.
.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/03/2014
.
Os líderes das maiores economias do Ocidente excluiram esta segunda-feira o presidente da Rússia, Vladimir Putin, das reuniões do G8.
O chefe do Estado russo vai ficar de fora das reuniões diplomáticas das economias mais importantes do Ocidente, nas quais Moscovo tem marcado presença nos últimos 15 anos.
Após uma reunião de duas horas entre os líderes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, ficou decidido que a reunião do G8 planeada para junho, em Sochi, na Rússia, vai dar lugar a um encontro do G7 em Bruxelas, não participando a Rússia.
«Este grupo reuniu-se por causa de crenças e responsabilidade partilhadas. As ações da Rússia nas últimas semanas não são consistentes com elas», revelou um comunicado conjunto. «Vamos suspender a nossa participação no G8 até que a Rússia mude de rumo», acrescenta a nota, depois de a região da Crimeia, na Ucrânia, ter sido anexada pela Rússia..
Intensificar sanções a Moscovo
O G7 deixou ainda ameaças à Rússia, caso não inverta a escalada da crise na Ucrânia.
«Continuamos prontos para intensificar ações, incluindo sanções setoriais coordenadas que terão um impacto significativamente crescente na economia russa, se a Rússia continuar a fazer a situação piorar», afirmou o grupo das sete potências.
«Os circuitos diplomáticos para inverter a escalada da situação permanecem abertos, e encorajamos o Governo russo a utilizá-los.»
.
HOJE NO
"A BOLA"
G8: Líderes mundiais excluem Putin
Os líderes das maiores economias do Ocidente excluiram esta segunda-feira o presidente da Rússia, Vladimir Putin, das reuniões do G8.
O chefe do Estado russo vai ficar de fora das reuniões diplomáticas das economias mais importantes do Ocidente, nas quais Moscovo tem marcado presença nos últimos 15 anos.
Após uma reunião de duas horas entre os líderes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, ficou decidido que a reunião do G8 planeada para junho, em Sochi, na Rússia, vai dar lugar a um encontro do G7 em Bruxelas, não participando a Rússia.
«Este grupo reuniu-se por causa de crenças e responsabilidade partilhadas. As ações da Rússia nas últimas semanas não são consistentes com elas», revelou um comunicado conjunto. «Vamos suspender a nossa participação no G8 até que a Rússia mude de rumo», acrescenta a nota, depois de a região da Crimeia, na Ucrânia, ter sido anexada pela Rússia..
Intensificar sanções a Moscovo
O G7 deixou ainda ameaças à Rússia, caso não inverta a escalada da crise na Ucrânia.
«Continuamos prontos para intensificar ações, incluindo sanções setoriais coordenadas que terão um impacto significativamente crescente na economia russa, se a Rússia continuar a fazer a situação piorar», afirmou o grupo das sete potências.
«Os circuitos diplomáticos para inverter a escalada da situação permanecem abertos, e encorajamos o Governo russo a utilizá-los.»
* São sançõezinhas, só fazem cócegas a Putin. A verdade, é que invadindo a Ucrânia, o "czar" desafiou a NATO e esta meteu o rabinho entre as pernas.Uns cobardolas.
.
.
Filme baseado na peça "ORFEU DA CONCEIÇÃO" de Vinicius de Morais tendo como fonte a mitologia grega, é um manifesto contra a loucura do carnaval do Rio de Janeiro.
Realizador: Marcel Camus
Musica: Antonio Carlos Jobim and Luis Bonfá
Argumento: Vinicius de Morales
Intérpretes
Orfeu: Breno Mello
Euridice: Marpessa Dawn
Mira: Lourdes de Oliveira
Morte: Adhemar Ferreira da Silva
Chico: Waldetar de Souza
Hermes: Alexandre Constantino
Benedito: Jorge Dos Santos
Zeca: Aurino Cassiano
Menina: Maria Alice
.
13. ORFEU
NEGRO
ÚLTIMO EPISÓDIO
Filme baseado na peça "ORFEU DA CONCEIÇÃO" de Vinicius de Morais tendo como fonte a mitologia grega, é um manifesto contra a loucura do carnaval do Rio de Janeiro.
Realizador: Marcel Camus
Musica: Antonio Carlos Jobim and Luis Bonfá
Argumento: Vinicius de Morales
Intérpretes
Orfeu: Breno Mello
Euridice: Marpessa Dawn
Mira: Lourdes de Oliveira
Morte: Adhemar Ferreira da Silva
Chico: Waldetar de Souza
Hermes: Alexandre Constantino
Benedito: Jorge Dos Santos
Zeca: Aurino Cassiano
Menina: Maria Alice
.
.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Investigadores neutralizam
bactérias resistentes a antibióticos
Uma nova solução para neutralizar bactérias multirresistentes em
efluentes hospitalares foi proposta por uma equipa multidisciplinar da
Universidade de Aveiro (UA), anunciou fonte académica.
Em face da resistência de estirpes bacterianas a vários
antibióticos, que ameaça cada vez mais a saúde pública, biólogos e
químicos daquela universidade têm vindo a trabalhar em novas aplicações
de métodos já utilizados noutras áreas científicas.
É o caso da terapia fotodinâmica (PDI), usada no tratamento de alguns tipos de cancro e que, testado no tratamento de esgotos hospitalares, onde são frequentemente encontradas bactérias multirresistentes, demonstrou ser "bem mais eficiente que outras abordagens convencionais".
As estirpes de bactérias como o Staphylococus aureus e Enterococus sp., podem ser causadoras de infeções simples ou sistémicas, infeções respiratórias ou intoxicações de difícil tratamento, devido à sua resistência a vários antibióticos conhecidos.
Mais frequentes nos efluentes hospitalares, já foram também detetadas em estações de tratamento de águas residuais para onde aqueles acabam por ser conduzidos sem um tratamento prévio adequado.
A terapia fotodinâmica consiste basicamente na utilização de "fotossensibilizadores", como porfirinas, ftalocianinas, clorinas e alguns corantes que absorvem luz visível, transferindo energia para moléculas ao seu redor, originando espécies reativas de oxigénio (ROS - reactive oxygen species) que alteram as biomoléculas (proteínas, lípidos e ácidos nucleicos) de microrganismos patogénicos, levando à sua inativação.
De acordo com a equipa de investigação, "nenhum dos estudos realizados até agora mostrou ser possível desenvolver resistência bacteriana a este tipo de tratamento, indicando que o método produz efeitos irreversíveis nestes microrganismos".
