Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/06/2019
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HOJE NO
"RECORD"
Bruno de Carvalho vai processar
o Estado português:
«Estou na lista de terroristas dos EUA»
Ex-presidente do Sporting fala num ataque inédito à escala mundial à sua pessoa
Bruno de Carvalho acusou o Ministério Público de o ter matado "social e
profissionalmente" e adiantou que vai mover um processo contra o Estado
português. Até porque, garante o ex-presidente do Sporting, passou a
fazer parte da lista de terroristas dos EUA na sequência da acusação no
âmbito do ataque à Academia.
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"Têm a noção de que o meu nome, como acusado de terrorismo, está nas
listas de terroristas dos Estados Unidos? Aconteceu-me algo que nunca
aconteceu no Mundo, que foi o ataque cerrado político e desportivo
comigo no poder. Nem com [José] Sócrates, que teve essa sorte, foi muito
tempo depois de ter saído do poder", afirmou o ex-líder verde e branco
numa entrevista ao 'Expresso'.
"Estou acusado pelo Ministério Público de 98 crimes mas diretamente a
mim zero. É apenas por me considerarem o autor moral que fizeram a soma
dos crimes das 41 pessoas que estão presas ou atuaram. É um processo que
tem servido para me caluniar e difamar, que vai originar da minha parte
um processo contra o Estado. Foi uma forma de me matar social e
profissionalmente. E a verdade é que resultou", acrescentou.
* BdC está histérico, ninguém o quer matar, merece ser humilhado pelo que fez ao Sporting com os seus métodos salazarentos. Terrorista é capaz de ser, a justiça dirá. A lista americana é de referência.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Kamala Harris
filha de imigrantes, vista como "Obama" de saias e estrela do debate democrata
A senadora da Califórnia emergiu num segundo debate entre candidatos à nomeação democrata para as presidenciais de 2020 marcado pela troca de galhardetes entre os dois favoritos: os veteranos Joe Biden e Bernie Sanders. Filha de um pai jamaicano e uma mãe indiana, é a esta, investigadora contra o cancro e ativista, que diz dever a carreira política
Em sânscrito Kamala significa "flor de lótus". Foi este o nome
escolhido pela indiana Shyamala Gopalan e pelo jamaicano Donald Harris
para a filha. Ambos imigraram para os EUA para fazer os estudos
universitários - ela em endocrinologia e nutrição, ele em economia.
Conheceram-se, apaixonaram-se numa América em plena luta pelos direitos
cívicos e acabaram por ter duas filhas - Kamala e Maya, - antes de se
separarem.
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EXCERTO DO DEBATE DE ONTEM
Foi em Oakland, na Califórnia, que Kamalae a irmã
cresceram, com a mãe, uma conhecida especialista em cancro. Foi ela,
garante a senadora, a grande responsável pelo seu envolvimento político.
Depois de na segunda-feira anunciar a sua entrada na corrida à nomeação
democrata para as presidenciais de 2020, Harris partilhou no Facebook
uma foto dela criança com a mãe e com a mensagem: "A pensar na minha
mãe. Ela era inteligente, destemida e o primeiro membro da minha equipa
de campanha - e gostava que ela estivesse connosco neste momento. O seu
espírito ainda me guia para lutar pelos nossos valores".
Formada em Ciência Política e Economia em Harvard, Harris tirou
Direito no UC Hastings College of Lay de San Francisco, tendo sido
aceite na ordem em 1990. Como advogada, do que ela mais gostava era da
argumentação - uma característica que mantém como política.
Procuradora
em San Francisco, a luta contra o tráfico de droga tornou-se numa das
suas prioridades, tendo apostado num programa que dava aos traficantes
de primeiro delito a hipótese de terminarem os estudos e arranjarem
emprego. Após dois mandatos, tornou-se na primeira mulher
procuradora-geral da Califórnia, empenhando-se em proteger a população
mais vulnerável do estado numa altura de crise financeira.
Progressista,
destacou-se ainda na defesa do ambiente, na luta pela aprovação do
casamento entre homossexuais no estado e na proteção do Obamacare (a
reforma da saúde do ex-presidente Barack Obama que deu seguro a mais 20
milhões de americanos).
