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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/07/2014
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ADMIRAMOS!
E, quando falamos em 128 países, estamos incluindo os mais pobres do mundo, não nos comportamos apenas com países da elite educacional, não foram apenas os BRICS, nem apenas os emergentes: Temos toda a razão emocional de estarmos tristes por termos sido excluídos da finalíssima decisão de quem será o campeão deste ano. Temos toda a razão de estarmos tristes, porque ainda não foi este ano que ganhamos o hexa, mas também precisamos ficar tristes com as outras nossas classificações: na educação, na saúde publica, na violência, no quadro social.
Precisamos ver, nessa derrota como jogador David Luiz no final do jogo, quando ainda dentro do campo, pela televisão, chorando, disse o seguinte: “Desculpa, por não ter feito vocês felizes nesta hora”. Veja a que grandeza: ele não disse que estava triste por não ser campeão do mundo. Estava triste por não ter feito a nós, os brasileiros, felizes nessa hora. E continuou “Mas aqui tem um cidadão disposto a ajudar a todos”, Ou seja, a derrota foi de um jogo, não foi a derrota de uma história. E continua: “Eu só queria dar alegria para o meu povo que sofre tanto por tanta coisa”. Esse sentimento vindo dele confesso que me surpreendeu, quando ele lembra: “queria dar uma alegria para esse povo que sofre tanto por tanta coisa”. E ele diz: “Queria pedir desculpa”, “só queria fazer meu povo sorrir pelo menos no futebol”.
O sofrimento não fica restrito ao futebol mas é o sofrimento do futebol que traumatiza. Os demais são tolerados, ignorados, por serem banalizados. Por isso não damos tanta importância aos demais sofrimentos e não fazemos o dever de casa para consertar o resto ganhar outras copas. Não estamos jogando para sermos campeões mundiais na educação, para sermos campeões mundiais no saneamento, para sermos campeões mundiais, por exemplo, na paz das cidades. Embora fracassada, fazemos o dever de casa, para sermos competitivos no futebol, mas não estamos fazendo o dever de casa para o Brasil ser melhor, mais eficiente, mais justo, e não percebemos este fracasso. Por isso não sofremos, diante dos males banalizados. Sofremos porque o Brasil não é campeão mundial de futebol este ano – já foi cinco vezes –, mas não sofremos porque não estamos fazendo um Brasil melhor.
Eles estavam em campo para fazer o Brasil campeão. Nós estamos em campo para fazer um Brasil melhor e não estamos conseguindo chegar nem ao quarto, nem ao décimo, nem ao vigésimo, nem ao quinquagésimo lugar. Estamos chegando ao octogésimo quinto no Índice de Desenvolvimento Humano, octogésimo oitavo na educação. Estamos perdendo de 103 a zero em Prêmio Nobel para a Alemanha.
O David Luís deu todo o seu esforço e nos colocou primeiro entre as seleções selecionadas para a Copa, porque muitas ficaram de fora; depois nos fez passar para oitava, para quarta e agora estamos nas finais, e apesar disso ele nos pede desculpas, “por não ter feito o povo sorrir, pelo menos no futebol” – como ele disse – pelo menos no futebol, mas não basta só o futebol. Pelo menos no futebol porque essa é a tarefa dele, mas aqui, nesta casa no congresso não basta o futebol.
** Uma lição de dignidade face à prosápia dos "inconseguidos senadores" portugueses!
Enviado por ROGER
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O QUE NÓS MUITO
ADMIRAMOS!
Senado Federal Brasileiro
Discurso do Senador Cristovam Buarque
Plenário do Senado Federal
09/Julho/2014
Desculpe, David Luiz
O Brasil é um País privilegiado. Sabemos do privilégio na natureza e nas características do povo, mas tem um privilégio na história: o fato de que não termos traumas que outros países têm nas suas histórias. Nunca perdemos uma guerra, nem nos nos rendemos. A Alemanha sofreu duas derrotas e rendições em um mesmo século. A França que foi invadida e ocupada durante quatro anos pelo exército alemão. Os Estados Unidos tiveram uma traumática guerra civil e presidentes assassinados. Nossos traumas se resumem ao suicídio de um presidente, e perda da Copa do Mundo para o Uruguai, no último minuto, 64 anos atrás.
Agora, neste 8 de julho de 2014, ficamos com a sensação de um grande trauma nacional por causa da desastrosa derrota por 7 a 1 que nossa seleção sofreu diante da Alemanha.
Por sermos o país do futebol, por termos este esporte entrando na alma de nosso povo, e por sermos atualmente bons, os melhores historicamente,nós temos a razão de sentirmos o trauma com a derrota da seleção ontem. O que surpreende é como não temos outros traumas.
Por exemplo, estamos profundamente abatidos no Brasil inteiro porque perdemos de 7 a 1 para a Alemanha, mas jamais nos lembramos de que a Alemanha teve 103 Prêmios Nobel e nós nenhum.
Com toda a tristeza que sinto pelo fato de termos sido derrotados, e com um escore tão grande, do ponto de vista do interesse nacional, do ponto de vista das consequências para o futuro, é muito mais grave para o futuro do País o fato de estarmos perdendo para a Alemanha de 103 a zero, no campeonato de Prêmio Nobel.
