.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/09/2015
.
COMO SOMOS
"INSENSÍVEIS"!
.
COMO SOMOS
"INSENSÍVEIS"!
Ainda não percebeu o que se passa
com os refugiados sírios?
Este pianista explica
Animou as crianças sírias com a sua música, enquanto as bombas destruíam
tudo à sua volta. Ayham al-Ahmad, pianista em Yarmouk, resistiu até que
pôde, lançando-se também ele numa jornada rumo à Europa. É a sua
história que a BBC conta aqui.
.
.
.
HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Chelsea
Mourinho visitou o Museu do FC Porto
.
José Mourinho, assim como o plantel do Chelsea,
visitou o Museu do FC Porto e a palavra que encontrou para o descrever
foi «espetacular».
«Entrar naquele museu quando tens a sorte de fazer parte da História e não és apenas mais um visitante é muito emocionante», revelou José Mourinho, na conferência de Imprensa de antevisão ao encontro desta terça feira.
O técnico do Chelsea acrescentou ainda que «é algo que faz amolecer o coração», mas que, quando chegar ao hotel, vai quer «voltar a ter o coração duro».
Por fim, e em tom de brincadeira, José Mourinho referiu que vai dizer ao responsável do museu do Chelsea para «não visitar o Museu do FC Porto», porque isso iria obrigá-lo a «encerrar o seu próprio museu».
FC Porto e Chelsea encontram-se esta terça-feira (19.45 horas) no Estádio do Dragão, em partida da 2ª jornada do grupo G da Liga dos Campeões.
«Entrar naquele museu quando tens a sorte de fazer parte da História e não és apenas mais um visitante é muito emocionante», revelou José Mourinho, na conferência de Imprensa de antevisão ao encontro desta terça feira.
O técnico do Chelsea acrescentou ainda que «é algo que faz amolecer o coração», mas que, quando chegar ao hotel, vai quer «voltar a ter o coração duro».
Por fim, e em tom de brincadeira, José Mourinho referiu que vai dizer ao responsável do museu do Chelsea para «não visitar o Museu do FC Porto», porque isso iria obrigá-lo a «encerrar o seu próprio museu».
FC Porto e Chelsea encontram-se esta terça-feira (19.45 horas) no Estádio do Dragão, em partida da 2ª jornada do grupo G da Liga dos Campeões.
* Ganhou com o FCP uma taça UEFA e uma Champions.
.
.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Hiperatividade pode afetar ADN
e reduzir tempo de vida das mães
de crianças afetadas
A hiperatividade pode afetar o ADN e surgimento de doenças em
crianças e seus familiares, aumentando o risco de envelhecimento precoce
e, consequentemente, diminuição de tempo de vida, refere um estudo hoje
divulgado por pesquisadores brasileiros.
.
.
Na investigação, publicada na revista científica Frontiers of
Molecular Neuroscience, pesquisadores do Instituto D'Or de Pesquisa e
Ensino (IDOR), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), demostraram que os
transtornos psiquiátricos, como o défice de atenção/hiperatividade -
chamados ADHD ou TDAH (na sigla em inglês), “geram um grande impacto
emocional nas famílias”.
A pesquisa identificou que crianças com hiperatividade e as respetivas mães possuem telómeros reduzidos. Os telómeros são estruturas que ficam na ponta dos cromossomas impedindo a sua deterioração e servem como marcadores biológicos para estimativa da esperança de vida.
Os pesquisadores garantem que os telómeros desgastam-se com o passar do tempo ou por fatores externos como o stress, levando ao envelhecimento e o surgimento de doenças, pois “quanto menor o telómero, menor a 'expectativa de vida biológica'”.
No estudo, divulgado na Frontiers of Molecular Neuroscience, foram analisados os materiais genéticos dos progenitores e de 61 crianças, entre os seis e os 16 anos, diagnosticadas com hiperatividade.
Mesmo entre as crianças que ainda estão no início da vida, os pesquisadores observaram telómeros reduzidos. Mas a contração dessas estruturas foi vista apenas nas mães e filhos, e não nos pais.
Os pesquisadores acreditam que “o fenómeno se deve ao stress gerado pela doença para a criança e para mãe, que na maioria dos casos é a principal responsável pelo cuidado dos filhos”.
De acordo com os cientistas, “o TDAH geralmente aparece na infância e as crianças com este transtorno apresentam desatenção, inquietude e impulsividade que geram prejuízos no seu dia-a-dia e nas pessoas do entorno”.
O neuropsiquiatra Paulo Mattos, autor do estudo e pesquisador do IDOR e da UFRJ, referiu que “quando as pessoas pensam em transtornos comportamentais em criança, logo pensam na componente psicológica e nos impactos sociais que o transtorno geral”.
"Isso tudo ocorre. Mas o que mostramos aqui pela primeira vez é que os impactos são mais profundos, são biológicos e afetam o ADN”, assegurou Paulo Mattos.
De acordo com aqueles cientistas brasileiros, além de estar ligado a complicações de saúde, o comprimento dos telómeros “é altamente hereditário”, até porque “pais e mães com telómeros mais curtos passam essas características para seus filhos”, o que significa que as crianças com défice de atenção, no futuro, podem ter filhos com telómeros reduzidos.
Os pesquisadores observaram ainda que a hiperatividade é a principal característica do TDAH relacionada ao encurtamento os telómeros, até porque o TDAH manifesta-se basicamente de dois modos: com sintomas de hiperatividade e de falta de atenção.
Na amostra estudada, os investigadores identificaram uma forte correlação entre as crianças com sintomas de hiperatividade e o encurtamento dos telómeros.
