Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/06/2016
.
.
I.O QUE NÓS
"NÃO TEMEMOS"!
2-CHARGES SANGRENTAS
DE MAOMÉ
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
.
.
ECONOMIA PORTUGUESA
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
.
A ELECTRIFICAÇÃO DA
ECONOMIA PORTUGUESA
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 21 de Junho não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Brandão de Brito.
Fique atento às declarações do Dr. Brandão de Brito.
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
MP quer absolvição
para mãe de aluno morto em praxe
Maria de Fátima Macedo acusada de quatro crimes de difamação.
O Ministério Público afirmou esta quarta-feira que a mãe de um aluno morto numa praxe da tuna da Universidade Lusíada de Famalicão não poderá ser condenada por nomear, em órgãos de comunicação, o nome de um suspeito da morte do filho. "As expressões usadas pela arguida nas entrevistas que deu a diferentes órgãos de comunicação não ofendem a honra do visado, dadas as circunstâncias e contextos em que foram proferidas", disse a procuradora do MP, durante as alegações finais, no Tribunal da Maia, distrito do Porto.
A arguida, de 62 anos, está acusada de quatro crimes de difamação, tendo o assistente - que foi arguido no processo-crime do homicídio do filho - pedido uma indemnização de 120 mil euros por, numa das entrevistas, ela o apelidar de "assassino"
.
Em 2001, o filho da arguida, aluno da Universidade Lusíada de Famalicão, morreu na sequência de uma praxe, tendo o tribunal considerado provado, apenas em 2009, que a causa da morte foi uma pancada na nuca e condenado a universidade a pagar à mãe uma indemnização de 90 mil euros.
Contudo, os culpados diretos nunca foram encontrados e o processo-crime foi arquivado por falta de provas em 2004. No início do julgamento, a 23 de maio, a arguida explicou que deu as entrevistas em 2014, na sequência da Tragédia do Meco (onde faleceram seis estudantes alegadamente vítimas de praxes violentas) e a pedido dos diferentes órgãos de comunicação com o objetivo de não "deixar cair no esquecimento" a história do filho.
"Tive acesso ao processo-crime onde constavam os nomes de dois tunos [membros da tuna] como suspeitos da morte do meu filho, por isso, o que disse foi com base no que li", explicou. Segundo a procuradora, as suas declarações inserem-se no direito de opinião e a arguida limita-se a transmitir uma convicção pessoal. E acrescentou: "se quisesse ofender a honra do assistente já o teria feito há muito tempo".
A arguida demonstra que continua com dúvidas sobre a morte do filho, que quer saber o que se passou e que tem esperança que alguém diga o que aconteceu na noite da sua morte, disse.
A advogada de defesa, Sónia Carneiro, sustentou que a mulher tem de ser absolvida porque as suas declarações inserem-se na liberdade de expressão, têm uma explicação e são sustentadas em factos. "Antes do início deste julgamento quem fizesse uma pesquisa pela internet a única referência que aparecia ao assistente era relativa à sua página pessoal da rede social Facebook, esta quinta-feira há um chorrilho de coisas menos bonitas a seu respeito", salientou. Já o advogado do tuno, Eduardo Magalhães, frisou estar "solidário" com a dor da arguida, mas não pode deixar de censurar a sua atitude "Esta situação causou dor, humilhação e transtorno à vida pessoal e profissional do meu assistente", adiantou. Eduardo Magalhães pediu a condenação da mulher porque o mal que fez ao assistente não pode ser ignorado.
* Como é possível que a investigação não resolvida de um crime pode gerar um negócio?
.
.
.
HOJE NO
"OBSERVADOR"
Miguel Relvas chamado ao Parlamento
. (outra vez) por causa do Efisa
A esquerda aprovou hoje a audição do ex-ministro na comissão de Orçamento e Finanças sobre o Banco Efisa. É a segunda tentativa de ter Relvas no Parlamento, mas não deverá acontecer.
O PS conseguiu voltar a aprovar esta quarta-feira a audição do
ex-ministro Miguel Relvas no Parlamento, para esclarecer a sua
candidatura a acionista da sociedade (Pivot SGPS) que comprou o Efisa, o
banco de investimento do BPN. O Efisa foi alvo de recapitalização
pública durante o Governo PSD/CDS de que Relvas fez parte até 2013,
sendo depois reprivatizado. Os socialistas insistem em esclarecer se
aquele que foi um dos ministros politicamente mais influentes no
Executivo de Passos está agora a beneficiar das decisões do Governo de que fez parte.
