13/04/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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Quarta idade
 

O idosinho vai à farmácia:
- Tem Viagra?


- Sim, Quantos o sr. deseja?
- Seis pastilhas. Mas corte em quatro pedacinhos, cada.
- Posso cortá-las. Mas... um quarto  não vai lhe dar uma ereção completa...

- Não quero uma ereção completa,  basta um pouquinho erguido, é só para não mijar no  chinelo.
 


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O QUE NÓS


NOS ASSUSTAMOS!


NOVA ORDEM MUNDIAL




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6-TALVEZ














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 FMI/2



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 IMPECÁVEL
NÃO PERDE A COMPOSTURA





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5-TALVEZ
















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O ABANDONO 
DE ANIMAIS





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4-TALVEZ

















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1-A 2ª GUERRA 


MUNDIAL

 

VISTA DO ESPAÇO




Nesta cujos 6 episódios totalizam duas horas, veremos os principais momentos da Segunda Guerra Mundial como nunca antes. Usando tecnologia de satélite e animações computadorizadas, para que possamos ter um contexto global da guerra, teremos novas informações e explicações diferentes sobre como uma nação militarmente classificada como a 19ª, em 1939, pôde chegar, seis anos depois, a ser uma potência mundial com armas nucleares. Do alto, poderemos reinterpretar a 2ª Guerra Mundial, colocando em perspectiva os acontecimentos cruciais, de uma maneira muito mais completa.

 FONTE: MrDominiopublico001



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3-TALVEZ





















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VICENTE JORGE SILVA

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O triunfo do disparate

Na sua recente entrevista à SIC e ao Expresso, Durão Barroso propõe não apenas um bloco político juntando o PSD, o PS e o CDS como solução governativa depois das próximas legislativas mas também a apresentação de um candidato único às presidenciais seguintes. Tudo em nome de uma plataforma que escamoteia a pluralidade democrática de partidos, projectos e opiniões e, no fundo, torna excedentária a própria democracia. 

O ainda presidente da Comissão Europeia limita-se a reproduzir a filosofia do pensamento único vigente numa Europa onde as escolhas políticas se encontram reféns de um economicismo puro e duro - e, por isso, completamente destituído de visão estratégica do futuro.

Aluno tão submisso dessa doutrina como líder inexistente de uma Comissão de burocratas anódinos, Barroso não se permite ter opiniões próprias ou, simplesmente, não as tem por mera incapacidade intelectual. Tudo o que escape à língua única e intraduzível do europês lhe parece ilógico ou até perigoso. 

Daí a sua típica reacção pavloviana ao manifesto dos 74 sobre a necessidade de reestruturar a dívida portuguesa. Barroso não questiona a substância do texto ou a racionalidade dos argumentos aí expostos, mas o terrível pecado de os seus subscritores utilizarem uma palavra proibida no europês: 'reestruturação'. 

Pouco importam a forma e o contexto em que essa palavra é empregue ou a sua raiz etimológica, mas, sim, o interdito religioso de a pronunciar. Como nas histórias de bruxaria, basta ouvir-se 'reestruturação' para que mercados, governos e comissários europeus, reagindo tão pavlovianamente como Barroso, estremeçam de pânico e vontade de punição. 

Outro pecado suplementar: alguns subscritores do manifesto - ou seja, Ferreira Leite e Bagão Félix, ministros de Barroso antes de ele se ter escapulido para Bruxelas - teriam como propósito reprovável “embaraçar” o actual Governo. Ora, onde é que está o problema se esses ou outros subscritores não concordam com as opções governamentais? Teriam de ficar mudos e quedos devido a um qualquer pacto de silêncio e - de novo - um interdito religioso inviolável?

Mas Barroso está longe de encontrar-se sozinho no culto do pensamento único - e mínimo.
Nestes tempos de desorientação, corremos mesmo o risco de ver alguma gente supostamente credível regredir em Portugal, como diria Jorge de Sena, até ao reino da estupidez. Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas e também opositora irredutível da reestruturação da dívida, mostrou como se pode entrar em colisão com o mais elementar senso comum. 

