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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/05/2015
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Mete a Colher
NAMORO A DISTÂNCIA DÁ CERTO?
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2-TRATAMENTO
DE FRACTURAS
CORPOS VERTEBRAIS
CIFOPLASTIA VERSUS
VERTEBROPLASTIA
Uma
interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Gustavo Adolpho C. de Carvalho,
Doutor e professor em Neurocirurgia.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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FONTE: "7 MILMILHÕES DE OUTROS"
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RUANDA
5.HISTÓRIA DE UM GENOCÍDIO
ÚLTIMO EPISÓDIO
* Não conseguimos encontrar este documentário com legendas em português, recorremos ao castelhano.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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DAVID CARVALHO MARTINS
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Docente universitário e advogado responsável pelo departamento de Direito do Trabalho da Gómez-Acebo & Pombo em Portugal
IN "OJE"
30/04/15
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O Conselho da Europa,
as relações laborais e
a proteção de dados pessoais
No passado dia 1 de abril, o Comité de Ministros do Conselho da
Europa aprovou uma Recomendação sobre o Processamento de Dados Pessoais
em Contexto Laboral aplicável às relações laborais privadas e públicas,
bem como à atividade de agências de emprego públicas ou privadas, salvo
se a lei interna dos Estados–membros dispuser de modo diferente.
Pretendemos apenas dar nota de alguns aspetos desta Recomendação –
por enquanto sem natureza vinculativa para os particulares –, a qual
está dividida em duas partes: (i) princípios gerais; e (ii) formas
particulares de processamento de dados.
Na primeira parte, podemos encontrar, por exemplo, as seguintes diretrizes:
a) O Empregador deve abster-se de requerer ou pedir a trabalhador ou a
candidato a emprego acesso a informação partilhada online, nomeadamente
em redes sociais (ex.: Facebook, Twitter, Instagram);
b) Um trabalhador ou um candidato a emprego deve responder a questões
sobre o seu estado de saúde ou ser sujeito a exames, desde que as
informações sejam necessárias, nomeadamente, para verificar a adequação
ao posto de trabalho (por exemplo, técnico de radiologia) ou para
atribuir benefícios sociais (por exemplo, apoio para creche ou
infantário); e
Na segunda parte, a Recomendação cuida, designadamente, das questões do
uso da Internet e das comunicações eletrónicas nos locais de trabalho,
dos sistemas e tecnologias de informação (incluindo a videovigilância),
dos equipamentos de geolocalização, dos procedimentos de reporte
interno, dos dados biométricos e da realização de exames psicológicos.
Aqui, podemos destacar, particularmente, as seguintes indicações:
a) O processamento de dados sobre o acesso a páginas de Internet ou de
Intranet pelos trabalhadores deve privilegiar a utilização de medidas
preventivas (ex.: filtros);
b) O acesso às comunicações eletrónicas profissionais dos trabalhadores,
ainda que estes tenham sido informados previamente sobre essa
possibilidade, pode ocorrer apenas quando seja necessário e justificado
por razões de segurança ou outras igualmente legítimas;
c) No caso de cessação do contrato de trabalho, o empregador deve tomar
as medidas necessárias para desativar automaticamente a conta de e-mail
do trabalhador. A recolha de informações deve ocorrer antes da saída do
trabalhador e, se possível, na sua presença;
d) A utilização de sistemas e tecnologias de informação, incluindo a
videovigilância, e de sistemas de geolocalização deve ser justificada
pela proteção da produção, segurança e saúde ou gestão eficiente da
organização e não como meio de vigilância dos trabalhadores;
e) Os procedimentos internos de denúncia de atividades ilícitas ou
antiéticas devem assegurar a confidencialidade sobre a identidade do
trabalhador que participa o facto;
f) A recolha de dados biométricos deve ser realizada apenas quando seja
necessária para proteger interesses legítimos do empregador, dos
trabalhadores ou de terceiros, desde que não haja meios menos
intrusivos; e
g) A realização de testes, análises ou procedimentos similares para
avaliar o carácter ou a personalidade do trabalhador ou do candidato a
emprego é apenas admissível quando seja legítima e necessária atendendo
ao tipo de atividades compreendidas na categoria profissional em apreço.
