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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/05/2013
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
EUA insistem que Assad tem de sair
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, insistiu hoje no afastamento do Presidente sírio, Bashar al-Assad, como parte de qualquer solução política para o conflito na Síria.
Todas as partes estão a trabalhar para formar "um Governo de transição com o acordo mútuo de ambas as partes(...), o que significa claramente, na nossa opinião, que o presidente Assad não fará parte desse Governo de transição", disse Kerry à imprensa depois de um encontro em Roma com o homólogo da Jordânia, Nasser Judeh.
O chefe da diplomacia norte-americana anunciou também uma nova ajuda humanitária dos Estados Unidos para os refugiados sírios no valor de 100 milhões de dólares (76 milhões de euros), perto de metade da qual será dada à Jordânia, onde chegam diariamente cerca de 2.000 refugiados.
Até agora, 26 meses passados desde o início do conflito na Síria, os Estados Unidos anunciaram um total de 510 milhões de dólares de ajuda ao povo sírio e de 250 milhões de ajuda direta aos rebeldes que combatem o regime de Assad.
"Dez por cento da nossa população atual são refugiados sírios", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros jordano. "Dado o ritmo atual, contamos que aumente para 20 ou 25 por cento até ao fim do ano e possivelmente para 40 por cento em meados de 2014", acrescentou.
"Nenhum país consegue fazer frente a números tão importantes como os que acabei de descrever", disse ainda o ministro jordano, cujo país acolhe um total de cerca de 525.000 refugiados sírios.
John Kerry adiantou, por outro lado, que se mantêm os planos para uma conferência internacional sobre a Síria, depois de, na quarta-feira, ter acordado com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, trabalhar em conjunto por uma solução para a questão.
"Há uma resposta muito positiva e uma vontade muito forte" de encontrar uma solução, disse Kerry, que hoje falou telefonicamente com vários homólogos.
* Mais uma hipocrisia da política internacional.
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HOJE NO
" RECORD"
DESPORTO ESCOLAR
Campeonatos Nacionais
Campeonatos Nacionais
arrancam no Alentejo
Esta sexta-feira, a partir das 15H00, na região educativa do
Alentejo, têm início os Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar- 2013,
nas modalidades de Andebol, Atletismo, Basquetebol, Futsal, Orientação,
Perícias e Corridas de Patins e Voleibol.
O total de
participantes neste 1.º momento dos Nacionais ronda os 900 alunos que
correspondem ao n.º de equipas regionais apuradas.
Assim, a
ES Gabriel Pereira e o Pavilhão da Universidade de Évora vão receber as
equipas masculinas e femininas de Andebol das seguintes escolas: ES
Carlos Amarante, Braga; Col. de Gaia, Col. Imaculada Conceição,
Cernache; ES Adolfo Portela, Águeda; EBS Aquilino Ribeiro; AE de Fornos
de Algodres; ES Dr. Jorge Augusto Correia, Tavira.
As Escolas
Básicas da Malagueira e André de Resende, em Évora, receberão por sua
vez, as equipas masculinas e femininas de Basquetebol, que vêm da ES
Sta. Maria Maior e EBS Diogo Bernardes, V. Castelo; ES Alves Martins,
Viseu; Colégio Salesianos - Of. S. José, Lisboa; EB André de Resende,
Évora; Col. Calvão; ES Forte da Casa; ES Ponte de Sor; EB Dr. Francisco
Cabrita, Albufeira.
Os Pavilhões da Juventude e Sport Lisboa,
em Évora, irão acolher as equipas masculinas e femininas de Futsal que
vêm das escolas de ES Sta Maria Maior, V. Castelo; ES Marco de
Canavezes; ES Benjamim Salgado, Braga; ES da Sé, Guarda; ES Afonso de
Albuquerque, Guarda; ES de Palmela; AE Francisco Simões, Almada; ES
Diogo Gouveia, Évora; AE Vila Viçosa e ES VR Santo António.
O
Colégio de Salesianos, em Évora recebe, por sua vez, as equipas
masculinas e femininas de Voleibol que vêm das escolas: Col. N. Sra. do
Rosário, Porto; ES Latino Coelho, Lamego; Col. Imaculada Conceição,
Cernache; Instituto Educativo do Juncal; ES José Gomes Ferreira, Lisboa;
Col. Valsassina, Lisboa; Col. Salesiano- Of. S. José, Lisboa; AE
Madeira Torres, T. Vedras; ES D. Sancho II, Elvas; AE de Odemira; ES
Manuel Teixeira Gomes, Portimão.