Ao propor que os levantamentos dos depósitos bancários dos salários fossem sujeitos a imposto para estimular a poupança, a antiga administradora do Banco de Portugal perdeu a noção básica do respeito pela liberdade dos contribuintes, quais crianças irresponsáveis a necessitar do rigoroso controlo de um pai severo. 

Além disso, trata-se de uma proposta invulgarmente estúpida, pois apenas um imbecil consumado aceitaria que lhe depositassem o salário na conta bancária para depois ser taxado por cada levantamento. Que seria dos pobres bancos, coitados, à míngua de depositantes? A não ser, claro, que a última arma secreta de Teodora fosse impor por decreto a abertura de conta bancária a todos os cidadãos… 

Outro exemplo edificante: enquanto Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque se quedavam longe de Portugal, o secretário de Estado da Administração Pública promovia no Ministério das Finanças uma operação junto da comunicação social para testar, a coberto do off the record, o 'ajustamento' dos salários e pensões a 'critérios demográficos e económicos', tornando os actuais cortes provisórios em definitivos.

O inevitável ministro da Presidência, Marques Guedes, logo acusou os media de uma manipulação que não comprometia o Governo, enquanto Paulo Portas e Poiares Maduro reconheciam, pelo contrário, um erro de comunicação governamental. 

Em todo o caso, este é um exemplo de como um confrangedor amadorismo de comunicação se pode conjugar com um grosseiro maquiavelismo político. Com efeito, o Governo aproveitou esta cortina de fumo para disfarçar a passagem dos cortes provisórios a definitivos através de uma panóplia de medidas orçamentais assentes na retórica do combate às 'gorduras' do Estado. Ora, esse combate será feito essencialmente à custa de despesas sociais e de um aumento do desemprego no sector público.
Entretanto, no reino da estupidez, o disparate triunfa e tem a impunidade assegurada. Pelo menos por enquanto…

P.S. - Outro caso de confrangedor amadorismo e desnorte político custou a cabeça ao anterior Governo francês, depois da previsível e esmagadora derrota dos socialistas nas eleições municipais. Mas Hollande parece definitivamente irrecuperável.


IN "SOL"
09/04/14


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149.UNIÃO


 EUROPEIA

















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2-TALVEZ

















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FMI/1



















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XXVIII.
O MUNDO SECRETO DOS JARDINS


OS RASTEJANTES


ASSUSTADORES






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 1-TALVEZ






















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 Ludovic Tézier
"Toreador" Carmen



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ESTA SEMANA NO
"SOL"

Bruxelas quer prolongar resgate
 de Portugal até 29 de Junho 

A assistência financeira a Portugal deverá ser prolongada por mais seis semanas, até 29 de Junho, data em que Portugal receberá a última tranche do empréstimo, de acordo com um documento da Comissão Europeia.


"A assistência financeira é disponibilizada durante três anos e seis semanas a partir do primeiro dia após a entrada em vigor da presente decisão", lê-se num relatório da Comissão Europeia para a aprovação final da 11.ª avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) de Portugal.

No documento, a Comissão refere que o período de disponibilização de assistência financeira termina a 18 de Maio e dá conta de que este prazo será prorrogado por seis semanas, previsivelmente até 29 de Junho.

Bruxelas justifica a decisão com "razões técnicas" relativas à disponibilidade de dados, bem como com a necessidade de fazer uma "apreciação cabal do cumprimento do programa no âmbito da avaliação final, com a devida diligência, o que é uma das condições para o pagamento da última fracção" do resgate.

Por isso, Bruxelas refere que se "impõe, como formalidade necessária, uma pequena prorrogação do período de disponibilidade da assistência financeira por seis semanas", o que significa que o programa, afinal, se estenderá até 29 de Junho.

O Governo tinha já anunciado - e por várias vezes o tem repetido - que o programa de resgate de Portugal termina a 17 de Maio, exactamente três anos depois da assinatura do memorando de entendimento inicial, ainda pelo Governo socialista de Sócrates.

A agência Lusa tentou contactar o Ministério das Finanças para comentar esta situação, mas até ao momento ainda não foi possível.

* A subserviência financeira continua, tem lógica.


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COMBATER O MEDO





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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Comportamento de manada entre
 os investidores aumenta o risco" 
Tharman Shanmugaratnam, ministro das Finanças de Singapura e presidente do Comité Monetário e Financeiro Internacional do FMI, alertou para o crescimento da volatilidade nos mercados financeiros.


