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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/12/2014
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DO QUE NÓS
"NOS ORGULHAMOS"!
Estocolmo, 10 de Dezembro, 1998
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DO QUE NÓS
"NOS ORGULHAMOS"!
O Discurso de Saramago
Palácio Real de Estocolmo
"Cumpriram-se hoje exactamente 50 anos sobre a assinatura da
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não têm faltado comemorações à
efeméride. Sabendo-se, porém, como a atenção se cansa quando as circunstâncias lhe
pedem que se ocupe de assuntos sérios, não é arriscado prever que o interesse público
por esta questão comece a diminuir já a partir de amanhã. Nada tenho contra esses actos
comemorativos, eu próprio contribuí para eles, modestamente, com algumas palavras. E uma
vez que a data o pede e a ocasião não o desaconselha, permita-se-me que diga aqui umas
quantas mais.
Neste meio século não parece que os governos tenham feito pelos
direitos humanos tudo aquilo a que moralmente estavam obrigados. As injustiças
multiplicam-se, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A
mesma esquizofrénica humanidade capaz de enviar instrumentos a um planeta para estudar a
composição das suas rochas, assiste indiferente à morte de milhões de pessoas pela
fome. Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante.
Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a cumpri-lo os
governos, porque não sabem, porque não podem, ou porque não querem. Ou porque não lho
permitem aquelas que efectivamente governam o mundo, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático, reduziu a quase nada o que
ainda restava do ideal da democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever os
cidadãos que somos.
Pensamos que nenhuns direitos humanos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem e que não é de esperar que os governos façam
nos próximos 50 anos o que não fizeram nestes que comemoramos. Tomemos então, nós,
cidadãos comuns, a palavra. Com a mesma veemência com que reivindicamos direitos,
reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa tornar-se um pouco
melhor.
Não esqueci os agradecimentos. Em Frankfurt, no dia 8 de Outubro, as
primeiras palavras que pronunciei foram para agradecer à Academia Sueca a
atribuição do
Prémio Nobel da Literatura. Agradeci igualmente aos meus editores, aos
meus tradutores e
aos meus leitores. A todos torno a agradecer. E agora também aos
escritores portugueses e
de língua portuguesa, aos do passado e aos de hoje: é por eles que as
nossas literaturas
existem, eu sou apenas mais um que a eles se veio juntar. Disse naquele
dia que não nasci para isto, mas isto foi-me dado. Bem hajam portanto."
José Saramago
Estocolmo, 10 de Dezembro, 1998
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
O TRATADO
ORÇAMENTAL
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Prof. João Ferreira do Amaral
Fique atento às declarações do Prof. João Ferreira do Amaral
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Falha de segurança marca
entrega do Nobel da Paz
A polícia norueguesa apresentou desculpas pelo incidente que perturbou, esta quarta-feira, a cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz à paquistanesa Malala e ao indiano Kailash Satyarthi.
O homem que se identificou como
estudante mexicano colocou-se frente a Malala ao indiano Kailash
Satyarthi exibindo uma bandeira do México.
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Breves instantes após a interrupção
da cerimónia as forças de segurança tomaram contra do incidente, na
câmara municipal de Oslo.
"Foi uma falha da segurança pela qual
pedimos desculpa e que não deveria ter acontecido", disse John
Fredriksen em conferência de imprensa na capital norueguesa.
A
intrusão do estudante mexicano é considerada como um incidente sério
visto que a Malala continua a ser um alvo dos extremistas islâmicos,
depois de ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato no dia 9 de
outubro de 2012.
A família real da Noruega e membros do governo de
Oslo, incluindo a chefe do Executivo, Erna Solberg, também se
encontravam junto do homem que perturbou a cerimónia.
"Nada disto deveria ter acontecido. Deveríamos ter garantido uma melhor segurança" acrescentou o responsável pela polícia.
De
acordo com as autoridades de Oslo, o estudante mexicano chegou à
Noruega no dia 26 de novembro tendo pedido asilo político na
quinta-feira passada.
O homem que não se encontrava armado "está preocupado com os acontecimentos políticos no México", explicou Fredriksen.
O
desaparecimento de 43 estudantes mexicanos tem sido motivo de
manifestações de indignação em vários pontos do México, denunciando atos
de violência que não são evitados ou resolvidos pelas forças da ordem.
O
estudante interpelou Malala em inglês pedindo-lhe para "não se esquecer
dos estudantes do México" referindo-se aos jovens mexicanos que
desapareceram misteriosamente no final de setembro, no sul do país.
Não tendo convite para entrar no edifício da câmara municipal, o estudante conseguiu entrar, supostamente, como jornalista.
A
adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, ícone da luta pelo direito à
educação das mulheres, prometeu hoje lutar até que a última criança
seja escolarizada, ao receber o prémio Nobel da Paz.
