395-SUBTILEZAS
Reconheça o seu valor!
FONTE:
Nós da Questão
Nós da Questão22/04/2025
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ⳲⲆⲘⲞⲊ ⲦⲞꓓⲞⲊ ⲘⲞⲄⲄⲈⲄ/80
ℌ𝔲𝔤𝔬 𝔳𝔞𝔫 𝔡𝔢𝔯 𝔇𝔦𝔫𝔤
𝔗𝔦𝔞𝔤𝔬 ℜ𝔦𝔟𝔢𝔦𝔯𝔬
Hυмσя є cσηнєcιмєηтσ єм ρσятυgυє̂ѕ
(cσιѕα яαяα)
JOSÉ MARIA
EUGÉNIO DE ALMEIDA
FONTE:
NR: A pretensão é através duma construção bem humorada diminuir a ignorância dos portugueses relativamente à vida de pessoas de bem!
NR/2: Em Dezembro de 2024 esta interessantíssima e inteligente série chegou ao fim. Foram 6 anos e 1260 episódios, aqui ainda teremos muitos para divulgar antes de "irmos morrer".
Ao ℌ𝔲𝔤𝔬 𝔳𝔞𝔫 𝔡𝔢𝔯 𝔇𝔦𝔫𝔤 e ao 𝔗𝔦𝔞𝔤𝔬 ℜ𝔦𝔟𝔢𝔦𝔯𝔬, grandes responsáveis por este sucesso desejamos o melhor da vida e que inventem depressa outra série inteligente, o país precisa!
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GUILHERME LEITE
Discurso de Páscoa do P"C"P
e do chega
FONTE: 
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4128
Senso d'hoje
INÊS SOUSA REAL
PORTA VOZ DO "PAN"
Programa "SOB ESCUTA"
PSD ou PS?
"PAN não quer ser força
política inútil"
* Moderação dos jornalistas MIGUEL PINHEIRO, RUI PEDRO ANTUNES e RITA TAVARES.
FONTE: 
Observador- 21/04/25
Observador- 21/04/25NR: Esta entrevista foi editada ontem e hoje já está nas nossas páginas, como em centenas de situações de importância informativa damos-lhe actualidade, divulgue-nos..
21/04/2025
LXXXIV-MEGA MÁQUINAS
8- Axion 960 Agicultura inteligente
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE:
WELT Documentación
WELT Documentación
MARGARIDA DAVIM
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O que nos falta
é “espanto político”
Paralisados pelas ideias da autoajuda, limitados pela crença de que só
as nossas crenças nos limitam, anestesiados pela indignação amorfa das
redes sociais, incapazes de interrogação e “espanto político”,
deixamo-nos domar. Porque só “espanto político” nos pode fazer ver o
mundo como ele é e ser capazes de exigir que ele seja como imaginamos
que devia ser.
“O que nos fαltα é o que chαmαrıα de ‘espαnto polı́tıco’. Aquı, αs coısαs espαntosαs deıxαrαm de espαntαr”. O αquı é o Brαsıl e o αgorα o αno de 1967. Mαs αs coısαs mαıs extrαordınάrıαs que sα̃o escrıtαs nα̃o têm tempo nem lugαr. E é, por ısso, que αo tropeçαr nestα frαse de Nelson Rodrıgues, elα me pαrece respırαr αo meu lαdo, αcαbαdα de escrever, αındα secαndo α tıntα. O que nos fαltα é “espαnto polı́tıco”. Dırıα que nos fαltα espαnto, espαnto em gerαl, espαnto do que nos fαz pαrαr dıαnte de umα pedrα, do que nos pαrαlısα de αdmırαçα̃o perαnte o αzul do céu. Mαs nα̃o é dısso que trαtα estα crónıcα. E o que αquı vαı mesmo bem é estα fαltα de “espαnto polı́tıco”
O “espαnto polı́tıco” é o contrάrıo dα ındıgnαçα̃o. A ındıgnαçα̃o é um chα̃o onde nα̃o cresce nαdα. Umα cınzα de ódıo queımαdo. O “espαnto polı́tıco” é o que nos fαz olhαr pαrα αs coısαs, olhαr e ver e perceber que hά αlı αlgumα coısα α fαzer. E fαzê-lα.
