Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/03/2013
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Alberto da Ponte:
“Não há o objectivo de despedir
pessoas por despedir pessoas”
Alberto da Ponte garante que “só em último
recurso” a RTP avançará com um despedimento colectivo, garantindo que,
“nesta altura” não é uma questão que esteja em cima da mesa. O
presidente da RTP diz não ser possível saber o número potencial de
despedimentos já que se vai avançar primeiro com um processo de
rescisões amigáveis.
“Não posso dizer” quantos despedimentos
poderão ocorrer na RTP, afirmou Alberto da Ponte durante a audição na
Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação. E explicou porquê:
“Vamos começar com uma política de rescisões amigáveis”, sendo que “50
pessoas já disseram que queriam negociar connosco”.
Este “plano começa a partir de amanhã e dura até 15 de Maio”, adiantou o responsável.
“Só em último recurso recorreremos ao despedimento colectivo e neste
momento nem se coloca”, respondeu Alberto da Ponte após ser questionado
sobre o facto de estar incluído no plano de reestruturação esta
possibilidade.
“Não há objectivo de despedir pessoas por despedir pessoas. Há um
objectivo de redução de custos de pessoal”, afirmou o presidente do
conselho de administração da RTP que está na Comissão para apresentar o
plano de reestruturação da estação pública já aprovado pelo Governo e
que tem como um dos objectivos a redução de 28% dos custos com pessoal.
Alberto da Ponte explicou que estes cortes podem ser feitos nos
“salários, benesses, viagens. Tudo isto está nos custos com pessoal”,
adiantou.
O responsável salientou que o que está previsto no plano de
reestruturação é uma redução de 28% de “custos com pessoal e não de
trabalhadores.”
O “custo total por trabalhador é 45 mil euros ano”, afirmou o
presidente da RTP, salientando que há ajudas de custo no valor de 80 mil
euros, subsídios de deslocação no montante de 470 mil euros, subsídios
de conduções no valor de 450 mil de euros e trabalho extraordinário de
1,8 milhões de euros.
Alberto da Ponte sublinhou que “estes valores não podem, não devem
continuar”, num País que “tem 18,2% de desemprego”. Um valor que se
trata de um lapso do responsável. Os últimos dados do Eurostat revelam
que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 17,6%, em Janeiro. Este
valor já supera as novas previsões da Comissão Europeia para a taxa de
desemprego em Portugal este ano que apontavam para 17,3%.
* Quando um administrador de uma empresa faz uma afirmação daquelas é porque considera que "despedir por despedir" é uma medida branda.
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HOJE NO
"DESTAK"
Queixas à DECO aumentam 19%
em 2012, com telecomunicações
e banca a liderarem
A DECO recebeu quase 435 mil queixas em 2012, mais 19% que no ano anterior, e os setores mais reclamados voltaram a ser as telecomunicações e a banca, anuncia a associação no Dia Mundial do Consumidor.
As reclamações à associação de defesa do consumidor DECO, que incluem pedidos de informação, denúncias e processos de mediação, quase chegaram a 58 mil nas telecomunicações, seguida pela banca (50 mil), compra e venda (39 mil) e serviços de interesse geral (34 mil).
Os casos mais emblemáticos são a TDT (televisão digital terrestre) que mereceu 3.600 queixas no ano passado, os contadores de bi-horários com desfasamento de hora (serviços de interesse geral) com 7.500 reclamações e o caso da Vida é Bela, que suspendeu a atividade, que foi objeto de 2.214 queixas.
* Mau para Portugal seria não haver DECO...e os líderes encostavam-nos à parede.
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Margaret Heffernan
OUSEM DISCORDAR
A maioria das pessoas evita instintivamente o conflito, mas, como nos
mostra Margaret Heffernan, um bom desacordo é fundamental para o
progresso. Ela ilustra (por vezes contra-intuitivamente) como os
melhores parceiros não são o eco um do outro - e como excelentes equipas
de pesquisa, relações e negócios permitem às pessoas discordar
profundamente.