"Vou
continuar esta luta até que eu veja todas as crianças na escola",
declarou Malala que, aos 17 anos, tornou-se na pessoa mais jovem a
receber esta distinção, que este ano foi igualmente atribuída ao
ativista indiano Kailash Satyarthi, de 60 anos, dos quais 35 foram
dedicados ao combate do trabalho infantil.
* A falha é grave, gravíssima, se em vez do el estudantito mexicano fosse um "jhiadista" enrolado em bombas teria sido uma carnificina. Nós gostamos imenso da Noruega, do seu povo, da seriedade, dos seus hábitos anti-consumistas, mas cautela, mesmo muita cautela.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Petróleo afunda mais de 4%
para novos mínimos
Os preços do petróleo continuam em queda
acentuada, tendo chegado a perder mais de 4% para mínimos de Julho de
2009. A revisão em baixa das estimativas da OPEP sobre a procura desta
matéria-prima, o corte nas previsões de preços dos EUA e do Irão são os
principais responsáveis pelo comportamento.
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O Brent, negociado em Londres e de
referência para Portugal, cai 3,89% para 64,24 dólares tendo chegado a
deslizar mais de 4% para 63,56 dólares, o que corresponde ao valor mais
baixo desde Julho de 2009. É mesmo a primeira vez que o barril deste
petróleo recua para um nível abaixo dos 64 dólares desde então.
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Já o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque,
está a descer 4,32% para 61,06 dólares, tendo tocado nos 60,42 dólares, o
que corresponde ao valor mais baixo desde Julho de 2009.
Os preços do petróleo têm vindo a cair nos últimos meses, sobretudo devido à especulação de que os países exploradores e fornecedores desta matéria-prima pudessem abrir uma guerra relativa aos preços. A Arábia Saudita, por exemplo, reduziu, no início de Novembro, o preço de venda do barril para os Estados Unidos, como forma de manter a sua quota neste mercado e enfrentar a concorrência do Canadá, México, Venezuela ou dos produtores de petróleo de xisto.
Entretanto o petróleo começou a acentuar as quedas. Entretanto, a Organização dos Países Exportadores dePetróleo (OPEP) reuniram-se, no final de Novembro, tendo mantido as quotas de produção. O que também contribuiu para que a matéria-prima mantivesse a tendência de fortes quedas nos mercados internacionais.
Esta quarta-feira, 10 de Dezembro, a OPEP emitiu um relatório com as previsões para o mercado petrolífero,revendo em baixas as projecções para a procura pelos seus barris no próximo ano. Justifica o corte com a economia, mas também com o petróleo de xisto dos EUA.
Antes deste relatório, o Irão emitiu as suas previsões, apontando para que o petróleo recue para os 40 dólares, caso se verifique uma guerra de preços ou se surgirem divisões no seio da OPEP.
Já os EUA cortaram em 15 dólares previsão para o preço médio do petróleo. A Agência de Energia dos EUA aponta o dedo à decisão da OPEP para a revisão em baixa da estimativa para os preços da matéria-prima no próximo ano.
Os maiores produtores de petróleo começam assim a trocar acusações entre si para explicarem a queda abrupta dos preços desta matéria-prima. Desde o início do ano o Brent já cai 42% e o WTI quase 38%.
* As mafias "petroleiras" da Russia, deserto, América Latina e África, que sempre ligadas ao poder mantém à décadas regimes ditatoriais, estão a levar um safanão, já se zangam umas com as outras, festejemos.
Os preços do petróleo têm vindo a cair nos últimos meses, sobretudo devido à especulação de que os países exploradores e fornecedores desta matéria-prima pudessem abrir uma guerra relativa aos preços. A Arábia Saudita, por exemplo, reduziu, no início de Novembro, o preço de venda do barril para os Estados Unidos, como forma de manter a sua quota neste mercado e enfrentar a concorrência do Canadá, México, Venezuela ou dos produtores de petróleo de xisto.
Entretanto o petróleo começou a acentuar as quedas. Entretanto, a Organização dos Países Exportadores dePetróleo (OPEP) reuniram-se, no final de Novembro, tendo mantido as quotas de produção. O que também contribuiu para que a matéria-prima mantivesse a tendência de fortes quedas nos mercados internacionais.
Esta quarta-feira, 10 de Dezembro, a OPEP emitiu um relatório com as previsões para o mercado petrolífero,revendo em baixas as projecções para a procura pelos seus barris no próximo ano. Justifica o corte com a economia, mas também com o petróleo de xisto dos EUA.
Antes deste relatório, o Irão emitiu as suas previsões, apontando para que o petróleo recue para os 40 dólares, caso se verifique uma guerra de preços ou se surgirem divisões no seio da OPEP.
