Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/05/2018
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Pneumologistas alertam para risco dos
.cigarros eletrónicos nos jovens
.cigarros eletrónicos nos jovens
O uso de
cigarros eletrónicos e tabaco aquecido está a preocupar a Sociedade
Portuguesa de Pneumologia, que teme serem "produtos atraentes" para os
jovens por acharem que são mais seguros e menos tóxicos.
Em
declarações à agência Lusa, José Pedro Boléo-Tomé, coordenador da
Comissão de Trabalho de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia
(SPP), alertou esta quarta-feira para a necessidade de intervir, junto
dos adolescentes, com campanhas atrativas e um "trabalho continuado"
para evitar a iniciação tabágica, em especial destes novos produtos.
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"Há um risco agora mais recente que são os
novos produtos como os cigarros eletrónicos, tabacos aquecidos e outros
produtos" que são "atraentes para os jovens" para experimentação,
porque "dão uma aparência de serem interessantes, giros, tecnológicos",
disse o especialista.
Porém, estes
produtos também têm tóxicos, muitos dos quais parecidos com os do
cigarro. "A falsa ideia de que são produtos seguros ou que são muito
mais seguros (do que o cigarro) é muito duvidoso. É preciso dizer às
pessoas que são produtos que têm componentes perigosos, tóxicos e com
altas doses de nicotina" e que o risco de "ficar dependente é muito
alto", salientou.
Para o Boléo-Tomé, é
preciso "mostrar que ser 'cool' não passa por fumar qualquer produto". É
necessário mostrar que "os hábitos saudáveis é que são bons" e
"marginalizar o ato de fumar qualquer que seja o produto".
A
mensagem deverá chegar de uma forma atrativa através da internet ou do
telemóvel, vias a que os jovens são muito recetivos. "Da mesma forma que
a indústria tabaqueira foi sempre criativa a fazer publicidade aos seus
produtos também existem formas criativas de fazer o oposto, mostrar que
o tabaco e os outros produtos não prestam e que o que presta são os
hábitos saudáveis".
Um estudo, apoiado pela Direção-Geral da
Saúde (DGS), que decorreu no ano letivo 2013/2014, revelou que a
iniciação tabágica ocorre entre o sétimo e nono ano. No sétimo ano,
cerca 70 a 80% dos jovens nunca fumaram um cigarro, percentagem que
baixou para os 40% no nono ano.
Sobre o
consumo de tabaco nos jovens, Boléu-Tomé disse que os vários inquéritos
indicam que não tem havido um aumento muito grande, mas "há algumas
questões preocupantes", nomeadamente o facto de as raparigas estarem a
fumar mais do que os rapazes, acompanhando o que está a acontecer com as
mulheres jovens até aos 30 anos, que "estão a fumar cada vez mais". "No
futuro vamos ter cada vez mais mulheres fumadoras e menos homens a
fumar", comentou o pneumologista.
Para
assinalar o Dia Mundial Sem Tabaco, a SPP vai lançar uma campanha
promocional sobre os benefícios de não fumar, com testemunhos de vários
ex-fumadores que pretende mostrar que "as pessoas têm imenso a ganhar"
se deixarem de fumar, independentemente da idade, do que já fumaram ou
de terem doenças ou não.
Segundo
estimativas elaboradas pelo Institute of Health Metrics and Evaluation,
em 2016, morreram em Portugal mais de 11800 pessoas por doenças
atribuíveis ao tabaco.
* Os portugueses adoram consumir mesmo que a moda seja veneno.
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ELISABETTA FRANCHI
EXCLUSIVE FASHION
PRIMAVERA/VERÃO
2018
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“O fogo já existiu. Estamos numa fase de rescaldo. Está a ser feita monitorização continuadamente”, adiantou, acrescentando que o Governo Regional e o Ministério da Defesa estão a gastar uma verba significativa para “garantir que não há reacendimentos”.
A iniciativa contou ainda com intervenções de investigadores da Universidade dos Açores e do Laboratório de Proteção e Segurança Radiológica do Instituto Superior Técnico, estando presentes também representantes da Câmara Municipal da Praia da Vitória, da empresa municipal Praia Ambiente e do Centro de Oncologia dos Açores, que não participaram no debate.
Em causa está a contaminação de solos e aquíferos provocada pela Força Aérea norte-americana na base das Lajes, identificada em 2005 pelos próprios norte-americanos e confirmada, em 2009, pelo LNEC.
Os trabalhos de descontaminação iniciaram-se em 2012.