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PCP ameaça escritora Alice Vieira
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HOJE NO
"i"
PCP ameaça escritora Alice Vieira
de expulsão do partido
PCP acusa escritora de “quebra dos compromissos e deveres inerentes a um membro do partido”. Antónia Dimas admite que em casos como este “não faz sentido a manutenção no partido”
A escritora e militante do PCP, Alice Vieira, poderá ser afastada do
partido por se candidatar nas listas do PS às próximas eleições
autárquicas. Os comunistas consideram a decisão da escritora de
encabeçar a lista do PS à Assembleia Municipal de Mafra “uma quebra dos
compromissos e deveres inerentes a um membro do PCP” e já solicitaram a
Alice Vieira “uma conversa” sobre o assunto.
O PCP reagiu em comunicado à notícia de que Alice Vieira vai integrar a candidatura de Elísio Summavielle em Mafra e classificou esta decisão como “um apoio aos objectivos e ambições” do PS, que pretende fazer das eleições autárquicas um momento para “disfarçar a sua identificação e compromissos com as opções essenciais da política de agressão aos direitos dos trabalhadores e do povo”
O PCP reagiu em comunicado à notícia de que Alice Vieira vai integrar a candidatura de Elísio Summavielle em Mafra e classificou esta decisão como “um apoio aos objectivos e ambições” do PS, que pretende fazer das eleições autárquicas um momento para “disfarçar a sua identificação e compromissos com as opções essenciais da política de agressão aos direitos dos trabalhadores e do povo”
O partido tenciona reunir-se com Alice Viera - que é militante há mais
de trinta anos - e Antónia Dimas, da direcção do Sector Intelectual de
Lisboa (a que pertence a escritora), diz ao i que, a confirmar-se
esta candidatura, a escritora está a “compactuar com a forma de actuar
do PS” e “é evidente que há uma quebra no compromisso que tem com o
partido”.
Antónia Dimas não quer fazer mais comentários sobre este caso concreto,
mas admite que “teoricamente, havendo uma candidatura contra o partido
de que se é membro, não fará sentido a manutenção no partido”.
A dirigente comunista assume que “ficou surpreendida” com a decisão de
Alice Vieira e garante que, até ao momento, “não houve qualquer
conversa” entre o partido e a escritora.
Os estatutos do PCP prevêem diferentes sanções disciplinares: a
censura, a diminuição de responsabilidades, a suspensão da actividade
partidária por período máximo de um ano e a expulsão do partido.
A polémica com a candidatura de Alice Vieira surge numa altura em que o
PS lançou um apelo às outras forças de esquerda para algumas alianças
nas próximas eleições autárquicas.
Os comunistas já responderam à carta do PS com o convite para discutir
coligações em câmaras como Lisboa, Porto ou Faro, mas o mais certo é
avançarem com listas próprias nas principais câmaras. A iniciativa do PS
foi mesmo classificada pelo PCP como “propaganda”. Tanto António Costa,
em Lisboa, como Manuel Pizarro, no Porto, apelaram a alianças à
esquerda, mas sem sucesso. O PCP recusa aliar-se a um partido que não
quer romper com o Memorando e os bloquistas só alinham em coligações que
consigam reunir toda a esquerda. O i tentou contactar Alice Viera, mas sem sucesso.
* Isto é um caso banal de indisciplina partidária, com todo o respeito que temos por Alice Vieira, uma grande mulher, não há outra interpretação.
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HELENA MATOS
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Ensaísta
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
12/03/13
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A corporação dos sensíveis
As pessoas sensíveis falam muito dos pobres e enfatizam expressões como “políticas sociais” como se ao pronunciá-las assim enfaticamente elas mesmas de tão sensíveis lhes sentissem as dores e logo aumentassem a sua condição de pessoas moralmente superiores.
Actualmente vários sensíveis mostram-se todos os dias muito sensibilizados pela insensibilidade das medidas de austeridade. Durante anos e anos, a sua alma sensível nunca se chocou com o crescimento desmesurado do Estado, nem com os observatórios, institutos, fundações e empresas municipais que floresciam ancorados num discurso sobre "políticas sociais", "cidadania", "combate à pobreza" que mesmo que conduzisse ao resultado contrário não se questionava porque isso era e é sinónimo de insensibilidade social.