Já os EUA cortaram em 15 dólares previsão para o preço médio do petróleo. A Agência de Energia dos EUA aponta o dedo à decisão da OPEP para a revisão em baixa da estimativa para os preços da matéria-prima no próximo ano.
Os maiores produtores de petróleo começam assim a trocar acusações entre si para explicarem a queda abrupta dos preços desta matéria-prima. Desde o início do ano o Brent já cai 42% e o WTI quase 38%.
* As mafias "petroleiras" da Russia, deserto, América Latina e África, que sempre ligadas ao poder mantém à décadas regimes ditatoriais, estão a levar um safanão, já se zangam umas com as outras, festejemos.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Combatentes do Ébola foram eleitos
. 'Pessoa do Ano 2014'
Os combatentes do vírus do Ébola foram escolhidos para 'Pessoa do Ano 2014', na votação realizada pela revista TIME.
A editora da publicação, Nancy Gibbs, revelou o vencedor no programa Today, que é emitido na NBC, esta quarta-feira de manhã.
«Estes homens e mulheres fizeram o trabalho difícil e perigoso de tratar os pacientes e proteger-nos a nós», afirmou a editora, que aplaudiu estas pessoas, por demonstrarem uma «uma excepcionalmente grande dose de coragem, gentileza e bravura.»
Outros finalistas para Pessoa do Ano incluíam nomes como o presidente russo Vladimir Putin, a cantora Taylor Swift, o comissário da NFL, Roger Goodell, o CEO da Apple, Tim Cook ou o presidente da região curda do Iraque, Massoud Barzani.
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Um dos médicos homenageados com este prémio foi o Dr. Kent Brantly, o médico americano que contraiu Ébola enquanto tratava pacientes na Libéria. Este profissional da saúde esteve no programa, onde se sentiu honrado com a distinção.
«Este não é simplesmente um evento histórico que estamos a recordar», afirmou. «Ainda está a acontecer. Os combatentes do Ébola não são só pessoas que fizeram algo corajoso. Eles ainda estão nas trincheiras a combater esta guerra, enquanto falamos.»
Escolhidos pelos editores da publicação todos os anos, a 'Pessoa do Ano' da TIME é um individuo ou um grupo de indivíduos que tiveram o maior impacto nas notícias desse ano. Vencedores anteriores incluem nomes como o Papa Francisco ou o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg.
A revista revelou também que o primeiro ministro indiano, Narenda Modi, foi o vencedor deste prémio, na votação realizada pelos leitores.
* Justíssimo prémio.
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MÓNICA FERRO
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IN "OBSERVADOR"
09/12/14
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Dia Internacional dos
Direitos Humanos
Os direitos das mulheres
são direitos humanos
Sabiam que todos os dias casam 39.000 crianças? E que, por ano, à
volta de 70.000 adolescentes morrem de causas relacionadas com a
gravidez e o parto? Sabiam que não tem que ser assim?
Sim, eu sei que desde 1993, desde a Conferência Mundial de Direitos
Humanos de Viena, que há a afirmação inequívoca de que os direitos das
mulheres são direitos humanos e, logo, universais, indivisíveis e
inalienáveis.
Sim, eu sei que os direitos humanos das mulheres estão plasmados,
garantidos e protegidos em inúmeros tratados de direitos humanos
internacionais, instrumentos regionais e legislação nacional, cuja
monitorização é garantida por Comissões, Comités e vários outros
organismos.
Sim, eu sei que hoje é Dia Internacional dos Direitos Humanos, de
todos os direitos de todos os seres humanos, e que algumas pessoas
poderão achar redutor eu me centrar nos direitos das mulheres, de metade
da população.
Mas sabiam que uma em cada três mulheres relata que, ao longo da sua
vida, foi vítima de uma das várias formas de violência contra as
mulheres? Com taxas de prevalência que revelam que esta violência ocorre
em todas as latitudes, em todos os patamares de desenvolvimento
nacional, tornando-a numa verdadeira pandemia? E que essa violência
inclui seleção pré-natal do sexo, infanticídio de meninas, mutilação
genital feminina, casamentos forçados precoces, crimes de honra, crimes
relacionados com o dote, assédio sexual, perseguição, violação como arma
de guerra, discriminação no acesso à educação, à saúde, ao crédito, e
outras discriminações e violências?
Sabiam que todos os dias, todos os dias, morrem 800 mulheres e
raparigas por causas ligadas à gravidez, parto e pós-parto? Que a
esmagadora maioria destas mortes é evitável com acesso a serviços e
cuidados de saúde sexual e reprodutiva? E que 99% destas mortes
acontecem no mundo em desenvolvimento? E que esses cuidados e serviços
custam apenas cerca de 25 dólares por pessoa, por ano? E que todos os
dias 20.000 raparigas com menos de 18 anos dão à luz?
