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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/04/2013
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O ELO PERDIDO
2-Australopitecos
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CRISTINA AZEVEDO
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
26/04/13
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Não é esquisito?
1. Que o ano letivo ainda nem tenha acabado e já ouçamos outra vez falar de um novo programa de Matemática para o Ensino Básico?
2. Que se encontre como justificação para as mudanças que encerra
a ideia de que (afinal) a memória não é inimiga da compreensão!?
3. Que se comemore o Dia Mundial do Livro e o Porto fique sem a sua Feira do Livro?
4. Que tenha de suportar as corridas da Boavista economicamente rentáveis?
5.
Que a execução orçamental só se componha quando se consegue à cabeça
capturar a fundo o imposto sobre o rendimento das famílias?
6. Que
se remodelem dois secretários de Estado e se abra uma Comissão
Parlamentar de Inquérito alegadamente pela mesma razão sem que se
explique a alegada conexão?
7. Que por causa disso se instale uma dúvida sobre a idoneidade dos dois ex-governantes provavelmente injusta?
8.
Que se decida estender os horários de atendimento nos centros de Saúde
até às 22 h sem se perceber se tal se justifica em todo o lado?
9. Que, depois de aplicada a medida, tenhamos de a "revirar" porque haverá centros de Saúde «às moscas» com custos adicionais?
10.
Que ouçamos um banqueiro dizer que o primeiro dever de um banco é
proteger os depósitos e portanto nada de forçar a concessão de crédito
não vá alguma coisa correr mal?
11. Que pouco depois o Governo afiance que vai forçar a descida dos spreads praticados pela Banca?
12.
Que se almeje o "licenciamento na hora" e se invetive o comportamento
dos "obscuros" funcionários públicos que a toda a hora "metem os
processos na gaveta" sem se perceber que na grande maioria dos casos
estão apenas a cumprir prazos que estão consagrados na lei, essa sim da
responsabilidade de um qualquer Governo?
13. Que se insista (e
bem) no aumento das exportações, mas não se perceba quais os resultados
da "diplomacia económica" nessa outra vertente crucial que é a captação
de investimento estrangeiro?
14. Que se oscile entre o navegar à vista - provavelmente o mais acertado - e os sete cabalísticos anos para o crescimento?
15. Que nos dispersemos por 50 medidas que se vão tornando vagas logo a partir da 3.ª?
16.
Que Bragança seja o único distrito do país sem um Km de autoestradas e,
ainda assim, se tarde em terminar o que tarde se começou?
17. Que
não havendo dinheiro (deve ser essa a razão do atraso) tenha havido
ainda assim para indemnizar a Câmara Municipal de Lisboa pelos terrenos
do aeroporto? Paga-se sempre primeiro a Lisboa e a ordem, como sabemos,
nunca é arbitrária.
18. Que não haja nenhum conselheiro de Estado de Trás-os-Montes ou do Minho?
19. Que a maioria esmagadora seja mesmo e só de Lisboa?
20.
Que o programa de ajustamento da Madeira tenha consequências na
adequada sinalização e equipamento da sua rede de túneis pondo em causa a
segurança pública?
Vinte questões que simplesmente me
atravessaram os ouvidos nos últimos 10 dias e que me deixaram a pensar.
Na verdade, a perguntar: Não é esquisito?
Se procurar encontrarei
muitas explicações. Mas nunca há uma oportunidade como a primeira para
conseguir mobilizar. É preciso explicar, logo e melhor!
Ainda
assim e ao contrário uma decisão política e uma intervenção pública
resgataram-me deste sentimento de perplexidade. Nos últimos dois dias!
A
decisão política de convidar Castro Almeida para secretário de Estado
do Desenvolvimento Regional. Vir buscar alguém que conhece a fundo o
território e o peso da centralização política e administrativa do país
dá garantias de uma leitura assertiva da pasta e de uma utilização
consistente dos instrumentos da Política de Coesão de que dispõe.
A
intervenção de Félix Ribeiro no programa "Olhos nos olhos" da última
segunda-feira. A sua capacidade de apreciação estratégica dos problemas
levantados e a irredutibilidade em se deixar envolver na reação de curto
prazo reavivou a confiança que devemos manter no quadro técnico
superior da nossa Administração Pública (sistematicamente preterida por
outsourcings da moda). Sistematizou aliás esta atitude numa frase
cristalina: "Eu trabalhei 30 anos na Administração Pública. Não espere
que comente governos!".