Nós não nos traumatizamos, no dia 14 de março de 2013, quando foi divulgado o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, que nos deixou em 85º lugar, entre 106 países analisados. Entre estes países estão alguns dos mais pobres do mundo, os 106 ficamos em 85º – quase lanterninha –, e não nos traumatizamos. E nós nos traumatizamos por sermos o quarto ou até o terceiro em futebol, dependendo do resultado do jogo no próximo sábado. O mundo inteiro disputou para ter seus times na COPA. Foram selecionados 31 e nós fomos disputar com eles. Apenas 32 foram selecionados como os melhores. Aos poucos foram sendo eliminados. O nosso chegou ao último estágio, que são os quatro finalistas. Não chegamos à finalíssima, mas chegamos à anterior. Na pior das hipóteses, sairemos dessa Copa como a quarta melhor seleção de futebol do mundo. E o Brasil está de luto, num sofrimento que dói na gente, sobretudo quando vemos as crianças que choraram no estádio e nas ruas pela derrota que elas não esperavam. Nem entendem.
Mas não nos traumatizamos no dia 3 de dezembro de 2013, quando foi divulgada a classificação do Brasil na educação, entre 65 países, e ficamos em 58º. Uma avaliação que analisa 65 países, feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, da Europa, deixa-nos em 58º, entre 65 e não houve nenhum trauma naquele 4 de dezembro, dia seguinte à divulgação do resultado. Este campeonato que não gerou qualquer tristeza, mas suas consequências para o Brasil são muito mais trágicas, do que o resultado do jogo contra a Alemanha.
Nós não tivemos o menor constrangimento, o menor trauma, a menor tristeza, quando, no dia 1º de março de 2011, a Unesco divulgou a sua classificação da educação para 128 países, e nos colocou em 88º. Ou seja, um dos piores.
E, quando falamos em 128 países, estamos incluindo os mais pobres do mundo, não nos comportamos apenas com países da elite educacional, não foram apenas os BRICS, nem apenas os emergentes: Temos toda a razão emocional de estarmos tristes por termos sido excluídos da finalíssima decisão de quem será o campeão deste ano. Temos toda a razão de estarmos tristes, porque ainda não foi este ano que ganhamos o hexa, mas também precisamos ficar tristes com as outras nossas classificações: na educação, na saúde publica, na violência, no quadro social.
Todo o direito à tristeza, mas não esqueçamos as outras razões para sofrer também, até porque são essas outras razões de sofrimento que nos levariam a superar os nossos problemas e construir um futuro que nos vem sendo negado há séculos.
Precisamos ver, nessa derrota como jogador David Luiz no final do jogo, quando ainda dentro do campo, pela televisão, chorando, disse o seguinte: “Desculpa, por não ter feito vocês felizes nesta hora”. Veja a que grandeza: ele não disse que estava triste por não ser campeão do mundo. Estava triste por não ter feito a nós, os brasileiros, felizes nessa hora. E continuou “Mas aqui tem um cidadão disposto a ajudar a todos”, Ou seja, a derrota foi de um jogo, não foi a derrota de uma história. E continua: “Eu só queria dar alegria para o meu povo que sofre tanto por tanta coisa”. Esse sentimento vindo dele confesso que me surpreendeu, quando ele lembra: “queria dar uma alegria para esse povo que sofre tanto por tanta coisa”. E ele diz: “Queria pedir desculpa”, “só queria fazer meu povo sorrir pelo menos no futebol”.
Veja que sentimento esse rapaz teve. Sair daquela derrota chorando e lembrar-se do povo, lembrar-se do sofrimento do povo e lembrar-se, como ele diz, de o povo sorrir, pelo menos no futebol. “Porque já sofre tanto por tanta coisa”
O sofrimento não fica restrito ao futebol mas é o sofrimento do futebol que traumatiza. Os demais são tolerados, ignorados, por serem banalizados. Por isso não damos tanta importância aos demais sofrimentos e não fazemos o dever de casa para consertar o resto ganhar outras copas. Não estamos jogando para sermos campeões mundiais na educação, para sermos campeões mundiais no saneamento, para sermos campeões mundiais, por exemplo, na paz das cidades. Embora fracassada, fazemos o dever de casa, para sermos competitivos no futebol, mas não estamos fazendo o dever de casa para o Brasil ser melhor, mais eficiente, mais justo, e não percebemos este fracasso. Por isso não sofremos, diante dos males banalizados. Sofremos porque o Brasil não é campeão mundial de futebol este ano – já foi cinco vezes –, mas não sofremos porque não estamos fazendo um Brasil melhor.
Quando vi o David Luiz pedindo desculpas, pensei: quem devia estar ali pedindo desculpas éramos nós os Senadores, os Deputados, os Ministros, os Governadores, a Presidente da República, porque somos nós que estamos em campo para fazer um Brasil melhor. Nós somos a seleção brasileira da política para a definição dos rumos do País. E nem ao menos lembramos que o papel do político é eliminar os entulhos que dificultam o caminho das pessoas à busca de sua felicidade pessoal.