Na semana passada surgiram algumas opiniões no seguinte sentido: o
empregador está proibido de vigiar as redes sociais e de aceder aos
e-mails dos trabalhadores, por força desta Recomendação. Salvo o devido
respeito, parece-nos uma conclusão algo precipitada atendendo ao teor
daquele documento. Tal interpretação levaria, no limite, a considerar
uma rede social como espaço de impunidade, ainda que de acesso geral ou
público, ou a admitir que o e-mail profissional não seria acessível ao
empregador, ainda que contivesse, por exemplo, informações comerciais
indispensáveis à atividade habitual da empresa e o trabalhador tivesse
sido informado sobre essa possibilidade.
Em todo caso, estas orientações, embora possam não constituir novidade
entre nós, geram desafios permanentes às organizações laborais.
Docente universitário e advogado responsável pelo departamento de Direito do Trabalho da Gómez-Acebo & Pombo em Portugal
IN "OJE"
30/04/15
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Avó faz furor nas redes sociais
Octogenária tem mais de 920 mil seguidores no Instagram. A norte-americana Baddie Winkle deixa-se fotografar pela neta em poses irreverentes.
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Baddie Winkle posa divertida para a sua neta
A octogenária diz que ama o pai e também a sua joalharia
"Tudo ao natural" é a descrição escolhida por Baddie Winkle
* É certo que é tudo ao natural, mas fora de prazo.
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HOJE NO
"i"
"i"
TAP
Empresa diz que 70% dos voos
foram realizados
Foram realizados 175 voos, número que abrange os serviços mínimos, mas não conta com o regresso obrigatório.
A TAP cancelou 79 dos 254 voos programados até às
17:30 deste sábado, segundo dia da greve dos pilotos, realizando cerca
de 70% da operação e repetindo assim os valores de sexta-feira, divulgou
a empresa.
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Segundo a porta-voz da Transportadora Aérea Portuguesa Isabel Palma,
foram realizados 175 voos, número que abrange os serviços mínimos, mas
que hoje não conta com o regresso obrigatório à base dos aviões, como
aconteceu no primeiro dia da paralisação.
"Em termos percentuais é semelhante ao dia de ontem [sexta-feira]",
sendo que, no Porto, a situação foi mais difícil, porque "é uma base
muito grande da Portugália (PGA), que tem registado um nível mais
elevado de adesão à greve", afirmou.
Com aviões mais pequenos do que a TAP, a PGA faz essencialmente a ligação a cidades secundárias de países europeus.
A adesão dos pilotos ao protesto foi sempre superior na PGA - nas
assembleias gerais, 90% dos pilotos da TAP aprovaram a proposta de uma
greve de dez dias, enquanto na PGA foi aprovada por unanimidade.
Em relação ao comportamento dos pilotos nos próximos oitos dias
programados de greve, Isabel Palma referiu que "é difícil fazer uma
antecipação".
A porta-voz da TAP disse ainda que os serviços da companhia estão a
fazer tudo para encontrar soluções para todos os passageiros com voos
cancelados e adiados, nomeadamente "o encaminhamento para outras
companhias aéreas, outros voos da própria TAP ou dando protecção em
terra".
Os pilotos da TAP marcaram uma greve, entre 01 e 10 de Maio, por
considerarem que o Governo não está a cumprir um acordo assinado em
Dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava
direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da
privatização.
Nos dez dias de greve estarão em causa cerca de 3.000 voos e 300 mil
passageiros. A TAP fala de um "impacto brutal" da greve, estimando que
possa representar perdas directas de cerca de 70 milhões de euros, sem
contar os custos para a imagem. As contas feitas pelo SPAC não
ultrapassam os 30 milhões de euros, menos de metade do valor avançado
pela companhia.
TAP
Sindicato dos Pilotos diz que adesão
à greve é superior a 70%
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que convocou dez
dias de greve, considerou que a adesão à greve na TAP e na Portugália
até às 13:30 é superior a 70%, valor que contrasta com o da empresa.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o SPAC adiantou que “a análise
dos números, feita voo a voo pela direcção, revelou, até às 13:30, que,
excluídos os voos de serviços mínimos, dos voos planeados à saída de
Lisboa e do Porto foram cancelados 14, efectuados 42 e destes apenas 29%
com a tripulação inicialmente definida”.
“Ou seja, a adesão [dos pilotos] à greve é superior a 70%”, conclui a
direcção do SPAC, realçando que “a adesão é ainda mais esmagadora na
Portugália do que na TAP”.