Sabiam que dados do Fundo das Nações Unidas para a População nos
dizem que mais de 140 milhões de meninas, raparigas e mulheres foram
submetidas a um dos tipos de mutilação genital feminina e que, a
manter-se a tendência atual, até 2030 mais 86 milhões de meninas serão
vítimas desse crime? Sabia que não há justificação religiosa, de saúde
ou outra aceitável para a MGF?
Sabiam que o tráfico de seres humanos movimenta todos os anos cerca
de 24 mil milhões de euros e vitima mais de 2,4 milhões de pessoas por
ano? E que as mulheres e raparigas contabilizam cerca de 80% das pessoas
traficadas? E que 79% dessas raparigas e mulheres serão traficadas para
fins de exploração sexual?
Sabiam que todos os dias casam 39.000 crianças? Sabia que todos os
dias 20.000 raparigas dão à luz no mundo em desenvolvimento? E que, por
ano, à volta de 70.000 adolescentes morrem de causas relacionadas com a
gravidez e o parto?
Sabiam que por todo o mundo existem 780 milhões de adultos e 126
milhões de jovens que não têm as competências fundamentais para
exercerem uma profissão e que mal sabem ler? E que mais de 60% dessas
pessoas são mulheres?
Sabiam que a média global de mulheres nos Parlamentos é de 21,8%, que
4 parlamentos nacionais não têm sequer uma mulher parlamentar e que
outros 4 países têm apenas uma? E que em 2014 as mulheres ocupavam 17,2%
das pastas ministeriais e que apenas 36 países tinham 30% ou mais de
mulheres ministras?
Sabiam que as mulheres, embora constituam mais de metade da população
universitária – e na União Europeia detenham cerca de 60% dos diplomas
universitários – , apenas 15,8% dos cargos de direção na UE são ocupados
por mulheres? E que nas 100 maiores empresas da União 96 têm homens
presidentes?
Sabiam que embora o último relatório do Fórum Económico Mundial sobre
o Global Gender Gap nos diga que há mais igualdade no mundo, alerta
para que no mercado laboral essa igualdade será atingida apenas em 2095?
Sabiam que em cada momento de cada dia há uma mulher vítima de
violência doméstica? Que no espaço do amor, dos afetos, encontra medo,
violência, dor e até a morte?
Mas sabiam que não tem que ser assim?
Sabiam que temos dias internacionais da mulher, da rapariga, para a
eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres, de
tolerância zero para a mutilação genital feminina, contra o tráfico de
seres humanos, dos direitos humanos que hoje se celebra? Que esses dias
alertam consciências e constroem defesas contra esta pandemia? Que
todo/as nós temos um papel nesta luta? Combatendo os estereótipos, a
discriminação, negando uma cultura de consentimento a estas e outras
violências e denunciando-as.
No dia internacional dos direitos humanos pratiquemos o que mais
humano há: a empatia. Digam basta às violências contras as raparigas e
mulheres porque são violações dos direitos humanos, porque são
violências contra todo/as nós.
Vice-presidente do grupo parlamentar do PSD; Coordenadora do
Grupo Parlamentar Português sobre População e Desenvolvimento; Membro do
Comité Executivo do Fórum Europeu de Parlamentares sobre População e
Desenvolvimento
IN "OBSERVADOR"
09/12/14
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HOJE NO
"i"
"i"
Mesmo na prisão, a vida é mais confortável
.para quem tem dinheiro ou poder
A lei trata os reclusos da mesma maneira, mas a vida na cadeia é mais confortável para quem, cá fora, tem dinheiro, poder ou status social. Especialistas explicam como os ricos têm acesso a melhores condições
A lei é igual para todos e não admite excepções. Mas, na prisão, a
vida é mais confortável para os reclusos que, cá fora, têm dinheiro ou
poder. A cadeia, explica o professor de História do Direito Miguel
Romão, é um “prolongamento” das desigualdades que existem na sociedade e
um recluso que tenha suporte familiar, um círculo de amizades,
influência ou dinheiro terá uma vida mais fácil atrás das grades.
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A começar pelas visitas. Um preso integrado socialmente é mais visitado do que um recluso proveniente de um estrato social inferior. “Os familiares de detidos com menos posses, muitas vezes, não têm dinheiro para poder deslocar-se à cadeia”, exemplifica o psicólogo forense Rui Abrunhosa Gonçalves, que trabalha há anos com reclusos. Pode parecer um detalhe, mas as visitas são importantes para o bem-estar e o equilíbrio de quem está detido. “Ajudam o recluso a alimentar o sentimento de que não morreu cá fora”, acrescenta Miguel Romão. Recebendo mais visitas, um recluso com dinheiro terá maiores possibilidades de acesso a objectos pessoais e bens alimentares, levados pela família e amigos. “O que parece uma discriminação não é mais do que a organização das cadeias. Presos com mais posses económicas têm acesso a bens que outros reclusos não têm, como televisão, livros ou determinados bens alimentares”, acrescenta o especialista.