.
A esquerda aprovou a audição na reunião desta manhã da comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, perante a abstenção do CDS, que deixou o PSD isolado no voto contra.
Os sociais-democratas consideram que os esclarecimentos que o ministro
deu no início do ano foram suficientes. Nessa altura, Relvas também
tinha sido chamado a comparecer no Parlamento, mas recusou-se (não está
obrigado a ir), optando por esclarecer os deputados por escrito. Foi aí
que garantiu não ter tido qualquer relação com o processo de
reprivatização do Banco Efisa, até porque as sociedades que venderam o
banco estavam na dependência do Ministério das Finanças.
Mas o PS insiste na audição ao vivo e em pessoa daquele que era
o braço direito de Passos Coelho, nos primeiros anos de governação, sendo provável que Relvas volte a recusar comparecer, segundo apurou o Observador. O deputado socialista João Paulo Correia não estranha que isso possa acontecer uma segunda vez: “Atendendo à cobertura do PSD, se calhar vai refugiar-se na proteção política para não vir. Esperemos que não”.
O
convite para Miguel Relvas ir até ao Parlamento vai ser agora enviado
pela presidente da comissão Parlamentar, a deputada do PSD Teresa Leal
Coelho, sendo certo que o PS quer que a audição ocorra ainda antes do Parlamento interromper os trabalhos para as férias de verão.
* O sr. Miguel Relvas, futuro banqueiro, não vai ao parlamento porque está a estudar para as equivalências.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Jaguar exibido em cerimónia dos
Jogos Olímpicos foi abatido a tiro
Jaguar Juma terá conseguido soltar-se no final do evento que marcava a passagem da tocha olímpica e foi abatido por um soldado
Um
jaguar foi morto após ter sido exibido, acorrentado, ao lado da tocha
olímpica numa cerimónia dos Jogos Olímpicos de 2016, na cidade de
Manaus, Brasil.
.
.
Segundo uma fonte do
exército, que estava presente no local, o animal - uma fêmea chamada
Juma - teve de ser abatido pouco depois do final da cerimónia de
passagem da tocha olímpica por ter conseguido libertar-se e, em seguida,
atacar um soldado. Os soldados dispararam quatro tranquilizantes, que
não fizeram efeito, e um soldado acabou por dar um tiro ao jaguar.
Juma
estava deitada no chão enquanto a cerimónia de passagem da tocha foi
filmada. Antes do início do evento, os tratadores já lhe teriam dado
tranquilizantes.
Os organizadores do evento já admitiram
que foi um erro ter o animal na cerimónia. "A tocha olímpica é um
símbolo de paz e unidade" e não deveria ter sido exibida "ao lado de um
animal selvagem acorrentado", admitiu o comité do Rio 2016 num
comunicado. "Garantimos que incidentes deste tipo não voltam a
acontecer". A morte do jaguar foi entretanto condenada por vários grupos
de defesa dos animais. "Quando vamos aprender? Animais selvagens em
cativeiro, obrigados a fazer coisas que são assustadoras, por vezes
dolorosas e nunca naturais são bombas-relógio", escreveu Brittany Peet,
da PETA.
Já está online uma petição para "pedir justiça" pelo jaguar Juma, que conta com mais de 12 mil assinaturas.
O
Instituto da Proteção Ambiental do estado do Amazonas revelou, segundo a
agência Reuters, que a presença de Juma na cerimónia não tinha sido
autorizada. "Não foi feito nenhum pedido para a participação do jaguar
Juma no evento dos Jogos Olímpicos", afirmou a instituição, que garantiu
que vai investigar o incidente.
A
tocha olímpica vai passar por mais de 300 cidades do Brasil até chegar
ao Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto. A mascote
da equipa olímpica do Brasil é um jaguar amarelo chamado Ginga.
* Quanto mais pretensamente civilizados, mais bárbaros são os homens!
.
FELISBELA LOPES
.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
17/06/16
.