A atual fase de início da retoma económica mundial vai ser marcada por maior volatilidade nos mercados financeiros. 
A razão prende-se com as alterações bruscas nos fluxos de investimento à escala internacional ocorridas como consequência da alteração de fundo na política monetária norte-americana iniciada no ano passado. 


Esse ponto foi referido nos documentos do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgados na semana passada - em particular no Global Financial Stability Report, a que fizemos referência - e, agora, por Tharman Shanmugaratnam, o ministro das Finanças de Singapura que presidiu nos últimos dois dias às discussões no Comité Monetário e Financeiro Internacional do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Há um risco contínuo de volatilidade nos fluxos de capital para as economias de mercado emergentes. Não se trata de um fenómeno de curto prazo, mas de um desafio permanente, refletindo em parte uma mudança na estrutura das finanças globais, quer na dimensão desses fluxos como na sua composição", referiu o ministro na conferência de imprensa, realizada ontem em Washginton DC, e onde resumiu os trabalhos do Comité a que preside. 
A composição dos fluxos de capital internacional tem hoje uma maior parcela de fundos mútuos (de gestão profissional de capitais de diversos investidores destinados à aquisição de títulos de divida) e de fundos designados tecnicamente por ETF (exchange-traded fund) que detêm ações, obrigações e matérias-primas). "Estes fundos refletem muitas vezes os investidores retalhistas, que tendem a ser mais nervosos", sublinha Tharman. Este "nervosismo" implica o aumento de um "comportamento de manada" em que o risco de disrupções aumenta e se torna permanente nos mercados financeiros.
O "comportamento de manada" carateriza-se por reações extremas, de pânico ou de euforia, por parte de um largo grupo de investidores nos mercados financeiros (bolsistas, de dívida, de commodities), e tem sido muito estudado no padrão das bolhas financeiras e das crises subsequentes. 
O "motor" deste risco foi a redução progressiva desde o ano passado, e posterior desativação até outubro próximo, das injeções de estímulos monetários pela Reserva Federal norte-americana (Fed). A que se juntará a partir de meados de 2015 o provável aumento gradual das suas taxas de juro diretoras (atualmente próximo de 0% em termos nominais). A alteração da política da Fed desde o ano passado levou a uma quebra no afluxo de "dinheiro quente" às economias emergentes e em desenvolvimento.
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Outros riscos
Tharman Shanmugaratnam, além do risco de volatilidade, apontou mais quatro desafios que se colocam ao FMI e que foram discutidos nos últimos dois dias nas reuniões do Comité do Fundo no âmbito da reunião da primavera em Washington.   
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Reformas estruturais por concluir   
Os países membros, tanto desenvolvidos como emergentes e em desenvolvimento, têm de proceder, com urgência, a reformas estruturais. "Sentimos a necessidade de um novo equilíbrio nas políticas [dos países membros do FMI] que atenda às necessidades de uma nova fase na retoma mundial. O que isto significa é dar um maior foco no médio prazo, mais do que no curto prazo", disse Tharman. "Isto não significa um abandono rápido das políticas 

macroeconómicas, especialmente das políticas monetárias que apoiam a retoma, mas implica muito mais atenção às reformas estruturais: correção das contas dos sistemas bancários, incluindo a Europa; melhoria do funcionamento dos mercados laborais de modo a reduzir os níveis extraordinariamente altos do desemprego jovem em muitas partes do mundo; e criação de instituições não só nos países emergentes e em desenvolvimento, mas fortalecimento, também, dessas instituições nas economias desenvolvidas".
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 Desalavancagem da economia real por resolver
"Uma outra área de foco foi a estabilidade financeira. Não só preocupação em relação aos riscos do legado da última crise, mas sobretudo em relação aos novos riscos financeiros com o aumento da alavancagem no mundo empresarial em algumas partes do mundo, tanto em economias em desenvolvimento como em algumas economias desenvolvidas", referiu o ministro de Singapura, para logo sublinhar que essa alavancagem não foi "compensada por melhorias no investimento, não foi secundada por mais investimento, mas tratou-se, apenas, de alavancagem, ou seja de mais dívida das empresas em relação aos seus ativos".
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 Riscos geopolíticos
"Estivemos preocupados com a geopolítica. Este aspeto não precisa de muita elaboração. O Fundo tem um papel importante a este respeito, tem de ser rápido a responder, para estabilizar a situação económica, sempre que possível", disse Tharman. Christine Lagarde, a diretora do FMI, sublinharia que o FMI fala de "riscos", no plural, e não apenas do risco geopolítico derivado da crise da Crimeia e da situação na Ucrânia em virtude dos movimentos da Rússia.
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 Bloqueio da reforma do próprio FMI
 "Finalmente, vou ter de enfatizar mais uma vez a importância de concretizar as Reformas do Fundo aprovadas em 2010. Convidámos os Estados Unidos a desempenharem um papel de responsabilidade e temos toda a confiança de que isso acontecerá. Estas reformas para o Fundo não são apenas reformas institucionais, são as reformas que nos permitam ter um mundo melhor e mais seguro", acentuou o ministro de Singapura. 