“Isso faz sentido porque é a hiperatividade que dá dor de cabeça na família”, comentou Mattos, acrescentando: “Geralmente, é a hiperatividade que leva os pais a procurarem o tratamento para o TDAH”.
O estudo chama atenção ainda para a importância de investir em tratamento logo na infância para prevenir maior dano ao material genético.
"Diminuir os níveis de hiperatividade e impulsividade nas crianças é importante para elas e para suas mães, e isso pode ser realizado com uma série de técnicas comportamentais implantadas o mais precocemente possível”, explicou a coautora do estudo, a geneticista e pediatra Débora Miranda, da UFMG.
* Quando os gestores de fundos descobrirem vantagens financeiras na produtividade dos hiperactivos e respectivas famílias, ainda para mais com vida reduzida, encomendarão às farmaceuticas a produção de drogas que os mantenha ao nível de consumidores de excepção. Não interessa curar, o negócio está na doença crónica.
A pesquisa identificou que crianças com hiperatividade e as respetivas mães possuem telómeros reduzidos. Os telómeros são estruturas que ficam na ponta dos cromossomas impedindo a sua deterioração e servem como marcadores biológicos para estimativa da esperança de vida.
Os pesquisadores garantem que os telómeros desgastam-se com o passar do tempo ou por fatores externos como o stress, levando ao envelhecimento e o surgimento de doenças, pois “quanto menor o telómero, menor a 'expectativa de vida biológica'”.
No estudo, divulgado na Frontiers of Molecular Neuroscience, foram analisados os materiais genéticos dos progenitores e de 61 crianças, entre os seis e os 16 anos, diagnosticadas com hiperatividade.
Mesmo entre as crianças que ainda estão no início da vida, os pesquisadores observaram telómeros reduzidos. Mas a contração dessas estruturas foi vista apenas nas mães e filhos, e não nos pais.
Os pesquisadores acreditam que “o fenómeno se deve ao stress gerado pela doença para a criança e para mãe, que na maioria dos casos é a principal responsável pelo cuidado dos filhos”.
De acordo com os cientistas, “o TDAH geralmente aparece na infância e as crianças com este transtorno apresentam desatenção, inquietude e impulsividade que geram prejuízos no seu dia-a-dia e nas pessoas do entorno”.
O neuropsiquiatra Paulo Mattos, autor do estudo e pesquisador do IDOR e da UFRJ, referiu que “quando as pessoas pensam em transtornos comportamentais em criança, logo pensam na componente psicológica e nos impactos sociais que o transtorno geral”.
"Isso tudo ocorre. Mas o que mostramos aqui pela primeira vez é que os impactos são mais profundos, são biológicos e afetam o ADN”, assegurou Paulo Mattos.
De acordo com aqueles cientistas brasileiros, além de estar ligado a complicações de saúde, o comprimento dos telómeros “é altamente hereditário”, até porque “pais e mães com telómeros mais curtos passam essas características para seus filhos”, o que significa que as crianças com défice de atenção, no futuro, podem ter filhos com telómeros reduzidos.
Os pesquisadores observaram ainda que a hiperatividade é a principal característica do TDAH relacionada ao encurtamento os telómeros, até porque o TDAH manifesta-se basicamente de dois modos: com sintomas de hiperatividade e de falta de atenção.
Na amostra estudada, os investigadores identificaram uma forte correlação entre as crianças com sintomas de hiperatividade e o encurtamento dos telómeros.
“Isso faz sentido porque é a hiperatividade que dá dor de cabeça na família”, comentou Mattos, acrescentando: “Geralmente, é a hiperatividade que leva os pais a procurarem o tratamento para o TDAH”.
O estudo chama atenção ainda para a importância de investir em tratamento logo na infância para prevenir maior dano ao material genético.
"Diminuir os níveis de hiperatividade e impulsividade nas crianças é importante para elas e para suas mães, e isso pode ser realizado com uma série de técnicas comportamentais implantadas o mais precocemente possível”, explicou a coautora do estudo, a geneticista e pediatra Débora Miranda, da UFMG.
* Quando os gestores de fundos descobrirem vantagens financeiras na produtividade dos hiperactivos e respectivas famílias, ainda para mais com vida reduzida, encomendarão às farmaceuticas a produção de drogas que os mantenha ao nível de consumidores de excepção. Não interessa curar, o negócio está na doença crónica.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Portugal dos países europeus
com menos cuidados para idosos
Portugal é dos países da Europa onde as pessoas idosas são mais
abandonadas, com menos profissionais a elas dedicados e menos dinheiro
alocado, diz um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
hoje publicado.
.
.
A propósito do dia mundial do idoso, que se assinala na quinta-feira,
a OIT publicou o estudo "Long-term care protection for older persons: A
review of coverage deficits in 46 countries" (Proteção continuada a
idosos: uma revisão de défice de cobertura em 46 países).
O trabalho indica que no mundo são necessários 13,6 milhões de
trabalhadores para haver uma cobertura universal em termos de cuidados
continuados a pessoas com 65 e mais anos.
Na Europa, Portugal tem das mais baixas taxas segundo os quadros
apresentados no estudo e que englobam muitos dos países (nem todos estão
contemplados em todos os quadros do estudo): 0.4 trabalhadores formais
por cada 100 idosos. A França tem 1.1, a Espanha 2.9, a Holanda 7.3 e a
Noruega 17.1.
Estes números levam a que, salienta o estudo, mesmo países
desenvolvidos da Europa, como a Irlanda, a França, a Eslováquia e
Portugal, entre 56.6 e 90.4 por cento das pessoas com mais de 65 anos
não tem acesso a serviços continuados de qualidade por falta de
trabalhadores nessa área. Os 90.4, o número mais alto, referem-se a
Portugal.