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
26/04/13
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HOJE NO
" RECORD"
Sub-19:
Portugal goleia Sérvia e vence torneio
A seleção Sub-19 goleou a Sérvia por 6-2 e conquistou o 31.º Torneio
Internacional do Porto, no Estádio Municipal da Póvoa de Varzim. O forte
vento que se fez sentir condicionou o futebol praticado, mas a seleção
portuguesa soube adaptar-se melhor e venceu de forma categórica,
apontando seis golos, repartidos por três jogadores: Cristian Ponde,
Marcos Lopes e Gonçalo.
Os comandados de Emílio Peixe
exerceram uma forte pressão desde o apito inicial, inaugurando o
marcador com a ajuda do vento. Na marcação de um pontapé de canto,
Cristian Ponde enganou o guarda-redes sérvio e fez o 1-0. Pouco depois,
numa jogada de contra-ataque, Marcos Lopes, que foi eleito o melhor
jogador do torneio, ampliou a vantagem, permitindo que Portugal
controlasse as operações até ao intervalo, com os sérvios sem
conseguiram sair do seu meio-campo.
Com o vento pelas costas,
a equipa de Leste, orientada pelo antigo jogador do FC Porto e Benfica
Ljubinko Drulovic, entrou na segunda parte decidida a virar os
acontecimentos, mas Portugal nunca se desorganizou e acabou por resolver
o jogo em contra-ataque. Cristian Ponde "bisou" e, de seguida, foi
substituído por Gonçalo, que também apontou dois golos, em duas jogadas
individuais, já depois de Marco Lopes ter igualmente "bisado", com um
remate cruzado.
A formação sérvia ainda conseguiu marcar por
duas vezes, na parte final, não apagando, porém, a pálida imagem deixada
neste jogo.
Com três triunfos em outros tantos jogos, a
equipa nacional conquistou, pelo terceiro ano consecutivo, o Torneio
Internacional do Porto, numa prova em que ganhou também o troféu
fair-play e o de melhor jogador.
* É com esta idade que aparecem os craques.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Rever projetos custa 1,3 milhões
A Parque Escolar, empresa criada para remodelar os edifícios do ensino
público, já gastou, entre 2012 e os primeiros quatro meses de 2013, mais
de 1,3 milhões de euros em contratos de prestação de serviços para
alterar projetos de arquitetura de 34 escolas de norte a sul do País.
O objetivo, segundo os 111 contratos, 75 de 2012 e 36
de 2013, que estão na página da internet do Governo para as
contratações públicas, é reduzir os custos das empreitadas.
Em
2012, entre os projetos de alteração mais caros estão as escolas
secundárias Dr. Júlio Martins, em Chaves, no valor de 67 651 euros; Vale
de Cambra, com 45 889 euros; Padrão da Légua, em Matosinhos, com 45 mil
euros; e Ponte de Lima, no valor de 31 410 euros.
Em
2013, voltam a estar entre os projetos de alteração mais caros as
escolas secundárias de Padrão da Légua, Matosinhos, com 76 500 euros; a
de Ponte de Lima com 54 mil; e a de Castelo de Paiva, com 27 mil euros.
Recorde-se
que, em janeiro de 2012, o Ministério da Educação e Ciência anunciou a
reavaliação dos projetos de 69 escolas, estimando uma poupança de 64,5
milhões de euros. Estarão ainda em falta as reavaliações dos projetos de
35 escolas.
O plano de contenção dos projetos de
renovação e de remodelação das escolas teve início em setembro de 2011,
depois de o ministro Nuno Crato ter solicitado auditorias ao Tribunal de
Contas e também à Inspeção-Geral de Finanças.
Os
resultados dessas inspeções, conhecidos em março de 2012, confirmaram a
derrapagem das contas da Parque Escolar, que até 2010 já tinha gastado
1,44 mil milhões de euros. Se não se fizesse uma redução de custos, a
estimativa total do programa, para intervenções em 332 escolas,
atingiria os 4,4 mil milhões de euros, ultrapassando em 84% a estimativa
inicial.
* A criação da Parque Escolar é bem fundamentada, o problema são os "abutríos"
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AS CICATRIZES
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AS CICATRIZES
DE UTOYA
"Mostro as minhas cicatrizes com dignidade porque me foram infligidas
por causa de algo em que acredito". Esta frase é de Ylva Schwenke, uma
das vítimas que ficou ferida no massacre da ilha de Utoya (Julho de
2011), no qual morreram 69 pessoas.
