01/04/2014

UMA (DES)GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O Sermão da montanha
 (versão para Professores) 

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Ele preparava-os para serem os educadores capazes de transmitir a Boa Nova a todos os homens.

  Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os pobres, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?
Pedro interrompeu-o:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
- É p'ra copiar?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci o meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai sair no teste?
João levantou a mão:
- Posso ir à casa de banho?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai contar pra nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandalhão à minha frente!
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não percebi nada, ninguém percebeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está a sua planificação e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

  Caifás emendou:
- Fez uma planificação que inclua os temas transversais e as atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

  Pilatos, sentado lá no fundo, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e
reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas dos do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E veja lá se não vai reprovar alguém!
E foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, porque me abandonaste..."



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JOÃO DE SOUSA

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 O QUE NÓS


ACONSELHAMOS





De Filipe Nhussi aos cifrões da paz!



Estolano, amigo meu de infância, de vez em quando, vai mandando recados. Comenta. Pergunta. Tudo isto por sms, porque por email, nem pensar. Não é dado a estas novas tecnologias. 

Pelo celular é mais fácil, porque “de cada vez que recarrego, tenho não sei quantas mensagens de borla”. A semana passada decidiu perguntar-me de que lado vai estar o candidato da Frelimo às eleições de Outubro deste ano, se eventualmente fôr o vencedor. Estolano acredita que Nhussi vai ganhar, porque “a Frelimo tem máquina para isso”. 


Agora, o que é preciso saber é se ele (Nyussi) vai resgatar os princípios defendidos por Samora, se vai governar como Chissano, ou se vai seguir os passos de Guebuza? Respondi ao Estolano em mensagem curta e simples: “Não sei”. Andarmos a fazer previsões (como os meteorologistas) é coisa que nunca bate certo.


 Estolano, sempre bem documentado, insistiu. “Se Nhussi fôr Presidente da República, ele vai pertencer à Comissão Política, mas sem direito a voto. É assim que reza o artigo 63, número 5, dos estatutos da Frelimo. Como vai ser ?” Respondi-lhe de novo: “Não sei”. Não gosto de fazer previsões. Isso é tarefa destes analistas políticos que (quase) todas as noites vemos, devidamente engravatados, nos ecrãs dos nossos aparelhos de televisão.
E continua a perguntar se Filipe Nhussy não se está a aproveitar da Presidência Aberta para fazer campanha eleitoral? Estolano acredita que “isso é batota”. Respondo-lhe laconicamente: “Não sei”. E não sei porque já ouvi várias interpretações sobre isso.
Neste rol de mensagens que o Estolano me envia, veio à baila o excessivo gasto feito pelos dois antigos presidentes do nosso órgão legislador. Um foi presidente da Assembleia Popular, outro foi presidente da Assembleia da República.

Rios de dinheiro para remodelar e mobilar duas residências é coisa impensável num país onde as crianças para estudar são obrigadas a sentar-se no chão porque não há carteiras suficientes, onde transporte público não chega para as encomendas, onde os chapas e “my loves” constituem a alternativa, ou onde medicamentos são coisa rara nos hospitais públicos. Onde os buracos fazem das suas, deixando automobilistas sem saber para que lado virar. Onde a chuva atrapalha e provoca o caos, com semáforos sem funcionar, com engarrafamentos, filas intermináveis e longas horas de espera. E quando tomba um camião na auto-estrada Maputo – Matola ou vice-versa, então aí nem o S. Cristóvão, o padroeiro dos transportes, nos salva. E nas recentes bátegas de água que se abateram sobre várias cidades moçambicanas, (ainda vem mais por aí até ao final deste mês de Março) ficou provado que moçambicano é malabarista em matéria de conduzir automóvel. Vale tudo. Conduzir na contramão, insultar, desrespeitar. E tudo isto nas barbas da polícia.

Não temos dinheiro para mandar cantar um cego, mas damo-nos ao luxo de oferecer a determinados senhores todo o tipo de mordomias. Veja-se, segundo relatos da imprensa, o que está a acontecer no Tribunal Administrativo, particularmente no que a viaturas protocolares e particulares diz respeito. E como se não bastasse, vamos têr que pagar os salários a mais de duas mil pessoas, na sua maioria provenientes dos partidos políticos, que vão trabalhar nos órgãos eleitorais, aos mais variados níveis. Será que há dinheiro para isto tudo? Se não há, vai haver. O “saco azul” está lá para isso.
Andamos diariamente a fazer apelos à contenção de despesas. Para quê? Para na prática fazermos o inverso. Estamos a criar um ambiente propício para “a instrumentalização despesista da paz”. 