Enquanto as competições das
modalidades coletivas decorrem em Évora, o Atletismo efetua-se no
Estádio Municipal de Vendas Novas, vindo alunos atletas enquadrados em
equipas de escolas das cinco áreas educativas: ES Maia; ES Serafim
Leite, Entre Douro e Vouga; EBI Castelo do Neiva; EB D. Pedro IV e ES
António Nobre, Porto; ES Paredes; EB Real, EB Gonçalo Sampaio, EB Amaro
Arantes e EB D. Maria II, Braga; Instituto Pedro Hispano, Soure; AE
Trancoso; ES S. Pedro do Sul; EB Pintor Mário augusto, Alhadas;
Instituto Educativo do Juncal; ES de Vagos; Col. João de Barros; AE
Mestre Domingos Saraiva, Algueirão; E. B. Ferreira de Castro, Algueirão;
ES Entroncamento; Escola Salesiana de Manique; AE Azevedo Neves,
Amadora; AE Poeta Joaquim Serra, Montijo; AE n.º4 de Évora; EB de Vendas
Novas; ES VR Santo António; AE Neves Júnior, Faro; ES Tomás Cabreira,
Faro; AE Montenegro, Faro.
As Perícias e Corridas de Patins
voltam a Évora, ao pavilhão da ES André de Gouveia, vindo atletas da EBS
de Barroselas, V. Castelo; EB Viso, EBS Vieira de Carvalho, EB Vilar de
Andorinho, EB Manoel de Oliveira e EB Vila d`Este, Porto; EB
Nevolgilde, EB Eiriz, EB Paredes e EB Lagares, Tâmega; AE Guilherme
Stephens, Marinha Grande; AE Poeta Silva Gaio, Coimbra; AE Carlos
Paredes, Odivelas; AE Luis Sttau Monteiro, Loures; E Internacional do
Algarve; AE Neves Júnior, Faro; EB S. Vicente, Vila Bispo; EB Tecnopólis
e EB das Naus, Lagos.
A fechar, temos ainda Orientação,
durante a tarde de 6.ª feira, dia 10, a decorrer no perímetro urbano da
cidade de Évora, aguardando-se o apuramento final para a Herdade da
Pastaneira, em Arraiolos. Os alunos participantes vêm agrupados pelas
escolas de três regiões educativas, a saber: AE Guilherme Stephens, M.
Grande; EBI Apúlia, ES Carlos Amarante, AE Maximinos, Ext. Delfim
Ferreira e EB Rio Caldo de Braga; EB Júlio Saul Dias e ES de Ermesinde
do Porto; AE Cidade do Entroncamento; ES Pinhal Novo; AE Monte da Lua;
ES Palmela.
* Desporto Escolar um promissor manancial de educação e formação.
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David Anderson
O seu cérebro é mais que uma sopa de químicos
As drogas psiquiátricas modernas tratam a química de todo o cérebro, mas
o neurobiologista David Anderson acredita numa perspetiva mais matizada
sobre o funcionamento do mesmo. Consigo traz nova luz, fruto de uma
investigação que poderá levar a medicações psiquiátricas direcionadas --
que funcionam melhor e que evitam efeitos secundários. Como é que ele o
faz? Para começar, ao irritar umas quantas moscas da fruta. (Filmado no
TEDxCaltech.)
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Tonelada e meia de alimentos doada
para os trabalhadores da Carris
A Comissão de Trabalhadores da Carris estima ter angariado cerca de
tonelada e meia de alimentos na recolha organizada a favor de
funcionários da empresa que estão a passar por dificuldades económicas.
O coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT), Paulo Gonçalves,
disse à agência Lusa que, entre segunda e quarta-feira, 50 trabalhadores
já recorreram da ajuda da iniciativa, sendo que o número de
funcionários a aproveitar o apoio da recolha de alimentos aumentará com o
tempo.
"Enquanto os colegas e reformados forem dando alimentos, a
comissão vai recebê-los", garantiu o coordenador, avançando que o
desemprego, os cortes salariais, os impostos, e "mais recentemente", o
aumento do desemprego do cônjuge, são os problemas que mais dificuldades
têm causado aos trabalhadores da empresa.