Eles estavam em campo para fazer o Brasil campeão. Nós estamos em campo para fazer um Brasil melhor e não estamos conseguindo chegar nem ao quarto, nem ao décimo, nem ao vigésimo, nem ao quinquagésimo lugar. Estamos chegando ao octogésimo quinto no Índice de Desenvolvimento Humano, octogésimo oitavo na educação. Estamos perdendo de 103 a zero em Prêmio Nobel para a Alemanha.
O mais importante para o futuro do País não é o campeonato de futebol, embora esse toque mais na alma da gente, o maior campeonato que estamos perdendo são as condições sociais, as possibilidades de eficiência na economia, a educação, segurança, a saúde, a corrupção. Esses são os campeonatos que devem fazer com que nós brasileiros trabalhemos para superar.
O David Luís deu todo o seu esforço e nos colocou primeiro entre as seleções selecionadas para a Copa, porque muitas ficaram de fora; depois nos fez passar para oitava, para quarta e agora estamos nas finais, e apesar disso ele nos pede desculpas, “por não ter feito o povo sorrir, pelo menos no futebol” – como ele disse – pelo menos no futebol, mas não basta só o futebol. Pelo menos no futebol porque essa é a tarefa dele, mas aqui, nesta casa no congresso não basta o futebol.
Sofri ontem como qualquer brasileiro, mas eu quero agradecer aos jogadores que nos colocaram nessa posição.
Quero agradecer, ao David Luiz, quando ele nos deu esta lição: “Eu só queria fazer meu povo sorrir pelo menos no futebol.” Você não conseguiu, David Luiz, fazer o povo sorrir plenamente no futebol, mas você conseguiu nos despertar para o fato de que nós não estamos conseguindo fazer o povo sorrir pelas outras coisas das quais eu sou um dos responsáveis.
Por isso, desculpa, David Luiz.
Quero agradecer, ao David Luiz, quando ele nos deu esta lição: “Eu só queria fazer meu povo sorrir pelo menos no futebol.” Você não conseguiu, David Luiz, fazer o povo sorrir plenamente no futebol, mas você conseguiu nos despertar para o fato de que nós não estamos conseguindo fazer o povo sorrir pelas outras coisas das quais eu sou um dos responsáveis.
Por isso, desculpa, David Luiz.
Cristovam Buarque
* Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque é um engenheiro mecânico,
economista, educador, professor universitário e político brasileiro
filiado ao PDT.
Foi governador do Distrito Federal de 1995 a 1998. Foi eleito senador
pelo Distrito Federal em 2002.
** Uma lição de dignidade face à prosápia dos "inconseguidos senadores" portugueses!
Enviado por ROGER
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QUALQUER SEMELHANÇA
Direção: CAMILO VIDAL
Atores: Fernando Paz, J. Melo, Jeanne Feijão, AD Cavalcante e Daniel Abreu
Ano de Produção: 2010
Produtora: JLS - COMUNICAÇÃO E EDITORA LTDA./CENTRAL DE IMAGENS/VIDE CINE
Nacionalidade: BRASIL (CEARÁ)
Género: DRAMA
Cor: COLORIDO
Classificação Indicativa: 16 ANOS
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QUALQUER SEMELHANÇA
É PURA COINCIDÊNCIA
Direção: CAMILO VIDAL
Atores: Fernando Paz, J. Melo, Jeanne Feijão, AD Cavalcante e Daniel Abreu
Ano de Produção: 2010
Produtora: JLS - COMUNICAÇÃO E EDITORA LTDA./CENTRAL DE IMAGENS/VIDE CINE
Nacionalidade: BRASIL (CEARÁ)
Género: DRAMA
Cor: COLORIDO
Classificação Indicativa: 16 ANOS
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Portugal acordou com Comissão
Europeia financiamento de mil milhões
de euros para a ciência
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, anunciou hoje, no parlamento, que o Estado português acordou com a Comissão Europeia um financiamento com fundos estruturais de mil milhões de euros até 2020, para a ciência.
"Este montante é quase o dobro do negociado inicialmente em 2007 para o período de 2007-2013", lê-se num comunicado do Ministério da Educação e Ciência (MEC).
O anúncio feito pelo ministro Nuno Crato integrou-se no decorrer da sua audição na comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, onde a sua presença foi exigida por requerimento potestativo do Bloco de Esquerda, para discutir a marcação e realização da Prova de Avaliação de Capacidades e Conhecimentos (PACC), na passada terça-feira.
* Descodificando: nenhum ministro português vai a Bruxelas negociar ou acordar seja o que for, vai mendigar e agradecer a esmola.
Mil milhões de euros é um pequeno reforço mas se pensa que pouco mais de 166 milhões por ano é muito para a investigação científica desengane-se, o ministro é um fala-barato.
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HOJE NO
"i"
"i"
Ana Drago e ex-bloquistas
vão concorrer às legislativas
Lançámos
a bola", resumiu ontem Daniel Oliveira, apontando a urgência de um
compromisso à esquerda. "Namoro indecoroso"entre Costa e Rio é a prova
disso
Uma
"plataforma política", à procura de compromissos à esquerda para
disputar as legislativas de 2015. A associação Fórum Manifesto, que
recentemente se desvinculou do Bloco de Esquerda, deu ontem o pontapé de
saída num caminho que vai dar às eleições do próximo ano. O
pós-eleições - leia-se a possibilidade de entendimentos com o PS - é que
ficou menos clara.