A vantagem é que, enquanto os antibióticos atuam sobre um constituinte celular específico, como uma chave encaixa numa fechadura, a PDI atua sobre vários componentes celulares, como proteínas, lípidos e ácidos nucleicos, numa abordagem terapêutica multialvo, que "torna improvável" o desenvolvimento de resistência.
O estudo indica que há vantagens em realizar o tratamento por terapia fotodinâmica ainda no efluente hospitalar onde existem, habitualmente, resíduos de antibióticos, levando a uma maior eficiência de inativação das bactérias multirresistentes.
A equipa, coordenada por Adelaide Almeida, envolve investigadores do Departamento de Biologia que pertencem ao Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), laboratório associado da UA, e do Departamento de Química, mais concretamente à Unidade de Investigação Química Orgânica, Produtos Naturais e Agroalimentares (QOPNA).
* Bactérias multiresistentes que se detectam em hospitais matam mesmo. Foi uma grande descoberta, inteligência portuguesa a funcionar.
É o caso da terapia fotodinâmica (PDI), usada no tratamento de alguns tipos de cancro e que, testado no tratamento de esgotos hospitalares, onde são frequentemente encontradas bactérias multirresistentes, demonstrou ser "bem mais eficiente que outras abordagens convencionais".
As estirpes de bactérias como o Staphylococus aureus e Enterococus sp., podem ser causadoras de infeções simples ou sistémicas, infeções respiratórias ou intoxicações de difícil tratamento, devido à sua resistência a vários antibióticos conhecidos.
Mais frequentes nos efluentes hospitalares, já foram também detetadas em estações de tratamento de águas residuais para onde aqueles acabam por ser conduzidos sem um tratamento prévio adequado.
A terapia fotodinâmica consiste basicamente na utilização de "fotossensibilizadores", como porfirinas, ftalocianinas, clorinas e alguns corantes que absorvem luz visível, transferindo energia para moléculas ao seu redor, originando espécies reativas de oxigénio (ROS - reactive oxygen species) que alteram as biomoléculas (proteínas, lípidos e ácidos nucleicos) de microrganismos patogénicos, levando à sua inativação.
De acordo com a equipa de investigação, "nenhum dos estudos realizados até agora mostrou ser possível desenvolver resistência bacteriana a este tipo de tratamento, indicando que o método produz efeitos irreversíveis nestes microrganismos".
A vantagem é que, enquanto os antibióticos atuam sobre um constituinte celular específico, como uma chave encaixa numa fechadura, a PDI atua sobre vários componentes celulares, como proteínas, lípidos e ácidos nucleicos, numa abordagem terapêutica multialvo, que "torna improvável" o desenvolvimento de resistência.
O estudo indica que há vantagens em realizar o tratamento por terapia fotodinâmica ainda no efluente hospitalar onde existem, habitualmente, resíduos de antibióticos, levando a uma maior eficiência de inativação das bactérias multirresistentes.
A equipa, coordenada por Adelaide Almeida, envolve investigadores do Departamento de Biologia que pertencem ao Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), laboratório associado da UA, e do Departamento de Química, mais concretamente à Unidade de Investigação Química Orgânica, Produtos Naturais e Agroalimentares (QOPNA).
* Bactérias multiresistentes que se detectam em hospitais matam mesmo. Foi uma grande descoberta, inteligência portuguesa a funcionar.
.
.
.
1.O DEUS QUE
NÃO ESTAVA LÁ
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
‘Desapareceram’ 135 mil filhos das
. declarações de IRS em dois anos
Menos 135 mil dependentes no IRS desde que o preenchimento do número de identificação fiscal dos filhos é obrigatória.
A exigência de identificação fiscal dos dependentes nas declarações
de IRS entregues a partir de 2010 motivou uma forte descida do número de
pessoas alegadamente a cargo dos contribuintes. A redução foi tão
acentuada que o Fisco admite que milhares de filhos declarados, até
2009, eram ‘fictícios’, tendo sido portanto atribuídos benefícios
indevidos.
Em 2009, as famílias declararam ter 2.173.270 filhos menores de 25
anos a cargo. Volvidos dois anos - e já com a obrigação de colocar o
número de identificação fiscal na declaração de IRS -, este número
baixou para 2.038.796. São menos 134,474 dependentes de 2009 para 2011,
de acordo com os dados obtidos pelo Económico junto do Ministério das
Finanças.
A maior redução do número de dependentes ocorreu logo no primeiro ano
em que o Fisco exigiu a identificação fiscal dos dependentes. De 2009
para 2010 registaram-se menos 104,353 dependentes. Mas o número continua
a descer a olhos vistos: menos 30,121 entre 2010 e 2011.
O Ministério das Finanças salienta “que uma parte da redução
registada corresponderá a filhos que deixaram de reunir as condições
para serem dependentes”, mas admite que a grande maioria destes
dependentes eram fictícios. Assim, e de acordo com as contas do
Ministério tutelado por Vítor Gaspar, "teremos uma diminuição de cerca
de 77 mil dependentes imputável à exigência de identificação fiscal dos
dependentes na declaração de rendimentos de 2010 apresentada em
2011”. “De 2010 para 2011 a redução foi de 30.121, a qual não se afasta
da tendência de redução que se tem vindo a verificar em anos
anteriores”, acrescenta a mesma fonte, salientando que o número de 2011
ainda não está totalmente fechado.
Muitas famílias usavam assim crianças fictícias para pagar menos
impostos. Isto porque cada filho com mais de três anos vale benefícios
fiscais de 190 euros, além de os tectos para despesas com educação, por
exemplo, serem superiores. Com três ou menos anos de idade o benefício
vai até 380 euros. Perante esta situação, a Autoridade Tributária e
Aduaneira (AT) avisa que vai continuar a “implementar todas as medidas
de controlo e cruzamento de dados de forma a detectar situações ilícitas
e aproveitamentos fiscais indevidos”.
Recorde-se que são considerados dependentes os filhos menores e/ou
até aos 25 anos que estejam a frequentar o serviço militar obrigatório
ou serviço cívico, ou inaptos para o trabalho e para angariar meios de
subsistência, que não tenham auferido anualmente rendimentos superiores a
cerca de seis mil euros anuais.
* Pais do caraças, grandes presdigitadores!
.
RENATO PAIVA
.
DIRECTOR DA CLÍNICA DA EDUCAÇÃO
IN "SEMANA INFORMÁTICA"
20/03/14
.
A Internet
mudou a maneira
de ensinar nas escolas?