Eleita senadora pela Califórnia em novembro de 2016, Harris não
escapou às comparações com Obama - um filho de um estudante queniano e
de uma americana branca do Kansas - sendo muitas vezes chamada pela
imprensa americana de "Barack Obama feminina". E está habituada a ser
pioneira. Foi a primeira mulher a primeira pessoa de raça negra a ser
eleita procuradora-geral da Califórnia.
Agora, aos 54 anos, quer ser a primeira mulher negra e a primeira de origem indiana a chegar à Casa Branca.
"Justiça. Decência. Igualdade. Liberdade. Democracia. Não são apenas
palavras. São os valores que acarinhamos como americanos. E estamos
todos em risco agora", afirmou Harris em janeiro num vídeo divulgado
pela sua campanha ao mesmo tempo que anunciava a candidatura na ABC
News.
"O futuro do nosso país depende de si e de milhões de outros
levantarem as vozes para lutar pelos valores americanos", afirmava a
senadora do democrata, sublinhando "é por isso que estou a concorrer a
presidente dos EUA".
No debate desta quinta-feira (madrugada de
sexta em Lisboa), Harris revelou-se como uma voz da razão. "Senhores, os
americanos não querem assistir a uma luta de comida", disse. Querem
saber como é que nós vamos pôr comida na mesa deles", lançou ao
ex-vice-presidente Joe Biden e ao senador Bernie Sanders
Com um
tom assertivo, políticas concretas e postura firme, a ex-procuradora
geral da Califórnia foi considerada quase unanimemente a vencedora do
segundo debate entre democratas. Na CNN, o comentador Van Jones
afirmou que o debate "fez nascer uma estrela." Reflexo do desempenho de
Kamala Harris, que se destacou de todos os outros, a pesquisa pelo seu
nome no Google aumentou 500% durante o debate.
Harris é a
primeira afro-americana a entrar na corrida a 2020, mas é já a quarta
mulher, juntando-se às senadoras Elizabeth Warren e Kirsten Gillibrand e
à congressista Tulsi Gabbard.
Harris tem sido crítica da retórica sexista e xenófoba de Trump, denunciando ainda as dificuldades que atravessa a classe média.
Mas
não se pense que está livre de polémicas. Uma delas prende-se com a sua
defesa da pena de morte enquanto foi procuradora. Uma posição que, diz,
tinha enquanto profissional mas que vai contra as suas convicções
pessoais.
Casada com o advogado Douglas Emhoff, a senadora tem dois enteados e vive com a família em Los Angeles.
* Os USA precisam de quem defenda estes valores, pouco sabemos de Kamala Harris mas apreciamos a contudência.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Padre Martins Júnior participou no dia diocesano do Clero no Porto da Cruz
Ao
fim de 42 anos de suspensão, o Padre Martins Júnior, administrador
paroquial da Ribeira Seca, participou hoje no dia diocesano do Clero, no
Porto da Cruz.
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Recorde-se que o bispo do Funchal Nuno Brás
revogou, a 16 de Junho, a suspensão do padre Martins Júnior, que tinha
sido decretada em 27 Julho de 1977 pelo bispo Francisco Santana, por
considerar que, passados estes anos “as razões primeiras que levaram à
aplicação e manutenção dessa pena deixaram de existir”.
Depois de
ter ouvido o reverendo Padre Martins Júnior e os Conselhos Episcopal e
dos Consultores, o Bispo do Funchal decidiu revogar a referida pena de
suspensão, nomeando-o administrador paroquial da Ribeira Seca.
* Padre Martins Júnior
A sua intensa actividade política no período pós 25 de Abril,
que muitas vezes se confunde e imiscui nas suas obrigações religiosas,
granjeia-lhe um apoio incondicionado por parte de grande parte dos seus
paroquianos que vêm nele a voz de uma vontade muitas vezes ignorada,
silenciada e amordaçada.
A sua atitude política, energética e reivindicativa, com cunho
marcadamente esquerdista irá colocá-lo em rota de colisão com as ideias
ultraconservadoras defendidas pelas estruturas eclesiásticas e
personificadas no discurso do então bispo da diocese do Funchal, Francisco Antunes Santana.