"Lançámos a bola. Inicia-se aqui a construção de uma plataforma política que, se chegar a bom porto, será eleitoral, e contará seguramente com outras forças políticas e outros movimentos que já estão no terreno", resumiu Daniel Oliveira, no final de um debate promovido pela Manifesto, que ontem decorreu na Casa da Imprensa, em Lisboa. Já em declarações aos jornalistas, Ana Drago não deixou margem para dúvidas: o objectivo é levar esta plataforma "perante o voto dos portugueses". A ex-dirigente do BE ainda não fala de um novo partido - "é muito cedo para definir a forma" - mas está identificado o principal interlocutor: o Livre de Rui Tavares. Para já, a Fórum Manifesto vai repetir os debates pelo país.
Num debate com sala cheia - cerca de 100 pessoas - as intervenções centraram-se no que deve ser um compromisso de esquerda, e bem menos noutro dos pontos que tem dominado o discurso da Fórum Manifesto: ajudar à criação de soluções de governação. Da plateia - onde se identificaram militantes do Livre, do BE e do MAS (partido que nasceu de uma dissidência do BE) - ainda se perguntou com que parte do PS a futura plataforma admite entender-se. A questão ficou sem resposta. Antes, Daniel Oliveira tinha-se referido ao PS para apontar o "namoro indecoroso entre António Costa e Rui Rio" como uma "prova da urgência" de compromissos à esquerda dos socialistas. Já Ana Drago ressalvou que a disponibilidade para entendimentos não quer dizer que a futura plataforma "esteja disponível para qualquer coisinha".
Pressa e urgência num compromisso à esquerda do PS foram, aliás, duas palavras repetidas num debate que contou também com a participação dos economistas José Reis e Ricardo Paes Mamede e da investigadora Filipa Vala.
Os denominadores comuns que devem presidir a esse compromisso foram consecutivamente apontados: defesa do Estado Social, da saúde, ensino e segurança social públicos, prioridade absoluta ao emprego.
"Queremos que o pleno emprego seja o objectivo central da economia", defendeu Daniel Oliveira. Que concretizou depois: "Não é possível defender o que queremos defender e pagar a dívida tal qual está planeado e cumprir o Tratado Orçamental tal qual está planeado. Tem que se fazer escolhas e a nossa escolha é que as obrigações do Estado com os cidadãos têm primazia".
* O desfile de marchas da esquerda "inconseguida" enquanto a direita agradece.
Fotografia © Mário Cruz / Lusa |
"Lançámos a bola. Inicia-se aqui a construção de uma plataforma política que, se chegar a bom porto, será eleitoral, e contará seguramente com outras forças políticas e outros movimentos que já estão no terreno", resumiu Daniel Oliveira, no final de um debate promovido pela Manifesto, que ontem decorreu na Casa da Imprensa, em Lisboa. Já em declarações aos jornalistas, Ana Drago não deixou margem para dúvidas: o objectivo é levar esta plataforma "perante o voto dos portugueses". A ex-dirigente do BE ainda não fala de um novo partido - "é muito cedo para definir a forma" - mas está identificado o principal interlocutor: o Livre de Rui Tavares. Para já, a Fórum Manifesto vai repetir os debates pelo país.
Num debate com sala cheia - cerca de 100 pessoas - as intervenções centraram-se no que deve ser um compromisso de esquerda, e bem menos noutro dos pontos que tem dominado o discurso da Fórum Manifesto: ajudar à criação de soluções de governação. Da plateia - onde se identificaram militantes do Livre, do BE e do MAS (partido que nasceu de uma dissidência do BE) - ainda se perguntou com que parte do PS a futura plataforma admite entender-se. A questão ficou sem resposta. Antes, Daniel Oliveira tinha-se referido ao PS para apontar o "namoro indecoroso entre António Costa e Rui Rio" como uma "prova da urgência" de compromissos à esquerda dos socialistas. Já Ana Drago ressalvou que a disponibilidade para entendimentos não quer dizer que a futura plataforma "esteja disponível para qualquer coisinha".
Pressa e urgência num compromisso à esquerda do PS foram, aliás, duas palavras repetidas num debate que contou também com a participação dos economistas José Reis e Ricardo Paes Mamede e da investigadora Filipa Vala.
Os denominadores comuns que devem presidir a esse compromisso foram consecutivamente apontados: defesa do Estado Social, da saúde, ensino e segurança social públicos, prioridade absoluta ao emprego.
"Queremos que o pleno emprego seja o objectivo central da economia", defendeu Daniel Oliveira. Que concretizou depois: "Não é possível defender o que queremos defender e pagar a dívida tal qual está planeado e cumprir o Tratado Orçamental tal qual está planeado. Tem que se fazer escolhas e a nossa escolha é que as obrigações do Estado com os cidadãos têm primazia".
* O desfile de marchas da esquerda "inconseguida" enquanto a direita agradece.
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As nadadoras australianas bateram esta quinta-feira o recorde do mundo dos 4x100 metros livres, nos Jogos da Commonwealth, que hoje começaram em Glasgow.
Bronte Campbell, Melanie Schlanger, Emma Mckeon e Cate Campbell colocaram o novo máximo mundial em 3.30.98 minutos.