 Engolimos a partidarização dos Órgãos Eleitorais. Agora vamos ter que pagar por isso. É mais gente que vai ter mordomias inerentes aos cargos que cada um vai ocupar. Com mais dois vice-presidentes (Comissão Nacional das Eleições) e dois directores gerais adjuntos (Secretariado Técnico da Administração Eleitoral) então vamos têr que comprar para estes senhores mais 4 carros novinhos em folha, porque de segunda mão isso é para os outros. Vamos têr de alugar casas a preços que certamente ultrapassam os considerados normais para esses 4 senhores, porque infelizmente neste País quanto maior fôr o cargo maior terá de ser a mordomia.


 E tudo isto com dinheiro deste “maravilhoso povo”, que continua a dormir em casa precária de caniço ou de madeira e zinco, por cima de colchão alagado, porque zinco furado deixa entrar chuva. Povo que vende nas ruas, não interessa em que condições, para têr uns trocados e consequentemente enganar a fome. Povo que quer levar uma vida condigna e não pode, porque afinal “eles comem tudo”. E vão continuar a comer, enquanto puderem mamar na teta da vaca.


PS: Embora tenha respondido directamente para o seu email pessoal, não posso deixar de agradecer ao Sr. Carlos Aragão pelos contributos dados relativamente à radiodifusão em Moçambique na sua carta-resposta ao meu artigo intitulado “A Rádio é uma Arte”. Obrigado pelos seus considerandos. Quantos mais vierem, melhor.

João de Sousa
 26.03.2014

IN "http://bigslam.pt"
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 OPERÁRIO


















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2.HAJA AMOR













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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Decisão história proíbe caça à baleia

O Tribunal Internacional de Justiça da ONU, em Haia, proibiu o Japão de caçar baleias na Antártida, rejeitando o argumento nipónico de que essas capturas visavam unicamente fins científicos.  

Trata-se de uma decisão histórica e que o Governo japonês já tinha anunciado que iria acatar, qualquer que fosse o resultado.

O Japão deve revogar quaisquer autorizações, permissões ou licenças existentes e que tenham sido concedidas no âmbito do programa Jarpa II [Programa de Caça à Baleia do Japão na Antártida], além de que se deve abster de conceder quaisquer licenças em conformidade com o programa", advertiu segunda-feira o juiz Peter Tomka.

* Juíz Tomka homem de grande coragem pois os interesses envolvidos representam muito milhões, bilhões, trilhões de dinheiro, seja qual for a moeda.


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I- A INCRÍVEL


JORNADA HUMANA



3- FORA DE


ÁFRICA




Alice viaja para África em busca do berço das primeiras pessoas, tão poucos e tão vulneráveis que hoje, seriam considerados uma espécie ameaçada de extinção. Alice visita os Bushmen do Kalahari para obter respostas sobre como humanos garantiram a sobrevivência. No entanto a África era para todos os efeitos um continente selado. Então, como e por qual caminho os seres humanos saíram de África?

Uma excepcional narrativa sobre a História da Humanidade, com a habitual qualidade da BBC


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HOJE NO
"RECORD"

Trio olímpico esteve no 
Mega Sprinter 2014

Decorreu nos dias 28/29 de março no Estádio da Bela Vista, no Parchal, a fase nacional do Mega Sprinter 2014, um projeto especial do Desporto Escolar criado em parceria com a Federação Portuguesa de Atletismo no ano de 2004.

A 10.ª edição dos Megas, pois o MegaSprinter passou também a incluir o Mega Salto e o Mega KM, contou com a presença dos olímpicos, Francis Obikwelu, Nelson Évora, e Rui Silva, que no seu papel de padrinhos deste mega evento, acompanharam os feitos dos jovens atletas, dando testemunho das boas-práticas que envolvem a necessidade do esforço físico, mas igualmente do espirito da competição saudável e do sucesso escolar.

