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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/07/2015
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10- O MARKETING
DA LOUCURA
MARKETING EM MASSA
ESTÁ NA HORA DO SEU EXAME ANUAL
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Os psiquiatras dizem--nos que a forma de resolver comportamentos indesejáveis é alterando a química cerebral com um comprimido.
Mas
ao contrário de um medicamento comum como a insulina, os medicamentos
psicotrópicos não têm uma doença alvo mensurável para tratar, e podem
transtornar o equilíbrio delicado dos processos químicos que o corpo
precisa para funcionar bem.
Não obstante, os psiquiatras e as
companhias farmacêuticas têm usado estes medicamentos para criar um
mercado enorme e lucrativo.
E eles têm feito isto nomeando cada
vez mais comportamentos indesejáveis como "perturbações médicas" que
requerem medicação psiquiátrica
Mas será que estas realmente se deviam chamar doenças?
A questão é portanto:
Como
é que os medicamentos psicotrópicos, sem uma doença alvo, sem poderes
curativos conhecidos e uma lista longa e extensa de efeitos secundários,
se transformam no tratamento indicado para todo o tipo de distúrbios
psicológicos?
E como é que os psiquiatras que apoiam estes medicamentos conseguiram dominar o campo do tratamento mental?
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Cerca de 10% dos alunos do
secundário nunca leu um livro até ao fim
"No ensino secundário, num nível de ensino em que muitos pretendem
aceder ao ensino superior, 10 por cento dos alunos nunca leu um livro
até ao fim. É um dado que nos deve por a pensar", disse hoje à agência
Lusa Leopoldina Viana, da Universidade do Minho e responsável pelo
estudo.
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O estudo decorre desde 2013 no âmbito da iniciativa Ler+Jovem e será
apresentado hoje à tarde, em Lisboa, no primeiro encontro nacional de
escolas participantes neste programa.
A ideia é, segundo a responsável, perceber o que é que os alunos leem, onde leem e quais as suas preferências.
Globalmente, adiantou Leopoldina Viana, os alunos leem e, desde que é
feito o estudo, não se têm registado grandes variações em termos de
leitura.
O estudo revela ainda que 14 por cento das famílias dos alunos
participantes no inquérito não têm livros em casa e que um quarto dos
alunos afirma que não gostava de ler em criança porque tinham
dificuldade de compreender o que liam.
"É um dado importante para investir mais na compreensão da leitura nos anos iniciais", disse Leopoldina Viana.
Leopoldina Viana manifestou ainda preocupação pelo facto de o
professor como motivador de leitura aparecer em último lugar entre as
motivações dos alunos para lerem.
"Dá-nos a entender que há trabalho a fazer e que o professor tem que ter um papel mais ativo nesta área", considerou.
A procura do conhecimento e de atualização são as principais
motivações apontadas pelos alunos para ler, bem como a influência do
grupo de amigos.
Os alunos do secundário leem literatura sobretudo dos tempos livres e
nas férias, conclui ainda o estudo, que revela, contudo, um "uso
intensivo das bibliotecas escolares".
O livro continua a ser o suporte preferencial de leitura e, entre
2013 e 2014, registou-se uma diminuição do número de alunos que acede à
Internet e que tem computador.
"Provavelmente tem que ver com a crise e as dificuldades económicas", disse Leopoldina Viana.
Leopoldina Viana sublinhou ainda que os alunos escolhem por vezes um
tipo de literatura que não é aconselhada pela escola o que leva os
professores a pensarem que os alunos não são leitores.
"Há muitos jovens que leem bastante, leem um tipo de literatura que
não é muito consagrada do ponto de vista académico e relativamente à
qual os professores fazem tábua rasa. Se calhar é preciso que a escola
pense nesta leitura e possa integrar este tipo de leitura para seduzir o
leitor", disse.
Professores, alunos e professores bibliotecários de todo o país estão
hoje reunidos em Lisboa no I Encontro de Escolas Ler+Jovem, uma
iniciativa do Plano Nacional de Leitura e da Rede de Bibliotecas
Escolares, que visa fomentar a leitura nos alunos do ensino secundário.
* Vergonhoso, então os papás não fazem queixa dos professores por estes obrigarem os filhinhos a ler?
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Fogo em Idanha-a-Nova
mobiliza 185 operacionais
Incêndio deflagrou em zona de mato.
Um total de 185 operacionais apoiados por 59 viaturas e três meios aéreos estão a combater às 16h45 de hoje um incêndio florestal no concelho de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.
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O incêndio deflagrou às 13h14, numa zona de mato, junto à localidade de Casa de Vale Mosteiro, em Rosmaninhal (Idanha-a-Nova). Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco o combate ao fogo "está a evoluir favoravelmente".
Os meios aéreos envolvidos no combate às chamas são dois aviões médios e um pesado, 185 operacionais, entre bombeiros, força especial de bombeiros e militares da GNR, apoiados por 59 viaturas, refere a página da Autoridade nacional de Proteção Civil (ANPC).
* O crime continua!