Acrescente-se também que a sensibilidade se tornou uma verdadeira agência de empregos e um sector muito rentável para aqueles que nele apostaram: as políticas que os sensíveis defendem nunca falham por serem más ou desajustadas mas simplesmente porque não foram dotadas dos meios suficientes e eles mesmos, os sensíveis, também raramente são escrutinados porque está implícito logo à partida que só com grande insensibilidade se questiona ou pretende avaliar o modo de proceder de um sensível.
Tanto mais que ser sensível e dizer coisas sensíveis é meio caminho andado para se gozar de boa imprensa: as redes sociais, que parecem a versão tecnológica das pretéritas conversas de taberna e café, adoram as pessoas sensíveis e os jornalistas odeiam fazer perguntas difíceis às pessoas sensíveis.
Outro dado a ter em conta é que os sensíveis não têm memória. Só indignações.
Sempre que, até num passado relativamente recente, se questionava a sustentabilidade da Segurança Social, as pessoas sensíveis sensibilizavam-se muito e achavam um horror que (diziam) se questionasse o direito à reforma. Como ninguém queria ficar nesse odioso papel - ser objecto da indignação de um sensível condena qualquer um ao opróbrio! - o assunto foi sendo iludido até se tornar uma tragédia anunciada. Perante o avizinhar da catástrofe os sensíveis num ápice passaram a lastimar a ausência de estadistas e de líderes com coragem para atempadamente terem evitado esta dramática situação que, claro, muito os preocupa a eles e à sua sensibilidade.
Desiluda-se quem, mesmo que por breves segundos, acalente a esperança de ver um sensível questionar-se sobre o que fez ou disse no passado. Para as pessoas sensíveis apenas conta o presente. Esse momento em que defendem aquilo que amanhã nem lhes lembra e caucionam líderes que, anos depois, quando se tornam uma mancha incómoda no seu curriculum, dizem que se revelaram uma desilusão. Afinal os sensíveis nunca erram, iludem-se. Mas ainda e sempre com muita sensibilidade.
Ensaísta
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
12/03/13
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A primeira mão do Campeonato Ibérico Pedestre 2013 será realizada em Gouveia e nas Penhas Douradas, nos dias 13 e 14 de abril.
A organização da 21.ª edição da prova está a cargo do Clube Português de Orientação e Corrida.
O evento terá três etapas, uma de média distância, uma de longa e uma de sprint. No final, as pontuações serão somadas.
* Deve ser um belo evento
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HOJE NO
"A BOLA"
Gouveia e Penhas Douradas recebem
XXI Campeonato Ibérico de
Orientação Pedestre
A primeira mão do Campeonato Ibérico Pedestre 2013 será realizada em Gouveia e nas Penhas Douradas, nos dias 13 e 14 de abril.
A organização da 21.ª edição da prova está a cargo do Clube Português de Orientação e Corrida.
O evento terá três etapas, uma de média distância, uma de longa e uma de sprint. No final, as pontuações serão somadas.
* Deve ser um belo evento
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I-O HOLOCAUSTO
4-CARTAGO
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I-O HOLOCAUSTO
ROMANO
4-CARTAGO
As Guerras Púnicas, entre Roma e Cartago, se iniciaram em 264 a C. e
terminaram em 146 a.C. Cartago, cidade fundada pelos fenícios,
controlava todo o comércio na bacia do Mediterrâneo e monopolizava a
ligação com o oriente. Ao final de três grandes guerras, os romanos
tornaram-se senhores do Mediterrâneo - Mare Nostrum. O arqueólogo Dr.
Richard Miles, da Universidade de Cambridge, nos EUA, estuda as ruínas
de Cartago e revela novas evidências sobre o holocausto romano.
Fonte:ConradZiegfried
Fonte:ConradZiegfried
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Portugueses entre os que mais usam o telemóvel durante a condução
Foi reunida informação de uma amostra de 10.338 pessoas, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos, às quais era perguntado se nos últimos 30 dias tinham conduzido, se falaram ao telefone, mandaram ou leram mensagens ou emails durante a condução. As respostas possíveis a estas questões variavam entre “nunca”, “pelo menos uma vez”, “algumas vezes” e “regularmente”.
HOJE NO
"PÚBLICO"
Portugueses entre os que mais usam o telemóvel durante a condução
Um estudo do CDC, Centro de Controlo e Prevenção de Doenças
americano, publicado nesta quinta-feira, aponta Portugal como um dos
países em que mais se utiliza o telefone durante a condução.