A evolução tecnológica tem
invadido o quotidiano de todos nós das mais diversas maneiras. Do
desporto ao entretenimento, do empresarial ao escolar são raras as áreas
em que a tecnologia não alargou fronteiras da sua intervenção e começou
a causar impacto.
Na escola também iniciou caminho desde há algum tempo. As
apresentações electrónicas substituíram facilmente os acetatos, os
computadores evoluíram para tablets interactivos e há hoje um maior número de recursos disponíveis para a docência. A Internet é um deles.
Com a Internet não chegou apenas o acesso a informação rápida, fácil e
gratuita. Chegaram novas possibilidades de acesso à informação, novos
conteúdos multimédia educativos e uma outra forma de comunicar e
interagir com os alunos, mesmo quando estes estão além fronteiras da
escola.
As plataformas educacionais são uma ferramenta poderosa que envolve
os alunos numa componente activa e orientada pelos professores num
processo de consolidação de estudo e autonomização de processos de
trabalho. Através das plataformas os alunos em casa podem aceder a
conteúdos disponibilizados pelos professores, participar em fóruns de
discussão temáticos, realizar trabalhos individuais ou em grupo,
exercícios interactivos, mindmaps, entre outras funcionalidades. Ir à plataforma ou ir ao Moodle passou a ser uma expressão comum entre os estudantes actualmente!
Os conteúdos multimédia disponíveis online também são um contributo interessante para os professores. Os aplets
que permitem demonstrar conceitos, os vídeos explicativos das matérias
são uma mais-valia, assim como os sites com explicações mais ilustradas e
exercícios de aplicação das matérias.
Com os recursos informáticos nas escolas, os professores têm à sua
disposição uma panóplia de ferramentas que lhes permitem complementar a
sua estratégia pedagógica, o modo de relacionamento com os alunos assim
como o seu modo de ensinar.
Contudo a Internet é uma ferramenta. Apenas e só! Como o livro, o
quadro de ardósia, o quadro interactivo, o projector. É um recurso
disponível ao professor para poder ter em seu benefício e uso
pedagógico. Como qualquer outro, é um recurso para uso pensado,
ponderado, reflectido, organizado, estruturado para que não seja apenas
uma novidade, mas uma real e efectiva utilidade em benefício pedagógico.
A percepção parental sobre o uso da Internet no estudo e na escola
ainda não é muito convincente. Os pais têm frequentemente a percepção de
que os filhos estão a brincar na Internet em vez de estarem a estudar
ou a realizar trabalhos.
A revolução do Windows foi marcante. A partir do momento em que
podemos realizar multi-tarefas simultâneas abrimos a possibilidade de
jogar ao mesmo tempo que pesquisamos, fazemos trabalhos conversamos com
os colegas, interagimos nas redes sociais, os pais ficam com a pulga
atrás da orelha, algo desconfiados! Assim como os professores, quando
utilizam as salas de informática com vários computadores, se lamentam de
que os seus alunos também “brincam” na Internet enquanto fazem as
tarefas propostas.
A rotina e a exigência vão encarregar-se de limar arestas de
distracção para aumento da eficiência. É natural que façam pausas ao
longo do trabalho, assim como nós as fazemos quando vamos beber café,
fumar um cigarro, conversar com a colega do lado ou olhar pela janela.
Os motivos de pausa deles é que são diferentes e estão no mesmo local.
Não necessitam de sair da cadeira para interromper trabalho e “viajar”!
Sejamos coerentes com a exigência, atribuindo responsabilidade e
promovendo experiência. Será um caminho que se faz caminhando mas que
tem resultados muito interessantes. Certamente que sim.
A Internet abriu possibilidades mais fortes no ensino à distância. Hoje é frequente fazer-se cursos online
em muitas das mais conceituadas universidades do mundo. A oferta é já
muita com cursos pagos e gratuitos dos mais diversos temas.
A Internet, apesar de não ter sido pensada originalmente para contexto escolar, o “online” passou a fazer parte da realidade escolar. E ainda bem!
DIRECTOR DA CLÍNICA DA EDUCAÇÃO
IN "SEMANA INFORMÁTICA"
20/03/14
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
FBI denunciou 52 casos
de pornografia em Portugal
Dados fazem parte do relatório de atividade de 2013 do gabinete de cibercrime.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) recebeu, entre outubro e dezembro do ano passado, 52 participações do FBI relativas a casos suspeitos de pornografia de menores com ligação a Portugal.
A informação consta do relatório de atividade de 2013 do gabinete de cibercrime, disponível no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) na Internet.
Segundo o relatório, das 52 participações, enviadas também pelo National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), 34 respeitavam a "upload" de imagens pornográficas de crianças, 17 a "upload" de vídeos pornográficos e um a usao de webcam para obtenção desse tipo de imagens.
* Um nojo, os frequentadores de sites de pornografia infantil.
.
.
.
HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
“Stones” nos 10 anos do
Rock in Rio-Lisboa
Rock in Rio-Lisboa
Venda de bilhetes começa amanhã
Os ícones do rock mundial, “The Rolling Stones”, acabam de confirmar presença na grande festa do 10º aniversário do Rock in Rio-Lisboa! No dia 29 de maio, os “Stones” sobem ao Palco Mundo para gáudio dos fãs e prometem "incendiar" o Parque da Bela Vista. “Esta era a grande surpresa que estávamos a preparar para os fãs do Rock in Rio-Lisboa", destaca Roberta Medina.
Para garantir a realização deste concerto na Cidade do Rock, a organização alterou uma das datas do evento. O dia 23 de maio será substituído pelo dia 29 de maio e, desta forma, o Rock in Rio-Lisboa 2014 realiza-se nos dias 25, 29, 30 e 31 de maio e 1 de junho.
A grandiosidade do espetáculo que a banda vai trazer ao Parque da Bela Vista obrigou também à alteração do preço dos bilhetes para este dia, que será de 69€. Os bilhetes ficam à venda a partir de amanhã (terça-feira), em mais de 500 pontos de venda de norte a sul do país.
Os “Stones” regressaram à estrada e, em fevereiro, deram início à 14 – ON FIRE Tour, depois de no ano passado terem percorrido os Estados Unidos e Reino Unido apresentando os seus êxitos em concertos espetaculares. A banda vai presentear os seus fãs no Parque da Bela Vista com êxitos como “Gimme Shelter”, “Paint It Black”, “Jumping Jack Flash”, “Tumbling Dice”, “It’s Only Rock ‘N’ Roll”, “Start Me Up” e “Satisfaction”, entre outros.