Num debate aceso entre os oradores e o público, a investigadora do LNEC defendeu que é preciso ter cuidado com o “alarmismo social”.
“Não estamos preocupados com a contaminação, porque estamos numa fase positiva”, frisou.
Segundo Teresa Leitão, dos 42 locais inicialmente identificados como podendo estar contaminados, o LNEC considerou que apenas 21 mereciam continuar a ser analisados.
Destes, seis foram sujeitos a ações de reabilitação, dois foram desativados (condutas de combustíveis do Cabrito e da Covas das Cinzas) e dois estão ainda a ser sujeitos a ações de reabilitação (Porta de Armas e parque de combustíveis “South Tank Farm”).
De acordo com a investigadora, há 12 locais em reabilitação ou monitorização e no dia 18 de junho o LNEC iniciará sondagens em 10 desses locais, no âmbito de um estudo encomendado pelo Governo da República.
A assistir ao debate, Orlando Lima, antigo funcionário da base das Lajes, questionou a investigadora sobre a área intervencionada e monitorizada, acusando o LNEC de estar “a brincar com a descontaminação” e de analisar apenas a área não construída.
Em resposta, Teresa Leitão disse que só na área da Porta de Armas existem cerca de 40 piezómetros, que detetam os hidrocarbonetos a flutuar, extraindo-os.
A investigadora rejeitou que estejam a ser feitas apenas “operações de cosmética”, alegando que, por vezes, são retirados solos para serem tratados e só posteriormente esses locais são repavimentados, para “impermeabilizar os terrenos”.
Por sua vez, Francisco Cota Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, que está a desenvolver um estudo para o Governo Regional, salientou que a análise à água para consumo humano no concelho deteta valores de hidrocarbonetos abaixo do que é determinado na legislação portuguesa.
Ainda assim, disse que estão a ser feitas análises ao aquífero suspenso, numa zona em que existiu um depósito de lamas resultantes da lavagem de tanques de combustíveis (Pico Celeiro).
Segundo Cota Rodrigues, esse local fica perto de falhas tectónicas, o que faz com que aquela estrutura seja “muito permeável”, por isso os restos de combustíveis podem ter descido até ao mar ou podem ter sido intercetados pelo aquífero suspenso, correndo risco de vir a atingir dois furos de água que se encontram naquela zona.
Por sua vez, João Alves, do Laboratório de Proteção e Segurança Radiológica do Instituto Superior Técnico, responsável por dois estudos de monitorização radiológica na ilha, disse que, embora os resultados do segundo estudo realizado em março de 2018 sejam ainda preliminares, até ao momento não foi detetada radiação artificial.
* Que bela notícia para os habitantes desta belíssima ilha.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Contaminação na ilha Terceira
.é fogo “em rescaldo”
A investigadora do Laboratório Nacional de Engenharia Civil
(LNEC) Teresa Leitão disse que a contaminação de solos e
aquíferos na ilha Terceira, provocada pela Força Aérea norte-americana,
é um fogo em fase de rescaldo.
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ERA ASSIM |
Teresa
Leitão falava na Praia da Vitória, onde está localizada a base das
Lajes, numa sessão técnica sobre o processo de descontaminação na ilha
Terceira, nos Açores, promovida pelo Governo Regional.
“O fogo já existiu. Estamos numa fase de rescaldo. Está a ser feita monitorização continuadamente”, adiantou, acrescentando que o Governo Regional e o Ministério da Defesa estão a gastar uma verba significativa para “garantir que não há reacendimentos”.
A iniciativa contou ainda com intervenções de investigadores da Universidade dos Açores e do Laboratório de Proteção e Segurança Radiológica do Instituto Superior Técnico, estando presentes também representantes da Câmara Municipal da Praia da Vitória, da empresa municipal Praia Ambiente e do Centro de Oncologia dos Açores, que não participaram no debate.
Em causa está a contaminação de solos e aquíferos provocada pela Força Aérea norte-americana na base das Lajes, identificada em 2005 pelos próprios norte-americanos e confirmada, em 2009, pelo LNEC.
Os trabalhos de descontaminação iniciaram-se em 2012.
Num debate aceso entre os oradores e o público, a investigadora do LNEC defendeu que é preciso ter cuidado com o “alarmismo social”.
“Não estamos preocupados com a contaminação, porque estamos numa fase positiva”, frisou.
Segundo Teresa Leitão, dos 42 locais inicialmente identificados como podendo estar contaminados, o LNEC considerou que apenas 21 mereciam continuar a ser analisados.