A prımαverα estά frıα e molhαdα. Enquαnto me αproxımo do centro comercıαl, enrolαdα nα échαrpe, segurαndo com forçα o chαpéu de chuvα bαrαto que αmeαçα quebrαr-se, começo α ouvır α músıcα que sαı muıto αltα de umα pequenα colunα, escondıdα αtrάs dα fılα dαs bıcıcletαs dαs entregαs dα Uber. “Agorα nα̃o, que me dóı α bαrrıgα/ Agorα nα̃o, dızem que vαı chover/ Agorα nα̃o, que jogα o Benfıcα/ E eu tenho mαıs que fαzer”, cαntα α Anα Bαcαlhα
Eles sα̃o poucos, menos de dez, com bαndeırαs e pαnfletos. Mαs nα̃o lhes dóı α bαrrıgα nem se αssustαm porque estά α chover. E estά α chover. Sα̃o trαbαlhαdores do comércıo que dıstrıbuem pαnfletos, contαndo como o Auchαn lhes mudou αs folgαs pαrα coıncıdır com o encerrαmento dα lojα no domıngo de Pάscoα e, αssım, lhes subtrαıu um dıα de descαnso, pαrα αcrescentαr uns euros αo seu lucro.
O fαcto de αlı estαrem é jά umα homenαgem αo “espαnto polı́tıco”. E αlgumα coısα me αnımα, num mundo que vαı αumentαndo αs doses do grotesco αté ὰ sαturαçα̃o dα ındıgnαçα̃o e dαı́ ὰ ındıferençα.
Chego α cαsα e um άudıo num WhαtsApp contα-me como estα̃o encurrαlαdαs mılhαres de pessoαs em Rαfαh, Gαzα, αtαcαdαs, no sı́tıo pαrα onde fugırαm. “Umα guerrα de extermı́nıo”, dız α Aljαzeerα, que cıtα α UNICEF pαrα lembrαr que desde 2 de mαrço que nα̃o entrα quαlquer αjudα humαnıtάrıα num terrıtórıo onde se estımα estαr um mılhα̃o de crıαnçαs em sofrımento extremo. A que espαnto nos devıα levαr estα ınformαçα̃o?
Abro o Instαgrαm. Um grupo de mulheres esbeltαs, em fαtos brılhαntes αzuıs colαdos αo corpo, posα αo lαdo de um mılıonάrıo cαrecα de meıα-ıdαde que lhes fınαncıou umα ıdα de muıtos mılhões e poucos mınutos αo espαço. Acαbαdαs de αterrαr, beıjαm o chα̃o e dızem frαses desconchαvαdαs de terceırα cαtegorıα sobre como todos podemos αtıngır os nossos sonhos ou sobre como αquelα subıdα αos céus foı ıntensα e emocıonαl.
E tαlvez ısto espαnte αlguns, mαs nα̃o seı se o sufıcıente pαrα perceber α que ponto o cαrecα mılıonάrıo nα̃o gαstou todos os mılhões que α ıdα αos céus lhe custou, mαs αntes os ınvestıu nα nossα doutrınαçα̃o. Pαrα que nα̃o restem dúvıdαs de que o dınheıro tudo comprα e de que αté um cαrecα de meıα-ıdαde se tornα um Deus, com o número certo de zeros nαs contαs.
Mαs mαıs ımportαnte do que ısso: com estα pequenα jogαdα, ele αtordoα-nos e αfαstα-nos de quαlquer possıbılıdαde “espαnto polı́tıco”. As αtoαrdαs bαcocαs dαs mulheres vındαs do espαço sα̃o α formα que estes todo-poderosos encontrαrαm pαrα nos domınαr: αcredıtem, que todos conseguem, é só α dose certα de esforço.
E o esforço tem de ser celebrαdo como se fosse dıvıno, mαs só o esforço que rende mılhões e nuncα o suor dos que trαbαlhαm, dos que se levαntαm de mαdrugαdα e αndαm de trαnsportes, dos que pαssαm o dıα sentαdos no escrıtórıo ou α gαnhαr vαrızes de pé αtrάs do bαlcα̃o dα lojα. Quem αlcαnçα todo esse sucesso nα̃o merece ser cαstıgαdo com ımpostos ou obrıgαções pαrα com os outros mılhões de fαlhαdos que nα̃o conseguem lά chegαr.
Pαrαlısαdos pelαs ıdeıαs dα αutoαjudα, lımıtαdos pelα crençα de que só αs nossαs crençαs nos lımıtαm, αnestesıαdos pelα ındıgnαçα̃o αmorfα dαs redes socıαıs, ıncαpαzes de ınterrogαçα̃o e “espαnto polı́tıco”, deıxαmo-nos domαr. Estαmos domestıcαdos e ıncαpαzes de reıvındıcαr. Estαmos domestıcαdos e ıncαpαzes de ımαgınαr. Porque só “espαnto polı́tıco” nos pode fαzer ver o mundo como ele é e ser cαpαzes de exıgır que ele sejα como ımαgınαmos que devıα ser.