“Esta era a grande surpresa que estávamos a preparar para os fãs do Rock in Rio-Lisboa!
Na comemoração do nosso 10.º aniversário em Portugal, queremos agradecer ao nosso público e à cidade de Lisboa todo o carinho com que nos recebem desde 2004. E o que melhor para presentear os fãs do que um cartaz onde constam os inigualáveis The Rolling Stones? Sem dúvida alguma será um espetáculo memorável na história do Rock in Rio!”, refere Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio.
No último ano, Mick Jagger e companhia têm deliciado fãs em todo o mundo com o seu novo documentário “Crossfire Hurricane” e também com a edição de uma nova coletânea que reúne os seus grandes êxitos, “GRRR!” um concerto emblemático no festival britânico de Glastonbury e dois concertos esgotados no Hyde Park, em Londres, que deram origem ao DVD “Sweet Summer Sun - Hyde Park Live”.
Preocupados em garantir a tranquilidade do público no momento da compra dos bilhetes, o Rock in Rio reforça a informação da vasta rede de pontos de venda que foi montada no país, com cerca de 500 pontos físicos e vários canais online para facilitar a compra dos bilhetes e evitar desconfortos. A venda de bilhetes para o dia 29 de maio começa amanhã.
Os bilhetes para os restantes quatro dias já se encontram à venda. O bilhete diário tem um valor de 61€ para os dias 25, 30, 31 de maio e 1 de Junho e de 69€ para o dia 29 de maio.
Para quem quer adquirir o seu bilhete com a maior comodidade e ainda assegurar o privilégio de entrar por uma porta exclusiva na Cidade do Rock, a Vodafone disponibiliza na sua aplicação Rock in Rio o Vodafone m.Ticket, disponível na Google Play Store e em breve na Apple Store.
Amanhã, no dia de início da venda de bilhetes, a FNAC do Colombo vai estar aberta, excecionalmente, até às 02h00 de forma a poder atender todos os fãs que queiram garantir o seu lugar no evento.
Para todos que vêm de fora da Área Metropolitana de Lisboa, e por apenas mais 10 euros para além do preço do bilhete, o Rock in Rio Express inclui a viagem de ida e volta de autocarro de 22 rotas diferentes, em 36 cidades de Norte a Sul do país.
O Rock in Rio Express está à venda, em exclusivo, em 81 lojas da Agência Abreu, permitindo uma forma cómoda de viajar, de qualquer ponto do país, até à Cidade do Rock. Os autocarros saem da origem em horários a combinar e regressam após o último concerto do Palco Mundo.
O valor final do Rock in Rio Express fica assim em 79€ para o dia 29 de maio e 71€ para os restantes dias.
A CP também volta a colocar à venda o ROCKCard CP, com preços entre os 74€ para partidas da Zona Centro, e os 80€ para partidas da Zona Norte do país. Para o dia 29 de maio, os valores são de 81€ (Zona Centro) e 87€ (Zona Norte).
Pela primeira vez este ano, ROCKCard CP pode ser adquirido na Ticketline e rede de lojas aderentes, com cerca de 180 pontos de venda a nível nacional, para além de estar disponível nas bilheteiras das estações de Porto-Campanhã, Aveiro e Coimbra.
Este produto inclui o bilhete do Rock in Rio-Lisboa 2014, a viagem de comboio ida/volta, esta última em comboio especial no final dos concertos, e o transfer de autocarro entre a Estação do Oriente – Cidade do Rock – Estação do Oriente.
Os bilhetes estão também disponíveis, por 61€ (para os dias 25, 30, 31 de maio e 1 de junho) e por 69€ (dia 29 de maio), em 60 agências da Caixa Geral de Depósitos, em 28 lojas Continente e em www.continente.pt (com desconto de 25% em Cartão Continente), em 18 lojas FNAC, em fnac.pt, e em 116 Postos de Abastecimento BP (35 euros ou 43 euros + 1.500 pontos BP Premierplus).
A venda de bilhetes online poderá ser feita no site oficial do evento, www.rockinriolisboa.sapo.pt, permitindo a quem acede ao site, comprar bilhetes através do Continente, FNAC, Ticketline e na Blueticket.
O Rock in Rio-Lisboa 2014, que se realiza nos dias 25, 29, 30 e 31 de maio e 1 de junho, no Parque da Bela Vista, para além do anúncio dos The Rolling Stones no dia 29 de maio, estão confirmadas as presenças de Robbie Williams, Ivete Sangalo, Boss AC e Aurea, dia 25 de maio; dos Linkin Park, Queens of the Stone Age, DJ Steve Aoki e Capital Inicial, dia 30 de maio; Arcade Fire, Lorde, Ed Sheeran e a Homenagem a António Variações estão já confirmados para dia 31 de maio. A 1 de junho, a organização já anunciou Justin Timberlake, Jessie J e Nile Rodgers e Chic.
* SENSACIONAL
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Rodrigues dos Santos
reage à polémica com Sócrates
José Rodrigues dos
Santos reagiu na página do Facebook que mantém como escritor à sua
atuação enquanto jornalista da RTP. Motivo? As críticas de alguns
telespectadores relativamente à sua atuação enquanto entrevistador no
espaço de opinião mantido por José Sócrates, no domingo à noite na
RTP1.
Apesar de frisar que aquela página na rede social nada tem a
ver com a sua atividade enquanto jornalista, o pivot da RTP decidiu
responder aos leitores que criticaram a forma como confrontou o antigo
primeiro-ministro.
Numa longa resposta em oito pontos, José
Rodrigues dos Santos frisa que na RTP a "linha editorial é de isenção".
"Isto acontece porque se trata de um meio público, pago por todos os
contribuintes, pelo que deve reflectir as diferentes correntes de
opinião. Os jornalistas esforçam-se por escrever as notícias com
neutralidade e, nos debates, os moderadores esforçam-se por permanecer
neutrais", disse.
RESPOSTA
DE JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS AOS COMENTÁRIOS PUBLICADOS SOBRE A
ENTREVISTA FEITA PELO JORNALISTA A JOSÉ SÓCRATES, NO DOMINGO, DIA 23 DE
MARÇO DE 2014, NA RTP1:
Devido
às minhas funções na RTP, que nada têm a ver com a minha actividade de
romancista para a qual esta página foi criada, alguns leitores
escreveram mensagens críticas da forma como foi conduzido o espaço com
José Sócrates. Repito que isto nada tem a
ver com os livros, razão de ser desta página de Facebook, mas não me
importo de esclarecer dúvidas e equívocos que me parecem nascer do facto
de muitas pessoas, e como é natural, desconhecerem as regras da
actividade jornalística.