Nas contas da TAP, até às 12:30, o grupo realizou cerca de 75% da
operação programada para o segundo dia de greve, tendo sido cancelados
40 voos e realizados 123 de um total de 163.
Segundo Lúcia Cavaleiro, porta-voz da Transportadora Aérea
Portuguesa, foram realizados 123 voos, número que abrange os serviços
mínimos, mas que este sábado se limitam a cerca de duas dezenas por já
não haver os regressos obrigatórios à base, que aconteceram no primeiro
dia de paralisação.
"Há mais voos que se estão a realizar este sábado, porque já não
existe o efeito do regresso. O número de voos realizados é claramente
superior às melhores previsões para este sábado", declarou a porta-voz
da TAP.
Entre os 40 voos cancelados no segundo dia de protesto dos pilotos,
28 foram da companhia aérea TAP e 12 da Portugália (PGA), adiantou.
Em comunicado, o SPAC destacou que os pilotos da Portugália (PGA)
estão a registar “uma adesão histórica à greve”, adiantando que no
primeiro dia de protesto foi superior a 90%.
“Os pilotos da PGA continuam motivados e unidos em torno de um
objectivo primordial: combater a fadiga acumulada e o reconhecimento da
necessidade de rever as regras de trabalho em vigor pelo Acordo de
Empresa, dado que não estão ajustados à actual operação”, acrescenta a
direcção do sindicato.
* Alguém está a mentir!
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QUANDO IMBECIS TENTAM
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QUANDO IMBECIS TENTAM
IMITAR A COMPETÊNCIA
Taxidermia ou taxiodermia (termo grego que significa "dar forma à pele") é a arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo . É a técnica de preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais
. É usada para a criação de coleção científica ou para fins de
exposição, bem como uma importante ferramenta de conservação, trazendo
também uma alternativa de lazer e cultura para a sociedade.
Tem como
principal objetivo o resgate de espécimes descartados, reconstituindo
suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais
fielmente possível para que possam ser usados como ferramentas para
educação ambiental ou como material didático.
No entanto existem donos de animais de estimação que para perpetuar o afecto que lhes dedicaram, recorrem a "profissionais" para empalhar as carcaças e o resultado absurdo é o que mostramos em algumas imagens.
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João Oliveira, que desde muito cedo assumiu a liderança da prova, superou a marca do italiano Michele Graglia (30:49 horas), vencedor da primeira edição da prova, em 2014.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
João Oliveira vence ultramaratona Milão-San Remo
O português João Oliveira venceu a ultramaratona
Milão-San Remo, em Itália, e estabeleceu um novo recorde da prova ao
terminar os 280 quilómetros do percurso em 30:14 horas.
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João Oliveira, que desde muito cedo assumiu a liderança da prova, superou a marca do italiano Michele Graglia (30:49 horas), vencedor da primeira edição da prova, em 2014.
* 30 horas a correr um percurso de 280Km dá uma média de mais de 9Km/hora, são números violentos mas admiramos muito a valentia.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Puxar da arma, sambar ou
andar de carrinhos de choque.
Histórias de quem faz Segurança Pessoal
Por favor, pedem, não lhes chamem guarda-costas. Estes homens fazem
parte do Corpo de Segurança Pessoal da PSP e já fizeram de tudo para
proteger alguém. O Observador conta-lhe como.
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A menina de dez anos queria ir ao desfile de Carnaval com uma escola
de samba. Estavam previstas centenas de pessoas pelas ruas. Muitas
mascaradas. Mas, uma das regras da proteção pessoal, é que os visados
mantenham o mais possível a sua vida normal. Só havia uma solução:
integrar também o desfile. O chefe Saraiva não hesitou. Nunca tinha
sambado, mas a vida daquela criança estava dependente dele. E lá foi ele
para o meio da rua desfilar, “mesmo com alguns erros de coreografia”
como conta ao Observador.
Aos 52 anos este chefe da PSP tem 24
anos de histórias ao serviço do Corpo de Segurança Pessoal da PSP (CSP).
