. Há guias para uma vida mais verde, mas também um calendário
automático que me obrigará, em teoria, a, naquele dia, àquela hora,
encontrar-me com aquele amigo que não vejo há tanto tempo.
E encontrei a metafísica das dicas sobre decisões:
como analisar por que as nossas decisões de ano novo não foram
cumpridas ou, melhor ainda, como saber largar rapidamente uma decisão se
a nossa avaliação sobre ela for negativa, logo nos primeiros dias de
janeiro. Pensamento prospetivo, dizem os sites de autoajuda. E leveza de
espírito.
Na minha busca internética descobri até que as más
decisões são normalmente tomadas nos nossos anos de transição – quando
temos 29, 39, 49 anos. Porque é disso que se trata: o tempo, o último
reduto do inatingível para nós, humanos modernos. As listas da internet
permitem-nos a falsa ilusão de que o conseguimos controlar. Assim como
as mudanças de ano nos dão a sensação de que, pelo menos naquela
mudança marcante do calendário, o dominamos.
IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
04/01/15
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7 Bilhões de
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7 Bilhões de
Outros
1-GUERRA
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7-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME III
O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade
polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu
as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a
"HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo.
Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que
maioritariamente não percebia patavina da história do seu país,
encantou-se na sua narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.
FONTE: SÉRGIO MOTA
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ESTA SEMANA NA
"MOBILIÁRIO EM NOTÍCIAS"
"MOBILIÁRIO EM NOTÍCIAS"
Maison & Objet
terá novas presenças portuguesas
A Vicara apresenta pela primeira vez as suas peças no evento internacional Maison & Objet, no decorrer deste mês.
A marca portuguesa apresentará no certame, pela primeira vez, a coleção Terra com especial atenção às peças Caruma, Cerne, Cimento e Mocho.
Uma coleção de produtos que representa a evolução dos elementos naturais até aos artefactos, explorando o manuseamento de objetos quotidianos e a interação humana com eles.
Nevoa, marca também portuguesa, estará na Maison & Objet a apresentar a sua coleção Honest Tradition.
A primeira presença da NEVOA neste evento será uma experiência emocional, combinando inspiração e função num elo clássico e contemporâneo.
* A bem da indústria portuguesa.
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Damien Walters 2014
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Alentejo eleito como destino a visitar
este ano pelo jornal The New York Times
O Alentejo é um dos 52 destinos mundiais a visitar este ano
eleitos pelo jornal norte-americano The New York Times, sobretudo devido
ao vinho, à gastronomia e ao céu estrelado da região, foi hoje
anunciado.
Num comunicado enviado à agência Lusa, a Agência
Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) referiu que a região
surge na "exclusiva lista" de 52 destinos mundiais a visitar este ano
elaborada pela redação do jornal.
Num artigo dedicado ao
Alentejo, que começa com as perguntas "Aborrecido de Bordéus? Farto da
Toscânia?", o jornal apresenta a região como "alternativa aos destinos
vinícolas e enogastronómicos mais reconhecidos a nível internacional" e
aponta o vinho, a gastronomia e o céu estrelado como razões para a
visitar este ano.
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No artigo, indicou a ARPTA, o jornal destaca
várias unidades turísticas do Alentejo, como o Torre de Palma Wine Hotel
(Monforte), as herdades da Malhadinha (Beja) e da Comporta (Alcácer do
Sal), o "resort" L'AND Vineyards (Montemor-o-Novo) e o Ecorkhotel
(Évora).
Segundo a ARPTA, na edição do passado mês de dezembro, a
revista britânica "House & Garden", no seu suplemento "Gourmet
Travel", também destacou oAlentejo, num artigo com o título "A fine
vintage" ("Uma fina colheita").
No artigo, a revista refere que
"saboreou os prazeres simples e as tradições cheias de charme" do
Alentejo, "onde a comida é preparada com amor e orgulho" e destaca o
Ecorkhotel, o Convento do Espinheiro, o Vitória Stone Hotel e o
restaurante "O Fialho" (Évora) e a Herdade do Esporão (Reguengos de
Monsaraz).
De acordo com a ARPTA, também a revista "Jamie
Magazine", do conhecido 'chef' britânico Jamie Oliver, "dá um amplo
destaque" ao Alentejo na edição deste mês, com um artigo intitulado "The
Good Life" ("A boa vida") em que a gastronomia é "o alvo de todas as
atenções".
Segundo o presidente da ARPTA, Vítor Silva, citado no
comunicado, esta "visibilidade internacional" do Alentejoé "o resultado
do esforço dos empresários da região, que têm apostado na qualificação
das infraestruturas turísticas, e da aposta da agência na promoção
internacional através de convites à imprensa especializada para visitar o
destino".