Uma leitora chega mesmo a perguntar em que escola aprendi jornalismo. A resposta é: na BBC. Sei que se calhar não é suficientemente boa, mas foi o que se pôde arranjar.
O que ensina a BBC? Quais as regras da nossa profissão? É obrigado um jornalista a ser sempre isento? Há ocasiões em que não deve ser isento? São perguntas interessantes e todas elas têm resposta, embora o público em geral, e como me parece normal, não as conheça.
1. A isenção de um jornalista não é obrigatória. Depende da linha editorial do jornal. Não faz sentido esperar que um jornalista do «Avante!», por exemplo, seja isento. A linha editorial do «Avante!» é claramente comunista e um jornalista que não a queira respeitar tem a opção de se ir embora. Há muitos casos que se podem encontrar de linhas editoriais que implicam alinhamentos (partidários, desportivos, ideológicos, etc).
2. No caso da RTP, a linha editorial é de isenção. Isto acontece porque se trata de um meio público, pago por todos os contribuintes, pelo que deve reflectir as diferentes correntes de opinião. Os jornalistas esforçam-se por escrever as notícias com neutralidade e, nos debates, os moderadores esforçam-se por permanecer neutrais.
3. Nas entrevistas, no entanto, as regras podem mudar. Há dois tipos de entrevista: a confrontacional (normalmente a entrevista política) e a não confrontacional. Em ambos os casos a isenção pode perder-se, não porque o entrevistador seja pouco profissional, mas justamente porque é profissional. Por exemplo, numa entrevista não confrontacional com a vítima de uma violação é normal que o entrevistador se choque com o que aconteceu à sua entrevistada. Estranho seria que ele permanecesse indiferente ao sofrimento. Não se trata um violador e uma mulher violada da mesma maneira, não se trata um genocida e uma pessoa que perdeu a família inteira da mesma maneira - a regra da isenção não se aplica necessariamente.
4. As entrevistas políticas são, por natureza, confrontacionais (estranho seria que não fossem e que jornalista e político tivessem uma relação de cumplicidade). Uma vez que o agente político que está a falar não tem ninguém de outra força política que lhe faça o contraditório (como aconteceria num debate), essa função é assumida pelo entrevistador. O entrevistador faz o contraditório, assume o papel de advogado do diabo. Portanto, o jornalista suspende por momentos a sua isenção para questionar o entrevistado. Isto é uma prática absolutamente normal. O entrevistador não o faz para "atacar" o entrevistado, mas simplesmente para fazer o contraditório. Acontece até frequentemente fazer perguntas com as quais não concorda, mas sabe que o seu papel é fazer de "oposição" ao entrevistado.
5. Dizem os manuais de formação da BBC, e é assim que entendo o meu trabalho, que o entrevistador não é nem pode ser uma figura passiva que está ali para oferecer um tempo de antena ao político. O entrevistador não é o "ponto" do teatro cuja função é dar deixas ao actor. Ele tem de fazer perguntas variadas, incluindo perguntas incómodas para o entrevistado. Não deve combinar perguntas com os políticos, mas deve informá-lo dos temas. No acto da entrevista o entrevistado "puxa" pela sua faceta positiva e o entrevistador confronta-o com a sua faceta potencialmente negativa. Espera-se assim que o espectador veja as duas facetas.
6. Uma vez apresentado o princípio geral, vejamos o caso de José Sócrates. É falso que José Sócrates desconhecesse esta minha linha de pensamento. Almoçámos e expliquei-lhe o meu raciocínio. Avisei-o de que, se encontrasse contradições ou aparentes contradições entre o que diz agora e o que disse e fez no passado, as colocaria frente a frente e olhos nos olhos, sem tergiversações nem subterfúgios, como mandam as regras da minha profissão. Far-me-ão a justiça de reconhecer que fiz o que disse que ia fazer.
7. Como todas as figuras polémicas, José Sócrates é amado por uns e odiado por outros. É normal com as figuras públicas, passa-se com ele e passa-se comigo e com toda a gente que aparece em público. Mas o que se está a passar com ele é que muita gente fala mal nas costas e ninguém pelos vistos se atreve a colocar-lhe as questões frontalmente. Fui educado fora de Portugal e há coisas que me escapam sobre o país, mas dizem-me que é um traço normal da cultura portuguesa: falar mal pelas costas e calar quando se está diante da pessoa. Acho isso, devo dizer, lamentável. Quando alguém é muito atacado, devemos colocar-lhe frontalmente as questões para que ele tenha o direito de as esclarecer e assim defender-se. Foi o que foi feito na conversa com José Sócrates. As questões que muita gente coloca pelas costas foram-lhe apresentadas directamente e ele defendeu-se e esclareceu-as. Se o fez bem ou mal, cabe ao juízo dos espectadores.
8. O caso de José Sócrates tem alguns contornos especiais e raros. Ele foi Primeiro-Ministro durante seis anos e acabou o mandato com o país sob a tutela da troika. Quando era chefe do Governo, começou a aplicar medidas de austeridade. No PEC I foram muito suaves (cortes em deduções fiscais e outras coisas), mas foram-se agravando no PEC II (aumento de impostos) e no chamado PEC III, que na verdade era o Orçamento de 2011 (corte de salários no sector público, introdução da Contribuição Especial de Solidariedade aos pensionistas, aumento de impostos, cortes nas deduções, etc). Defendendo estas medidas, afirmou em público que "a austeridade é o único caminho". Agora, nas suas declarações públicas, ele mostra-se contra a austeridade. Estamos aqui, pois, perante uma contradição - ou aparente contradição. Não tem um jornalista o dever de o colocar perante essa (aparente ou não) contradição, dando-lhe assim oportunidade para esclarecer as coisas?
9. Na entrevista não é para mim necessariamente relevante se ele tinha razão quando aplicou a austeridade ou se tem razão agora que critica a austeridade. O que é relevante é que há uma aparente contradição e cabe ao jornalista confrontá-lo com ela. Foi o que foi feito e ele prestou os seus esclarecimentos. Se foi convincente ou não, cabe a cada espectador ajuizar, não a mim. Limitei-me a apresentar-lhe directamente os problemas e a dar-lhe a oportunidade de os esclarecer. O meu trabalho ficou completo.