O clima de crispação entre o Padre Martins Júnior e as estruturas
religiosas da altura atinge uma tal magnitude que Francisco Antunes
Santana tenta, a 5 de Novembro de 1974,
auxiliado por elementos das forças policiais, expulsá-lo da paróquia da
Ribeira Seca.
Contudo a população, fiel ao seu pároco e às ideias que
ele defende, luta de forma determinada e inquebrantável durante mais de
duas semanas para mantê-lo à frente dos destinos da paróquia. Durante
esse período foram recorrentes os protestos, as vigílias diurnas e
nocturnas, a agitação e o recurso à violência, quando necessária para
defender a sua posição.
(WIKIPEDIA)
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SÉRGIO MAGNO
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IN "EXAME INFORMÁTICA"
11/06/19
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Apple:
a roçar o insulto
Pode um suporte para monitor de 999 dólares ser uma metáfora perfeita para a atual estratégia da marca de Cupertino?
Longe vão
os tempos em que Steve Wozniak desenvolveu o Apple 1, considerado por
muitos o primeiro verdadeiro computador pessoal. Ao contrário de outros
sistemas concorrentes, ainda muito baseados em interruptores e luzes, ao
Apple 1 bastava adicionar um teclado e rato. Custava 666,66 dólares, um
número que terá sido escolhido por Wozniak conhecido por ter um sentido
de humor particular. Se fosse hoje, seria considerando um projeto de
makers, feito manualmente com recurso a materiais económicos. Uma grande
obra de engenharia que depois evoluiu para produtos comerciais muito
graças ao “toque de Midas” de Steve Jobs.
Esta
breve introdução histórica serve para demonstrar que a Apple nasceu
muito da ideia de democratizar o acesso à computação pessoal. É verdade
que, anos mais tarde, o primeiro Macintosh já foi vendido por cerca de
2500 dólares (mais de €5000 a valores atuais), mas mesmo esse preço era
perfeitamente aceitável para a altura quando considerado o fator
inovação que a máquina trazia – o primeiro computador pessoal “chave na
mão” com interface gráfica. Os produtos Apple tornaram-se caros? Sim,
sem dúvida, mas o custo acrescido era, regra geral, justificado pela
conjugação dos fatores inovação, tecnologia, funcionalidades e design.
Os clientes e utilizadores Apple pagavam mais, mas não se sentiam
enganados. De tal modo que estavam e ainda estão entre os clientes mais
fiéis do mercado.
Quase 43
anos depois do lançamento do Apple 1, temos um produto que é
completamente o oposto das ideias de democratização de Wozniak ou de
valor acrescentado de Jobs. Refiro-me, claro, ao suporte para os novos
monitores Pro Display XDR. Um suporte, sem qualquer elemento
tecnológico, com um preço anunciado, antes de impostos, de 999 dólares
(cerca de €900). Isto porque o monitor Pro Display XDR não inclui
qualquer suporte apesar de, na versão de topo, custar, antes de
impostos, 4999 dólares (cerca de 4400 euros). Sim, se quiser colocar
este monitor em cima da secretária terá de comprar o suporte ou, se
quiser usar um outro suporte mais em conta, comprar um adaptador VESA
com um custo aproximado, sem impostos, de €180. Para quem não sabe, este
adaptador é, essencialmente, um bocado de metal com furos. Sim, os Pro
Display XDR nem respeitam o standard VESA de origem para garantir que os
utilizadores terão de comprar o suporte ou o adaptador de preços
disparatados. E basta ver o vídeo da apresentação para perceber-se que,
quando estes acessórios foram anunciados, a Apple perdeu a audiência. Em
vez dos fortes aplausos que estamos habituados a ouvir após o anúncio
dos produtos ouviu-se o silêncio e alguns apupos. Isto num público muito
pró-Apple.
O
custo destes acessórios representa o cúmulo do que tem sido a nova
política da Apple: manter o crescimento da faturação (e lucro) à custa
do aumento médio dos preços para compensar a estagnação de vendas, uma
consequência da perda de inovação. Já se vinha a sentir isso com outros
produtos, com destaque para o iPhone, mas este simples suporte veio
tornar evidente a procura desmedida de lucros. Sabemos que os mercados
exigem crescimento, mas esta política pode transformar-se num “tiro que
sai pela culatra”.
