Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/02/2019
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VI -ERA UMA VEZ OS INVENTORES
2- Gutenberg e a Escrita
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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Susan Cain
O poder dos quietos
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EMÍLIA O. VIEIRA
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O dinheiro fala
Citando Lanchester: “A linguagem do dinheiro é uma ferramenta poderosa e é também uma ferramenta do poder. A incompreensão é uma forma de consentimento.”
Em
2014, John Lanchester escreveu, na revista “New Yorker”, um artigo
intitulado “Money Talks”, onde descreve como a indústria financeira, com
o objetivo de tornar mais respeitáveis certas práticas financeiras, as
embrulha em metáforas. O objetivo é que as metáforas se tornem a
terminologia e se convertam em factos. Resultado: ninguém questiona
factos. Repetindo os factos uma e outra vez, eles tornam-se familiares
e, como todos sabemos, a familiaridade afasta o medo e tornamo-nos mais
permeáveis ao que a indústria financeira nos quer vender.
Os hedge funds, segundo Lanchester, são um bom exemplo. A palavra hedge – o significado é literalmente sebe – começou por significar um limite a uma aposta, uma cobertura a um investimento. Basicamente, o hedge garantia que, qualquer que fosse o desfecho, a perda não seria total. Hoje, um hedge fund
é uma concentração de capital privado sujeito a regulação leve que
segue permanentemente uma estratégia “exótica”. Existe sempre uma
receita secreta, um conjunto de algoritmos complexos que justificam as
comissões exorbitantes cobradas aos investidores.
Lanchester vai mais longe, “Uma sebe/hedge
é uma coisa física. Foi transformada em metáfora; depois numa técnica; a
técnica tornou-se mais sofisticada e cada vez mais complexa; tornou-se
depois em algo que já não pode ser compreendido à luz da linguagem
normal. E esta é a história de como uma sebe, que delimita um campo ou
jardim, se converteu no que é hoje: uma concentração de capital, em
grande medida não regulada, que utiliza frequentemente enormes
quantidades de alavancagem para multiplicar o tamanho das suas apostas.
Isto é a reversificação – o processo pelo qual as palavras
tomam um significado oposto, ou pelo menos muito diferente, ao sentido
original – no seu máximo esplendor.”
A palavra securitização, que
poderíamos pensar estar relacionada com segurança ou fiabilidade –
tornar as coisas mais seguras – é, no mundo financeiro, o processo de
converter algo em instrumentos financeiros que podem ser transacionados
no mercado de capitais. Hipotecas, empréstimos automóveis, prémios de
seguros, o que quiser, tudo pode ser securitizado. A securitização dos
créditos à habitação concedidos por bancos sem escrúpulos a pessoas que
não tinham qualquer hipótese de os pagar redundou na maior crise
financeira dos últimos 80 anos. A própria denominação que era atribuída a
estas pessoas (NINJA – No Income No Jobs or Assets) não é inocente.
A reversificação é omnipresente: bail out – literalmente, ajudar alguém – significa agora injetar dinheiro em instituições falidas; crédito é dívida; inflação significa que o dinheiro vale menos; sinergias equivalem a despedimentos e risco
é confundido com uma falsa precisão na medição de probabilidades. Na
taxa fixa, produtos associados a rendimento seguro, as obrigações de
alto risco que antes eram chamadas de junk ou lixo, passaram a chamar-se de high yield
– rendimento elevado. Quem não quer ter um rendimento melhor (se não
souber que está a sacrificar a segurança do capital que investe)?
John
Lanchester conclui: “A linguagem do dinheiro é uma ferramenta poderosa e
é também uma ferramenta do poder. A incompreensão é uma forma de
consentimento. Se nos permitirmos não compreender esta linguagem,
estamos a abdicar de compreender como o mundo funciona hoje”.
O conhecimento gera competências e permite aos investidores proteger os seus interesses.
* Chairman & CEO, Casa de Investimentos – Gestão de Patrimónios, S.A.
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
15/02/19
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FONTE: DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas
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2-A CIVILIZAÇÃO DO CACAU
* Um documentário sobre a história da produção do cacau na região sul da
Bahia, onde vive cerca de dois milhões de habitantes. A partir de uma
excelente pesquisa de imagem, o filme ilustra o primeiro contato de um
europeu com o cacau, provavelmente em 1502, quando astecas ofereceram
sementes da planta a Cristóvão Colombo.