O CSP está integrado na Unidade Especial de Polícia, que completa esta
terça-feira sete anos enquanto Unidade, que engloba não só o CSP, mas
outras subunidades como as Operações Especiais. São cinco as subunidades. Saraiva teve que dançar samba quando o serviço que lhe foi atribuído passava por fazer proteção pessoal a uma família inteira
– desde o filho mais novo até ao patriarca. Eram testemunhas num
processo por tráfico de droga e corriam risco de vida. Saraiva
acompanhou-os mais de um ano. Não houve incidentes. Mas dançou.
O único episódio em que recorda ter que puxar de uma arma e
erguê-la foi em 2003. Era ele quem seguia todos os passos de um dos
magistrados de um mediático processo por abusos sexuais de menores e pedofilia.
Naquele dia, ele estava num local público e viu dois homens
aproximarem-se de mota. Ele não sabe explicar porquê, talvez intuição
policial, mas os dois levantaram-lhe suspeitas. Reparou, depois, que a
mota não trazia matrícula e que havia um volume, semelhante ao de uma
arma, por baixo dos casacos de cada um. Casacos, em dia de calor.
“Peguei
na arma, apontei e ordenei-lhes que se deitassem”, recorda, escolhendo
minuciosamente cada uma das palavras necessárias para descrever o
episódio. Chamou a PSP e, quando percebeu que os suspeitos estavam
imobilizados, retirou o magistrado do local e pediu um reforço para a
segurança pessoal daquele homem.
Mais tarde, a Polícia Judiciária, através da então Direção Central de
Combate ao Banditismo, acabaria por informá-los que os dois homens
estavam armados. As armas estavam novas e o curriculum criminal dos
suspeitos também devia estar. “Não tinham experiência”. Com ou sem
passado criminoso, queriam matar o magistrado incómodo ao processo. E
foi Saraiva quem o salvou.
Depois daquele episódio, foi o próprio chefe
da PSP que pediu que a segurança pessoal àquele homem fosse reforçada. A
avaliação do risco elevou-se para o extremo máximo da escala e o seu
pedido foi tido em conta. Atualmente, esta avaliação cabe ao
Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna (neste caso uma mulher,
Helena Fazenda), juntamente com informação do Sistema de Informações e
Segurança (SIS) e com a própria Direção Nacional da PSP. Os elementos do
CSP no terreno podem sempre solicitar um reforço.
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Também foi uma magistrada envolvida no processo das FP-25
que um dia o levou a tomar medidas mais drásticas. Ainda assim não
exigiram o uso da arma de serviço. Mas foi inesperado. Numa deslocação a
uma cidade de Trás-os-Montes ela decidiu, juntamente com a secretária,
andar de carrinhos de choque. “Escusado será dizer que só havia homens
de volta daquelas duas únicas mulheres”, lembra. Solução: ele e e os
restantes elementos da Segurança Pessoal compraram fichas e foram,
também eles, andar de carrinhos de choque. Criaram uma barreira de
segurança em torno do carro de choque onde a magistrada e a secretária
se divertiam.
Hoje o chefe Saraiva sorri quando lembra estes momentos. Mas só hoje, em que o tempo volvido atenuou a preocupação da altura.
Para esta entrevista Saraiva fardou-se. E até perdeu aquele que seria
o seu dia de folga – algo já habitual numa profissão como a dele. Há um
ano que está a fazer proteção policial de uma vítima, alvo de uma tentativa de homicídio com uma arma de guerra, mas
é raro usar aquela indumentária. Os elementos do CSP têm que adaptar-se
a cada situação. É normal associá-los a um homem de fato negro e
gravata que está, habitualmente, ao lado de uma alta entidade. Mas ele
pode vestir calções, se a pessoa a quem garante a segurança se lembrar
de ir para a praia, ou até optar por uma roupa mais informal. Não se
pretende que se destaquem durante as suas missões.
Assim o explica
o também chefe Fidalgo, 35 anos. Não foi esta capacidade de se camuflar
perante as situações que o atraiu no CSP, quando ainda estava no curso
de acesso à PSP. Mas foi a forma como estes elementos conseguiam
conduzir um carro. “Fiquei fascinado com o tipo de condução que faziam
de acordo com cada situação”, conta. Mal abriu curso para aquela
subunidade, que agora integra a Unidade Especial de Polícia, concorreu.
Mas não foi fácil. O então agente conseguia passar nos testes físicos e
psicológicos, mas quando chegava à parte da entrevista, via o acesso
recusado. E era obrigado a regressar ao serviço da esquadra.