IN "EXAME INFORMÁTICA"
11/06/19
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
As divergências latentes
na foto de grupo do G20
A “foto de família” da cimeira do G20 é uma amostra de cooperação dos líderes mundiais para abordar os problemas mais prementes do mundo. Este ano, a fotografia de grupo em Osaka, no Japão, realça as suas divisões.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, esteve no centro do enquadramento,
posicionado entre o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, e o
presidente turco, Recep Tayyip Erdogan – dois líderes apanhados em
ferozes debates em Washington sobre as tensões no Médio Oriente.
Perto de Trump
estavam vários dos alvos favoritos de Trump no comércio, como o [líder]
da China, Xi Jinping, que apertou, brevemente, a mão do presidente dos
EUA.
A chanceler alemã, Angela Merkel, foi posicionada apropriadamente numa ponta.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, - de saída depois de travar batalhas sobre o Brexit com líderes europeus, como o vizinho francês Emmanuel Macron – espreitava sobre o ombro de Trump.
Mesmo o anfitrião, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, partilhou um aperto de mãos gélido com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, com quem tem tido diferendos sobre uma série de disputas históricas.
A chanceler alemã, Angela Merkel, foi posicionada apropriadamente numa ponta.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, - de saída depois de travar batalhas sobre o Brexit com líderes europeus, como o vizinho francês Emmanuel Macron – espreitava sobre o ombro de Trump.
Mesmo o anfitrião, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, partilhou um aperto de mãos gélido com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, com quem tem tido diferendos sobre uma série de disputas históricas.
* A representação da corrupção é muito maior que a gente séria.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Estado indemniza em 35 mil euros
jovem preso injustamente
Leandro foi detido em 2014 por suspeitas de abusar sexualmente de dois menores.
O Estado Português foi condenado a pagar uma indemnização de 35 mil
euros a Leandro Monteiro, o jovem que esteve injustamente preso durante
11 meses.
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Leandro foi detido no ano de 2014 por suspeitas de abusar sexualmente de
dois menores, de seis e 11 anos, no Lar de Infância e Juventude da
Escola de Artes, em Chaves.
Durante o processo, os menores assumiram que mentiram mas Leandro, à data com 16 anos, continuou detido.
Ficou depois provado que a Justiça errou.
O jovem acabou por ser absolvido.
* Um acto sujo da justiça portuguesa, que protege os autores da sentença. A decisão em segunda instância repõe a verdade mas será que 35 mil euros branqueiam erros grosseiros?
Se quiser saber mais procure o programa "Sexta às 9" de hoje e sinta repugnância.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Matilde, a bebé especial.
Donativos para comprar medicamento
de 2 milhões duplicaram num dia
Só num dia, a família da bebé de 2 meses que sofre de uma doença rara, a atrofia muscular espinhal, conseguiu juntar 228 mil euros em donativos. O remédio que lhe pode salvar a vida custa 2 milhões.
“Meus queridos, já atingimos os 394.833€,
caminhamos milhões de passos cada vez mais perto do sonho de ver a nossa
bebé correr, saltar, crescer saudável sem depender de máquinas para
viver. Num dia conseguimos cerca de 228.000€… vocês são
mesmo fantásticos.” Desta vez, a nota de agradecimento não é escrita
como se fosse pela voz da própria Matilde, a bebé de dois meses a quem
foi diagnosticada uma doença rara e que só pode ser salva pelo medicamento mais caro do mundo. Desta vez são os pais, Carla e Miguel Sande, a agradecer no Facebook os donativos que duplicaram num só dia.
Apesar disso, os 400 mil euros doados pelos portugueses ainda não
perfazem sequer um quarto do valor do medicamento, que só está aprovado
nos Estados Unidos.
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Matilde Sande, de dois meses de idade, e atualmente internada no Hospital de Santa Maria
depois de na quarta-feira ter sofrido complicações respiratórias, foi
diagnosticada com atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1, uma doença
rara que afeta 110 pessoas em Portugal, 80 das quais são crianças. O
tipo 1 é a forma mais grave da doença e causa perda de força, atrofia
muscular, paralisia progressiva e perda de capacidades motoras. Apesar
de afetar todos os músculos do corpo, a AME não diminui as capacidades
cognitivas.