Destes, seis foram sujeitos a ações de reabilitação, dois foram desativados (condutas de combustíveis do Cabrito e da Covas das Cinzas) e dois estão ainda a ser sujeitos a ações de reabilitação (Porta de Armas e parque de combustíveis “South Tank Farm”).
De acordo com a investigadora, há 12 locais em reabilitação ou monitorização e no dia 18 de junho o LNEC iniciará sondagens em 10 desses locais, no âmbito de um estudo encomendado pelo Governo da República.
A assistir ao debate, Orlando Lima, antigo funcionário da base das Lajes, questionou a investigadora sobre a área intervencionada e monitorizada, acusando o LNEC de estar “a brincar com a descontaminação” e de analisar apenas a área não construída.
Em resposta, Teresa Leitão disse que só na área da Porta de Armas existem cerca de 40 piezómetros, que detetam os hidrocarbonetos a flutuar, extraindo-os.
A investigadora rejeitou que estejam a ser feitas apenas “operações de cosmética”, alegando que, por vezes, são retirados solos para serem tratados e só posteriormente esses locais são repavimentados, para “impermeabilizar os terrenos”.
Por sua vez, Francisco Cota Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, que está a desenvolver um estudo para o Governo Regional, salientou que a análise à água para consumo humano no concelho deteta valores de hidrocarbonetos abaixo do que é determinado na legislação portuguesa.
Ainda assim, disse que estão a ser feitas análises ao aquífero suspenso, numa zona em que existiu um depósito de lamas resultantes da lavagem de tanques de combustíveis (Pico Celeiro).
Segundo Cota Rodrigues, esse local fica perto de falhas tectónicas, o que faz com que aquela estrutura seja “muito permeável”, por isso os restos de combustíveis podem ter descido até ao mar ou podem ter sido intercetados pelo aquífero suspenso, correndo risco de vir a atingir dois furos de água que se encontram naquela zona.
Por sua vez, João Alves, do Laboratório de Proteção e Segurança Radiológica do Instituto Superior Técnico, responsável por dois estudos de monitorização radiológica na ilha, disse que, embora os resultados do segundo estudo realizado em março de 2018 sejam ainda preliminares, até ao momento não foi detetada radiação artificial.
* Que bela notícia para os habitantes desta belíssima ilha.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
DECO lança petição pelo fim dos
.seguros de saúde discriminatórios
A petição 'Cura para Seguros' dirigida ao Parlamento Europeu vai decorrer até ao dia 31 de julho.
A DECO vai exigir que o Parlamento Europeu
defina novas condições para os seguros de saúde e lançou uma petição
para que sejam banidas condições discriminatórias.
“Os seguros de saúde não devem excluir cidadãos que tenham doenças
preexistentes, não devem ter limites de idade, nem duração anual”,
defende a DECO. A petição ‘Cura para Seguros’ vai decorrer até ao dia 31
de julho.
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Segundo a DECO, “as condições atuais são um
entrave ao acesso, e para quem os contratou, frequentemente, acabam por
impedir que os seguros funcionem nos momentos em que são necessários”.
Adianta que “as exclusões com base na idade são um exemplo forte desta
realidade”.
Aponta que as seguradoras definem um limite máximo para contratar o seguro, regra geral os 60 anos. Destaca que as seguradores podem ainda definir um limite de permanência, a partir do qual o segurado é excluído. “Ou seja, na altura da vida em que é mais provável o aparecimento de problemas de saúde, os seguros, simplesmente, deixam de funcionar”, sublinha.
A preexistência de uma doença é outro dos problemas, já que “antes da contratação do seguro, caso seja detetada ou seja determinada uma elevada probabilidade de vir a ocorrer, a seguradora poderá aceitar o seguro mediante um agravamento do prémio, ou pode mesmo recusá-lo”.
A duração anual dos seguros de saúde é também posta em causa pela DECO. “A vítima de um acidente que obrigue a tratamentos superiores a um ano pode ver a sua seguradora inviabilizar a renovação da apólice no final desse ano”, refere a Associação.
Isto com a agravante de que “não conseguirá contratar um novo seguro para cobrir as despesas, com base na exclusão de doenças preexistentes”. “A nossa ação avança em duas frentes: uma petição ao Parlamento Europeu, com o objetivo de alterar o atual quadro discriminatório e prejudicial para os cidadãos; e comprovando que é possível fazer seguros sem estas cláusulas, através de um acordo com uma seguradora mutualista, até aqui só disponível para os nossos subscritores, mas que agora disponibilizamos a todos os consumidores”, conclui.