Em relação a dezembro
passado, quando a CT organizou a primeira recolha de alimentos, os
valores mensais perdidos em média por cada funcionário "diminuíram um
pouco, devido ao pagamento dos duodécimos", cifrando-se neste momento
entre 200 a 250 euros, quando em dezembro os valores avançados eram de
380 a 400 euros.
O coordenador da CT afirmou também que não
existem outras iniciativas agendadas, mas que, "durante o verão", estão a
pensar organizar uma recolha de livros escolares, "de forma a que os
colegas que têm tido dificuldades no pagamento da educação dos filhos
possam ser ajudados".
Os alimentos recolhidos estão a ser entregues na Estação de Santo Amaro desde o dia 6 de maio.
A
Comissão de Trabalhadores justificou, em comunicado, a necessidade
desta iniciativa pelo facto de existirem "casos de fome na empresa" e
"colegas que passam vários dias sem tomar uma refeição digna desse
nome", pedindo uma contribuição com alimentos não perecíveis como
enlatados, arroz, massas ou azeite.
* Bonita a solidariedade, feia a dificuldade.
CRISTINA CASALINHO
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Segundo o FMI, as sociedades não financeiras privadas em Portugal detêm dívida de cerca de 157% do PIB, que compara com 180% em Espanha, 115% em Itália ou 291% na Irlanda. Porém, mais preocupante é o nível de capital. Em Portugal, a dívida em percentagem do capital ascende a 157%, face a 152% em Espanha, 140% em Itália e 135% na Irlanda. Países como os EUA e Reino Unido, que têm beneficiado de uma evolução económica mais favorável, registam níveis de endividamento das empresas de 89% e 118%, respectivamente, e rácios de alavancagem de 82% e 88%. Portanto, para além de elevado endividamento, as empresas portuguesas apresentam patamares de capital reduzidos.
Num período de pressão em que coincidem altas taxas de juro com contracção económica, assiste-se a um forte agravamento dos incumprimentos. De acordo com o Banco de Portugal, o crédito em risco neste segmento aumentou de 3.4% em 2008 para 13% em Junho 2012. O pico ainda não foi atingido. Convém, a este propósito, recordar que das cerca de 370 000 empresas existentes em Portugal, 320 000 são microempresas com reduzido capital próprio. Do total de empresas, apenas 18 000 exportam, das quais 100 contribuem com 50% do volume exportado. A despeito dos progressos recentes nas exportações, a maioria das empresas permanece agrilhoada ao andamento do mercado doméstico. Portanto, a qualidade dos activos dos bancos continua a ser um motivo de preocupação, devendo as perspectivas de evolução da economia nacional ser reflectidas em aumento dos prémios de risco exigidos pelos bancos na actividade creditícia.
O custo de financiamento dos bancos portugueses sofreu um agravamento assinalável nos últimos anos. Tomando os "Credit Default Swaps" como aproximação para este custo, subiu cerca de 150 pontos-base desde meados de 2010 até Abril último. No que respeita aos depósitos, a remuneração média dos novos depósitos observou um incremento de cerca de 100 p.b. Embora os bancos portugueses tenham recorrido mais intensamente aos fundos disponibilizados pelo BCE, com taxa de referência, actualmente de 0,5%, o acesso a este financiamento exige garantias, às quais são aplicados descontos significativos. Os bancos têm de dispor de meios para aquisição de instrumentos que o Banco Central aceite como colateral do empréstimo concedido. Ainda recentemente, o Banco de Portugal anunciou que se disponibiliza a aceitar como colateral, titularizações de crédito a empresas ou a crédito ao consumo, aplicando, porém, descontos de 70% e 75%, respectivamente.
Para além da qualidade dos activos, outra das principais preocupações com o sector bancário português refere-se à rendibilidade e ao tratamento das designadas carteiras legado. Recorde-se que o crédito à habitação corresponde, grosseiramente, a 45% da carteira de empréstimos, o qual tem uma vida média de cerca de 15 anos e um "spread" sobre a Euribor de aproximadamente 100 p.b. Hoje, os CDS dos bancos portugueses ascendem a mais de 400 pb e os depósitos oferecem remunerações cerca de 200 pb acima da Euribor. Neste ambiente, corre-se o risco das novas operações de crédito terem de subsidiar as passadas, na medida em que as operações existentes implicam um custo de financiamento para os bancos superior ao serviço de dívida pago pelas famílias.