O regulamento das prisões mudou há cerca de dois anos e deixou de ser permitida a entrada de produtos como tabaco – que os presos têm agora de comprar dentro dos estabelecimentos prisionais. Mas o grau de controlo tem servido, garante o presidente do sindicato dos guardas prisionais, para aumentar ainda mais o fosso entre ricos e pobres. Jorge Alves explica que agora só quem tem dinheiro pode ter acesso a cigarros ou bens alimentares como cereais de marca, salsichas ou latas de atum. Culpa das restrições, o tabaco tem vindo a assumir-se, cada vez mais, como “uma importante moeda de troca”. Além disso, os reclusos deixaram de usar uniformes. Por isso, os presos mais endinheirados têm roupas melhores e mais quentes – igualmente providenciadas pelas famílias.
A segurança Numa mesma cadeia juntam-se histórias, contextos sociais e percursos de vida distintos. E o sistema, acredita Miguel Romão, “procura adaptar--se às características de cada recluso”. Até por uma questão de segurança das próprias cadeias. Não é à toa que os presos considerados mais perigosos são isolados ou que há cadeias especiais – como aquela em que José Sócrates está detido, reservada a elementos das forças de segurança.
Os presos com mais dinheiro podem inspirar maiores cuidados no que à segurança diz respeito. Dentro das cadeias há hierarquias estabelecidas entre os reclusos. Os violadores e pedófilos ocupam os lugares mais baixos e são, frequentemente, alvo de agressões. E os condenados por crimes de colarinho branco, explica Rui Abrunhosa Gonçalves, vêm logo a seguir. “Os outros presos consideram que estão detidos porque a sociedade não lhes deu uma oportunidade e não vêem com bons olhos a chegada de pessoas que foram poderosas cá fora”, explica. O quotidiano destes reclusos acaba, assim, por ser diferente: raramente são colocados em celas comuns, por exemplo. Jorge Alves acrescenta, porém, que ter dinheiro pode ser sinónimo de mais segurança. “Há casos em que os reclusos mais violentos se oferecem para fazer segurança privada aos detidos com mais dinheiro, na expectativa de ganhar alguma coisa com isso, e alguns até têm quem lhes limpe a cela e faça recados”, conta o guarda prisional.
Ainda assim, a adaptação à vida da cadeia é sempre mais difícil para um preso com status social ou dinheiro. “Um recluso que tenha vivido numa subcultura de violência adapta-se melhor às adversidades da vida em reclusão”, garante o psicólogo forense.
As profissões na cadeia Porém, os presos com mais dinheiro e escolaridade acabam por ser poupados e destacam--se quase sempre na hora da distribuição de tarefas dentro das cadeias. A psicóloga Sofia Gomes constatou, numa tese de mestrado apresentada no ISPA em 2012 sobre “A pessoa reclusa em contexto prisional”, que a maioria dos reclusos portugueses vem “de classes sociais desfavorecidas” e apresentam características como “escassa escolarização, alto índice de fracasso escolar, deficiente qualificação profissional e ausência de hábitos laborais”. De uma maneira geral, a maioria dos presos foram trabalhadores não qualificados e manifestam “modos de pensar e agir determinados pelas vicissitudes culturais e económicas próprias dessas camadas sociais”.
Por isso, a um preso que tenha habilitações superiores são dadas tarefas diferentes. “Um detido que tenha sido professor acaba muitas vezes a dar aulas aos outros reclusos ou a trabalhar na biblioteca”, exemplifica Miguel Romão. Rui Abrunhosa Gonçalves concorda e sublinha que, por norma, os presos de colarinho branco ficam “a salvo” de trabalhos mais pesados. Já os reclusos sem posses acabam frequentemente como faxineiros. Jorge Alves acrescenta que os ricos são privilegiados até no que toca à reinserção social: “Os técnicos dão mais atenção e maior acompanhamento aos detidos com mais dinheiro, porque acreditam que têm maiores hipóteses de a reinserção funcionar.”
Até à década de 1950, o sistema prisional previa o pagamento de taxas para o acesso a melhores condições dentro das cadeias. Passaram mais de 60 anos e a troca de dinheiro foi abolida – ainda durante o Estado Novo. No entanto, no mundo das prisões, ricos e pobres continuam a ter tratamentos diferentes.
* Uma enorme injustiça o exercício da justiça nas cadeias portuguesas.