Aponta que as seguradoras definem um limite máximo para contratar o seguro, regra geral os 60 anos. Destaca que as seguradores podem ainda definir um limite de permanência, a partir do qual o segurado é excluído. “Ou seja, na altura da vida em que é mais provável o aparecimento de problemas de saúde, os seguros, simplesmente, deixam de funcionar”, sublinha.
A preexistência de uma doença é outro dos problemas, já que “antes da contratação do seguro, caso seja detetada ou seja determinada uma elevada probabilidade de vir a ocorrer, a seguradora poderá aceitar o seguro mediante um agravamento do prémio, ou pode mesmo recusá-lo”.
A duração anual dos seguros de saúde é também posta em causa pela DECO. “A vítima de um acidente que obrigue a tratamentos superiores a um ano pode ver a sua seguradora inviabilizar a renovação da apólice no final desse ano”, refere a Associação.
Isto com a agravante de que “não conseguirá contratar um novo seguro para cobrir as despesas, com base na exclusão de doenças preexistentes”. “A nossa ação avança em duas frentes: uma petição ao Parlamento Europeu, com o objetivo de alterar o atual quadro discriminatório e prejudicial para os cidadãos; e comprovando que é possível fazer seguros sem estas cláusulas, através de um acordo com uma seguradora mutualista, até aqui só disponível para os nossos subscritores, mas que agora disponibilizamos a todos os consumidores”, conclui.
* A voracidade das companhias de seguros é incurável, pior que o cancro!
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MANUEL SÉRGIO
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IN "A BOLA"
25/05/18
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O Desporto e
a Transcendência
O
poncio-pilatismo de alguns e a ignorância de muitos, liderada por uma
oligarquia da mediocridade, tem permitido que uma certa ideia de
desporto monopolize tudo o que a prática desportiva é e vale. O
fisiologismo, o economicismo, o consumismo (e muitos mais “ismos”)
informam qualquer diálogo galvanizante sobre o “fenómeno desportivo”. É
da alta competição, que reproduz e multiplica as taras do
neolioberalismo imperante, que se trata, quando se fala, hoje, de
desporto. O desporto, assim se estuda nos mais rigorosos manuais da
especialidade, é jogo e movimento e competição e projeto, tudo isto
imbuído de “fair-play”, de incontida satisfação pelo esforço, de
respeito pelos outros e por nós mesmos, de busca pela excelência, de
reconhecimento de que não há atividades, físicas tão-só, mas atividades
onde se encontram presentes, dialeticamente relacionados, todos os
elementos que constituem a complexidade humana. Para mim, o desporto é
um dos aspetos da motricidade humana, quero eu dizer: é um dos aspetos
do “movimento intencional e em equipa da transcendência” (a minha
definição de motricidade humana), ao lado do jogo desportivo, da dança,
da ergonomia, da reabilitação, do circo, da motricidade de todas as
idades, da gestão do desporto, etc. Três palavras dominam a minha
definição de motricidade humana e portanto de desporto: movimento,
intencionalidade e transcendência - definição que não se confunde com a
conduta dos bandos de descamisados e rufiões que emergem das “claques”,
nem com o discurso (que exala um cheiro a cadáver) de alguns
“entendidos”, dirigentes ou não, que enxameiam a Comunicação Social. A
imagem do desporto, para a esmagadora maioria das pessoas, esgota-se no
espetáculo desportivo, publicitado pelas grandes centrais de
manipulação, de intoxicação da opinião pública, ao serviço do
integralismo economicista e de um clubismo próximo da loucura.