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1 SÉCULO DE ENERGIA
DE MANOEL DE OLIVEIRA
A EDP lança o documentário "Um século de energia", o último trabalho
realizado pelo Mestre Manoel de Oliveira. O documentário inédito de 12
minutos mostra a visão do cineasta sobre a transformação de energia ao
longo do último século, transformações estas que mudaram a vida de todas
as pessoas. Com este documentário Manoel de Oliveira quis criar uma
retrospetiva do último século de energia, explorando as três formas
através das quais a EDP tem vindo a produzir energia hídrica, eólica e
solar.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
UE dá até dia 13 para se obter
acordo com Irão no nuclear
A União Europeia (UE) aprovou, esta sexta-feira, um novo prolongamento, até dia 13, para as difíceis negociações sobre o programa nuclear iraniano. As negociações iniciaram-se há perto de dois anos.
A União Europeia (UE) aprovou, esta sexta-feira, um novo
prolongamento, até dia 13, para as difíceis negociações sobre o programa
nuclear iraniano em Viena. Trata-se do terceiro adiamento do prazo para
se conseguir um acordo histórico.
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“Visando dar mais tempo às negociações em curso para se encontrar uma solução a longo termo para a questão nuclear iraniana”, o Conselho Europeu, que representa os 28 Estados membros, “prolongou até 13 de julho de 2015 a suspensão de medidas restritivas da UE” contra o Irão, indicou num comunicado.
A UE suspendeu em janeiro de 2014 algumas sanções contra o Irão em sinal de boa vontade no quadro destas negociações. As grandes potências do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China – mais a Alemanha) e o Irão estão reunidos há mais de duas semanas na capital austríaca para tentarem concluir um acordo sobre o dossier que “envenena” as relações internacionais há mais de 12 anos.
As negociações, iniciadas há perto de dois anos e que inicialmente deviam ser concluídas até 30 de junho, já foram prolongadas por duas vezes desde essa data e o último prazo terminava hoje à noite.
O chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, já tinha dito, esta sexta-feira, pela manhã, que os ministros deveriam voltar a reunir-se no sábado para tentar “ultrapassar os últimos obstáculos”.
As negociações avançam, mas continuam “penosamente lentas”, explicou. O acordo final deve garantir o caráter pacífico do programa nuclear iraniano, em troca de um levantamento das sanções internacionais que afetam a economia do Irão.
As sanções da UE suspensas no quadro destas negociações dizem respeito a setores-chave da economia iraniana como os produtos petroquímicos, o comércio de ouro e de metais preciosos e as transferências financeiras.
Este abrandamento respondeu a um compromisso de Teerão de congelar uma parte das suas atividades nucleares sob a vigilância dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica.
Não incluiu as sanções mais pesadas contra Teerão, como o embargo à venda de armas, a proibição de empréstimos governamentais às autoridades iranianas ou as exportações de petróleo e de gás.
Além destas, a UE determinou a proibição de vistos a 94 pessoas e congelou os bens na Europa de 471 entidades, entre as quais o Banco Central iraniano.
* Uma trapaça, um acordo em papel de refugo, ninguém acredita que a ditadura iraniana cumpra seja o que fôr.
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“Visando dar mais tempo às negociações em curso para se encontrar uma solução a longo termo para a questão nuclear iraniana”, o Conselho Europeu, que representa os 28 Estados membros, “prolongou até 13 de julho de 2015 a suspensão de medidas restritivas da UE” contra o Irão, indicou num comunicado.
A UE suspendeu em janeiro de 2014 algumas sanções contra o Irão em sinal de boa vontade no quadro destas negociações. As grandes potências do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China – mais a Alemanha) e o Irão estão reunidos há mais de duas semanas na capital austríaca para tentarem concluir um acordo sobre o dossier que “envenena” as relações internacionais há mais de 12 anos.
As negociações, iniciadas há perto de dois anos e que inicialmente deviam ser concluídas até 30 de junho, já foram prolongadas por duas vezes desde essa data e o último prazo terminava hoje à noite.
O chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, já tinha dito, esta sexta-feira, pela manhã, que os ministros deveriam voltar a reunir-se no sábado para tentar “ultrapassar os últimos obstáculos”.
As negociações avançam, mas continuam “penosamente lentas”, explicou. O acordo final deve garantir o caráter pacífico do programa nuclear iraniano, em troca de um levantamento das sanções internacionais que afetam a economia do Irão.
As sanções da UE suspensas no quadro destas negociações dizem respeito a setores-chave da economia iraniana como os produtos petroquímicos, o comércio de ouro e de metais preciosos e as transferências financeiras.
Este abrandamento respondeu a um compromisso de Teerão de congelar uma parte das suas atividades nucleares sob a vigilância dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica.
Não incluiu as sanções mais pesadas contra Teerão, como o embargo à venda de armas, a proibição de empréstimos governamentais às autoridades iranianas ou as exportações de petróleo e de gás.
Além destas, a UE determinou a proibição de vistos a 94 pessoas e congelou os bens na Europa de 471 entidades, entre as quais o Banco Central iraniano.