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A começar pelas visitas. Um preso integrado socialmente é mais visitado do que um recluso proveniente de um estrato social inferior. “Os familiares de detidos com menos posses, muitas vezes, não têm dinheiro para poder deslocar-se à cadeia”, exemplifica o psicólogo forense Rui Abrunhosa Gonçalves, que trabalha há anos com reclusos. Pode parecer um detalhe, mas as visitas são importantes para o bem-estar e o equilíbrio de quem está detido. “Ajudam o recluso a alimentar o sentimento de que não morreu cá fora”, acrescenta Miguel Romão. Recebendo mais visitas, um recluso com dinheiro terá maiores possibilidades de acesso a objectos pessoais e bens alimentares, levados pela família e amigos. “O que parece uma discriminação não é mais do que a organização das cadeias. Presos com mais posses económicas têm acesso a bens que outros reclusos não têm, como televisão, livros ou determinados bens alimentares”, acrescenta o especialista.
O regulamento das prisões mudou há cerca de dois anos e deixou de ser permitida a entrada de produtos como tabaco – que os presos têm agora de comprar dentro dos estabelecimentos prisionais. Mas o grau de controlo tem servido, garante o presidente do sindicato dos guardas prisionais, para aumentar ainda mais o fosso entre ricos e pobres. Jorge Alves explica que agora só quem tem dinheiro pode ter acesso a cigarros ou bens alimentares como cereais de marca, salsichas ou latas de atum. Culpa das restrições, o tabaco tem vindo a assumir-se, cada vez mais, como “uma importante moeda de troca”. Além disso, os reclusos deixaram de usar uniformes. Por isso, os presos mais endinheirados têm roupas melhores e mais quentes – igualmente providenciadas pelas famílias.
A segurança Numa mesma cadeia juntam-se histórias, contextos sociais e percursos de vida distintos. E o sistema, acredita Miguel Romão, “procura adaptar--se às características de cada recluso”. Até por uma questão de segurança das próprias cadeias. Não é à toa que os presos considerados mais perigosos são isolados ou que há cadeias especiais – como aquela em que José Sócrates está detido, reservada a elementos das forças de segurança.
Os presos com mais dinheiro podem inspirar maiores cuidados no que à segurança diz respeito. Dentro das cadeias há hierarquias estabelecidas entre os reclusos. Os violadores e pedófilos ocupam os lugares mais baixos e são, frequentemente, alvo de agressões. E os condenados por crimes de colarinho branco, explica Rui Abrunhosa Gonçalves, vêm logo a seguir. “Os outros presos consideram que estão detidos porque a sociedade não lhes deu uma oportunidade e não vêem com bons olhos a chegada de pessoas que foram poderosas cá fora”, explica. O quotidiano destes reclusos acaba, assim, por ser diferente: raramente são colocados em celas comuns, por exemplo. Jorge Alves acrescenta, porém, que ter dinheiro pode ser sinónimo de mais segurança. “Há casos em que os reclusos mais violentos se oferecem para fazer segurança privada aos detidos com mais dinheiro, na expectativa de ganhar alguma coisa com isso, e alguns até têm quem lhes limpe a cela e faça recados”, conta o guarda prisional.
Ainda assim, a adaptação à vida da cadeia é sempre mais difícil para um preso com status social ou dinheiro. “Um recluso que tenha vivido numa subcultura de violência adapta-se melhor às adversidades da vida em reclusão”, garante o psicólogo forense.
As profissões na cadeia Porém, os presos com mais dinheiro e escolaridade acabam por ser poupados e destacam--se quase sempre na hora da distribuição de tarefas dentro das cadeias. A psicóloga Sofia Gomes constatou, numa tese de mestrado apresentada no ISPA em 2012 sobre “A pessoa reclusa em contexto prisional”, que a maioria dos reclusos portugueses vem “de classes sociais desfavorecidas” e apresentam características como “escassa escolarização, alto índice de fracasso escolar, deficiente qualificação profissional e ausência de hábitos laborais”. De uma maneira geral, a maioria dos presos foram trabalhadores não qualificados e manifestam “modos de pensar e agir determinados pelas vicissitudes culturais e económicas próprias dessas camadas sociais”.
Por isso, a um preso que tenha habilitações superiores são dadas tarefas diferentes. “Um detido que tenha sido professor acaba muitas vezes a dar aulas aos outros reclusos ou a trabalhar na biblioteca”, exemplifica Miguel Romão. Rui Abrunhosa Gonçalves concorda e sublinha que, por norma, os presos de colarinho branco ficam “a salvo” de trabalhos mais pesados. Já os reclusos sem posses acabam frequentemente como faxineiros. Jorge Alves acrescenta que os ricos são privilegiados até no que toca à reinserção social: “Os técnicos dão mais atenção e maior acompanhamento aos detidos com mais dinheiro, porque acreditam que têm maiores hipóteses de a reinserção funcionar.”
Até à década de 1950, o sistema prisional previa o pagamento de taxas para o acesso a melhores condições dentro das cadeias. Passaram mais de 60 anos e a troca de dinheiro foi abolida – ainda durante o Estado Novo. No entanto, no mundo das prisões, ricos e pobres continuam a ter tratamentos diferentes.