Em 2014, mais de 300 jornalistas internacionais
visitaram o Alentejo a convite da ARPTA, "o que se traduziu numa maior
visibilidade do destino e, acreditamos, se refletiu nos resultados
turísticos verificados" naquele ano, refere Vítor Silva.
Segundo a
ARPTA, em 2014, o Alentejo bateu os recordes de receitas e dormidas e a
atividade turística na região gerou uma receita a rondar os 250 milhões
de euros.
* ALENTEJO DA MINH'ALMA....
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Ingleses localizam seis jazidas
de petróleo em Portugal...
Uma empresa britânica chamada IONIQ Resources garante ter localizado seis jazidas de petróleo em Portugal continental, uma delas off-shore
(no mar) através de uma tecnologia inovadora para detectar recursos
naturais, descrita à SÁBADO como ressonância electromagnética remota,
através de dados recolhidos por satélite. A companhia calcula que estas
reservas devem ter uma dimensão, no mínimo, de mil milhões de barris de
petróleo, mais 30 por cento de gás natural. Os britânicos e os seus
parceiros portugueses reuniram-se há um ano com Pedro Passos Coelho e
depois com o ministro do Ambiente. A SÁBADO teve acesso a uma carta da
IONIQ com data de 14 de Outubro de 2014 para Jorge Moreira da Silva, o
ministro do Ambiente e da Energia, com uma proposta para a identificação
e extracção destes recursos.
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O valor das reservas estimado pela IONIQ equivale a mais de 43
mil milhões de euros brutos, ao preço actual do crude (o mais baixo
desde 2009), que corresponderia a 25 por cento do Produto Interno Bruto
(PIB) português. O petróleo estaria a uma profundidade que vai dos dois
mil aos três mil metros, o que facilitaria a sua exploração. "Estas
estruturas podem ser uma grande fonte de riqueza nacional e podem
transformar Portugal de um país importador de energia a exportador", diz
o documento.
O gabinete do ministro do Ambiente e da Energia confirma à
SÁBADO as reuniões: "O ministro e o Secretário de Estado da Energia
limitaram-se a ouvir, em audiência, os argumentos da empresa e a
explicar o enquadramento regulatório previsto na legislação nacional.
Compete a esta empresa, como a todas as outras, iniciar, junto da DGEG
[Direcção-Geral de Energia e Geologia], os eventuais procedimentos de
licenciamento. Tal não ocorreu até ao momento." O ministério não quer
descartar uam tecnologia que desconhece, mas como não há um pedido
formal para prospecção o Governo nem chegou a avaliar "a credibilidade
dos respectivos estudos." Mas também refere que "a IONIQ não apresentou
qualquer estudo." O documento apresentado ao Governo não refere as
eventuais localizações das jazidas nem explica como funciona a sua
tecnologia inovadora.
A proposta da empresa surgiu depois da reunião com Moreira da
Silva, a pedido do próprio ministro, mas não será suficiente para abrir
um processo, que tem de dar entrada através da DGEG. Contactado pela
SÁBADO, Damon Walker, o administrador da IONIQ com o pelouro de
Portugal, sublinha o facto de ter sido o ministro a pedir uma proposta e
lamenta não ter recebido sequer uma reposta. "Isto vale biliões e nem
tiveram a cortesia de nos responder."
Ex-colega de Passos é sócio dos representantes portugues
A empresa (com sede fiscal em Chipre) é representada em Portugal pela
IONCP. Um dos cinco sócios é Paulo Caetano, que foi colega de Pedro
Passos Coelho como administrador da Fomentinvest (que era liderada por
Ângelo Correia), um conglomerado de empresas de energia e ambiente onde o
primeiro-ministro trabalhou até ser líder do PSD. Terá sido Paulo
Caetano a facilitar o acesso ao chefe do Governo em Janeiro de 2014,
numa reunião em São Bento, onde esteve presente o primeiro-ministro, o
então chefe de gabinete Francisco Ribeiro de Menezes e o assessor
económico Rudolfo Rebelo. O encontro com o ministro do Ambiente, Energia
e Ordenamento do Território, Moreira da Silva, realizou-se um mês
depois. O gabinete do primeiro-ministro não quis comentar.