* Uma trapaça, um acordo em papel de refugo, ninguém acredita que a ditadura iraniana cumpra seja o que fôr.
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MARIA JOÃO AVILEZ
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Foi uma excelente pedagoga e uma vibrante comunicadora, era intuitiva e observadora. Teria ido muito longe na política não fora a partilha de vida com alguém chamado Mário Soares. Chegaram “lá” os dois ao mesmo tempo. Ele ficou, abrindo um lugar cativo, ela deixou-o ficar, oferecendo-lhe o brilho e o exclusivo do brilho. Foi por outro caminho. O que nunca, em quase setenta anos de teto comum, quis dizer sombra, mas apenas isso mesmo, outro caminho. Como ela o quis e talhou. Ao lado, mas nunca na penumbra do ex-líder do PS, do ex-titular dos Negócios Estrangeiros, do ex-Primeiro-Ministro, do ex-Presidente da República. Sim, era um “petit bout de femme” com intensa luz própria e um passo autónomo que nunca ninguém domesticou.
A “Maria de Jesus”, como eu gostava respeitosamente de a chamar, soube aplicar e multiplicar cada uma dessas bênçãos com que por vezes, raras vezes, a natureza humana é dotada. Utilizou-as sempre bem, nunca desistindo de cumprir os seus dias com o norte que lhe era apontado pelos valores em que acreditava e aos quais foi permanentemente fiel e se manteve direita como um cipreste; mas também com o (agudo) sentido que punha nas suas escolhas e prioridades em que a primeira não era senão a vital importância que para si assumia o seu clã familiar (e como esta matriarca defendia aquela fortaleza!). Só depois se encadeavam as suas diversas responsabilidades na vida pública e na sociedade portuguesa, num permanente, incessante, curioso, enérgico acorrer às chamadas. Mas era do “seu” Campo Grande, do seu reduto, do seu núcleo duro sentimental, da sua família, que ela partia todas as manhãs, para levantar voo para a vida. Começava pelo Colégio. Sempre elegantíssima, bonitíssima, atravessava a rua pelas oito da manhã — “Gosto que os pais me vejam ali quando trazem os filhos”, disse-me uma vez, quando estranhei tanta alvorada.
Sim, como a Maria de Jesus “praticou” bem tantos dotes e dons, como eles a abençoaram e como ela se realizou através deles… Na luta política, tão jovem, onde era tenaz e audaz; no combate pela liberdade e pelas liberdades onde era inteira; na direção do Colégio Moderno, vivendo solitariamente tempos duríssimos: como quando Soares estava preso ou exilado e havia um permanente ambiente de desconfiança à sua volta, duas crianças em casa e parca liquidez para enfrentar a vida. Uma vez contou-me que “ nessa época ia de madrugada à Ribeira comprar hortaliças para os alunos internos porque era mais barato”; no teatro, onde foi uma imensa atriz, no cinema onde deixa marca inconfundível. Amélia Rey Colaço – que a adorava – nunca a deixou cair, recusando liminarmente as admoestações e pressões do regime para afastar da companhia do Teatro Nacional que dirigia, uma impetuosa rapariga chamada Maria Barroso. Décadas depois, após Abril de 74, a ex-atriz e futura primeira dama pagar-lhe-ia com a mesma moeda de generosidade e reconhecimento. Nunca nada as separou e era tão emocionante como quase comovente ouvi-las – como ouvi algumas vezes — falar ternamente uma da outra, desfiando recordações, revendo bons e maus momentos.
Família, política, teatro, educação, poesia. E essa essencial descoberta de Deus que surgiu tarde mas que a preencheuaté ao fim dos seus dias. Felizmente para mim não terei de proceder ao exercício fútil de decidir onde ela era “melhor”. Era una e indivisível em cada um dos ramos da fecunda árvore da sua vida. Mas só uma grande mulher consegue sê-lo e permanecê-lo, sendo ao mesmo tempo a companheira de um “ocupante” da cena portuguesa, como foi e é Mário Soares.
Una e indivisível também o foi, insisto neste aspeto, na dimensão da sua fé cristã, vivendo-a com aquele seu timbre onde tão bem se misturavam a convicção espiritual e o empenho pessoal. Via-a na paróquia do Campo Grande que ela frequentava com fervor e rigor, cultivando a sua sólida amizade com o nosso prior, Monsenhor Vítor Feytor Pinto, ao mesmo tempo que dialogava com uma alegria loquaz com os paroquianos, antes ou depois das missas, na sala do convívio da igreja. Encontrei-a ao longo de anos e anos, incontáveis vezes, em incontáveis geografias e ocasiões, nas suas casas ou na minha, no Colégio Moderno onde tive um filho: nunca mudei de opinião ou sequer de perceção a seu respeito.
Porém, talvez que o mais extraordinário de tudo o que apressada e tristemente escrevo ainda seja o eu saber que cada palavra minha não sofre do mal do elogio oco, do panegírico obrigatório, do aplauso da 25.ª hora, do pecado do excesso.