10. Como disse no ponto 8, o caso de José Sócrates é raro. Não é muito normal termos entrevistados com as circunstâncias dele. O tipo de conversa que era necessário para esclarecer as coisas não nasce do facto de ele ser do PS, mas das suas circunstâncias únicas. Se o entrevistado fosse, por exemplo, Ferro Rodrigues ou Maria de Belém ou Francisco Assis ou qualquer outra figura do partido, o perfil da conversa teria de ser diferente porque nenhum deles teve funções de Primeiro-Ministro durante tanto tempo e imediatamente antes da chegada da troika nem entrou num discurso tão aparentemente contraditório como José Sócrates. São as suas circunstâncias específicas que exigem uma abordagem específica. Se o Primeiro-Ministro que governou nos seis anos antes da chegada da troika fosse do PSD, CDS, PCP, BE, MRPP ou o que quer que seja, e fizesse declarações tão aparentemente contraditórias com o que disse e fez quando governava, não tenham dúvidas de que as minhas perguntas seriam exactamente as mesmas.
11. No final, temos de nos perguntar: José Sócrates esclareceu bem a sua posição? Essa resposta cabe a cada um e aí não meto eu o dedo. Limitei-me a dar-lhe a oportunidade de tudo esclarecer.
12. E aquele espaço?, perguntarão alguns. É entrevista? É comentário? Boa pergunta. A minha resposta está no ponto 5.
Um abraço a todos.
José Rodrigues dos Santos
Uma leitora chega mesmo a perguntar em que escola aprendi jornalismo. A resposta é: na BBC. Sei que se calhar não é suficientemente boa, mas foi o que se pôde arranjar.
O que ensina a BBC? Quais as regras da nossa profissão? É obrigado um jornalista a ser sempre isento? Há ocasiões em que não deve ser isento? São perguntas interessantes e todas elas têm resposta, embora o público em geral, e como me parece normal, não as conheça.
1. A isenção de um jornalista não é obrigatória. Depende da linha editorial do jornal. Não faz sentido esperar que um jornalista do «Avante!», por exemplo, seja isento. A linha editorial do «Avante!» é claramente comunista e um jornalista que não a queira respeitar tem a opção de se ir embora. Há muitos casos que se podem encontrar de linhas editoriais que implicam alinhamentos (partidários, desportivos, ideológicos, etc).
2. No caso da RTP, a linha editorial é de isenção. Isto acontece porque se trata de um meio público, pago por todos os contribuintes, pelo que deve reflectir as diferentes correntes de opinião. Os jornalistas esforçam-se por escrever as notícias com neutralidade e, nos debates, os moderadores esforçam-se por permanecer neutrais.
3. Nas entrevistas, no entanto, as regras podem mudar. Há dois tipos de entrevista: a confrontacional (normalmente a entrevista política) e a não confrontacional. Em ambos os casos a isenção pode perder-se, não porque o entrevistador seja pouco profissional, mas justamente porque é profissional. Por exemplo, numa entrevista não confrontacional com a vítima de uma violação é normal que o entrevistador se choque com o que aconteceu à sua entrevistada. Estranho seria que ele permanecesse indiferente ao sofrimento. Não se trata um violador e uma mulher violada da mesma maneira, não se trata um genocida e uma pessoa que perdeu a família inteira da mesma maneira - a regra da isenção não se aplica necessariamente.
4. As entrevistas políticas são, por natureza, confrontacionais (estranho seria que não fossem e que jornalista e político tivessem uma relação de cumplicidade). Uma vez que o agente político que está a falar não tem ninguém de outra força política que lhe faça o contraditório (como aconteceria num debate), essa função é assumida pelo entrevistador. O entrevistador faz o contraditório, assume o papel de advogado do diabo. Portanto, o jornalista suspende por momentos a sua isenção para questionar o entrevistado. Isto é uma prática absolutamente normal. O entrevistador não o faz para "atacar" o entrevistado, mas simplesmente para fazer o contraditório. Acontece até frequentemente fazer perguntas com as quais não concorda, mas sabe que o seu papel é fazer de "oposição" ao entrevistado.
5. Dizem os manuais de formação da BBC, e é assim que entendo o meu trabalho, que o entrevistador não é nem pode ser uma figura passiva que está ali para oferecer um tempo de antena ao político. O entrevistador não é o "ponto" do teatro cuja função é dar deixas ao actor. Ele tem de fazer perguntas variadas, incluindo perguntas incómodas para o entrevistado. Não deve combinar perguntas com os políticos, mas deve informá-lo dos temas. No acto da entrevista o entrevistado "puxa" pela sua faceta positiva e o entrevistador confronta-o com a sua faceta potencialmente negativa. Espera-se assim que o espectador veja as duas facetas.
6. Uma vez apresentado o princípio geral, vejamos o caso de José Sócrates. É falso que José Sócrates desconhecesse esta minha linha de pensamento. Almoçámos e expliquei-lhe o meu raciocínio. Avisei-o de que, se encontrasse contradições ou aparentes contradições entre o que diz agora e o que disse e fez no passado, as colocaria frente a frente e olhos nos olhos, sem tergiversações nem subterfúgios, como mandam as regras da minha profissão. Far-me-ão a justiça de reconhecer que fiz o que disse que ia fazer.
7. Como todas as figuras polémicas, José Sócrates é amado por uns e odiado por outros. É normal com as figuras públicas, passa-se com ele e passa-se comigo e com toda a gente que aparece em público. Mas o que se está a passar com ele é que muita gente fala mal nas costas e ninguém pelos vistos se atreve a colocar-lhe as questões frontalmente. Fui educado fora de Portugal e há coisas que me escapam sobre o país, mas dizem-me que é um traço normal da cultura portuguesa: falar mal pelas costas e calar quando se está diante da pessoa. Acho isso, devo dizer, lamentável. Quando alguém é muito atacado, devemos colocar-lhe frontalmente as questões para que ele tenha o direito de as esclarecer e assim defender-se. Foi o que foi feito na conversa com José Sócrates. As questões que muita gente coloca pelas costas foram-lhe apresentadas directamente e ele defendeu-se e esclareceu-as. Se o fez bem ou mal, cabe ao juízo dos espectadores.