O acesso ao Corpo de Segurança Pessoal implica passar testes exigentes.
Nos últimos quatro meses mais de 30 polícias, que queriam entrar nesta
subunidade da Unidade Especial de Polícia, acabaram por desistir.
Primeiro passaram os testes físicos, escritos e psicológicos que lhes
permitiram entrar no curso. Mas logo nos primeiros três dias de treino
muitos veem que a tarefa não é fácil. “São convocados para se
apresentarem à meia-noite. E são três dias muito duros”, diz uma fonte
policial.
Neste momento, há pouco mais de 50 polícias a terminar o curso
de acesso, que deverá estar concluído durante a próxima semana. A
cerimónia de encerramento está marcada para o dia 7 de maio. O
Observador acompanhou um dos dias de treino, no Baleal, em Peniche. Os
polícias estiveram três dias num exercício que simulava a segurança
pessoal a dois presidentes de dois países distintos.
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Fidalgo, um homem alto e moreno cuja educação alemã o impede de
esboçar grandes sorrisos em serviço, faz segurança a altas entidades a
nível nacional. Mas o CSP tem três áreas de atuação: as
entidades internacionais, as nacionais e a proteção pessoal a
testemunhas, arguidos e magistrados. Nos dois primeiros casos, o
próprio cargo que a entidade em causa ocupa obriga à existência de
segurança pessoal. No caso da proteção policial, existe uma ameaça
concreta que leva o tribunal a decretar essa necessidade. A forma de
estar numa e noutra situações pode ser diferente.
Mas, dizem estes
operacionais, há uma obrigação comum: os sentidos têm de estar bem
alerta, como a audição e a visão. E a rotina é inimiga deste trabalho. É
por isso que, nos seus percursos profissionais, estes polícias já
passaram pelas três realidades. E mudam constantemente.
Na parede da sala destes polícias há um quadro com a fotografia de cada um dos membros do atual Governo e o nome. O chefe Fidalgo está neste momento a fazer segurança a um deles.
Não pode dizer qual. Já o fez várias vezes. Fala com tanto
profissionalismo e isenção das suas funções que é difícil imaginá-lo
misturar as emoções com o trabalho. “Nem devo. A ligação pessoal é muito
bonita, mas é má para nós e para o nosso trabalho”, assegura. São 24
horas sobre 24 horas com uma pessoa, mas o ideal é que não se estabeleça
qualquer relação. Até porque isso seria prejudicial ao trabalho.
Sem
nunca identificar as pessoas de quem segue os passos, lembra que, por
vezes, são os visados os próprios resistentes à segurança pessoal.
“Imagine o que é ter agora uma pessoa sempre atrás”, exemplifica. O
cargo obriga a isso e cada vez que um ministro toma posse é-lhe feito um
briefing sobre o que é isto da segurança pessoal e sobre o
facto de, a partir daquele momento, a pessoa em questão ser uma figura
pública. E a segurança obriga a determinados comportamentos para que
tudo seja garantido. Se for preciso que a entidade deixe de ir passear o
cão diariamente à rua, ele sugere. Se for necessário deixar de ir ao
mercado às compras ou deixar de frequentar determinados ambientes
também.
Um pacto e uma distância que por vezes são difíceis de manter. Aos 51
anos o chefe Castilho, que já quase celebrou as bodas de prata com o
CSP, ainda fala com alguma emoção dos tempos em que foi segurança pessoal de um ex-primeiro-ministro socialista.
Recorda-se de todas as viagens em que o acompanhou ao estrangeiro, onde
a mulher recebia tratamento médico. Ela acabou por morrer.
Lembra-se,
depois, do seu segundo casamento e da lua-de-mel. “Tive que ir com eles
de lua-de-mel!” A viagem teve como destino Marrocos e até implicou
passeios no deserto. Castilho esteve sempre lá.
1981. O Papa João
Paulo II era salvo de uma tentativa de homicídio graças a elementos do
CSP, em Fátima. Na altura o padre espanhol Fernandez Krohn, que
pertencia a uma comunidade de católicos opositores à Santa Sé, viola o
cordão de segurança e aproxima-se do Papa. É imobilizado por um elemento
da PSP, que depois percebe que o padre em causa estava armado com um
punhal com o qual queria atingir o Papa. Dez anos depois, o ainda agente
Castilho estreava-se no CSP coma visita do Papa João Paulo II a Fátima.