Sobre o risco que o bloqueio do Congresso norte-americano à reforma interna do FMI gera, Tharman Shanmugaratnam concluiu: "Se por algum motivo o primeiro passo não for dado e as reformas aprovadas em 2010 não forem concluídas, então haverá maior propensão a uma mudança disruptiva. Estaremos mais propensos ao longo do tempo a assistir a um enfraquecimento do multilateralismo e, em compensação, à emergência do regionalismo, do bilateralismo e de outras formas de lidar com os problemas globais, e isso não criará um mundo melhor para todos nós, para os próprios EUA, e para os membros do FMI. Será realmente um mundo menos seguro. 

Deste modo, a melhor maneira de evitar uma mudança disruptiva, ou uma evolução acidental do sistema, é aprovar as reformas de 2010. Achamos que há muita gente nos Estados Unidos, inclusive no Congresso, que acredita que estas mudanças são do seu interesse, e nós acreditamos que isso será feito".

* Esclarecido/a?

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EXPECTATIVA E


REALIDADE/2


















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ESTA SEMANA  NA
"SEMANA INFORMÁTICA"

São já 5,5 milhões os portugueses online

Segundo dados do Netpanel, o valor corresponde a 90,6% do universo em análise.

Durante o mês de Fevereiro ultimo, cinco milhões e 472 mil portugueses navegaram na Internet a partir de computadores pessoais.

Os dados do Netpanel Meter da Marktest dão ainda conta que o valor corresponde a 90,6 por cento do universo em análise.

Neste mês, foram visitadas sete mil milhões de páginas, tendo cada utilizador visto, em média, 1266 páginas.

Em número de horas, a navegação ao longo do mês aproximou-se de 107 milhões de horas, tendo cada utilizador despendido 19 horas e 32 minutos na Internet, diz ainda o Netpanel.

Os dados do mesmo estudo revelam que o domínio google.pt foi o que registou maior número de utilizadores únicos ao longo do mês, com 5 147 mil, seguido do facebook.com, com 4 699 mil e do Google.com, com 4 341 mil.

Em páginas visitadas, a liderança é do facebook.com, com 890 milhões, seguido do Google.pt, com 726 milhões e do Google.com, com 301 milhões, diz o Netpanel.

* Somos uns "tugasnautas"


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 A COSTA INGLESA


FILMADA POR UM QUADROCÓPTERO

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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

Expansão monetária. BCE prepara 
as máquinas para imprimir moeda

Existe uma convicção crescente no interior do Banco Central Europeu (BCE) de que a instituição tem hoje, mais que nunca na sua história, razões e margem de manobra suficientes para avançar com a bomba atómica.

Um programa de expansão monetária (quantitative easing ou QE), como teve e ainda tem a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, um programa de compras de portefólios de dívida e ativos que possam estar a empatar os balanços dos bancos privados.
 
Objetivo: desbloquear o fluxo normal de crédito na Europa, reativando o financiamento às empresas mais pequenas, as que mais dependem dos canais bancários. As grandes têm tido mais facilidade em fugir a estes constrangimentos.

Foi o presidente do BCE, Mario Draghi, depois da reunião das taxas de juro deste mês em Frankfurt, quem abordou frontalmente a questão. “No mês passado nós [governadores] não discutimos explicitamente a expansão monetária”.