Os números indicam que a seguir a Portugal surgem a França e a
Eslováquia, onde 73.5 por cento dos idosos não tem apoios de qualidade,
seguindo-se a Irlanda (56.6), a República Checa (49.4) e a Alemanha
(22.9). Na Estónia, no Luxemburgo, na Noruega, na Suécia e na Suíça a
taxa de cobertura é de 100 por cento.
A falta de proteção vê-se também pela percentagem do PIB (Produto
Interno Bruto) para os cuidados com os idosos. Portugal, que tem das
mais altas percentagens de idosos do mundo, dedica 0.1 do PIB, o valor
mais baixo dos países europeus representados, seguindo-se a Estónia com
0.2, a República Checa com 0.3, e a Espanha com 0.5. Do outro lado estão
a Holanda e a Dinamarca, que dedicam 2.3 e 2.2 do PIB à proteção dos
idosos.
Socorrendo-se de vários indicadores o estudo dá ainda outra visão do
apoio a pessoas com mais de 65 anos: em 2013 cada norueguês contribuía
com cerca de 8.000 dólares para os custos dos cuidados continuados de
qualidade. Cada português contribuía com 136.
Portugal fica assim no grupo dos países que despendem entre 0 e 200 dólares, como a Eslováquia e a Turquia também, na Europa
"Encontramos em todas as regiões países onde entre 75 e 100 por cento
da população está excluída do acesso devido a falta de recursos
financeiros", diz o estudo, colocando Portugal, a par do Gana, do Chile,
da Austrália ou da Eslováquia, nesse grupo.
O estudo hoje divulgado (que abarca 80 por cento da população com
mais de 65 anos) salienta que mais de metade dos idosos do mundo não tem
acesso a cuidados continuados de qualidade. Em África, salienta, mais
de 90 por cento dos idosos não tem apoios.
A OIT salienta que há uma falta absoluta de cobertura de cuidados de
longa duração na maioria dos sistemas de segurança social, e que só 5,6
por cento da população mundial vive em países que oferecem uma cobertura
universal de cuidados de longa duração.
E ainda que quase metade da idosos do mundo não está protegida por
lei em matéria de apoios continuados, e que os países mais generosos são
os da Europa, ainda que no máximo dediquem 02 por cento do PIB aos
cuidados de longa duração de qualidade a idosos.
* Os idosos só não são lixo quando lhes pedem para votar, foi como lixo que a coligação no poder os tem tratado. Vote PàF e leve com uma PàFada nas beiças.
.
MARTA BRONZIN
.
Movimentos migratórios são
IN "OBSERVADOR"
25/09/15
.
Movimentos migratórios são
positivos se forem bem geridos
Falta olhar para além da dimensão humanitária e das respostas de curto prazo. Falta reconhecer que a mobilidade humana nas suas várias formas e causas sempre existiu e continuará a existir.
Assistimos nestes dias a manifestações que juntam espontaneamente
dezenas de milhares de pessoas na Europa em apoio ao acolhimento de
refugiados, numa demonstração que é ao mesmo tempo de solidariedade para
com estas pessoas e de frustação pela incapacidade dos seus Governos
darem uma resposta à altura das circunstâncias.
.
.
A crise migratória no Mediterrâneo não é uma situação isolada.
Acresce que o número de migrantes atingiu máximos históricos – uma em
cada sete pessoas no mundo é um migrante hoje em dia. 60 milhões de
pessoas estão a ser deslocadas e procuram refugio em várias partes do
mundo devido a múltiplas crises humanitárias, a instabilidade política e
situações de perseguição. Estes factores obrigam-nas a sairem das suas
casas em busca de segurança e melhores condições de vida, gerando forte
pressão migratória sobre os países de trânsito e de acolhimento. O
desespero e a falta de canais legais alimentam a migração irregular,
agravando os riscos ao longo das rotas migratórias e favorecendo o
mercado dos traficantes.
Também confrontada com esta realidade, a União Europeia não tem
conseguido encontrar um consenso político para receber e gerir os fluxos
de pessoas que chegam às suas portas. Estas são consideradas como um
peso ou até como uma ameaça. Há muito tempo que se assiste a uma
instrumentalização política do tema das migrações. Ao mesmo tempo
opta-se por soluções securitárias e de contenção que dificilmente serão
eficazes e sustentáveis.
A Europa enfrenta também outra realidade com a qual tem que lidar.
Está a envelhecer, e a população em idade activa está destinada a perder
7.5 milhões pessoas até 2020, de acordo com os dados da OCDE, com um
consequente desencontro entre necessidades laborais e competências e
qualificações disponíveis. Estas projeções pioram se excluirmos os
migrantes deste cenário.
Então o que está a faltar ou a falhar neste momento? Falta olhar para
além da dimensão humanitária e das respostas de curto prazo. Falta
reconhecer que a mobilidade humana nas suas várias formas e causas
sempre existiu e continuará a existir. Falta uma visão objectiva e uma
reflexão honesta sobre as nossas necessidades e o contributo que as
migrações, se bem geridas, podem dar às sociedades e às economias dos
países de acolhimento.
Apesar dos imigrantes não poderem por si só resolver os problemas
demográficos e as assimetrias do mercado de trabalho, deverão fazer
parte da solução. Em determinados países da Europa, inteiros sectores da
económica como a saúde, as tecnologias, o trabalho doméstico, dependem
de mão de obra estrangeira mais ou menos qualificada para o seu
funcionamento. Quem procura os nossos países pode dar um contributo
importante para a economia e o sistema de protecção social. Mas isso não
acontecerá se não houver políticas transparentes e realistas que
conduzam à criação de canais legais e seguros de migração, ao respeito
dos direitos humanos básicos dos migrantes, num espírito de
responsabilidade partilhada entre países de origem, trânsito e destino.
