Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/08/2019
EDUARDA CARVALHO
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A camisola da Amazónia
É cada vez mais fácil juntarmo-nos a uma causa. Basta um clique numa petição enviada por e-mail. Mas será que nos questionamos sobre as causas e marcas a que nos associamos?
A Amazónia
enche os jornais e televisões de todo o mundo há várias semanas, por
várias razões. Porque o pulmão do mundo está a arder e o fim parece não
estar à vista, porque o presidente brasileiro tem sido como sempre foi,
desde que se deu a conhecer, e o mundo e o Brasil não estão a gostar.
E
também porque as questões de sustentabilidade têm sido um tema
premente, não só pela urgência da questão mas também porque com os
presidentes norte-americano e brasileiro, que são publicamente
despreocupados e pouco sensíveis às questões ambientais, o planeta
passou a ser um lugar mais preocupante numa época crucial para mudarmos
rumo ao caminho certo.
Nas últimas semanas as redes sociais
encheram-se de perfis que vestem a camisola da Amazónia e defendem a sua
causa, mas quantos terão de facto preocupações ambientais ou opções de
vida nesse sentido?
A questão que levanto não é se devemos, ou
não, defender a Amazónia. Essa questão nem sequer se coloca. A questão
é: será que nos questionamos sobre as camisolas que vestimos, se
procuramos saber o porquê e o que podemos nós fazer pela Amazónia, pelo
planeta, por nós e pelos nossos filhos, ou se apenas vamos ‘na onda’ dos
posts e likes.
Hoje em dia, é cada vez mais
fácil juntarmo-nos a uma causa. Basta um clique numa petição enviada por
e-mail. Mas fará sentido fazê-lo para, no momento seguinte, fazermos um
uso excessivo de plástico, um consumo exagerado de carne e de tantos
outros produtos que o consumismo hoje nos leva a “precisar”?
A
questão que aqui levanto é a de nos questionarmos sobre as causas e
marcas às quais nos associamos. De nos inteirarmos das suas ações e de
as defendermos, sabendo com consciência o que defendem e dizem. Veja-se o
exemplo do império Zara, que lançou o fast fashion e agora
quer ser inteiramente sustentável, antecipando-se às necessidades, mas
mais do que tudo, às imposições dos seus consumidores.
O
aproveitamento político da questão da Amazónia é notório, e faz sentido.
Mas a verdade é que a Amazónia ficará depois do atual presidente do
Brasil e as suas necessidades existem muito antes dele.
Os incêndios na
Amazónia ocorrem anualmente e este ano tiveram maior dimensão e
notoriedade, mas a desflorestação começou há décadas e prende-se
sobretudo com a produção de carne e laticínios. Produção necessária
porque o consumo assim exige.
E todos aqueles que enchem as suas
redes sociais para defender a Amazónia hoje, devem lembrar-se dela daqui
a um ano, tal como dos países africanos ou da Bolívia, ou do glaciar
desaparecido na Islândia, da barreira de coral da Austrália, da ilha de
plástico do Oceano Pacífico e, sobretudo, fazer escolhas e opções
sustentáveis em nome de todo o planeta.
Vestir a camisola da
Amazónia é fácil, mas mudar o guarda-roupa é o grande desafio que temos
pela frente. Ser mais sustentável é uma escolha possível, e cada vez
mais fácil. Não implica extremos, nem cores políticas, apenas escolhas
conscientes que estão ao alcance de todos.
* Responsável de Comunicação e Conteúdos
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
29/08/19
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I-GENOMA HUMANO
4-DESCODIFICANDO A VIDA
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
** Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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18-TEATRO
FORA "D'ORAS"
I-A VOLTA AO MUNDO
EM 80 MINUTOS
"A Volta ao Mundo em 80 Minutos" um extraordinário musical de Filipe La
Féria com João Baião à frente de um grande elenco.
"A Volta ao Mundo em 80 Minutos" foi um deslumbrante musical de Filipe
La Féria que encantou mais de 1 Milhão espectadores ao longo de 9 meses
em cena no casino Estoril, 1 mês no Teatro Politeama e na noite de
passagem de ano 2017/2018 na SIC. Este musical contou com João Baião à
frente de um extraordinário elenco de cantores, bailarinos e acrobatas.
Inspirado numa das maiores obras da literatura mundial do sec XIX, de
Júlio Verne, A Volta ao Mundo em 80 Minutos contou com a participação
especial de João Baião à frente de um jovem, talentoso e enérgico elenco
de actores-cantores, de um internacional corpo de bailarinos e
dançarinos-acrobatas.
Mais uma vez Filipe La Féria não poupou esforços e voltou
surpreender-nos com um luxuoso guarda-roupa, integralmente da sua
autoria, que fará cada espectador viajar por todo o mundo, sem sair do
seu lugar.
"A Volta ao Mundo em 80 Minutos" foi uma divertida e alucinante viagem
planetária. China, Rússia, Índia, África, Brasil, Argentina, Cuba,
Egipto, Itália, França e Espanha, são alguns dos locais por onde Sr Fogg
o clássico e bem-humorado cavalheiro inglês, extraordinariamente
representado por João Baião visitará, sempre acompanhado do seu
assistente pessoal Passepartout o fiel e divertido francês de pronúncia
acentuada.
Neste espectáculo vale tudo. Viagens em balão de ar quente, um barco
Titanic, carros antigos, comboios, banheiras com rodas, elefantes,
camelos, bicicletas, aviões planadores e tudo aquilo que faça a
imaginação voar.
Filipe La Féria já confessou que "A Volta ao Mundo em 80 Minutos" foi a
mais excitante e divertida Produção, explorando cada cultura e cada país
através do teatro, do cinema, da música, do bailado e da acrobacia.
Tudo isto envolto numa encenação e direcção artística que só La Féria
sabe fazer, proporcionando a cada espectador 2 horas inesquecíveis.
Ao fim de quase um ano em cena a SIC transmitiu este grande espetáculo
na ultima noite de 2017.
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