A geringonça 2.0
Nos 100 dias que conta na Presidência da
República, Marcelo Rebelo de Sousa fez uma revolução. Dessacralizou o
cargo, tornou o centro um lugar nómada, visitou alguns palcos
internacionais e transformou-se num actante fundamental para a
estabilidade do Governo português. Com Marcelo em Belém, podemos falar
de uma geringonça 2.0, ou seja, de uma outra ideia da atual solução
governativa. Mais robusta e, talvez, mais perene. Mas tudo pode mudar de
um momento para o outro. Ou não.
Iniciei,
no passado dia 10 de março, uma análise (quantitativa) da mediatização
da atividade do presidente da República por parte dos quatro jornais
diários portugueses (JN, DN, CM e Público). Cedo imaginei que fosse
acumulando vários artigos jornalísticos, mas nunca pensei que a atenção
da Imprensa diária fosse tão intensa. Os jornalistas gostam de Marcelo e
Marcelo não vive sem os jornalistas. E foi precisamente essa dualidade
estrutural entre Belém e as redações que provocou uma reformatação do
cargo e uma consolidação do modo encontrado por António Costa para
formar Governo.
Hoje, a imagem
bolorenta de um presidente da República preso num inexplicável protocolo
parece ter ficado "in illo tempore", em tempos muito remotos, aos quais
ninguém tem vontade de regressar. Sabemos agora que é possível ter na
Presidência um homem (ou, no futuro, uma mulher) que sai de um evento
conduzindo o seu próprio carro ou que vai à praia de manhã para um
mergulho, deixando os seguranças em casa. Num Portugal tão dado a
formalismos, sabe bem ver o mais alto magistrado da nação dispensando
mordomias quando as circunstâncias o permitam. Também é de salientar a
política de proximidade e o registo emocional que Marcelo Rebelo de
Sousa fez entrar na Presidência da República Portuguesa. Há uma razão
sensível presente em cada intervenção política do presidente e um laço
social que o seu trabalho foi atando ao longo destes 100 dias. E os
portugueses, os de cá e os da diáspora, têm apreciado. Muito.
Deslocalizando
em permanência o que se convencionou ser o centro, Marcelo foi
iluminando inesperados territórios (espera-se que intensifique essa
ação). Isso aconteceu porque o PR carrega consigo uma enorme
centralidade, poder-se-á argumentar. Mas também é justo acrescentar-se
que tem havido uma preocupação em fazer transportar para esses lugares
rituais que pareciam fossilizados em Lisboa. Como as reuniões semanais
entre o presidente da República e o primeiro-ministro que, nos últimos
quatro meses, já aconteceram no Norte e no Alentejo. Em simultâneo com a
valorização do país que somos, houve também o cuidado de posicionar o
PR nos palcos internacionais, contando-se, neste intervalo de tempo,
quase uma dezena de viagens ao estrangeiro.
Oriundo
de uma família política de Direita, Marcelo confrontou-se de imediato
com um enorme desafio: escolher o modo de se relacionar com um Governo
de Esquerda. É verdade que o facto de Passos Coelho nunca ter cultivado
uma boa relação com o "doutor Rebelo de Sousa" facilitava a escolha de
uma coabitação colaborante entre PR e o atual Executivo, mas não
determinava tudo.
Beneficiando da circunstância de em S. Bento encontrar
um primeiro-ministro com um perfil não muito distanciado do seu (ambos
são muito hábeis em complexas movimentações no xadrez político, ambos
cultivam uma permanente proximidade com o eleitorado, ambos sabem que
dentro do seu partido estão muitos adversários e que fora dele encontram
fieis aliados...), Marcelo tem sido uma peça importante para a
estabilidade política. Neste tempo, o PR ajudou a fortalecer a solução
governativa, sendo hoje um ator imprescindível para a respetiva
sustentabilidade.
Com Marcelo em Belém,
deu-se corpo a uma geringonça 2.0. Que, como diz Costa, funciona.
Porque vai sendo oleada pelos partidos de Esquerda e encontra um caminho
que vai sendo aberto pelo PR. É claro que o futuro pode inverter
(rapidamente) esse percurso. Marcelo Rebelo de Sousa é imprevisível,
todos sabem. E a geringonça 2.0 pode empenar e colocar em causa o
Governo ou pode também toldar a popularidade de Marcelo. Em Belém e em
S. Bento, há quem calcule os efeitos de uma geringonça empenada,
principalmente quando se alcança o estatuto de 2.0.