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Maria de Jesus era isto e era assim. Mesmo se eu sei que tanto fica por dizer, por contar, por lembrar. Por celebrar.
Ah, feliz família que pode, no seu interior mais íntimo, aprisionar tão excecionais memórias – e tão ricas na sua diversidade; e contar, no seu privado aconchego com tão formidavelmente cheio exemplo de vida.
2 – A esta hora já se encontraram os dois, estou certa, o Alberto e a Maria de Jesus.
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O Alberto Vaz da Silva também partiu ontem, silenciosamente e com aquela espécie de discrição doce com que falava connosco e usava nas coisas. Especial, singular, amável e afável Alberto… Devem estar agora a falar de poetas, talvez ela lhe diga os versos de Sophia que tão intimamente conheceram e tanto amaram um e outro e não me custa adivinhar que ele lhe responda com a poesia de Tolentino Mendonça que o Alberto lia e bebia porque com ela se maravilhava.
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Ou quem sabe, estarão a falar os dois de Deus que finalmente encontraram após o tempo terreno em que, de formas tão distintas e por tão distintas avenidas, ambos buscaram mas sempre com a certeza de que ele era uma certeza.
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No céu não deve haver meses nem estações do ano mas aqui em baixo e apesar desta luz tão brilhante, este julho está a pesar-nos demais no coração.
IN "OBSERVADOR"
08/07/15
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Maria de Jesus
Teria ido muito longe na política não fora a partilha de vida com alguém
chamado Mário Soares. Foi por outro caminho. O que nunca, em quase
setenta anos de teto comum, quis dizer sombra
À Isabel
1 – Toda a gente vai escrever ou dizer tudo sobre
Maria Barroso. Ou melhor, tudo talvez não, afinal. Não é fácil encaixar
em palavras coisas tão magnas como qualidade, autenticidade,
profundidade e responsabilidade. Ou como coragem, inteireza, intuição e
talento (a rodos).Foi uma excelente pedagoga e uma vibrante comunicadora, era intuitiva e observadora. Teria ido muito longe na política não fora a partilha de vida com alguém chamado Mário Soares. Chegaram “lá” os dois ao mesmo tempo. Ele ficou, abrindo um lugar cativo, ela deixou-o ficar, oferecendo-lhe o brilho e o exclusivo do brilho. Foi por outro caminho. O que nunca, em quase setenta anos de teto comum, quis dizer sombra, mas apenas isso mesmo, outro caminho. Como ela o quis e talhou. Ao lado, mas nunca na penumbra do ex-líder do PS, do ex-titular dos Negócios Estrangeiros, do ex-Primeiro-Ministro, do ex-Presidente da República. Sim, era um “petit bout de femme” com intensa luz própria e um passo autónomo que nunca ninguém domesticou.
A “Maria de Jesus”, como eu gostava respeitosamente de a chamar, soube aplicar e multiplicar cada uma dessas bênçãos com que por vezes, raras vezes, a natureza humana é dotada. Utilizou-as sempre bem, nunca desistindo de cumprir os seus dias com o norte que lhe era apontado pelos valores em que acreditava e aos quais foi permanentemente fiel e se manteve direita como um cipreste; mas também com o (agudo) sentido que punha nas suas escolhas e prioridades em que a primeira não era senão a vital importância que para si assumia o seu clã familiar (e como esta matriarca defendia aquela fortaleza!). Só depois se encadeavam as suas diversas responsabilidades na vida pública e na sociedade portuguesa, num permanente, incessante, curioso, enérgico acorrer às chamadas. Mas era do “seu” Campo Grande, do seu reduto, do seu núcleo duro sentimental, da sua família, que ela partia todas as manhãs, para levantar voo para a vida. Começava pelo Colégio. Sempre elegantíssima, bonitíssima, atravessava a rua pelas oito da manhã — “Gosto que os pais me vejam ali quando trazem os filhos”, disse-me uma vez, quando estranhei tanta alvorada.
Sim, como a Maria de Jesus “praticou” bem tantos dotes e dons, como eles a abençoaram e como ela se realizou através deles… Na luta política, tão jovem, onde era tenaz e audaz; no combate pela liberdade e pelas liberdades onde era inteira; na direção do Colégio Moderno, vivendo solitariamente tempos duríssimos: como quando Soares estava preso ou exilado e havia um permanente ambiente de desconfiança à sua volta, duas crianças em casa e parca liquidez para enfrentar a vida. Uma vez contou-me que “ nessa época ia de madrugada à Ribeira comprar hortaliças para os alunos internos porque era mais barato”; no teatro, onde foi uma imensa atriz, no cinema onde deixa marca inconfundível. Amélia Rey Colaço – que a adorava – nunca a deixou cair, recusando liminarmente as admoestações e pressões do regime para afastar da companhia do Teatro Nacional que dirigia, uma impetuosa rapariga chamada Maria Barroso. Décadas depois, após Abril de 74, a ex-atriz e futura primeira dama pagar-lhe-ia com a mesma moeda de generosidade e reconhecimento. Nunca nada as separou e era tão emocionante como quase comovente ouvi-las – como ouvi algumas vezes — falar ternamente uma da outra, desfiando recordações, revendo bons e maus momentos.