Nem a chuva durante a manhã durante o II dia de jornada impediu o bom nível dos resultados alcançados, compatíveis com os já verificados nos últimos anos.

Classificações:

MEGA SPRINTER - 40 METROS

Infantis A masculinos: 1.º Paulo Batista (6, 27) AE Ferreira de Castro Sintra
Infantis A femininos: 1.ªMaria Andrade (6,62) EB D. Afonso Henriques Braga
Infantis B masculinos: 1.ºGonçalo Vieira (5,82) Agrup. Esc Vale de Milhaços Península de Setúbal
Infantis B femininos: 1.ªSilvia Graça (6,18) EB Padre Alberto Neto Sintra
Iniciados masculinos: 1.ºJoão Patrício (5,63) A.E Palmela Península de Setúbal
Iniciados femininos: 1.ªFatoumata Diallo (6,01) A E Dr. Alberto Iria Olhão
Juvenis masculinos: 1.ºMiguel Cabral (5,38) ES Cantanhede
Juvenis femininos: 1.ªAna Mendes (5,99) AE Professor Benjamim Salgado Braga

MEGA SALTO EM COMPRIMENTO

Infantis A masculinos: 1.º Daniel Xavier (4,28) EB das Naus Lagos
Infantis A femininos: 1.ªElena Furk (4,00) EBI dos Biscoitos Terceira
Infantis B masculinos: 1.ºFábio Trindade (5,40) EB Faria de Vasconcelos Castelo Branco
Infantis B femininos: 1.ªMainara Rodrigues (4,58) EBS da Graciosa
Iniciados masculinos: 1.ºYuben Gonçalves (6,02) AE Pedro de Magalhães Loures, Odivelas VF Xira
Iniciados femininos: 1.ªMarisa Carvalho (5,62) EB Conde de Oeiras Amadora Cascais Oeiras
Juvenis masculinos: 1.ºJoão Pinto (6,41) EB Guilherme Stephens Leiria
Juvenis femininos: 1.ªScarlett Saleiro (5,25) AE Monserrate Viana do Castelo

MEGA KM

Infantis A masculinos: 1.º Bernardo Gomes (3.23,20) Instituto Educativo do juncal Leiria
Infantis A femininos: 1.ªRaquel Conceição (3.26,15) Agrupamento n.º 2 de Elvas
Infantis B masculinos: 1.ºAntónio Vilas Boas (2.56,29) AE Alcaides Faria de Barcelos
Infantis B femininos: 1.ªJoana Veiga (3.06,74) ES Damião de Goes - Alenquer Oeste
Iniciados masculinos: 1.ºFilipe Nascimento (2.41,63) AE Pinhal de Frades Península de Setúbal
Iniciados femininos: 1.ºDaniela Fernandes (3.10,96) Escola Internacional de Torres Vedras
Juvenis masculinos: 1.ºHugo Gil ( 2.33,66) ES D. Pedro V Lisboa
Juvenis femininos: 1.ªJuliana Dias (3.00,67) EBS Ponte da Barca Viana

ESTAFESTA MISTA 8x5x15 = Coordenação Local de Desporto Escolar de Leiria (38.01)
ESTAFESTA MISTA 8x50 = Coordenação Local de Lezíria e Médio Tejo (52,12)

*Na escola  podem forjar-se campeões.

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BITES E BYTES


4.SURGIMENTO E EVOLUÇÃO

DA INTERNET






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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

União Europeia não vai financiar 
mais estradas em Portugal

Os fundos comunitários não vão pagar nem mais um quilómetro de estradas em Portugal. A Comissão Europeia considera que o investimento em infraestruturas rodoviárias não é prioritário para o país, que deve concentrar-se em usar a última injeção de dinheiro europeu em projetos que criem maior impacto na economia regional. A prioridade para a Europa são projetos de economia verde e digital, investigação e desenvolvimento, apoio às PME e programas de criação de emprego.

"Nem última milha, nem último minuto. Portugal já investiu muito em estradas no passado, essas infraestruturas não devem ser uma prioridade", disse, esta segunda-feira à noite, a porta-voz da Comissão Europeia para a Política Regional, Shirin Wheeler, num encontro com jornalistas portugueses, em Bruxelas. "A "last mile" (última milha) era a esperança de muitos autarcas do Norte e Centro, que contavam que Portugal conseguisse negociar com Bruxelas a alocação de fundos à construção e beneficiação de várias rodovias.