Finalmente, os requisitos de capital a que os bancos, globalmente e na Europa em particular estão sujeitos, estão em mutação, implicando reforço do capital. Deste processo já se encontra em movimento. Aliás, os bancos portugueses aumentaram o seu rácio de capital ("core tier I") de 6.9% em 2009 para 11.3% em Junho de 2012 e ainda apresentam níveis inferiores a outros sectores financeiros na Europa.
Todos os factores acima aduzidos permitem ajudar a explicar porque nos tempos mais próximos não se deve esperar que o crédito bancário possa constituir um motor da economia portuguesa. Como em processos de ajustamento passados permitem ilustrar, mais preponderante que a retoma do crédito, é imperiosa, entre outros: a estabilização das perspectivas económicas para os empresários se sentirem confortáveis com o lançamento de novos projectos dispondo de maior clareza da evolução da procura interna e externa; melhoria da estrutura de capital das empresas (e.g. desenvolvimento de soluções híbridas de capital – elemento determinante no ajustamento de 1983-85 ou no caso turco); e minorar os efeitos da fragmentação do mercado monetário.
Economista
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
03/05/13
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Crédito bancário:
poucos progressos no horizonte
A qualidade dos activos dos bancos continua a ser
um motivo de preocupação, devendo as perspectivas de evolução da
economia nacional ser reflectidas em aumento dos prémios de risco
exigidos pelos bancos na actividade creditícia.
Desde o dealbar da crise financeira, as
atenções têm-se concentrado na dívida pública, negligenciando o
endividamento do sector privado. Porém, este é determinante para a
discussão do crescimento económico. Dificilmente se poderá acreditar na
redinamização do consumo ou do investimento sem resolução do nível de
dívida que aflige este sector. Mais: os níveis de endividamento
existentes basearam-se em hipóteses hoje contrariadas pela fragmentação
dos mercados e manifestadas em custos de financiamento muito diferentes
entre periferia e centro da Europa, e incomportáveis para os actuais
padrões de crescimento económico. Neste contexto, como podem os bancos
locais na periferia ser promotores de acréscimo de crédito?
Segundo o FMI, as sociedades não financeiras privadas em Portugal detêm dívida de cerca de 157% do PIB, que compara com 180% em Espanha, 115% em Itália ou 291% na Irlanda. Porém, mais preocupante é o nível de capital. Em Portugal, a dívida em percentagem do capital ascende a 157%, face a 152% em Espanha, 140% em Itália e 135% na Irlanda. Países como os EUA e Reino Unido, que têm beneficiado de uma evolução económica mais favorável, registam níveis de endividamento das empresas de 89% e 118%, respectivamente, e rácios de alavancagem de 82% e 88%. Portanto, para além de elevado endividamento, as empresas portuguesas apresentam patamares de capital reduzidos.
Num período de pressão em que coincidem altas taxas de juro com contracção económica, assiste-se a um forte agravamento dos incumprimentos. De acordo com o Banco de Portugal, o crédito em risco neste segmento aumentou de 3.4% em 2008 para 13% em Junho 2012. O pico ainda não foi atingido. Convém, a este propósito, recordar que das cerca de 370 000 empresas existentes em Portugal, 320 000 são microempresas com reduzido capital próprio. Do total de empresas, apenas 18 000 exportam, das quais 100 contribuem com 50% do volume exportado. A despeito dos progressos recentes nas exportações, a maioria das empresas permanece agrilhoada ao andamento do mercado doméstico. Portanto, a qualidade dos activos dos bancos continua a ser um motivo de preocupação, devendo as perspectivas de evolução da economia nacional ser reflectidas em aumento dos prémios de risco exigidos pelos bancos na actividade creditícia.
O custo de financiamento dos bancos portugueses sofreu um agravamento assinalável nos últimos anos. Tomando os "Credit Default Swaps" como aproximação para este custo, subiu cerca de 150 pontos-base desde meados de 2010 até Abril último. No que respeita aos depósitos, a remuneração média dos novos depósitos observou um incremento de cerca de 100 p.b. Embora os bancos portugueses tenham recorrido mais intensamente aos fundos disponibilizados pelo BCE, com taxa de referência, actualmente de 0,5%, o acesso a este financiamento exige garantias, às quais são aplicados descontos significativos. Os bancos têm de dispor de meios para aquisição de instrumentos que o Banco Central aceite como colateral do empréstimo concedido. Ainda recentemente, o Banco de Portugal anunciou que se disponibiliza a aceitar como colateral, titularizações de crédito a empresas ou a crédito ao consumo, aplicando, porém, descontos de 70% e 75%, respectivamente.