Em Portugal, existe um medicamento para diminuir os sintomas da
doença, o Nusinersen, mas que oferece poucas probabilidades de a criança
andar ou ser fisicamente autónoma. A solução desejada está nos Estados
Unidos, chama-se Zolgensma, o medicamento mais caro do mundo,
e custa quase dois milhões de euros. Para além do problema do preço,
soma-se um outro: embora a FDA, a autoridade norte-americana do
medicamento, já tenha autorizado a sua utilização naquele país, na
Europa o seu uso ainda não foi consentido. Assim, os pais da Matilde
terão de deslocar-se para os EUA se quiserem tratar a bebé com este
medicamento. A viagem e a estadia irão fazer subir ainda mais as contas
do casal que tem outros dois filhos, de 18 meses e 11 anos.
Perante este cenário, o casal decidiu recorrer aos donativos dos portugueses. Criou uma página de Facebook intitulada “Matilde, uma bebé especial”
na qual, sempre pela voz da bebé de dois meses, conta toda a história
da família desde que a criança nasceu. E foi ali que partilhou o número
da conta solidária, aberta na Caixa Geral de Depósitos, em nome
de Matilde Sande: PT50 0035 0685 00008068 130 56.
Pelo caminho, será feito a Matilde o tratamento disponível em Portugal.
Evelyn, Laura e Malachi, todos tratados com Zolgensma
Nos Estados Unidos, um dos casos que foi bastante mediatizado depois
do tratamento com Zolgensma, medicamento da farmacêutica Novartis, foi o
de Evelyn Villarreal,
atualmente com 4 anos. Segundo os pais, apesar de sofrer alguma
fraqueza nas pernas, a criança tem hoje uma vida normal. Diagnosticada
quando tinha 8 semanas de vida, Evelyn era a segunda filha do casal com
AME. A sua irmã morreria aos 15 meses, na sequência da doença.
Apesar de ter coxas fracas e de não poder correr ou saltar normalmente, Evelyn consegue andar com passo rápido, dança, desenha letras,
mostrando ter desenvolvido a motricidade fina, e sobe para o colo da
mãe. Depois de terem perdido a irmã de Evelyn para a AME, foi com
surpresa que o casal assistiu ao desenvolvimento da filha que conseguia
primeiro gatinhar e, por fim, andar. “Um milagre. Cada nova meta era uma
celebração. Abríamos uma garrafa de vinho por cada nova pequena coisa
que ela conseguia fazer”, contava o pai, Milan Vilarreal, em 2017, à ScienceMag.
Também na imprensa brasileira
foi relatado já este ano o caso de Laura, diagnosticada aos 35 dias de
vida e que entrou num ensaio clínico norte-americano aos 5 meses. Tal
como Evelyn, por ser um ensaio, a família não teve de pagar pelo
medicamento, apenas pelas restantes despesas. Atualmente a criança não
revela sinais de AME.
Segundo a mãe, Estefânia, em declarações à
revista Veja, a bebé ainda não apresentou nenhum sintoma da doença e já é
capaz de ficar de bruços e aguentar o peso da cabeça. “Eu queria gritar
aos quatro cantos que a Laura está curada, mas ainda não tenho como
fazer isso, pois ela será monitorizada por um período. Mas eu, como mãe,
acho sim que ela está curada e não vai desenvolver a doença. Eu tenho
certeza disso”, afirmou.
O medicamento da Novartis terá sido usado para tratar 15 bebés com AME tipo 1—
exatamente o tipo de que Matilde sofre —, segundo um relatório
publicado no The New England Journal of Medicine, em 2017. Um desses
bebés, os primeiros a participar num ensaio clínico do Zolgensma, foi Malachi,
hoje prestes a completar quatro anos. Segundo a sua mãe, apesar de não
conseguir andar, Malachi está cada vez mais forte e tem força suficiente
para se impulsionar sozinho na sua cadeira de rodas, algo que seria
impensável para uma criança com a doença.