Fugindo um pouco ao que é habitual na diplomacia europeia, a porta-voz da Comissão Europeia para a Política Regional foi muito direta ao responder aos jornalistas portugueses sobre a possibilidade de serem cofinanciadas estradas que há muitos anos são reclamadas por autarcas e cuja construção tem sido adiada há vários anos. Shirin Wheeler deu a entender que deve ser o Orçamento de Estado a assumir essas obras. "O dinheiro da UE não pode fazer tudo, há um ponto em que é preciso fazer escolhas políticas", referiu a responsável.

"As estradas criam dinheiro por alguns meses, mas não criam emprego que alimentam famílias no futuro", declarou Shirin Wheeler, quando foi questionada sobre a possibilidade de Portugal obter financiamento para as infraestruturas de "última milha". Indicando que essa questão "não é exclusiva de Portugal", disse que pode haver investimento em estradas, desde que esteja incluído numa estratégia nacional e também numa rede transeuropeia.

No momento em que Portugal negoceia com a Comissão Europeia a sua estratégia de investimento para o quinto e último Quadro Comunitário de Apoio, a esperança de autarcas do Grande Porto, Minho, Trás-os-Montes e das Beiras, que nos últimos meses têm insistido na conclusão ou concretização da estradas há muito prometidas, era precisamente o financiamento da "última milha". É o caso da construção do IC35 para substituir a EN106 (Vale do Sousa), das variantes à EN14 (Trofa, Famalicão e Maia) e à EN101 (Braga a Ponte da Barca), das ligações Baião - Ponte da Ermida e entre alguns nós de auto-estradas (caso da A41 à A3, em Santo Tirso) e ainda, na zona centro, da ligação entre Aveiro e Coimbra.

Todavia, Bruxelas é clara na sua estratégia de apoiar outra classe de projetos no âmbito de "uma mudança de direção da política regional", disse Shirin Wheeler no encontro com jornalistas portugueses, que acompanharam, naquela cidade, a atribuição dos prémios RegioStars. O projeto "Art on Chairs", de Paredes, ganhou na categoria Crescimento Inteligente, e a Maia ficou entre os cinco finalista da categoria Crescimento Sustentável com o projeto "Ecoponto em casa". No ano passado, a UPTEC (Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto), venceu também um destes "óscares" do desenvolvimento regional. Todos serviram de exemplo: "É este o tipo de projetos que qureemos apoiar no futuro", indicou a responsável.

Por estes dias, o Governo está a negociar com Bruxelas o seu Acordo de Parceria, no qual assume as suas prioridades de financiamento com fundos estruturais europeus. O esboço do Acordo de Parceria português foi entregue em Janeiro e ainda apenas 12 dos 28 Estados Membros submeteram as suas propostas. Segundo Shirin Wheeler, nenhum dos esboços entregues está aceitável, à luz da nova missão que o Parlamento Europeu definiu para os fundos comunitários 2014-2020: "Temos de mudar a gestão de forma a garantir melhor efeito para os fundos", resumiu.

Até Maio, todos os Acordos de Parceria têm que estar fechados. Recorde-se que, no final desse mês, realizam-se eleições para o Parlamento Europeu, cujo resultado indicará também a nova composição da Comissão Europeia.

* Os caciques do betão já mamaram muito dinheiro e construíram auto estradas onde não eram precisas, em detrimento da via férrea.



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JOÃO LOPES

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Para acabar com 
o 25 de Abril

No nosso mundo de imagens televisivas, a aproximação de uma efeméride como os 40 anos do 25 de Abril relança a tradicional confusão entre os excessos de "informação" e a certeza de uma verdade universal e unívoca. Estão garantidos, assim, os mesmos estereótipos visuais (o Largo do Carmo, etc., etc., etc.), pontuados pela mesma Grândola, Vila Morena reduzida a jingle publicitário, enquadrados pelos mesmos discursos de "resistência" que, em alturas destas, nos levam a pensar que somos dez milhões de almas alegremente filiadas no Partido Comunista Português...