A fotógrafa Andrea Gjestvang foi à
procura dos sobreviventes feridos para revelar as marcas que agora
carregam, trabalho que lhe valeu o prémio de Fotógrafo do Ano nos Sony
World Photography Awards. O júri sublinhou a “voz serena e poderosa” da
série One Day in History, que relembra o massacre levado a cabo
num campo de verão organizado pelo Partido Trabalhista (no poder),
tiroteio que se seguiu a uma explosão em Oslo que matou 8 pessoas.
Acrescentamos que algumas das cicatrizes deste horrendo atentado parecem invísiveis!
TEXTO IN: "PÚBLICO"
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HOJE NO
"i"
Exclusivo i:
Cortes. Portas ameaça romper. Ministros do PSD rebelam-se contra Gaspar
O Ministro das Finanças propôs esta sexta-feira ao governo na reunião do Conselho de Ministros mais cortes nos salários dos funcionários públicos e nas pensões, além da redução de empregados no Estado. As propostas de Vítor Gaspar não agradaram aos ministros do PSD que se terão rebelado contra Gaspar. Paulo Portas apoiou a ala social-democrata do governo e ameaçou romper com coligação se Gaspar não recuar
Os ministros Paula Teixeira da Cruz (Justiça), Miguel Macedo
(Administração Interna), Aguiar-Branco (Defesa Nacional) e Álvaro Santos
Pereira (Economia) criticaram duramente novas políticas de austeridade
propostas por Vítor Gaspar, ministro de Estado e das Finanças, durante o
Conselho de Ministros desta sexta-feira, apurou o i junto de fontes
governamentais.
Paulo Portas, líder do CDS e ministro de Estado e dos Negócios
Estrangeiros, apoiou as fortes críticas destes quatro ministros e chegou
mesmo, ao que o i apurou, a ameaçar romper com a coligação que permite
ao governo ter o apoio de uma maioria no Parlamento.
O ministro das Finanças propôs aos seus colegas uma redução do
número de funcionários públicos, complementada com um corte no salário
dos que não seriam dispensados. Vítor Gaspar quer ainda cortar nos
valores que são actualmente pagos aos pensionistas. Cortes que vão fazer
parte do pacote de medidas de quatro mil milhões de euros que o governo
vai apresentar depois de nova reunião do governo na próxima
terça-feira.
A ameaça de Paulo Portas de romper com o governo caso o ministro das
Finanças não recue nas suas propostas, fez com que não fosse tomada
qualquer decisão.
Este episódio é o culminar vários episódios de tensão no seio da coligação governamental.Com a dificuldade em alcançar um consenso, o governo adiou a
apresentação do Documento de Estratégia Orçamental para a próxima
Terça-feira. O pagamento da oitava tranche de apoio ao país está
dependente da apresentação destas medidas que já deveriam ter sido
apresentadas em Fevereiro.
* Este governo tem um comportamento telenovelesco, com um péssimo elenco.
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O espanhol David Ferrer, número 4 do Ranking ATP, vai marcar presença no Open de Portugal.
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HOJE NO
"A BOLA"
Open de Portugal: Último wild card atribuído a David Ferrer
O espanhol David Ferrer, número 4 do Ranking ATP, vai marcar presença no Open de Portugal.
A organização da prova atribuiu o último wild card ao espanhol e não a João Sousa, que se encontra a recuperar de lesão.
Importa recordar que a equipa de João Lagos já tinha ‘promovido’ a entrada de Pedro Sousa, Gastão Elias e de Maria João Kohler no quadro principal da maior prova de ténis nacional.
Importa recordar que a equipa de João Lagos já tinha ‘promovido’ a entrada de Pedro Sousa, Gastão Elias e de Maria João Kohler no quadro principal da maior prova de ténis nacional.
* O primeiro Open de Portugal com um bom elenco
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Outros efeitos da crise: drogas mais baratas, mais prostituição, mais VIH
Basta andar nas ruas do centro da capital grega para perceber que há
um problema de droga. Mas o que não se vê é a explosão de novos
seropositivos entre os utilizadores de drogas injectáveis
Drogas mais baratas, mais perigosas, que exigem mais injecções diárias.
Mais prostituição, mais barata, cada vez mais sem preservativo. Faltam
seringas, programas de substituição. Isto no meio de uma crise que corta
o emprego, que deixa mais pessoas sem casa e baixa as perspectivas de
futuro.