Depois de diagnosticada a
doença, aos três meses, os médicos deram-lhe no máximo 6 a 12 meses de
vida. Mas bastaram 24 horas, para ver os efeitos do medicamento: “Nas
primeiras 24 horas, vimos o Malchi a fazer mais movimentos de pernas do
que tinha feito até aí”, contou a mãe Tina, este mês à SMA News Today. “E, de repente, sem darmos por isso, já estava a sentar-se sozinho.”
O Zolgensma
é uma terapia de substituição do gene defeituoso que causa a AME e tem
vindo a demonstrar resultados positivos, embora ainda não seja possível
saber se os efeitos definitivos. As primeiras crianças tratadas com o
medicamento estão hoje à beira de completar cinco anos e nenhuma,
segundo a Novartis, mostra sinais de regressão. É a este conjunto de
famílias felizes que os pais de Matilde esperam poder juntar-se em
breve.
* Que esta menina seja a vitória da solidariedade.
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4-TERRÁQUEOS
A DITADURA DA ESPÉCIE
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
** Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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PARA QUE CONSTE
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COM PAPAS E BOLOS
SE ENGANAM OS TOLOS
20 Truques usados pelos
supermercados para consumir mais
supermercados para consumir mais
Conheça alguns truques usados pelas cadeias de distribuição de todo o mundo para levar os clientes a consumirem mais.
Quando vai às compras num supermercado ou
hipermercado provavelmente não se apercebe, mas existem alguns estímulos
criados dentro destes espaços que convidam os clientes a consumirem
mais.
Desde a iluminação, passando pelos cheiros, pela disposição dos produtos
nas prateleiras ou mesmo pela colocação dos produtos que se encontram
em campanha, todos estes elementos são estudados detalhadamente pelas
cadeias de distribuição no mundo inteiro.
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1. Som ambiente
A escolha da música ambiente não é aleatória. Vários estudos comprovam
que uma melodia calma leva a que as pessoas percam mais tempo e gastem
mais dinheiro no supermercado. Música alta e mais ritmada compele os
consumidores a moverem-se rapidamente, mas não influencia os valores
gastos. A música clássica incentiva compras de valor mais avultado.
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2. Tempo
A maioria dos supermercados não tem janelas nem relógios, para que não
seja perceptível a passagem do tempo.
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3. Luzes e cores
A escolha das luzes e das cores também não é deixada ao acaso nas
grandes superfícies comerciais. A cada alimento é associada uma cor: à
zona das frutas e dos legumes é geralmente atribuída a cor verde,
associada à ideia de natureza e de frescura. Nas carnes é muitas vezes
usado o vermelho e no peixe o azul, associado ao mar e ao frio.
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4. Localização em loja
Os bens de primeira necessidade, como o leite, a carne, os frutos e os
legumes, estão normalmente no fundo da loja. A ideia é obrigar o
consumidor a fazer um percurso maior e, no caminho, ir adicionando ao
cesto produtos que de outra forma não veria.
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5. Lazer
Algumas superfícies comerciais estão a criar áreas de lazer
estrategicamente colocadas, como cafés, para levar os consumidores a
ficar mais tempo na loja.
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6. Largura dos corredores
Enquanto os corredores centrais são largos, os corredores interiores
tendem a ser mais estreitos. A ideia é que o movimento de carrinhos gere
congestionamento: os consumidores abrandam a velocidade e acabam por
reparar mais nos produtos.
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7. Entrada
Quando há categorias de produtos destacadas, como acontece no Natal ou
na Páscoa, ou quando há as chamadas feiras (de puericultura, de material
escolar ou de produtos regionais, por exemplo) é logo na entrada do
supermercado que os produtos são expostos. Quando entra, ainda de
carrinho vazio, o consumidor está mais recetivo a levar coisas que não
planeava comprar.
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8. Piso
A cor e o desenho do piso são escolhidos para acelerar ou atrasar o
consumidor. Até a textura e o barulho que as rodas do carrinho fazem é
pensada. Caso haja muito ruído, o consumidor tende a andar mais devagar.
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9. Ofertas
Todos os produtos que são dados a experimentar aos consumidores têm um
único propósito: levar à compra. Há estudos que referem até que quando
alguém prova um produto gratuitamente sente-se forçado a comprá-lo.