8. O caso de José Sócrates tem alguns contornos especiais e raros. Ele foi Primeiro-Ministro durante seis anos e acabou o mandato com o país sob a tutela da troika. Quando era chefe do Governo, começou a aplicar medidas de austeridade. No PEC I foram muito suaves (cortes em deduções fiscais e outras coisas), mas foram-se agravando no PEC II (aumento de impostos) e no chamado PEC III, que na verdade era o Orçamento de 2011 (corte de salários no sector público, introdução da Contribuição Especial de Solidariedade aos pensionistas, aumento de impostos, cortes nas deduções, etc). Defendendo estas medidas, afirmou em público que "a austeridade é o único caminho". Agora, nas suas declarações públicas, ele mostra-se contra a austeridade. Estamos aqui, pois, perante uma contradição - ou aparente contradição. Não tem um jornalista o dever de o colocar perante essa (aparente ou não) contradição, dando-lhe assim oportunidade para esclarecer as coisas?
9. Na entrevista não é para mim necessariamente relevante se ele tinha razão quando aplicou a austeridade ou se tem razão agora que critica a austeridade. O que é relevante é que há uma aparente contradição e cabe ao jornalista confrontá-lo com ela. Foi o que foi feito e ele prestou os seus esclarecimentos. Se foi convincente ou não, cabe a cada espectador ajuizar, não a mim. Limitei-me a apresentar-lhe directamente os problemas e a dar-lhe a oportunidade de os esclarecer. O meu trabalho ficou completo.
10. Como disse no ponto 8, o caso de José Sócrates é raro. Não é muito normal termos entrevistados com as circunstâncias dele. O tipo de conversa que era necessário para esclarecer as coisas não nasce do facto de ele ser do PS, mas das suas circunstâncias únicas. Se o entrevistado fosse, por exemplo, Ferro Rodrigues ou Maria de Belém ou Francisco Assis ou qualquer outra figura do partido, o perfil da conversa teria de ser diferente porque nenhum deles teve funções de Primeiro-Ministro durante tanto tempo e imediatamente antes da chegada da troika nem entrou num discurso tão aparentemente contraditório como José Sócrates. São as suas circunstâncias específicas que exigem uma abordagem específica. Se o Primeiro-Ministro que governou nos seis anos antes da chegada da troika fosse do PSD, CDS, PCP, BE, MRPP ou o que quer que seja, e fizesse declarações tão aparentemente contraditórias com o que disse e fez quando governava, não tenham dúvidas de que as minhas perguntas seriam exactamente as mesmas.
11. No final, temos de nos perguntar: José Sócrates esclareceu bem a sua posição? Essa resposta cabe a cada um e aí não meto eu o dedo. Limitei-me a dar-lhe a oportunidade de tudo esclarecer.
12. E aquele espaço?, perguntarão alguns. É entrevista? É comentário? Boa pergunta. A minha resposta está no ponto 5.
Um abraço a todos.
José Rodrigues dos Santos
* Não temos paciência para ouvir ou ver José Socrates, chegaram-nos 6 anos de baboseiras.
Os políticos num debate têm de ser confrontados e com acutilância, mormente aqueles que nos seus mandatos não fizeram mais do que esbanjar, que nos levaram a contraír o resgate que estamos a pagar à Troika, Socrates assinou o documento que vinculou os portugueses a empobrecerem
José Rodrigues dos Santos é um jornalista demasiado lúcido e Socrates nunca se deu bem com as suas perguntas, o jornalista tem escola e não fez cadeiras ao domingo, a sua vida profissional é pejada de muito trabalho e só por isso sobreviveu quando foi lançado às feras na Guerra do Golfo.
Há quem não goste do estilo de JRS, é democrático, mas como se pode gostar de um político sem estilo que vive de expedientes?
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Portugal quer organizar mundiais
de pista e maratonas em 2018
A canoagem portuguesa quer organizar os campeonatos do Mundo de pista
e maratonas em 2018, decisão que será tomada pela federação
internacional (ICF) no próximo fim de semana em Lausana, Suíça.
"É
difícil ser atribuído ao mesmo país dois campeonatos do Mundo no mesmo
ano, mas achamos que a ICF e a ECA (Associação Europeia de Canoagem) já
conhecem a capacidade de organização de Portugal para grandes eventos
internacionais. Temos a ambição de os receber", assumiu Vítor Félix, um
dia após Portugal garantir os Europeus de maratonas de 2017.
Em
declarações à Lusa, o presidente da federação revela que os mundiais de
pista seriam no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, enquanto
os de maratonas na vila de Prado, Vila Verde, onde decorreram os
Europeus de 2013.
Vítor Félix destaca a "qualidade das
organizações" internacionais de Portugal desde 2009 - "em 2013 chegámos a
organizar os europeus de pista e maratonas intercalados por apenas uma
semana" - bem como o facto de Portugal ser "apetecível para o turismo,
com baixo custo de hotéis e restaurantes" como os principais trunfos das candidaturas.
O
dirigente congratula-se pelo facto de a canoagem estar na "moda",
entendendo que cabe à modalidade - "não federação, mas clubes, atletas e
todos os dirigentes" - manter-se na ribalta.
"São os
resultados internacionais, a qualidade dos eventos internacionais que
organizamos, o CAR de Montemor-o-Velho que é o orgulho de todos, a
melhor marca do Mundo de caiaques, a Nelo, que nos enchem de orgulho, os
inúmeros atletas internacionais que nos visitam para treinar no
inverno. Há um conjunto de fatores que fazem a canoagem ter sucesso,
estar na moda", concluiu.
* Oxalá a ambição se concretize
.
.
TRISTE
.
TRISTE
CATIVEIRO
Infelizmente existem Jardins Zoológicos que são apenas depósitos de animais vivos, tristíssimos.
Gaston Lacombe, fotógrafo, registou horrorizado a desumanidade de que os animais são vítimas, por antítese, o nosso Zoo de Lisboa é um excelente exemplo de dignidade profissional, que bom.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
10,9% do portugueses não consegue pagar renda, comer refeição de carne ou aquecer a casa
O
número de portugueses que não conseguem pagar a renda, comer uma
refeição de carne e peixe ou aquecer a casa, cresceu no ano passado em
relação a 2012, atingindo 10,9 % da população, revela o INE.
Segundo o Inquérito às Condições de
Vida e Rendimento do Instituto Nacional de Estatística (INE), feito em
2013 com base nos rendimentos de 2012, a população portuguesa que vivia
em situação de privação material severa passou de 8,6 % em 2012 para
10,9 % no ano passado.
Considera-se privação material severa
quando um agregado não tem acesso a pelo menos quatro de uma lista de
nove itens relacionados com necessidades económicas e bens duráveis.
Na
lista incluem itens como atrasos no pagamento de rendas, empréstimos ou
despesas correntes da casa, não conseguir comer uma refeição de carne e
peixe de dois em dois dias, não ter carro, televisão ou máquina de
lavar roupa ou não conseguir fazer face ao pagamento de uma despesa
inesperada, entre outros.