A IONIQ Resources pertence à IONIQ Capital, uma trader no sector das matérias-primas, cujo chairman
é Charles Masefield, um antigo piloto que foi um dos principais
responsáveis pelo negócio de armamento no Reino Unido durante os
governos de John Major e Tony Blair. Entre 1994 e 1998, presidiu à
Defense Export Services Organization (DESO), um departamento discreto do
governo britânico, com a tarefa de promover as exportações de armamento
produzido por empresas britânicas. Cinco anos depois e até 2007,
tornou-se presidente do gigante tecnológico militar British Aerospace
Systems (BAE Systems), uma das maiores empresas mundiais do sector.
Um mundo de secretismo
Pesquisas na internet não permitem identificar as actividades
da IONIQ Resources. É tudo secreto. Não faz exploração de petróleo:
define-se como uma empresa "tecnológica" e classifica a sua tecnologia
como "disruptiva" para o sector petrolífero no documento que enviou ao
Governo. Damon Walker não disponibiliza muita informação, invocando a
confidencialidade da tecnologia e dos projectos em curso noutros países.
Depois de contactado pela revista, o britânico aceitou marcar um
encontro num escritório de advogados em Lisboa. Mostrou à SÁBADO vídeos
com perfurações de água em desertos e diz que a IONIQ está envolvida "em
projectos humanitários em África e no Médio Oriente para a localização
de água potável". Há dois anos começou a trabalhar na área dos recursos
minerais. "Não somos os inventores desta tecnologia, mas temos a licença
para o seu uso exclusivo há três anos", afirma. A empresa usa dados de
satélites comerciais que recolhem frequências emitidas pelos materiais e
que depois são decifradas por uma equipa de cientistas. "O que é novo
aqui é a interpretação dos dados", afirma.
O responsável garante que a empresa identifica com precisão
exacta não apenas a localização das jazidas, mas também o ponto de
pressão para fazer as perfurações. "É um método muito mais barato do que
a análise sísmica usada pela indústria e muito mais amigo do
ambiente." E desafia: "Quer uma prova? Nós marcamos um ponto de água no
Alentejo e vão lá perfurar a ver se é verdade. Ou façam um estudo
sísmico para petróleo num dos pontos por nós seleccionados."
Tecnologia para ver interior de vulcões é semelhante
"É possível haver tecnologia que faça isso", diz à SÁBADO Pedro
Rosa, um engenheiro aeronáutico português (que foi administrador da ANA
– Aeroportos de Navegação Aérea) que faz consultoria para a Comissão
Europeia (CE) na área do estudo do espaço. "A matéria reage a ondas
electromagnéticas", explica. É a interpretação de pequenas variações na
reacção a essas ondas que permitirá a identificação de recursos no
subsolo. "Pelo menos uma das cinco famílias dos satélites [europeus]
Sentinel permitem fazer coisas dessa natureza. Os satélites enviam dados
em bruto que depois têm de ser trabalhados. Mas se o algoritmo deles
[da IONIQ] é bom, suficientemente preciso ou fiável, isso já não sei.
Mas não duvido que já exista capacidade para o fazer."
Pedro Rosa pertence ao Space Advisory Group da CE e tem
trabalhado em projectos relacionados com fenómenos climatéricos
extremos. Estuda correntes marítimas que são identificadas pelo alto
teor de sal: os satélites recolhem os dados que, depois de
descodificados, permitem identificar o grau de salinidade das correntes
no fundo do mar. O cientista refere ainda que, através da mesma
tecnologia, é possível avaliar o interior dos vulcões na Islândia, para
perceber se estão quase a entrar em erupção.
Especialistas na área dos petróleos contactados pela SÁBADO,
que não querem ser identificados, referem que "há muitas tecnologias
destas que surgem e que não são válidas." Justificando que é um dos
sectores onde se faz maior investimento em investigação, não percebem
como é que se recolhem estes dados por satélite e não dão crédito a uma
empresa de que nunca ouviram falar.
A proposta para o Governo
O Ministério do Ambiente alega que nem existe enquadramento
legal para a proposta da IONIQ. O que o Estado faz é licenciar
concessões para a prospecção e pesquisa de petróleo e fica de fora. O
que esta empresa propõe exige mudar a legislação. A IONIQ não diz onde
pensa estarem os hidrocarbonetos sem ter um acordo, e pede uma parceria
com o Governo. Os britânicos alegam que é mais vantajoso para o país
estarem associados ao Estado do que às petrolíferas, a quem não querem
revelar a tecnologia.