O dispositivo de segurança era enorme e envolvia várias forças
policiais. “Aí percebi que o trabalho no terreno é muito diferente.
Lidar com as situações reais não é a mesma coisa que no curso”. Ele
próprio não terá chegado muito perto do Papa. Recorda-se que todos os
polícias dormiram em sacos de cama num espaço amplo.
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Pouco tempo depois, a experiência de que hoje ainda fala como se não tivessem passado quase duas décadas. O ex-primeiro ministro inglês John Major,
sucessor de Margaret Thatcher, escolheu a zona do Douro para umas
férias em Portugal. E o chefe (João Silveira) foi um dos portugueses
destacado para a segurança pessoal. Foram duas semanas literalmente
passadas na vinha que circundava a a casa de férias. Literalmente não. O
chefe recorda que um dia teve direito a um passeio de barco pelo Douro.
Mas, em trabalho. John Major queria passear. Os polícias portugueses
envolvidos na segurança foram, mais tarde, convidados pelos colegas
britânicos para se deslocarem a Londres. John Major soube que eles
estavam por lá e até os recebeu por breves minutos. Queria dar-lhes um
aperto de mão.
Nem todas as entidades chegam a trocar palavras com os polícias do
CSP. Há quem não olhe sequer para eles. Outros cumprimentam e até deixam
lembranças. Na sala de reuniões do CSP há várias fotografias na parede
onde figuram altas personalidades que já foram “guardadas” por esta
equipa, desde Yasser Arafat com Mário Soares, ao ex-presidente francês
Sarkozy, não esquecendo o Príncipe Carlos e Camila.
Bill Clinton aparece em duas fotografias diferentes, de
duas vezes que esteve em Portugal. Nenhuma delas enquanto presidente
dos EUA. Uma delas coincidiu com o último dia de um elemento do CSP,
antes da sua aposentação. Dias depois chegava à Unidade Especial de
Polícia uma carta dos EUA: Bill Clinton mandava uma fotografia dele com
elementos da CSP ao cuidado do polícia aposentado.
Mas uma das memórias que guarda de Clinton foi no Rock in Rio. “Ele
estava em Portugal para um seminário, mas como era muito amigo do Mick
Jagger, tinha sido convidado para ir ao concerto”. A segurança foi
concertada com os responsáveis pela segurança do festival no parque da
Belavista, em Lisboa. Os carros onde seguiam Clinton e os elementos da
segurança pessoal entraram pelas traseiras. O ex-presidente foi levado
por um corredor improvisado, mesmo por baixo do palco principal. E como a
zona VIP não era “verdadeiramente uma zona VIP”, foi-lhe colocada uma
cadeira junto à mesa de mistura para assistir ao concerto dos Rolling
Stones. Uma visita não secreta, mas muito discreta.
Outro ex-presidente dos EUA que Castilho não esquece foi o George H. W. Bush,
o pai. O chefe da PSP recorda-se de o ter ido buscar a Alcântara e, já a
passar a Avenida de Ceuta, assim que ele pôs os olhos no Casal Ventoso
perguntou ao polícia o que “era aquilo”. Na altura a toxicodependência
via-se da berma da estrada. E o presidente não terá ficado alheio ao
degradante cenário.
Mais recentemente, no último dia 10 de abril, foi o primeiro-ministro francês, Manuel Valls,
quem lhe trocou as voltas. Normalmente as entidades que visitam o
presidente da República, Cavaco Silva, abandonam de carro o Palácio de
Belém. Mas, na última visita, Valls ainda tinha tempo até ser recebido
pelo seu homólogo, Passos Coelho, e decidiu caminhar a pé até aos
Jerónimos. As imagens das televisões captaram os elementos do CSP
aflitos com a mudança de planos. Mas nada de mal se passou.
Aliás,
o único incidente de que se recorda na sua carreira aconteceu na Expo
98, quando o ex-primeiro-ministro espanhol Filipe Gonzalez esteve em
Portugal. O ataque partiu de um jornalista que lançou um ovo para o
atingir. Um elemento do CSP chegou-se à frente para proteger o político.
E acabou por ser ele o atingido. Com o ovo.
(Os nomes dos chefes da PSP entrevistados são fictícios, de forma a proteger a sua identidade.)