Na nova Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adoptada
pelas Nações Unidas no fim deste setembro, as migrações finalmente
ocupam o lugar que merecem enquanto fator incontornável para um
desenvolvimento global inclusivo. Fica só reconhecer que as migrações
são relevantes para a prosperidade e o crescimento de todos os países,
tanto do Sul como do Norte do mundo.
Chefe de missão em Portugal da OIM
– Organização Internacional das Migrações
IN "OBSERVADOR"
25/09/15
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Ex-PSP paga 221 mil euros por ferir a tiro
Filipe Veiga já tinha sido condenado a seis anos e meio de cadeia pelo crime de 2009.
Vitorino Filipe Veiga foi reformado compulsivamente da PSP e geria a segurança de um bar em Lameiras, Sintra. Um cliente que foi barrado à entrada regressou mais tarde e, depois do fecho, seguiu de carro a viatura do segurança. O condutor, de 50 anos, acabou baleado por Filipe Veiga, que de dentro do seu Mercedes disparou quatro tiros – um deles atingindo a vítima na região lombar.
.
O ex-PSP, que já havia apanhado seis anos e seis meses de cadeia pelo crime, foi agora condenado a pagar 221 mil euros de indemnização à vítima. Já em agosto de 2009, quando ocorreu este crime, Filipe Veiga era conhecido das autoridades. Foi suspeito de ter baleado um porteiro do BlackTie, em Lisboa, por não lhe ter deixado lugar para o carro à porta do bar – crime de que foi absolvido. E em novembro desse ano acabou preso por tráfico, ao ser apanhado a receber correios de cocaína no aeroporto de Lisboa.
Esteve três meses em preventiva e pouco tempo após ter saído foi preso pelos tiros de Sintra. Esteve preso em Évora, junto a Sócrates, e foi transferido para Monsanto. O trabalhador de uma pedreira atingido a tiro por Veiga tinha estado na discoteca, mas não o deixaram entrar por estar mal vestido. Voltou a casa, lavou-se e vestiu-se, mas ao regressar ao bar já era hora de fecho. Estava alcoolizado e esperou no seu Renault 5 a saída de Veiga.
Seguiu o Mercedes do ex-PSP, ultrapassou-o e parou numa berma. O segurança desconfiou, parou o Mercedes ao lado e disparou a pistola 9mm. A vítima esteve internada vários meses.
* Os verdadeiros talibans são portugueses, não entram com os refugiados.
.
.
.
HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Portugal em “risco de recaída”,
diz o Morgan Stanley
Como no passado, as reformas podem não chegar à "massa crítica", avisa o Morgan Stanley numa nota de antecipação das eleições nacionais, em que lança críticas aos partidos da coligação e ao PS.
.
Eram três os coveiros de Portugal,
um foi trabalhar para os escritórios
da funerária, os outros dois inúteis
continuam a alargar o buraco.
|
Não faltam elogios a Portugal no relatório extenso que o Morgan Stanley preparou em antecipação às eleições legislativas do próximo domingo. Mas, também, não faltam alertas e críticas tanto à coligação PSD/CDS como ao Partido Socialista. “Os partidos parecem mais interessados em garantir menos austeridade do que em concentrar-se nas reformas estruturais“, lamenta o Morgan Stanley, temendo um “risco de recaída, como se viu no passado“.
O
Observador teve acesso ao relatório que o influente banco
norte-americano enviou esta segunda-feira aos clientes e que foi
elaborado por uma equipa interdisciplinar de nove analistas. Em “Portugal Election: Structural Revival or Re-Relapse“, o banco de investimento assinala que “não existem partidos de protesto significativos nas eleições portuguesas”, o que limita “o risco de que algo corra mal como na Grécia”. Além disso, “as perspetivas cíclicas [para a economia] parecem ser boas, mas os riscos de um parlamento dividido, e de um menor enfoque nas mudanças estruturais, criam dúvidas de que o crescimento potencial possa, verdadeiramente, crescer“.
No retrato que o Morgan Stanley faz de Portugal, para benefício dos seus clientes, o banco de investimento assinala que a economia está a crescer a um ritmo superior ao da zona euro e que o trabalho feito até aqui permitiu “passar de um défice gémeo nas contas públicas e no comércio externo para um superávit gémeo [saldo
orçamental primário e balança comercial]”. “E várias medidas-chave
deram início a um processo de mudança estrutural, mas se as eleições não
produzirem um mandato decisivo para continuar no caminho das reformas, então o tecido económico poderá não se curar totalmente“.
Mais do que nunca, a economia
é o fator determinante nestas eleições, diz o Morgan Stanley. “Não
apenas porque, dependendo de quem ganhe, haverá diferentes políticas
económicas ao nível dos impostos e das tentativas de impulsionar o
crescimento cíclico”, mas porque, “o que importa para os investidores é
se haverá vontade e capacidade para resolver problemas estruturais enraizados“.
Se
assim for, “então o crescimento potencial de Portugal poderá, muito
bem, melhorar ao longo do tempo”. Caso contrário, “olhando além da
recuperação cíclica da economia portuguesa, se as reformas estruturais
não ganharem ímpeto, então é provável que haja uma recaída a dado momento“.
As cautelas do banco de investimento devem-se ao facto de “isto ter
acontecido várias vezes no passado, isto é, tentativas de reforma não
conseguiram atingir a massa crítica“.