Portanto, se bem penso, a ideia de desporto mais em voga exige a
presença de campeonatos e de campeões, de recordes e de árbitros e nada
(nada mesmo) dos valores, sem os quais não há desporto. “A FIFA, cuja
fundação data de 21 de Maio de 1904, em Paris, historicamente é a maior
entidade congregadora de nações que já existiu. Reúne mais países
associados do que qualquer outra instituição de qualquer natureza já
conseguiu, mais até do que a ONU, que é de 26 de Junho de 1945, e o
próprio Comité Olímpico Internacional, de 23 de Junho de 1894. Sua força
política é conhecida e reconhecida” (Maurício Murad, A Violência e o
Futebol, FGV Editora, Rio de Janeiro, 2007, p. 15). Deverá não
esquecer-se que o próprio Hitler instigou baldadamente a que a sede da
FIFA se transferisse para Berlim, a “capital do Reich de mil anos”, no
intuito de conquistar um meio de invulgar poder que publicitasse a sua
ideologia que hoje se esvai em senectude e descrédito. Para mim, o
desporto, nomeadamente o futebol, é o fenómeno cultural de maior magia e
de maior popularidade, no mundo contemporâneo. “Em consequência,
estudar as atividades esportivas é um auxílio importante para a
compreensão geral das sociedades humanas e para o entendimento de nossos
sistemas simbólicos. Mais ainda, quando seus impactos coletivos são
muito profundos, como é o caso do futebol (idem, ibidem, p. 16) – o
futebol que é bem um “facto social total” e portanto reproduz e
multiplica as taras do capitalismo dominante e, pela ausência de
determinados valores, uma histérica mística clubista, capaz de deitar
fora (um exemplo, entre muitos) os sonhos e os anseios, de intocável
honestidade, dos criadores do Sporting Clube de Portugal. Fui dirigente
do Belenenses, em meados do século passado, durante 28 anos. Conheci
sportinguistas, como o Dr. Salazar Carreira, como o Prof. Mário Moniz
Pereira, como o presidente João Rocha e o Jorge Vieira e o Fernando
Peyroteo, o Álvaro Cardoso, o Otávio Barrosa (e tantos mais) que nunca
fizeram do seu Clube uma sepultura dos mais lídimos ideais desportivos…
O desporto é, para mim (quantas vezes eu já disse isto?) um dos aspetos
da motricidade humana, ou seja, do movimento intencional e em equipa da
transcendência – transcendência de ordem físico-biológica, mas também
social, sentimental, intelectual, política, moral, cultural e
espiritual. É o homem todo, no movimento da transcendência, que está em
jogo, na prática desportiva. Para conhecê-lo, portanto, há que integrar
conhecimentos advindos da biologia e da psicologia e da medicina e das
ciências cognitivas e da filosofia, etc., etc. O método, para conhecer o
ser humano, é multidisciplinar. E portanto, como multidisciplinar
deverá ser o treino desportivo, que prepara o atleta para transcender e
transcender-se (quem não se transcende “dura”, mas não “vive”). Mas… o
que significa a transcendência? Para mim, a transcendência diz-nos que o
ser humano não é tanto um imitador, mas um criador; e, porque um
criador, capaz de superação, de rutura, de abertura ao Absoluto; e,
ainda como um criador, informado em todas as circunstâncias, como já o
disse Roger Garaudy, há muitos anos, mais por uma filosofia da fé e do
ato (ou da motricidade humana, digo eu) do que por uma filosofia do
“ser” e do “logos”. Há um magnífico livro do Prof. José da Costa Pinto
(A Emergência da Subjectividade em Roger Garaudy, Publicações da
Faculdade de Filosofia da Universidade Católica, Braga, 2003) onde se
analisa o conceito de transcendência, em Garaudy. Quer esta palavra
dizer, neste filósofo, que o futuro do homem não se deduz somente da sua
herança biológica, social, cultural ou educativa; que a liberdade nasce
com a possibilidade de projectar vários atos possíveis e que portanto a
opção, para o ser humano, não se faz entre dados, mas entre possíveis”
(p. 81). No caso do desporto, portanto, o positivismo e o
neopositivismo, que fecham o pensamento na conduta motora, e que fazem
da ação um simples reflexo da ordem estabelecida, afastando-a de
qualquer projeto qualitativamente novo, serão de questionar e rejeitar. O
“desporto pelo desporto” e os seus fervorosos defensores não devem ter
lugar num desporto de excelência.
O máximo de
transcendência esplende, na História, com a Ressurreição de Cristo. Com a
Ressurreição, Cristo ultrapassou as hipóteses aterradoras da morte e
proclamou que é possível o impossível, ou seja, que o ser humano é bem
mais do que o tempo e o espaço e que a vida tem o sentido que uma vida
puramente material não poderia dar-lhe. No meu modesto entender: se
somos criadores da História e responsáveis pela História, somos, com
certeza, mais do que o espaço e o tempo da história humana. Se tenho a
certeza racional do que venho de escrever? Não, não tenho. Só que, no
humano, nem tudo se reduz ao conhecimento racional. O amor é bem mais do
que razão. Quem ama conhece e… não pensa muito! Mas acredita, tem fé! E
afinal o amor é a primeira das “razões” de qualquer iniciativa
histórica. A transcendência é também um ato de fé de um ser que não é
“algo”, mas “alguém” capaz de superar o reflexo do mundo em que vive e
criar o movimento do projeto, onde Deus cabe como realidade fundante.