No mesmo período, 25,5 % (21,8 % em
2012) dos portugueses vivia em privação material, ou seja, sem condições
financeiras para responder a três das nove necessidades da lista.
Destes,
59,8 % não tinha capacidade para pagar uma semana de férias por ano
fora de casa, 43,2 % não conseguiam assegurar o pagamento imediato de
uma despesa inesperada próxima de 400 euros e 28,0 % não conseguia
manter a casa adequadamente aquecida.
O INE analisou ainda o risco
de pobreza ou exclusão social em agregados de intensidade laboral per
capita muito reduzida - menos de 20 % do tempo de trabalho possível - ou
em privatização material severa, adiantando que em 2013 este atingia
27,4 % da população, mais dois pontos percentuais do que no período
homólogo anterior.
A privação material foi ainda em 2013 o tema do
módulo de recolha de dados sobre as condições de vida constante do
inquérito, repetindo um tema já analisado em 2009.
Os dados
revelam que 20,5 % da população com mais de 15 anos não teve em 2013
possibilidade de substituir a roupa usada por alguma roupa nova por
causa das dificuldades económicas, valor que aumentou face a 2009,
quando 17,2 % das pessoas não o podiam fazer.
As dificuldades
económicas foram também indicadas por 15,3% das pessoas para não se
encontrarem com amigos ou familiares para uma bebida ou refeição pelo
menos uma vez por mês, por 21,0 % para não participarem regularmente
numa atividade de lazer e por 18,9 % para não gastarem semanalmente uma
pequena quantia de dinheiro consigo próprias.
Ainda assim, nestes três aspetos o INE regista melhorias relativamente a 2009.
O
módulo recolheu também informação sobre a impossibilidade de satisfazer
as necessidades básicas educativas e de lazer das crianças (1 aos 15
anos), registando uma melhoria das condições das crianças relativamente a
2009.
Ainda assim, 24 % das crianças não tinham atividades
extracurriculares regulares (27,3 em 2009), 14,3 por cento não podia
substituir a roupa usada por nova (14,1 em 2009), 13, 1 % não podiam
convidar de vez em quando amigos para brincarem ou comerem juntos (20 %
em 2009) e 12,1 % não podiam participar em viagens e eventos escolares
não gratuitos (13 % em 2009).
Considerando simultaneamente 18
itens de privação que afetam as crianças, os dados do INE revelam que a
falta de pelo menos três itens afetava 45,7 % das crianças e a falta de
cinco atingia 27,3 %.
* Segundo Passos Coelho temos cerca de 1 milhão e 100 mil pessoas que são piegas, no conceito de Eduardo Catroga não passam de "pintelhos".
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Risco de pobreza subiu para
o valor mais alto desde 2005
A taxa de pobreza subiu para 18,7% em 2012, o que
compara com 17,9% no ano anterior em que havia descido ligeiramente.
Subida do risco de pobreza concentra-se nos desempregados e nas famílias
com filhos, sendo os jovens até 18 anos os que vivem as situações mais
precárias. Já entre os reformados, o risco de pobreza continua a cair e é
de 12,8%, bem abaixo da média da população portuguesa.
.
A taxa de pobreza subiu para 18,7% em
2012, o valor mais elevado desde 2005, o que compara com 17,9% no ano
anterior em que havia descido ligeiramente, revelam os resultados do inquérito às condições de vida e rendimento realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Por grupos etários, o crescimento do risco de pobreza concentrou-se
entre os menores de 18 anos: 24,4% dos jovens, mais 2,6 pontos
percentuais do que em 2011, corriam o risco de pobreza em 2012, definido
como o acesso a um rendimento mensal inferior a 409 euros.
N. SRA. DA MISÉRIA |
Ao contrário, refere o INE, a taxa de risco de pobreza para a
população idosa (com mais de 65 anos) desceu para 14,7%, mantendo a
“tendência decrescente observada na série para este indicador desde 2003
(menos 14,2 pontos percentuais desde o início da série), expectável
face ao crescimento médio das despesas com pensões de velhice per capita
que tem vindo a verificar-se desde o início do século (7%), e em parte
devido à melhoria relativa em 2012 das pessoas com rendimentos por
adulto equivalente ligeiramente inferiores ao limiar de pobreza no ano
anterior”.
Olhando para a população portuguesa tendo em conta a sua situação
laboral, o risco de pobreza aumentou sobretudo entre os que estão
desempregados (subida de 1,9 pontos percentuais para 40,2% em 2012, o
que compara com 36,4% em 2009), tendo igualmente aumentado entre os que
têm emprego (mais 0,6 pontos para 10,5%, o que compara com 9,7% em
2009). Já entre os reformados, o risco de pobreza voltou a cair, e de
forma acentuada: menos 3,3 pontos percentuais para 12,8% em 2012 (era de
18,5% em 2009).
Na perspectiva da composição do agregado familiar, o risco de
pobreza entre as famílias sem crianças dependentes até diminuiu em 2012
(de 15,2% para 15%), o mesmo tendo sucedido com os agregados
constituídos por três ou mais adultos mas sem crianças, que apresentam a
taxa de pobreza mais baixa, 12%.
Já a taxa de risco de pobreza das famílias com crianças dependentes
registou um aumento de 1,7 pontos percentuais, para 22,2%, sendo
especialmente elevada nas famílias com três ou mais crianças (40,4%).
O INE refere ainda que, entre 2011 e 2012, o impacto das
transferências sociais na redução do risco de pobreza esbateu-se
"ligeiramente". Considerando apenas os rendimentos do trabalho, de
capital e transferências privadas, 46,9% da população residente em
Portugal estaria em risco de pobreza em 2012, o que compara com 45,4% em
2011 e 42,5% no ano anterior. Após pensões e transferências sociais,
esse risco passou para 18,7% (era de 17,9% em 2011 e de 18% em 2010).
Todas estas conclusões assentam num limiar ou linha de pobreza
relativa(que corresponde a 60% da mediana da distribuição dos
rendimentos monetários líquidos equivalentes) também mais baixo, de 409
euros mensais, contra 416 euros em 2011.
Calculando a linha de pobreza ancorada aos valores de 2009 (5.207
euros anuais, em vez 4.904 euros), concluir-se-ia que quase um quarto da
população portuguesa (24,7%) estaria em risco da pobreza, após 17,9% em
2009, 19,6% em 2010 e 21,3% em 2011.
* O governo deve estar contente com o seu "milagre económico".
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)