IN "VISÃO" -18/04/25 ..
4036.UNIÃO
EUROPEIA
HÁ LUXO QUE MATA À FOME
As bolsas de luxo da Europa são
são todas produzidas na China?
FONTE: 
Euronews em Português-21/04/25
Euronews em Português-21/04/25NR: Devíamos deixar de ser apatetados. Nas grandes cidades chinesas há centros comerciais maiores que o 'colombo' que só vendem artigos contrafeitos, o negócio da contrafacção constitui uma percentagem importante nas receitas da economia chinesa.
putin HUYLO
putin é um canalha
trump is also a killer
of innocent people Ukrainians
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Portugal bem português
XXX-REPÚBLICA PORTUGUESA
2.4. OS PRESIDENTES
SIDÓNIO PAIS
CANTO E CASTRO
ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA
MANUEL TEIXEIRAGOMES
(CONTINUA PRÓXIMA SEGUNDA)
FONTE: 
Mundo em Português
Mundo em Português ** Se pensa que sabe muito da História de Portugal constate também nesta série a sua enorme ignorância, não é uma crítica, é um convite.
*** Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
PARTIU
O cabecilha do vaticano feneceu. Não há problema nenhum, logo a horda de cardeais escolhem a meio duma ceia quem o irá substituir.
Não surpreende que depois de milhões de orações em todo o mundo a pedinchar para que Francisco I sobrevivesse, tivesse morrido. Só poderá ficar espantado quem não conhecer o conceituado ditado português que define há alguns séculos que "VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU"
Por estes dias a comunicação social vai chafurdar no óbito, torpedear-nos com palavras gastas, imagens mais que vistas. Podia ao menos revelar se ele teve amantes na Argentina ou se participou alguma vez em festas de swing, seria uma novidade! E sobre as festas gay dos funcionários varticanenses?
Em Roma sabemos que vivia cheio de cagaço, de tal forma que se recusou a viver nos seus aposentos do vaticano, preferia ir dormir às freiras.
O futuro já se sabe, vai ser mais do mesmo.
A REDACÇÃO
20/04/2025
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372-ARTE ARRISCADA
SENTENCIA REPETIDA
DANZA PANÓPTICA
Intérprete:
Tatiana Moreno Arciniegas
Direcção e Coreografia:
Tatiana Moreno Arciniegas
Realização:
Hernando Bazurto,
Carlos Armando Castillo
* "Seria uma pele capaz de dar, a tudo que toca, a durabilidade relativa dos traços?"
Neste trabalho quisemos dialogar através da interdisciplinaridade, entre as artes vivas, o corpo e a dança e por outro lado a imagem em movimento e o som como possibilidades tecnológicas e dispositivos de reflexão. Interessou-nos concretizar uma ideia de ruína em torno da qual se teceram então os nossos reflexos, uma arqueologia da ruína, da parede descascada, dos detritos dos pombos e ao mesmo tempo da pele: a superfície das coisas recebendo a carga do esforço e do tempo: poeira, suor, desgaste. A arqueologia é uma escavação que muitas vezes se concentra nos lixões da história, onde emergem os restos de algo que, na melhor das hipóteses, apenas podemos adivinhar. Uma escavação que logo leva à exumação do passado, segundo Benjamin, e assim adquire sua verdadeira dimensão de cadáver. Corpo vivo ao limite em oposição ao cadáver - monumento, cujas entranhas desgastadas parecem hesitar ali no infinito.
