25/08/2011


UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

O PAPAGAIO
 
Havia um papagaio muito abusador que ficava na porta da barbearia. Sempre que a Selminha passava por lá, ele chamava:
"Oi, puta!"

Ela, já farta, um dia queixou-se ao dono da barbearia, que resolveu dar um castigo no papagaio. Pintou o sacana todo de preto.

Dois dias depois Selminha passou na porta e o papagaio, pintado de preto, não disse nada.

Dia seguinte, passou mais duas vezes, e o bicho quieto.

Ela começou a rir e perguntou: 
"Então não dizes nada hoje? "

E o papagaio, tranquilamente, cheio de marra:
"Quando estou de smoking não falo com putas!"








HOJE NO
" DIÁRIO  ECONÓMICO"

Passos "não descarta" criar imposto especial sobre os mais ricos
Fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro diz 
que o assunto deve ser discutido no debate da lei do enquadramento orçamental

Assegurando que o Governo "não descarta qualquer possibilidade", a mesma fonte adiantou que "é provável que o assunto seja levantado durante a discussão do documento de enquadramento orçamental", que acontecerá nos próximos dias.

A criação deste imposto especial foi inicialmente sugerida pelo investidor norte-americano Warren Buffet que, num artigo de opinião publicado no dia 15 no jornal New York Times, propôs que o Fisco parasse de "mimar os milionários".

A ideia não fez só furor nos Estados Unidos. Na terça-feira, 16 dos homens mais ricos de França pediram ao Governo para aplicar uma taxa especial sobre os seus rendimentos para ajudar a combater os problemas financeiros do país.

Medida que o Executivo local aceitou, tendo já anunciado que o imposto extraordinário será de dois por cento sobre o rendimento anual e que espera arrecadar 300 milhões de euros.

A ideia alargou-se, entretanto, a outros países da Europa, como é o caso de Espanha, onde a ministra da Economia afirmou que o Conselho de Ministros poderá aprovar na sexta-feira a criação de uma taxa especial para os mais abastados.

Uma discussão que, como admitiu a fonte do gabinete do primeiro-ministro, está a ser seguida "com atenção pelo Governo", podendo ser adoptada também em Portugal.

Na edição de hoje, o Diário de Notícias refere que o Executivo está a avaliar as reacções nacionais à disponibilidade mostrada por milionários doutros países.


* Era por onde o sr Primeiro Ministro devia ter começado, taxar e bem os senhores do dinheiro e a banca, uma maneira exemplar de explicar aos mais pobres e aos desempregados as medidas duríssimas que contra eles foram aplicadas. Não chega à mulher de César ser séria, tem de parecê-lo.

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4 - DAKAR 2011













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ARMA DO FUTURO DOS EUA




Há quem se atreva a dizer que esta arma já existe e que se encontra em fase de experimentação...

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Dyan de Napoli

O grande salvamento de pinguins





Uma história pessoal, um triunfo colectivo: Dyan deNapoli conta a história do maior resgate de animais do mundo, feito por voluntários, que salvaram mais de 40.000 pinguins após um derrame de petróleo ao largo da costa da África do Sul. Como é feito um trabalho desta dimensão? Pinguim a pinguim a pinguim...



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VICENTE JORGE SILVA


Cegos, surdos e... estúpidos


‘É a economia, estúpido!’, como pretendia a doutrina Clinton nos anos 1990 ou ‘É a política, estúpido!’, como agora se proclama um pouco por toda a parte? Perante a questão, pode propor-se uma resposta também em tom de slogan, nestes tempos em que os slogans triunfam nas mais variadas latitudes: ‘São ambas as coisas, estúpidos!’.

É a economia porque é a política e vice-versa, uma vez que uma coisa não é concebível sem a outra. A chave do problema reside num divórcio trágico entre essas duas dimensões: a regressão da instância económica ao estado selvagem e a impotência (a cegueira, a surdez, a falta de lucidez e vontade) da política.

Talvez seja por isso que Merkel e Sarkozy recusaram incluir na agenda da cimeira franco-alemã desta semana a criação dos eurobonds, ao mesmo tempo que eram conhecidos os resultados deprimentes do último semestre europeu e se confirmava a estagnação da Alemanha.

As coisas irão mesmo piorar, como advertia há dias Joseph Stiglitz – e todos já interiorizámos em Portugal. As actuais políticas de austeridade, lembra também Stiglitz, só podem agravar os problemas orçamentais da Europa, e até o FMI acaba de descobrir a pólvora, pedindo aos países mais avançados para não bloquearem o crescimento. Afinal, o que é que andou a fazer a troika?

A ESTUPIDEZ política constitui um ingrediente explosivo do desastre económico-social e da crise civilizacional que tendem a agravar-se nos nossos dias – e de que um dos exemplos mais recentes foram os motins urbanos em Inglaterra.

É uma espécie de epidemia com efeito de contágio global, acompanhando as derivas dos mercados financeiros e as violentas assimetrias entre o acelerado declínio económico do Ocidente e a irrupção impetuosa do Oriente ou dos principais países emergentes, os BRIC.