Mas este mês, sim. “É algo sobre o qual teremos de refletir e pensar arduamente. Sobre como desenhar a QE, considerando que o nosso quadro institucional e financeiro é consideravelmente diferente do dos Estados Unidos, por exemplo”.

De facto, nos EUA, o mercado de capitais (bolsas, capitais de risco, autofinanciamento) funciona relativamente bem; qualquer ação do banco central (Fed) tem impacto quase imediato e certo nos preços dos ativos, nas taxas de juro de mercado.

Na Europa, região em que a atividade está amplamente assente no financiamento por crédito bancário, a questão é mais complexa.

Medidas bombásticas como a QE arriscam a ser pouco eficazes, já que a omnipresente banca pode apropriar-se do dinheiro barato para outros fins (como reestruturar capital) e não fazer o que é suposto: emprestar na devida proporção às empresas.

“O programa tem de ser cuidadosamente desenhado de modo a ter este elemento [economia baseada em bancos] em conta”, admitiu Draghi.

Nos EUA, as três rondas de QE conseguiram ajudar a reanimar a economia, deixada de rastos pelo colapso financeiro e bancário de 2007/2008 que se propagou rapidamente às empresas e às famílias.
Basicamente, a Fed avançou com um programa de compras de ativos avaliado, em média, em 61 mil milhões de euros por mês durante estes anos. Só no início de 2014 começou a retirar este estímulo.
Como funciona a QE? O banco central compra aos bancos grandes quantidades de ativos (obrigações do Tesouro, obrigações privadas, carteiras de hipotecas e dívidas de empresas aos bancos), tendencialmente os de maturidades mais longas de maneira a libertar durante “anos” os balanços bancários.

Esses fundos entram na banca (o banco central não esteriliza, ou seja, não seca esse dinheiro em excesso através de outros instrumentos), esperando-se que passem depois para a economia real através dos canais de crédito.

É por isso que se fala em máquina de imprimir dinheiro. É o que faz um banco central, no fundo.
E quanto mais dinheiro estiver a circular, menor o seu custo. A taxa de juro de referência do BCE está em 0,25%; a QE é uma forma de baixar as taxas de mercado sem mexer naquele referencial. É uma medida não-convencional.

O problema ou dilema com o qual se defronta hoje o BCE é que terá de desenhar um programa que esteja de acordo com o seu mandato.

Não pode financiar governos, não pode privilegiar uma economia em detrimento de outra. Tem de ser uma medida transversal, universal, desenhada de tal forma que atinja o objetivo: oxigenar os balanços dos bancos em nome do financiamento da atividade real, não dos acionistas. Para estes existem os programas de recapitalização ou outras facilidades.

Atualmente, os países que mais precisarão da QE são Itália, Espanha, França e Portugal. Mas quando a QE nascer, tem de ser para todos.

As informações recolhidas pelo Dinheiro Vivo junto do BCE indicam que hoje há margem de manobra e vontade de medidas audazes. A QE gera inflação, mas isso não é um problema (pelo contrário).

Os preços da zona euro estão praticamente estagnados, a inflação foi de 0,5% em Março, a deflação é o maior medo. A meta do BCE implica manter a inflação “próxima, mas abaixo de 2%”.

Para além disso, os governadores têm dados convincentes de que o balanço do Eurosistema (BCE mais bancos centrais do euro) pode engordar. Entre os quatro maiores bancos centrais do mundo, o Eurosistema foi o que menos inflacionou o balanço desde o início de 2007 – apenas duplicou. A Reserva Federal está cinco vezes maior, por exemplo.

Mais: esse balanço, que engordou muito até meados de 2012 com várias medidas não convencionais lançadas pelo BCE (empréstimos especiais aos bancos e compras de ativos), tem vindo a esvaziar-se já que os bancos estão a devolver o dinheiro das medidas especiais.

* Bomba atómica é a notícia, o efeito é duma bomba de neutrões.