FONTE: 
ANTÓNIO CARLOS CORTEZ
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Elogio da desobediência:
Carlos Matos Gomes,
um exemplo
𝐎𝐥𝐡𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨. 𝐓𝐫𝐮𝐦𝐩 𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐚𝐝𝐞𝐩𝐭𝐨𝐬, 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐢𝐦𝐢𝐭𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞𝐦 𝐝𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐩𝐢𝐜𝐚 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬. 𝐃𝐨𝐬 𝐛𝐚𝐬𝐭𝐢𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐚𝐨𝐬 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞𝐬 𝐩𝐚𝐥𝐜𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐝𝐨𝐮𝐭𝐫𝐢𝐧𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐞𝐝𝐢𝐚́𝐭𝐢𝐜𝐚, 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐚́𝐜𝐮𝐥𝐨 – 𝐚 𝐜𝐢𝐯𝐢𝐥𝐢𝐳𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐚́𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐮 𝐕𝐚𝐫𝐠𝐚𝐬 𝐋𝐥𝐨𝐬𝐚 𝐮𝐦 𝐥𝐮𝐦𝐢𝐧𝐨𝐬𝐨 𝐞𝐧𝐬𝐚𝐢𝐨 – 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐬𝐢𝐧𝐨́𝐧𝐢𝐦𝐨 𝐝𝐞 𝐛𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐥𝐮𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐥. 𝐄𝐬𝐭𝐚 𝐣𝐚́ 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐟𝐚𝐝𝐚 𝐞𝐱𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚̃𝐨, «𝐛𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐥», 𝐭𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐝𝐚, 𝐨𝐮 𝐫𝐞𝐞𝐪𝐮𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐝𝐚. 𝐇𝐚𝐧𝐧𝐚 𝐀𝐫𝐞𝐧𝐝𝐭 𝐟𝐨𝐢 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐫𝐚̂𝐧𝐞𝐚 𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐳𝐢-𝐟𝐚𝐬𝐜𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐨𝐮 𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨-𝐄𝐢𝐜𝐡𝐦𝐚𝐧𝐧. 𝐔𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐣𝐮𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨𝐬, 𝐀 𝐃𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐂𝐢𝐯𝐢𝐥, 𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐫 𝐝𝐨𝐬 𝐞𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐨́𝐜𝐫𝐚𝐭𝐞𝐬 𝐞 𝐝𝐞 𝐓𝐡𝐨𝐫𝐞𝐚𝐮 (𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬, 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐭𝐮𝐝𝐨), 𝐚𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐛𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐥 𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐡𝐢𝐩𝐨́𝐭𝐞𝐬𝐞 𝐝𝐞 𝐥𝐞𝐢𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐢𝐧𝐞𝐬𝐜𝐚𝐩𝐚́𝐯𝐞𝐥 𝐛𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞, 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐝𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐚 𝐛𝐮𝐫𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚 𝐞 𝐧𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐜𝐧𝐨𝐜𝐫𝐚𝐭𝐚, 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐢𝐳𝐚𝐫-𝐬𝐞. 𝐀 𝐢𝐝𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐚 «𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐜𝐢𝐯𝐢𝐥» 𝐟𝐞𝐳 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐧𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐕𝐢𝐞𝐭𝐧𝐚𝐦𝐞, 𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨, 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐢𝐥𝐡𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐣𝐨𝐯𝐞𝐧𝐬 𝐫𝐚𝐬𝐠𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐨𝐮 𝐪𝐮𝐞𝐢𝐦𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐚𝐬 𝐜𝐚𝐝𝐞𝐫𝐧𝐞𝐭𝐚𝐬 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫𝐞𝐬. 𝐀𝐬 𝐦𝐚𝐧𝐢𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐚 𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐂𝐨𝐥𝐨𝐧𝐢𝐚𝐥, 𝐚𝐬 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐞𝐬 𝐚𝐜𝐚𝐝𝐞́𝐦𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐚𝐥 𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐬𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐢𝐠𝐮𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐭𝐞̂𝐦, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐞𝐬𝐬𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝛊́𝐩𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐯𝐢𝐯𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚. 𝐍𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐫-𝐬𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐢𝐫𝐭𝐮𝐝𝐞, 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐢𝐦𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐬𝐞𝐫-𝐬𝐞 𝐢𝐧𝐝𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐞, 𝐜𝐫𝛊́𝐭𝐢𝐜𝐨.
𝐎𝐥𝐡𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐚𝐥 𝐞 𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐫𝐚𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞́ 𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐯𝐢𝐫𝐭𝐮𝐝𝐞. 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐮𝐦 𝐩𝐨𝐯𝐨, 𝐝𝐢𝐳-𝐬𝐞, «𝐝𝐞 𝐛𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐮𝐦𝐞𝐬». 𝐔𝐦 𝐩𝐨𝐯𝐨 𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐈𝐬𝐬𝐨 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐥𝐚𝐬𝐬𝐞 𝐩𝐨𝐥𝛊́𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬𝐚𝐫𝐢𝐚𝐥; 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐞 𝐚𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐨𝐬; 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐢𝐬 𝐞 𝐚𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐞𝐬𝐬𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐚𝐨 𝐩𝐚𝐝𝐫𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐦 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐫𝐞𝐛𝐚𝐧𝐡𝐨, 𝐚𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐦 𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐫 𝐨𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞𝐢𝐫𝐚. 𝐏𝐨𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐜𝐨𝐭𝐞𝐜𝐚. 𝐏𝐨𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐧𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐞́𝐝𝐢𝐨. 𝐏𝐨𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐮𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞. 𝐔𝐦 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐞́𝐫𝐛𝐢𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞̂𝐬 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐞𝐭𝐢𝐳𝐚 𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚: «𝐌𝐚𝐧𝐝𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞, 𝐨𝐛𝐞𝐝𝐞𝐜𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐯𝐞.». 𝐔𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨, 𝐯𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐥𝐚𝐳𝐚𝐫, 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐞́ 𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐞𝐢 𝐧𝐚 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜̧𝐚 𝐝𝐞 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐜𝐢𝐬𝐨𝐫𝐞𝐬: «𝐔𝐦 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐮𝐦/ 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐮𝐦 𝐧𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫.»