Onde estão as reformas, pergunta o Morgan Stanley ao PSD/CDS e ao PS
Após uma análise dos programas eleitorais, o banco de
investimento critica tanto a coligação PSD/CDS como o PS. “O Partido
Socialista está mais concentrado no rendimento disponível do consumidor
português, ao passo que a coligação de centro-direita quer, também,
reduzir os impostos às empresas”, considera o Morgan Stanley. O
problema, para o banco de investimento, é que “ainda que ambos os
programas se concentrem em formas de assegurar algum desaperto do cinto, não se encontra, nem um nem noutro, um plano de reformas estruturais“.
O
que preocupa, também, o Morgan Stanley é a probabilidade de nenhum dos
dois conseguir maioria no parlamento. “Isso poderá significar
negociações longas e volatilidade política, sobretudo porque governos minoritários são acontecimentos raros em Portugal e os partidos não estão habituados a este tipo de situação”, receia o Morgan Stanley. O consenso
terá, contudo, de existir, porque é dele que dependem as reformas
adicionais de que o país necessita. Portugal “ainda tem trabalho a
fazer”, caso contrário a recuperação recente não será mais do que
cíclica e existe o tal “risco de recaída”.
No cenário otimista,
“se as reformas urgentes forem feitas, isso irá melhorar as perspetivas
económicas de Portugal ao longo do tempo”, ao mesmo tempo que se acelera
a recuperação do rating de qualidade (aos olhos das agências que classificam a dívida pública e empresarial) e se torna mais atrativo o investimento externo
em Portugal, nomeadamente no mercado de ações nacionais, “que estão nos
níveis baratos” da Europa se assumirmos que as reformas serão feitas e
que o crescimento potencial irá acelerar, conclui o Morgan Stanley.
* Temos de ter em atenção que estes estudos e relatórios têm como orientação primeira os negócios do mercado e como interesse muito último a economia social.
Aliás é a explosão dos fundos financeiros a mandar nos mercados que destrói as perspectivas económicas de médio e longo prazo obrigando as pessoas a viver na obsessão do lucro instantâneo, nem que para isso seja preciso pôr 10 milhões de pobres nas ruas das cidades americanas, ou matar entre 10 a 15% dos refugiados que fogem das ditaduras árabes, ou manter 2/5 da população mundial em miséria severa.
O PSD e o CDS estão feitos com esta gente, estão neste momento no intervalo da sedução eleiçoeira, a catar votos como quem cata piolhos, porque se ganharem no dia 5/10, data que a coligação desonrou, os cidadãos voltam a ser piolhos, desta vez para serem esmagados.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Advogado de Sócrates acusa
procurador Rosário Teixeira de
"recorrer a manobras dilatórias"
A
defesa de José Sócrates entregou, esta tarde, um requerimento ao juiz
Carlos Alexandre, pedindo o acesso total ao processo "Operação Marquês".
O requerimento, foi entregue
em mão por João Araújo, no Tribunal Central de Instrução Criminal, e
terá como fundamento o último acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa,
que decretou o fim do segredo de justiça para os intervenientes no
processo.
.
Segundo o acórdão, da autoria dos juízes desembargadores Rui Rangel e Francisco Caramelo, no processo de Sócrates (suspeito de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamentos de capitais) existiu uma "autoestrada do segredo, sem regras", a qual "passou sem qualquer censura pelo juiz de instrução, desprotegendo de forma grave os interesses e garantias da defesa do arguido, que volvido tanto tempo de investigação, continua a não ser confrontado, como devia, com os factos e as provas que existem contra si".
O advogado de defesa de José Sócrates acusou o procurador Rosário Teixeira de "recorrer a manobras dilatórias típicas de má-fé processual" para impedir o acesso da defesa do ex-primeiro-ministro aos autos de investigação.
João Araújo disse ao DN pretender que o juiz Carlos Alexandre que faça cumprir um acórdão da Relação de Lisboa, de quinta-feira passada, no qual a instância superior decidiu fazer cair o segredo de justiça interno aos autos de investigação da "Operação Marquês", permitindo à defesa de José Sócrates ter acesso aos autos.
No último sábado os advogados de José Sócrates disseram que o procurador Rosário Teixeira pediu a aclaração da decisão dos juízes desembargadores Rui Rangel (relator) e Francisco Caramelo, que, na última quinta-feira, decidiram que não se justifica a continuação do segredo de justiça na "Operação Marquês".
* O cidadão português básico, sem conhecimentos de jurisprudência, sem amigalhaços, está cheio de cagaço dos agentes da justiça, em vez de os considerar um grupo protector.
.
Segundo o acórdão, da autoria dos juízes desembargadores Rui Rangel e Francisco Caramelo, no processo de Sócrates (suspeito de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamentos de capitais) existiu uma "autoestrada do segredo, sem regras", a qual "passou sem qualquer censura pelo juiz de instrução, desprotegendo de forma grave os interesses e garantias da defesa do arguido, que volvido tanto tempo de investigação, continua a não ser confrontado, como devia, com os factos e as provas que existem contra si".
O advogado de defesa de José Sócrates acusou o procurador Rosário Teixeira de "recorrer a manobras dilatórias típicas de má-fé processual" para impedir o acesso da defesa do ex-primeiro-ministro aos autos de investigação.
João Araújo disse ao DN pretender que o juiz Carlos Alexandre que faça cumprir um acórdão da Relação de Lisboa, de quinta-feira passada, no qual a instância superior decidiu fazer cair o segredo de justiça interno aos autos de investigação da "Operação Marquês", permitindo à defesa de José Sócrates ter acesso aos autos.
No último sábado os advogados de José Sócrates disseram que o procurador Rosário Teixeira pediu a aclaração da decisão dos juízes desembargadores Rui Rangel (relator) e Francisco Caramelo, que, na última quinta-feira, decidiram que não se justifica a continuação do segredo de justiça na "Operação Marquês".