* Uma enorme injustiça o exercício da justiça nas cadeias portuguesas.
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01.GRANDES PINTORES
49.O MELHOR
DA ARTE
01.GRANDES PINTORES
PORTUGUESES
JÚLIO POMAR
O RISCO/1
O RISCO/1
"Júlio
Pomar - O Risco" é um documentário biográfico sobre um dos mais
importantes pintores portugueses contemporâneos. Ao longo de 59 minutos
acompanhamos o percurso do artista através do seu testemunho na primeira
pessoa e com depoimentos de pessoas de vários quadrantes da sociedade,
entre eles António Lobo Antunes, Siza Vieira, Mário Soares, Vasco Graça
Moura, vários críticos de arte, galeristas, entre outros.
FONTE:Panavideo Produções
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Os investigadores do Instituto de Investigação para o Médio Oriente, sediado em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), analisaram aquilo que acreditam ser um documento propagandístico do Estado Islâmico (EI).
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Estado Islâmico ensina combatentes
a raptar e violar escravas
Os investigadores do Instituto de Investigação para o Médio Oriente, sediado em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), analisaram aquilo que acreditam ser um documento propagandístico do Estado Islâmico (EI).
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Com 27 perguntas e respetivas respostas, o texto promove uma
série de instruções para que os seus seguidores saibam como agir ao
raptar e violar mulheres escravas.
As imposições praticamente colocam as reféns à mercê dos desejos de outrem. Numa resposta a uma das questões, por exemplo, pode ler-se:
«É permitido ter relações sexuais com a mulher imediatamente depois de esta ser raptada, desde que a escrava seja virgem. Se não for, o seu útero tem de ser purificado primeiro.»
Além disso, segundo o documento as menores podem também ser violadas desde que estejam aptas a ter relações sexuais. Qualquer mulher não muçulmana, sobretudo as judias e cristãs, pode tornar-se numa escrava, de acordo com os preceitos dos jihadistas.
As imposições praticamente colocam as reféns à mercê dos desejos de outrem. Numa resposta a uma das questões, por exemplo, pode ler-se:
«É permitido ter relações sexuais com a mulher imediatamente depois de esta ser raptada, desde que a escrava seja virgem. Se não for, o seu útero tem de ser purificado primeiro.»
Além disso, segundo o documento as menores podem também ser violadas desde que estejam aptas a ter relações sexuais. Qualquer mulher não muçulmana, sobretudo as judias e cristãs, pode tornar-se numa escrava, de acordo com os preceitos dos jihadistas.
* Não sabemos quem está por detrás manigância, estamos no limiar da decisão selvagem, "ou nós ou eles".
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Um bem alimentar para a Cruz Vermelha
vale uma entrada no circo
Circo Mundial reserva espectáculo
sexta-feira para a solidariedade
Circo Mundial abre espectáculo de sexta-feira a 700 pessoas que levarem um bem alimentar para a Cruz Vermelha
Cerca de 700 pessoas poderão assistir ao espectáculo do Circo Mundial,
esta sexta-feira na Praia Formosa, com entradas a um custo simbólico.
Fruto de uma parceria com a delegação da Madeira da Cruz Vermelha
Portuguesa, as entradas para o espectáculo das 21 horas do dia 12 serão
entregues aos interessados que se apresentarem na entrada do circo com
um bem alimentar. Esse bem reverte para a Cruz Vermelha que, por sua
vez, o fará chegar às famílias carenciadas a quem já presta apoio.
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A parceria, explica a delegação regional da Cruz Vermelha Portuguesa,
pretende angariar ajuda alimentar com vista a proporcionar um Natal
melhor a pessoas em dificuldades.
“O circo Mundial disponibilizou 700 bilhetes para o espectáculo do dia
12 de Dezembro às 21h00. Para obter o seu ingresso, basta comparecer à
porta de entrada levando consigo um bem alimentar, em troca recebe um
bilhete”, refere uma nota emitida pela Cruz Vermelha que explica ainda
que cada entrada será entregue a troco de um artigo alimentar.
Além do agradecimento à empresa Mariani, responsável pelo Circo Mundial,
a delegação regional da Cruz Vermelha “apela à generosidade” dos
madeirenses que ao participar nesta iniciativa ajudam aquela instituição
a apoiar pessoas em dificuldades na Região.
* Um gesto muito bonito da administração do Circo Mundial, numa época dedicada à família, embora haja membros de famílias respeitadísimas a morderem-se uns aos outros.
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Grand Prix de Ulster
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Machado da Cruz "não está fugido"
e vai ser ouvido no Parlamento
O famoso ‘commissaire aux comptes'
telefonou ao presidente da comissão de inquérito para dizer que "não
está fugido" e manifestar a sua disponibilidade para ser ouvido.
