200 EUROS
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/12/2013
ALEXANDRA MACHADO
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/11/13
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O Ronaldo dos automóveis
Este é daqueles textos que se escrevem de
rompante. Nem era este o assunto sobre o qual ia escrever. Mas não podia
deixar de ser.
Carlos Tavares vai ser o presidente da PSA, a empresa
responsável pelas marcas Peugeot e Citroën. Carlos Tavares emigrou cedo.
Carlos Tavares trabalhou fora de Portugal. Estudou fora de Portugal.
Está há mais de 30 anos fora do país. A maior parte dos quais em Paris.
Carlos
Tavares não é o emigrante retratado no filme "A Gaiola Dourada". É o
emigrante de luxo. E aquele que permite, tantas e tantas vezes, que se
fale da qualidade profissional dos portugueses. Quantas vezes já
ouvimos: são muito bons, quando bem liderados... Mas o que esta ascensão
prova é que os portugueses são também líderes. Sabem liderar.
Há
umas semanas, Portugal escandalizou-se com a mímica de Blatter que
imitava Cristiano Ronaldo a marchar. Mas o que virou escândalo nacional,
até tem um lado positivo. Blatter viu em Ronaldo um Comandante. E isso
não é mau. Portugal tem de começar a ter ambição.
Carlos Tavares é o Cristiano Ronaldo da gestão automóvel.
Só
com ambição se chega lá. Carlos Tavares saiu da Renault em 2013 porque
queria chegar ao topo, um lugar que viu que não conseguia chegar. O seu
"chefe", Carlos Goshn, não deixaria o cargo. Carlos Tavares ambicionou.
Carlos Tavares saiu. Carlos Tavares vai, agora, para a PSA, a
concorrente da Renault, com a missão de dar a volta a uma empresa que
atravessa uma crise financeira.
Também é lugar
comum, em Portugal, dizer-se que os jornais não dão notícias positivas.
Carlos Tavares sempre teve presença na imprensa nacional. Como Horta
Osório tem. Como também têm muitos gestores que em Portugal são líderes.
Os casos não são assim tão raros.
Mas alguém lê?
O
País sabe quem é Cristiano Ronaldo. Fala do seu talento. Mas esquece-se
de falar do seu trabalho. Ronaldo trabalha muito, o que lhe permite ser
o melhor. Alia trabalho a talento intrínseco. E, claro, ambição. Carlos
Tavares é igualmente um homem de ambição. Terá talento. Mas também é um
gestor de trabalho.
Ronaldo merece a Bola d’Ouro.
Como Carlos Tavares começa a merecer o Automóvel d’Ouro. E tantos outros
portugueses merecem uma outra qualquer estatueta de ouro.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/11/13
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Estado que não comemora a Restauração como feriado é 'Estado bastardo'
O presidente da Assembleia-Geral da Sociedade Histórica da Independência
de Portugal afirmou hoje que "um Estado que não comemora o 1 de
Dezembro como o seu principal feriado é um Estado bastardo, sem valores
ou dignidade".
O general José Batista Pereira falava na cerimónia
oficial de homenagem aos heróis da Restauração, em representação do
presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José
Alarcão Troni.
No dia em que o dia da Restauração se comemora pela
primeira vez desde que deixou de ser feriado, José Batista Pereira
salientou que o 01 de Dezembro é o verdadeiro feriado da Portugalidade e
que, se há feriados que deviam ser imutáveis, eles são o 10 de Junho e o
01 de Dezembro.
O dirigente da Sociedade Histórica da
Independência de Portugal defendeu que, à semelhança do 01 de Dezembro,
seja também restaurado o feriado de 05 de Outubro, dizendo que aquela
sociedade não "desistirá de lutar para que ambos os feriados sejam
repostos" pelo poder político.
Esta passagem do seu discurso
motivou aplausos da assistência, cerca de duas centenas de pessoas,
presente na Praça dos Restauradores, onde era visível um enorme cartaz a
dizer "Olivença é terra portuguesa", algumas bandeiras monárquicas e
outras do movimento de oposição nacional (MON).
José Batista
Pereira falou ainda do passado histórico de Portugal e do legado deixado
em 120 comunidades da diáspora que continuam "vivas e
portuguesíssimas".
Na cerimónia foram ainda oradores o presidente
da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e José Ribeiro e Castro,
em representação da presidente da Assembleia da República, tendo o
general Rocha Vieira estado presente em representação do Presidente da
República, Aníbal Cavaco Silva.
As celebrações do 1 de Dezembro
prosseguem hoje á tarde com desfile de bandas filarmónicas e outras
actividades culturais e históricas, enquanto no Museu do Oriente decorre
uma visita orientada á exposição "Presença Portuguesa na Ásia".
* VIVA PORTUGAL
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* O país que temos.
ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Empresas perdem 11 dias
por ano a pagar impostos
Em 189 economias, Portugal está em 81º lugar no 'ranking' da competitividade fiscal. Quanto à burocracia, há melhorias mas as empresas ainda levam 275 horas para liquidar impostos.