Família, política, teatro, educação, poesia. E essa essencial descoberta de Deus que surgiu tarde mas que a preencheuaté ao fim dos seus dias. Felizmente para mim não terei de proceder ao exercício fútil de decidir onde ela era “melhor”. Era una e indivisível em cada um dos ramos da fecunda árvore da sua vida. Mas só uma grande mulher consegue sê-lo e permanecê-lo, sendo ao mesmo tempo a companheira de um “ocupante” da cena portuguesa, como foi e é Mário Soares.
Una e indivisível também o foi, insisto neste aspeto, na dimensão da sua fé cristã, vivendo-a com aquele seu timbre onde tão bem se misturavam a convicção espiritual e o empenho pessoal. Via-a na paróquia do Campo Grande que ela frequentava com fervor e rigor, cultivando a sua sólida amizade com o nosso prior, Monsenhor Vítor Feytor Pinto, ao mesmo tempo que dialogava com uma alegria loquaz com os paroquianos, antes ou depois das missas, na sala do convívio da igreja. Encontrei-a ao longo de anos e anos, incontáveis vezes, em incontáveis geografias e ocasiões, nas suas casas ou na minha, no Colégio Moderno onde tive um filho: nunca mudei de opinião ou sequer de perceção a seu respeito.
Porém, talvez que o mais extraordinário de tudo o que apressada e tristemente escrevo ainda seja o eu saber que cada palavra minha não sofre do mal do elogio oco, do panegírico obrigatório, do aplauso da 25.ª hora, do pecado do excesso.
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Maria de Jesus era isto e era assim. Mesmo se eu sei que tanto fica por dizer, por contar, por lembrar. Por celebrar.
Ah, feliz família que pode, no seu interior mais íntimo, aprisionar tão excecionais memórias – e tão ricas na sua diversidade; e contar, no seu privado aconchego com tão formidavelmente cheio exemplo de vida.
2 – A esta hora já se encontraram os dois, estou certa, o Alberto e a Maria de Jesus.
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O Alberto Vaz da Silva também partiu ontem, silenciosamente e com aquela espécie de discrição doce com que falava connosco e usava nas coisas. Especial, singular, amável e afável Alberto… Devem estar agora a falar de poetas, talvez ela lhe diga os versos de Sophia que tão intimamente conheceram e tanto amaram um e outro e não me custa adivinhar que ele lhe responda com a poesia de Tolentino Mendonça que o Alberto lia e bebia porque com ela se maravilhava.
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Ou quem sabe, estarão a falar os dois de Deus que finalmente encontraram após o tempo terreno em que, de formas tão distintas e por tão distintas avenidas, ambos buscaram mas sempre com a certeza de que ele era uma certeza.
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No céu não deve haver meses nem estações do ano mas aqui em baixo e apesar desta luz tão brilhante, este julho está a pesar-nos demais no coração.
IN "OBSERVADOR"
08/07/15
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É capaz de ser um recorde.
Polícia norueguesa só disparou
duas vezes em 2014
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
É capaz de ser um recorde.
Polícia norueguesa só disparou
duas vezes em 2014
A última vez que alguém foi morto pela polícia na Noruega foi em 2006.
Em 2014, a polícia norueguesa
só disparou armas de fogo em duas ocasiões, sem que ninguém tenha
morrido. Aliás, há nove anos que ninguém é morto pela polícia na
Noruega.
É o que revelam os dados estatísticos desse país nórdico, convertidos pelo site Quartz num gráfico que traduz, com muita clareza, o parco uso que a polícia norueguesa faz das armas de fogo.
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Não é caso único. Por exemplo, entre maio de 2012 e abril de 2013, a polícia britânica disparou apenas três vezes, sem matar ninguém, notícia que correu mundo e originou comparações com outros países em que a violência policial é considerada um problema social. Aquando da divulgação desses números, a BBC Brasil fez um levantamento em que concluiu que pelo menos 1259 pessoas foram mortas pela polícia brasileira no ano de 2013.
Em Portugal, os últimos dados disponíveis são do relatório de atividades de 2012 da Inspeção-Geral da Administração Interna, ano em que três pessoas foram mortas pela GNR e PSP, enquanto três ficaram feridas, em consequência de operações em que foram usadas armas de fogo. Entre 2006 e 2012, o total ascende a 25.
Na Noruega, de acordo com a Quartz, a legislação relativamente às armas de fogo torna muito difícil obtê-las para qualquer propósito que não seja a caça ou o desporto, e a maioria dos agentes não anda armada.
É essa a diferença fundamental, de acordo com a revista The Economist, entre um país como o Reino Unido, que pode passar anos sem que ninguém seja morto a tiro pela polícia, e um país como os Estados Unidos, cuja média de pessoas mortas cada ano por agentes da polícia ronda as 400. "No Reino Unido, as armas de fogo são raras", lê-se na reportagem da Economist. Os polícias não costumam andar armados e a maioria dos criminosos não tem acesso a armas de fogo, enquanto nos Estados Unidos, as armas são comuns, e a cultura policial é descrita como "hipermilitarizada".