Para além da qualidade dos activos, outra das principais preocupações com o sector bancário português refere-se à rendibilidade e ao tratamento das designadas carteiras legado. Recorde-se que o crédito à habitação corresponde, grosseiramente, a 45% da carteira de empréstimos, o qual tem uma vida média de cerca de 15 anos e um "spread" sobre a Euribor de aproximadamente 100 p.b. Hoje, os CDS dos bancos portugueses ascendem a mais de 400 pb e os depósitos oferecem remunerações cerca de 200 pb acima da Euribor. Neste ambiente, corre-se o risco das novas operações de crédito terem de subsidiar as passadas, na medida em que as operações existentes implicam um custo de financiamento para os bancos superior ao serviço de dívida pago pelas famílias.
Finalmente, os requisitos de capital a que os bancos, globalmente e na Europa em particular estão sujeitos, estão em mutação, implicando reforço do capital. Deste processo já se encontra em movimento. Aliás, os bancos portugueses aumentaram o seu rácio de capital ("core tier I") de 6.9% em 2009 para 11.3% em Junho de 2012 e ainda apresentam níveis inferiores a outros sectores financeiros na Europa.
Todos os factores acima aduzidos permitem ajudar a explicar porque nos tempos mais próximos não se deve esperar que o crédito bancário possa constituir um motor da economia portuguesa. Como em processos de ajustamento passados permitem ilustrar, mais preponderante que a retoma do crédito, é imperiosa, entre outros: a estabilização das perspectivas económicas para os empresários se sentirem confortáveis com o lançamento de novos projectos dispondo de maior clareza da evolução da procura interna e externa; melhoria da estrutura de capital das empresas (e.g. desenvolvimento de soluções híbridas de capital – elemento determinante no ajustamento de 1983-85 ou no caso turco); e minorar os efeitos da fragmentação do mercado monetário.
Economista
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
03/05/13
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Mini-Conselho de Ministros a ver
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Frasquilho duvida que países como Portugal estejam a ser bem ajudados
Deputado do PSD aproveitou lançamento do seu livro
para lançar críticas à troika e à Europa. Vários ministros estiveram na
assistência
Miguel Frasquilho criticou a forma como
o programa de ajustamento de Portugal está a ser implementado. "Tenho
muitas dúvidas" que "os países que estão com dificuldades, que estão com
programas de ajustamento" estejam "a ser ajudados da melhor forma",
sublinhou o deputado e vice-presidente da bancada parlamentar do PSD no
lançamento do seu livro "As raízes do mal, a troika e o futuro". Com
quase todos os ministros social-democratas a assistir, Frasquilho pediu à
Europa condições mais "realistas" para fazer o ajustamento das contas.
A MISÉRIA DOS PORTUGUESES TERÁ GRAÇA? |
O
deputado considera que "têm de ser dadas todas as condições aos países
sob programa e com problemas para que possam fazer o seu trabalho de
casa em condições exequíveis, realistas, e também credíveis", porque,
actualmente, o deputado diz ter "muitas dúvidas" de que países como
Portugal estejam a ser bem ajudados. Essa falta de condições para fazer o
ajustamento está já a ter reflexos em termos políticos.
"Há
fenómenos a nível europeu que nos deviam deixar a pensar", afirmou
Frasquilho, referindo-se à ascensão do Syriza na Grécia e à vitória de
Beppe Grillo, um comediante "contra o sistema e contra os partidos
políticos", que teve a maior votação individual nas legislativas
italianas. "Estes dois fenómenos já deviam ter feito soar todas as
campainhas de alarme em Bruxelas, porque isto que se passou na Grécia e
em Itália pode claramente vir a acontecer noutros países", alertou.
Para
Miguel Frasquilho, a saída do euro não é uma opção – "não há saídas
ordenadas" da moeda única, e se Portugal saísse, "regredíamos 50 anos". O
que tem de acontecer é uma "mudança de orientações" a nível europeu. O
deputado está confiante que isso vai acontecer: "ais perto do final do
ano é possível que tenhamos melhores condições para cumprir o nosso
programa". Não esclareceu se isso estaria relacionado com as eleições na
Alemanha.