O anterior recorde pertencia à Holanda, com 3.31.72 minutos.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Austrália bate recorde do mundo
feminino dos 4x100 metros livres
feminino dos 4x100 metros livres
As nadadoras australianas bateram esta quinta-feira o recorde do mundo dos 4x100 metros livres, nos Jogos da Commonwealth, que hoje começaram em Glasgow.
Bronte Campbell, Melanie Schlanger, Emma Mckeon e Cate Campbell colocaram o novo máximo mundial em 3.30.98 minutos.
O anterior recorde pertencia à Holanda, com 3.31.72 minutos.
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* Menos 74 centésimos, é obra
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JOÃO MARCELINO
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
19/07/14
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A sugestão de Carlos Slim
1 O
empresário mexicano Carlos Slim, que recuperou esta semana o título de
homem mais rico do mundo no campeonato organizado anualmente pela
revista norte--americana Forbes, propôs ontem a criação de uma semana de
trabalho de apenas três dias, de 11 horas cada. Esta ideia visa,
segundo ele, contribuir para o combate ao desemprego e seria também
ligada à idade da reforma, que de uma forma geral aumentaria. Diz Slim
que a medida proporcionaria quatro dias livres para que os trabalhadores
pudessem dedicá-los à família, a inovar, a cultivar-se e a criar.
Este tipo de ideias não é uma absoluta novidade.
O desemprego cresce.
A
crise económica instalou-se nas economias consideradas mais evoluídas,
destruindo o modelo de negócio das empresas em demasiados setores.
A formação que se adquiriu na escola já não dá para a vida.
A evolução tecnológica é tão aliciante quanto terrível, consoante a perspetiva pela qual a olhamos.
Estamos
a aproximar-nos, seguramente, de um tempo em que tem de haver novas
respostas para dar aos problemas sociais resultantes de todas estas
mudanças - e isso tem convocado os palpites de algumas pessoas.
A sugestão de Carlos Slim é, apenas, o mais recente dos contributos.
2
O magnata mexicano está a dizer que é preciso agarrar no tempo de
trabalho e distribui-lo por mais pessoas. Certamente também estará a
fazer contas de que quem empregue, a começar por ele, com o mesmo
dinheiro, acabe por usufruir de mais horas de trabalho. É tão certo
quanto qualquer sindicato entender que por menos horas o trabalhador
deverá sempre receber o salário de antes.
Neste sentido, os
mercados mais evoluídos socialmente começaram há muito a fazer caminho. É
habitual encontrar nos países da Europa Central e do Norte anúncios
procurando ou oferecendo tempos de trabalho relacionados com horas,
sendo estas função da vida que as pessoas escolheram ter ou da
estratégia associada ao desenvolvimento de uma ideia para uma empresa.
Nos próximos anos, quer se queira ou não, também Portugal prosseguirá
esse caminho de flexibilização laboral associado à globalização e à
multiplicidade de formas de viver a vida.
3
O que é interessante é a explicitação da parte social da ideia de Slim,
dando por bom que não seja cinismo. A admissão de que o homem precisa
hoje de mais tempo para crescer, tanto em termos familiares como
profissionais - e que isso o torna melhor, obviamente também mais
produtivo. Acrescento eu: e isto é tão válido para o trabalhador sob a
alçada da contratação coletiva como para o empresário mais esforçado,
especialmente se este apenas o for nos almoços e jantares que fazem
parte da sua "extenuante" jornada de trabalho.
Convém ir pensando
nestas alterações, e ter estratégia para elas, tanto no meio sindical
como no das associações patronais. O futuro que está à porta não é o da
defesa do modelo laboral do século XIX, tão cheio de certezas e de
rotinas. O que vamos ter é obrigatoriedade de construir um espaço de
tra-balho e de negócio mais sofisticado, adequado às necessidades de
ambas as partes e que seja justo para todos. Isso far-se-á com certeza
com muitas palavras, outros tantos desencontros, e uma mão-cheia de
propostas e sugestões, como esta de Carlos Slim.
Nunca
imaginei, sobretudo quando via tanta coluna vertebral adaptar-se à
passagem de Ricardo Salgado, que o antigo presidente do BES tivesse
tantos crí-ticos na sociedade portuguesa. Mea culpa! Afinal, onde
julgava ver subserviência havia apenas pudor. O que vale é aquilo que
escuto e leio agora. E, portanto, reconheço: há ilusões de ótica
perigosas, muito perigosas.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
19/07/14
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
ONU diz que mundo tem 2.2 mil milhões de pobres ou no limiar da pobreza
Cerca de 2.2 mil milhões de pessoas são pobres ou estão no
limiar da pobreza, segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano da
Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado hoje.
O relatório anual do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), divulgado em Tóquio, pede políticas mais fortes
de proteção social, um regresso ao objetivo do pleno emprego e
universalidade de serviços públicos básicos.
Com o título "Sustentar o Progresso Humano: reduzir as
vulnerabilidades e aumentar a resiliência", o estudo defende que a
vulnerabilidade persistente ameaça o desenvolvimento e que esse problema
precisa de ser resolvido para que o crescimento seja equitativo e
sustentável.