É o que revelam os dados estatísticos desse país nórdico, convertidos pelo site Quartz num gráfico que traduz, com muita clareza, o parco uso que a polícia norueguesa faz das armas de fogo.
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Não é caso único. Por exemplo, entre maio de 2012 e abril de 2013, a polícia britânica disparou apenas três vezes, sem matar ninguém, notícia que correu mundo e originou comparações com outros países em que a violência policial é considerada um problema social. Aquando da divulgação desses números, a BBC Brasil fez um levantamento em que concluiu que pelo menos 1259 pessoas foram mortas pela polícia brasileira no ano de 2013.
Em Portugal, os últimos dados disponíveis são do relatório de atividades de 2012 da Inspeção-Geral da Administração Interna, ano em que três pessoas foram mortas pela GNR e PSP, enquanto três ficaram feridas, em consequência de operações em que foram usadas armas de fogo. Entre 2006 e 2012, o total ascende a 25.
Na Noruega, de acordo com a Quartz, a legislação relativamente às armas de fogo torna muito difícil obtê-las para qualquer propósito que não seja a caça ou o desporto, e a maioria dos agentes não anda armada.
É essa a diferença fundamental, de acordo com a revista The Economist, entre um país como o Reino Unido, que pode passar anos sem que ninguém seja morto a tiro pela polícia, e um país como os Estados Unidos, cuja média de pessoas mortas cada ano por agentes da polícia ronda as 400. "No Reino Unido, as armas de fogo são raras", lê-se na reportagem da Economist. Os polícias não costumam andar armados e a maioria dos criminosos não tem acesso a armas de fogo, enquanto nos Estados Unidos, as armas são comuns, e a cultura policial é descrita como "hipermilitarizada".
* A diferença entre países civilizados e "novos-ricos".
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I-ARQUIVOS SECRETOS
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I-ARQUIVOS SECRETOS
DA INQUISIÇÃO
4-LÁGRIMA DE TERROR
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
VOLTA À FRANÇA
Paolini acusa positivo por cocaína
O ciclista italiano Luca Paolini, colega de equipa
de Tiago Machado, acusou positivo para cocaína depois da quarta etapa da
Volta a França, anunciou esta sexta-feira a sua equipa, a Katusha.
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O
corredor, de 38 anos, acusou cocaína num controlo realizado no final da
quarta etapa. A substância não é proibida fora de competição, mas faz
parte da lista da Agência Mundial Antidopagem de substâncias dopantes em
competição.
O porta-voz da Katusha, Philippe
Mertens, revelou que a equipa, que tomou conhecimento do caso esta
sexta-feira à tarde, decidiu retirar Paolini da Volta a França.
Paolini esteve em destaque esta temporada ao conquistar a corrida clássica Gent-Wevelgem, na Bélgica.
* Anda a correr contra o futuro.
* Anda a correr contra o futuro.
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Corinne Bailey Rae
Like A Star
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Alexandre Quintanilha lidera
lista do PS pelo Porto
Os professores catedráticos Alexandre Quintanilha e Helena Freitas serão cabeças de lista pelo PS nos círculos eleitorais do Porto e de Coimbra, respetivamente.
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Com a escolha de Alexandre Quintanilha,
físico do Instituto de Ciências Biomédicas do Porto, e de Helena
Freitas, doutorada em ecologia, o secretário-geral do PS, segundo a
mesma fonte, pretendeu transmitir um "sinal de renovação" e de aposta na
captação de alguns dos melhores quadros científicos nacionais.
Estes nomes foram divulgados no
começo da reunião da Comissão Política Nacional do PS, na qual serão
aprovados os critérios para a elaboração das listas socialistas de
candidatos a deputados.
Em relação a outros cabeças de lista do PS, António Costa escolheu a coordenadora da Agenda para a Década e ex-secretária de Estado Maria Manuel Leitão Marques para encabeçar a lista de Viseu, enquanto outro professor universitário e membro do grupo que elaborou o cenário macroeconómico para o PS, Manuel Caldeira Cabral, será o primeiro candidato em Braga.
Em todos estes círculos eleitorais António Costa escolheu professores universitários independentes para encabeçar as listas do PS.
O vice-presidente da bancada socialista Vieira da Silva será o primeiro em Santarém; o secretário nacional para a Organização, Jorge Gomes, encabeçará a lista de Bragança; o diretor de campanha e ex-secretário de Estado Ascenso Simões é o "número um" por Vila Real.
Outros cabeças de lista já definidos são Ana Catarina Mendes (Setúbal), Pedro Nuno Santos (Aveiro), Capoulas Santos (Évora) e Carlos César (Açores).
* Da lista conhecida estamos convencidos que alguns irão pôr os seus conhecimentos ao serviço do país, outros nem por isso.