Se os líderes ocidentais continuam a não encontrar saídas para a recessão, a nova superpotência em ascensão virulenta, a China, vê-se também a braços com um mal-estar social que o regime totalitário pós-maoista se mostra cada vez mais incapaz de enquadrar.

Lançada na vertigem imparável do crescimento a todo o custo, que tem provocado uma espiral de abusos, atrocidades e acidentes trágicos, a China já não é, porém, a sociedade silenciada e submissa depois do massacre de Tiananmen. «Realmente, não entendo o que o Governo pensa que pode esconder» – dizia uma mensagem captada pela Reuters numa rede social chinesa. De facto, a ocultação da realidade suscita um efeito de boomerang: acaba sempre por atingir quem pretende impô-la aos outros. A cegueira e a surdez políticas são indissociáveis da estupidez.

VIVEMOS numa época em que se multiplicam, a um ritmo alucinante, fenómenos que quase ninguém foi capaz de prever, desde as ‘primaveras árabes’ – e as situações mais dramáticas delas decorrentes, como na Líbia e na Síria, hoje literalmente a ferro-e-fogo – até aos movimentos dos ‘indignados’ que se propagaram ao coração de Israel. Aí, apesar de invejáveis índices de crescimento económico, assiste-se pela primeira vez a grandes manifestações populares contra o esvaziamento do Estado social hebraico.

É uma realidade de algum modo simétrica daquela que, também inesperadamente, vimos reflectida na insurreição estudantil no Chile, um dos países economicamente mais prósperos do continente sul-americano e cujo Presidente parecia gozar, até há bem pouco tempo, de uma confortável popularidade.

EM DEMOCRACIAS como a Inglaterra, o Chile e Israel, ou em regimes despóticos como a China e os Estados do Médio Oriente muçulmano, os governos foram apanhados de surpresa pelos acontecimentos – tal como sucedeu à maioria dos responsáveis políticos, experts e outros observadores perante o crash financeiro de 2008 e a sua (embora mais do que inevitável) réplica em 2011.

Haverá quem argumente que estas coincidências ou sequências se devem, em larga medida, a uma conjugação de causas improváveis e imprevisíveis – nomeadamente, no caso das revoltas árabes, ao prodigioso surto de difusão dos novos meios electrónicos de comunicação. Mas a verdadeira explicação tem de ser encontrada na indisponibilidade das elites políticas, intelectuais ou mediáticas para detectarem os sinais profundos das crises e os barris de pólvora à espera de um fósforo para explodir. Quem anda atrás dos acontecimentos, acaba por tornar-se refém deles.

Veja-se o caso dos motins em Inglaterra. Se, como afirmou a ministra do Interior, Theresa May, «não há desculpa para o vandalismo» – e não há, de facto –, nem por isso se devem escamotear as raízes e o caldo de cultura que favoreceram a sua irrupção. Se o primeiro-ministro Cameron classifica os assaltos e roubos urbanos de «pura criminalidade», então como pode falar ao mesmo tempo de «sociedade desfeita» (para a qual o Governo britânico pretende encontrar remédios miraculosos, insistindo no velho slogan da «Grande Sociedade» que o Presidente John- son lançou, há longas décadas, nos Estados Unidos)? «Explicar não é desculpar» – replicou o líder trabalhista, Ed Miliband. «Mas recusar explicar é proporcionar a repetição».

SALVAGUARDANDO o contexto, a frase de Miliband poderia ter um efeito preventivo em relação a Portugal. Como já se percebeu, Passos Coelho teme os efeitos de contágio e advoga o diálogo social para evitar conflitos nefastos. Mas, porventura com excepção do ministro da Educação, as indicações mais concretas até agora dadas pelo Governo limitam-se a uma política do facto consumado – cortes salariais e agravamento brutal do custo de vida – ou ao anúncio precipitado de medidas emblemáticas que, como a TSU e a privatização da RTP, entram depois no limbo das comissões de estudo.

Como diria Stiglitz – e Passos Coelho confirma – só sabemos ao certo que o pior ainda está para vir. O que talvez sirva para consolar o nosso suposto masoquismo…


IN "SOL"
22/08/11


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A CURA





Extraordinária animação sobre a recuperação do esqueleto ósseo de um politraumatizado. Este filme evidencia a enorme evolução da cirurgia ortopédica, sendo de salientar que exemplos de todas estas intervenções são efectuadas em Portugal, todos os dias, por excelentes cirurgiões, possuidores desta técnica impressionante e de outras ainda mais sofisticadas.
Parabéns à GHOST PRODUCTIONS.

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DE CAÇADOR A CAÇÁVEL






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ELIS REGINA  e  TOM JOBIM

ÁGUAS  DE  MARÇO

TODA  A  FAMÍLIA  À  MESA





Medicamentos dos nossos antepassados que 
o Ministério da Saúde tenciona comparticipar











E nós que não sabíamos que os nossos avós se ganzavam com prescrição médica e tudo….

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12 – ANÚNCIO DE MOTEL


12 - CADA FOTO UMA HISTÓRIA



 ESCREVA-A

BOM  DIA