* O cidadão português básico, sem conhecimentos de jurisprudência, sem amigalhaços, está cheio de cagaço dos agentes da justiça, em vez de os considerar um grupo protector.
.
.
.
BAILADO AÉREO
Zhengzhou World Air Carnival, China
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Lutadora obrigada a mudar de
categoria devido ao peso dos seios
O The Queens Theater, em Nova Iorque, irá receber um
combate a contar para o Aggressive Combat Championships (MMA) que irá
opôr Paige Lian a Bryan Anne Russillo. Perguntará o leitor qual é a
surpresa deste facto e, por certo, não será nenhuma. Este duelo é
notícia pelos três meses que levou a ser agendado, ou melhor, pelo
propósito que impediu que este não tivesse sido marcado mais cedo.
Razão? O tamanho dos seios de Bryan Anne Russillo.
.
.
"Não
posso arrancar os meus seios e deixá-los de lado enquanto luto. Eles
pesam 5,4 quilos", atirou desde logo esta cozinheira em part-time.
Russillo está habituada a combater na categoria de 70 quilos ao passo
que Lian, sua adversária a 3 de outubro, usualmente combate nos 66
quilos. Após meses de negociações, as equipas de ambas acordaram que as
duas irão combater no escalão de 68 quilogramas. Apesar de ter de lidar
com as contingências que o corpo oferece, a loira, de 29 anos, quer
chegar aos 61kg já no próximo combate.
Desegane-se
se pensa que Russillo está nesta coisa das lutas há muito. Oficialmente
conta apenas com dois combates realizados (com saldo de uma vitória e
uma derrota) e o objetivo é manter-se ativa e testar-se mentalmente num
desporto a que não estava habituada. Para isso, a mãe solteira trabalha
com afinco durante seis dias por semana.
"Se
encontrares um hobbie numa fase adiantada da vida, segue-o! Tenoh um
filho e farei 30 anos em poucos meses e estou feliz por ter seguido esta
minha paixão", revelou ao site My MMA News.
* 5,4 quilos de protuberância peitoral dá para asfixiar a outra.
* 5,4 quilos de protuberância peitoral dá para asfixiar a outra.
.
VW
.
.
Lembram daquele comercial fantástico da VW com o Darth Vader mirim, que
também teve a versão do Thor depois?! Pois bem, o GreenPeace acusou a VW
de não estar cortando as emissões de CO2. Em forma de protesto,
contra-atacou o comercial fodástico do Darth Vader. Adicionou toda a
galera do Star wars em versões criancinhas e ainda colocou uma dancinha
no final.Um filme de 2012.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Angola gasta mais de cinco milhões
por dia para importar combustíveis
Angola gasta mais de cinco milhões de euros por dia na importação de combustíveis, devido à reduzida capacidade de refinação do país, que é o segundo maior produtor de crude da África subsaariana.
Em causa estão
dados compilados pela Lusa com base no mais recente relatório mensal
sobre o setor do Petróleo e Gás do país e que indicam que Angola
importou em julho mais de 189 milhões de dólares (169 milhões de euros)
em derivados do petróleo.
Em
todo o mês foram importados por Angola cerca de 278,91 mil toneladas de
produtos refinados, sobretudo gasóleo (75%) e gasolina (21,6%). Em
contrapartida, a refinaria de Luanda produziu neste período apenas
214,98 mil toneladas de derivados de petróleo, essencialmente gasóleo.
.
"Devido a problemas técnico-operacionais não houve produção de gasolina", aponta o relatório.
Construída em 1955, esta refinaria opera a cerca de 70% da sua capacidade e apresenta custos de produção superior aos dos combustíveis importados, indica um relatório de 2014 sobre o setor, produzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Angola tem em curso projetos para a construção de duas novas refinarias, no Lobito e no Soyo, com previsão de funcionamento para 2017.
O consumo de derivados do petróleo quadruplicou em Angola desde 2005, ascendendo a 119 mil barris por dia em 2013, segundo o mesmo relatório. O gasóleo responde pelo grosso do consumo (63%), utilizado também para a produção de eletricidade, seguido da gasolina (15%) e do GPL (11%).
Ainda segundo o FMI, apesar de Angola ser o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, tendo atingido este ano a marca dos 1,8 milhões de barris por dia, a maioria dos produtos refinados são importados (82%) e o restante é processado no país pela refinaria nacional.
Devido à necessidade de importação e para manter os preços ao consumidor artificialmente baixos, o Estado angolano subsidia a aquisição dos combustíveis no exterior, operação que representou 3,7 % do Produto Interno Bruto (PIB) angolano em 2014.
Esses apoios começaram a ser eliminados progressivamente nos últimos meses, com o consequente aumento de preços nos postos de abastecimento.
.
A BIJUTERIA DA SABUJICE |
"Devido a problemas técnico-operacionais não houve produção de gasolina", aponta o relatório.
Construída em 1955, esta refinaria opera a cerca de 70% da sua capacidade e apresenta custos de produção superior aos dos combustíveis importados, indica um relatório de 2014 sobre o setor, produzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Angola tem em curso projetos para a construção de duas novas refinarias, no Lobito e no Soyo, com previsão de funcionamento para 2017.
O consumo de derivados do petróleo quadruplicou em Angola desde 2005, ascendendo a 119 mil barris por dia em 2013, segundo o mesmo relatório. O gasóleo responde pelo grosso do consumo (63%), utilizado também para a produção de eletricidade, seguido da gasolina (15%) e do GPL (11%).