Com efeito, na Natureza, nada surge como acabado e definitivo. Mas de
tudo emerge o mistério, porque nada possui propriedades objetivas,
independentes da razão humana. E a razão humana alcança sempre, em todas
as coisas, após o movimento intencional da transcendência, o mistério…
que não resolve! A filosofia e a ciência de Galileu e Descartes e Newton
e Kant relegaram o mistério para bem longe do discurso científico, onde
não cabe portanto tudo o que se sente e não se sabe explicar, como o
amor, o sonho, o êxtase, a poesia. Aqui, caminha-se, pela
transcendência, do reflexo ao projeto, da quantidade à qualidade, da
explicação à compreensão, mesmo que em mancha de informes difusos. Aqui
(ou seja, no amor, no sonho, no êxtase, na poesia) mergulhamos num
sentimento inenarrável de plenitude, também sem se saber bem porquê.
Será o campeão um místico? Quem, tanto como ele, se transcende?
IN "A BOLA"
25/05/18
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Ministro da Saúde diz que dinheiro
público não pode ser gerido de
"forma intempestiva"
O ministro da Saúde afirmou hoje que a decisão política das obras da ala pediátrica do hospital de São João, no Porto, "está tomada", mas lembra que "o dinheiro público é demasiado importante para ser gerido de forma intempestiva".
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Adalberto Campos Fernandes reagia às declarações do presidente do conselho de administração do hospital de São João, António Oliveira e Silva, que afirmou hoje no parlamento que as verbas para a construção da nova ala pediátrica do centro hospitalar, no Porto, ainda não foram desbloqueadas.
"O dinheiro público é demasiado importante para ser gerido de uma forma intempestiva e, naturalmente, quando se decide um investimento de 20, 24 ou 22 milhões de euros estas decisões têm de ser suportadas em avaliação efetiva dos projetos, das propostas e dos investimentos que estão envolvidos", afirmou Adalberto Campos Fernandes à agência Lusa, à margem do relançamento da biografia do cardiologista Fernando de Pádua, em Lisboa.
* Quem tem usado os dinheiros públicos de forma "tempestuosa" têm sido os sucessivos governos deste país, a maioria dos portugueses nem dinheiro têm para o usar de forma pacífica.
O modo salazarento como pretende dar lições ao povo, define-o.
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
INFORMÁTICA DE A A Z
17-Q
QUAD CORE
Prof. João Paulo
* Um conjunto de professores do site AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"A BOLA"
«Não troco o Ronaldo
por nenhum jogador do Mundo»
Antigo
colega de Cristiano Ronaldo em Madrid, Iker Casillas deixou fortes
elogios ao internacional português, que tem quase a certeza que não vai
deixar o Real.
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«Eu tenho a certeza que ele está muito contente
no Real e vai continuar em Madrid. Há uns tempos atrás, Florentino
Pérez comparou-o ao Alfredo Di Stéfano e tem toda a razão. Mete 50 golos
numa temporada, é brutal. Não o troco por nenhum jogador do Mundo»,
explicou num evento promovido pela Liga Espanhola.
Questionado
sobre a possível transferência de Neymar para o Real Madrid, Iker
Casillas confirmou alguma estupefação e acha que o Brasileiro não vai
sair do Paris Saint-Germain.
«O Neymar deu um grande passo o
ano passado, ao trocar o Barcelona pelo PSG. Voltar a dar outro passo
tão grande nesta nova temporada, não faz sentido nenhum e ele devia
continuar. Mas compreendo que todos os jogadores queiram vir jogar para o
Real Madrid», concluiu.
* Falou!
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A QUEM PERTENCE
A MINHA VIDA?
A MINHA VIDA PERTENCE AOS DEPUTADOS INHUMANOS QUE VOTARAM A OLHAR PARA O UMBIGO, PARA AS CRENDICES OU PARA O RAIO QUE OS PARTA.
* Estamos desapontados e até furiosos, tiraram-nos a possibilidade de escolher o nosso fim de vida obrigando-nos ao sofrimento que ele querem que passemos, é uma decisão ditatorial.
Desejamos muito a quem votou contra a despenalização da eutanásia, a quem liderando associações civis e religiosas se manifestaram contra a despenalização, desejamos muito repetimos, que tenham um fim de vida cheio de muito e brutal sofrimento por doença, sofrimento e perda de dignidade, que os leve a pedir por "amor de Deus" os matem.
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