* PROF. ASSOCIADA COM AGREGAÇÃO DA UMINHO
17/06/16
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Ronaldo atirou microfone de jornalista... para a água
O passeio realizado na manhã desta quarta-feira pelos
futebolistas da Seleção Nacional em Lyon, junto à unidade hoteleira em
que estão instalados, ficou marcado por um incidente entre a equipa de
reportagem da CM TV e Cristiano Ronaldo com um microfone a ir parar à
água...
* Seja qual for a pressão dos media sob Ronaldo e companheiros de equipa, a atitude é insensata e fica agravada por ser o capitão, é um gesto público que nem o seu filho devia ver. A nossa admiração e respeito pelo jogador mantém-se mas sentimos que existe a necessidade dum pedido de desculpas.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Hospitais inibidos de mandar doentes
. para cirurgias no privado
Os
hospitais vão ficar inibidos de passar cheques-cirurgia para o setor
privado e social, a partir do próximo ano, a menos que demonstrem a real
necessidade deste recurso, anunciou o ministro da Saúde.
.
.
Adalberto
Campos Fernandes, que está a ser ouvido na Comissão Parlamentar da
Saúde sobre a política geral do seu ministério, revelou que os hospitais
vão ter de fazer prova da real necessidade de recorrer ao setor
convencionado para dar resposta cirúrgica aos seus utentes.
O
ministro referia-se aos cheques-cirurgia previstos no Sistema Integrado
de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), criado em 2004 para
combater as listas de espera.
"A partir
de 1 de janeiro, os hospitais ficarão inibidos de passar cheques para o
setor convencionado, a menos que façam disso prova", disse Adalberto
Campos Fernandes.
* Urge acabar com os favores à saúde privada.
* Urge acabar com os favores à saúde privada.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Mariano Rajoy
enfrenta escândalo de conspiração
Um conjunto de gravações reveladas pelo
periódico espanhol Público estão a marcar a fase final da campanha para
as eleições espanholas e a causar grandes embaraços ao PP, de Mariano
Rajoy.
A quatro dias das eleições
espanholas, o PP de Mariano Rajoy vê-se a braços com um escândalo que
envolve o seu ministro do interior e a utilização de meios públicos para
conspirar contra a oposição catalã.
.
Segundo um conjunto de gravações libertadas pelo jornal Público, o ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández-Díaz, pediu em 2014 ao director da Oficina Antifraude da Catalunha, Daniel de Alfonso, que arranjasse elementos comprometedores contra os dirigentes de partidos independentistas na Catalunha, o Esquerra Republicana de Catalunya (ERC) e o Convergéncia (CDC).
Os encontros gravados deram-se a 2 e 16 de Outubro de 2014, e o objectivo seria lançar uma campanha de descredibilização pública e até acusar de prevaricação os dirigentes independentistas, na recta final para o referendo sobre a independência catalã.
Com a oposição em peso a pedir a cabeça do ministro do Interior, Mariano Rajoy garante que desconhecia estas investidas e atribui tudo à vontade de "querer criar um problema onde ele não existe". Contudo, segundo outras escutas libertadas pelo jornal online Público, Fernández-Díaz diz a Daniel de Alfonso que "o presidente do Governo sabe", o que sugere que Mariano Rajoy estaria a par das investigações diligentes levadas a cabo pelo director da Oficina Anti-fraude.
.
Segundo um conjunto de gravações libertadas pelo jornal Público, o ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández-Díaz, pediu em 2014 ao director da Oficina Antifraude da Catalunha, Daniel de Alfonso, que arranjasse elementos comprometedores contra os dirigentes de partidos independentistas na Catalunha, o Esquerra Republicana de Catalunya (ERC) e o Convergéncia (CDC).
Os encontros gravados deram-se a 2 e 16 de Outubro de 2014, e o objectivo seria lançar uma campanha de descredibilização pública e até acusar de prevaricação os dirigentes independentistas, na recta final para o referendo sobre a independência catalã.