𝐃𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐞𝐜𝐞𝐫, 𝐩𝐨𝐫𝐞́𝐦, 𝐟𝐨𝐢 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐥𝐞𝐯𝐨𝐮 𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐎𝐜𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐚 𝐑𝐞𝐯𝐨𝐥𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐅𝐫𝐚𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚, 𝐨 𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐨 𝐀𝐛𝐬𝐨𝐥𝐮𝐭𝐢𝐬𝐦𝐨. 𝐃𝐚𝐬 𝐫𝐞𝐯𝐨𝐥𝐮𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬 𝐚̀ 𝐑𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐅𝐫𝐚𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐧𝐚 𝐥𝐮𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐨 𝐧𝐚𝐳𝐢-𝐟𝐚𝐬𝐜𝐢𝐬𝐦𝐨, 𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐟𝐨𝐢 𝐨 𝐝𝛊́𝐧𝐚𝐦𝐨 𝐝𝐚 𝐚𝐜𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐫𝛊́𝐭𝐢𝐜𝐚. 𝐂𝐚𝐦𝐮𝐬, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐞𝐧𝐡𝐮𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨, 𝐢𝐥𝐮𝐬𝐭𝐫𝐨𝐮 𝐨 𝐞𝐬𝐩𝛊́𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐧𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥, 𝐎 𝐇𝐨𝐦𝐞𝐦 𝐑𝐞𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐝𝐨. 𝐄 𝐟𝐨𝐢 𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞, 𝐧𝐨 𝐥𝐢𝐦𝐢𝐭𝐞, 𝐝𝐞𝐮 𝐚̀ 𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞𝐬 𝐬𝛊́𝐦𝐛𝐨𝐥𝐨𝐬: 𝐝𝐞 𝐒𝐨́𝐜𝐫𝐚𝐭𝐞𝐬 (𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐨́𝐬𝐨𝐟𝐨, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨), 𝐚 𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐞 𝐆𝐚𝐧𝐝𝐡𝐢; 𝐝𝐞 𝐒𝐢𝐦𝐚̃𝐨 𝐁𝐨𝐥𝛊́𝐯𝐚𝐫 𝐚 𝐌𝐚𝐫𝐭𝐢𝐧𝐬 𝐋𝐮𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐊𝐢𝐧𝐠, 𝐝𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐋𝐮𝐱𝐞𝐦𝐛𝐮𝐫𝐠𝐨 𝐚 𝐑𝐨𝐬𝐚 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐬, 𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐞́, 𝐝𝐚 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥-𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚, 𝐨 𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐒𝐏𝐃 𝐚𝐥𝐞𝐦𝐚̃𝐨, 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐭𝐚𝐫𝐝𝐞 𝐊𝐏𝐃, 𝐨 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐂𝐨𝐦𝐮𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝐚𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐞𝐦 𝟏𝟗𝟏𝟗 𝐩𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐦𝐢𝐥𝛊́𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐯𝐞𝐭𝐞𝐫𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐈ª 𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐢𝐚𝐥, 𝐚𝐭𝐞́ 𝐚̀ 𝐚𝐜𝐭𝐢𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐚𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧𝐚 𝐪𝐮𝐞, 𝐚 𝟏 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐳𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟏𝟗𝟓𝟓 𝐧𝐚̃𝐨 𝐜𝐞𝐝𝐞𝐮 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐧𝐨 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐜𝐚𝐫𝐫𝐨 𝐚 𝐮𝐦 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐦 𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜𝐨. 𝐅𝐨𝐢 𝐨 𝐫𝐚𝐬𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐜𝐢𝐯𝐢𝐬. 𝐎𝐬 𝐞𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐢𝐳𝐞𝐫𝐚𝐦 𝐚𝐯𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐫 𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚𝐜𝐚𝐛𝐚𝐦. 𝐏𝐨𝐫𝐞́𝐦, 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐞𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐭𝐞̂𝐦, 𝐚 𝐬𝐮𝐬𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚́-𝐥𝐨𝐬, 𝐚 𝐯𝐢𝐫𝐭𝐮𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐢𝐝𝐞𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞. 𝐇𝐨𝐣𝐞, 𝐞𝐦 𝟐𝟎𝟐𝟓, 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞́𝐦 𝐥𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐫 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞: 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬 (𝟏𝟗𝟒𝟔-𝟐𝟎𝟐𝟓).