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10. Produtos em destaque
Nem sempre os produtos que estão numa 'ilha' estão em promoção. A ideia
é, muitas vezes, conseguir que o produto seja destacado e fique mais
visível, sem que o preço se tenha alterado. O consumidor tende a pensar
que sim e a juntá-lo ao carrinho com a ideia de que terá desconto.
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11. Temperatura
A temperatura nas superfícies comerciais é sempre amena para manter o
cliente confortável e tentar prolongar a visita.
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12. Reorganização
Quando conhecemos bem a loja, vamos diretos aos produtos de que
precisamos, sem dar grande atenção ao resto da oferta e sem margem para
grandes distrações. É comum que a localização dos produtos seja alterada
para obrigar o consumidor a procurar pela loja e a percorrer secções
onde habitualmente não iria.
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13. Carrinhos de compras
A partir de uma determinada dimensão, é comum que haja, à entrada das
lojas, longas filas de carrinhos de compras. Na verdade, os carrinhos
foram inventados nos anos 30 para levar os consumidores a comprar mais
produtos. Quanto maior for o carrinho, maior será o gasto. Por isso,
sempre que possível, opte por um cesto ou, se for comprar pouca coisa,
segure os produtos na mão. Vai sentir-se menos tentado.
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14. Altura dos produtos
Os produtos mais caros são colocados ao nível dos olhos. Para preços
mais vantajosos, olhe para cima e para baixo. Os produtos que possam
despertar o interesse das crianças são geralmente colocados mais abaixo.
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15. O número 9
Em vez de 1€, os produtos têm um preço de 0,99€ para levar o consumidor a
arredondar para baixo e aumentar a probabilidade de compra. Parece
disparatado, mas há vários estudos que o comprovam. Oito estudos
realizados nos Estados Unidos entre 1987 e 2004 dão conta de aumentos de
vendas na ordem dos 24% para produtos cujos preços terminam com o
número 9. Um outro estudo, levado a cabo pela Universidade de Chicago e
pelo MIT, procurou provar o efeito psicológico do algarismo. Para isso,
foram impressas três versões do mesmo catálogo e cada um foi exposto a
uma amostra de dimensão idêntica. O mesmo produto, com três preços
diferentes (34, 39 ou 44 dólares) vendeu mais na versão de 39 dólares.
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16. Promoções
Quando são apresentadas as frases promocionais "5 unidades por 5€" há
uma ideia de que está a beneficiar de um desconto. Mas convém fazer as
contas para verificar se o preço por unidade é mais reduzido e vantajoso
com a compra de um maior número de unidades. Por outro lado, limitar as
quantidades que cada consumidor pode adquirir também aumenta a
propensão para a compra, por causar a ilusão de desconto.
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17. "Casar" os produtos
A disposição de produtos nunca é deixada ao acaso, embora possa parecer.
Junto das massas encontram-se os molhos pré-preparados ou, junto das
cervejas, os snacks salgados. A ideia é levar o consumir a adquirir
ambos.
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18. Aromas
É habitual que as flores estejam à entrada da loja. Além da componente
visual, o objetivo é atrair o cliente através do olfacto. É também por
este motivo que alguns produtos de pastelaria são colocados à entrada,
sobretudo quando ainda estão quentes. Os aromas agradáveis, além de
abrir o apetite, levam a que se realizem mais compras por impulso.
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19. Promoções na frente de loja
Muitas das superfícies optam por colocar, na frente de loja, os produtos
em promoção. E já se sabe que as promoções são sempre atrativas e levam
os consumidores a comprar em maior quantidade ou mesmo produtos de que
não necessitam.
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20. Linha de caixas
Diz-se que a linha de caixas é a área mais rentável dos supermercados. É
onde normalmente são expostas guloseimas, pastilhas elásticas, revistas
ou pilhas, entre outros produtos que tendemos a agarrar. Enquanto
esperamos, sem poder sair do sítio e já cansados do exercício de
auto-controlo, há sempre qualquer coisa que acaba mesmo por chegar à
caixa.
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O objetivo é proporcionar aos clientes uma
experiência agradável de consumo e levá-los a consumir produtos que não
estavam na sua lista de compras inicial.
* IN "DINHEIRO VIVO"
* IN "DINHEIRO VIVO"
28/03/17
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