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 1-PATINAGEM
ARTÍSTICA
O TERRÍVEL ESFORÇO














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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Prepare-se para a Red Bull Air Race
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Vários pilotos vão realizar um circuito a 400 quilómetros por hora nos céus da Croácia

Os céus da Croácia são cruzados por aviões a 400 quilómetros por hora, no fim de semana de 12 e 13 de Abril. Tudo graças à Red Bull Air Race World Championship, que regressa 4 anos depois da última edição. Uma das etapas da competição, em que os pilotos devem ultrapassar pórticos insufláveis a alta velocidade, já passou pelo Porto, na foto, em 2009.

Este ano, a corrida segue para a cidade de Rovinj, na Croácia. A abertura da edição deste ano teve lugar em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, nos dias 28 de Fevereiro e 1 de Março.

Paul Bonhomme é quem detém o título mundial; na tabela de classificações seguem-se os pilotos Hannes Arch e Pete McLeod.

Contudo, há ainda espaço para os novos talentos com a competição Red Bull Air Race Challengers Cup, que decorre em paralelo com a competição principal. Na Eslovénia, realizou-se um campo de qualificação que apurou mais três novos pilotos: Halim Othman da Malásia, Christian Bolton do Chile e Luke Czepiela da Polónia.

De acordo com Steve Jones, director desportivo da Red Bull Air Race World Championship e antigo piloto, os participantes terão de estar bem preparados. “O grande desafio na Croácia vão ser os ventos costeiros do Adriático. Por isso vai ser exigida a máxima precisão aos pilotos e logo desde a primeira curva, pois velocidade a mais ou a menos pode implicar correcções e atrasos indesejáveis - daí a importância de uma gestão muito cautelosa”, afirmou Jones.

* Sempre um espectáculo


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 EXERCÍCIOS A DOIS





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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Sites dos bancos portugueses 
e das finanças com nota negativa 
na área da segurança 

BBVA, Santander Totta e Portal das Finanças são as três instituições que apresentam problemas de segurança online mais graves

A notícia avançada pela edição online da Exame Informática  tem como base a ferramenta da Qualsys SSL Labs que faz a análise da segurança geral dos sites.


Nenhuma das instituições testadas apresentou falhas de segurança que deixem totalmente desportegidos os utilizadores. De qualquer forma, a encriptação dos dados dos utilizadores não é totalmente fiável e gera desconfiança. Com exceção do Millenium BCP, todos os bancos apresentaram áreas que podem ser melhoradas. E houve alguns que tiveram notas muito más.
Comecemos pelos piores casos. BBVA, Santander Totta e Portal das Finanças levam todos nota negativa (F).

O BBVA foi o pior de todos por várias razões. Segundo a Qualys SSL Labs, este banco suporta a norma SSL2 que é obsoleta e insegura. O banco é também vulnerável a ataques do género "homem do meio" por suportar renegociações inseguras. Quer isto dizer que é totalmente desaconselhado aceder ao BBVA num hotspot público porque se houver alguém a intercetar as comunicações será capaz de se fazer passar pelo banco antes de se iniciarem as comunicações seguras com os servidores do BBVA. Por fim, além de suportar cifras antigas e inseguras, o BBVA não suporta a mais recente TLS 1.2, que é a forma mais segura atualmente disponível para encriptar as comunicações com os clientes.

O Santander Totta também leva nota negativa, mas não é tão mau quanto o BBVA. Esta instituição suporta, todavia, renegociações inseguras, pelo que também é vulnerável a ataques do tipo "homem do meio". Pela positiva, suporta TLS 1.2 (a melhor encriptação atualmente disponível) e não suporta SSL2 pelo que não há o perigo de um cliente iniciar uma sessão a partir de um browser antigo, recorrendo a uma encriptação totalmente ultrapassada.

Quanto ao Portal das Finanças, a razão para a baixa nota deve-se ao facto de o certificado de segurança não ter sido reconhecido como válido. Todavia, há várias razões para este comportamento, pelo que tal não é necessariamente mau. Pior é mesmo o tamanho da chave de encriptação usada, cuja segurança é fraca.

ActivoBank7, CGD, BES, BPI e Montepio levam uma nota global de B, pelo que ainda têm áreas que podem ser melhoradas. O banco com a melhor prestação no que à segurança diz respeito é, segundo a Qualys SSL Labs, o Millenium BCP, com uma nota de A-.

* O futuro dos utentes destes sites é "estarem feitos ao bife"


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