O estudo analisou os resultados de inquéritos da HealthStyles (para dados americanos) e da EuroPNStyles (para dados europeus), realizados em 2011, via online. Para além dos Estados Unidos, foram recolhidos dados referentes a sete países europeus: Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica e Reino Unido.
O estudo analisou os resultados de inquéritos da HealthStyles (para dados americanos) e da EuroPNStyles (para dados europeus), realizados em 2011, via online. Para além dos Estados Unidos, foram recolhidos dados referentes a sete países europeus: Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica e Reino Unido.
Foi reunida informação de uma amostra de 10.338 pessoas, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos, às quais era perguntado se nos últimos 30 dias tinham conduzido, se falaram ao telefone, mandaram ou leram mensagens ou emails durante a condução. As respostas possíveis a estas questões variavam entre “nunca”, “pelo menos uma vez”, “algumas vezes” e “regularmente”.
Foram 59% os
portugueses que afirmaram ter falado ao telemóvel enquanto conduziam,
regularmente, algumas vezes ou pelo menos uma vez, no período de 30 dias
anteriores ao inquérito. Portugal ficou em segundo lugar na tabela,
sendo apenas ultrapassado pelos Estados Unidos, com 68,7%. Abaixo de
Portugal ficam países como a Holanda, Bélgica, Espanha, França, Alemanha
e Reino Unido, por ordem decrescente.
Portugal volta a estar no
topo da tabela, desta vez em primeiro lugar, relativamente ao número de
condutores que enviaram ou leram mensagens ou emails ao volante. Segundo
os dados do estudo, 31,3% dos portugueses responderam de forma
afirmativa. Atrás dos lusos, vêm os americanos com 31,2%, seguidos da
Bélgica, Holanda, França, Alemanha e Reino Unido. A Espanha foi o país
com menor número de condutores distraídos, atingindo 15,1%.
Segundo
o código da estrada em vigor em Portugal, para o uso de telefone
durante a condução está prevista uma coima entre 120 a 600 euros, com
uma sanção acessória de inibição de condução que pode ir de um mês a um
ano.
* É uma questão de educação, condutores mal educados deitam janela fora beatas de cigarros, resíduos alimentares e até preservativos.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
China impõe condições para
melhorar relações com Vaticano
Governo chinês felicita eleição do cardeal argentino para Papa e diz esperar que sejam tomadas medidas para restabelecer relações.
O Governo chinês exortou hoje o recém-eleito Papa Francisco I a tomar
"medidas práticas e flexíveis" para melhorar as relações entre o
Vaticano e a China. E deixou algumas condições.
"Esperamos que sob a liderança de um novo Papa, o Vaticano crie
condições para melhorar as relações com a China e remova gradualmente
obstáculos", disse o porta-voz do MNE chinês, Hua Chunying.
A caminho do Vaticano? |
A China não tem relações diplomáticas com a Santa Sé e Hu Chunying
garantiu que o desejo da China de melhorar relações "é sincero" mas
apontou dois princípios "imutáveis": "O Vaticano deve cortar os chamados
laços diplomáticos com Taiwan e reconhecer o Governo da República
Popular da China como o único Governo legítimo de toda a China". Deve,
também, impõe o Governo chinês, "não interferir nos assuntos internos"
do país, "a pretexto da religião".
A Igreja Católica Patriótica Chinesa, a única autorizada pelo
Governo, com cerca de cinco a seis milhões de fies (0,5% da população) é
independente do Vaticano.
* Só falta ao chinês-mor exigir ser ele a nomear o próximo papa e abrir várias tendas na praça de
S. Pedro.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Médicos obrigados a declarar
réguas e lápis
Os médicos estão a ser obrigados a declarar ao Infarmed todas as ofertas
que recebem, mesmo réguas, lápis, esferográficas e cafés.
A Ordem dos Médicos está descontente com esta
imposição e acusa o Ministério da Saúde de estar a ultrapassar o texto
da lei na sua aplicação.
Até agora, só
cerca de 80 médicos declararam apoios recebidos da indústria
farmacêutica, sendo que a lista inclui ofertas cujos valores vão dos 10
cêntimos aos 2650 euros.