Na sua proposta, a IONIQ propõe vender ao Governo o estudo
geral, que indica a localização das seis reservas, por 1,2 milhões de
euros. Depois, cobra 1,2 milhões por cada mapeamento detalhado, o que
eleva os custos para 7,2 milhões de euros adicionais, que seriam
reembolsados após a concessão da exploração a empresas petrolíferas. A
empresa pede ainda 10% do valor de todo o petróleo ou gás transaccionado
no mercado. A Galp e a Eni, refira-se, estão a investir mais de 100
milhões de euros na prospecção de petróleo em águas ultra-profundas ao
largo do Alentejo.
* Quem dera aos portugueses que houvesse petróleo nem que fosse no Beato, mas esta empresa aborda a existência de modo ficcionário ou aldraboso.
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* Parece que é o TGV do céu, só queremos saber a que bolsos foram parar as alvíssaras.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Portugal gastou mais de 120 milhões
com helicópteros que nunca vai receber
Em 2011 e 2012, Portugal gastou 87 milhões num programa da NATO para comprar dez helicópteros. Agora, pagou mais 35 milhões por ter desistido de os comprar
O Governo efetuou na última semana de 2014 o pagamento de 35 milhões
de euros à NATO Helicopter Industries (NHI), o consórcio de fabricantes
que está a produzir uma série dessas aeronaves para vários países da
Aliança Atlântica. A verba não corresponde a uma qualquer tranche de
pagamento por algum dos dez helicópteros, encomendados em 2001, pelo
Estado português, com o objetivo de dotar a há muito existente Unidade
de Aviação Ligeira do Exército (UALE) dos respetivos meios aéreos - mas
sim ao pagamento de uma indemnização por ter desistido do contrato. A
essa verba somam-se os, pelo menos, 87 milhões que Portugal já investiu
naquele programa, entre 2011 e 2012.
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Iniciada em meados de 2012, a denúncia do contrato só foi selada em
outubro passado, quando uma resolução do Conselho de Ministros anunciava
que o Governo teria firmado um acordo com a agência de gestão de
projetos de helicópteros da NATO (NAHEMA) e a NHI, que terminaria "definitivamente" com a participação de Portugal no projeto cooperativo
de desenvolvimento de aparelhos NH90 que envolve a Alemanha, França,
Holanda e Itália. Nessa resolução, o Governo autorizava a que se
realizasse uma despesa destinada a suportar os encargos decorrentes da
desistência, até um total de 37 milhões de euros.
Segundo o Governo, os encargos decorrentes do projeto tinham-se
tornado incomportáveis. A continuação da participação portuguesa no
programa NH90 implicaria encargos num total nunca inferior a 580 milhões
de euros, a pagar até 2028. Em 2012, quando foi anunciada a rescisão do
contrato, pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e pelo ministro
da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, falava-se em 420 milhões.
* Parece que é o TGV do céu, só queremos saber a que bolsos foram parar as alvíssaras.
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COISAS QUE FAZEMOS
E NÃO ADMITIMOS
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COISAS QUE FAZEMOS
E NÃO ADMITIMOS
OLHAR ANTES DE PROCEDER À DESCARGA |
CHEIRAR OS PRÓPRIO PUNS |
INTRODUZIR COISAS NO NARIZ |
CHEIRAR OS DEDOS DEPOIS DE.... |
FANTASIAR ACTOS AGRESSIVOS |
FALAR EM VOZ ALTA |
TER CONVERSAS IMAGINÁRIAS |
JULGAR AS PESSOAS PELA APARÊNCIA |
FINGIR QUE ESTÁ A ESCREVER SMS |
FALAR E CUSPIR |
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Empresas portugueses exportadoras
para Angola podem ter problemas
As empresas portuguesas beneficiam dos preços baixos do petróleo, mas
as que têm forte presença em Angola podem ver a vida dificultada por
causa das dificuldades orçamentais que o país atravessa, consideram os
economistas ouvidos pela Lusa.
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Angola é o país lusófono mais afectado pela descida do preço
do petróleo, que desceu cerca de 50% desde meados do verão, e está agora
a ser vendido a um preço muito abaixo do valor que o Governo definiu
como referência para o Orçamento do Estado para este ano - 81 dólares.
"Há um conjunto de países para os quais as exportações portuguesas
têm crescido muito nos últimos anos (…) em que o petróleo é a principal
fonte de rendimentos e divisas externas” e uma descida acentuada dos
preços terá certamente impacto nas importações destes países, salientou o
economista Manuel Caldeira Cabral, considerando o caso de Angola como
"preocupante".
Angola, porém, não é o único, dado que o Brasil é outro destes casos,
já que “aos preços actuais deixou de ter petróleo viável de ser
explorado”, a par da Venezuela, indicou este professor na Universidade
do Minho.