Ainda segundo o FMI, apesar de Angola ser o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, tendo atingido este ano a marca dos 1,8 milhões de barris por dia, a maioria dos produtos refinados são importados (82%) e o restante é processado no país pela refinaria nacional.
Devido à necessidade de importação e para manter os preços ao consumidor artificialmente baixos, o Estado angolano subsidia a aquisição dos combustíveis no exterior, operação que representou 3,7 % do Produto Interno Bruto (PIB) angolano em 2014.
Esses apoios começaram a ser eliminados progressivamente nos últimos meses, com o consequente aumento de preços nos postos de abastecimento.
* A história de como a ganãncia gera incompetência.
.
.
ALIMENTAÇÃO
.
ALIMENTAÇÃO
CRUDÍVORA
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Skoda tem 1,2 milhões de carros
. afectados por esquema de manipulação
Depois da Audi, a Skoda. O retrato do esquema de
manipulação de emissões começa a compor-se. Só nesta segunda-feira, 28
de Setembro, já se apuraram 3,3 milhões de carros afectados.
.
A Skoda, divisão checa do grupo Volkswagen, anunciou esta segunda-feira, 28 de Setembro, que 1,2 milhões de veículos a gasóleo da sua marca foram alvo da instalação do dispositivo que permite a manipulação das emissões poluentes. A notícia foi avançada pela agência Reuters.
O balanço chega no mesmo dia em que a Audi revelou ter instalado o mesmo dispositivo em 2,1 milhões de veículos com motores Diesel. Já antes a Volkswagen tinha revelado que tinham sido cinco milhões os carros da marca envolvidos neste escândalo.
.
A Seat, divisão espanhola do grupo automóvel, já admitiu ter instalado o "dispositivo manipulador", mas não avançou com números por estar ainda a apurar a dimensão do problema. Aquando da notícia, o El País escrevia que os carros afectados poderiam rondar o meio milhão.
O grupo automóvel admitiu ter instalado este dispositivo que permite adulterar os níveis de emissões durante os testes em laboratório. O caso começou nos Estados Unidos da América, mas o problema pode atingir até 11 milhões de veículos em todo o mundo.
O escândalo está a marcar a actualidade noticiosa e já obrigou a empresa a tomar medidas. Depois da demissão de Martin Winterkorn, Matthias Müller foi escolhido como o novo CEO do grupo.
Entretanto, a justiça alemã já informou que irá avançar com investigações a Winterkorn, de modo a apurar as responsabilidades do gestor neste caso. Tanto o ex-CEO como a própria empresa informaram não terem tido conhecimento do que se estava a passar.
Por sua vez, a Bloomberg avançou que o esquema de manipulação não só tinha partido de Wolfsburg como altos executivos na sede alemã controlaram "aspectos cruciais" desse processo.
A nova gestão da Volkswagen terá de apresentar uma solução ao regulador alemão até ao próximo dia 7 de Outubro, garantindo o cumprimento das normas de emissões poluentes. Só naquele país contam-se quase três milhões de carros afectados.
No caso de a Volkswagen falhar esta meta, o KBA poderá retirar a homologação dos modelos afectados. Tal cenário representaria a proibição de venda e de circulação dos modelos afectados nas estradas alemãs.
O grupo automóvel já informou que prevê reparar em breve e de forma gratuita os veículos afectados.
* O verdadeiro problema não é o gigantismo dos números quer seja em euros, viaturas ou lucros e perdas. O verdadeiro problema revela-se quando se percebe que grandes empresas respeitadas nos mercados vivem à custa de trafulhices, a seriedade é de contrabando.
A Skoda, divisão checa do grupo Volkswagen, anunciou esta segunda-feira, 28 de Setembro, que 1,2 milhões de veículos a gasóleo da sua marca foram alvo da instalação do dispositivo que permite a manipulação das emissões poluentes. A notícia foi avançada pela agência Reuters.
O balanço chega no mesmo dia em que a Audi revelou ter instalado o mesmo dispositivo em 2,1 milhões de veículos com motores Diesel. Já antes a Volkswagen tinha revelado que tinham sido cinco milhões os carros da marca envolvidos neste escândalo.
.
A Seat, divisão espanhola do grupo automóvel, já admitiu ter instalado o "dispositivo manipulador", mas não avançou com números por estar ainda a apurar a dimensão do problema. Aquando da notícia, o El País escrevia que os carros afectados poderiam rondar o meio milhão.
O grupo automóvel admitiu ter instalado este dispositivo que permite adulterar os níveis de emissões durante os testes em laboratório. O caso começou nos Estados Unidos da América, mas o problema pode atingir até 11 milhões de veículos em todo o mundo.
O escândalo está a marcar a actualidade noticiosa e já obrigou a empresa a tomar medidas. Depois da demissão de Martin Winterkorn, Matthias Müller foi escolhido como o novo CEO do grupo.
Entretanto, a justiça alemã já informou que irá avançar com investigações a Winterkorn, de modo a apurar as responsabilidades do gestor neste caso. Tanto o ex-CEO como a própria empresa informaram não terem tido conhecimento do que se estava a passar.
Por sua vez, a Bloomberg avançou que o esquema de manipulação não só tinha partido de Wolfsburg como altos executivos na sede alemã controlaram "aspectos cruciais" desse processo.
A nova gestão da Volkswagen terá de apresentar uma solução ao regulador alemão até ao próximo dia 7 de Outubro, garantindo o cumprimento das normas de emissões poluentes. Só naquele país contam-se quase três milhões de carros afectados.
No caso de a Volkswagen falhar esta meta, o KBA poderá retirar a homologação dos modelos afectados. Tal cenário representaria a proibição de venda e de circulação dos modelos afectados nas estradas alemãs.