A bebida era considerada fonte
de sabedoria e energia sexual e física, possibilitando aos guerreiros
enfrentarem longas caminhadas e batalhas. Além disso, o cacau era
utilizado como moeda.
Em 1580, a primeira fábrica de processamento de
cacau foi inaugurada na Espanha. A partir daí, o gosto pelo chocolate
foi aos poucos sendo difundido pelo resto da Europa. No século XVIII, o
cultivo do fruto foi introduzido no Brasil.
O filme segue construindo um
detalhado panorama dessa cultura a partir de depoimentos, imagens da
Bahia atual e narração de Camila Pitanga.
FONTE:
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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LIII- VISITA GUIADA
3- Ruínas do Carmo
LISBOA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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The Three Tenors
Nessun Dorma
Giacomo Puccini
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5-QUEM SOMOS NÓS?
* Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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FONTE: afpbr
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BIJUTERIA CATÓLICA
Embaixador do papa na França
investigado por assédio sexual
Vaticano expulsa ex-cardeal
por abusos sexuais
FONTE:
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ANIMAL TV
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ANIMAL TV
11 ESPÉCIES DE GOLFINHOS
ANIMAL TV
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75-CINEMA
75-CINEMA
FORA "D'ORAS"
IV-A SOMBRA DOS ABUTRES
Elenco
Vítor Norte - Daniel
Diogo Infante - Zé
José Eduardo
António
José Wallenstein - Pide
Fátima Belo - Helena
Raquel Maria - Maria
Ivo Serra
Abílio
Orlando Costa - Polícia n.º 1
António Melo - Polícia n.º 2
José Pires - Diamantino
Leandro Vale
Luís Alberto - professor
Canto e Castro - Coronel
Begoña Hernando - Carmen
Artur Grande - Sargento Alves
Valdemar Correia - Condutor do Inspector
SINOPSE
Trás os Montes, 1962. Daniel (Vítor Norte), o seu cunhado Zé (Diogo Infante) e o seu filho Abílio (Ivo Serra) vivem uma vida de pobreza e sonham emigrar. Daniel sustenta os três como pode trabalhando numa mina, onde faz circular propaganda contra o regime, acções que o fizeram no passado ser perseguido e preso pela PIDE. Apesar disso, Daniel planeia sabotar o trabalho da mina em resposta às condições de trabalho desumanas às quais ele e os colegas de trabalho são sujeitos. Quando dois agentes surgem para o deter, Abílio tenta impedi-los, acabando baleado. Os agentes levam Daniel, mas Zé intercepta-os e acaba por matar ambos os agentes. Os dois fogem na viatura dos agentes, juntamente com Abílio, que está gravemente ferido, e tentam chegar à fronteira, mas quando se apercebem que nunca vão conseguir atravessar a alfândega de carro decidem tentar chegar a Espanha pelo Rio Douro. Entretanto, o carro onde se deslocam fica sem combustível. Daniel e Zé atiram-no por uma ribanceira. Sem transporte e sem comida, acabam por encontrar uma quinta perto de Miranda do Douro, cujo dono (José Eduardo) os acolhe e protege. Apesar de ser atendido por um médico, Abílio acaba por morrer e é enterrado na quinta. António decide ajudar Zé e Daniel a fugirem para França, por intermédio de um passador. Entretanto, um inspector da PIDE (José Wallenstein) é destacado de Lisboa para lidar com o caso, mobilizando os activos da GNR na região para empreender uma caça ao homem, interrogando o médico e acabando por chegar à quinta de António. De início não descobre indícios, mas quando o carro da fuga é descoberto, os cães-polícia acabam por levar os agentes até ao local onde Abílio foi enterrado. António é preso e torturado para revelar o nome do passador que ajudou Daniel e Zé a fugir. Em Espanha, a carrinha onde ambos viajam às escondidas é interceptada pela Guardia Civil e pelo inspector da PIDE numa ponte. Quando percebe que foram descobertos, Zé tenta fugir mas é morto a tiro pelos soldados. Daniel pega na arma que tem no bolso e dispara sobre o inspector da PIDE, atirando-se do alto da ponte, ao mesmo tempo que os soldados disparam sobre ele.
Texto explicativo: WIKIPÉDIA
Texto explicativo: WIKIPÉDIA
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