Entre as consequências da quebra das receitas fiscais por parte
destes países estão a possibilidade de haver atrasos ou suspensões nos
pagamentos, quebra de importações por redução do consumo interno e
substituição de portugueses por fornecedores de outras origens, com a
China a surgir bem posicionada no terreno, indicou Manuel Caldeira
Cabral.
Para o economista da IMF - Informação de Mercados Financeiros, Filipe
Garcia, "a economia angolana corre o risco de ver diminuir o fluxo
financeiro de entrada de dólares proveniente das receitas do petróleo”,
afirmou, estimando que o impacto da descida do crude se possa fazer
sentir em “todas as entidades com exposição relevante” a Angola.
Filipe Garcia alertou nomeadamente para os riscos de poderem surgir alterações no sistema financeiro.
“Quanto mais tempo se prolongarem os preços baixos do petróleo pior
será o efeito”, considerou, sugerindo que Angola pode vir a ter
problemas de liquidez e tomar medidas que dificultem a saída de
capitais.
Já Rui Bárbara, do Banco Carregosa, tem uma visão menos pessimista,
destacando que a descida de preços do petróleo é genericamente benéfica
para os importadores, entre os quais os países europeus, embora crie um
“cenário mais volátil” para quem está a exportar para Angola, Moçambique
ou Brasil.
“No geral acaba por ser positivo para a economia portuguesa que
continua a contar com países europeus, como Espanha, entre os principais
parceiros comerciais”, sublinhou o analista.
Rui Bárbara reconhece que algumas empresas e sectores mais expostos a
países exportadores de petróleo possam ser afectados negativamente e
perder receitas, mas ressalvou que “cada caso é um caso”.
* Quem exporta para uma ditadura assassina em que o petróleo assume a maior importância na implantação da mesma, tem de entender os riscos! Não temos pena.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Albuquerque quer limitar mandatos
do presidente madeirense
"Miguel Albuquerque é o meu líder, o líder de todos nós", disse Alberto João Jardim no discurso de abertura do congresso do PSD-Madeira.
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O tempo novo do PSD-Madeira começou com uma proposta
para limitar a três os mandatos do presidente do Governo Regional.
Miguel Albuquerque, o novo líder, anunciou a ideia no discurso de
abertura do congresso do partido que começou este sábado no Funchal. Se
houvesse dúvidas, o presidente da comissão política esclareceu: não será
como Jardim, o homem a quem sucede.
Um sinal da mudança num dia de conciliação e perdão
entre as hostes sociais-democratas. Miguel Albuquerque quis, ao mesmo
tempo que falava de um partido plural e aberto, sarar as feridas da
campanha interna. Da sua parte, disse, não leva ressentimentos dos
confrontos com Alberto João Jardim. O líder cessante aplaudiu e
retribuiu: "Miguel Albuquerque é o meu líder, o líder de todos nós".
Os congressistas aplaudiram a passagem de testemunho,
mas interessavam mais as palavras de Miguel Albuquerque, o apelo à
mobilização, as propostas para moderar os gastos nas campanhas
eleitorais e o pedido de uma maioria absoluta nas eleições regionais
antecipadas, que deverão acontecer no fim de Março.
Jardim era o homem de saída, chegou ao congresso sem
que ninguém desse muita importância, deixou o recinto logo após os
discursos de abertura. Ainda falou aos jornalistas sobre a eventual
candidatura à Presidência da República, sobre o futuro, se vai ou não
reformar-se da política. Os tempos em que era a estrela dos encontros
dos sociais-democratas eram passado.
Os temas da autonomia total, da dívida histórica do
Estado em relação à Madeira - tão queridas a Alberto João Jardim -
também não despertaram emoções no congresso. Os delegados aplaudiram a
disposição de Miguel Albuquerque para negociar com Lisboa e com Passos
Coelho, convidado de honra da sessão de abertura do congresso.
"Não precisamos de inventar a roda, mas de trabalharmos
juntos, sem preconceitos, com os olhos postos no futuro", pediu o novo
líder, enquanto lembrava que era tempo de esclarecer alguns mal
entendidos como "a ideia complexada de que vivemos à míngua dos
contribuintes nacionais".
Os tempos, disse, exigem que as relações com o Estado
se façam de uma "maneira moderna e inteligente", "sem sectarismos". A
Madeira, prometeu, irá dar o exemplo. Ou melhor, já começou a dar o
exemplo ao cortar as subvenções para os partidos políticos e vai
continuar. Uma das medidas é limitar a três mandatos o número de
mandatos do presidente do Governo Regional.
* Não é solução, ela está no voto esclarecido e incómodo.
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