Em relação a outros cabeças de lista do PS, António Costa escolheu a coordenadora da Agenda para a Década e ex-secretária de Estado Maria Manuel Leitão Marques para encabeçar a lista de Viseu, enquanto outro professor universitário e membro do grupo que elaborou o cenário macroeconómico para o PS, Manuel Caldeira Cabral, será o primeiro candidato em Braga.
Em todos estes círculos eleitorais António Costa escolheu professores universitários independentes para encabeçar as listas do PS.
O vice-presidente da bancada socialista Vieira da Silva será o primeiro em Santarém; o secretário nacional para a Organização, Jorge Gomes, encabeçará a lista de Bragança; o diretor de campanha e ex-secretário de Estado Ascenso Simões é o "número um" por Vila Real.
Outros cabeças de lista já definidos são Ana Catarina Mendes (Setúbal), Pedro Nuno Santos (Aveiro), Capoulas Santos (Évora) e Carlos César (Açores).
* Da lista conhecida estamos convencidos que alguns irão pôr os seus conhecimentos ao serviço do país, outros nem por isso.
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Segundo a página de internet do organismo, o Cofre "é uma instituição de previdência social, de utilidade pública, constituída por associados, que são ou foram trabalhadores da função pública", sendo o seu conselho de administração presidido por Américo Tomé Jardim.
As buscas estão a cargo de elementos da Unidade de Combate à Corrupção da PJ.
A notícia da operação policial ao Cofre foi avançada pela Sic Notícias.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
PJ faz buscas ao Cofre de Previdência
dos Funcionários e Agentes do Estado
A Polícia Judiciária e o Ministério Público estão a
efectuar buscas às instalações do Cofre de Previdência dos Funcionários
e Agentes do Estado, em Lisboa, disse à Lusa fonte policial.
A mesma fonte referiu que, em causa, na
investigação, estão suspeitas dos crimes de participação económica em
negócio e peculato.
Segundo a página de internet do organismo, o Cofre "é uma instituição de previdência social, de utilidade pública, constituída por associados, que são ou foram trabalhadores da função pública", sendo o seu conselho de administração presidido por Américo Tomé Jardim.
As buscas estão a cargo de elementos da Unidade de Combate à Corrupção da PJ.
A notícia da operação policial ao Cofre foi avançada pela Sic Notícias.
* Mais um organismo de utilidade pública a contas com a justiça, gente séria.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Abono no quarto e quinto escalão
do IRS e plano contra pobreza
no programa de PSD/CDS-PP
O abono de família para os quarto e quinto escalões do IRS e um plano de combate à pobreza são duas das medidas para programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP que foram hoje apresentadas ao Conselho Nacional centrista.
O plano de combate à pobreza será concretizado através de uma parceria público-social com Instituições Particulares de Segurança Social (IPSS) e Misericórdias, disseram à Lusa fontes do CDS-PP.
Os conselhos nacionais do PSD e do CDS-PP, os órgãos máximos dos partidos entre congressos, estão reunidos, em encontros que se realizam em simultâneo, em Lisboa.
* Os maiores promotores da pobreza e do drama social surgem agora querbinicamente arautos dos coitadinhos, é muita sem-vergonhice.
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HOJE NO
"i"
"i"
Deve a mulher do
primeiro-ministro esconder-se?
“Não se pode impor um segundo sofrimento”, defende psicóloga. Passos criticado por aproveitamento político.
Laura Ferreira apareceu em público sem cabelo. A
mulher do primeiro-ministro mostrou as consequências da batalha contra o
cancro e essa imagem – num tempo em que o frame vale muito mais que mil
palavras e em que as eleições marcam o horizonte político – gerou
críticas violentas nas redes sociais.
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Foi a primeira vez que Laura Ferreira acompanhou uma visita oficial do
chefe de governo desde que lhe foi diagnosticado cancro, no ano passado.
A visita de dois dias teve um pormenor importante: a comitiva passou
por Guiné-Bissau e Cabo Verde, precisamente os locais onde a mulher de
Passos Coelho nasceu e cresceu. Mas foi a imagem de Laura Ferreira, sem
lenços nem perucas, publicada na primeira página de um jornal diário,
que gerou críticas de aproveitamento político da sua situação de saúde.
O caso não tem precedentes na história política em Portugal, porque
junta a mulher de um alto responsável político e uma doença que carrega
um enorme estigma social. A questão torna-se, por isso, incontornável:
deve a mulher do ex-primeiro-ministro evitar a exposição pública nos
meses que faltam até às eleições do Outono?
“Não se pode impor um segundo sofrimento, ocultar o que aconteceu” para
evitar essa atenção mediática, considera Albina Dias, psicóloga e
coordenadora da Unidade de Psico-Oncologia do núcleo regional Sul da
Liga Portuguesa Contra o Cancro.
“Não se trata de dizer que há um certo ou um errado, a pessoa tem de
estar confortável com o que está a fazer”, acrescenta Maria Jesus Moura.
A directora clínica da unidade de Cuidados de Suporte e Oncologia
Psicossocial do Instituto Português de Oncologia de Lisboa sublinha que a
forma como se lida com os sinais exteriores dos tratamentos contra o
cancro variam de pessoa para pessoa. O próprio peso simbólico que a
perda de cabelo tem é diferente em função da idade dos doentes.