Nas ruas de Atenas vê-se parte do resultado: as pessoas que se injectam
no centro histórico já não chocam quem lá vive, as prostitutas, jovens e
adolescentes muito novas alinham-se nas pequenas ruelas. Mas os números
disponíveis são ainda mais assustadores e mostram um aumento incrível
das novas infecções por VIH entre os utilizadores de drogas injectáveis:
os novos casos são hoje quase 35 vezes mais do que há dois anos.
No ano passado houve 522 novas infecções entre quem injecta drogas. Até
2010, os números andavam entre dez e 15 novas infecções por ano,
segundo os dados da Direcção-Geral da Saúde da Grécia.
Os utilizadores de drogas injectáveis foram, em números absolutos, os
que mais novas infecções registaram, tendo pela primeira vez
ultrapassado os homens que fazem sexo com homens (522 novas infecções
entre o primeiro grupo, 304 no segundo), notou ao PÚBLICO, por email, Marianella Kloka, directora da organização não governamental Positive Voice, que tem programas de redução de risco.
O sexo tem um papel agravante. Há mais pessoas a prostituírem-se. São
mais diversas: há agora mais homens e rapazes, e quer homens quer
mulheres são cada vez mais novos. Pedem cada vez menos dinheiro e
aceitam mais frequentemente relações sexuais sem preservativo.
Maria, nome fictício, tem 27 anos e é descrita como uma "trabalhadora sexual ocasional" numa reportagem do site
de notícias Greek Reporter. É viciada em "sisa", uma das novas drogas
que nos últimos dois anos ganhou terreno no mercado grego. Não se sabe
exactamente o que contém - anfetaminas com químicos não identificados -
mas custa apenas dois ou três euros por dose.
Maria conta que a maioria dos seus clientes são homens casados de
meia-idade. Aparecem de manhã, pagam dez a 15 euros, não querem usar
preservativo. Maria descobriu há pouco tempo que é seropositiva. "Recuso
sexo não protegido, mas eles tornam-se insistentes e é difícil dizer
não."
As políticas de redução de riscos, queixa-se Marianella Kolka, eram já
insuficientes antes da crise. Com os cortes, ninguém prevê o que poderá
acontecer.
Redes desintegradas
Charalampos Poulopoulos, do Centro de Terapia para Pessoas Dependentes
(KETHEA), traça um quadro negro: "Há um sentimento de desespero entre os
utilizadores de drogas. Todas as redes de segurança se estão a
desintegrar, e os utilizadores de drogas perderam a motivação para mudar
as suas vidas."
Os cortes drásticos afectam ONG e organismos públicos. O KETHEA tinha
um orçamento de 24 milhões, agora tem de 16 milhões. O organismo do
Estado para a prevenção da toxicodependência (Okana), responsável também
pela distribuição de seringas, teve cortes de 40%.
Apesar de notar que nos últimos três anos (2010-2012) houve progressos
na disponibilidade de terapias de substituição, Marianella Kolka diz que
ainda há muito para fazer. "O período de espera é agora de 40 meses e
cobre apenas 38% dos que querem entrar nestes programas."
Pior é que, com os cortes, mesmo o que foi entretanto conseguido está
ameaçado. Trabalhadores em protesto têm paralisado o organismo
governamental. "As ONG têm continuado a distribuição de seringas mas não
chega", sublinha Kolka. Em 2012 foram distribuídas 440 mil seringas. A
OMS recomenda 200 seringas por ano por utilizador, e dado que se estima
que haja mais de dez mil utilizadores, já este número era insuficiente.
E com as novas drogas (a "sisa", que pode ser fumada ou injectada, ou
misturas de heroína e sedativos que custam entre cinco e sete euros) são
precisas mais doses diárias, e mais seringas.
Antes, as farmácias davam agulhas de graça ou por uma quantia
irrisória, conta Nikos, nome fictício, 35 anos, ao Greek Reporter.
"Agora compro-as nas ruas ou uso-as depois de as lavar com água."
Dimitris, outro grego de nome fictício, 50 anos, conta que ganha
dinheiro para a heroína vendendo seringas. "Às vezes por um euro, outras
por 30 ou 40 cêntimos." Não diz de onde vêm estas seringas.
* O que se passa na Grécia pode acontecer brevemente em Portugal, não estamos assim tão longe da crise grega, andamos a disfarçar.
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