"Há situações que exigem tratamentos desiguais para criar
oportunidades iguais", explicou o diretor do gabinete que produz o
relatório, Khalid Malik, à agência Lusa.
Num momento em que o desenvolvimento humano desacelera em todas as
regiões do mundo, o especialista acredita que "pode ser necessário
fornecer melhores recursos e serviços aos pobres, excluídos e
marginalizados para melhorar as capacidades e escolhas de vida de
todos."
O relatório indica que a maioria da população mundial não beneficia
de proteções como pensões ou subsídios de desemprego e que estas
garantias estão ao alcance de países em qualquer fase de
desenvolvimento.
"Garantir benefícios de segurança social básicos aos pobres custaria menos do que 2% do PIB mundial", garante.
A organização contraria a ideia de que apenas os países ricos podem
disponibilizar serviços universais, apresentando uma análise comparativa
dos rendimentos individuais e os serviços prestados.
Ao lado dos suspeitos habituais, como a Dinamarca, a Noruega ou a
Suécia, países como a Coreia do Sul ou a Costa Rica surgem na lista dos
países que oferecem estes serviços.
Países que "começaram a implementar medidas de proteção social quando
o seu PIB per capita era inferior ao da Índia ou do Paquistão",
sublinha ainda o relatório.
Dos 7.2 mil milhões de pessoas que compõem a população mundial, 1.2
mil milhões vivem com menos de 1.25 dólares por dia (92 cêntimos de
euro) e 1.5 mil milhões sofrem de carências de nível de vida, educação e
saúde. Outras 800 mil pessoas estão no limiar de se juntarem a este
grupo.
O relatório defende que existem três momentos fundamentais para
contrariar esta tendência: os primeiros mil dias da vida de uma criança,
a transição da escola para o mundo do trabalho e a passagem à reforma.
"As capacidades de uma pessoa são afetadas por investimentos feitos
nas fases iniciais da sua vida e podem ter consequências a longo prazo",
defende o documento, dando como exemplo o Equador, onde as crianças já
têm uma grande desvantagem linguística aos seis anos.
"Se enfrentarmos estas vulnerabilidades, todas as pessoas poderão
beneficiar do desenvolvimento, que se poderá tornar mais equitativo e
sustentável", acredita a administradora do PNUD, Helen Clark.
O relatório é apresentado numa fase crucial das negociações para a
agenda pós-2015 e pede que "um consenso internacional em torno da
segurança social universal" seja incluído no compromisso.
O coordenador do relatório explicou à agência Lusa a importância
deste ponto, dizendo que "eliminar a pobreza extrema não significa
apenas chegar a zero, mas ficar lá" citando vulnerabilidades
estruturais, como o facto de 80% dos idosos de todo o mundo terem
proteção social deficiente.
O PNUD defende ainda um regresso às políticas de pleno emprego, dos
anos 50 e 60, defendendo que os benefícios sociais de coesão e
estabilidade ultrapassam os benefícios individuais.
* 2,2 milhões de pobres por causa dos "ricardos salgados" deste mundo.
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Ricardo Salgado detido
* Gente fina é outra vígara.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Escritório da advogada Ana Bruno
alvo de buscas
Em 2012, o nome de Ana Bruno já tinha sido referenciado na operação que hoje levou à detenção de Ricardo Salgado.
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As instalações dos
escritórios da advogada Ana Oliveira Bruno & Associados - que em
2012 já tinha sido referenciada na operação Monte Branco como tendo
feito parte de um fundo presidido por Michel Canals, o gestor de
fortunas da Akoya detido no âmbito desta investigação - foram ontem
também alvo de buscas pelo Ministério Público, que contou com o apoio
dos inspectores tributários da Direcção de Serviços de Investigação da
Fraude e de Acções Especiais (DSIFAE), da Administração Tributária.
O Económico sabe que os investigadores questionaram a advogada sobre ligações à Escom e ao ex-presidente do BES
Ricardo Salgado no âmbito da operação Monte Branco, tendo Ana Bruno
afastado qualquer ligação do seu escritório com aqueles casos em
investigação.
A venda da participação na Escom à Sonangol está a
ser investigada pelo DCIAP, envolvendo altos quadros do grupo. Em causa
estão transferências de montantes relacionados com o sinal prestado pela
Escom, que foram depositados no Crédit Suisse através da Akoya, a
gestora de fortunas que está no centro da investigação do caso Monte
Branco.
O DCIAP está a investigar as circunstâncias em que o Grupo
Espírito Santo (GES) vendeu a totalidade da sua participação na Escom à
Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol). A empresa
angolana pagou a título de sinal um valor de cerca de 15 milhões de
euros ao GES que terá sido depositado em Lisboa.
Além deste montante,
terão sido igualmente transferidos pelos angolanos mais 85 milhões de
euros, cujo rasto está a ser investigado pelos procuradores do DCIAP.
Este último valor terá sido depositado directamente no Crédit Suisse
através da sociedade gestora de fortunas Akoya.
Instada a comentar estas diligências, a advogada Ana Bruno recusou fazer qualquer declaração.
Estas diligências juntam-se às efectuadas também à residência, em Cascais, do ex-presidente do BES.
O Económico sabe que as diligências de ontem se prendem com "situações
antigas", já detectadas no âmbito da investigação "Monte Branco".