Com a oposição em peso a pedir a cabeça do ministro do Interior, Mariano Rajoy garante que desconhecia estas investidas e atribui tudo à vontade de "querer criar um problema onde ele não existe". Contudo, segundo outras escutas libertadas pelo jornal online Público, Fernández-Díaz diz a Daniel de Alfonso que "o presidente do Governo sabe", o que sugere que Mariano Rajoy estaria a par das investigações diligentes levadas a cabo pelo director da Oficina Anti-fraude.
Rajoy também rejeita, pelo menos para já, qualquer demissão do seu
ministro do Interior. Para si, as conversas entre Jorge Fernández-Díaz e
Daniel de Alfonso são as normais para duas pessoas que falam de temas
da sua competência, segundo o El País.
Jorge Fernández-Díaz, por seu turno, diz que as gravações estão descontextualizadas e diz-se "vítima deste atropelo".
Pedro Sánchez (PSOE), Pablo Iglesias (Podemos) e Albert Rivera (Ciudadanos) estão a cavalgar o escândalo
Para Iglesias, esta é "uma das coisas mais graves que ocorreram neste país". Para o líder dos Ciudadanos, "em democracia, a polícia está ao serviço da democracia, e não dos partidos políticos". Sanchez, por seu turno, diz ter vergonha de "ter um ministro que usa o aparelho de Estado contra adversários políticos".
* Política absolutamente envenenada em Espanha, sem antídoto.
Jorge Fernández-Díaz, por seu turno, diz que as gravações estão descontextualizadas e diz-se "vítima deste atropelo".
Pedro Sánchez (PSOE), Pablo Iglesias (Podemos) e Albert Rivera (Ciudadanos) estão a cavalgar o escândalo
Para Iglesias, esta é "uma das coisas mais graves que ocorreram neste país". Para o líder dos Ciudadanos, "em democracia, a polícia está ao serviço da democracia, e não dos partidos políticos". Sanchez, por seu turno, diz ter vergonha de "ter um ministro que usa o aparelho de Estado contra adversários políticos".
* Política absolutamente envenenada em Espanha, sem antídoto.
.
.
.
HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Agência Portuguesa do Ambiente
não autorizou enchimento
da barragem do Tua
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) esclareceu hoje que não autorizou ainda o início do primeiro enchimento da barragem de Foz Tua, em Trás-os-Montes, e que notificou a EDP para tomar as diligências necessárias.
.
Num esclarecimento enviado à agência Lusa, a autoridade nesta matéria acrescenta que informou a EDP, a concessionária da barragem, que "iria proceder a uma avaliação de vários aspetos considerados pertinentes nesta fase, de forma a decidir se estavam reunidas as condições para dar início ao primeiro enchimento da albufeira, quer no quadro do procedimento de avaliação de impacte ambiental, quer em termos contratuais".
"Dado que esta avaliação ainda se encontra em curso, a APA esclarece que não autorizou o início do primeiro enchimento e já notificou a EDP - Gestão e Produção de Energia no sentido de tomar as diligências necessárias", salientou aquele organismo.
* É melhor não meter água.
.
.
.
HOJE NO
"i"
Caso Banif
Bruxelas arrasa atuação
de governo de Passos Coelho
Maria Luís Albuquerque e Vítor Gaspar não ficam bem na fotografia nas respostas da Comissão Europeia aos deputados portugueses
A Comissão
Europeia arrasa a forma como Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque
conduziram o processo do Banif. Na introdução às perguntas da comissão
parlamentar de inquérito, a comissária Margrethe Vestager ataca os
vários esboços de planos de reestruturação enviados pelo governo de
Passos Coelho e critica a lentidão das decisões sobre o banco.
.
.
“Desde a aprovação temporária das ajudas do Estado, em janeiro de
2013, que a Comissão pediu repetidamente a Portugal para tomar medidas
no caso Banif”, sublinha a comissária numa carta que chegou ontem aos
deputados da comissão de inquérito e a que o i teve acesso.
No documento em que responde às questões dos deputados portugueses,
Vestager faz questão de deixar claro o desagrado da Comissão Europeia em
relação à forma como o governo de Passos lidou com o Banif. De resto, a
comissária frisa que tinha já demonstrado este descontentamento a Maria
Luís Albuquerque à medida que o governo português foi enviando para
Bruxelas sucessivos planos de reestruturação para o banco aos quais a
Comissão se refere como “diferentes variações” de um documento com
muitas falhas.