Mini-Conselho de Ministros a ver
A
plateia reuniu um vasto leque de deputados do PSD, como Teresa Leal
Coelho ou Luís Montenegro, bem como ex-líderes, como Marcelo Rebelo de
Sousa, que apresentou o livro, ou Marques Mendes. Mas também foi notória
a presença de vários ministros ligados ao partido: Paula Teixeira da
Cruz, Aguiar-Branco, Marques Guedes e o próprio primeiro-ministro, Pedro
Passos Coelho, que escreveu o prefácio do livro. Na assistência
estiveram também o ministro Álvaro Santos Pereira e o ex-ministro Miguel
Relvas.
Foram também muito notadas as ausências do ministro das
Finanças, Vítor Gaspar, bem como de ministros ou deputados ligados ao
CDS.
O livro do deputado foi escrito para celebrar dez anos de crónicas de Miguel Frasquilho no Negócios, onde é colunista desde que o jornal tem periodicidade diária.
* Uma tertúlia kultural e quem paga é Portugal.
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HOJE NO
" DESTAK"
Proposta a classificação de
estação de Coimbra como
monumento de interesse público
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai propor ao Governo a classificação da Estação Nova, em Coimbra, como monumento de interesse público, segundo um anúncio publicado hoje no Diário da República.
Além da classificação desta estação ferroviária, que integra o Ramal da Lousã e liga o centro da cidade à Linha do Norte, em Coimbra B, também conhecida por Estação Velha, a DGPC pretende também a fixação de uma zona especial de proteção (ZEP) do imóvel.
"A autarquia só tem de se congratular", disse à agência Lusa a vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Maria José Azevedo Santos, que detém o pelouro da Cultura.
* Uma estação com grande história.
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HOJE NO
"i"
Jorge Miranda.
Diminuição retroactiva de pensões é "manifestamente inconstitucional"
O constitucionalista Jorge Miranda afirmou hoje à agência Lusa que a
diminuição retroativa de pensões contributivas é "manifestamente
inonstitucional" e uma "violação do princípio da proteçao da confiança e
do direito de propriedade".
O ministro da Presidência e dos
Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, sustentou hoje que o
secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, falou
numa diminuição retroativa das pensões dos funcionários públicos "no
plano das hipóteses".
Na conferência de imprensa sobre as
conclusões do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência disse ter
visto a entrevista de Hélder Rosalino à SIC, na quarta-feira à noite,
que hoje suscitou protestos da Frente Comum dos Sindicatos da Função
Pública, da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados e do
PS.
O professor catedrático das Faculdades de Direito da
Universidade de Lisboa e da Universidade Católica ressalvou não conhecer
a proposta mas sublinhou que "nas pensões contributivas dos
funcionários públicos não se pode admitir que se venha retirar aquilo
que as pessoas deram".
"Qualquer esquema desse género, de
aplicação retroativa aos já aposentados de qualquer regime restritivo
das pensões a que têm direito, é manifestamente inconstitucional, é
violação do princípio da proteção da confiança e até do direito de
propriedade, porque as pessoas contribuiram, deram dinheiro, em larga
medida é dinheiro das pessoas", sustentou.
"Tenho dificuldade em admitir que o Governo vá para a frente com uma ideia desse género", acrescentou Jorge Miranda.
Por
outro lado, o professor de Direito criticou "pensões de titulares de
cargos políticos", não contributivas, "que continua a haver e são
escandalosas".
"Aí é que eu gostaria de ver manifestações de
solidariedade com as pessoas a renunciarem a essas pensões, mas ainda há
dias vi um antigo deputado a reclamar por uma dessas pensões", referiu,
numa alusão ao socialista Vítor Baptista, antigo deputado do PS e
governador civil de Coimbra.
Miranda considerou ainda que a sociedade vive atualmente "uma erosão de valores éticos e de solidariedade intergeracional".
* UM MESTRE
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A atualização mensal do ranking da FIFA praticamente não traz novidades. A seleção espanhola continua firme na liderança, enquanto Portugal mantém-se no quinto lugar.
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HOJE NO
"A BOLA"
Portugal mantém quinto lugar
no ranking da FIFA
A atualização mensal do ranking da FIFA praticamente não traz novidades. A seleção espanhola continua firme na liderança, enquanto Portugal mantém-se no quinto lugar.