Segundo
referia a Visão a 18 de Setembro de 2012, a sociedade da advogada Ana
Oliveira Bruno tinha sido alvo de buscas e apreensões, no âmbito das
investigações dos casos Estoril-Sol (investigado por alegado
branqueamento de capitais para compra de cinco apartamentos no
empreendimento por parte de Álvaro Sobrinho, ex-presidente do BES Angola, que foi entretanto ilibado) e Monte Branco.
A
Visão referia que havia suspeitas de que a sociedade de gestão de
fortunas Akoya (liderada por Michel Canals e alegadamente veículo para o
esquema de branqueamento de capitais e fraude fiscal na base do Monte
Branco) teria intermediado o investimento no hotel do novo aeroporto
internacional de Berlim-Brandenburgo, tido pela imprensa alemã como um
elefante branco com impacto para o erário público.
E que, na
altura, aquela advogada fazia parte da administração desse fundo, de que
Canals tinha sido presidente até início de Agosto daquele ano. Segundo a
revista, que citava Ertan Isen, gerente do grupo imobiliário Acron, Ana
Bruno "foi imposta como administradora do fundo por um investidor
potente", escusando-se Isen a revelar a identidade desse investidor.
A
revista escrevia que o primeiro contacto telefónico de Michel Canals
depois de ser detido no Porto no âmbito das investigações do Monte
Branco foi feito para Ana Bruno. A Visão conta que dois elementos do
escritório da advogada se terão deslocado à unidade hoteleira onde o
suíço tinha sido detido, sem que se constituíssem advogados de Canals.
Ana
Bruno confirmou o contacto de Canals, mas referiu tê-lo interpretado
como "um pedido de auxílio vindo de um cidadão estrangeiro em vias de
ser detido pela polícia para interrogatório judicial", recusando
qualquer ligação da sua sociedade ao gestor suíço.
"Apesar dos
contactos no dia da detenção, nem eu nem qualquer advogado do meu
escritório alguma vez patrocinou o senhor Canals", referiu então à
Visão, que no entanto levantava a dúvida: por que terá sido Canals
autorizado a telefonar a Ana Bruno no momento da detenção? "A natureza
da minha relação com os investidores ligados ao aeroporto
Berlim-Brandenburgo, a existir, é profissional e, como tal, não pode ser
comentada", respondeu na altura Ana Bruno à Visão.
Ana Bruno
chegou a ser administradora da Newshold - dona do semanário Sol - sendo
substituída em 2012 por Emanuel Madaleno. A revista avançava na altura
que Ana Bruno angariava clientes angolanos para Michel Canals e que o
Ministério Público teria encontrado rasto de transferência de dinheiro
"lavado" para conta de familiar da advogada.
A revista adiantava
que Ana Bruno seria ainda gestora e representante de mais de 30
sociedades e empresas (em áreas como o imobiliário, consultoria,
restauração, turismo, viticultura, comércio de equipamento industrial,
embarcações e aeronaves), algumas das quais com sede em diversos
paraísos fiscais e que a advogada mantinha a partir do piso 9 da Torre 3
das Amoreiras, em Lisboa, onde mora a sua sociedade de advogados.
Ricardo Salgado detido
O
ex-presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, foi detido esta
manhã e encaminhado ao Tribunal Central de Instrução Criminal em Lisboa
para ser ouvido no âmbito das investigações do caso "Monte Branco".
Há
dois anos Salgado tinha sido ouvido no DCIAP no âmbito da operação que
investigava um conjunto de movimentos financeiros ocorridos entre 2006 e
2012, por suspeitas de branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Num
despacho, a PGR disse na altura que Ricardo Salgado não era suspeito,
nem havia indícios à data para lhe imputar prática de ilícito fiscal.
Antes
de ser ouvido pelo Ministério Público, o banqueiro tinha aproveitado o
terceiro Regime Excepcional de Regularização Tributária que decorria até
ao final de Dezembro de 2012 para pôr em ordem a sua situação com o
Fisco.
No âmbito do Monte Branco, o Ministério Público investigou
doze transferências de 27,3 milhões efectuadas entre Julho de 2009 e
Julho de 2011, já depois de ter começado a "manipulação" das contas das
holdings do Grupo Espírito Santo. Os movimentos partiram do Banco
Espírito Santo Angola para contas de empresas com sede no Panamá e cujos
beneficiários seriam Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires.
No total, o BESA
transferiu 27,3 milhões de dólares para as contas no Credit Suisse da
Savoices e da Allanite, ambas identificadas na investigação "Monte
Branco" e dos fundos geridos pela Akoya. A Savoices, que estará ligada a
Ricardo Salgado, recebeu 13,8 milhões de dólares. O banqueiro terá
liquidado a última de três rectificações de IRS, num total de 4,3
milhões de euros, onze dias antes de se ter deslocado ao Departamento
Central de Investigação e Acção Penal para prestar depoimento.
Tal
como na operação Furacão, também no Monte Branco o entendimento da
justiça era o de que a regularização fiscal, complementada com a não
existência de nova acusação, suspendiam o procedimento criminal. Num
despacho de 30 de Janeiro de 2013, a PGR disse que Ricardo Salgado não
era suspeito, nem havia indícios à data para lhe imputar prática de
ilícito fiscal.