Irrealistas e sem estratégia
“A
Comissão foi muito clara, a cada momento, a apontar que nenhuma das
diferentes variações do esboço de planos de reestruturação submetidos
pelas autoridades portuguesas teria permitido ao Banif voltar a ser
viável”, afirma Margrethe Vestager, que não poupa na qualificação do que
lhe foi sendo apresentado ao longo de três anos de contactos regulares,
primeiro com Vítor Gaspar e depois com Maria Luís Albuquerque.
“As diferentes versões do plano fornecidas caracterizavam-se todas,
entre outras coisas, por conterem dados de muito fraca qualidade, por
terem projeções de rentabilidade irrealistas e insustentáveis, por uma
falta de estratégia de gestão coerente e respetiva definição de
atividades core do banco e por não conterem um cenário de stresse e
avaliação dos seus impactos”, critica a comissária, lembrando que os
aspetos que menciona são “cruciais” e sem eles seria impossível voltar a
fazer com que o Banif fosse um banco viável.
De resto, recorda Vestager, era tanto mais importante ter um plano de
reestruturação coerente quanto se sabia que o Banif continuava a ter
dificuldades em devolver ao Estado as ajudas que tinha recebido.
A responsável da Comissão Europeia enfatiza o facto de, durante mais
de três anos, Bruxelas ter alertado o governo português para estes
problemas sem nunca ter encontrado soluções satisfatórias para as falhas
detetadas. “Desde que as conversas sobre o Banif se iniciaram, em 2012,
depois de o banco ter recebido garantias de fundos, em 2011, que a
Comissão se manteve em diálogo constante com as autoridades portuguesas a
todos os níveis”, aponta a comissária europeia.
.
Segundo Vestager, a Comissão nunca parou de apresentar soluções e
sugestões e foi mesmo ao ponto de construir um esqueleto de
reestruturação para o banco, para ajudar o governo de Passos a encontrar
uma saída para uma situação que se ia degradando com o passar do tempo.
Apesar disso, afirma a comissária, o dossiê foi-se arrastando até à mudança de executivo.
Para ilustrar a demora na tomada de decisões, a Comissão Europeia
recorda o BCP e o BPI, sublinhando que, “nesses casos, as decisões foram
tomadas em não mais de 18 meses desde o início das conversações”.
CDS defende Maria LuÍs
A versão agora contada por Bruxelas vem ao encontro da tese de Mário
Centeno, que ontem voltou à comissão de inquérito com acusações de
“inação” contra a sua antecessora. Centeno considera que tentar atrasar a
resolução do banco para 2016 “seria um exercício de ilusão, considerado
apenas por aqueles que não tivessem consciência da sua gravidade e que
fossem incapazes de medir as suas consequências”. E frisou que na altura
em que recebeu de Maria Luís a pasta das Finanças lhe foi dito, numa
reunião no ministério, que a decisão de vender ou liquidar o banco teria
de ser tomada até ao dia 1 de dezembro. “Tínhamos, portanto, quatro
dias para decidir, e a medida seria aplicada até ao fim de semana de 18
de dezembro”, assegurou o ministro, que foi confrontado pelo CDS com o
facto de, passados seis meses, ainda não ter nomeado uma entidade para
monitorizar a Oitante - a sociedade que gere o banco mau do Banif.
Depois de Centeno justificar a demora em seis meses - criticada pela
Comissão - com “contactos” em curso com Bruxelas, sem mais explicações,
João Almeida usou a ironia para defender a anterior ministra. “Tenho de
lhe fazer um elogio. O senhor ministro parecia a dra. Maria Luís
Albuquerque a responder”, lançou, lembrando que esses mesmos contactos
justificam a demora nas decisões da antecessora de Centeno.
* Um "rasgado elogio" da Comissão aos malabarismos dos ex-minitros.
.
.
.
HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Portugal vai defrontar a Croácia
nos oitavos-de-final
.
A Seleção Nacional ao terminar no terceiro lugar do
Grupo F irá defrontar, no sábado, a Croácia, às 20 horas, que foi o
líder do Grupo D, tendo superado a Espanha.
* Desde António Oliveira que não tinhamos seleccionador tão incompetente. Estamos contentes por Portugal estar nos oitavos mas a fanfarronice de Fernando Santos deixa-nos envergonhados, é o "irrevogável" do futebol.