Os médicos alegam que o Ministério está a obriga-los a declarar ofertas com valores ridículos, apesar de a lei não o prever.
Em
declarações à rádio TSF, José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos
Médicos, explica que sempre apoiou o lei, mas que existe um problema
prático na sua aplicação, nomeadamente com a obrigatoriedade de declarar
apoios de valores ridículos.
"Qualquer
pessoa de bom senso percebe que ninguém se corrompe por 50 cêntimos",
refere o bastonário, que contesta ainda que a lista de apoios aos
médicos seja pública e pede obrigações iguais para todos os
trabalhadores do Estado incluindo os políticos.
* Método absolutamente "pidesco" a que os políticos e outras corporações não estão sujeitos a tais sevícias. A partir de agora, sempre que formos a uma consulta levaremos um bom queijo de ovelha, porque médico que se preze vigia o colesterol e portanto pode ser "envenenado" de vez em quando.
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António José Seguro diz que o Governo
HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
António José Seguro diz que o Governo
e a 'troika' têm dados concretos
"É preciso mudar o caminho"
O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou hoje que o Governo e a ´troika´ têm todos os dados para concluir que é preciso mudar de caminho, referindo que existe "um oceano" que o separa do primeiro-ministro.
"Sempre defendi que devia ser uma avaliação política, sobre as consequências do nosso processo de ajustamento. Portugal foi, a par da Lituânia, o país da União Europeia que mais emprego destruiu em 2012, estamos numa espiral recessiva e pergunto que dados faltam à ´troika´ e ao Governo para chegar à conclusão que é preciso mudar de caminho", disse, após uma visita à empresa AMAL, na Moita.
O secretário-geral do PS explicou que esta avaliação é "muito importante", pois os dados "estão todos em cima da mesa". "Alguma oposição em Portugal é do 'bota-abaixo´ e eu não quero isso para o PS, nós fazemos propostas concretas para a mudança de caminho", afirmou.
António José Seguro referiu que o Governo já devia ter clarificado "a razão do atraso e o que está a objetar que a avaliação termine", acrescentando que já espera tudo do governo. "Para um governo que, confrontado com uma tragédia social, a caminho de um milhão de desempregados, e o primeiro-ministro diz que estamos na boa direção e não é preciso fazer nenhuma correção, é natural esperar tudo do Governo. O primeiro-ministro disse ainda que se pudesse baixava o salário mínimo, o que demonstra uma opção política de empobrecimento que nada resolve e só causa mais problemas", explicou.
O líder socialista acrescentou que entre ele e o primeiro-ministro Passos Coelho existe "um oceano" que os separa, quer a nível ideológico, quer das soluções defendidas para ao país. "Hoje, entre mim e o primeiro-ministro, há um oceano que nos separa. A minha responsabilidade é apresentar soluções, é essa a responsabilidade do PS, no governo ou na posição", defendeu.
António José Seguro considerou também que o governo beneficiar de mais um ano para poder cumprir o défice contratado com a ´troika´, significa que "o governo falhou".
"O primeiro-ministro vai utilizar esse ano para prosseguir com a política de empobrecimento, o que é errado. O país devia aproveitar para defender melhores condições para o ajustamento e isso passa por mais tempo para consolidar o défice, mais tempo para pagar a divida, um diferimento para o pagamento dos juros e juros mais baixos", afirmou.
Seguro, que criticou o corte previsto de quatro mil milhões e disse que é impensável que possa ser ainda maior, defendeu a necessidade do país apostar numa agenda de emprego e crescimento económico.
"Precisamos de tornar sustentável o estado que temos, mas a forma é garantir mais economia e competitividade das nossas empresas. Faltam políticas públicas para o desenvolvimento desta agenda. Só um país que gere riqueza pode pagar as suas dívidas e garantir a sustentabilidade", concluiu.
* O oceano a que Seguro alude é o mesmo em que Socrates andava a boiar???
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Jean-Claude Junker
Europa corre "o risco de assistir
a uma revolta social"
O primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Junker, alertou hoje, em
Bruxelas, para o perigo de uma "revolta social" na Europa e sublinhou a
necessidade de um maior equilíbrio entre austeridade e crescimento.