Os empresários portugueses gastam mais de 11
dias para cumprir as obrigações fiscais, segundo um estudo da
PricewaterhouseCoopers (PwC), International Finance Corporation e pelo
Banco Mundial.
No total, as empresas têm que dispender 275 horas para
pagar impostos, um indicador que se reduziu, mesmo assim, em 53 horas
desde 2004.
"Esta redução decorre fundamentalmente da introdução de
meios eletrónicos de preenchimento e pagamento, bem como à
simplificação do processo de interação entre a Autoridade Tributária e
Aduaneira e os contribuintes", refere o documento.
Aliás, Portugal encontra-se entre os "sistemas fiscais eficientes", característicos da Europa e da Ásia. Ainda assim, em número de horas despedidas às obrigações fiscais, Portugal diverge da média dos 189 países (268 horas) que integram o estudo.
Um facto atribuído às "frequentes alterações à legislação fiscal, as quais obrigam a um esforço de atualização dos sistemas e originam incerteza na interpretação e cumprimento da lei fiscal".
Aliás, Portugal encontra-se entre os "sistemas fiscais eficientes", característicos da Europa e da Ásia. Ainda assim, em número de horas despedidas às obrigações fiscais, Portugal diverge da média dos 189 países (268 horas) que integram o estudo.
Um facto atribuído às "frequentes alterações à legislação fiscal, as quais obrigam a um esforço de atualização dos sistemas e originam incerteza na interpretação e cumprimento da lei fiscal".
O relatório Paying Taxes 2014 refere ainda que as
empresas nacionais estão sujeitas a oito pagamentos de impostos durante
um ano, um indicador que se tem mantido nos últimos anos.
Portugal ocupa o 81º lugar no ranking da competitividade fiscal, liderado pelos Emirados Árabes Unidos, que compara os impostos sobre as empresas em 189 economias.
Na 8ª edição do relatório Paying Taxes 2014, cujo
apresentação europeia será em Lisboa na próxima terça-feira, dia 3, é
referido que a taxa de tributação total sobre os negócios "sofreu uma
ligeira redução" para 42,3% (era de 42,6% no relatório anterior).
Na edição anterior, Portugal estava na 77ª posição mas só foram analisados 185 países.
42,3% de carga fiscal
Esta carga fiscal sobre as empresas, em Portugal, fica
abaixo da média das 189 jurisdições analisadas. Dos 42,3% de taxa de
tributação total, 15,1 pontos percentuais dizem respeito ao IRC, derrama
municipal e tributações autónomas (a empresa utilizada no case study
português não está sujeita a derrama estadual) e 26,7 pontos percentuais
a impostos e contribuições pagos pelo empregador e que recaem sobre
remunerações.
O documento ressalva que "o estudo em causa reporta-se à legislação fiscal em vigor em 2012 - pelo que o efeito das medidas de austeridade introduzidas este ano e das anunciadas para 2014 (ao nível das tributações autónomas), podem implicar uma interrupção ou mesmo inversão da tendência de redução da taxa total de tributação em Portugal".
Há ainda que ter em conta que decorre a reforma do IRC (o diploma está a ser discutido na especialidade no parlamento) que deverá entrar em vigor no próximo ano e que prevê, entre outras muitas outras medidas de fundo, a redução da taxa de IRC.
O documento ressalva que "o estudo em causa reporta-se à legislação fiscal em vigor em 2012 - pelo que o efeito das medidas de austeridade introduzidas este ano e das anunciadas para 2014 (ao nível das tributações autónomas), podem implicar uma interrupção ou mesmo inversão da tendência de redução da taxa total de tributação em Portugal".
Há ainda que ter em conta que decorre a reforma do IRC (o diploma está a ser discutido na especialidade no parlamento) que deverá entrar em vigor no próximo ano e que prevê, entre outras muitas outras medidas de fundo, a redução da taxa de IRC.
De acordo com o relatório, em média, uma empresa está
sujeita a uma taxa total de impostos de 43,1% dos lucros, menos do que
os 44,7% apurados na edição anterior. A tendência tem sido de queda de
um ponto percentual nesta taxa média, por ano.
* O país que temos.
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ESTA SEMANA NO
"PC GUIA"
Regulador holandês diz que a política
de privacidade da Google viola a lei
Recentemente o regulador holandês Data Protection Authority (DPA) deu por concluída uma investigação de sete meses sobre as práticas da Google e deduziu que a empresa não está a fazer o suficiente para informar os utilizadores sobre os dados que «recolhe e combina».
O regulador acusa a empresa de Mountain View de estar a tecer uma
«teia invisível com os dados pessoais dos utilizadores sem o seu
consentimento» com os serviços Search, Gmail e YouTube.
A Google fez saber que «respeita as leis europeias», no entanto, o
seu compromisso será posto à prova na próxima audiência com o regulador
holandês após a qual serão decididas eventuais medidas punitivas contra a
empresa.
* A internet é uma excelente ferramenta mas recheada de perigos.