Na lista dos 20 primeiros regista-se apenas duas
alterações, com a Suíça (14.ª) e Bélgica (15.ª) a subirem uma posição,
enquanto o México desceu duas, sendo agora 16.ª classificada.
Ranking
1. Espanha 1538
2. Alemanha 1428
3. Argentina 1296
4. Croácia 1191
5. Portugal 1163
6. Colômbia 1154
7. Inglaterra 1135
8. Itália 1117
9. Holanda 1093
10. Equador 1058
11. Rússia 1052
12. Costa do Marfim 1008
13. Grécia 986
14. Suíça 967 (+1)
15. Bélgica 953 (+1)
16. México 945 (-2)
17. Uruguai 932
18. França 914
19. Brasil 902
20. Dinamarca 900
(...)
70. Guiné 480
75. Cabo Verde 464
93. Angola 401 (+1)
106. Moçambique 329
160. São Tomé e Príncipe 144
186. Timor-Leste 52
202. Macau 14 10
Ranking
1. Espanha 1538
2. Alemanha 1428
3. Argentina 1296
4. Croácia 1191
5. Portugal 1163
6. Colômbia 1154
7. Inglaterra 1135
8. Itália 1117
9. Holanda 1093
10. Equador 1058
11. Rússia 1052
12. Costa do Marfim 1008
13. Grécia 986
14. Suíça 967 (+1)
15. Bélgica 953 (+1)
16. México 945 (-2)
17. Uruguai 932
18. França 914
19. Brasil 902
20. Dinamarca 900
(...)
70. Guiné 480
75. Cabo Verde 464
93. Angola 401 (+1)
106. Moçambique 329
160. São Tomé e Príncipe 144
186. Timor-Leste 52
202. Macau 14 10
* Ainda bem
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Taxa de desemprego sobe para 17,7%
O número de desempregados em Portugal continuou a subir a um ritmo elevado durante os primeiros três meses do ano.
De acordo com os dados
publicados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística
(INE), a taxa de desemprego passou de 16,9% no final de 2012 para 17,7%
no primeiro trimestre deste ano, um novo máximo histórico em Portugal. A
taxa de desemprego é agora 2,8 pontos percentuais mais alta do que em
igual período do ano anterior.
Feitas as contas e usando o
critério oficial do INE, existem 952.200 desempregados em Portugal. Este
critério não considera, por exemplo, as pessoas que, apesar de não
terem emprego e de estarem interessadas em ter um, declararam ao INE não
ter procurado emprego durante os últimos 30 dias. Se fossem
consideradas essas pessoas, o número de desempregados já ultrapassaria o
milhão de pessoas.
Segundo o INE, registaram-se no primeiro
trimestre de 2013 mais 29 mil desempregados do que no final do ano
passado. Em simultâneo, verificou-se uma diminuição 69.600 pessoas da
população activa. Isto significa que, para além das pessoas que estão a
cair no desemprego, há também um acréscimo daquelas que já desistiram de
procurar emprego, sendo retiradas da população considerada activa. O
número de empregados diminuiu quase 100 mil pessoas.
Os números
agora publicados pelo INE confirmam a continuação da tendência de subida
do desemprego durante este ano, que o próprio Governo reconhece. No
Documento de Estratégia Orçamental, está prevista uma taxa de desemprego
média no total de 2013 de 18,2%, que subirá ainda para 18,5% em 2014.
Desemprego de longa duração passa os 10%
Nos
números hoje publicados, é notório que a subida do desemprego está a
ser feita pela manutenção nesta situação por muito tempo de um número
elevado de pessoas. A taxa de desemprego de longa duração registou, em
três meses, uma subida de 0,9 pontos percentuais, atingindo já 10,4% da
população activa.
Foi a primeira vez que a barreira dos 10% foi
ultrapassada neste indicador. Isto significa que já existem, neste
momento em Portugal, 560 mil pessoas que estão desempregadas há mais de
um ano (mais 40 mil do que há três meses). Este número pode ser
especialmente preocupante tendo em conta que contribuiu para um
acréscimo da população desempregada que não tem acesso ao subsídio de
desemprego.
A tendência de subida do desemprego entre os jovens
também se manteve no primeiro trimestre de 2013, passando de 40% para
42,1%. Há um ano, este valor estava nos36,2%. Portugal parece assim
estar a caminhar para a barreira dos 50% neste indicador, que já foi
atingida pela Espanha e a Grécia.