"Não está fugido, não está em parte incerta e mostrou a
sua disponibilidade para ser ouvido quando quisermos", anunciou hoje
Fernando Negrão, presidente da comissão parlamentar de inquérito sobre o
caso BES, antes de Pedro Queiroz Pereira começar a ser ouvido.
Negrão anunciou depois que haverá uma reunião de coordenadores para que a audição seja marcada.
Segundo apurou o Económico, Francisco Machado da Cruz foi ouvido
recentemente pelo Banco de Portugal no âmbito do processo
contra-ordenacional destinado a averiguar responsabilidades no que se
passou no banco e que conduziria, em Agosto, à sua queda e resolução.
Nesse depoimento voltou a defender que Salgado sempre soube de tudo o
que se passada na ESI.
Francisco Machado da Cruz foi tema das audições de ontem de Ricardo Salgado e de José Maria Ricciardi. O presidente do BESI argumentou que as reuniões sobre as contas da ESI estavam circunscritas a Machado da Cruz, Ricardo Salgado e José Castella.
* A famiglia "espírito beato" quiz fazer de Machado da Cruz cúmplice, vigarista e por último foragido a monte, aguardemos as suas revelações.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Submarinos valeram 7,5 milhões à família
Cada ramo dos Espírito Santo recebeu 1,5 milhões de euros do negócio dos submergíveis.
Ricardo Salgado revelou no Parlamento que os cinco ramos da família Espírito Santo receberam, no âmbito do negócio dos submarinos, mais do que os cinco milhões de euros referidos nas gravações das reuniões do conselho superior do Grupo Espírito Santo (GES). Ao que o CM apurou, o negócio terá rendido à família um total de 7,5 milhões de euros em comissões.
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Salgado frisou ainda que a administração da Escom, empresa do GES que participou na elaboração das contrapartidas dos submergíveis, lhe garantiu que "não foram pagas comissões a ninguém da área política." Paulo Portas era, na altura, ministro da Defesa. Cada um dos cinco ramos da família Espírito Santo terá recebido em comissões pelos submarinos 1,5 milhões de euros e não um milhão de euros, como é referido na ata da reunião do conselho superior do GES de 7 de novembro de 2013.
Numa das reuniões gravadas do conselho superior do GES, Manuel Fernando Espírito Santo disse ter recebido 1,8 milhões de dólares (1,5 milhões de euros). Ontem, em resposta a uma pergunta de Pedro Nuno Santos, deputado do PS, o antigo presidente executivo do BES foi categórico: "O montante recebido é superior aos cinco milhões de euros referidos [nas conversas na reunião do conselho superior do GES]". E para que não restassem dúvidas sobre esta assunto, Salgado acrescentou: "Isso [o valor das comissões] depois foi corrigido."
O ex-líder do BES garantiu ainda que o GES entregou ao Ministério Público uma ata com os valores atualizados dessas comissões. Depois de anos de suspeitas em torno da compra dos submergíveis, que ainda está em investigação, Salgado assumiu ontem: "No meu entender cometemos um erro de julgamento ao termos entrado na operação dos submarinos." Sobre as reuniões da família, garantiu que não sabia que eram gravadas.
* É um fartar vilanagem!
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Tomorrow World 2014
Em setembro de 2014, TomorrowWorld acolheu 160 mil visitantes de todo o mundo nos terrenos míticos de Chattahoochee Hills, Georgia.
O conto de fadas continua em setembro 25-26-27 de 2015.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Rota do Românico do Tâmega e Sousa
Congresso Internacional arranca amanhã
O II Congresso Internacional da Rota do Românico do Tâmega e Sousa, que se realiza amanhã e sexta-feira, em Amarante , propõe uma reflexão sobre os valores da memória e da identidade, avançou a organização.
"Deseja-se uma reflexão alargada, de caráter multidisciplinar e inovador, sobre a importância e o peso da memória na história de um território onde abundam elementos patrimoniais do românico", disse Rosário Machado.
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Projetando os trabalhos, a diretora da Rota do Românico sublinhou que a reflexão terá em conta que aquele estilo arquitetónico da Idade Média, nos primeiros anos da nacionalidade portuguesa, esteve "patente na forma de viver, nos costumes e rituais de um povo", representando "um momento agregador e identitário que perdurou durante séculos".
Rosário Machado prevê um congresso diferente do realizado em 2011, em Lousada, que esteve muito centrado nos conceitos do românico e na explicação da rota. "Havia então necessidade de produzirmos algumas reflexões e fazer um ponto da situação", recordou, acrescentando: "Este [segundo congresso] vai ser seguramente diferente.
Os tempos e a conjuntura são também diferentes. A Rota do Românico foi evoluindo, ganhando alguma expressão".
* Os portugueses precisam muito de romance, têm sido tão vigarizados nos últimos anos que precisam de emoções doces.
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