Essa é, de resto, umas das cinco grandes barreiras psicológicas com que
os doentes lidam depois do diagnóstico: as alterações da imagem corporal
e da integridade física. “O cancro é uma doença muito estigmatizada,
com muitos tabus, e os doentes são muitas vezes vistos como condenados”,
destaca Albina Dias. E, na verdade, os números até contrariam essa
percepção generalizada de que o sucesso no combate à doença é reduzido.
Colher que frutos?
Desde que perdeu o cabelo, a atitude de
Laura Ferreira tem sido sempre a mesma: não esconder, não ter vergonha.
Nas duas vezes que saiu para jantar com Passos Coelho, perto de casa,
fê-lo da mesma forma – sem adereços. Mas, nas redes sociais, a reacção
foi implacável. A três meses das eleições, Passos Coelho estaria a usar a
doença da mulher em proveito próprio.
Rodrigo Moita de Deus duvida que um calculismo político a esse nível pudesse trazer benefícios eleitorais.
“Evidentemente que a imagem, que é muito forte, humaniza o
primeiro-ministro. Mas o governo não será avaliado por Laura, não é por
isso que o desemprego vai descer ou os salários vão subir no dia das
eleições”, considera o consultor de comunicação política, com rodagem em
campanhas eleitorais.
Um psicólogo social que prefere manter o anonimato rejeita ao i que haja
“consequências directas” da exposição. “Este caso pode ajudar a
reforçar ou a atenuar a imagem que já se tem, mas não permite fazer uma
conversão da imagem” política que os eleitores já tenham formado acerca
de Passos Coelho.
Distanciando-se das leituras políticas, Albina Dias destaca o impacto
anímico que a atitude da mulher do ex-primeiro-ministro pode ter noutros
doentes. “Parece um gesto muito simples, mas é corajoso e pode ajudar
muita gente. Pode levar outros a pensar que qualquer pessoa pode ter
cancro e pode continuar a ter uma vida.”
Mostrar a sua imagem – o preço físico que pagou por ter cancro – foi o
caminho escolhido por Laura Ferreira. Há outras opções, e cabe a cada
doente escolher as “ferramentas” com que parte para a batalha. Por ser
uma figura pública, a decisão da mulher do primeiro-ministro tem uma
dimensão maior. Há 24 anos a lidar com doentes oncológicos, Maria Jesus
Moura também se mantém distante das reacções à opção de Laura Ferreira.
Mas não esconde que “é muito fácil fazer interpretações quando não se
vivem os problemas, quando se está distante da realidade”.
* LAURA FERREIRA não tem de se esconder, tem somente o direito de fazer o que lhe apetece no exercício da sua liberdade individual.
Pomos esta situação como notícia escolhida porque nos indigna tanta desumanidade e hipocrisia.
Quase todos os dias criticamos Passos Coelho pelo seu desempenho como governante, sobre a doença da mulher tem o nosso absoluto respeito e os maiores votos de melhoras.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Ténis
«No circuito feminino, grande parte das jogadoras são lésbicas» - Stakhovsky
Sergiy Stakhovsky é um tenista profissional
ucraniano, atualmente na 49ª posição da hierarquia mundial, e volta a
estar no centro das atenções, mas não por aquilo que faz dentro dos
courts.
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A TROMBA DO ORDINÁRIO |
Eliminado na 1ª ronda do torneio de Wimbledon, o
ucraniano disse, em entrevista a um meio de comunicação russo, que
metade do circuito feminino é homossexual.
«No circuito feminino, grande parte das jogadoras são lésbicas. Imaginem – metade das jogadoras! É por isso que não vou certamente meter a minha filha a jogar ténis».
Stakhovsky falou igualmente sobre o circuito ATP, circuito profissional de ténis masculino.
«Existe uma atmosfera normal no circuito ATP. «Se alguém fosse [homossexual] nós saberíamos, porque é um círculo muito fechado. Antes costumava falar-se do Gasquet e do Nadal, até mesmo do Federer. Não vou meter as mãos no fogo por todo o circuito e pela nova geração, mas no top-100 de certeza que não há gays».
«No circuito feminino, grande parte das jogadoras são lésbicas. Imaginem – metade das jogadoras! É por isso que não vou certamente meter a minha filha a jogar ténis».
Stakhovsky falou igualmente sobre o circuito ATP, circuito profissional de ténis masculino.
«Existe uma atmosfera normal no circuito ATP. «Se alguém fosse [homossexual] nós saberíamos, porque é um círculo muito fechado. Antes costumava falar-se do Gasquet e do Nadal, até mesmo do Federer. Não vou meter as mãos no fogo por todo o circuito e pela nova geração, mas no top-100 de certeza que não há gays».
* Este gajo é um ordinário, a orientação sexual de quem quer que seja não pode ser objecto de consideração pública por ninguém. Este gajo sem princípios devia ser expulso do circuito ATP.
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