A direcção da FPF tem um excelente curriculum nos "AA", a campanha miserável no Brasil e esta vergonhaça em França.
A direcção da FPF tem um excelente curriculum nos "AA", a campanha miserável no Brasil e esta vergonhaça em França.
.
.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Tribunal de Justiça da UE condena
. Portugal a pagar 3 ME por falta de
. tratamento de águas residuais
O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) condenou hoje
Portugal a pagar uma multa de três milhões de euros e uma sanção diária
de 8.000 euros por cada dia de falta de tratamento de águas residuais
urbanas.
.
.
Num acórdão hoje divulgado, o Tribunal de Justiça da UE
condena Portugal, além do pagamento da quantia fixa de três milhões de
euros, a uma sanção pecuniária compulsória de 8.000 euros por dia de
atraso no cumprimento da diretiva relativa ao tratamento das águas
residuais urbanas, concretamente em Vila Real de Santo António (Algarve)
e Matosinhos (Porto).
Em 2009, Portugal tinha já sido condenado pelo incumprimento da diretiva (lei comunitária) em causa, em 22 aglomerações urbanas, tendo Bruxelas tornado a levar em 2014 o caso perante o Tribunal de Justiça numa nova ação, desta vez visando dois casos: Vila Real de Santo António e Matosinhos.
Por seu turno, Portugal argumentou que o acórdão de 2009 foi, em grande parte, executado.
No que respeita a Vila Real de Santo António, as últimas obras ficaram concluídas em 11 de abril de 2015 e, no caso de Matosinhos, Portugal alegou, por um lado, que o tratamento primário existente é suficiente para garantir a qualidade das águas e evitar os riscos para o ambiente e para a saúde humana e, por outro, que, embora tenham sido tomadas medidas com vista ao cumprimento do acórdão de 2009, a estação de tratamento não foi construída por dificuldades de financiamento.
Hoje, o tribunal considerou que "Portugal não cumpriu a sua obrigação de dar execução ao acórdão de 2009, na medida em que, no termo do prazo fixado pela Comissão para a execução desse acórdão (21 de abril de 2014), as duas localidades em questão ainda não dispunham de sistemas de tratamento das águas residuais urbanas".
Na fixação da multa de três milhões de euros, o tribunal teve em conta outras falhas de Portugal no tratamento de águas residuais e a o facto de estar em causa a saúde e o ambiente, considerando que o montante é uma medida dissuasiva.
Já no que respeita à sanção pecuniária compulsória, o tribunal considera que o caráter particularmente longo da infração é outra circunstância agravante.
A execução completa do acórdão de 2009 só deverá acontecer em 2019, segundo as estimativas de Portugal, o que equivale a um atraso de quase 20 anos em relação à obrigação de assegurar a conformidade do tratamento secundário das águas residuais urbanas, que deveria ter sido cumprida até 31 de dezembro de 2000.
Considerando que só em Matosinhos não está regularizado o tratamento das águas residuais e tendo em conta a diminuição da capacidade de pagamento de Portugal, o Tribunal considera adequado aplicar a Portugal, a partir de hoje, uma sanção pecuniária compulsória de 8.000 euros por dia até à execução integral do acórdão de 07 de maio de 2009.
* Quem deve pagar a multa são os municípios infractores já que os cidadãos desses concelhos pagam taxas municipais.
Em 2009, Portugal tinha já sido condenado pelo incumprimento da diretiva (lei comunitária) em causa, em 22 aglomerações urbanas, tendo Bruxelas tornado a levar em 2014 o caso perante o Tribunal de Justiça numa nova ação, desta vez visando dois casos: Vila Real de Santo António e Matosinhos.
Por seu turno, Portugal argumentou que o acórdão de 2009 foi, em grande parte, executado.
No que respeita a Vila Real de Santo António, as últimas obras ficaram concluídas em 11 de abril de 2015 e, no caso de Matosinhos, Portugal alegou, por um lado, que o tratamento primário existente é suficiente para garantir a qualidade das águas e evitar os riscos para o ambiente e para a saúde humana e, por outro, que, embora tenham sido tomadas medidas com vista ao cumprimento do acórdão de 2009, a estação de tratamento não foi construída por dificuldades de financiamento.