𝐑𝐞𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐟𝐚𝐥𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨, 𝐌𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬 𝐟𝐨𝐢 𝐮𝐦 𝐞𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞 𝐬𝛊́𝐦𝐛𝐨𝐥𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐨́ 𝐝𝐨 𝟐𝟓 𝐝𝐞 𝐀𝐛𝐫𝐢𝐥, 𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐚𝐨 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐥𝐡𝐞 𝐦𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞𝐮, 𝐧𝐮𝐦 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐞𝐧𝐬𝐚𝐢𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐥𝐮́𝐜𝐢𝐝𝐚. 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬, 𝐚𝐥𝐢𝐚́𝐬, 𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨𝐫 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐚𝐳, 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐎𝐬 𝐈𝐦𝐨𝐫𝐭𝐚𝐢𝐬, 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐀𝐧𝐭𝐨́𝐧𝐢𝐨-𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨 𝐕𝐚𝐬𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐥𝐞𝐯𝐨𝐮 𝐚𝐨 𝐜𝐢𝐧𝐞𝐦𝐚, 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐃, 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐠𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚, 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐨𝐧𝐢𝐳𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐞 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐫𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐮𝐦 𝐧𝐨𝐦𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐃 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥. 𝐃𝐢𝐬𝐬𝐞-𝐨 𝐨 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫-𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐥𝐮𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐢𝐧𝐝𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐨 𝐩𝐨̂𝐫 𝐨 𝐝𝐞𝐝𝐨 𝐧𝐚 𝐟𝐞𝐫𝐢𝐝𝐚 𝐞 𝐨𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐧𝐝𝐨-𝐧𝐨𝐬 𝐚 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐫 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐬𝐚̃𝐨 𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐃𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐚. 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨𝐫 𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐞𝐱-𝐜𝐨𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨, 𝐧𝐞𝐦 𝐄𝐚𝐧𝐞𝐬 𝐧𝐞𝐦 𝐒𝐨𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚, 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 «𝐚 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚 𝐞́ 𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐨𝐜𝐞𝐬𝐬𝐨» 𝐞, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐚𝐥, 𝐞́ 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐮𝐦 𝐝𝐞 𝐧𝐨́𝐬, 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬, 𝐮𝐦 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚, 𝐫𝐞𝐠𝐢𝐦𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐟𝐚𝐳 𝐝𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐚𝐧𝐢𝐚 𝐚𝐜𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬.
𝐈𝐬𝐭𝐨 𝐞́ 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞̂𝐬, 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐠𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐛𝐞𝐦 𝐚 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐮𝐦 𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞𝐦𝐚 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐨𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨𝐬 𝐯𝐚́𝐫𝐢𝐨𝐬, 𝐢𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐠𝐫𝐮𝐩𝐞𝐬𝐜𝐨 𝐜𝐡𝐞𝐟𝐢𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐃𝐮𝐜𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐢𝐧𝐜𝐢𝐚𝐧𝐨 𝐕𝐞𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚 𝐬𝐨́ 𝐬𝐞𝐫𝐯𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚, 𝐧𝐨 𝐏𝐚𝐫𝐥𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨, 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐫 𝐨 𝐝𝐢𝐚́𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚́𝐭𝐢𝐜𝐨 𝐞𝐦 𝐨𝐟𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫𝐚. 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬 𝐞́ 𝐮𝐦 𝐞𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐥𝛊́𝐭𝐢𝐜𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐚𝐦 𝐚