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* Aprendamos com quem sabe
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ESTE MÊS NA
"EXECUTIVE DIGEST"
Combater o stress:
Resultados, resiliência e foco
Embora muitos profissionais saibam como gerar melhores resultados nem todos agem de acordo com esse conhecimento, muitas vezes devido ao stress físico e emocional diário. O nosso corpo não foi desenhado para lidar com situações continuadas de stress: como começar o dia a pensar no que tem que fazer, o trânsito, atrasos ou obstáculos, trabalhar num modo de tudo para ontem, a pressão e as crises constantes.
Nestas situações, o corpo activa o mesmo processo que os nossos
antepassados activavam quando eram surpreendidos por uma fera a precisar
de almoço e cuja resposta – lutar ou fugir – tinha que ser dada
instantaneamente. Hoje, parece que há dezenas de feras a ameaçarem-nos…
diariamente.
O corpo tende a reagir igualmente a desafios organizacionais e
psicológicos, reais ou imaginados, como se a vida dependesse disso. Como
ocorrem muitas vezes no dia-a-dia, não temos tempo para recuperar de
cada um.
O sistema imunitário fica menos activo, aumenta a probabilidade de
doenças e tornamo-nos menos flexíveis e criativos. Reduz-se a capacidade
de aprendizagem. Não temos noção de como estas situações limitam as
capacidades cognitivas e físicas. Para completar, o mito de que os bons
profissionais devem ser capazes de aguentar esta pressão constante
torna-os ainda menos efectivos.
A gestão do stress passa por fazermos alguma coisa para mudar a
situação em que nos encontramos ou o modo como nos sentimos em relação à
situação. Nos próximos artigos vou partilhar estratégias simples para
se fortalecer, aumentar a sua resiliência e ter energia para atingir os
resultados pretendidos.
Ana Relvas, Ph.D, consultora e coach na Objetivo Lua, aconselha
estratégias para aumentar a produtividade, saber rentabilizar o tempo e
como enfrentar desafios relaccionados com liderança, comunicação,
performance, satisfação e melhoria de resultados. Escreve sobre estes e
outros temas no blog Objetivo Lua .
Este é o primeiro de uma série de artigos sobre estratégias para
combater o ciclo de stress na gestão, que poderá acompanhar no site da
Executive Digest.
* Aprendamos com quem sabe
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Alerta: frio sofre novo agravamento
Baixas temperaturas vão continuar
pelo menos até dia 15
As temperaturas muito abaixo do normal levam a Direcção-Geral de Saúde a
recomendar o consumo de bebidas quentes e o uso de roupa nas
extremidades. Sair à rua obriga, portanto, a levar gorro e luvas.
Pelo menos até dia 15 o frio não irá dar tréguas e haverá mesmo um
arrefecimento mais intenso, em particular no período nocturno.
Em Lisboa, para terça-feira estão previstos apenas dois graus de mínima.
E embora seja um dia de sol a temperatura não irá além dos 10 graus.
Frio de bater o dente será sentido em particular na Serra da Estrela onde no próximo domingo estarão sete graus negativos.
Face ao estado do tempo, a água do mar acaba por ter temperaturas mais
elevadas. Em sines a máxima é de 14 graus, enquanto que no oceano são
registados 16 graus.
Na última madrugada uma parte importante do país voltou a entrar no
negativo em particular no Interior. Em Chaves estiveram três graus
abaixo de zero.
Na região da Grande Lisboa foi registado um grau negativo em Colares, no
concelho de Sintra. Em Montachique, Loures, estiveram três e na Praia
da Rainha, em Almada 4.
A vaga de frio que atinge o país desde 15 de novembro resulta da
circulação para sul de uma massa de ar frio proveniente do Centro da
Europa.
* PROTEJA-SE CARAGO!!!
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
França quer penalizar
clientes de prostitutas
O debate a favor da proposta lei tem sido intenso nos últimos dias. A França sempre teve uma postura tolerante sobre a prostituição, mas agora promete ser intransigente
Foi aprovada à noite uma proposta legal que visa penalizar os
clientes das prostitutas, com uma multa de 1500 euros, mas que poderá
chegar aos 3500 euros em caso de reincidência.
Estima-se que existam entre 20 mil e 40 mil pessoas a prostituírem-se
diariamente em França. Grande maioria é do sexo feminino, sendo que
muitas delas são prostitutas que chegaram através de rede de tráfico de
pessoas, provenientes de países como a Nigéria, China e a Roménia.
O debate a favor da proposta lei tem sido intenso nos últimos dias.
Além dos manifestantes que se reuniram em frente à Assembleia Nacional
de França ontem, foram vários os artistas, jornalistas, filósofos e
escritores que se reuniram para discutir a questão, como Charles
Aznavour e Catherine Deneuve.
* Somos contra a prostituição nunca contra as prostitutas. A aprovação desta lei só será justa se o Estado francês criar postos de trabalho para as profissionais do sexo. Só por horrenda hipocrisia é que não se fala dos benefícios que os estados têm ao "tolerar" a prostituição. É histórico e ainda corrente a utilização de profissionais em casos de espionagem.
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