Hoje, o tribunal considerou que "Portugal não cumpriu a sua obrigação de dar execução ao acórdão de 2009, na medida em que, no termo do prazo fixado pela Comissão para a execução desse acórdão (21 de abril de 2014), as duas localidades em questão ainda não dispunham de sistemas de tratamento das águas residuais urbanas".
Na fixação da multa de três milhões de euros, o tribunal teve em conta outras falhas de Portugal no tratamento de águas residuais e a o facto de estar em causa a saúde e o ambiente, considerando que o montante é uma medida dissuasiva.
Já no que respeita à sanção pecuniária compulsória, o tribunal considera que o caráter particularmente longo da infração é outra circunstância agravante.
A execução completa do acórdão de 2009 só deverá acontecer em 2019, segundo as estimativas de Portugal, o que equivale a um atraso de quase 20 anos em relação à obrigação de assegurar a conformidade do tratamento secundário das águas residuais urbanas, que deveria ter sido cumprida até 31 de dezembro de 2000.
Considerando que só em Matosinhos não está regularizado o tratamento das águas residuais e tendo em conta a diminuição da capacidade de pagamento de Portugal, o Tribunal considera adequado aplicar a Portugal, a partir de hoje, uma sanção pecuniária compulsória de 8.000 euros por dia até à execução integral do acórdão de 07 de maio de 2009.
* Quem deve pagar a multa são os municípios infractores já que os cidadãos desses concelhos pagam taxas municipais.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Ministro: Passos não garantiu controlo
. europeu na privatização da TAP
. europeu na privatização da TAP
Pedro Marques acusa anterior Governo de ter conduzido processo à pressa. "Caiu por terra a ideia de que era uma questão meramente ideológica". Diz que a audição do presidente da ANAC "deixou bem claro" que havia esse risco.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas acusa o anterior
Governo, liderado por Passos Coelho, de ter privatizado a TAP à pressa,
sem assegurar que o controlo efetivo da empresa ficava nas mãos de um
europeu.
.
"A vossa fase de privatização não cumpria os regulamentos sobre o
controlo europeu da empresa. Não cumpria. Vocês tiveram que fazer uma
privatização à pressa"
Pedro Marques respondia às questões levantadas pelo deputado do
CDS-PP Hélder Amaral, durante uma audição na comissão de Economia,
Inovação e Obras Públicas.
O governante lembrou a audição do presidente da Autoridade Nacional
da Aviação Civil (ANAC), para justificar a sua afirmação: "Caiu por
terra a ideia de que era uma questão meramente ideológica. A audição do
presidente da ANAC deixou bem claro que havia o risco de não garantir o
controlo de um europeu", realçou, chamando igualmente a atenção para as
implicações que poderiam advir para a empresa, se o Governo do António
Costa não tivesse não tivesse renegociado os termos da privatização.
Na semana passada, o presidente da ANAC, Luís Ribeiro, afirmou que
pelo menos até 1 de junho, data da notificação de alterações ao
consórcio Atlantic Gateway, o controlo efetivo da TAP estava nas mãos do
empresário norte-americano David Neeleman, o que significava que o
controlo da transportadora era de um não europeu, ao arrepio da
regulamentação comunitária.
Pedro Marques considerou que "seria mau de mais se aquele negócio
tivesse sido anulado pela pressa e incompetência do governo anterior".
"Encontrámos um processo que não ia correr bem, que foi feito à pressa,
por um governo demitido", acrescentou.
Luís Ribeiro realçou no parlamento que a missão da ANAC é garantir
que é um nacional, de um Estado-membro da União Europeia, que controla
efetivamente a TAP, que para o supervisor é ainda hoje detida a 61% por
um consórcio privado, uma vez que ainda não foi oficialmente notificada
da alteração ao negócio realizada pelo Governo de António Costa, em que o
Estado passa a deter 50% do capital.
"Neste momento, e a partir de 01 de junho, é uma questão que ainda
estamos a estudar", adiantou, referindo a data em que foram remetidos à
ANAC "alterações substanciais da operação feita pelas transportadoras
(TAP e PGA, agora TAP Express).
* A arrogância do anterior governo, numa postura de sabichonice vai ser paga por nós, para os responsáveis chega-lhes a impunidade.
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)