Não é fácil falar disto, quanto mais não seja porque a minha geração (digamos: os que, em 1974, saíam da adolescência ou se questionavam sobre a sua condição de jovens adultos) tem legítimas razões para fazer valer as suas memórias de um regime que destinava os corpos e as almas dos rapazes à crueza de uma terrível guerra colonial. Nem esta crónica é sobre a complexidade política dos momentos que então vivemos, entre a alegria mais pura e a mais perturbada perplexidade. O que me confunde é o facto de a minha tão frágil geração servir de caução televisiva para se continuar a fazer uma história do 25 de Abril em que não há gente viva, plural e contraditória, mas apenas marionetas banalmente "ideológicas".

Para acabar com este 25 de Abril de poucas ideias e muitos spots televisivos, corrigir a romantização pueril do PCP é apenas um detalhe - afinal, o partido que desempenhou um papel fulcral no combate ao fascismo foi o mesmo que, nas atribulações do PREC, tentou controlar em absoluto o espaço televisivo. Será preciso, acima de tudo, que a minha geração, em vez de se iludir com uma uniformidade simbólica que nunca possuiu, tenha a coragem de não recalcar a felicidade que também existiu antes do 25 de Abril. Como? No sentido em que Talleyrand evocava os dramas da Revolução Francesa: "Quem não viveu no século XVIII antes da revolução não conhece a doçura de viver e não pode imaginar a felicidade que existe na vida." São palavras que servem de epígrafe a esse belíssimo filme que é Antes da Revolução (1964), de Bernardo Bertolucci, condensando uma sensação de utopia e desencanto que raras vezes encontrou expressão no cinema português - o caso mais tocante, Perdido por Cem (1973), de António-Pedro Vasconcelos, nasce da circunstância admirável e "contraditória" de ser anterior ao 25 de Abril.

Há outra maneira de dizer isto: 40 anos depois, creio que uma prioridade cultural e política é a discussão do populismo televisivo e dos seus efeitos normativos nas mentes e comportamentos do povo. Entretanto, vamos gastando preciosas energias a tentar esclarecer se José Sócrates tem ou não o "contraditório" que se impõe... Por mim, fico feliz por Marcelo Rebelo de Sousa ter direito à doçura do seu viver televisivo, mas não foi apenas para isso que se fez o 25 de Abril.


IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
31/03/14


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137.UNIÃO



EUROPEIA






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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

PS exige saber cortes "secretos" que
 o Governo estará a esconder

Partido Socialista acredita que a ministra das Finanças já terá comunicado esta terça-feira ao Eurogrupo os cortes que terão sido acordados no Conselho de Ministros extraordinário de ontem, e exige conhecer a "agenda secreta” do Executivo. 

“O Governo teima na agenda secreta que esconde os cortes que aí vêm. Lamentavelmente, a história está a repetir-se”, afirmou, esta terça-feira, 1 de Abril, o secretário-nacional do Partido Socialista, António Galamba, em conferência de imprensa.

O socialista acredita que o Documento de Estratégia Orçamental já está definido e que inclui novos cortes sobre os pensionistas e funcionários públicos que o Governo terá decidido ontem, no Conselho de Ministros extraordinário, e que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque já terá comunicado esta terça-feira ao Eurogrupo, que está reunido em Atenas.

“Os portugueses merecem respeito, exigem que o Governo diga a verdade sobre os novos cortes que está a preparar”, continuou António Galamba. “O Governo deve dizer o que ficou decidido no Conselho de Ministros de ontem e o que a ministra foi dizer aos parceiros europeus”.

Segundo o secretário-nacional do PS, “a informação que circula é que a ministra já deu nota das linhas de orientação do que foi discutido no Conselho de Ministros”.

* Os partidos do apelidado "covil da governação" são muito parecidos, apenas pequenas questões semânticas os separam e quiçá algumas diferenças nas preocupações sociais que não são mais que indiferenças.
Só PS, PSD e CDS têm governado(?) o país desde 1976 e vejam o descalabro a que  as suas tribos nos conduziram. Esta história de agenda secreta, possivelmente haverá, não passa de um cacarejar ineficaz da oposição açucarada do PS, que nos pontos importantes joga com o PSD/CDS mas por baixo da mesa.


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 AONDE???????

