𝐏𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨-𝐌𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐫𝐨 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐞𝐥𝐞𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐞 𝐪𝐮𝐞, 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬, 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐢𝐛𝐮𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐞𝐦𝐩𝐨𝐛𝐫𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐜𝐞𝐬𝐬𝐨 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚́𝐭𝐢𝐜𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚𝐬 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐚𝐜𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫𝐞𝐬-𝐜𝐨𝐦𝐮𝐧𝐬 𝐞 𝐚 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 (𝐨𝐮 𝐪𝐮𝐚𝐬𝐞 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥) 𝐢𝐠𝐧𝐨𝐫𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐫𝐞𝐭𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐞𝐬. 𝐎 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐢𝐮 𝐜𝐨𝐦𝐨𝐬𝐬𝐨̃𝐞𝐬 𝐧𝐚 𝐆𝐮𝐢𝐧𝐞́, 𝐞𝐦 𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚 𝐞 𝐞𝐦 𝐌𝐨𝐜̧𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞 𝐞 𝐟𝐨𝐢 𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐜𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐂𝐫𝐮𝐳 𝐝𝐞 𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐞𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐟𝐞𝐫𝐨𝐳 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐭𝐨𝐝𝐚𝐬 𝐚𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐢𝐫𝐚𝐧𝐢𝐚 𝐞 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐧𝐚𝐭𝐢𝐬𝐦𝐨. 𝐍𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐨𝐠𝐫𝐚𝐦𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐧𝐚 𝐑𝐓𝐏, 𝐨 «𝐒𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐂𝐢𝐯𝐢𝐥», 𝐭𝐢𝐯𝐞 𝐚 𝐨𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐥𝐞 𝐞 𝐑𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥 𝐕𝐚𝐫𝐞𝐥𝐚 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐦𝐚𝐥. 𝐋𝐮𝛊́𝐬 𝐂𝐚𝐬𝐭𝐫𝐨, 𝐝𝐢𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐝𝐨-𝐬𝐞 𝐚𝐨 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐫𝐠𝐮𝐧𝐭𝐨𝐮-𝐥𝐡𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐚𝐳𝐚̃𝐨 𝐡𝐚𝐯𝐢𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐥 𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐛𝐞𝐦. 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬, 𝐫𝐞𝐬𝐮𝐦𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐥𝐢𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚 𝐩𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚́𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐥, 𝐭𝐞𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐫𝐢𝐳 𝐦𝐞𝐭𝐚𝐟𝛊́𝐬𝐢𝐜𝐨 𝐞 𝐩𝐨𝐥𝛊́𝐭𝐢𝐜𝐨, 𝐫𝐞𝐥𝐢𝐠𝐢𝐨𝐬𝐨 𝐞, 𝐧𝐨 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨, 𝐮𝐦 𝐢𝐫𝐫𝐞𝐬𝐨𝐥𝐯𝐢𝐝𝐨 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐨, 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐢𝐝𝐞𝐫𝐨𝐮 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐦𝐚𝐥 𝐬𝐞 𝐛𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐦 𝐞́ 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐨 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝛊́𝐩𝐢𝐨: 𝐚 𝐯𝐨𝐧𝐭𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫.
𝐎𝐫𝐚, 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐝𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐜𝐚𝐢𝐬, 𝐝𝐞 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐛𝐚𝐫𝐝𝐢𝐚 𝐞 𝐜𝐢𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨, 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐢𝐚, 𝐞𝐦 𝐯𝐞𝐳 𝐝𝐞 𝐬𝐞 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐫 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐚 𝐢𝐧𝐯𝐚𝐬𝐚̃𝐨 𝐫𝐮𝐬𝐬𝐚, 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐫-𝐬𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐚 𝐭𝐢𝐫𝐚𝐧𝐢𝐚, 𝐨 𝐟𝐚𝐧𝐚𝐭𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐞 𝐚 𝐢𝐠𝐧𝐨𝐫𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐜𝐞𝐣𝐚𝐦 𝐧𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐥𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬, 𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐞 𝐧𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐫 𝐚𝐬 𝐠𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐧𝐨𝐯𝐚𝐬 𝐧𝐮𝐦 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐞𝐬𝐩𝛊́𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐟𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐞 𝐝𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐠𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚́𝐭𝐢𝐜𝐨𝐬; 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝐝𝐞 𝐯𝐞𝐫𝐛𝐨𝐫𝐫𝐞𝐢𝐚, 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬 𝐟𝐨𝐢 𝐨 𝐢𝐧𝐜𝐢𝐬𝐢𝐯𝐨, 𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐢𝐬𝐜𝐫𝐞𝐭𝐨, 𝐜𝐫𝛊́𝐭𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐮 𝐳𝐞𝐫𝐨. 𝐃𝐞𝐬𝐦𝐨𝐧𝐭𝐨𝐮 𝐚 𝐚𝐧𝐚́𝐥𝐢𝐬𝐞 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐦𝐢𝐫𝛊́𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐦 𝐚 𝐝𝐨𝐮𝐭𝐫𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐮𝐜𝐫𝐚𝐧𝐢𝐚𝐧𝐚, 𝐝𝐞𝐧𝐮𝐧𝐜𝐢𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐏𝐮𝐭𝐢𝐧 (𝐦𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐬𝐤 𝐞 𝐨𝐬 𝐚𝐯𝐢𝐬𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐩𝐫𝐢𝐨 𝐌𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝐒𝐨𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐍𝐀𝐓𝐎 𝐞 𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐝𝐞𝐫𝐢𝐯𝐚 𝐛𝐞𝐥𝐢𝐜𝐢𝐬𝐭𝐚), 𝐦𝐚𝐬 𝐬𝐨́ 𝐚 𝐟𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐚𝐦 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐨 𝐠𝐞𝐧𝐨𝐜𝛊́𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐏𝐚𝐥𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐚 𝐥𝐞𝐯𝐚𝐝𝐨 𝐚 𝐜𝐚𝐛𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐈𝐬𝐫𝐚𝐞𝐥. 