Na altura, quanto às notícias sobre a sua adesão
ao programa RERT (regularização de capitais no estrangeiro) e
rectificações da declaração de rendimentos, o presidente executivo do
BES falou pela primeira vez do assunto, declarando que: "Nunca fugi aos
impostos nem sou suspeito disso ou de qualquer outra coisa".
Salgado
confirmou ter aderido ao programa de regularização tributária de 2005,
de 2010 e de 2012. E explicou que o dinheiro em causa [8,5 milhões de
euros avançados na altura]"foi ganho no estrangeiro" durante os 17 anos
que trabalhou fora do país, após as nacionalizações de 1975. "Todo o
rendimento ganho em Portugal ficou em Portugal e pagou todos os impostos
em Portugal", afirmou.
Ricardo Salgado nunca deu explicações
públicas sobre as transferências feitas pelo construtor José Guilherme
para a Savoices, a sua sociedade offshore. Nem perante a família
esclareceu a razão destes rendimentos, que não foram de 8,5 milhões de
euros, mas sim 14 milhões de euros. Este dinheiro foi a razão por que
teve de corrigir a sua declaração de IRS e que o obrigaram a aderir ao
RERT, em 2012.
O então presidente do BES teve de dar explicações
ao Banco de Portugal e ao DCIAP. Terá dado a simples explicação: foi uma
oferta em dinheiro de um construtor agradecido pelos conselhos do
banqueiro e é um ato com enquadramento jurídico e nome ("liberalidade"),
explicou no livro "O Último Banqueiro", da autoria das jornalistas
Maria João Gago e Maria João Babo.
* Gente fina é outra vígara.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Saíram em liberdade os três detidos
na operação especial da PSP
por posse ilegal de armas
Segundo um comunicado, a operação especial aconteceu no âmbito da lei das armas e resultou na "detenção de dois homens e uma mulher, com idades entre os 41 e os 62 anos, pela prática do crime de posse ilegal de armas".
Os três detidos na operação especial da PSP pelo crime de posse ilegal de armas presentes esta quinta-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, saíram em liberdade, com a obrigação de apresentações semanais.
Segundo fonte policial, os três arguidos viram o juiz de instrução criminal decretar-lhes "a medida de coação de apresentações semanais". O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP informou esta quinta-feira que deteve três pessoas durante uma operação especial em que realizou 29 mandados de busca e apreensão de armas, dos quais 14 foram em residências, num bairro de Lisboa.
* E então é assim, estes 3 bandidos vão arranjar mais armas onde compraram as que foram apreendidas e fazer uns assaltozitos por aí e se calhar até matar alguns polícias e o sr. juíz está bem de consciência.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
FMI revê em baixa crescimento global para 2014
Economia mundial vai aumentar
apenas 3,4%
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu hoje em baixa o crescimento global para 2014, estimando agora que a economia mundial aumente 3,4%, menos 0,3% do que projetou em abril.
Segundo as atualizações de julho ao ‘World Economic Outlook’, divulgadas hoje, o FMI justifica esta revisão em baixa com “um primeiro quadrimestre do ano fraco, particularmente nos Estados Unidos, e uma previsão menos otimista em vários mercados emergentes”.
Apesar de admitir que Japão, Alemanha, Espanha e Reino Unido surpreenderam, revendo em alta as perspetivas destas economias, a instituição liderada por Christine Lagarde considera que Estados Unidos, China e Rússia ficaram abaixo do previsto.
O FMI estima agora que os Estados Unidos cresçam este ano menos 1,1% do que o projetado em abril, prevendo que a economia norte-americana suba 1,7% em 2014 e 3% em 2015.
No total dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, o Fundo diminui em 0,2% o crescimento calculado para este ano, com as economias russa e chinesa a cresceram menos 1,1% e 0,2%, respetivamente, do que o projetado em abril.
O FMI justifica estas revisões em baixa com a diminuição das exportações e da procura interna nos Estados Unidos, a moderação no consumo interno na China e a contenção no investimento na Rússia, motivada pelas tensões internacionais.
A instituição mantém a previsão feita em abril para o crescimento económico na zona euro, estimando que aumente 1,1% este ano, e revê ligeiramente em alta, em 0,1%, a retoma económica do conjunto dos países da moeda única para o próximo ano, prevendo agora um crescimento em 1,5%.
No entanto, a instituição sediada em Washington afirma que “o crescimento vai manter-se desigual na região”, refletindo nomeadamente a fragmentação financeira e o desemprego alto em alguns desses países.
Ainda assim, o FMI estima que o crescimento mundial recupere a partir de maio, considerando que “estas fraquezas inesperadas sejam na sua maioria temporárias” e que os setores identificados como motor da economia mundial “continuam no ritmo”.
O Fundo mantém o apelo à implementação de reformas estruturais nas economias emergentes, de modo a fortalecer a produtividade e a alavancar o crescimento económico.
* " apenas 3,4%" é um eufemismo. Com "apenas" este aumento os"donos do dinheiro" aqueles para quem Ricardo Salgado nem para mordomo serve, vão ganhar trilhões de dolares, claro que as sobras vão para os titulares das instâncias finaceiras para premiar a dedicação canina ao patronato.
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