Neste momento, o INE contabiliza
a existência de 165.900 jovens entre os 15 e os 24 anos que, estando na
população activa (não estudam e procuram emprego), estão desempregados.
Empregados com a mesma idade há 228.500 jovens.
Algarve supera os 20%
O
Algarve continua a ser a região do país mais afectada pela crise no
mercado de trabalho. No primeiro trimestre do ano, a taxa de desemprego
foi de 20,5%, face aos 19,7% do final de 2012. O Algarve volta assim a
superar a barreira dos 20%, que já tinha atingido no início do ano
passado.
Também com uma taxa de desemprego de 20% está agora a
Madeira. Foi aqui que o desemprego mais cresceu nos últimos 12 meses
(era de 16,1% no primeiro trimestre de 2012), um resultado que se pode
explicar pelas restrições financeiras a que o Governo Regional da
Madeira tem estado sujeito.
Lisboa, com uma taxa de desemprego de
19,5%, é a terceira região do país com um desemprego mais elevado e bem
acima da média nacional de 17,7%. Abaixo da média, estão apenas os
Açores, com 17% e a região Centro, com 13,3%.
* O fado da miséria, só que a taxa ultrapassa os 20%.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Saúde alarga dispensa
de medicamentos no pós-operatório
O Governo aprovou hoje um diploma que alarga a dispensa de medicamentos para o período pós-operatório no caso das cirurgias em ambulatório.
Os medicamentos vão assim ser dados aos doentes até um período de sete dias após o doente sair do hospital, segundo o diploma aprovado hoje em Conselho de Ministros.
Ao mesmo tempo, esta medida passa a incluir as crianças e os doentes alvo de tratamentos de oftalmologia.
* Saúda-se esta medida, peca por tardia
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Alérgicos aos pólenes
vão ter semana complicada
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) alerta para os elevados níveis de pólenes, na próxima semana.
Os níveis de pólen na atmosfera vão aumentar nos
próximos dias, esperando-se concentrações muito elevadas para Portugal
continental, informou a SPAIC no seu Boletim Polínico.
De
acordo com a SPAIC, as maiores concentrações de pólenes vão ser
registadas nos dias quentes, secos e com vento, sendo que nos centros
urbanos, o efeito adicional da poluição provoca uma maior agressividade
dos alergénicos polínicos.
Por
isso, a Sociedade diz que nestas situações é fundamental que as pessoas
que sofrem de alergias "tomem medidas preventivas", como a toma de
medicação para combater os sintomas e vacinas antialérgicas.
A
SPAIC aconselha que se evite algumas atividades ao ar livre em especial
durante as horas de maior polinização como acontece durante a manhã,
viagens de carro com janelas fechadas, óculos escuros e uso integral de
capacete pelos motociclistas.
* Não se descuide, prevenir é o melhor remédio
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
CGD está limitada
na concessão de crédito
O presidente da CGD, José de Matos, disse hoje que o banco público está limitado na concessão de crédito uma vez que está sujeito a regras apertadas por ter sido recapitalizado com dinheiro público.
De acordo com José de Matos, além das restrições existentes em termos de capital e liquidez, como o dinheiro que os bancos receberam do Estado para se recapitalizarem foi considerado como ajuda de Estado por Bruxelas isso implica que essas instituições têm de cumprir determinadas regras como a “proibição de práticas de mercado agressivas”.
"Isso significa que os bancos nesse processo não podem oferecer depósitos com valores agressivos, nem cobrar pelo crédito valores excessivamente baixos”, explicou José de Matos.
O banqueiro sublinhou que é importante referir as restrições impostas aos bancos, e em especial ao banco público, devido a vários comentários que têm sido feitos publicamente sobre a atuação da CGD.
“Digo isto na CGD por causa de comentários que se ouvem, talvez menos informados”, afirmou José de Matos.
O responsável acrescentou ainda que a CGD tem aumentado a quota de mercado do crédito às empresas e que nos últimos trimestres têm diminuído as restrições nos empréstimos do banco público. No entanto, acrescentou, “não empresta sem avaliação de risco”.
* Todos os bancos criaram, através de créditos insanes, uma bolha de endividados dos quais, muitos deles, passam fome agora. Ganharam dinheiro a rodos como se fossem vampiros. Confiar num bamqueiro é crer no diabo.
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