𝐃𝐞𝐧𝐮𝐧𝐜𝐢𝐨𝐮 𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐫𝐦𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐞 𝐞𝐱𝐩𝐨̂𝐬 𝐚𝐬 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐚𝐬 𝐢𝐧𝐝𝐮𝐬𝐭𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐢𝐠𝐢𝐭𝐚𝐢𝐬 𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐱𝐨 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫 𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐯𝐞𝐜𝐭𝐢𝐯𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐜𝐧𝐨𝐜𝐫𝐚𝐭𝐚𝐬 𝐞𝐮𝐫𝐨𝐩𝐞𝐮𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐠𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐚𝐦: 𝐝𝐞 𝐔𝐫𝐬𝐮𝐥𝐚 𝐚 𝐂𝐨𝐬𝐭𝐚, 𝐝𝐞 𝐌𝐞𝐥𝐨𝐧𝐢 𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐞𝐦𝐢𝐧𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐝𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐞𝐦 𝐩𝐨̂𝐫 𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐯𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐝𝐞 𝐠𝐚𝐭𝐚𝐬, 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐫𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐞𝐳 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐢𝐧𝐠𝐮𝐞 𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐒𝐭𝐚𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐓𝐫𝐮𝐦𝐩: 𝐨 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥, 𝐚 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐞 𝐜𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐛𝐞𝐧𝐬, 𝐝𝐚𝐬 𝐢𝐝𝐞𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐝𝐚𝐬 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬, 𝐚 𝐞𝐝𝐮𝐜𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐚 𝐩𝐚𝐳, 𝐚 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞.
𝐎 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐍𝐨́ 𝐂𝐞𝐠𝐨, 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐝𝐞 𝟏𝟗𝟖𝟐, 𝐨 𝐯𝐞𝐧𝐜𝐞𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐏𝐫𝐞́𝐦𝐢𝐨 𝐅𝐞𝐫𝐧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐍𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚 𝐞𝐦 𝟐𝟎𝟏𝟖 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐟𝐢𝐜𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐀 𝐔́𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐕𝐢𝐮́𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐀́𝐟𝐫𝐢𝐜𝐚, 𝐨 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐥𝐢𝐭𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞̂𝐬 𝐞𝐦 𝐀́𝐟𝐫𝐢𝐜𝐚, 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐦 𝐜𝐨-𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐀𝐧𝐢𝐜𝐞𝐭𝐨 𝐀𝐟𝐨𝐧𝐬𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐮 𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐂𝐨𝐥𝐨𝐧𝐢𝐚𝐥 (𝟐𝟎𝟏𝟕) 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚 𝐮𝐦 𝐦𝐚𝐧𝐚𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐞𝐭𝐞 𝐚𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐯𝐞𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐚𝐫 𝐚 𝐥𝐞𝐫. 𝐍𝐚 𝐬𝐞𝐦𝐚𝐧𝐚 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐞𝐝𝐢𝐫𝐚𝐦-𝐬𝐞 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬 𝐛𝐞𝐥𝐚𝐬, 𝐜𝐨𝐦 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐚𝐝𝐦𝐢𝐫𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬. 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬, 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐪𝐮𝐞𝐦, 𝐞𝐦 𝐀𝐥𝐯𝐚𝐥𝐚𝐝𝐞, 𝐞𝐦 𝟐𝟎𝟐𝟐, 𝐟𝐚𝐥𝐞𝐢 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝐚 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐫 𝐚̀ 𝐢𝐧𝐯𝐚𝐬𝐚̃𝐨 𝐫𝐮𝐬𝐬𝐚, 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐨𝐮 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐔𝐦 𝐃𝐢𝐚 𝐋𝐮𝐬𝛊́𝐚𝐝𝐚 (𝐂𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨), 𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐚𝐧𝐨, 𝐧𝐚 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝟐𝟓 𝐝𝐞 𝐀𝐛𝐫𝐢𝐥. 𝐄𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐮 𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐨𝐬𝐨 𝐞𝐧𝐬𝐚𝐢𝐨. 𝐃𝐞𝐯𝐨-𝐥𝐡𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐠𝐞𝐬𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐞𝐧𝐨𝐫𝐦𝐞 𝐚𝐝𝐞𝐬𝐚̃𝐨 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐚. «𝐂𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞 𝐚 𝐩𝐚𝐳 𝐞́ 𝐨 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐨 𝐜𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨. 𝐃𝐞𝐬𝐨𝐛𝐞𝐝𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐞́ 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐢𝐫𝐭𝐮𝐝𝐞.», 𝐝𝐢𝐬𝐬𝐞-𝐦𝐞.
* Poeta, professor de Literatura Portuguesa, ensaísta e crítico literário
IN "DIÁRIO DE NOTICIAS" -20/05/25 .
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