"Não
excluiria que corremos o risco de assistir a uma revolta social", disse
Junker, à entrada do Conselho Europeu, que se reúne hoje e sexta-feira
para analisar a situação económica da União Europeia (UE).
Juncker
considerou ainda que a UE tem que "explicar melhor" as suas políticas
económicas, nomeadamente a necessidade de se cumprirem os limites do
défice e da dívida pública.
O Conselho Europeu deverá ser marcado
por um "regresso à normalidade", sem a "urgência da crise do euro", e
deverá ser "preparatório das decisões de junho", altura em que os
líderes europeus voltam a reunir-se.
Na agenda dos trabalhos está a
análise da aplicação do Pacto para o Crescimento e Emprego, tema que
será aprofundado também em junho, nomeadamente no que se refere ao
objetivo da criação de emprego e ao financiamento da economia.
Hoje,
a partir das 22:00 (21:00 de Lisboa), tem início uma reunião dos
líderes dos 17 países da zona euro, para se debater a situação económica
dos países da moeda única, tendo por base uma apresentação do
presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi.
Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
* A revolta social já existe, está em lume brando, só deve às políticas neo-liberais dos dirigentes europeus.
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HOJE NO
"RECORD"
Jessica entre a elite na maratona londrina
Jessica Augusto iniciou esta semana, em Mira, um ciclo de treino que se estende por quatro semanas e onde vai percorrer 885 km, maioritariamente em estrada, visando a Maratona de Londres. Jessica, de 31 anos, foi das primeiras atletas da elite a ser convidada para a competição, que irá ter lugar a 21 de abril.
* Convidada com todo o mérito
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Portugal desce três lugares no desenvolvimento humano
Portugal desceu
três lugares no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas -
está agora na 43ª posição entre 187 nações. Depois de apresentar uma
tendência crescente até 2010, parece ter estagnado e, nalguns
indicadores como o rendimento per capita, piorou.
Com 0.816
pontos, Portugal integra os 47 países com índice de desenvolvimento
humano (IDH) muito elevado, mas abaixo da média dos países dessa
categoria e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
(OCDE), revela o relatório "A ascensão do Sul: progresso humano num
mundo diverso", divulgado esta quinta-feira pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), na cidade do México.
O
ranking do desenvolvimento humano - calculado a partir da ponderação de
indicadores em três áreas (uma vida longa e saudável, acesso ao
conhecimento e um padrão de vida decente) - é liderado pela Noruega,
Austrália e EUA. No extremo da tabela, estão Moçambique, República
Democrática do Congo e Niger.
Se em termos relativos Portugal
desceu três posições no ranking face a 2011 - o PNUD fez uma revisão de
critérios que levou à descida do 41.º para o 40.º lugar -, a pontuação é
sensivelmente a mesma há três anos. Em 2010 e 2011, era 0.817 pontos;
em 2012 foi 0.816, uma diferença que não é estatisticamente
significativa, de acordo com as Nações Unidas. Mas que indicia uma
tendência de estagnação depois do sustentado progresso registado desde
1980, que levou a uma subida de 27% no IDH.
É nos indicadores
económicos que é notório o retrocesso nos últimos anos. O produto
interno bruto (PIB) per capita dos portugueses está em queda desde 2005
e, no ano passado, foi inferior ao registado em 2000. A esperança de
vida continua a aumentar e os indicadores educativos mantém-se estáveis.
São
poucos os países europeus com pontuações inferiores a Portugal e, entre
os intervencionados pelo FMI, é claramente o que revela pior desempenho
(a Irlanda está em 7.º, Espanha em 23.º e Grécia em 29.º).
Além
do avaliar o desenvolvimento de cada país, a ONU calcula o nível de
desigualdades internas para cada uma das dimensões do IDH. Tendo como
referência o índice de desigualdade, a pontuação de Portugal baixa para
0.729, o que representa uma perda de 10.8%. Já no que respeita às
desigualdade de género (que avalia a saúde reprodutiva, capacitação e
atividade económica), Portugal apresenta resultados que o catapultam
para a 16.ª posição entre 148 países analisados.
* Exceptuando os ministros "Macedos" temos um governo de contabilistas, isto sem qualquer ofensa para os profissionais do sector que muito prezamos.
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