O grupo automóvel já informou que prevê reparar em breve e de forma gratuita os veículos afectados.
* O verdadeiro problema não é o gigantismo dos números quer seja em euros, viaturas ou lucros e perdas. O verdadeiro problema revela-se quando se percebe que grandes empresas respeitadas nos mercados vivem à custa de trafulhices, a seriedade é de contrabando.
.
.
.
HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
70% dos portugueses de alto
risco cardiovascular tem perímetro
. abdominal elevado
. abdominal elevado
Cerca de 70% dos portugueses de alto risco cardiovascular apresentam elevado perímetro abdominal e perto de 40% sofrem de obesidade, segundo dados de um estudo europeu hoje divulgados em Portugal.
.
O estudo realizado em 14 países, incluindo em Portugal através da Sociedade de Cardiologia, foi feito no âmbito dos cuidados de saúde primários com o objetivo de avaliar as medidas de prevenção cardiovascular nos doentes considerados de alto risco.
Os resultados, divulgados na véspera do Dia Mundial do Coração que se assinala na terça-feira, mostram que a obesidade central (aumento do perímetro abdominal) afeta 68% dos doentes portugueses, um valor ligeiramente acima da média europeia, que se situa nos 64%.
*
Em boa verdade
engordar na pança,
gera tempestade
sem haver bonança
.
.
IDEIAS...
Uma GoPro , uma bike e uma represa
.
.
.
HOJE NO
"i"
"i"
Vício
Instituto de Apoio ao Jogador recebe
10 pedidos de ajuda por semana
Coordenador Pedro Hubert diz que maioria dos pedidos resultam de problemas com jogos online. Em 20% dos casos, sem dinheiro envolvido.
São quase sempre os familiares que pedem ajuda. As dívidas tornam-se
evidentes, acentua-se o isolamento e surgem problemas no trabalho ou na
escola. Pedro Hubert, psicólogo e coordenador do Instituto de Apoio ao
Jogador, revelou ao i que estão a aumentar os pedidos de ajuda de
pessoas com dependência do jogo. Desde 2009, ano em que foi criada a
linha de ajuda do IAC, passaram de um a dois casos por semana para mais
de dez.
.
Têm estado a aumentar sobretudo os pedidos relacionados com jogos
online, que já são a maioria. Dominam os problemas com póquer e apostas
desportivas, mas 20% das situações não dizem respeito a apostas a
dinheiro. São sobretudo os videojogos que absorvem adolescentes mas
também jogadores mais velhos durante dias e noites, como o League of
Legends.
Além de prestar apoio clínico aos chamados jogadores patológicos e
famílias, Hubert tem vindo a estudar este fenómeno da dependência do
jogo. Na semana passada, o seu estudo inédito sobre diferenças e
semelhanças entre os jogadores das salas de jogos reais e os do mundo
virtual esteve em destaque na 1.a Conferência Europeia sobre
Comportamentos Aditivos e Dependências, que trouxe a Lisboa mais de 600
peritos. Uma das conclusões pode ser a explicação para o aumento dos
pedidos de ajuda: há cada vez mais oferta de jogos online e estes
jogadores entram em situações de dependência dez anos mais cedo do que
aqueles que frequentam casinos e outras salas de jogo, apurou Hubert no
âmbito da sua tese de doutoramento concluída em 2014. Neste trabalho,
que envolveu inquéritos a 1599 jogadores portugueses, o psicólogo
concluí que o jogador patológico online tem em média 30 anos quando o
offline tem 40 anos. E os dados sugerem também que, sendo ambas as
realidades potencialmente viciantes, no universo online passa-se mais
rapidamente de uma situação de jogo recreativo para utilização abusiva e
problemática, explica o psicólogo.
Sinalizar
Além da actividade no IAC, Pedro Hubert trabalha há dois
anos com as administrações regionais de Saúde em formações de
profissionais para uma melhor detecção e prevenção destas situações.
Além de entender que deve haver um reforço para esta ideia de que os
problemas surgem mais cedo e que a situação se pode mais facilmente
descontrolar, o especialista admite que o facto de os jogadores online
terem tendencialmente maior nível de instrução causa alguma surpresa
entre os especialistas – 80% tem o 12.o ou licenciatura. O facto de
muitas vezes uma dependência do jogo vir acompanhada de outros
distúrbios psicológicos como ansiedade, stresse ou mesmo ideação suicida
é algo que Pedro Hubert considera que deve ser tido em conta. Assim
como o risco de alguém com um problema de dependência de substâncias
poder cessar este vício substituindo-o pelo do jogo. Estima-se que o
jogo problemático afecte 0,3% da população portuguesa, ou seja 30 mil
pessoas. Mas outras tantas estarão em risco.
Jogo responsável
Segundo o especialista, Portugal
ainda está a dar os primeiros passos em matéria de jogo responsável.
Embora a Lei do Jogo preveja que os jogadores problemáticos de casinos
possam pedir a interdição das salas de jogo, Hubert tem dúvidas de que
isso tenha efeito prático. “Existem cerca de 400 pedidos por ano e a
foto da pessoa é divulgada por todas as salas, mas não havendo controlo
de idade à entrada dificilmente serão barrados em todas as ocasiões.”
Além disso, diz faltar na maioria dos espaços informação sobre linhas de
ajuda. Para o especialista, a lei das apostas online, que entrou em
vigor este Verão – obrigando os sites a estarem licenciados, a proibirem
menores e disporem de informação sobre linhas de ajuda psicológica –
tem melhores bases para uma política de prevenção, desde que seja
cumprida.
* À dependência do jogo junta-se o álcool, a droga e o roubo.
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)