* Chamar guarda costas a este profissionais de risco é quase um insulto.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Adotantes "têm mais problemas com a cor da pele do que com a consanguinidade"
Casos
de crianças grávidas abusadas por familiares são conhecidos de
associações que recebem os seus bebés. Ajuda de Berço e Refúgio Aboim
Ascensão explicam o apoio que é dado
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Em
Portugal existem associações preparadas para acolher filhos do abuso e
da violação das mães por pais, padrastos ou outros familiares. São os
casos da Associação Ajuda de Berço, em Lisboa, ou do Refúgio Aboim
Ascensão, em Faro.
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Nas duas casas da Ajuda de Berço há 40 bebés a aguardar decisão judicial para adoção ou entrega a pessoas da família. "Já tivemos crianças filhas de mães abusadas pelos pais ou padrastos. Aliás, quando em comecei a carreira, há 25 anos, a maior parte das adolescentes grávidas eram vítimas de incesto", afirma Sandra Anastácio, presidente da associação. A responsável espera que exista apoio à criança de 12 anos internada no hospital de Santa Maria depois de esta interromper a gravidez. Porque esse apoio vai ser preciso. "Qualquer resposta tem consequências dramáticas na vida dessa criança", sublinha.
É política da Ajuda de Berço informar os candidatos à adoção quando estão interessados em crianças que nasceram numa relação consanguínea para estarem prevenidos face a eventuais complicações de saúde. "Normalmente as famílias adotantes querem na mesma essas crianças, desde que sejam saudáveis. Têm mais problemas com a cor da pele ou com crianças doentes do que com a questão da consanguinidade".
* Para adoptar a pele só pode ter uma cor, a do Amor!
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Nas duas casas da Ajuda de Berço há 40 bebés a aguardar decisão judicial para adoção ou entrega a pessoas da família. "Já tivemos crianças filhas de mães abusadas pelos pais ou padrastos. Aliás, quando em comecei a carreira, há 25 anos, a maior parte das adolescentes grávidas eram vítimas de incesto", afirma Sandra Anastácio, presidente da associação. A responsável espera que exista apoio à criança de 12 anos internada no hospital de Santa Maria depois de esta interromper a gravidez. Porque esse apoio vai ser preciso. "Qualquer resposta tem consequências dramáticas na vida dessa criança", sublinha.
É política da Ajuda de Berço informar os candidatos à adoção quando estão interessados em crianças que nasceram numa relação consanguínea para estarem prevenidos face a eventuais complicações de saúde. "Normalmente as famílias adotantes querem na mesma essas crianças, desde que sejam saudáveis. Têm mais problemas com a cor da pele ou com crianças doentes do que com a questão da consanguinidade".
* Para adoptar a pele só pode ter uma cor, a do Amor!
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* Com todo o respeito que temos pela atleta muitas outras pessoas foram prejudicadas por esta greve selvagem. Selvagem porque não tem objectivos de coesão entre trabalhadores da empresa, é divisionista.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Sara Moreira vítima da greve dos pilotos
Sara Moreira viajou ontem entre o Porto e Praga,
onde amanhã correrá a maratona, mas teve que alterar a rota prevista
devido à greve dos pilotos da TAP. A anulação do voo previsto entre
Porto e Lisboa impediu-a de apanhar de manhã o avião para Praga, que
chegou perto das duas da tarde à capital checa. A atleta do Sporting
acabou por viajar via Bruxelas, saindo de Lisboa à hora do almoço e
chegando ao final da tarde ao destino.
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A
Maratona de Praga terá a partida às 9 horas de amanhã (8 horas em
Portugal) e Sara, que teve auspiciosa estreia em Nova Iorque, em
novembro passado (3.ª com 2h26m00s), terá como principais adversárias
cinco etíopes, com recordes pessoais entre 2:22.43 (Koren Jelela) e
2:24.24. No sector masculino, correrão 13 africanos com recordes
pessoais inferiores a 2h11m, com destaque para o etíope Deribe Robi
(2:06.06) e para o queniano Gilbert Yegon (2:06.18). Alinharão à partida
os portugueses Licínio Pimentel, José Moreira e Luís Feiteira.
* Com todo o respeito que temos pela atleta muitas outras pessoas foram prejudicadas por esta greve selvagem. Selvagem porque não tem objectivos de coesão entre trabalhadores da empresa, é divisionista.
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