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A VIDA PRIVADA
NA INTERNET 



UMA PRODUÇÃO EURONEWS



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HOJE NO
"DESTAK"

Departamento de Habitação de
 Coimbra tem 12 habitações para 
500 pedidos de ajuda 

O Departamento de Habitação da Câmara de Coimbra prevê ter apenas 12 habitações disponíveis, durante o presente ano, para responder aos quase 500 pedidos de ajuda enquadrados em situação de emergência, disse hoje o vereador da CDU. 


O panorama "é de incapacidade de dar resposta", por parte do departamento, devido ao aumento dos pedidos de habitação, que hoje se aproximam do meio milhar, alertou Francisco Queirós, vereador da CDU na Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e responsável pelo pelouro da Habitação, recordando que "há quatro anos a lista de pedidos de emergência tinha menos de cem famílias". 

Neste momento, o município detém cerca de mil fogos, espalhados por sete bairros da cidade, "quase completamente ocupados", sendo o parque habitacional da Câmara "claramente insuficiente", afirmou Francisco Queirós, durante a conferência de imprensa que teve lugar hoje no departamento.

* Um país pobre com municípios pobres e políticos ricos.


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Rita Ribeiro
É D'Oxum




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HOJE NO
"i"

Associação de fabricantes saúda intenção de investimento da Autoeuropa

A AFIA representa os fornecedores de componentes para a indústria automóvel, agrega em Portugal cerca de 200 empresas, com um volume de emprego direto na ordem das 42.000 pessoas
 
A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) congratulou-se hoje com a intenção da Volkswagen Autoeuropa em investir 670 milhões de euros na unidade de Palmela e criar 500 postos de trabalho até 2019.

"Regozijamo-nos com a intenção de realização deste investimento, esperando que venha a ser coroado de sucesso", refere a associação num comunicado hoje divulgado.

A Volkswagen Autoeuropa assinou na segunda-feira com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) uma candidatura de incentivos para um investimento de 670 milhões de euros na unidade portuguesa, que visa introduzir novas plataformas tecnológicas, as quais permitirão à fábrica de Palmela produzir qualquer modelo automóvel do grupo.

"Certamente que esta intenção foi coadjuvada pela competência e qualidade da indústria de componentes portuguesa, que tem capacidade para satisfazer o previsível aumento da produção da unidade de Palmela", adianta a AFIA.

"A indústria de componentes merece ser apoiada devido às suas características estruturantes, potencial de crescimento e exportação, dinâmica de inovação, conceitos de qualidade total, excelência nas operações e exigência de recursos humanos qualificados, que conduz a programas de formação contínua e valorização profissional", acrescentou a associação.

"Se forem melhoradas as condições de competitividade favoráveis para as atividades industriais em Portugal, a indústria automóvel poderá muito rapidamente gerar significativos volumes de investimento e de emprego qualificado", considera.

"O reconhecimento expresso desta realidade por parte do Ministério da Economia e da AICEP é pois uma fonte de esperança e regozijo também para os fabricantes de componentes e para todas as entidades agrupadas no 'cluster' da indústria automóvel", conclui a AFIA.

A AFIA representa os fornecedores de componentes para a indústria automóvel, agrega em Portugal cerca de 200 empresas, com um volume de emprego direto na ordem das 42.000 pessoas.

* Devemos estar todos satisfeitos, a Autoeuropa é uma empresa portuguesa de reconhecido valor.



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ATERRANDO


Queenstown, Nova Zelandia



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HOJE NO
"A BOLA"

Ondas gigantes da Nazaré 
nomeadas para prémios

As ondas da Nazaré surfadas pelo brasileiro Carlos Burle e pelo britânico Andrew Cotton estão entre as cinco nomeadas para o prémio de maior do ano nos Billabong XXL Biggest Wave Award de 2014.

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Carlos Burle surfou uma onda gigante na Nazaré a 28 de outubro de 2013 e Andrew Cotton fez o mesmo a 2 de fevereiro deste ano.
Os dois concorrem com ondas surfadas pelo francês Gautier Garanx em Belharra Reef, em França, pelo italiano Francisco Porcella e pelo havaiano Ian Walsh, em Jaws, no Havai. 

* Grande promoção.


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9.MACHOS BUÉ



















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